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NUTRIÇÃO

ANIMAL
RESUMOS
CONCEITOS ÓRGÃOS ANEXOS
Glândulas salivares

Pâncreas : produz insulina ou glucagon de acordo com a taxa
Alimentação : seleção e preparo dos alimentos e de glicose no sangue.
manejo do fornecimento ; consiste na ingesteção ou Fígado : quebra glicogênio e libera glicose no sangue
administração do alimento.
Dieta : conjunto de alimentos com a quantitade certa
para atender as exigências nutricional de cada espécie. ADAPTAÇÕES DO SISTEMA
Ração : quantidade de alimento fornecido e DIGESTIVO :
consumido em 24 horas.
Funções de fermentações de alimentos fibrosos (fonte de E =
Ração Balanceada : mistura de alimento equilibrado
AGV)
para fornecer os nutrientes necessários para o animal.
Favorecem bactérias, fungos e protozoários anaeróbicos
Composição Básica dos Alimentos :
fiquem no sistema digestivo.
Água
Matéria Seca :
Matéria orgânica (macro e micro) INGESTÃO DE ALIMENTOS
Matéria Orgânica : Apreensão = introdução do bolo alimentar na cavidade bucal
Carboidratos Mastigação = trituração dos alimentos
Lipídeos Deglutição = passagem dos alimentos da cavidade bucal para a
Proteínas fringe.
Vitaminas

REGULAÇÃO DE CONSUMO
FISIOLOGIA DA DISGESTÃO

FOME : desejo fisiológico após muito tempo sem comer


Digestão :
Ingestão e hidrólise dos alimentos no TGI, atividade das
APETITE : resposta do animal à presença de comida
glândulas acessórias e excreção daquilo que não foi
absorvido.
HIPOTÁLAMO
Processo Digestivo :
Responsável pela regulação do apetite
início - cavidade oral

prossegue - estômago
MECANISMO AO CONTROLE DO APETITE PELO
fim e absorção dos produtos finais - intestino delgado
HIPOTÁLAMO :
Absorção :
EFEITO QUÍMICO = nível de açúcar, lipídio no sangue
Transporte de moléculas simples através do epitélio
EFEITO TÉRMICO = baixas temperaturas estimulam o
intestinal para a corrente sanguínea.
consumo
INFLUÊNCIA GÁSTRIA / LIMITE FÍSICO = redução de apetite
CONDUTO ALIMENTAR: - detectores de AGV'S na parte dorsal do rúmen,, distensão do
BOCA(apreenssão, mastigação, deglutição) estômago

FARINGE CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS QUANTO


AOS HÁBITOS ALIMENTARES:


ESÔFAGO
(transporta o alimento da boca por onda peristálticas) Carnívoros :

Digestão enzimática (cão, gato e lontra) .

ESTÔMAGO (Ru-Re-Om-Ab) Herbívoros :


(estoca e mistura os alimentos, liberando suco gástrico) Fermentação microbiana + digestão enzimática :

Ruminantes (ovinos, caprinos, bovinos)

Não Ruminantes (equinos, coelhos, elefantes).
INTESTINO DELGADO (Du-Je-Ileo)
(digestão/absorção dos nutrientes, tem a parede com Onívoros :
vilosidades que aumentam a absorção) Digestão enzimática + fermentação microbiana
SUÍNOS .

INTESTINO GROSSO (Ce-Co-Reto) ÂNUS


(reabsorção de água, câmera de fermentação microbiana e (expulsão do
forma o bolo fecal) bolo fecal)

CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS QUANTO PROTOZOÁRIOS


AOS HÁBITOS ALIMENTARES: Se baseiam na morfologia celular (fácil de serem
observados)
Carnívoros :

Digestão enzimática (cão, gato e lontra) . PROTOZOARIOS CILIADOS RUMINAIS =


Herbívoros : Entodinomorfos : ovais, alongados possuem tufos de cílios
Fermentação microbiana + digestão enzimática - ruminantes ( encontraods em +- 30 espécies.
ovinos, caprinos, bovinos) e não ruminantes (equinos, Holotrichas :
coelhos, elefantes).

Onívoros :

Digestão enzimática + fermentação microbiana (suínos) . NUTRIÇÃO E METABOLISMO :



FONTE DE ENERGIA DOS PROTOZOÁRIOS : Açúcares e
amido, tem rápida absorção e são estocados na forma de

amilopectina ou amido protozoário.


FUNÇÕES DO APARELHO DIGESTIVO

FONTE DE NITROGÊNIO : Processo de
Secretório
ENGLOBAMENTO DE BACTÉRIAS RUMINAIS, onde os
Químico protozoários ingerem as bactérias, retendo o nitrogênio das

Microbiológico mesmas que após a sua morte podem ser reutilizados pelas
Hormonal
bactérias.
Mecânico

MICROBIOLOGIA DO RÚMEN FUNGOS



São importantes para um maior contato extracelular
Ruminantes - alto impacto na nutrição com o alimento e para que se tenha o rompimento
Rúmen e Retículo = câmeras de fermentação das estruturas das plantas para serem fibras.

pH ideal do RÚMEN
PROTOZOÁRIOS
BACTÉRIAS CELULÓTICAS
ECOLOGIA RUMINAL BACTÉRIAS SEGUNDÁRIAS
T = 38 - 42 C BACTÉRIAS AMILOLÍTICAS
pH = 5,8 - 6,8 5,8 - 6,2.

MICRORGANISMOS DO RÚMEN
Vias de fermentação - CHO

Taxa de fermentação mais


rápida
Bactérias celulolíticas Tempo de duplicação curto
Fibrolíticas Requerem NH3 e outras AA
Fermentadoras de CE para a síntese proteica

pH 5,5 - 6,8 (ótimo)


Requerem NH3 para síntese

proteica
Bactérias Milolíticas pH entre 6,2 - 6,8 (ótimo)
Fermentadoras de CNE Tempo de duplicação : 18h

ÁGUA E ENERGIA
ÁGUA
FUNÇÕES DA ÁGUA
Facilitar reações químicas : quebra de mólecas (hidrólise)
Termorregulação : a sudação diminui a temperatura FATORES QUE AFETEM O CONSUMO
corporal dos mamíferos DE ÁGUA
Lubrificante :
Temperatura
Articulações - diminuindo os atritos
Função fisiologica
Lágrima - diminuindo os atritos
Tipode de bebedouros
Saliva - na deglutição
Alimentação = farelada, restrita ou triturada
Reações de hidrólise
Nível de minerais na dieta
Equilíbrio osmótico

Equilíbrio ácido base


Transporte de subtâncias : urina que elimina toxinas.


INGESTÃO DE SÓDIO +
CONSUMO DE ÁGUA
FUNÇÕES ESPECIAIS Suplementação de dietas = alto teor de Na e K
Protege o SN, amortecendo choques (fluido cérebro - Alta ingestão de água em climas quentes
espinhal)

Lubrificação das articulações (fluido sinovial) A RENOVAÇÃO DA ÁGUA ESTA RELACIONADO


Transporte de sons (fluído auricular) COM :
Processo de visão (fluído intraocular) Consumo de matéria seca (CMS)
Proteção do feto (fluído aminiótico) Produção de leite e perda de água respiratória cutânes
(suor) em vacas.

FONTES DE ÁGUA
Água na Bebida : deve ser limpa de contaminações
Água Coloidal : (saches, alimentos úmidos ou alimentação
natural).
Água Metabólica : formada durante o processo de oxidação
dos H2

PROPIEDADES DA ÁGUA
Solvente universal
Alto calor específico
Calor de vaporização
Capilaridade

ELIMINAÇÃO DE ÁGUA
Excreções renal e fecal
Evaporação
Respiração
Sudação
ENERGIA
ENERGIA NÃO É NUTRIENTE.
ENERGIA DO ALIMENTO
Uninade de energia mais usada :
A capacidade do alimento em suprir a necessidade
CALORIA (cal) energética (NE), depende da natureza físico - química.
QUILOCALORIA (Kcal).

DENSIDADE ENERGÉTICA
Variação de energia bruta de nutrientes: número de calorias fornecidas por quantidade de alimento
Carboidratos = 4,1 Kcal/g

Proteínas = 5,7 Kcal/g

Lipídeos = 9,4 Kcal/g


FATOR QUE DETERMINA O VOLUME A SER
INGERIDO
A DIFERENÇA PRIMÁRIA DOS NUTRIENTES REFLETE NO Baixa caloria = maior vol. (limita o consumo/perda de peso)
ESTADO DE OXIDAÇÃO DO COMPOSTO FINAL. Alta caloria = menor vol. (alta palatibilidade podendo inibir
a saciedade e levar a obesidade)
A GORDURA EXIGE MAIS OXIGÊNIO PARA A OXIDAÇÀO E

FORNECE MAIS CALOR NO PROCESSO

ENERGIA
ENERGIA BRUTA (EB)
Energia liberada em forma de calor quando uma substância
é totalmente oxidada.
Energia Fecal (dietético/metabólico)

ENERGIA DIGESTÍVEL (ED)


EBcons - EBfezes
Produção de gases e produção de urina
Metabólico/ dietético

ENERGIA METABOLIZÁVEL APARENTE (EMA)


EBcons - EBfezes
Urina, gases (perdas)
EM + EB alimento - EB excretas ( incremento calórico).

ENERGIA METABOLIZÁVEL VERDADEIRA (EMV)


EBcons - EBfezes, + EFm + EUe (urina).

ENERGIA FECAL (EF)


Fração alimentar e metabólica

ENERGIA URINÁRIA (EU)


Fração alimentar e endógena

ENERGIA LÍQUIDA :
EL = EM - IC

Energia Líquida Mantença : metabolização basal.


Energia Líquida Produção : relacionada para animais em
crescimento, lactação ou gestantes.
MANEJO ALIMENTAR DE VANTAGENS :

RUMINANTES Diminuição na flutuação do ph ruminal (bocados iguais)



Fermentação mais uniforme (melhor aproveitamento de

nutrientes)
FORNECIMENTO DE RAÇÃO Utilização de alimentos com baixa qualidade e
palatabilidade
Menos mão de obra
Mistura
Crescimento na atividade e adm de alto concentrado na
Ingredientes Separados : distribuição de volumoso
dieta.
separado do concentrado.

LIMITAÇÕES :
O suprimento adequado pode ser alcançado

independente do sistema alimentar.


Instalações apropriadas para distribuição e alojamento

Mão de obra qualificada


Ter uma estratégia é importante para o processo de
Colhedeiras de volumosos
fermentação ruminal.
Mudanças de lote

Unidades misturadoras específicas


INGREDIENTES SEPARADOS RECOMENDAÇÕES PARA VACAS DE ALTA


PRODUÇÃO
DESVANTAGENS :
Ter condições de conforto
Mais mão de obra
Fornecimento de alta de qualidade de volumoso pela
Dificuldade em dividir o concentrado
necessidade de maximizar o consumo
Impossível controlar a quantidade de volumoso ingerida
Fornecer fonte de gordura
Distúrbios metabólicos : acidose, laminite
Observar a diminuição do pH pelo maior fornecimento de
Relação volumoso - concentrado : afeta o CMS, população
concentrados
microbiana, digestão e eficiência de utilização de energia
Caso não consiga adotar o método de TMR, fornecer
concentrado ao longo do dia em pequenas refeições.
VOLUMOSO

Alto volume de MS no retículo - rúmen : devem ter


RECOMENDAÇÕES PARA VACAS DE BAIXA
partículas com tamanho de médio a longo para facilitar no
tempo de retenção e fermentação da fração fibrosa PRODUÇÃO
Fornecimento de pastagens e outros volumosos
CONCENTRADO O desempenho reprodutivo deve ser próximo ao ideal (1
parto/ano)
Deve conter proteínas que se degradam lentamente no
Uso de concentrado ocasional (períodos de boa remuneração
rúmen.
de leite) exclusivo para vacas que se destacam
Concentrado com CHO fermentáveis lentamente
Na época das secas deve se analisar a utilização de cana + ureia
Alta frequência de concentrados dificulta o manejo.

RAÇÃO COMPLETA (TMR)


A mistura de volumosos e concentrados de modo uniforme
para atender as exigências nutricionais.

CONDIÇÕES :
Alimentos picados ou moídos uniformemente =
homogeneização
Partículas de volumosos = mínima de 7 - 10 mm
Um dos alimentos suficientemente úmido = silagem
Tempo adequado de mistura
Composição química = cálculo da ração

MANEJO ALIMENTAR CONFINAMENTO DE BOVINOS


DO LACTENTE

SELEÇÃO DE ANIMAIS
Pré estômagos não funcionais e pequenos Custo alto de insumos = Potencial para alto GMD
Ausência de microorganismos no rúmen Formação de lotes :
Papilas e folhas rudimentares Peso inicial = não precisa / não adianta
Goteira esofágica = reflexo nervoso ativado quando os bezerros Homogenidade = animais semelhantes tendem a ter
ingerem leite que estimula a contração da musculatura da exigências nutricionais semelhantes.
parede esofágica formando um "tubo".

PLANEJAMENTO NUTRICIONAL
Comportam - se como monogástricos A manipulação das dietas pode mudar o desempenho animal
0 - 3 semanas : pré ruminantes O conusmo JAMAIS deve ser limitado pelo teor de FND
3 - 8 semanas : transição Níveis de contrado entre 40% e 60% são mais rentáveis.
8 semanas em diante : ruminantes adultos

MANEJO ALIMENTAR
Desenvolvimento da mucosa :
Pré condicionamento para a adaptação dos animais para que
O plano nutricional tem influência direta no desenvolvimento
se tenham uma diminuição do apetite e para que se adaptem
de compartimentos fermentativos.
ao cocho e o consumo de concentrado.
Quanto mais a exigência sobre menor é o consumo de leite,
Consumo de concentrado deve ser entre 0,5 - 1,0 % durante 14
esse déficit é suprido por alimentos sólidos como pasto ou
dias antecedentes ao confinamento.
pasto + concentrado.
IMPORTANTE :

SUPLEMENTAÇÃO DE A infraestrutura não deve ser fato limitante ao


desempenho
BOVINOS A PASTO

A dieta do cocho deve ser o mais próxima possível da dieta
formulada
A suplementação visa maximizar a utilização de forragem
disponível = DIGESTIBILIDADE e CMS.Forragens maduras : alta
FDN O arraçoamento deve ser realizado na forma de mistura
Menor digestibilidade de completa e divido em refeições.
PERÍODO DAS ÁGUAS matéria seca
suplemento em rico em Restriçao de PB e energia
TMR otimiza o consumo de MS e permite maior
proteinas verdadeiras.
estabilidade no ambiente ruminal.
Maior conteúdo energético
Maior digestibilidade da FDN Refeições diárias = mín. 2 e max. 5
Desbalanço proteico -
PERÍODO SECO energético
Não alterar horários de fornecimento
suplemento energ.
proteinado
Alimentos húmidos / fermentados = maior frequência.

SEMICONFINAMENTO Fazer uma adaptação gradativa à dieta do confinamento,


com duração de 14 - 28 dias.
DE BOVINOS Promove = Mudança na flora

bacteriana do rúmen.
NÍVEL DE SUPLEMENTAÇÃO
DEPENDE :
Evita distúrbios metabólicos =
Qualidade da forragem disponível
acidose ruminal e timpanismo
Objt. de GMD (ganho médio diário) : quanto maior o objetivo
maior a oferta
Preços do insumo e do boi

DIFERENÇAS DE CONSUMO

ANIMAL CONSUMINDO
ANIMAL CONSUMINDO
PASTO
CONCENTRADO

Maior pop de bactérias celulóticas


Maior população de bactérias amilolíticas

Alimentos fibrosos
Alimentos concentrados

Menor tempo de fermentação


Maior tempo de fermentação e produção

de acetato
Maior taxa de passagem, produção de

AGCC e propionato
Menor taxa de passagem e produção de

AGCC
Maior produção de lactato

pH ruminal abaixo de 5,8.


pH ruminal = 6,2 e 6,8.

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