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E-book

FAP
Promovendo
Mudanças
Clínicas através
da conexão

Priscila Rolim
“A prática da FAP é o equilíbrio de dois lados da moeda. O
equilíbrio – estar em um processo interpessoal genuíno,
vulnerável enquanto também se engaja na análise funcional
e mantém certa consciência das cinco regras da FAP. Pode
parecer como tentar bater na sua cabeça e esfregar sua
barriga... enquanto pula uma corda”. (FAP Made Simple,
Holman et al., 2017)

Este e-book reúne conteúdos que preparei sobre o universo da FAP


e sua rotina, para você entender como funciona. Ele está completo de
conteúdos relevantes e tenho certeza de que ele irá contribuir muito na
sua trajetória profissional.

Um abraço com carinho,

Priscila Rolim ❤
CONTEÚDO

Sobre a Autora

Introdução

Então, como nasceu a FAP?

O impacto das relações sociais na nossa


saúde emocional

Comportamentos Clinicamente Relevantes


(CCRS) ou Clinical Relevant Behaviors
(CRBS)

Qual a nossa responsabilidade enquanto


terapeutas?

Aprendizagem Experiencial na FAP

Supervisão e Treinamento de Habilidades

Modelo ACL

Concluindo

Referências
SOBRE A AUTORA

Priscila Rolim é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de


Campinas, Mestre em Psicologia Clínica pela Leiden University (Holanda),
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (HC-FMUSP) e é
Psicoterapeuta, Treinadora e Supervisora em Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)
certificada pela University of Washington, Seattle.

Priscila também tem experiência de trabalho psicológico com refugiados e imigrantes:


como voluntária e posteriormente contratada na clínica Intercultural I-Psy,
Interculturele Psychiatrie, e na Clínica Psy-Noord Psychotherapie.

Seu trabalho consiste em ajudar o cliente a reduzir o seu sofrimento e a refletir


sobre os seus valores. O foco é aprimorar, por meio da interação terapêutica,
relacionamentos e dificuldades na comunicação interpessoal. Seu método enfatiza o
desenvolvimento de uma relação terapêutica colaborativa e compassiva para
facilitar o crescimento do cliente em vários domínios da vida.

O seu primeiro contato com a FAP foi durante a sua especialização em Terapia
Cognitivo-Comportamental no Hospital das Clínicas. Priscila se especializou em FAP
através de treinamentos nacionais e internacionais voltados para profissionais
que utilizam a FAP com Phd. Mavis Tsai, Phd. Robert Kohlenberg, Phd. Gareth
Holman, Phd. Jonathan Kanter, Phd. Matthew D. Skinta, entre outros.

Hoje, é responsável por coordenar no Brasil, workshops FAP para profissionais,


sendo a fundadora da empresa iMind Psicologia e Mindfulness. E, ainda atua no
mercado com supervisão clínica e atendimentos de clientes no Brasil e no exterior,
presencial e online.
INTRODUÇÃO

De tantas formas a terapia é um processo de vários desdobramentos, entre duas


pessoas que se influenciam durante a interação, de forma bem sutil. Principalmente
quando o terapeuta ou cliente estão vulneráveis ou emotivos. Como o foco está
sempre no comportamento do cliente, muitas vezes conceitualizações excluem
questões do terapeuta. Por isso, não é dispensável relembrar que o processo
terapêutico envolve no mínimo duas pessoas, sendo que fazer a conceitualização
do terapeuta é essencial.

As Terapias Comportamentais Contextuais têm crescido significativamentepelo seu


respaldo em uma Ciência Baseada em Evidências. Esse tipo de terapia, tem um
olhar especial para o processo experiencial vivenciado durante as sessões, focando
na sensibilidade ao contexto e nas funções dos fenômenos psicológicos. Esse olhar
requer que o terapeuta tenha habilidades específicas para criar um espaço seguro
e consciente.

Dentro do escopo da Ciência Comportamental Contextual (CBS), a Psicoterapia


Analítica Funcional (FAP) tem como principal veículo para o tratamento a relação
terapêutica, e se relacionar de forma hábil e estratégica com os clientes para criar um
contexto de mudança.

A FAP é uma terapia comportamental em que a interação terapeuta-cliente é usada


para direcionar e moldar os comportamentos clinicamente relevantes do cliente
(CCR) que ocorrem na sessão, a fim de promover uma mudança clínica positiva.
Com suas raízes estabelecidas na Universidade de Washington, nos anos 80, a
Psicoterapia Analítica Funcional tem como base os processos sociais, sendo estes
centrais para o desenvolvimento de questões relacionadas à subjetividade humana.
UNIVERSO FAP

ENTÃO, COMO NASCEU A FAP?

O Professor Doutor Robert J. Kohlenberg, durante a sua atuação na supervisão dos


alunos de pós-graduação em atendimentos clínicos na Universidade de Washington,
Seattle, EUA, observou e foi surpreendido pelos resultados dos atendimentos
conduzidos pela Mavis Tsai, uma de suas supervisionadas.

A pós-graduanda, Mavis Tsai, obteve ganhos notórios em seus atendimentos


clínicos que foram muito além do esperado na terapia, que vinha sendo marcada por
momentos profundos e intensos, onde uma relação terapêutica especial era
estabelecida de maneira natural.

Juntos, Kohlenberg e Tsai, começaram a desenvolver uma pesquisa baseada no


Behaviorismo Radical de Skinner para tentar entender como Mavis estava atuando e,
partindo dessa premissa, nasceu a FAP.

O IMPACTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS NA NOSSA SAÚDE EMOCIONAL

As relações sociais fazem parte do nosso dia a dia, cotidianamente estamos


envolvidos em diversas situações que a importância de um e outro é essencial,
afinal, somos seres cuja singularidade é traçada dentro de um ambiente comunitário.

“Uma relação de qualidade é uma relação em que você se sente seguro, em que
você pode ser você mesmo. Claro que nenhum relacionamento é perfeito, mas essas
são qualidades que fazem com que a gente floresça." (Waldinger, 2016)

Bem, como já foi dito aqui, a Psicoterapia Analítica Funcional está embasada em
princípios e processos da Análise do Comportamento que são aplicados ao contexto
da relação terapêutica, transformando-a em um instrumento de mudança
comportamental direta, então vejamos como funciona uma sessão de FAP.
Em sessão, o terapeuta atua procurando evocar, eliciar e consequenciar
comportamentos clinicamente relevantes do cliente (Comportamentos Clinicamente
Relevantes ou CCRs ou CRBs), que são previamente definidos para cada caso.

COMPORTAMENTOS CLINICAMENTE RELEVANTES (CCRS) OU


CLINICAL RELEVANT BEHAVIORS CRBS

A proposição da FAP é de que exemplares de padrões interpessoais de queixa dos


clientes que ocorrem fora do consultório poderão ocorrer na interação com o
terapeuta, e a esses dá-se o nome CCR1 ou CRB1 (quando ocorrem junto ao
terapeuta). Já, aos que fazem parte dos que representam melhoras ou avanços
comportamentais, dá-se o nome de Comportamentos Clinicamente Relevantes
(CRB2 ou CCR2).

Evidentemente, o terapeuta busca estabelecer contingências para que esses CCR2s


possam ocorrer, serem modelados e fortalecidos. Sabe-se que, quanto mais próxima
em tempo e espaço for a resposta do terapeuta a eles, maior a probabilidade de
afetá-los. Há ainda um terceiro grupo de comportamentos clinicamente relevantes,
que são chamados de CRB3 (ou CCR3) e que são os comportamentos de análise
do cliente do seu próprio comportamento em sessão e bem como das relações
que existem entre os que ocorrem em sessão e os que ocorrem na vida diária.
Acredita-se que eles favoreçam a generalização comportamental e bem como
ajudem os clientes a enxergarem o mundo de forma “funcional”.

CCR1 - Comportamentos problema

CCR2 - Comportamento alvo

CCR3 - Comportamentos de análise


feitas pelo cliente

QUAL A NOSSA RESPONSABILIDADE ENQUANTO TERAPEUTAS?

É visto que na relação cliente-terapeuta o risco de reforçar problemas interpessoais


que causam o sofrimento no cliente é real. Porém, o diferencial nesta relação é a
possibilidade de você, terapeuta, ser um agente interruptor de padrões sociais
disfuncionais e conseguir nutrir os que são mais eficazes!
Com este papel você tem a oportunidade de enxergar claramente as questões
trazidas pelo cliente e pode ajudá-lo a melhorar. A preferência é que você se envolva
terapeuticamente com tais questões e não apenas recapitule o que os clientes
experimentam com os outros fora da sessão.

Fica claro, portanto, que a responsabilidade do terapeuta é proporcionar um ciclo


virtuoso em que os clientes melhoram seu relacionamento com você e, assim, seus
relacionamentos com os outros, contribuindo para melhorar o bem-estar geral!

APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL NA FAP

Dentro da nossa relação terapeuta-cliente é importante que nós sejamos diretos e


abertos sobre o que acontece dentro desta. Isto porque para acontecer uma
Aprendizagem Experiencial requer honestidade, autenticidade e franqueza com o
que sentimos, para que o cliente perceba como suas ações podem influenciar dentro
de um contexto terapêutico.

Por exemplo, é razoável expressarmos frustração quando alguém persistentemente


chega atrasado - quando sabemos que o faz para evitar, por exemplo, entrar em
contato com consequências negativas de suas ações ou comprometer-se com
mudanças.

Precisamos entrar em contato com o que sentimos para mostrar ao cliente como suas
ações podem reverberar dentro do contexto terapêutico, podemos também pedir-lhe
para entrar em contato com a nossa reação, assim como convidá-lo a perceber que
emoções ou sensações surgem para ele como resultado.

Diante disso, os treinamentos em FAP tem o intuito de desenvolver o estilo pessoal


e habilidades do terapeuta, para que ele se torne mais sensível e em sintonia com
o que o cliente espera das sessões, para que ambos possam construir uma história
com mais consciência, propósito e valor.

Os exercícios realizados durante os


treinamentos permitem que você se
coloque no papel do cliente, para
experimentar o que os clientes podem
sentir em termos de vulnerabilidade,
ansiedade, medo, necessidade de
segurança, solidão e a sensação de
realização provinda de seguir seus valores. Na medida em que
você se sentir dessa forma durante a imersão, é possível que sua
empatia e compaixão por seus clientes aumentem, aprimorando
sua sensibilidade no momento presente. Somado a isso, os
exercícios permitem que você se coloque também no papel de
terapeuta em situações nas quais você poderá treinar esses
repertórios.

SUPERVISÃO E TREINAMENTO DE HABILIDADES

Supervisão uma forma de aprendizado que é individualizado e


responsivo ao que o supervisionando traz para as sessões com o
supervisor. A supervisão sempre foi fundamental para a preparação
dos profissionais, inclusive na Psicologia, e é fundamental para o
aluno que está aprendendo a ter mais domínio das competências
na abordagem de atuação.

A supervisão é um relacionamento contínuo, mas às vezes


também pode ser uma intervenção de curta duração ou de
algumas sessões, motivada pela necessidade do profissional de
buscar ajuda com um cliente ou situação específica.

Na maioria das abordagens, o autodesenvolvimento do terapeuta


trata tanto de garantir que os problemas do terapeuta permaneçam
distintos dos problemas do cliente quanto de convidá-lo a participar
de uma maneira mais reveladora e envolvente durante a interação.

Ao descrever como treinar e supervisionar os terapeutas


comportamentais, Strosahl e Jacobson (1986) apontaram a
importância de ter a teoria para orientar o processo de tratamento.
Técnicas específicas foram discutidas a partir de um sistema
analítico coerente que o supervisor ensina ao terapeuta,
frequentemente didaticamente.

Porém, somente dar instruções diretas ao terapeuta pode produzir


um comportamento rígido e governado por regras, em que o
terapeuta segue assiduamente a agenda do supervisor,
independentemente de quais novos problemas possam surgir na
próxima sessão.
Não menosprezando a fala dentro da relação terapêutica, afinal, muito do nosso
relacionamento interpessoal consiste em falar, mas experimentar uma nova maneira
de se relacionar é um veículo mais potente para modelar comportamento relacional
do que simplesmente falar sobre isso.

É conhecido que muito do nosso aprendizado efetivo é construído através de


experiências - também chamada de aprendizagem experiencial - e por mais que a
fala seja importante, experimentar um desafio e praticar um comportamento diferente
podem ser um potente contexto para mudança, inclusive dentro da relação com o
seu supervisor.

Quando você domina seus próprios medos e vulnerabilidades, você aprende, de


uma maneira profunda, o que apenas o autodesenvolvimento genuíno e expansivo
pode lhe ensinar. Praticar com um profissional mais experiente é uma ótima maneira
de aprender sobre a FAP.

MODELO ACL

Maitland et al., 2017

Abaixo estão as listas e reflexões sobre comportamentos (1s e 2s) que


comumente surgem no início da terapia. Os comportamentos são divididos um pouco
arbitrariamente nas categorias de consciência, coragem e amor, embora muitos
comportamentos tenham múltiplas funções. Essas listas destinam-se a ajudá-lo a
gerar ideias sobre os tipos de comportamento que deve procurar em seus clientes
e em você mesmo. Eles não são exaustivos, e é claro que os terapeutas podem ter
muitos dos mesmos problemas que seus clientes.

1. Consciência

Comportamentos do cliente (e do terapeuta)

* Não perceber detalhes importantes sobre o processo terapêutico (consentimento,


tarefas, endereço, horário do encontro e assim por diante).
* Não estar consciente dos impactos dos seus comportamentos (não respeitar o
espaço pessoal, ignorar perguntas, cortar a fala do terapeuta e assim por diante).
* Não usar palavras com emoção (por exemplo, conteúdo ansioso, envergonhado,
irritado, desconfortável).
* Falar excessivamente sobre detalhes irrelevantes.
* Oferecer respostas estreitas e vagas.

Comportamentos do terapeuta

* Estar excessivamente focado em um protocolo ou método de terapia em detrimento


do contato empático com o cliente ou com o próprio.
* Falhar em compreender profundamente ou ter empatia com o cliente.
* Negligenciar detalhes importantes na apresentação do cliente.
* Não perceber os CCRs do cliente até outro momento, em supervisão ou consulta.

Reflexões

Você percebe o que está pensando e sentindo?


Você sabe o que você precisa ou tem um senso de seus objetivos e identidade?
Você está ciente dos sentimentos e necessidades das outras pessoas?

2. Coragem

Comportamentos do cliente (e do terapeuta)

* Reter detalhes de vulnerabilidade.


* Suprimir ou evitar a emoção.
* Apresentar uma imagem muito positiva e
incongruente.
* Reter desejos e necessidades para terapia.
* Revelar-se muito rapidamente de uma maneira que leve ou a esquiva ou se sentir
sobrecarregado.
* Ser excessivamente assertivo, exigente ou crítico.
* Ser fechado.

Comportamentos do terapeuta

* Não perguntar sobre assuntos mais difíceis, como intimidade, sexo, automutilação
ou suicídio.
* Realizar perguntas de modo excessivamente ríspido ou profissional.
* Não discutir o processo terapêutico ou pedir feedback.
* Não autor revelar reações pessoais.

Reflexões

Você é capaz de estar aberto, vulnerável e emocionalmente presente?


Você compartilha autenticamente o que sente e pensa?
Você pede pelo que você precisa?

3. Amor (incluindo amor próprio e autocuidado)

Comportamentos do cliente (e do terapeuta)

* Raramente fornecer feedback positivo ou dizer coisas encorajadoras.


* Estar desconfortável com ou evitar afeição ou validação.
* Estar excessivamente preocupado em oferecer estima ou segurança e fazê-lo de
uma forma que pareça falsa ou exagerada.
* Estar excessivamente adulador sobre pedidos ou autocuidado.

Comportamentos do terapeuta

* Não expressar cuidado ou apreço pelo cliente.


* Não aceitar elogios ou estima do cliente.
* Compromisso excessivo com o cliente; por exemplo, oferecendo tempo extra de
terapia ou apoio fora da sessão.

Reflexão

Você ajuda os outros a se sentirem seguros?


Você expressa empatia e compreensão e fornece validação?
Você dá aos outros o que eles precisam? Você aceita o amor dos outros?
CONCLUINDO

A Ciência Comportamental Contextual se apoia em uma base teórica sólida de


princípios evolutivos e comportamentais e tem uma ampla gama de aplicações
terapêuticas. As intervenções CBS (como ACT e FAP) colocam ênfase específica
no atendimento às respostas interpessoais dos clientes durante a sessão, usando
o relacionamento terapêutico como um contexto para identificar padrões de esquiva
interpessoal e experiencial.

Os terapeutas que trabalham com a FAP também podem avaliar como as interações
com os clientes podem ser cruciais para facilitar a derivação de relações mais
saudáveis e reforçar os esforços dos clientes para avançar em direção a mudanças
importantes.

Há um reconhecimento crescente do papel importante que a pesquisa científica tem na


implementação de bons resultados e na compreensão de quais fatores relacionados a
intervenções podem influenciar o processo de eficácia e saúde psicológica.

A conceitualização da relação interpessoal íntima como um processo comportamental


na Psicoterapia Analítica Funcional possibilita uma oportunidade de resgatar a
subjetividade do cliente e do terapeuta no contexto da relação interpessoal durante a
Psicoterapia.
REFERÊNCIAS

Cordova, J. V.; Scott, R. L. (2001). Intimacy: a behavioral interpretation.


The Behavior Analyst, 24 (1), 75-86.

Follette, W. C., & Callaghan, G. M. (1995). Do as I do, Not as I say:


A Behavior-Analytic Approach to Supervision. Professional Psychology:
Research and Practice, 26(4), 413-421.

Follete, W. C., Naugle, A. E., & Callaghan, G. M. (1996). A radical behavior


understanding of the therapeutic relationship in effecting change. Behavior
Therapy, 27, 623-641.

Holman, G., Kanter, J. K., Tsai, M., Kohlenberg (2017). Functional Analytic
Psychoterapy: made simple. Oakland: New Harbinger.

Kohlenberg, R. J., Tsai, M. (1987). Functional analytic psychotherapy. In


N. S. Jacobson (Org.), Psychotherapists in clinical practice: cognitive and
behavioral perspectives (pp.388-443). New York: Guilford Press.

Kohlenberg, R. J., Tsai, M. (2001). Psicoterapia analítica funcional: criando


relações intensas e curativas. Santo André: ESETec.

Kohlenberg, R. J., Tsai, M., Dougher, M. (1993). The dimensions of clinical


behavior analysis. The Behavior Analyst, 16 (2), 271-282.

Maitland, D. W. M., Kanter, J. W., Manbeck, K. E., Kuczynski, A. M. (2017).


Relationship science informed clinically relevant behaviors in Functional
Analytic Psychotherapy: The Awareness, Courage, and Love Model.
Journal of Contextual Behavioral Science, 6, 347–359.
Gostou do nosso e-book? Se a sua resposta for sim, eu tenho uma boa
notícia: Você pode continuar imerso em FAP através da IMIND. O Centro
de Treinamentos Personalizados e Humanizados em Terapias Contextuais,
na qual eu sou fundadora e disponibilizo conteúdos diversos sobre
Psicologia e Mindfulness.

@imindpsi

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A gente se encontra lá. ❤

Priscila Rolim

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