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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM MEDICINA DENTÁRIA

CURSO: MEDICINA Temas:


DENTÁRIA Características hereditárias
nas famílias DOCENTE
3ª ANO: I.C

CADEIRA DE
ODONTOPEDIATRIA Abcesso alveolares Celulite

21-11-2022 prof: Ivone Cardoso 1


OBJECTIVOS TEMA

Características hereditárias nas famílias

Abcesso alveolares Celulite

CONCLUSÃO
REFERENCIA
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Em genética, hereditariedade é o conjunto de processos biológicos
que asseguram que cada ser vivo receba e
transmita informações genéticas através da reprodução. A
informação genética é transmitida através dos genes, porções de
informação contida no DNA dos indivíduos sob a forma de
sequências de nucleótidos.
Existem dois tipos de hereditariedade: específica e individual.
Hereditariedade específica: é responsável pela transmissão de
agentes genéticos que determinam a herança de características
comuns a uma determinada espécie.
Hereditariedade individual: designa o conjunto de agentes
genéticos que atuam sobre os traços e características próprias do
indivíduo que o torna um ser diferente de todos os outros, assim
fazendo com que os filhos tenham características de seus pais.

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Doenças hereditárias: são quadros em que uma herança
genética transmitida entre gerações e vai se manifestar em
algum momento da vida. Todos conhecemos famílias com
vários membros com diabetes ou obesidade, com hipertensão
ou alergias. A doença faz parte da genética familiar e nesse
caso é uma doença hereditária. Isso é diferente de uma doença
genética. O câncer pode ser uma doença genética - muito sol
sem protecção e aparece um câncer de pele. Mas também
pode ser uma doença hereditária.

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• Espero que após está aula os estudantes sejam capazes
de:
GERAL • Descrever as características hereditárias familiares

• Falar aos estudantes como estão classificadas as


doenças hereditárias.

ESPECÍFICOS
• Explicar aos estudantes a diferença entre um abcesso
dento alveolar e celulite

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Mecanismos de transmissão hereditária
Muitos aspectos da forma do corpo, do funcionamento dos órgãos e
dos comportamentos e pensamentos dos animais e dos seres
humanos são transmitidos por hereditariedade. Muitas das nossas
características, em termos da nossa constituição física, do nosso
comportamento e pensamento, são herdadas, já nascem conosco.

Os cromossomos, DNA e genes são os agentes responsáveis pela


transmissão das características genéticas de um ser a outro. Os
descendentes de indivíduos de uma espécie pertencem sempre a
essa mesma espécie. Contudo, entre indivíduos de uma espécie é
possível observar uma vasta gama de variações o que confere à vida
uma enorme diversidade. Também na espécie humana existem
diversas características que nos diferenciam uns dos outros.

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Muitas pessoas se perguntam se o fato de ter uma doença
hereditária significa que elas vão se manifestar. O fato de ser
uma doença hereditária não significa que esta seja irreversível.
Muitas das características herdadas dos pais podem se
modificar, ou serem moduladas de acordo com factores
ambientais. Para algumas doenças, o factor ambiente e estilo
de vida pode não exercer qualquer influência, como é o caso do
câncer: estudos demonstram que apenas 5 a 10% dos
canceres são definitivamente hereditários.
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Os factores ambientais exercem grande influência para o
desenvolvimento da doença genética herdada. Doenças bastante
comuns como obesidade, diabetes e hipertensão.

Assim, o factor hereditário pode ser neutralizado, desde que a pessoa


seja conhecedora dos factores de risco que envolvem a sua herança
genética e tenha hábitos saudáveis de vida.

A medicina genómica já permite estudar os genes e sua resposta aos


efeitos ambientais, portanto é possível saber o quanto antes se o
indivíduo é ou não portador das mutações que ocorrem na família, no
caso de câncer por exemplo, e adoptar medidas que possam prevenir
a doença ou mesmo adoptar tratamentos radicais para que o câncer
não se desenvolva.
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Doenças monogénicas
São consequência de uma mutação ou alteração na sequência do
DNA de um único gene. Mais de 6000 doenças hereditárias
monogénicas (ou mendelianas) já foram identificadas. Entre as mais
conhecidas estão:
Anemia falciforme
Fibrose cística
Doença de Batten
Doença de Huntington
Síndrome de Marfan
Hemocromatose
Deficiência de alfa-1 antitripsina
Distrofia muscular de Duchenne
Síndrome do X Frágil
Hemofilia A
Fenilcetonúria.
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Doenças poligênicas: são produzidas pela combinação de diversos factores
ambientais e mutações em vários genes, geralmente de diferentes cromossomos.
São chamadas também de doenças multifactoriais e, devido à sua complexidade
causal - pois os factores ambientais e estilo de vida exercem influência no
aparecimento das doenças - são bastante difíceis de serem analisadas. Entre as
doenças hereditárias poligênicas mais frequentes estão:
 Hipertensão arterial
Doença de Alzheimer
Diabetes mellitus
Alguns tipos de câncer
Obesidade.

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Doenças metabólicas: quadros como diabetes tipo 2 e obesidade, e
mesmo alguns tipos de câncer, dependem bastante de factores
ambientais para que se manifestem.

Por exemplo, a obesidade: uma pessoa que é portadora dessa


herança genética e não adopta hábitos alimentares saudáveis e não
se exercita, certamente estará colaborando com a história familiar.

Em famílias obesas, a transmissão de maus hábitos alimentares é


comum, de forma que até o cachorro pode sofrer de obesidade - o
quê, certamente, não é fato relacionado com a genética familiar.
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Doenças cardiovasculares: infarto e o acidente vascular cerebral
(AVC) possuem uma carga genética: é bastante comum filhos de pais
enfartados apresentarem o mesmo problema.

Mas os factores ambientais e os hábitos de vida - alimentação,


sedentarismo, tabagismo, altos níveis de estresse, hipertensão e
diabetes não controladas são factores mais determinantes para o
advento da doença do que os factores genéticos.

Doenças emocionais: a depressão e a ansiedade têm


características hereditárias, mas dependem e muito dos factores
ambientais para que sejam desenvolvidas. Segundo especialistas, o
cuidado materno que a pessoa recebe na infância pode influenciar
decisivamente na capacidade da pessoa de lidar com situações de
estresse
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quando adulto.
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Problemas ortopédicos: como joanete, osteoporose e artrose são
de natureza hereditária e podem se agravar por diversos factores
relacionados ao ambiente, como o uso de sapatos inadequado.
Câncer é hereditário
Em relação ao câncer, apenas 5 a 10% é de natureza hereditária.
Em todos os outros casos, os factores ambientais são determinantes
para o aparecimento da doença: tabagismo, exposição demasiada
ao sol, substâncias químicas cancerígenas, entre outros factores.
Melhorando o ambiente para evitar doenças hereditárias
De forma geral, todos devemos procurar manter hábitos de vida
saudáveis para nos prevenirmos de quaisquer doenças: alimentação
adequada, exercícios rotineiros, moderação com o álcool e
tabagismo, não usar drogas etc. Mas para aqueles que são herdeiros
de doenças hereditárias - passíveis de prevenção - esses hábitos
são determinantes para o viver e, principalmente, para a qualidade
de vida.
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A consulta a um médico geneticista fará parte dos cuidados rotineiros de
saúde, desde a infância, pois uma consulta de aconselhamento genético
será fundamental para orientar o indivíduo quanto aos cuidados com a sua
saúde.
Existe uma doença genética é por que houve um distúrbio, um dano, um
erro no material genético, nos genes. E isso pode ter sido causado por
diversos factores: radiação, infecção, má alimentação, estresse entre
outros. O câncer é genético, porém, apenas 5 a 10% são herdados. De
alguma forma, por alguma razão - que às vezes não sabemos -, o material
genético (DNA) sofreu uma modificação ou danificação e a doença se
instalou.
A doença hereditária, como o nome já diz, é herdada. Uma herança
genética que é transmitida entre gerações e que vai se manifestar em algum
momento da vida. Todos conhecemos famílias com vários membros
com diabetes ou obesidade, com hipertensão ou alergia. A doença faz parte
da genética familiar e nesse caso não é doença genética.

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Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os
filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do
sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.
Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais
facilmente, causando anemia.

A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos


vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra.

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Os achados clínicos bucais comumente descritos na literatura
são: palidez da mucosa oral e língua lisa, descorada e
despapilada, resultante da anemia crônica ou icterícia causada
pela hemólise. Em crianças, pode haver atraso na erupção
dentária, periodontite, hipoplasias e opacidades dentárias,
especialmente em molares. No entanto, as manifestações
bucais em pacientes com anemia falciforme não são
patognômicas e podem estar presentes em indivíduos com
outros distúrbios.
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Abcesso alveolares Celulite

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O abscesso dento-alveolar é uma consequência comum das lesões
de cárie, sendo caracterizado por necrose pulpar e acúmulo de
células inflamatórias agudas no ápice radicular. O tratamento do
abscesso dentário é realizado através de sua drenagem e
principalmente pela eliminação da causa da infecção.
O abscesso dentoalveolar é uma consequência muito comum da
cárie. Ele é caracterizado pelo acúmulo de células inflamatórias
agudas na ponta da raiz do dente (conhecido como ápice do dente)
que teve sua polpa necrosada (morta) pelo avanço da cárie.
A cárie é uma das doenças mais comuns em cavidade oral de
crianças.Muitos pais negligenciam a higiene bucal das crianças e,
com isso, a cárie torna-se disseminada, podendo causar problemas
mais graves.

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O primeiro passo a caminho do abscesso é a cárie, que é uma doença
causada por bactérias que estão normalmente presentes na boca de
todas as pessoas, porém em quantidades diferentes. Essas bactérias
tendem a proliferar de acordo com o favorecimento do ambiente em que
elas se encontram e tendem a destruir os tecidos dentários.

Nos casos em que não há o controle dessas bactérias, os tecidos


dentários vão sendo degradados até que as bactérias cheguem
na polpa do dente.

Nessa região são encontrados vasos sanguíneos e nervos e é a porção


que mantém o dente vital (vivo) e nutrido. Quando as bactérias atingem
essa importante porção do dente, além da sensação de dor, o dente
torna-se necrosado (desvitalizado), causando a necrose pulpar
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Essa necrose pulpar, causada pelas bactérias da cárie, gera uma reação
inflamatória intensa, e geralmente aguda nas crianças, que extravasa para
os tecidos em volta do dente, comprometendo principalmente o osso e a
gengiva.

Com o tempo, o acúmulo de células e mediadores químicos responsáveis


pela inflamação geram dor e formação de pus, que normalmente é
eliminado através de um trajeto chamado fístula, podendo ser intraoral (na
gengiva) ou extraoral (na pele). É muito comum as crianças relatarem que
estavam com uma bolinha na gengiva que estourou e saiu um líquido com
gosto ruim.

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O tratamento do abscesso dentário é realizado através de
sua drenagem e principalmente pela eliminação da causa da
infecção. Muitas vezes, é realizada apenas a drenagem do
abscesso, que pode ser espontânea ou de forma cirúrgica, mas
apenas essa manobra não é suficiente para eliminar o
problema.

Para que o abscesso não retorne mais é necessário tratar o


dente cariado que está causando o problema e isso inclui a
eliminação da cárie, tratamento do canal do dente (tratamento
endodôntico) ou, em determinadas situações mais avançadas,
a extração do dente envolvido. Alguns casos podem exigir
ainda o tratamento com antibióticos para auxiliar na contenção
da infecção disseminada.
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O ponto mais importante a ser tratado nesse assunto é
a manutenção de uma boa e correta higiene bucal e
o acompanhamento regular com o dentista para a identificação
precoce de possíveis cáries.

Caso haja a identificação de possíveis alterações, com ou sem dor


de dente, inchaços faciais, febre sem explicação, é importante
consultar o dentista o mais breve possível, para que não exista a
possibilidade do desenvolvimento de problemas mais graves e
complicados de resolver.
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Doses pediátricas dos antibióticos em pacientes com abcesso dento-
alveolar.
Penicilina V suspensão oral (400.000UI/5mL): 25 a 50.000 UI/kg/ dia
dividido em 4 doses a cada 6 horas. Pacientes alergicos as penicilinas
eritromicina ou clindamicina
Amoxicilina suspensão oral (250mg/5mL): 20 a 40mg/Kg/dia dividido em 3
doses a cada 8 horas (máximo 2,4g por dia).
Amoxicilina com clavulanato de potássio suspensão oral (250mg/5mL): 20 a
40mg/Kg/dia dividido em 3 doses a cada 8 horas (máximo 2g por dia).
Eritromicina suspensão oral (250mg/5mL): 30 a 50mg/kg/dia dividido em 4
doses a cada 6 horas.
Azitromicina: 10mg/kg/dia a cada 24 horas .
Clindamicina: 10 a 30mg/kg/dia dividido em 4 doses a cada 6 horas.
Metronidazol suspensão oral (40mg/ml): 30mg/kg/dia dividido em 4 doses a
cada 6 horas (máximo 4g/dia).
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As celulites são infecções do tecido celular adiposo situado
nos espaços aponevróticos, que afectam estruturas
musculares, vasculo-nervosas e viscerais. Estas podem ser
classificadas quanto à sua localização, gravidade (simples
ou disseminadas) e curso evolutivo (agudas ou crônicas). As
celulites manifestam-se clinicamente como tumefacções
difusas, dolorosas, endurecidas e eritmatosas. Os
microrganismos podem causar infecções quando acedem a
tecidos profundos através de uma das seguintes vias:
Reclusão de microrganismos num espaço fechado que
comunica com a cavidade oral, como por exemplo,
abscessos periodontais e pericoronarite.
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Destruição dentária progressiva (por cárie) ou súbita (traumatismo)
com exposição da polpa demtaria ao meio oral, com a consequente
contaminação da mesma.

Os microrganismos que alcançam a polpa podem progredir até ao


espaço periapical (periodontite periapical) e daí disseminar-se ao osso
(osteíte, osteomielite) e tecidos moles vizinhos (celulite). Tanto na via
periodontal, como na via pulpar, a patogenia do processo infeccioso
depende das defesas do hospedeiro, do número e virulência das
bactérias envolvidas e da anatomia local e regional.

Penetração traumática dos microrganismos nos tecidos moles


profundos. As causas mais comuns são feridas traumáticas ou
cirúrgicas, assim como punções com agulhas durante as técnicas
anestésicas.
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Etiologia : A celulite é a infecção que tem como causador principal os
estafilococos, também pode ser causada por estafilococos
aureus,haemophilus influenza.
Sinais e sintomas: A celulite é caracterizada por uma mancha
vermelha (eritema), com bordas mal definidas, inflamada, sensivel,
dolorosa e quente, que cresce difusamente. Pode formar pús,
abscessos e inflamar linfonodos, aumento de volume do espaço
submandibular, língua elevada e protusa, trismo,febres, mal-estar,
cansaço e infectar outros orgãos, em raros casos penetram para as
fáscias e causa necrose.
Tratamento da cellulite: O tratamento inclui terapia farmacológica,
incisão e drenagem e cuidados médicos complementares. A terapia
farmacológica passa pela administração de antibióticos, continuando
a ser a penicilina o antibiótico de eleição, podendo recorrer-se
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 Muito obrigada pela a tenção

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Causas da exfoliação precoce dos dentes

Patologia dentária

Anomalias na língua

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 Como estão classificadas as doenças hereditárias?
 Descreva as doses pediátricas em pacientes com abcesso dento
alveolar?
 Em odontopediatria quias são as anomalias de desenvolvimento que
estudou define pelo menos duas delas?
 O que é um abcesso dento alveolar?
 Qual é o protocolo clinico que o medico dentista deve seguir durante o
atendimento a um paciente com abcesso dento alveolar?
 Quias são os objectivos específicos da aula de hoje?
Bons estudos fica em casa logo logo estaremos juntos novamente.

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