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Aspectos gerais dos alimentos funcionais e fibra alimentar do simples prazer gastronômico e fornecimento de nutrientes”.
Faça de seu alimento seu remédio. Hipócrates. Os alimentos funcionais também devem cumprir a legislação para
alimentos em geral.
Há aproximadamente 2500 anos a.C., sem ainda ser denominados
funcionais, certos alimentos eram consumidos para o tratamento de
doenças.
De acordo com a fonte: origem natural seja vegetal ou animal. Chá verde Polifenóis
Uvas vermelho- escura/vinho tinto Composto fenólicos (resveratrol)
De acordo com os benefícios que oferecem, atuando no: Aveia Beta glucana
• Sistema gastrointestinal; Prebióticos Frutanos ,galacto-oligossacarídeos
• Sistema cardiovascular; e oligossacarídeos do leite humano.
• Metabolismo de substratos;
• Crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular;
• Comportamento das funções fisiológicas;
• Antioxidantes.
Substâncias químicas responsáveis pelas propriedades funcionais dos PEIXES E ÓLEOS DE PEIXES
alimentos Metabólitos secundários, uma vez que são produzidos pelos
vegetais ou alguns animais de acordo com determinadas situações de Ricos em ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (ácidos
estresse. graxosEicosapentaenóico (EPA) e Docosahexaenóico (DHA)).
QUITOSANA
Alimentos funcionais de origem vegetal Fibra de origem animal, obtida do exoesqueleto de crustáceos e também
Alimentos Componentes bioativos na parede celular de fungos.
Soja Proteínas PROBIÓTICOS
Fitoestrógenos (isoflavonas)
Microrganismos vivos de cepas específicas, cuja função é
Tomate Licopeno manter um equilíbrio da microbiota intestinal.
Crucíferas Glicosinolatos
Linhaça Lignanas
Alho Alicina
Frutas cítricas Limonoides
Fibras alimentares
Naturais
Isolados
Sintéticos
Codex Alimentarius
ALEGAÇÃO FUNCIONAL: as fibras alimentares auxiliam o
funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma
alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.
O conceito de fibra alimentar vem evoluindo ao longo do tempo, no
entanto sempre há pontos comuns nas definições: Fonte: Bernaud, F. S. R.; Rodrigues, T.C. Fibra alimentar – Ingestão
-Alimentos de origem vegetal, adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq Bras Endocrinol
-Inclusão de vários componentes, Metab. v.57, n.6, 2013.
-Resistência à digestão e absorção no intestino delgado,
-Promoção de efeitos benéficos sobre a saúde.
Há redução do pH do lúmen e estimulação da proliferação de células Há também a produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC),
epiteliais do cólon. que também estimulam a contração do cólon, facilitando a eliminação
das fezes.
FIBRAS INSOLÚVEIS
O aumento do volume fecal é uma consequência da retenção de água
• Não são solúveis em água, portanto não formam géis, e sua fermentação e da proliferação da microbiota decorrentes da fermentação da fibra
é limitada. alimentar; a capacidade de retenção de água modifica a consistência
das fezes e aumenta a frequência das evacuações.
• Compreende a parte mais externa e resistente dos vegetais, ou seja,
constitui elemento estrutural da parede celular dos vegetais. Já a fibra alimentar pouco fermentável e com menor capacidade de
retenção de água participa da manutenção da estrutura do bolo fecal
• A principal função desse tipo de fibra é aumentar a velocidade do no cólon
trânsito intestinal.
São insolúveis a lignina celulose e algumas hemiceluloses.
Efeitos no perfil lipídico
INULINA • A viscosidade das fibras prebióticas pode atuar como uma barreira
física e diminuir a absorção de gorduras.
BUTIRATO – produzido pela fermentação dos prebióticos. Inulina *são considerados seguros para o
Frutooligossacarídeos consumo.
*Doses mais elevadas possam
Galactooligossacarídeos causardes confortos, como cólicas e
• Ajuda a manter o epitélio intestinal saudável. flatulência.
• Induz a apoptose.
• Aumento de Bifidobactérias e Lactobacilos. Não existe recomendação específica para a ingestão de prebióticos.
Lactococcus,
Enterococcus,
Leveduras, como: Saccharomyces e Propionibacterium Fungos
filamentosos : Aspergillus oryzae
DISBIOSE DISBIOSE INTESTINAL -PRINCIPAIS FATORES
É uma alteração na microbiota intestinal, em que as bactérias
patógenas, têm o domínio sobre as bactérias benéficas.
melhoram o equilíbrio da
microbiota.
convertendo a disbiose em eubiose.
• Redução de risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, O feto não tem a capacidade de sintetizar ácidos
• Hipertensão, graxos poli-insaturados através de seus
• Inflamações em geral, precursores ômega-3, tendo a sua necessidade
• Asma, suprida unicamente pela placenta (o DHA é
• Artrite reumatoide, transportado pela placenta).
• Doença inflamatória intestinal,
• Doenças auto imune, etc. NOGUEIRA-DE-ALMEIDA, C,A, et al. I Consenso da Associação
Brasileira de Nutrologia sobre recomendações de
DHA durante gestação, lactação e infância. International Journal of
Nutrology. v.7, n. 3, 2014