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ANATOMIA E FISIOLOGIA
Edgard Ribeiro
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 01
2. FISIOLOGIA HUMANA ............................................................................. 01
3. HOMEOSTASIA ........................................................................................... 02
4. PLANOS E SECREÇÕES ............................................................................ 03
5. TERMINOLOGIAS....................................................................................... 04
6. SISTEMA ESQUELÉTICO ......................................................................... 05
7. SISTEMA ARTICULAR .............................................................................. 14
8. SISTEMA TEGUMENTAR ......................................................................... 15
9. SISTEMA MUSCULAR ............................................................................ 18
10. SISTEMA NERVOSO ................................................................................ 21
11. SISTEMA CARDIOVASCULAR ............................................................. 24
12. SISTEMA RESPIRATÓRIO .................................................................... 30
13. SISTEMA DIGESTÓRIO .......................................................................... 32
14. SISTEMA URINÁRIO ............................................................................... 36
15. SISTEMA REPRODUTOR ....................................................................... 39
16. SISTEMA ENDÓCRINO .......................................................................... 43
17. SISTEMA HEPÁTICO .............................................................................. 44
18. SISTEMA LINFÁTICO ............................................................................ 45
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TÉCNICO DE ENFERMAGEM
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Edgard Ribeiro
A palavra anatomia vem do grego anatome, que significa através do corte. Desde os primórdios d
civilização, era praticada empiricamente através da observação e da manipulação de corpos. Com o
passar dos anos e o auxilio da tecnologia, os métodos utilizados no estudo dos corpos foram se
aprimorando.
FISIOLOGIA HUMANA
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O corpo humano possui seis níveis de organização estrutural:
HOMEOSTASIA
Este estado posse passar por perturbações como: agressões físicas, calor intenso, falta
de oxigênio, extravasamento de líquidos, alterações nos níveis de eletrólitos, dentre
outros. Contudo o próprio organismo apresenta a regulação hemodinâmica que tem a
finalidade de regular a mesma retornando os níveis a normalidade. Esse mecanismo é
gerenciado pelo sistema nervoso e endócrino, mas pode sofrer influencias de fatores
ambientais, psicológico e estilo de vida do individuo (alimentação, sedentarismo e
uso de drogas).
POSIÇÃO ANATÔMICA
Para o estudo da anatomia é necessário que o corpo esteja em uma posição anatômica. Esta posição
foi determinada em convenção universal para facilitar o estudo e evitar erro de descrição das
estruturas. Desta forma o individuo a ser estudado deve permanecer em pé, ereto, de frente para o
observador, com os olhos apontados para o horizonte, os braços devem permanecer ao lado do
corpo com as palmas das mãos voltadas para frente e os pés entreabertos e apoiados ao chão.
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PLANOS E SECRÇÕES
Planos são superfícies imaginárias utilizadas didaticamente para dividir o corpo e seus órgãos em
determinadas áreas. Os principais tipos de planos são:
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TERMINOLOGIAS ANATÔMICAS
Os termos direcionais são utilizados para localizar uma determinada estrutura do corpo em
relação a outras.
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SISTEMA ESQUELÉTICO
O Esqueleto humano é um
tecido vivo em um dinâmico
processo de remodelamento.
Em conjunto os 206 ossos
presentes no organismo
articulam-se constituindo o
aparelho locomotor.
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O tecido esquelético, bem como o tecido ósseo, realiza diversas funções:
Suporte – Sustenta os tecidos moles e fornece o ponto de fixação para músculos e tendões.
Proteção – Protege órgãos contra lesões. Por exemplo, os ossos do crânio.
Movimento – Participa, juntamente com os músculos, da movimentação.
Reserva de Minerais – Os ossos armazenam minerais como o cálcio e o fósforo, que são
liberados na corrente sanguínea conforme a necessidade do organismo (homeostasia
mineral).
Hematopoese – Formação de células do sangue e da medula ósseas vermelha.
Armazenamento de triglicerídeos de medula óssea amarela.
Os ossos são divididos em dois esqueletos: o axial e o apendicular. O esqueleto axial é composto
por 80 ossos e é responsável pela estrutura de sustentação do corpo. O esqueleto apendicular possui
126 ossos que formam as estruturas dos membros superiores e inferiores.
Na parte axial, temos 28 ossos formando o crânio, 1 osso hioide, 26 ossos formando a coluna, 24
costelas e 1 esterno. Já na parte apendicular, temos 64 ossos nos membros superiores (incluindo a
cintura escapular) e 62 ossos nos membros inferiores (incluindo a cintura pélvica).
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Quanto a forma: Longo, curto, plano e irregular.
Além disso, os ossos podem ser classificados quanto a sua forma e localização. Os ossos longos tem
comprimento maior que a largura como o fêmur, por exemplo.
Os ossos curtos tem seus comprimentos semelhantes a largura e podem ser encontrados no punho,
por exemplo. Os ossos planos são finos e compostos por duas lâminas de osso compacto com
camada de osso esponjoso entre elas, como por exemplo, os ossos do crânio. Os ossos irregulares
são de forma complexa e não se enquadram nas descrições anteriores.
Osso longo (Fêmur) Osso curto (Ossos do carpo) Osso irregular (vértebra torácica)
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Osso plano (Crânio)
A estrutura do osso pode ser mais facilmente observada nos ossos longos, sendo consideradas as
seguintes partes:
Epífises – extremidades
Ossos da cabeça são divididos em ossos do crânio e ossos da face e além de protegerem o encéfalo,
protegem e oferecem suporte a outros órgãos presentes na cabeça.
Os ossos do crânio são ligados pelas suturas e são denominadas: frontal, parietal (2), temporal (2),
occipital, esfenoide e etmoide, somando-se 8 ossos. A base do crânio é formada por ossos
irregulares e possui frames (aberturas) que dão passagem a vasos e nervos.
As fontanelas são espaços constituídos por membranas fibrosas que existem entre ossos do crânio,
encontradas em recém nascidos e popularmente conhecidas por moleiras. Conforme a criança
cresce, esta membrana passa pelo processo de ossificação.
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A face é formada por 14 ossos:
2 nasal, 2 maxilar, 2 zigomáticos, mandíbula, 2 lacrimal, 2 palatino, 2 concha nasal inferior e o osso
do voomer. O único osso móvel da face é a mandíbula.
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OSSOS DO TRONCO
O tronco do corpo tem seu esqueleto formado pelos ossos da coluna vertebral, pelo esterno e pelas
costelas.
A coluna cervical é uma haste forte e flexível que abriga a medula espinhal, sustenta a cabeça e
serve de fixação para as costelas e outros ossos da pelve. Ela é responsável por 2/5 do peso do
corpo e é formada por vértebras que se dividem em cinco regiões:
Cervical - 7 vértebras.
Torácica – 12 vértebras.
Lombar – 5 vértebras.
Sacral – 1 osso chamado sacro formado por cinco vértebras fundidas.
Coccígea – 1 osso denominado cóccix formado por quatro vértebras fundidas.
O esterno e as costelas formam a caixa torácica que abrigam e oferecem proteção do tórax, do
abdômen superior, além de suporte aos ossos da cintura, escapular e membros superiores.
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O esterno é um osso plano localizado na linha média anterior do tórax e é dividido em manúbrio,
parte superior; o corpo, parte medial e o processo xifoide que é a parte inferior do esterno. Este osso
possui uma importante função no processo de formação de células do sangue (hematopoese) e é o
local acessível para a coleta de medula óssea para biópsia.
As laterais da caixa torácica são compostas por 12 pares de costelas que se fixam ao esterno através
da cartilagem hialina, os 7 primeiros pares se fixam diretamente ao esterno, sendo denominadas,
costelas verdadeiras, os próximos 5 pares (8° ao 12°) são denominados costelas falsas, pois suas
cartilagens não se fixam diretamente ao esterno, ou nem mesmo se fixam, razão pela qual a 11° e
12° também são chamadas de costelas flutuantes.
Os espaços entre as costelas são chamados de espaços intercostais e são ocupados por músculos,
vasos e nervos.
A clavícula esta situada na região anterior e se conecta com o esterno, transmitindo a força do
membro superior para o corpo.
A escápula ou omoplata se localiza na parte posterior do tórax e se articula com a clavícula e com o
úmero.
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MEMBROS SUPERIORES
Os ossos do quadril formam a cintura pélvica, tais ossos no período pré-natal, ainda são divididos
em 3 ossos ligados por cartilagem (ílio, ísquio e púbis). O anel formado por essa região proporciona
um forte e estável suporte para a coluna vertebral e os órgãos abdominais.
No geral, os ossos do quadril são mais largos e mais pesados nos homens, isso ocorre devido à
necessidade que a pelve feminina tem de abrir espaço para a passagem do bebê no momento do
parto.
MEMBROS INFERIORES
Cada membro inferior é composto por 30 ossos, sendo eles: fêmur, patela, tíbia, fíbula, ossos
tarsicos (tornozelo), ossos metatársicos e as falanges.
O fêmur é o maior, mais forte e mais pesado do corpo humano, ele se articula com o quadril na
extremidade proximal, patela e tíbia na extremidade distal.
O trocanter maior é uma projeção óssea pressente no fêmur que pode ser palpada e vista da região
anterior do quadril, ele é utilizado como ponto de referencia para aplicações intramusculares em
vasto lateral da coxa e ventroglútea.
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A patela é um osso pequeno, de característica triangular, localizado anteriormente a articulação do
joelho, sua função é aumentar a força da alavanca do tendão do músculo quadríceps femoral.
A tíbia esta localizada na região medial da perna, se articula com o fêmur e com a fíbula e é
responsável por transmitir a peso do fêmur para o pé. A fíbula se localiza paralelamente a tíbia,
possui uma projeção óssea denominada maléolo lateral, que forma a proeminência óssea que pode
ser vista e palpada na face lateral do tornozelo.
O tarso é formado por 7 ossos: o tálus, calcâneo, cuboide, navicular e 3 ossos cuneiformes
(primeiro, segundo e terceiro).
O metatarso possui 5 ossos que vão de I a V do medial para o lateral, em sua extremidade distal,
com as falanges também numeradas de I a V.
Osteoporose – condição em que os ossos se tornam porosos devido a grande perda de cálcio através
da urina, fezes e suor em quantidade maior do que é reposto através da dieta. Isto torna o osso tão
enfraquecido que pode fraturar de forma espontânea.
SISTEMA ARTICULAR
As articulações são tecidos conjuntivos flexíveis presentes no contato entre os ossos, entre o osso e
uma cartilagem e entre o osso e os dentes, no local onde há articulação é que ocorrem os
movimentos do corpo, elas são classificadas conforme sua estrutura e grau de movimento que
permite diferentes movimentos. Funcionalmente as articulações podem ser de três tipos
Fibrosas – permitem pouca ou quase nenhuma mobilidade, são formadas por tecido
conjuntivo fibroso e são classificadas em três tios: suturas, sindesmoses e gonfoses.
Cartilaginosas – também permitem pouca mobilidade, são formadas por tecido cartilaginoso
e podem ser subdivididos em dois tipos: sincondroses e sínfises.
Sinoviais – permitem amplos movimentos, são recobertas por uma capsula articular com
presença de líquido sinovial em seu interior, permitindo a união de ossos, porem sem atritos
entre eles, proporcionando um movimento com menor impacto sobre as estruturas ósseas.
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As articulações sinoviais possuem denominações especificas que descrevem seus movimentos
como: deslizamento, flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, circundução e rotação.
Além desses movimentos algumas articulações podem realizar movimentos especiais: elevação,
depressão, protração e retração, inversão, eversão, dorsiflexão, flexão plantar, supinação, pronação
e oposição.
Entorse – é a torção de uma articulação além de suas capacidades, o que afeta seus ligamentos, mas
não desloca o osso.
Reumatismo – denominação geral da variedade de distúrbios dolorosos que ocorrem nos ossos,
ligamentos, tendões ou músculos.
Artrite – é um tipo de reumatismo onde há inflamação das articulações. Existem três tipos:
reumatoide (doença autoimune), osteoartrose (doença articular degenerativa), e gota (cristal de
urato de sódio, proveniente do ácido úrico em excesso no organismo).
SISTEMA TEGUMENTAR
O sistema tegumentar é composto pela pele e suas estruturas anexas (pelos e unhas), glândulas e
receptores especializados. Este sistema é responsável pela integralidade química e física do corpo,
pela manutenção da temperatura e fornecimento de informações sensoriais sobre o ambiente em que
o indivíduo se encontra.
PELE
A pele é o maior órgão do corpo humano no que se refere a sua área e peso, podendo variar sua
espessura dependo da parte do corpo em que se encontra. A dermatologia é a especialidade médica
que trata de doenças de pele.
Tecido epitelial – Presente na região mais fina e superficial da pele, formada principalmente
por queratinócitos, célula que acumula queratina ao se mover para a superfície, a queratiniza
permite a impermeabilização da pele que promove a proteção da mesma.
Melanócitos – Responsáveis pela produção de melanina, um pigmento marrom escuro que
contribui para a coloração da pele e absorve raios ultravioletas.
Células de Lagerhans – Formadas na medula óssea migram para a epiderme para prover a
resposta imunológica no local, estas células são facilmente destruídas pelos raios UV.
Células de Markel – Se encontram na parte mais profunda da epiderme e são responsáveis
pelos estímulos táteis.
A Derme é a camada mais profunda da pele e é constituída basicamente por tecido conjuntivo,
contendo colágeno e fibras elásticas. Esta combinação celular proporciona a pele características
de extensibilidade e elasticidade. Na região inferior da derme (entre a derme e a subcutânea) se
encontram os vasos sanguíneos nervos, glândulas sudoríparas e folículos pilosos.
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ESTRUTURAS ANEXAS
PELOS E CABELO
Os pelos, as glândulas são estruturas anexas a pele e realizam funções vitais. Cada pelo é um fio de
células agrupadas, sem vida, queratinizadas, que são unidas por proteínas extracelulares. Esta haste
de células que se projeta para fora da pele tem sua raiz envolta pelo folículo piloso que sua base se
denomina bulbo, neste local se sintetiza, pelos melanócitos, a melanina que dar a coloração ao pelo.
Os pelos escuros contem muita melanina, e os pelos claros ou ruivos contem melanina com maior
quantidade de ferro ou enxofre em sua composição. Quando há declínio na produção de melanina, o
pelo passa a ficar grisalho, entretanto a cor branca é resultado do acúmulo de ar na haste do pelo. O
estado psicológico e a temperatura estimulam o musculo eretor situado próximo ao bulbo,
acarretando na pele arrepiada. Patologias, dietas, estado emocional e tratamentos podem alterar o
crescimento e queda de pelos.
UNHA
As unhas são placas compactas de epiderme, queratinizadas. Sua estrutura é dividida em corpo
ungueal (parte visível), borda livre (parte além da extremidade do dedo) e raiz da unha (parte dentro
da pele). O crescimento da unha é de 1 mm por semana em média e é determinado pela frequência
da divisão celular, podendo sofre influencia de fatores como: idade, estação do ano, nutrição,
temperatura, dentre outros.
As unhas ajudam a segurar e manipular alimentos, além de proteção das extremidades dos dedos
contra traumas e permite o ato de coçar.
GLÂNDULAS
As glândulas presentes nesse sistema são denominadas exócrinas, pois apresentam ducto excretos
que liberam seu conteúdo para fora do organismo. São elas:
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DOENÇAS DO SISTEMA TEGUMENTAR
Câncer de Pele – Causado especialmente pela exposição excessiva ao sol. O mais comum é
o carcinoma de células basais, e o de maior risco é o melanoma, que representa apenas 2%
dos tumores de pele.
Queimaduras – Lesão tecidual causada por calor excessivo, eletricidade, substancia química
ou radioativa, destruindo as proteínas das células epiteliais, impedindo a pele de contribuir
para homeostasia do organismo.
Lesões de Decúbito – Causadas pela deficiência crônica de fluxo sanguíneo em uma
determinada região do tecido.
Acne – Inflamação das glândulas sebáceas.
SISTEMA MUSCULAR
Os músculos representam de 30 a 40% do peso do corpo e são formados por células especializadas
em modificar energia química em energia mecânica, possibilitando juntamente com o sistema
esquelético o movimento do corpo.
Cada músculo é composto por uma união de feixes, que por sua vez compreendem diversas fibras
musculares agrupadas.
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FUNÇÃO DOS MÚSCULOS
Além disso, os músculos contribuem para homeostasia devido a quatro propriedades específicas.
PROPRIEDADES MUSCULARES
O corpo humano possui cerca de 700 músculos do tipo esquelético e são nomeados de acordo com
sua forma (trapézio), tamanho (grande dorsal), direção das fibras (reto da coxa), localização (frontal
– próximo ao osso frontal), número de tendões de origem (bíceps), inserção (braquiorradial), e
movimento que produz (flexor radial do carpo).
No corpo humano existem músculos grandes como a coxa, e músculos pequenos como os da face.
Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos), planos (os do crânio) ou fusiformes (como
os do braço). Além do tecido muscular, que forma a parte ativa do musculo, há outros elementos
que os compõe:
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Tendão – É uma estrutura em formato cilíndrico ou de lâmina que tem como função fixar os
músculos nos ossos.
Aponeurose – Tem a mesma função dos tendões, sendo mais larga e achatada.
Endomísio – Estrutura que envolve cada fibra muscular.
Perimísio – Estrutura que envolve grupos de fibras musculares.
Epimísio – Estrutura que envolve o músculo
Inserção de origem e inserção terminal são nomes dados aos tendões de acordo com sua posição na
fixação do músculo ao osso. São chamados de inserção de origem quando estão presos a ossos que
ficam parados quando há contração muscular, e são chamados de inserção terminal quando se ligam
a ossos que se movem.
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LOCAIS PARA APLICAÇÃO INTRAMUSCULARES
GLÚTEO
DELTOIDE
FACE LATERAL DA COXA
VENTROGLÚTEA
SISTEMA NERVOSO
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bainha de mielina é um revestimento composto de lipídios e proteína que isola o axônio,
aumentando a velocidade da condução do impulso nervoso.
O sistema nervoso tem por funções a homeostasia do corpo, o início dos movimentos involuntários
e o controle dos sentidos (tato, olfato, paladar, visão, audição e equilíbrio). Ele é estruturalmente
composto pelo encéfalo, pelos nervos cranianos e seus ramos, pela medula espinhal, pelos nervos
espinhais e seus ramos, pelos gânglios, pelos plexos entéricos e pelos receptores sensoriais.
ENCÉFALO
O encéfalo se encontra dento da calota craniana e possui cerca de 100 bilhões de neurônios. Sua
estrutura consiste em quatro partes: tronco encefálico, cerebelo, diencéfalo e cérebro.
O tronco encefálico é uma estrutura contínua à medula espinhal e é formada pelo bulbo, pela ponte
e pelo mesencéfalo, No bulbo as fibras se cruzam, caracterizando a inversão dos comandos do lado
do córtex cerebral em relação ao lado do corpo (o lado direito do córtex coordena o lado esquerdo
do corpo). Além disso, encontram-se no bulbo o centro cardiovascular que regula a força de
contração cardíaca, o ritmo cardíaco e o diâmetro dos vasos sanguíneos; a área respiratória rítmica,
que regula a frequência respiratória; e os centros que coordenam o vômito, a deglutição, a tosse, o
espirro e o soluço.
A ponte conecta estruturas do encéfalo entre si e possui dois importantes núcleos que contribuem no
controle da respiração: a área pneumotoráxica e a área apneustica.
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O mesencéfalo contem os pedúnculos do cérebro que conduzem os impulsos motores do cérebro ao
cerebelo e medula espinhal e os impulsos sensitivos da medula espinhal ao tálamo.
O cérebro é o órgão mais volumoso do crânio, pesando cerca de 1.000 a 1.200 gramas, dividindo-se
em diencéfalo (tálamo e hipotálamo) e telencéfalo (córtex cerebral). O tálamo transmite impulsos
sensitivos do SNC ao córtex cerebral. O hipotálamo controla diversas atividades corporais, em sua
maioria relacionada a homeostase, como a liberação de hormônios, a temperatura do corpo, centro
de sede e fome, esta associado ao sentimento de dor e prazer dentre outras funções.
O telencéfalo é composto por uma substância cinzenta denominada córtex cerebral. Suas funções
englobam: receber e interpretar impulsos, controlar o movimento muscular e executar funções
integrativas com as da memória, raciocínio, julgamento, vontade e emoção, os traços de
personalidade e inteligência.
O cerebelo se encontra ao tronco encefálico através de três pares de feixes de fibras (pedúnculos
cerebrais). Sua função é coordenar os músculos esqueléticos, manter o tônus muscular e o equilíbrio
corporal. A falta de coordenação muscular é denominada ataxia.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
O Sistema Cardiovascular é composto por três seguimentos: Sangue, coração e vasos sanguíneos.
O SANGUE
Além de transportar nutriente para os órgãos do corpo, o sangue também conduz elementos que não
serão mais utilizados, como o dióxido de carbono (CO²), ureia, dentre outros, das células que os
produzem para órgãos que vão elimina-las do corpo, como pulmões, rins e pele. Outras funções que
competem ao sangue são, regular o PH, ajudar a regular a temperatura e proteger o organismo
contra infecções e hemorragias.
O plasma sanguíneo é um líquido amarelo claro composto por água (91,5%) e solutos (8,5%), que
são em sua maioria proteínas. Estas proteínas plasmáticas são sintetizadas principalmente pelo
fígado, e incluem as albuminas, as globulinas e fibrinogênio e as imunoglobulinas (anticorpos) que
são produzidas em respostas imunes. Além das proteínas são encontrados no plasma outros solutos
como os eletrólitos, nutrientes, enzimas, hormônios, ureia, acido úrico, creatinina, amônia e
bilirrubina.
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Os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas compõem os elementos do sangue partir
do hemocitoblasto (célula tronco) as células sanguíneas se desenvolvem por um processo
denominado hematopoese.
Anatomicamente são discos bicôncavos, suas membranas plasmáticas permitem que a célula se
deforme sem que se rompam, além de possuir em sua superfície antígenos indicadores do grupo
sanguíneo, como ABO e o Rh.
Os glóbulos brancos ou leucócitos são nucleados, não possuem hemoglobina e são menos
numerosos que os glóbulos vermelhos, cerca de 5 a 10 mil células por microlitro de sangue, tais
células são classificadas em leucócitos granulares (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e leucócitos
agranulares, (linfócitos e monócitos), a função geral dos glóbulos brancos é combater os agentes
patogênicos por fagocitose ou processo imune. Entretanto cada célula possui uma função específica.
Os neutrófilos destroem as bactérias por meio da fagocitose, os eosinófilos combatem os efeitos da
histamina nas reações alérgicas, em contrapartida os basófilos liberam heparina, histamina e
rotonina, nas reações alérgicas, aumentando a resposta inflamatória. Os linfócitos são mediadores
da resposta imune e os monócitos fazem a fagocitose.
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A leucocitose é u termo usado para o aumento do número de leucócitos, o que normalmente ocorre
à resposta invasora do organismo, exercício físico extenuante, anestesia ou cirurgias. Já a
leucopenia é a redução dos glóbulos brancos, nunca é benéfica e normalmente é causada por
agentes quimioterápicos, radiação ou choque.
O coagulo é uma malha de fibrinas (proteínas insolúveis) que retém os elementos do sangue. Sua
formação depende do que chamamos de cascata de coagulação (proteínas associadas a cálcio em
ativação de trombina e outras enzimas) que se aglomeram e formam filamentos do coágulo.
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CORAÇÃO
O coração é o órgão responsável pela circulação do sangue nos vasos através de bombeamento. Em
um individuo em repouso o coração bombeia mais que 14 mil litros de sangue em 24 horas. Apesar
dessa potencia é um órgão relativamente pequeno, com o tamanho aproximadamente ao de uma
mão fechada, pesando entrono de 250 gramas em mulheres e 300 gramas nos homens. Situado na
cavidade torácica no mediastino entre os pulmões, sua forma é semelhante à de um cone, no qual,
sua base está voltada para trás e para cima e seu ápice está voltado para frente e para baixo.
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O pericárdio é um a membrana que reveste o coração protegendo e sustentando-o. Em seguida
temos o epicárdico, parede externa do coração, o miocárdio, tecido muscular cardíaco e por fim o
endocárdio, tecido conjuntivo liso que reveste as câmaras cardíacas e recobre as válvulas (valvas).
A valva tem como função auxiliar na
ejeção do sangue e impedir o seu refluxo.
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ventrículo esquerdo através da valva bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue passa pela
valva aórtica através da artéria aorta ascendente irriga o coração e o restante do corpo, retornando
ao coração pela veia cavas superior,
cava inferior e seio coronário.
CICLO CARDÍACO
O ciclo cardíaco é o que ocorre no período de um batimento cardíaco, ele é composto pela diástole e
sístole, respectivamente, pelo relaxamento e contração.
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O complexo estimulante do coração é formado por terminações nervosas internas que conectam o
nó sinoatrial (sinusal ou SA) o nó atrioventricular (AV), o feixe de His e fibras de Purkinje.
O estimulo que se propaga para os átrios promovendo a sua contração, se inicia no nó sinoatrial,
seguindo pelo estímulo do nó atrioventricular, que faz com que os ventrículos se contraiam. Além
do controle interno o coração também recebe estímulos do SNA, sendo alterado pela ação de
hormônios ou dos controles simpáticos e parassimpáticos.
PATOLOGIAS CARDÍACAS
VASOS SANGUÍNEOS
As artérias levam o sangue do coração para outros tecidos. Ao percorrerem o corpo, suas estruturas
se ramificam e diminuem de calibre, sendo denominadas arteríolas quando estão em seu menor
tamanho. Os capilares são ramificações das arteríolas, quando estas se encontram dentro de tecidos.
As artérias pulsam quando o sangue é bombeado pelo coração, e quando lesadas, a hemorragia se dá
em jatos intermitentes, normalmente uma artéria é acompanhada de uma veia. Em relação a uma
articulação, as artérias sempre estão posicionadas na superfície voltada para o lado onde ocorre a
flexão.
Quando o sangue entra em contato com os tecidos através das finas paredes dos capilares, há trocas
de substancias. Os capilares antes de saírem dos tecidos, se fundem, formando as vênulas (veias de
pequeno calibre). Por sua vez as vênulas se confluem e formam as veias, que são os vasos de calibre
maior e que levam o sangue de volta ao coração.
A circulação sanguínea pode ser avaliada pelo profissional da saúde através da aferição do pulso e
da pressão arterial. O pulso ou frequência cardíaca de um individuo é de aproximadamente 80
batimentos por minuto, já a pressão arterial de um homem adulto 120 mmHg sistólica por 80
mmHg diastólica. A diferença entre a pressão sistólica e a diastólica é denominada pressão de pulso
e deve ser cerca de 40 mmHg.
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PATOLOGIAS DOS VASOS SANGUINEOS
Aneurisma – formação em forma de balão na parede de uma veia ou artéria formando uma
saliência, podendo aumentar e tornar a parede tão fina a ponto de se romper, ocasionando uma
hemorragia de grande intensidade que pode levar ao choque, AVC e até a morte.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
NARIZ
A estrutura anatômica do nariz permite que o ar seja filtrado, aquecido e umidificado na inspiração,
além de detectar estímulos olfatórios e modificar as vibrações da fala. Internamente a cavidade
nasal é dividida em dois compartimentos pelo septo nasal e se comunica com a faringe através de
duas aberturas denominadas narinas internas ou coanas. As paredes laterais e seu assoalho tem
formação óssea, enquanto seu esqueleto externo é basicamente cartilaginoso conferindo maior
maleabilidade a este órgão.
FARINGE
A faringe é um órgão tubular que começa nas narinas internas e termina comunicando com o
esôfago à laringe. Divide-se em três regiões: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Ela funciona
como via de passagem tanto para o ar quanto para o alimento, fornece uma câmara de ressonância
para os sons emitidos na fala e
aloja as tonsilas – estruturas
que possuem tecido linfático,
auxiliando na resposta imune.
LARINGE, GLOTE E
EPIGLOTE
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deglutição, fechando a glote e impedindo a passagem de alimento que está no trato gastrointestinal
para o sistema respiratório inferior. Na glote encontram-se as pregas vocais.
Em frente ao esôfago esta a traqueia, sua estrutura é tubular e se estende da laringe até se dividir,
aproximadamente 12 centímetros abaixo, em brônquios direito e esquerdo. Este ponto de divisão se
chama carina. Ao entrar nos pulmões os brônquios se dividem em brônquios lobares, que por sua
vez se dividem em brônquios segmentares e por fim se dividem em bronquíolos. Desse modo o ar
penetra nos pulmões sendo conduzido pela arvore brônquica da maneira que haja troca gasosa
eficaz na sua extremidade.
PULMÕES
Os pulmões se situam na cavidade torácica, separados o esquerdo e o direito pelo coração e outras
estruturas presentes no mediastino. Eles são revestidos externamente por duas túnicas chamadas
pleura parietal e pleura visceral com a cavidade pleural entre elas contendo pequeno volume de
liquido lubrificante que permite deslizamento confortável entre elas durante a respiração, cada
pulmão é dividido em lobos. O pulmão direito contem o lobo superior, médio e inferior, enquanto o
lobo direito se divide em lobo superior e inferior. Os lobos se dividem em seguimentos bronco
pulmonares que são compostos por lóbulos. Os lóbulos são componentes de pequeno tamanho
envoltos de tecido conjuntivos e possuem um vaso linfático, uma arteríola uma vênula e um ramo
de bronquíolo terminal. Conforme esses bronquíolos penetram nos pulmões, se dividem em ductos
alveolares. Na sua circunferência encontram-se diversos alvéolos e sacos alveolares, que são
estruturas diretamente responsáveis pela hematose que ocorre por difusão entre parede de alvéolo e
os capilares.
VENTILAÇÃO PULMONAR
A Lei de Boyle define que a pressão de um gás, quando em um recipiente fechado, é inversamente
proporcional ao volume do recipiente. Esta lei da física explica o processo de ventilação pulmonar,
visto que a diferença na pressão entre o pulmão e o ambiente externo, determinam a inspiração e
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expiração. Os pulmões se expandem ativamente alterando a pressão em seu interior, provocando a
inspiração do ar. A expiração é passiva e ocorre quando a pressão no interior do pulmão é maior do
que a do ambiente, expulsando o ar. Ela só passa a ser ativa quando há expiração forçada ao trocar
um instrumento de sopro, por exemplo, ou durante um exercício respiratório.
Um adulto em repouso respira em torno de 12 vezes por minuto, sendo que cada movimento de
expiração e expiração movimenta em média 500 ml de ar.
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Estes neurônios se dividem em três áreas distintas: periodicidade bulbar – controla o ritmo
respiratório; pneumotoráxica – controla a velocidade dos movimentos respiratórios; apnêustica –
controla volume de ar inspirado e expirado.
Asma – Inflamação crônica das vias aéreas associada à hipersensibilidade desta região a
diversos estímulos e à obstrução de vias aéreas.
DPOC – caracterizada pela obstrução crônica e recorrente do fluxo de ar, causando aumento da
resistência das vias aéreas.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Os alimentos são nossa fonte de energia e reparação tecidual, mas para isso é necessário que eles
sejam decompostos em moléculas de tamanho ideal para que consigam atravessar as membranas
plasmáticas das células por meio de digestão e atingir a circulação sanguínea e linfática, processo
alcançado pela absorção. A composição dos órgãos que realizam essa função recebe o nome de
sistema digestório.
O Sistema Digestório é composto pelo trato gasto intestinal que é um tubo contínuo que se estende
da boca ao ânus e inclui a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e grosso e
pelos órgãos acessórios da digestão que incluem os dentes, língua, glândulas salivares, fígado,
vesícula biliar e pâncreas.
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A parede do trato GI, desde a parede inferior do esôfago até o ânus, é composta por quatro camadas:
mucosa, submucosa, muscular e serosa.
BOCA
Também chamada de cavidade oral, é formada pelas bochechas, palato mole e duro e língua. Os
lábios são presos por uma prega chamada frênulo do lábio, já a língua é presa por uma prega
denominada frênulo da língua. O palato duro é a cavidade anterior do teto da boca, recoberto por
uma mucosa e forma a partição ósseas entre a cavidade oral e a nasal. O palato mole, parte posterior
do teto da boca é uma partição muscular em forma de arco, entre as partes nasal e oral da faringe,
revestido por túnica mucosa.
As glândulas salivares secretam a saliva que auxiliam na decomposição química do alimento. A sua
produção é regulada tanto pelo sistema nervoso quanto pela presença do alimento na boca, pelo
olfato e pelo paladar.
A língua é um órgão digestório acessório que movimenta os alimentos de um lado para o outro
contribuindo para a mastigação e deglutição. Na língua encontramos as papilas gustativas que
identificam os sabores dos alimentos, conferindo no paladar.
O processo de mastigação também conta com o auxilio dos dentes. Os seres humanos possuem duas
dentições. Na primeira os dentes decíduos, os dentes de leite, surgem por volta dos seis meses e
somam um total de 20 dentes, geralmente entre seis e 12 anos de idades perdemos esses dentes e os
32 permanentes surgem.
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FARINGE
Depois de mastigado, a massa resultante, bolo alimentar, passa da boca pela faringe, tubo em forma
de funil que tem função digestória e respiratória. Abrange uma parte nasal e se bifurca, limitando-se
com a laringe anterior e o esôfago.
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
O estômago conecta o esôfago ao duodeno, órgão em forma de “J” que se localiza posterior ao
estômago. O músculo esfíncter do piloro é quem controla a passagem do material digerido para a
primeira porção do intestino delgado, o duodeno.
No estômago, a digestão do amido, que começou na boca, tem continuidade, e começa a digestão de
proteínas e triglicérides. Há também a absorção de determinadas substâncias. A digestão dos
alimentos leva a formação do quimo, massa semilíquida. Isso é possível graças à ação de enzimas
como a pepsina, responsável por digerir proteínas e a lipase gástrica que digere gordura.
O vômito é a expulsão forçada dos conteúdos do trato gastrointestinal superior pela boca. Ele é
provocado por estímulos como irritação, distensão, imagens desagradáveis, anestesia geral, tonturas
e alguns fármacos.
PÂNCREAS
Glândula com função exócrina e endócrina, situada atrás do peritônio e dividida em cabeça, corpo e
cauda. Como função exócrina excreta suco pancreático rico em enzimas que dissolve carboidrato
(amilase pancreática), proteínas (tripsina, quimiotropsina, carboxpeptidase, elastase), triglicérides
(lipase pancreática) e ácidos nucleicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). Já a parte endócrina é
responsável pela produção de hormônios como glucagon, insulina, somatostatina e polipeptídio
pancreático. As secreções pancreáticas são lançadas no duodeno por meio de ducto pancreático que
se une ao ducto colédoco originado no fígado e vesícula biliar.
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FÍGADO E VESÍCULA BILIAR
INTESTINO DELGADO
No intestino delgado os nutrientes continuam a digestão com o auxilio das secreções digestivas do
pâncreas e do fígado, nele ocorre também cerca de 90% da absorção dos nutrientes.
Limita-se com o piloro e com o intestino grosso e é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e ílio.
O contato do quimo com a parede do intestino distende-o e provocam contrações segmentares que o
misturam ao suco digestivo, após a maior parte de a digestão ter ocorrido, as contrações param e a
peristalse começa, empurrando o quimo para frente. O material não digerido ou não absorvido
chega ao intestino grosso.
INTESTINO GROSSO
Parte terminal do trato gastrointestinal, composto pelo ceco; colos ascendente, transverso e
descendente; reto; canal anal e ânus.
Hepatite – Inflamação do fígado que pode ser provocada por vírus, medicamentos ou
substancias químicas. Há vários tipos de Hepatites como A, B, C, D e E.
Icterícia – coloração amarelada dos olhos, pele e mucosas, decorrente do acúmulo de
bilirrubina.
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra.
Destacamos nesse sistema o papel dos rins, que além de formar, transportar armazenar e eliminar
urina regula o volume e composição do sangue, reduz a pressão sanguínea e contribui para o
metabolismo.
RINS
Localizam-se na parte posterior do abdome, retroperitonial, na altura do 11º par de costelas, possui
forma de feijão faseoliforme e há uma discreta diferença entre eles, o rim direito é ligeiramente
menor que o esquerdo, devido ao tamanho ocupado pelo fígado.
Ao observarmos um rim por um corte frontal visualizamos duas regiões distintas: córtex renal
(região avermelhada superficial) e a medula renal (região mais profunda marrom a vermelhada).
Esta última possui d e8 a 18 estruturas em forma de cunha, as pirâmides renais, cuja base volta-se
para o córtex renal e o ápice, a papila renal é voltada para o hilo renal, fissura vertical profunda.
Separando uma coluna renal da outra estão às colunas renais. Juntos o córtex renal e as pirâmides
renais origina o parênquima, parte funcional do rim.
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Os túbulos contorcidos distais terminam nos túbulos coletores. Estes por sua vez se reúnem e
originam os ductos coletores que drenam para os cálices menores e estes para os cálices maiores e
chegam à pelve renal.
O suprimento sanguíneo dos ris funcionam da seguinte maneira: o sangue corpóreo é conduzido até
a artéria renal, esta por sua vez se divide em artérias segmentares que se dividem em artérias
interlobares em seguida, artérias arqueadas, mais a diante artérias interlobulares e arteríolas
aferentes.
As arteríolas aferentes chegam ao néfron e formam uma rede capilar, o glomérulo onde ocorre a
filtração glomerular descrita adiante.
Os capilares glomerulares se reúnem e formam a arteríola glomerular eferente que leva o sangue
para fora do glomérulo. Dando continuidade elas dividem-se e formam os capilares peritubulares
que se reúnem e formam vênulas peritubulares, em seguida as veias interlobulares, veias arqueadas
e por fim veia renal que leva o sangue venoso do rim para a veia cava inferior.
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FUNÇÃO DOS NÉFRONS
URETERES
Os ureteres transportam a urina da pelve renal até a bexiga por meio das contrações peristálticas das
suas paredes musculares. Embora não exista valva anatômica no orifício do ureter em contato com a
bexiga, esta possui uma valva fisiológica que funciona de fora muito eficiente.
BEXIGA URINÁRIA
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URETRA
A uretra é um pequeno tubo canal que vai da bexiga até o exterior do corpo. Nas mulheres localiza-
se atrás da sínfise púbica, tem um comprimento de quatro cm e seu óstio está localizado entre o
clitóris e a vagina. No homes mede cerca de 20 cm, passando pela próstata, diafragma urogenital e
pelo pênis.
SISTEMA REPRODUTOR
Os sistemas genitais masculino e feminino são anatomicamente distintos o que torna possível a
reprodução sexual, resultante da união de gametas (células sexuais) masculinos e femininos.
O Sistema Genital Masculino é composto por testículos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios,
uretra e glândulas acessórias (seminais, próstata e bulbouretral) e estruturas de sustentação como
escroto e pênis.
O escroto é um saco que sustenta os testículos. Internamente é dividido em dois sacos, os quais
comportam um testículo cada. A localização permite ao escroto manter uma temperatura pouco
inferior a do corpo, o que colabora para a produção normal dos espermatozoides.
Os testículos são glândulas ovais dividas internamente em cerca de 200 a 300 compartimentos
denominados lóbulos que contem de um a três túbulos contorcidos, neles são produzidos os
espermatozoides e recebem o nome de túbulos seminíferos.
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Além das células espermatogênicas os túbulos
seminíferos possuem as células de sertoli, que
nutrem os espermatozoides, sustentam e
protegem as células espermatogênicas,
produzem líquido para transporte dos
espermatozoides, reduza secreção do hormônio
inibina e faz a intermediação com a testosterona
e do hormônio folículo estimulante.
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DUCTOS DO TESTÍCULO – O liquido secretado pela célula de sertoli empurram os
espermatozoides pelos túbulos seminíferos. Estes chegam a rede do testículo e se movem pelos
ductos eferentes, atingindo por fim, o ducto epidídimo.
EPIDÍDIMO – Órgão em forma de vírgula, enovelado, onde ocorre a maturação dos
espermatozoides por cerca de 10 a 14 dias e adquirem a motilidade e capacidade de fertilizar
um óvulo. Podem permanecer armazenados por cerca de um mês e são impulsionados por meio
de contrações peristálticas para o ducto deferente.
DUCTO DEFERENTE – Armazena os espermatozoides por meses e os transporta para a uretra
também por contrações peristálticas. Os espermatozoides que não são ejaculados são
reabsorvidos.
DUCTOS EJACULATÓRIOS – Formado pela união do ducto da glândula seminal com o
ducto deferente e terminam na parte prostática da uretra, onde lançam espermatozoides e
secreções da glândula seminal, antes da liberação do sêmem pela uretra para o exterior.
URETRA – Compartilhado pelo sistema urinário e genital, transporta tanto urina quanto
sêmem. É dividida em três partes de acordo por onde passa parte prostática (próstata), parte
membranácea (períneo) e parte esponjosa (pênis).
FUNÍCULO ESPERMÁTICO – Estrutura de sustentação de sistema genital masculino.
GLÂNDULAS SEMINAIS – Secretam um líquido viscoso que corresponde a cerca de 60% do
volume do sêmem e auxiliam no transporte e nutrição dos espermatozoides e reduzem a acidez
da uretra masculina e do trato genital feminino.
PRÓSTATA – Secretam um liquido leitoso que corresponde a 25% do volume do sêmem e
também contribui motilidade e viabilidade dos espermatozoides.
GLANDULAS BULBOURETRAIS – Situadas abaixo da próstata secretam substâncias que
reduz a acides do canal uretral e lubrificam a extremidade do pênis durante a ereção.
SÊMEM – Composto pelos espermatozoides e líquidos secretados pelas glândulas seminais,
próstata e glândulas bulbouretrais e que juntos formam o líquido seminal. A cada ejaculação é
eliminado cerca de 2,5 a 5 ml de sêmem que contem cerca de 50 a 150 milhões de
espermatozoides.
PÊNIS – Órgão genital masculino e é a passagem para a ejaculação do sêmem e excreção de
urina. Possui formato cilíndrico e contem uma raiz, um corpo e uma glande coberta pelo
prepúcio. O corpo do pênis é composto por três partes: dois corpos cavernosos e um corpo
esponjoso que contem a uretra. A estimulação sexual provoca a ereção, intumescimento e
enrijecimento do pênis.
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SISTEMA GENITAL FEMININO
O Sistema Genital
Feminino é formado pelos
ovários, tubas uterinas,
útero, vagina, e órgãos
genitais femininos
externos.
A partir da puberdade, mês a mês, diversos folículos secundários, por ação dos hormônios
gonadotrofinas, recomeçam a divisão celular estacionada. O ovócito primário se divide em duas
células diferentes: o primeiro corpúsculo polar, material nuclear descartado que irá se degenerar, e
uma célula maior, o ovócito secundário. Este último ou digere-se quando não há fecundação ou
une-se ao espermatozoide originando um segundo corpo polar e o zigoto ou óvulo, célula diploide.
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PERÍNEO – Área losângica tanto em homens quanto mulheres que contem os órgão sexuais
externos (região perineal) e o ânus (região anal)
GLÂNDULAS MAMÁRIAS – São glândulas com função de síntese (estimulada pelos
hormônios, prolactina, progesterona e estrogênios) secreção e ejeção de leite (estimulada pelo
hormônio ocitocina) associados a gestação e parto.
SISTEMA ENDDÓCRINO
Existem dois tipos de glândulas: As exócrinas, que lançam seus produtos na cavidade de um órgão
ou na superfície externa do corpo, como as glândulas sudoríparas e as do aparelho digestório e as
endócrinas, que secretam seus hormônios no espaço extracelular e depois é levada pelo sangue para
todo o corpo.
Além disso, alguns órgãos possuem tecido endócrino, mas não são glândulas, como o hipotálamo, o
pâncreas, os testículos, os ovários, o fígado, os rins, o intestino delgado, o coração, a placenta e a
pele.
Apesar de estar livre no corpo e sendo carregado pelo corpo, o hormônio só irá se fixar a uma célula
alvo através de receptores específicos para então, produzir seu efeito. Eles podem regular o meio
interno, o equilíbrio do metabolismo, as contrações musculares, a secreção glandular, algumas
respostas imunológicas e influenciam no crescimento, desenvolvimento e reprodução do indivíduo.
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GLÂNDULA PINEAL – Com interferência da luz do sol produz melatonina responsável pelo
relógio biológico.
GLÂNDULA TIMO – Faz parte também do sistema linfático que é responsável pela produção
de células de defesa.
SISTEMA HEPÁTICO
O fígado é um órgão maciço, com cerca de 1,5 Kg, dividido em lobo hepático esquerdo e direito e é
apenas menor que a pele. Encontra-se no quadrante superior direito do abdômen nos seres humanos,
possuindo várias funções como, desintoxicação de vários metabólitos, síntese proteica e produção
de bioquímicos necessários para a digestão. Também desempenha um papel no metabolismo,
regulação no armazenamento de glicogênio (reserva de energia – glicose), decomposição de
glóbulos vermelho e produção de hormônio.
Por ser uma glândula digestiva vinculada a vesícula biliar, um composto alcalino que auxilia na
digestão através da emulsificação de lipídeos, o tecido do fígado altamente composto,
principalmente de hepatócitos, regula uma grande variedade de reações bioquímicas de alto volume,
incluindo a síntese e degradação de moléculas pequenas e complexas, muitas delas necessárias para
as funções vitais essenciais.
Por mais que o fígado seja um órgão que se regenera com maestria, atualmente não há como
compensar verdadeiramente a ausência das funções hepáticas em longo prazo, embora técnicas de
diálise hepática possam ser aplicadas.
Vesícula Biliar e Pâncreas são órgãos anexos ao fígado, que ainda possui a veia porta hepática e
artéria hepática, que juntamente com o ducto biliar constitui a tríade hepática e ainda é transpassada
pela veia cava inferior.
A Vesícula Biliar é uma espécie de bolsa fixa localizada na parte inferior do fígado que possui a
função de armazenar e concentrar a bile, cerca de 40 ml de bile é armazenada, e quando pronta para
ser usada é secretada pela abertura de válvula que fecha parcialmente a saída da vesícula, sendo
ejetada pela ação do músculo liso que constitui sua parede. Sem função direta na produção da bile a
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vesícula biliar armazena a secreção no intervalo entre as refeições, momento no qual a absorção de
água tornando a bile mais concentrada.
O Pâncreas órgão que mede aproximadamente 15 cm de comprimento, sendo conhecido como a
principal glândula endócrina e exócrina do organismo. Está ligada ao sistema digestório e sistema
endócrino, sistema digestório na criação do suco pancreático, que assim como a bile, lança síntese
digestiva no duodeno para a eliminação de gordura, e sistema Endócrino pela produção de insulina.
SISTEMA LINFÁTICO
O Sistema Linfático é composto pela linfa, vasos e tecidos linfáticos. Suas três funções são:
drenagem do líquido intersticial para o interior dos vasos linfáticos, transporte de lipídeos e
vitaminas lipossolúveis do trato gastrointestinal para o sangue e resposta imune contra micro-
organismos patogênicos ou células anormais.
LINFA
A linfa é um liquido amarelo claro que conduz os lipídeos e as vitaminas A, D, E e K bem como os
glóbulos brancos pelo corpo.
VASOS LINFÁTICOS
Os vasos linfáticos, por usa vez, formam uma rede de circulação de linfa, assim como, as veias e
artérias formam uma rede para a circulação do sangue. Nos espaços entre as células, encontram-se
os capilares linfáticos que se unem e formam os vasos linfáticos.
TECIDOS LINFÁTICOS
Durante o percurso da rede de vasos linfáticos, encontram-se os linfonodos, que são tecidos
linfáticos em forma de feijão tem por principal função filtrar a linfa.
No seu interior há uma grande concentração de macrófagos e linfócitos que irão combater a célula
anormal ou micro-organismo que ali fica retido durante a filtragem da linfa.
Um ser humano possui aproximadamente 600 linfonodos pelo corpo que formam grupos com maior
concentração na região próxima as glândulas mamárias, nas axilas e virilhas.
Outros tecidos linfáticos são o timo, baço e os nódulos linfáticos. O timo se localiza no mediastino,,
atrás do esterno e produz hormônios que auxiliam no desenvolvimento das células T.
O baço está localizado entre o estômago e o diafragma e é ricamente vascularizado. Seu interior
possui linfócitos e macrófagos em grande quantidade, que além de contribuir com as funções
imunes executam três funções relacionadas as células sanguíneas: remoção de células gastas,
defeituosas ou plaquetas, armazenamento de plaquetas e hematopoese durante a vida intrauterina.
Os nódulos linfáticos são concentração de tecido linfóide que se adere a outro tecido, como as
túnicas que revestem o tecido respiratório e as tonsilas da cavidade oral.
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IMUNIDADE
Algumas reações do corpo podem ser respostas imunes inespecíficas, ou seja, um mecanismo
utilizado pelo sistema imune/linfático para eliminar um invasor ou para indicar que o corpo está
sendo invadido por alguma substância ou micro-organismo que possa ser prejudicial à saúde. São
alguns exemplos de resistência inespecífica: vômito, febre, processo inflamatório, secreção vaginal,
choro, ação de célula citotóxica natural (natuarl killers) formação de pus.
A resposta específica do corpo contra uma agente patogênico é denominada imunidade. Tais
agentes são chamados de antígenos e levam a formação de anticorpos – proteínas específicas contra
determinados antígenos.
AIDS/HIV
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é uma doença na qual o indivíduo tem seu sistema imune
destruído, progressivamente, pelo vírus HIV.
LINFOMAS
Câncer do sistema linfático, sendo os principais o Linfoma de Hodgkin e o Linfoma Não- Hodgkin.
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