APRESENTAÇÃO

DE APOIO

RELAÇÃO TERAPÊUTICA
NAS TCCS
 Professores
ALINE KRISTENSEN
Professora Convidada
Aline Kristensen é psicóloga clínica, especialista e pesquisadora
em Relação Terapêutica. Além de professora, ela atua na Clínica
Mind, em Porto Alegre, onde aplica a Psicoterapia Clínica em Terapia
Cognitivo-Comportamental. Criadora da página
@relacaoterapeuticabrasil no Instagram, uma plataforma informativa
de teoria, prática e pesquisa sobre relação terapêutica aliada à
Terapia do Esquema, Aline Kristensen ganhou notoriedade na área
tornando o tema acessível para o grande público. Autora de diversos
artigos científicos publicados em periódicos nacionais e
internacionais, Aline também transmite seus conhecimentos em
cursos de especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental em
diversas regiões do Brasil.
CAROLINA SARAIVA DE MACEDO LISBOA
Professora PUCRS
Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica
(1998), Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (2000) possui Doutorado também pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul com estágio no
exterior na Universidade do Minho em Portugal (2005). É bolsista
Produtividade Nível 1D/CNPq e atualmente, é Professora do
Programa de Pós-Graduação em Psicologia e da Faculdade de
Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. É Editora Associada da Revista PSICO - PUCRS e da Revista
Psykhe de Santiago. Coordena o Grupo de Pesquisa: Relações
Interpessoais e Violência - Contextos Clínicos, Sociais, Educativos
e Virtuais e a Especialização em Psicoterapia Cognitivo-
Comportamental da PUCRS, É Terapeuta Certificada pela
Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, tendo experiência na
área de Psicologia Clínica, abordagem cognitivo-comportamental,
Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia Escolar e
Educacional. Pesquisa os processos de bullying e cyberbullying.
 Ementa da disciplina
Estudo dos princípios norteados da relação terapêutica nas TCCs. Definição
dos limites da relação terapêutica. Uso da relação terapêutica como mecanismo de
mudança.
 A RELAÇÃO TERAPÊUTICA
NAS PSICOTERAPIAS COGNITIVO-
COMPORTAMENTAIS
Aline Duarte Kristensen

@relacaoterapeuticabrasil
A NOSSA DE AULA…
• MOTIVAÇÃO
• PRINCÍPIOS SOBRE RELAÇÃO TERAPÊUTICA (RT)
• RT NAS TCC’S
• A PESSOA DO TERAPEUTA
• COMO CONSTRUIR A RT
• LIMITES DA RT
• USO DA RT COMO MECANISMO DE MUDANÇA
• RUPTURAS NA RT
• ALTA TERAPÊUTICA
?
MOTIVAÇÃO PARA SER
PSICOTERAPEUTA?
→ PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO
MOTIVAÇÃO PARA
BUSCAR
PSICOTERAPIA?
 "As pessoas não buscam
ajuda psicológica por causa
dos seus problemas,
e sim pela sua dor."

Aline Kristensen
COMO É PEDIR AJUDA X ESTAR COM O OUTRO?

A RELAÇÃO TERAPÊUTICA REFLETE

❖ aprendizados relacionais
❖ problemas de apego
❖ esquemas e modos esquemáticos
❖ estilos de enfrentamentos
❖ processamento emocional
PESQUISA EMPÍRICA PESSOAL DURANTE
FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA
QUAL A IMPORTÂNCIA DA
RELAÇÃO TERAPÊUTICA
NESTE PROCESSO?
MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR RT?
Todas as abordagens psicoterápicas ocorrem num contexto
relacional denominado RelaçãoTerapêutica.
Evidências de sucesso do processo terapêutico estão
relacionados à qualidade da relação terapêutica, tanto
como se relacionam às técnicas utilizadas.
RESULTADOS

SATISFAÇÃO DO SATISFAÇÃO DO
PROFISSIONAL PACIENTE

EXPERIÊNCIA RELACIONAL DA
DUPLA TERAPÊUTICA
 O QUE É UMA
RELAÇÃO TERAPÊUTICA?
CONCEITO GERAL

UMA RELAÇÃO É CONSIDERADA TERAPÊUTICA

QUANDOS SEUS EFEITOS SÃOCURATIVOS
SOBRE UMA PESSOA
CONCEITO ESPECÍFICO

A RELAÇÃO TERAPÊUTICA É A FORMA COMO SE

ESTABELECEM E SE EXPRESSAM A MUTUALIDADE
DOS SENTIMENTOS E ATITUDES NO DUO
TERAPEUTA E PACIENTE.

GELSO E CARTER (1985)

 A RELAÇÃO INTERPESSOAL
ESTABELECIDA PELA DUPLA PACIENTE-
TERAPEUTA É DENOMINADA
RELAÇÃO TERAPÊUTICA.
Modelo Tripartido
ALIANÇA TERAPÊUTICA
Principal fenômeno preditor de resultado em psicoterapia.

A maioria das definições teóricas, possui três temas comuns:

1. a natureza colaborativa do relacionamento
2. o vínculo de afeto entre paciente e terapeuta
3. habilidade de acordo da dupla nos objetivos e tarefas da terapia.

(Martin et al.,2000)
TRANSFERÊNCIA

Reedição na relação terapêutica seu modo de agir nos relacionamentos

habituais, principalmente os modos infantis.

Reflete os esquemas, crenças e modos.

RELAÇÃO REAL

Definida como a relação pessoal estabelecida entre o terapeuta e o paciente marcado pela
medida em que esses participantes são genuínos um com o outro e percebam um ao outro de
maneiras precisas e adequada.

A relação real tem duas qualidades básicas: AUTENTICIDADE E REALISMO.

AUTENTICIDADE E REALISMO

• Genuinidade refere-se a qualidade de ser real e não falso no relacionamento.

• Realismo refere-se a experimentar e perceber o outro de maneiras que se encaixam no outro,
ao invés destas experiências se fundamentarem em aspectos do experimentador.
• Quanto maior a magnitude e mais positiva a valência da relação real, mais forte e benéfico
será seu impacto na psicoterapia.
• A força varia conforme a díade!
Gelso, 2019
 RELAÇÃO ALIANÇA
REAL TERAPÊUTICA

CONSTRUÇÃO SIMULTÂNEA
(Gelso, 2019)
RESUMINDO:

I. ALIANÇA TERAPÊUTICA - MOTIVAÇÃO CONSCIENTE

II. TRANSFERÊNCIA - FENÔMENOS INCONSCIENTES

III. RELAÇÃO REAL - ASPECTOS REALÍSTICOS RELAÇÃO

EXEMPLOS CLÍNICOS

I. CASO TH. – busca terapia

II. CASO M – atraso em sessão
III. CASO FOTO WHATS – escolha terapeuta
 RELAÇÃO INTERVENÇÃO RESULTADO DA
TERAPÊUTIVA TÉCNICA PSICOTERAPIA
 O IMPACTO DA INTERVENÇÃO
DO TERAPEUTA SOBRE O PACIENTE
IRÁ SER ESSENCIALMENTE DETERMINADA PELO
SIGNIFICADO ATRIBUÍDO POR ELE À INTERVENÇÃO.
E TAL SIGNIFICADO SERÁ MEDIADO PELO ESQUEMA
INTERPESSOAL QUE O PACIENTE COLOCA SOBRE A
SITUAÇÃO INTERPESSOAL.

BUTTLER E STRUPP (1996) CITADO EM SAFRAN (2002)

 AMPLIA OS LIMITES DOS CONCEITOS PSICANALÍTICOS,
HUMANISTAS E COGNITIVOS SOBRE A ALIANÇA E A RELAÇÃO
TERAPÊUTICA, SAFRAN (2002)

FENÔMENOS
PAPEL DO INTERACIONAIS
TERAPEUTA

PAPEL DO PACIENTE
VARIÁVEIS
ESPECÍFICAS X INESPECÍFICAS

DEMANDA • AT + TRANSFERÊNCIA

COMO É
FAZER • RELAÇÃO REAL
TERAPIA

AFETO • VARIÁVEL INESPECÍFICA

AFETO NA RT
AFETO NÃO É UMA MERCADORIA. O AFETO É O PRODUTO DO VÍNCULO QUE
ENVOLVE O DESENVOLVIMENTO DE UMA RELAÇÃO. ISSO IMPLICA NO
RECONHECIMENTO RESPEITOSO DO OUTRO, NUMA SENSIBILIDADE AOS
RITMOS DO SEU DESENVOLVIMENTO, PACIÊNCIA COM A VELOCIDADE DESSE
PROCESSO, UM COMPROMETIMENTO COM A CONFIANÇA E A HONESTIDADE
MÚTUAS, UMA HUMILDADE QUE REFLETE A ABERTURA PARA UM
APRENDIZADO E UM PROFUNDO SENSO DE POSSIBILIDADE, ESPERANÇA E
CORAGEM REQUERIDOS PELAS ARRISCADAS INCURSÕES PELO DESCONHECIDO.

MAHONEY, 1998
A POSSIBILIDADE DO TERAPEUTA EXPERIMENTAR
E COMPARTILHAR AFETO GENUÍNO COM SEUS
PACIENTES É INFLUENCIADO PELA SUA
EXPERIÊNCIA EMOCIONAL EM TER
EXPERIMENTADO AFETO DOS OUTROS.

MAHONEY, 1998
AFETO NA RT
➢ ATENÇÃO GENUÍNA
➢ EMPATIA
➢ CONEXÃO EMOCIONAL
➢ EXPRESSAR COMO SE SENTE
➢ VALIDAR, ELOGIAR, RECONHECER
➢ DEMONSTRAR INTERESSE ESPONTÂNEO
➢ SE IMPORTAR COM O QUE É IMPORTANTE PARA O OUTRO
➢ TER OLHAR AFETIVO
➢ SE COMUNICAR COM EXPRESSÕES, GESTOS, OLHARES
➢ SER COMPASSIVO
RT NAS DIFERENTES MODALIDADES

PRESENCIAL
ONLINE
TERAPIA ONLINE
❖ SETTING VIRTUAL
❖ MODELOS EXCLUSIVOS E HÍBRIDOS
❖ ROMPIMENTO DE BARREIRAS GEOGRÁFICAS
❖ DISPONIBILIDADE
❖ ADAPTAÇÃO TÉCNICAS
❖ MUDANÇA NA EXPRESSÃO DO AFETO
❖ CONFIANÇA E INDICAÇÕES
❖ COMPROVAÇÃO DE EFICÁCIA
❖ RT COMO PREDITOR SUCESSO PROCESSO TERAPÊUTICO
PRESENCIAL X VIRTUAL = PRESENÇA

O VERDADEIRO SETTING TERAPÊUTICO É A

RELAÇÃO DE CONFIANÇA E DE ENTREGA
QUE SE CONSTRÓI ENTRE UM PACIENTE E UM TERAPEUTA.
É NESSE "AMBIENTE SIMBÓLICO”
QUE SE PROCESSA QUALQUER CURA.
EXEMPLOS CLÍNICOS

"ANTIGO" CASO V. (EUROPA)

"NOVO" CASO P. (USA)

"AGENDA“ – (UTI)

MODELOS HÍBRIDOS
CONSTRUÇÃO DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA

INÍCIO: VÍNCULO E AVALIAÇÃO

DEMANDA
ENCAMINHAMENTOS CHECAGENS

MARCAÇÃO DE CONSULTA
PRIMEIRO CONTATO CONFRONTO COM EXPECTATIVAS

ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO DA DEMANDA

PRIMEIRO ENCONTRO ENTREVISTA INICIAL FEEDBACKS

INÍCIO DO PROCESSO TERAPÊUTICO OU ENCAMINHAMENTO

ADEQUAR EXPECTATIVAS

PROCESSO
PACIENTE TERAPEUTA
TERAPÊUTICO

COMPATIBILIDADE OU INCOMPATIBILIDADE

Mahoney, 1998
O TERAPEUTA PODE NÃO POSSUIR A HABILIDADE DE TRABALHAR
COM DETERMINADO PACIENTE, TER EXPERIÊNCIA LIMITADA COM
ALGUMA DEMANDA ESPECÍFICA, POPULAÇÃO ESPECÍFICA,
SEVERIDADE DA PATOLOGIA OU DO PROBLEMA.
O PROCEDIMENTO ÉTICO É TRANSFERIR O PACIENTE PARA
OUTRO TERAPEUTA DISPONÍVEL.

BECK, 2005
 RELAÇÃO TERAPÊUTICA
TERAPIA COGNITIVA x TERAPIA DO ESQUEMA
VÍDEOS
@relacaoterapeuticabrasil
RT NAS PSICOTERAPIAS
CONITIVO-COMPORTAMENTAIS
RT QUADROS AGUDOS

❖ HORIZONTALIDADE NO VÍNCULO
❖ EMPIRISMO COLABORATIVO – “DUPLA”,
“TIME"
❖ COOPERAÇÃO NAS TAREFAS, MUDANÇA DE PA'S
E CRENÇAS CENTRAIS DISFUNCIONAIS
FENÔMENO DA RT: ALIANÇA DE TRABALHO

EMPIRISMO COLABORATIVO

ESTILO EMPÍRICO
DE QUESTIONAMENTO E APRENDIZAGEM
✓ COLABORATIVO
✓ RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
✓ DEFINIÇÃO DO PROBLEMA + BUSCA DE SOLUÇÕES
✓ PROPOSTA PSICOTERÁPICA RESOLUTIVA
RT TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE
❖ RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO MAIS
ATENTO: FOCO DO TRATAMENTO
❖ MAIOR ENVOLVIMENTO COM PACIENTE
❖ TERAPEUTA TRANSPÕE AS BARREIRAS
RELACIONAIS
❖ PAPEL DE UM “CONSELHEIRO AMISTOSO”
❖ VÍNCULO "VERTICAL"
❖ TERAPEUTA: ESPÉCIE DE “MODELO"
❖ EXPERIÊNCIA PESSOAL DO TERAPEUTA
❖ CRENÇAS DO TERAPEUTA
AARON BECK
 CONSTRUÇÃO DE FORTE ALIANÇA TERAPÊUTICA:
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

BAIXAS HABILIDADES ADAPTATIVAS BÁSICAS FUNDAMENTAIS PARA

O INDIVÍDUO SABER SE RELACIONAR

APRENDIZADOS SE TORNAM UM
OBJETIVO TRATAMENTO (SUDAK, 2008)
 RESOLVER DIFICULDADES NO
RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO

OPORTUNIDADE

USAR A PRÓPRIA RELAÇÃO COMO

MEIO DE MODIFICAR PROBLEMAS COGNITIVOS,
EMOCIONAIS E COMPORTAMENTAIS
DESAFIO:
NÃO HÁ PROTOCOLO A SEGUIR
PLANO GERAL DO TRATAMENTO/DEMANDA + “BOM SENSO”
 A EXPERIÊNCIA DE VIDA DO TERAPEUTA E A

OBSERVAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS SÃO OS INSTRUMENTOS

TERAPÊUTICOS NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS
DO PACIENTE COM TP, BEM COMO EDUCÁ-LO E QUANTO À
NATUREZA DOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS.
O TERAPEUTA SE TORNA UM MODELO DE PAPEL
PARA O PACIENTE.
BECK, 2005
RT NA TERAPIA DO ESQUEMA

FENÔMENOS DA RT:
TRANSFERÊNCIA E RELAÇÃO REAL
INTERVENÇÕES PSICOTERÁPICAS: RELAÇÃO
CURATIVA

CONFRONTO EMPÁTICO EXPERIÊNCIA

EMOCIONAL
+ CORRETIVA

REPARAÇÃO PARENTAL
(LIMITADA OU INTENSIVA)
FORTALECE
MODO ADULTO
SAUDÁVEL
REPARENTALIZAÇÃO TERAPIA DO ESQUEMA

“O QUÊ ESSE PACIENTE PRECISA DE MIM?”

ATENDER AS NECESSIDADES
CENTRAIS NÃO SATISFEITAS
NA INFÂNCIA
COMO USAR A RT
COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA?
 “APRENDEMOS A NOS
RELACIONAR, NOS
RELACIONANDO”
Aline Kristensen

COMO POSSO APROVEITAR A

"NOSSA RELAÇÃO"
PARA AJUDAR O MEU PACIENTE
NA SUA DEMANDA TERAPÊUTICA?
 USO DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA COMO
INSTRUMENTO DE MUDANÇA É USAR
OS FENÔMENOS RELACIONAIS
COMO MATÉRIA PRIMA NO TRATAMENTO

Aliança
Transferência Relação Real
Terapêutica
"APROVEITANDO" OPORTUNIDADES:
FENÔMENOS, PROCESSOS, TÉCNICAS…

❖ TRANSFERÊNCIA
❖ CONTRATRANSFERÊNCIA
❖ FEEDBACK
SENSO DE
❖ FALTAS X INTERRUPÇÕES
❖ RUPTURAS E MANEJO OPORTUNIDADE
❖ AUTOREVELAÇÃO
❖ COOPERAÇÃO X MOTIVAÇÃO X RESISTÊNCIA
❖ REPETIÇÃO X TÉDIO
❖ DEPENDÊNCIA X ALTA
EMOÇÃO
 AS EMOÇÕES GERADAS NA TERAPIA E A NATUREZA DO
RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO INEVITAVELMENTE IRÃO
ATIVAR CRENÇAS MAL-ADAPTATIVAS NA DUPLA
TERAPÊUTICA.

ESTAS PODEM SER TRABALHADAS A SERVIÇO DOS OBJETIVOS

DA PSICOTERAPIA.

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS COM RELAÇÃO ÀS CRENÇAS

CENTRAIS DO PACIENTE OCORREM COM MAIS FACILIDADE
QUANDO EXPERIENCIADAS COM UMA QUANTIDADE
SUBSTANCIAL DE CARGA EMOCIONAL.

SUDAK, 2008
TRANSFERÊNCIA

TERMO UTILIZADO INICIALMENTE POR FREUD,

INDICA QUE OS PACIENTES TRARÃO PARA A RELAÇÃO
TERAPÊUTICA SEU MODO DE AGIR NOS
RELACIONAMENTOS HABITUAIS
TRANSFERÊNCIA NAS TCC´S
❖ COMPLEXO DE PA’S E EMOÇÕES SUBSEQUENTES QUE O PACIENTE
TEM SOBRE O TERAPEUTA E AO PROCESSO TERAPÊUTICO.

✓ ASPECTOS IRRACIONAIS
✓ DISTORÇÕES COGNITIVAS
✓ PADRÕES INTERPESSOAIS DISFUNCIONAIS (EID’S)
✓ RESISTÊNCIA AOS PROCESSO TERAPÊUTICO E AOS ESQUEMAS DO TERAPEUTA.

CORDIOLI, CALICH, & FLECK, 1989

EMOÇÕES DO PACIENTE

REAÇÕES DE RAIVA, DESAPONTAMENTO E FRUSTRAÇÃO, BEM

COMO IDEALIZAÇÃO, EXCESSIVO ELOGIO OU FOCO EXCESSIVO
DE ATENÇÃO AO TERAPEUTA DEVEM SER APONTADOS E
SIGNIFICADOS PELA DUPLA PACIENTE E TERAPEUTA.
BECK, 2008
CONTRATRANSFERÊNCIA NAS TCC´S

COMPLEXO DE PA’S E EMOÇÕES SUBSEQUENTES QUE

O TERAPEUTA TEM SOBRE O PACIENTE.

DUAS ORIGENS:
1- CRENÇAS/ESQUEMAS DESADAPTATIVOS DOS TERAPEUTAS

2- PROBLEMAS REAIS DO PACIENTE QUE ESTÃO AFETANDO O

PROCESSO TERAPÊUTICO E A RELAÇÃO TERAPÊUTICA
PROJEÇÃO OU REALIDADE?
ESTOU OBSERVANDO
A SITUAÇÃO
CORRETAMENTE OU
ESTOU PROJETANDO O
QUE PENSO E COMO ME
SINTO NO QUE ESTÁ
ACONTECENDO?
DICAS
PARA IDENTIFICAR A CONTRATRANSFERÊNCIA

I. QUEM EU GOSTARIA QUE CANCELASSE A SESSÃO HOJE?

II.COMO ME SINTO COM ESSA PESSOA?
III.
QUAL A SUA DEMANDA TERAPÊUTICA?
IV.A FORMA COMO ME SINTO SE RELACIONA DE ALGUMA
FORMA A DEMANDA DO PCT?
V. O PLANO DO TRATAMENTO/AS INTERVENÇÕES ESTÃO
CONTRIBUINDO PARA A MELHORA DO PACIENTE?
BECK, J.
EMOÇÕES DO TERAPEUTA
OS TERAPEUTAS PRECISAM TER HABILIDADES PARA RECONHECER,
NOMEAR, COMPREENDER E EXPRESSAR SUAS PRÓPRIAS EMOÇÕES
PARA ORIENTAR EFETIVAMENTE OS PACIENTES NA DESCOBERTA DA
SUA EXPERIÊNCIA E EXPRESSÃO EMOCIONAL.

UM ERRO COMUM: TERAPEUTAS COM DIFICULDADE DE MANEJAR SUAS

EMOÇÕES CONTROLANDO, EVITANDO OU SUPRIMINDO-AS.
EX: INIBIÇÃO EMOCIONAL
AUTOMONITORAMENTO DO TERAPEUTA

CONSCIÊNCIA REAÇÕES
DAS PRÓPRIAS MUDANÇAS EMOCIONAIS
SENSAÇÕES DE ATITUDES E MUDANÇAS
FÍSICAS DE HUMOR

PISTAS
IDENTIFICAR AS REAÇÕES EMOCIONAIS DOS TERAPEUTAS PODEM
ATIVAÇÃO SER FONTES DE MUDANÇA, AO INVÉS DE BARREIRAS
EMOCIONAL AO PROGRESSO, DESDE QUE UTILIZADAS DENTRO DOS
DOS PACIENTES OBJETIVOS TERAPÊUTICOS DE CADA PACIENTE.
BECK, 2008