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COLÉGIO DA COOPERATIVA

EDUCACIONAL DE CAETITÉ - COOPEC

OBSERVAÇÃO E ESTUDO
DO MUNDO DAS
FORMIGAS
ÁLVARO TEIXEIRA MATTOS

LUIZ ANTONIO NUNES BOMFIM

HERBERT SILVA BORGES JUNIOR

2014
ÁLVARO TEIXEIRA MATTOS

LUIZ ANTONIO NUNES BOMFIM

HERBERT SILVA BORGES JUNIOR

OBSERVAÇÃO E ESTUDO DO
MUNDO DAS FORMIGAS

Projeto de pesquisa apresentado a Instituição


de Ensino da COOPEC, pelos alunos do 1° ano do
ensino médio, na disciplina de Biologia, para a
professora Yone Júlia, como requisito a obtenção
de nota para a IV unidade.

Caetité - Bahia

Outubro / 2014

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Sumário
RESUMO.................................................................................................................................................7
ABSTRACT...............................................................................................................................................8
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................9
OBJETIVOS............................................................................................................................................20
OBJETIVO GERAL:.............................................................................................................................20
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:..................................................................................................................20
METODOLOGIA.....................................................................................................................................21
RESULTADO..........................................................................................................................................22
DISCUSSÃO...........................................................................................................................................23
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................25
REFERÊNCIAS:.......................................................................................................................................26

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RESUMO

As formigas fazem parte do grupo de insetos mais popular do mundo,


no qual, pertencentes ao Filo Artrópoda e à ordem Hymenoptera e elas são
encontradas em toda parte, exceto nas regiões polares. Há no mundo cerca de 18
mil espécies de formigas, sendo que no Brasil existem mais ou menos 2 mil
espécies desses insetos. Algumas delas vivem em constante contato com o homem
e podem trazer diversos prejuízos. Elas são bem educadas, enquanto a sua
formação na colônia, cada uma possui uma função bem definida: em um formigueiro
há formigas que são responsáveis pela segurança, as que fazem os tuneis do
formigueiro, outras buscam alimentos e outras responsáveis pelos cuidados com as
larvas. A alimentação das formigas dependerá da sua espécie: algumas são
carnívoras, outras herbívoras, mas a maioria das formigas é onívora, ou seja, elas
comem de tudo, animais, vegetais e restos de alimentos humanos. Diferentes
espécies de formigas formam ninhos em diferentes locais: Sob a terra, sob rochas,
no interior de toras de madeira envelhecida, no interior de troncos ocos, dentro de
plantas mutualistas, no alto de árvores e até mesmo dentro de nossas casas. Neste
trabalho procuramos observar como elas agem no dia a dia comum, e nos
momentos de imprevistos, tais como: incêndios, aos alagamentos, a algum ataque,
entre outras tantas coisas. Em meio aos estudos, observaremos a estrutura que as
formigas vivem, os tamanhos, do que são formados e o que tem dentro de suas
casas. Para isso, utilizamos variedades de papeis para queimar ou não, produtos
químicos (em pequena quantidade para que não haja nenhuma alteração no solo e
nem que haja um maior descontrole sobre as formigas), lupa, água, temporais de
ventania artificiais (feitos por uma tampa) e outros mais. Concluímos que o
interessante de estudar as formigas é pelas suas particularidades: cada espécie
apresenta seu traço marcante; umas suportam a altas temperaturas, outras a baixas;
se encontram em todos locais improváveis que você pode imaginar. Percebemos
que as formigas são criaturinhas bastante interessantes e que pesquisa-las é uma
boa maneira de nos informarmos melhor sobre as espécies com quem
compartilhamos o mundo.

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ABSTRACT

Ants are part of the group's most popular insects in the world, in which,
belonging to the phylum Artrópoda and order Hymenoptera and they are found
everywhere except in the polar regions. There in the world approximately 18 000
species of ants, while in Brazil there are about 2000 species of these insects. Some
of them live in constant contact with the man and can bring many losses. They are
well educated, while his training in the colony, each has a well-defined function: there
are ants in an anthill that are responsible for security, making the tunnels of the nest,
others seek food and other caregivers with the larvae . The power of ants depend on
its kind: some are carnivorous, herbivorous other, but most ants are omnivorous,
meaning they eat everything, animals, plants and human food scraps. Different
species of ants form nests in different locations: Under ground, under rocks, inside
logs of aged wood, inside hollow logs, within mutualistic plant, high in trees and even
inside our homes. In this paper we seek to observe how they act on a typical day,
and in times of unforeseen, such as fires, to floods, to an attack, among many other
things. Amid the studies, observe the structure that ants live, the sizes of which are
formed and what they have inside their homes. We utilize varieties of paper to burn
or not chemicals (in small amount so that there is no change in soil or that there is a
greater lack of control on the ants), magnifying glass, water, wind storms artificial
(made by a cover) and more. We conclude that the interesting study of ants is by
their characteristics: each species has its distinctive trait; a support at high
temperatures, the other low; are at all unlikely places you can imagine. We realize
that ants are very interesting creatures and researching them is a good way to better
inform ourselves about the species with whom we share the world.

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INTRODUÇÃO

As formigas fazem parte do grupo de insetos mais popular do mundo.


Pertencentes ao Filo Artrópoda e à ordem Hymenoptera, elas são encontradas em
toda parte, exceto nas regiões polares (LOUREDO,2014).
As formigas são insetos que vivem em sociedade. Em cada colônia de
formigas há muitas rainhas que são responsáveis pela reprodução e que podem
viver até 18 anos. A fecundação das formigas-rainhas ocorre durante o voo nupcial,
e o macho morre logo após. Antes de colocar os ovos, as rainhas perdem suas
asas(LOUREDO,2014).
Cada formiga possui uma função bem definida dentro da colônia: todas
as tarefas são bem divididas entre todas elas. Em um formigueiro há as formigas
que são responsáveis pela segurança, as que fazem os túneis do formigueiro e
buscam alimentos e as responsáveis pelos cuidados com as larvas. O formigueiro é
uma estrutura bem complexa, cheia de galerias e túneis subterrâneos que se
estendem por vários metros(OLIVEIRA, 2014).
Há no mundo cerca de 18 mil espécies de formigas, sendo que no
Brasil existem mais ou menos 2 mil espécies desses insetos. Algumas delas vivem
em constante contato com o homem e podem trazer diversos prejuízos(OLIVEIRA,
2014).
Por exemplo, algumas formigas atacam plantas prejudicando o seu
desenvolvimento e chegando até a matá-las. Plantações inteiras já foram perdidas
por causa das formigas. As formigas são pragas domésticas e atacam vários tipos
de alimentos, especialmente os doces (LOUREDO,2014).
As formigas se comunicam através de uma substância química
chamada de feromônio. À medida que elas vão andando, deixam para trás um rastro
dessa substância, que é percebida através das antenas. Geralmente as formigas se
defendem ferroando e injetando em suas vítimas o ácido fórmico, que causa muita
irritação. Esses insetos conseguem carregar um objeto com peso 100 vezes maior
que o seu próprio peso (LOUREDO,2014).

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A alimentação das formigas dependerá da sua espécie: algumas são
carnívoras, outras herbívoras, mas a maioria das formigas é onívora, ou seja, elas
comem de tudo, animais, vegetais e restos de alimentos humanos (OLIVEIRA,
2014).
Além de ser alimentada pelo grupo de operárias que a rodeia, a rainha
recebe outros cuidados especiais.Outras operárias alimentam as larvas (que
parecem com vermes brancos) e as transportam quando chega o momento de elas
se fecharem em casulos, de onde sairão como ninfas(NINHA, 2010).
As formigas aladas são uma casta sexualmente ativa, sua função e a
reprodução. Depois elas voam para fundar novas colônias.Entre as milhares de
espécies de formiga que existem, é raro haver convívio pacífico. Na maioria das
vezes, quando se encontram formigas de espécies diferentes, elas lutam até a
morte(NINHA, 2010).
A rainha fica cercada pelos ovos que ela continua pondo até uns dez
ou quinze anos depois de morto o macho, pois o sêmen fica armazenado no
organismo dela por todo esse tempo, sem estragar-se.As operárias, que fazem todo
o trabalho de abastecimento da colônia, alimentam as larvas e as protegem contra
inundações e outros perigos, mas isso não quer dizer que a rainha ou as operárias
tenham algum tipo de carinho ou afeto semelhante à afeição dos humanos pelas
crianças. Nem parecido. Às vezes, a rainha até devora alguns de seus próprios ovos
e as operárias também, se estiverem com fome(OTERO, 2014).
O cuidado com as larvas é bem interesseiro pra falar a verdade.
As operárias as alimentam porque larvas bem alimentadas produzem uma secreção
alimentícia que as formigas sugam. É uma troca alimentar, chamada trofalaxia, base
da sociedade das formigas(NINHA, 2010).
Seu processo de alimentação dar-se ao nome de Trofalaxia no qual um
indivíduo transfere para outro o alimento que se encontra dentro do seu próprio tubo
digestivo por regurgitação (vômito).Nas formigas, a trofalaxia é induzida pela
libertação de feromônios. Muito do comportamento de todas as formigas está
relacionado, às vezes de modo sutil, com a trofalaxia(NINHA, 2010).
Em algumas espécies, rainhas invadem colônias da mesma espécie,
matam as operárias sentinelas na entrada e provocam tanto pânico que as operárias
correm para esconder as larvas. Mas a invasora consegue pegar algumas, que

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quando se transformarem em operárias, aceitarão a nova rainha. Pouco a pouco, a
invasora assume o comando e mata a rainha adversária (NINHA, 2010).
Vivendo em colônias com até 600 mil formigas, as formigas-legionárias
procuram comida o tempo todo - elas comem qualquer animal pequeno.Essas
formigas nômades vivem pelas florestas tropicais do Peru ao México. Caminham
quinze dias e param vinte para a rainha por os ovos(OTERO, 2014).
Quando estão procurando comida, as que encontram voltam ao
acampamento e encorajam todas as formigas que encontram no caminho a
continuar em frente, sacudindo as antenas e oferecendo-lhes uma gota de alimento
regurgitado.É assim que as formigas se comunicam - através de troca(OTERO,
2014).
Quando a formiga é atacada, envia sinais de alarme arrastando o
abdomen no chão. Também levanta o abdomen e libera um sinal químico no ar que
atrai formigas a mais de dez cm de distância. Antes de virem em socorro da formiga
que pediu socorro, outras soltam um aroma de alarme que as deixa bastante
agressivas(NINHA, 2010).
As formigas-tecelãs também deixam trilhas perfumadas em busca de
comida. Marcam o caminho esfregando no terreno secreções de uma glândula
intestinal, com dois pêlos endurecidos para marcar a trilha(LOUREDO, 2014).
Diferentes espécies de formigas formam ninhos em diferentes
locais:Sob a terra, sob rochas, no interior de toras de madeira envelhecida, no
interior de troncos ocos, dentro de plantas mutualistas e no alto de árvores (NINHA,
2010).
Algumas constroem seus ninhos com papelão, outras com materiais
vivos, como os ninhos de folhas das formigas tecelãs , que são mantidos juntos por
seda derivada das larvas, que as operárias usam como se fossem tubinhos de cola,
para colar as folhas e formar os casulos(NINHA, 2010)
As formigas-de-correição nomades e as formigas-safari ou viajantes
formam ninhos temporários de corpos entrelaçados de operárias vivas. Os ninhos de
construção sólida podem possuir túneis e câmaras destinadas à rainha, ninhadas,
alimento ou jardins de fungos(OTERO, 2014).
Formigas-tecelãs são assim chamadas devido a prática de enrolar
folhas e colar para fazer ninhos.Elas usam uma cola de seda.Enquanto algumas das

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formigas do grupo seguram, com mandíbulas e patas, as bordas enroladas de duas
folhas, outras andam pela junção aplicando a seda (cola).Formigas-tecelãs adultas
não produzem esta seda - somente a larva, e somente quando são espremidas.Para
aplicar a cola, uma formiga adulta pega uma larva e espreme a barriga dela para
fazer com que ela produza a cola de seda.A larva não parece se incomodar e fica
passiva - aparentemente ignorando que está sendo usada como tubo de
cola(LOUREDO, 2014).
Proporcionalmente ao tamanho delas, as formigas cortadeiras fazem
formigueiros do tamanho dos arranha-céus de São Paulo.Alguns formigueiros
antigos da América do Sul e América Central têm túneis que chegam a 6m de
profundidade e mais de lcemmetros de comprimento.Um labirinto de túneis e cerca
de duas mil câmaras abriga uma sociedade altamente organizada e intimamente
relacionada (OTERO, 2014).
O núcleo do formigueiro fica mais ou menos na metade do "arranha-
céu" subterrâneo. É lá que a rainha fica botando os ovos (em média, um a cada dois
segundos) por uns dez anos.Ela fecunda os ovos com esperma que armazenou de
um acasalamento antes de iniciar a colônia. As operárias carregam os ovos para
câmaras-viveiros, onde se transformam em larvas.Proporcionalmente ao tamanho
delas, as formigas cortadeiras fazem formigueiros do tamanho dos arranha-céus de
São Paulo.Alguns formigueiros antigos da América do Sul e América Central têm
túneis que chegam a 6m de profundidade e mais de cem metros de
comprimento(NINHA, 2010).
Um labirinto de túneis e cerca de duas mil câmaras abriga uma
sociedade altamente organizada e intimamente relacionada.Ao contrário do que se
possa imaginar, elas não comem as plantas, mas cortam e umedecem, para que
apareçam fungos - e estes sim elas comem(OTERO, 2014).
Nesse maior população no planeta, também é de se encontrar tipos de
formigas que oferecem comida em troca de casa. Crescendo no topo de uma árvore
da Austrália, as folhas verdes de uma planta-formigueiro são muito saudáveis,
apesar de suas raízes não servirem como fonte de alimento, e sim como
âncora(OTERO, 2014).
A planta-formigueiro deve isso ao seu relacionamento com as formigas.
Ela desenvolveu uma espécie de formigueiro no seu caule inchado, com câmaras de

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ninho, fendas de ventilação e passagens.A parte de fora do caule é coberto de
espinhos, que protegem as formigas dos predadores. Até mesmo as entradas para a
rede de túneis são do tamanho das formigas, inacessíveis a criaturas
maiores(NINHA, 2010).
Embora as formigas protejam sua casa contra as cortadeiras por
exemplo, essa não a maior contribuição para o bem-estar da planta. Quando elas
alimentam as larvas com insetos, essas larvas depositam os restos dos alimentos e
seus próprios excrementos em câmaras de refugo, onde certo número de micróbios
decompõem esse material em um rico composto(OTERO, 2014).
A planta-formigueiro absorve esse alimento nutritivo através de
estruturas rugosas da parte interna da câmara.Os girassóis que crescem nas
montanhas rochosas, onde vivem as moscas de asas pintadas, tem uma espécie de
acordo de proteção mútua com as formigas.Depois de acasalarem, as fêmeas da
mosca põem seus ovos nos brotos e nos cachos de flores para que as larvas
tenham bastante comida ao nascerem. Então, elas acabam comendo todo o sistema
reprodutivo da flor, devorando suas sementes e esterilizando a planta(NINHA, 2010).
Por isso é o que o girassol atrai formigas para agirem como guardas
que, não conseguem pegar as moscas voando, mas conseguem quando elas
pousam. Pra atrair as formigas o girassol segrega um rico néctar para alimentar
suas guarda-costas(OTERO, 2014).
Também algumas espécies de acácias desenvolveram este tipo de
relacionamento com as formigas, fornecendo alimento e abrigo para seu exército
protetor de insetos. As formigas patrulham as árvores atacando qualquer inseto que
apareça.Elas também afastam quaisquer sementes que germinem em volta da base
e mantem a terra abaixo da árvore sem nenhum mato para que não haja competição
por umidade e nutrientes(OLIVEIRA, 2014).
Os cipós de outras árvores que se encontram cruzados em seus galhos
também são cortados. Assim, as formigas conseguem evitar um ataque de formigas
cortadeiras. Fica restando apenas uma passagem para os invasores - a subida pelo
tronco principal. Esse ataque frontal é muito mais fácil de ser repelido pelas formigas
do que um ataque através dos cipós(OLIVEIRA, 2014).
As formigas são recompensadas pelo seu trabalho com comida e
abrigo. Elas vivem nos grandes espinhos ocos das acácias, onde conseguem entrar

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chupando um ponto frágil perto da ponta. A acácia produz um néctar nas flores para
as formigas adultas e um alimento especial para as larvas, que são colhidos das
pontas das folhas pelas formigas operárias. A Gaiteira gigante também oferece
abrigo e alimentos às formigas(OTERO, 2014).
As formigas vivem nas folhas curvas e ajudam a planta retirando os
fungos das folhas e do caule. O relacionamento entre a planta gaiteira e essa
espécie única de formiga tornou-se tão importante para ambas que a planta não
produz alimentos quando nas suas folhas não têm formigas(NINHA, 2010).
Porém, existe uma espécie de besouro que aprendeu a explorar esse
relacionamento - suas larvas imitam tão bem as secreções das formigas que a
planta responde produzindo alimentos para eles. Nesse caso a planta não ganha
nada em troca, pois os besouros não a protegem nem cuidam(OLIVEIRA, 2014).
Encontramos muito essas aberrações que chamamos de formiga em
nossas casas, e isso se dá a forma em que nos organizamos dentro de nossa
moradia. As formigas e adaptaram tanto à vida nas casas das pessoas, que são
quase uma espécie a parte(LOUREDO, 2014).
Nunca tem uma rainha só, são várias, divididas em vários ninhos -
assim se um dos ninhos for destruído elas sobrevivem em outro.Também
desenvolvem resistência a muitos venenos, que depois de um tempo de uso, não
lhes fazem mais o menor efeito (NINHA, 2010).
Um modo eficiente, caseiro e barato de fazer a dedetização das
formigas, combater e evitar seu retorno é espalhando talco pelos caminhos em que
elas passam.
Como elas respiram pela pele, e o talco é um pó muito fino, entope suas vias
respiratórias, matando a formiga (NINHA, 2010).
Temos aquelas que vivem nas madeiras, e são principalmente
encontradas em florestas densas. As formigas da madeira passam pela floresta
carregando folhas, galhos e musgo para dentro do formigueiro. Essas formigas
vermelhas têm seis milímetros de comprimento e alimentam-sede insetos, larvas e
lagartas. Podem construir formigueiros subterrâneos para abrigar até 300 mil
formigas. Sobre o ninho, as formigas fazem um monte com pedaços de plantas, que
pode chegar a l,5m de altura e serve para manter o formigueiro aquecido e protegido
de predadores (OTERO, 2014).

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As vezes o monte é construído ao redor de um tronco apodrecido, pois
é mais fácil para as formigas escavarem a madeira podre. As operárias carregam o
tempo todo material de dentro do formigueiro, umedecido pela respiração de
milhares de formigas, para secar do lado de fora. Em dias frios e durante a noite elas
fecham as entradas com galhos(OTERO, 2014).
Existe aquele espécie de formiga que dominamos- a de zumbi, no qual,
o parasita transforma as formigas em zumbis. O fungo Ophiocordyceps unilaterais,
se instala no cérebro das formigas carpinteiras e depois de matá-la, passa a
manipular seu corpo.O parasita primeiro usa a formiga como alimento e aí assume o
sistema nervoso central e ficaalí alguns dias até a formiga morrer.Depois disso, uma
parte do fungo cresce na cabeça do animal e com isso consegue carregar a carcaça.
Assim, o fungo passa a direcionar a formiga ao ambiente ideal para a reprodução do
parasita, de preferência locais úmidos e frios(NINHA, 2010).
As formigas do deserto são surpreendentes. Para a maior parte dos
insetos e de outras pequenas criaturas do deserto do Saara, o sol do meio-dia, que
esquenta a areia a mais de 70°C, significa morte certa caso eles fiquem ao ar livre.
As formigas do deserto limitam sua exposição ao sol forte ficando em seus ninhos
subterrâneos e fazendo pequenas excursões à superfície cinco a dez vezes por dia,
para procurar alimento(LOUREDO, 2014).
Ela sai ziguezagueando pela areia, parando de vez em quando para
virar a cabeça de um lado para outro. Quando encontra comida, como o cadáver de
algum inseto, corre de volta para o ninho pelo caminho mais curto. Ao contrário de
outras formigas, ela não segue o seu próprio rastro de cheiro.O sol ardente é uma
ajuda para a formiga do deserto, que se orienta por ele. Se ela não pudesse fazer
isso com precisão, ficaria perdida e logo morreria (NARDES, 2014).
É possível estudar os tipos de alimentação da mesma.As formigas
têm habitos alimentares bastante diversificados, conforme a espécie. As espécies
ceifadeiras colhem sementes e as armazenam em câmaras. Em alguns casos
armazenando o fluido abaixo do solo dentro dos corpos de operárias escolhidas
(formigas pote-de-mel). As carnívoras podem ser predadoras ou não (NINHA, 2010).
As jardineiras de fungos (saúvas) cortam folhas frescas e pétalas de
arbustos e árvores, colocando-as em câmaras onde fungos são cultivados.
As escravizadoras são especializadas em atacar ou tomar posse de ninhos de

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outras espécies de formigas e usar o trabalho das operárias conquistadas. Parasitas
de ninhos mantêm suas colônias inteiras no interior dos ninhos de outras espécies
de formigas, muitas vezes não possuindo uma casta de operárias e dependendo do
hospedeiro para defesa e alimento (LOUREDO, 2014).
Muitos tipos de formigas de forrageamento utilizam feromônios de
trilhas para levar outras forrageadoras até a fonte de alimento. Uma forrageadora, ao
encontrar alimento, deixa uma trilha no substrato enquanto volta diretamente para o
ninho, e então recruta outras formigas para seguir a trilha. Cada formiga que
encontra alimento faz um acréscimo à trilha ao retornar, mas quando todo o alimento
for removido, a trilha já não é reforçada e logo desaparece(LOUREDO, 2014).
As formigas comem grande variedade de alimentos. Algumas atacam
outros insetos, outras comem sementes e outras, ainda, coletam secreção
açucarada dos afídeos. Mais cerca de duzentas espécies alimentam-se de fungos
cultivados em jardins dentro dos ninhos(OTERO, 2014).
As cortadeiras,são famosas entre as comedoras de fungos pelos danos
que causam à folhagem. Elas cortam as folhas fazendo um rico composto com o
qual cultivam seus alimentos(OTERO, 2014).
As mandíbulas das operárias são assimétricas e curvas, funcionando
como tesouras para cortar as folhas em pedaços possíveis de serem transportados.
Esses fragmentos, do tamanho das próprias formigas ou maiores, são presos
verticalmente nas suas mandíbulas e levados para o ninho(OLIVEIRA, 2014).
As cortadeiras, operárias têm tamanho médio, e são acompanhadas
sempre por operárias menores. A tarefa dessas cortadeiras menorzinhas é proteger
as operárias das moscas parasitas (que tentam pôr ovos nelas quando estão
retornando para o ninho) andando sobre os fragmentos das folhas carregadas pelas
operárias(OLIVEIRA, 2014).
No ninho, outras operárias cortam as folhas em pedacinhos do
tamanho de um alfinete e umedecem para acelerar seu apodrecimento, depois
colocam no jardim de fungos. Os fungos produzem pequenos bulbos, no seu ponto
de crescimento, que as formigas colhem e comem(NINHA, 2010).
As sentinelas e as cortadeiras vasculham o terreno próximo ao
formigueiro, trazendo de volta pedaços de folhas que deixam em áreas de
armazenamento dentro de uma das várias entradas do formigueiro. Esta tarefa é a

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mais perigosa, e por isso elas são protegidas todo o tempo por ferozes formigas
soldados, que são as maiores depois da rainha e têm poderosos ferrões(OTERO,
2014).
As formigas carregadeiras, um pouco menores, apanham as folhas e
cortam-nas em pequenos fragmentos. Estes são então esmagados por formigas
ainda menores, que os moldam em pequenas bolinhas a serem inseridas numa
camada de palha já existente onde cresce o fungo(OTERO, 2014).
Formigas ainda menores disseminam o fungo, desbastando onde está
mais denso e replantando-o em superfícies novas de palha. Então, formigas
mínimas, cuja cabeça não é maior que a cabeça de um alfinete, têm a função de
manter o "jardim" limpo. Retiram pequenos tufos de restos de fungos, que levam
para alimentar as companheiras maiores. Este cultivo de fungos só é encontrado em
colônias de formigas vegetarianas (OLIVEIRA, 2014).
O calor escaldante do Saara ocasiona muitos acidentes, pois poucas
criaturas podem aguentar por muito tempo temperaturas que chegam a 70°C.As
formigas-prateadas são uns dos agentes funerários do deserto. Elas surgem de suas
frias tocas sob a areia, onde a temperatura do solo pode chegar a 46°C na parte
mais quente do dia, para reunir corpos de animais como aranhas(LOUREDO, 2014).
As formigas-prateadas podem aguentar temperaturas muito mais altas
que qualquer outro animal que viva no solo, mas mesmo elas têm de encontrar
bastante comida antes que o chão chegue a 55°C. Quando a temperatura chega em
torno de 50°C, elas refrescam-se subindo em talos de vegetação seca. Se não
encontrarem algum talo ou não voltarem à toca bem rápido, morrem(LOUREDO,
2014).
Essas formigas têm uma boa razão para escolher essa hora cruel para
sua pilhagem. Em outras noras, elas provavelmente seriam comidas pelo lagarto-do-
deserto, que em geral vive próximo às suas tocas. Quando o sol está em seu ponto
mais alto, olagarto foge do calor(NINHA, 2010).
Entre muitas espécies de formigas, ocorre a criação de outros insetos ,
os pulgões, produzem uma secreção açucarada que as formigas "ordenham" como
alimento.Para protegerem seu "rebanho" algumas chegam a construir abrigos para
resguardá-lo da chuva e de ataques predatórios.Elas os protegem de predadores,
como a joaninha(NINHA, 2010).

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Na década de 1930, um pesquisador francês de um laboratório do
governo descobriu formigas-bombeiras no jardim.Quando um fósforo aceso era
colocado perto do seu ninho, as formigas vermelhas de uma colônia de formigas
formavam uma fila e esguichavam sobre o fogo um jato de ácido fórmico(OTERO,
2014).

Nenhuma outra colônia de formigas vermelhas no jardim fazia dessa maneira.


Descobriu-se que um empregado do laboratório deixava cair regularmente pontas de
cigarro perto do formigueiro dessas formigas quando andava pelo jardim. As
formigas acostumaram-se com o fogo e aprenderam a lidar com ele(NINHA, 2010).
Temos aquelas formigas venenosas, muitas delas perigosas, até
mesmo pelo fato de algumas pessoas ter alergia. Em seu veneno encontramos:
fosfolipase, hialuronidase, fosfatase ácida, alcalóides, antígeno-5 like. As formigas-
de-pote-de-mel tem uma despensa diferente: formigas-de-pote-de-mel vivas.Esse
"armário de comidas" e feito de formigas de um tipo especial, conhecidas como
"cheias" que são uma importante parte da colônia. (OLIVEIRA, 2014).
Quando há muitos pulgões (animaizinhos que as formigas costumam
criar), as formigas operárias alimentam à força as "cheias" com a substância
adocicada (que elas "ordenham" dos pulgões e levam para o ninho) até elas ficarem
barrigudas e não conseguirem se mexer. Depois, essas formigas são penduradas na
parte superior do ninho, enfileiradas e, quando a comida estiver acabando, as
operárias batem nelas com suas antenas, para que elas vomitem a comida
guardada em suas barrigas(NINHA, 2014).
Protegidos de predadores e com a comida garantida, os parasitas que
vivem dentro de outras criaturas podem concentrar sua energia para reproduzir-se,
enquanto seu hospedeiro viver.Os trematódeos infestam o fígado de muitas
espécies de animais. Ele pode chegar a controlar as ações de seu hospedeiro, e em
minha opinião é muito pouco estudado(NINHA, 2010).
Seu ciclo de vida começa quando uma lesma come ovos de
trematódeos contidos nas fezes de um carneiro, veado ou coelho infectado. Dentro
da lesma, os ovos irrompem e mais tarde saem da lesma através de sua abertura de
respiração, junto com um muco.As formigas são atraídas por esse muco. Mas, se a

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formiga comer o pequeno verme junto com o muco, o tremódeo leva-a a subir no
alto de uma folha de grama(OTERO, 2014).
Ha ovelhas, veado ou coelho que pastar por ali acaba por comer a
formiga junto com a grama, e o ciclo de vida do trematódeo está completo. Ele abre
caminho no fígado do animal, encontra outro tremódeo, acasala e produz ovos.As
formigas escravizadoras vermelhas são agressivas e territoriais. Duas a três vezes
no final do verão, depois que as reprodutoras saem do ninho para os voos
reprodutivos, elas atacam as colônias de formigas pretas para conseguir novas
escravas(OLIVEIRA, 2014).
As formigas escravizadoras atacam e grande número e entram, uma
atrás da outra no formigueiro que pretendem atacar. As formigas atacadas tentam
escapar carregando os ovos, as larvas e as pupas. Só são atacadas se tentarem
impedir as intrusas (NINHA, 2010).
As atacantes pegam o maior número de pupas que puderem carregar
para seu próprio ninho (tipo sequestro). Com o tempo, as pupas capturadas
transformam-se em formigas e passam o resto da vida como escravas da colônia
das formigas escravizadoras(OTERO, 2014).
Algumas espécies de formigas escravizadoras sobrevivem sem
escravas, mas outras, como as formigas-amazonas, são completamente
dependentes de suas escravas. Elas originam-se de pupas de outras espécies de
formigas.
As operárias-amazonas nunca escavam seus próprios ninhos nem cuidam de suas
crias. Sua única tarefa é atacar outros ninhos de formigas, aumentando assim a
quantidade de escravas da colônia. A formiga escondida embaixo da folha é
uma aranha saltadora, que finge ser uma formiga para garantir sua segurança e
esperar sua presa(OLIVEIRA, 2014).
De tempos em tempos, as formigas trocam de ninho, saem todas de
uma vez formando longas filas, abandonando o formigueiro antigo para construir um
novo, geralmente bem longe daquele.Os motivos, não se sabe ao certo, mas dá pra
imaginar alguns:Ninho com estrutura danificada, excesso de predadores próximos
ao ninho, falta de alimentação adequada, entre outros(NINHA, 2010).

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OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Estudar o mundo das formigas, no qual procuraremos observar como


elas agem no dia a dia comum, e nos momentos de imprevistos, tais como:
incêndios, aos alagamentos, a algum ataque, entre outras tantas coisas. Em meio
aos estudos, observaremos a estrutura que as formigas vivem, os tamanhos, do que
são formados e o que tem dentro de suas casas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Analisar o comportamento das formigas em diferentes momentos;


- Mostar a diferença das estruturas corporal de varias espécies de
formigas;

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METODOLOGIA

Para chegarmos às conclusões citadas no texto, estudamos e


analisamos em campo, o comportamento, uma parte das variedades, a forma em
que as espécies reagiram à situações postas a elas e tantas outras coisas. Para
isso, utilizamos variedades de papeis para queimar ou não, produtos químicos (em
pequena quantidade para que não haja nenhuma alteração no solo e nem que haja
um maior descontrole sobre as formigas), lupa, água, temporais de ventania
artificiais (feitos por uma tampa) e outros mais. O resultado foi o mais surpreendente
possível. As formigas se comunicam de uma forma fascinante, sempre preocupada,
umas com as outras.

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RESULTADO

ESTA SEM AS IMAGENS DO RESULTADO

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DISCUSSÃO

O efeito da mudança de temperatura nas formigas pode ser observado


na primeira e segunda imagem, onde percebemos que as formigas andam mais
devagar a baixas temperaturas e que quanto mais alta a temperatura, mais atividade
tem as pequenas. Assim como também foi percebido por Ana Maria Ninha.
Fizemos a análise do efeito de luz e escuridão nas formigas, e
podemos perceber que elas apresentam diferenças em relação à quantidade de
trabalho produzido. Na luz do sol apresentam mais produtividade como apresentado
na terceira imagem. Na escuridão as formigas apresentam uma grande perda na
produtividade e sua produção decai consideravelmente como apresentado na quarta
imagem e como dito por Sara Otero.
Pode-se perceber na quinta ilustração que a reação das formigas em
contato com o fogo, foi apresentando um grande grau de agitação, no qual,
procuraram se espalhar para o fogo não se concentre. Também percebeu - se que
as formigas apresentaram uma desordem no inicio da experiência, que ao longo do
tempo foi se controlando, até formarem sua fila novamente. Também podemos
perceber isso ao analisarmos os dados publicados por Marcelo Oliveira.
Já na água, como ilustrado na sexta imagem, as formigas nadam para
tentar escapar; quando essa água está inundando seu formigueiro, elas perdem o
certo equilíbrio e saem de ordem por um curto prazo de tempo durante a
experiência, logo após esse tempo, elas retomam suas posições e procuram ajudar
umas as outras, como também pode ser percebido através de um trecho citado na
introdução dita por Paula Louredo.
A forma mais fácil de perceber e encontrar o trabalho em equipe das
formigas é na busca de alimentos, aonde elas pegam muitas das vezes alimentos
que são cinco vezes mais pesadas do que essas pequenininhas. Quando não da
para uma única formiga carregar o alimento, varias outras ajudam, assim,
distribuindo o peso. Isso também foi visto por Paula Louredo.

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CONCLUSÃO

A ideia de tentar fazer uma pequena e resumida amostra cientifica,


sugerida pela professora Yone Júlia de biologia, ao primeiro ano do ensino médio,
no colégio da Cooperativa Educacional de Caetité,foi uma proposta bem ousada que
nos primeiros momentos nos deixou bastante entusiasmados mesmo com as
dificuldades apresentadas, já que teríamos um curto tempo de preparo e uma
grande tolerância em relação aos erros.
Apesar de termos enfrentados diversos desafios na realização desta a
mostra, o objetivo foi alcançado com exatidão ao longo de seu preparo e bem
executado. Por meio desta, gostaríamos de agradecer pela oportunidade que nos foi
dada de realizar um belo trabalho escolar.

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REFERÊNCIAS:

NINHA, Ana Maria. Formigas. Disponível em:


http://www.ninha.bio.br/biologia/formigas.htm Acesso em: 23/10/2014

LOUREDO, Paula. Formiga. Disponível em:


http://www.escolakids.com/formiga.html Acesso em: 23/10/2014

OTERO, Sara. O espantoso mundo das formigas. Disponível em:


http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Fauna-e-Flora/content/O-espantoso-
mundo-das-formigas?bl=1 Acesso em: 23/10/201

OLIVEIRA, Marcelo. A dura vida das formigas. Disponível


em:http://super.abril.com.br/mundo-animal/dura-vida-formigas-439565.shtml Acesso
em: 23/10/2014

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