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JOANINHA E CARACOL

Joaninha
Joaninha é o nome de um inseto da família Coccinellidae .
As joaninhas possuem corpo semi-esférico , cabeça pequena, patas curtas e asas muito
desenvolvidas. São protegidas por uma carapaça quitinosa.
 As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em
muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura.
Há cerca de 4500 espécies, distinguidas por padrões de cores e pintas na carapaça. As
Joaninhas são perdedores no mundo dos insetos, alimentam-se de afídeos (pulgão) e
moscas da fruta, são consideradas benéficas pelos agricultores, por isso são introduzidas
nos pomares para combater e controlar as pragas.
Nos jardins, a presença de joaninhas é sinónimo de bem-estar das plantas... Onde há
joaninhas, nunca se deve utilizar químicos que as prejudiquem. Não usando químicos,
também se está protegendo o meio ambiente.
A Joaninha reproduz-se por ovos. Quando se sentem em perigo, enrolam-se debaixo da
carapaça e ficam quietinhas até passar o perigo. Quando está muito frio, elas hibernam
em grandes aglomerados para se protegerem do frio.
A Joaninha, não morde, não pica, nem possui veneno, a arma dela é o silêncio e a
indiferença... se por acaso algum pássaro vem com a intenção de a saborear ... ela solta
um cheirinho muito mau... e lá vai o pássaro procurar outro alimento!!!

Em vários países a Joaninha tem nomes muito simpáticos, como por exemplo:
Espanha, Paraguay e Peru - Mariquitas
Chile - Chinitas
Argentina - Bête a Dieu (bichos de Deus)
Alemanha e Inglaterra - Ladybird (ave da Senhora)
Estados Unidos - Ladybug (inseto da Senhora)

As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por
parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as
joaninhas esfregam-nas com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos
que podem interferir na sua sensibilidade.
O tempo de vida de uma joaninha varia entre 3 e 9 meses.
Talvez pelo folclore associado a elas. Em alguns lugares, acredita-se que elas dêem
sorte ao escolherem uma casa para habitar. E que se você tiver uma joaninha na sua mão
e fizer um pedido, ele se realizará. Às vezes, também é considerada "casamenteira".

As pintas das
joaninhas não são
todas iguais! Como
podemos observar
nestas fotografias.
A Universidade de Cornell, no estado de Nova York, promove o “Lost Ladybug
Project” (projeto da joaninha perdida), alguns já se aventuram em algumas plantações
para achar alguma espécie do minúsculo e simpático insetinho. A Universidade ainda
afirma que ‘além de carismáticas, as joaninhas são importantes predadoras que evitam
a proliferação excessiva de pragas’. Nos últimos 20 anos várias espécies comuns do
inseto foram se extinguindo, enquanto outras espécies raras se multiplicaram.

ALIMENTAÇÃO DA JOANINHA
As joaninhas alimentam-se de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas
espécies se alimentam de tecidos vegetais.

Por sua vez, as joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de
pássaros e anfíbios.
REPRODUÇÃO
As joaninhas, assim como os demais insetos, são organismos dióicos, ou seja, existem
fêmeas e machos. Em muitas espécies, machos e fêmeas são morfologicamente
diferentes, podendo apresentar tanto tamanhos quanto cores diferentes. A esta diferença
é dado o nome de dimorfismo sexual. A fecundação é interna e pode ocorrer diversas
vezes ao ano.

Em cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos. Antes da
postura, a joaninha procura um local adequado para a eclosão dos ovos, geralmente
depositando-os de forma agrupada, sobre folhas ou caules de plantas, e próximos a
fontes de alimento. Da sua eclosão até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem a
chamada metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por
isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo (do grego holos, total, e
metáboles, transformação).

DESENVOLVIMENTO

Após um período que varia entre 4 a 10 dias, as larvas eclodem e começam a se


alimentar. Muitas vezes, o primeiro alimento é a casca de seu próprio ovo. O tempo de
eclosão das larvas depende da espécie, mas também está relacionado à temperatura do
ambiente, sendo menor em regiões de clima tropical, ou nas estações quentes do ano. As
larvas em nada lembram as joaninhas adultas. São alongadas e apresentam uma
coloração escura.

Durante o seu crescimento, podem ocorrer de 4 a 7 mudas. As mudas, ou ecdises, são as


trocas periódicas do exoesqueleto quitinoso que envolve o corpo dos artrópodes e que
permite o seu crescimento.
CARACOL
O nome “caracol” vem do latim cochleolus.

Os caracóis são os moluscos terrestres de concha espiralada. São animais com ampla
distribuição ambiental e geográfica. Respiram através de um pulmão.

As diversas espécies de caracóis distinguem-se especialmente pela concha que é, na


verdade, o esqueleto externo do animal. Essa concha é feita de calcário, e pesa pouco
mais de um terço do peso total.

Os caracóis não têm audição e utilizam especialmente os sentidos do tato e do olfato


que se situam em todo o corpo mas principalmente nos tentáculos já que pouco veêm
com os olhos situados nas pontas dos tentáculos superiores. Quando tocamos levemente
nos tentáculos ele recolhe-os rapidamente.

Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo húmido, não encharcado e


são difíceis de ser observados durante o dia, uma vez que grande parte de suas
atividades ocorrem durante a noite. Deslocam-se movimentando o músculo do seu único
pé.

Os caracóis são essencialmente herbívoros pois comem verduras como a couve, alface,
etc.
ALIMENTAÇÃO DO CARACOL

Os caracóis possuem 4 antenas, duas com função visual e as outras duas com função
sensitiva. Os caracóis alimentam-se usando a rádula, uma língua áspera, que raspa os
alimentos, como uma raspadeira. A sua alimentação variada vai desde plantas, frutos,
fungos e inclusive carne no caso das espécies carnívoras ou omnívoras. Possuem
variados predadores, como aves, ouriços-cacheiros, entre outros.
Alguns caracóis conseguem hibernar ou estivar, sendo que se o fizerem perdem cerca
de 60 % do seu próprio peso. Podem ser mantidos em cativeiro, sendo divertidos de se
observar, podendo ser mantidos num tanque ou aquário, sendo para isso necessário, um
pouco de solo, osso de choco para cálcio, e vegetais para a sua alimentação. Devem ser
mantidos quentes e húmidos, sendo a espécie mais comum de ser mantida em cativeiro,
o Lissachatina fulica.
As farinhas podem fazer parte da sua alimentação, como o milho, trigo e a soja.

Os caracóis são muito versáteis na alimentação.

Eles comem quase um pouco de tudo quando em liberdade. Cogumelos, frutos, folhas,
flores, cascas, algas, calcário, gesso húmido, papel e papelão.

Os mais velhos comem alimentos deteriorados, folhas velhas, frutos e cascas


deterioradas etc. Os de estufa, comem o que lhes dão, mas a sua alimentação básica é a
ração própria .

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