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ANATOMIA
É o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa
quanto internamente.
O corpo humano está separado em: cabeça (face e crânio), tronco (pescoço, tórax e abdome) e
membros (superiores – ombros, braço, antebraço e mão - e inferiores – quadril, coxa, pé e perna).
O corpo humano pode ser subdividido, conforme a Terminologia Anatômica Internacional em:
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Posição anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômica, considerando que a posição pode ser
variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição
anatômica).
Descrição da posição anatômica: indivíduo em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede),
com a face voltada pra frente, olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao
tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas
para frente. Não importa, portanto, que o cadáver esteje sobre a mesa em decúbito ventral decúbito dorsal ou
decúbito lateral, as descrições anatômicas são feitas considerando o indivíduo em posição anatômica.
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes á superfície. Estes
planos são ditos planos de delimitação.
-Dois planos verticais tangentes aos lados do corpo(planos laterais direito e esquerdo).
Chamado de Plano Sagital ou medial. O Plano que divide o corpo humano em metades
direita e esquerda é denominado de mediano. Toda secção do corpo feita por planos
paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são
também chamados sagitais.
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-Dois planos horizontais, um tangente á cabeça (plano cranial ou superior) e outro á
planta dos pés (plano podálico ou inferior). Chamados de Plano Transversal ou
Horizontal. Planos de secção que são paralelos aos planos cranial podálico e caudal
são horizontais. A secção é denominada transversal (corte transversal).
FISIOLOGIA
A fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos = palavra ou estudo) é o
ramo da biologia que estuda as múltiplas funçõesmecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma
forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento do organismo.
Todos os órgãos e tecidos do corpo realizam funções que ajudam a manter relativamente constantes
os constituintes do liquido extracelular, isto é chamado homeostasia.
A maior parte dos sistemas de controle atuam por meio de feedback negativo, em altas concentrações
de gás carbônico, por exemplo, aumenta a frequência respiratória para diminuí-lo até seus níveis normais.
Cada célula se beneficia da homeostasia e, por sua vez, cada célula contribui com sua parcela para a
manutenção da mesma.
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A CÉLULA E SUAS FUNÇÕES
A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos
que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma
todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de
um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade
"comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso
organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho
entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida.
2 - Núcleo - conservar e transmitir a informação genética na reprodução das células e regular as funções
celulares.
4 - Vesículas - transporte de substância e união com a membrana para eliminar conteúdos para fora da
célula.
8 - Retículo endoplasmático Liso - participa do processo de transporte celular, além de participar da síntese
de lipídios.
11 - Citoplasma - nele está um fluído chamado citosol, O citoplasma tem a função de albergar as organelas e
favorecer seus movimentos.
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13 - Centríolos: estão ligados à organização do citoesqueleto e aos movimentos de flagelos e cilios
SISTEMA ESQUELÉTICO
Os ossos são peças rijas, de número, coloração e forma variáveis. O estudo dos ossos inclui, no
sentido mais amplo, o estudo do esqueleto. O esqueleto é o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam
para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias funções. Como funções importantes
podemos apontar: proteção (para o coração, pulmões e sistema nervoso central), sustentação e conformação
do corpo, local de armazenamento de íons Ca e P, sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos
permitem os deslocamentos do corpo e produção de certas células sanguíneas.
Duzentos e seis ossos constituem o sistema esquelético, o qual fornece suporte e proteção aos demais
sistemas do corpo e proporciona as fixações, nos ossos, nos músculos pelos quais o movimento é produzido.
Tipos de esqueletos
Divisão do esqueleto
- Esqueleto axial: porção mediana, formando o eixo do corpo, é composta pelos ossos da cabeça, pescoço e
tronco (tórax e abdome).
- Esqueleto apendicular: são os ossos que se unem ao esqueleto axial, por exemplo, os ossos que formam os
membros.
A união entre estas duas porções se faz por meio de cinturas: escapular (ou torácica, constituída pela
escápula clavícula) e pélvica (constituída pelos ossos do quadril).
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Classificação dos ossos
Há várias formas de classificar os ossos. Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva
em consideração a forma dos ossos (em relação ao comprimento, largura ou espessura). Assim, temos:
- Osso longo: possui um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Ex.: ossos do
esqueleto apendicular (fêmur, rádio, ulna, falanges, tíbia).
O osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a diáfise. Esta possui, no seu
interior, uma cavidade- canal medular, que aloja a medula óssea.
- Osso laminar: apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Ex: Ossos
do crânio, escápula, ossos do quadril.
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- Osso curto: Apresenta equivalência das três dimensões. Ex: ossos do carpo e ossos do tarso.
Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos acima e são, por esta razão e
por características que lhe são peculiares, colocados dentro de uma das categorias seguintes:
- Osso irregular: apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em formas
geométricas conhecidas. Ex: vértebras, osso temporal.
- Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades (ou seios), de volume variável, revestidas de mucosas
e contendo ar. Ex: ossos situados no crânio (frontal, temporal, maxilar, etmóide e esfenóide).
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OBS.: devido as suas peculiaridades morfológicas, há ossos que são em mais de um grupo. Ex:osso frontal é
um osso laminar e pneumático (um osso que, dotado de cavidades,possui pequenos orifícios que permitem a
passagem do ar chamado forames); o maxilar é um osso irregular, mas também pneumático.
Periósteo
Membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares.
Nutrição
SISTEMA LOCOMOTOR
Definição: Entende-se por sistema locomotor humano o conjunto dos sistemas esquelético e
muscular. Compreende, pois, os ossos e cartilagens e suas uniões (articulações), os músculos estriados e
seus órgãos anexos.
Anatomia do esqueleto
O esqueleto humano tem como função principal sustentar e dar forma ao corpo, mas também
proteger determinados órgãos vitais, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio. Os ossos são
classificados de acordo com as suas dimensões são chamados de longos (fêmur), curtos (ossos dos dedos) e
chatos (ossos crânio). O esqueleto de um ser humano adulto apresenta 206 ossos, constituídos de um tecido
formado basicamente de uma matriz de fibras e proteínas (osteína), na qual se depositam sais de cálcio e
fósforo, que conferem ao osso sua dureza característica.
Além da porção externa de substância óssea, cada osso dispõe de uma porção interna, a medula
(vermelha ou amarela, conforme a proporção de gordura. Ao nascermos todos os nossos ossos contém
medula capaz de produzir sangue: a medula vermelha. Com a passagem dos anos, a maior parte da
medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso que passa a ser chamada
de medula amarela.). Nas medulas vermelhas formam-se os elementos celulares do sangue. Quanto à
forma, os ossos podem ser longos, como os dos braços e pernas, com extremidades ligeiramente
arredondadas (epífises – cabeça) e uma zona central (diáfise); curtos, como os do tarso; e planos como os do
crânio.
Os ossos estabelecem conexões entre si por meio das articulações. Estas, em função de seu grau de
mobilidade, classificam-se em: imóveis, também chamadas sinartroses, como as da calota craniana;
semimóveis ou anfiartroses, quando há movimentação reduzida entre os ossos que as compõem, como nas
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conexões invertebradas (vértebras); e móveis ou diartroses, de grande mobilidade, como as do joelho e do
ombro.
As diartroses (móveis), pela natureza e importância de sua função, apresentam uma estrutura mais
complexa, com várias partes:
(1) cartilagens articulares, que cobrem as extremidades dos ossos e impedem o desgaste por fricção;
(2) cápsula, constituída de fibras que vão de um osso a outro e mantêm a coesão do conjunto;
(3) membrana sinovial, que se insere na região interna da cápsula e segrega um líquido viscoso (a sinóvia ou
líquido sinovial), que lubrifica e nutre a cartilagem articular; e
1 frontal,
2 parietais,
1 occipital,
2 temporais,
1 etmóide - parte superior da cavidade do nariz e
1 esfenóide - parte latero-frontal dos olhos);
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A coluna vertebral situa-se na parede dorsal do tronco e é fundamental para a movimentação do
corpo. Possui 33 vértebras, ossos curtos distribuídos em cinco regiões:
OU
DORSAL
(1) cervical, com sete peças ósseas, que constitui a região do pescoço;
(4) sacral, com cinco vértebras fundidas num único bloco chamado osso sacro; e
As costelas são ossos longos em forma de arco que delimitam a cavidade torácica, protegendo os
pulmões e o coração. São 12 pares dispostos simetricamente à direita e à esquerda. Dez deles articulam-se
pela extremidade anterior com o esterno, diretamente (costelas verdadeiras) ou por intermédio das
cartilagens costais (costelas falsas), enquanto os dois pares restantes têm livres as extremidades anteriores
(costelas flutuantes).
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Membros Superiores, Membros Inferiores e o Tronco
Distinguem-se três regiões nos membros superiores: braço, formado pelo úmero; antebraço, com
dois ossos longos (cúbito ou ulna e rádio); e mão, constituída pelo carpo (oito ossos curtos que estruturam o
pulso), metacarpo (com cinco ossos ditos metacarpianos) e dedos. A união dos membros superiores com o
tronco se dá na cintura escapular, formada de duas clavículas e duas escápulas ou omoplatas.
Os membros inferiores se articulam com o tronco pela cintura pélvica, que reúne três ossos
solidamente unidos: púbis, ísquio e ílio. Como os superiores, dividem-se em três regiões: coxa, com o
fêmur; perna,composta de tíbia e perônio ou fíbula; e pé, constituído de tarso, metatarso e artelhos. Na
articulação dos joelhos há um pequeno osso chamado rótula.
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IDENTIFIQUE OS OSSOS ABAIXO USANDO NOMES E Maxilar
CORES
Mandíbula
Temporal
Zigomático
Parietais
Esterno
Clavícula
Escápula
Cervicais
Ulna
Fíbula
Ílio
Púbis
Ísquio
Falange proximal
Falange distal
Falange medial
Carpo
Metacarpo
Tarso
Metatarso
Artelhos
Sacro
Cóccix
Lombar
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Sistema Muscular
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600
músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os músculos
são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar,
nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no
organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar...
A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a
regulação do sistema nervoso.
Células musculares são especializadas na contração e relaxamento
Tipos de músculos
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como certos
músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do
crânio, entre outros); ou fusiformes (alongado e com as extremidades mais estreitas que o centro como os do
braço).
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano:
Músculo não estriado (músculo liso) – têm contração lenta e involuntária, Esses músculos são
responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pêlos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos
como o esôfago, o estômago, o intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos
movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.
Músculo estriado esquelético; (M. Estriado Esquelético: voluntário, estriado, ligam-se ao esqueleto
(cerca de 215 pares).fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões.
Possuem contração vigorosa e voluntária. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e
das mãos.
Músculo estriado cardíaco – O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, que promove os
batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária.
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O TRABALHO MUSCULAR
Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair; a contratilidade; é ela
que torna possíveis os movimentos.
No caso dos músculos estriados esqueléticos, os ossos atuam como alavancas e permitem a
efetivação do movimento (pernas). Às vezes, o movimento é possível graças ao trabalho antagônico de dois
músculos. Por exemplo: quando você dobra um braço, o bíceps braquial se contrai, diminui no comprimento
e aumenta na espessura. Ao mesmo tempo, o tríceps braquial relaxa. Ao esticar o braço, a situação se
inverte: o bíceps braquial relaxa, voltando ao tamanho normal, e o tríceps braquial se contrai.
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SISTEMA NERVOSO
Neurônio
A não continuidade da bainha forma espaçamentos isentos de mielina (uma substância lipídica que
permite uma condução de impulsos nervosos mais rápida), os nódulos de Ranvier. Isto facilita um
movimento mais ágil do impulso que vai ocorrendo em saltos, já que o impulso só se propaga com a
presença de mielina.
Medula espinhal
Seu funcionamento começa a partir dos neurônios sensitivos que percebem o estímulo vindo de fora e o
conduz através dos nervos sensitivos até o encéfalo.
Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do joelho é o órgão receptor
do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O
impulso é transmitido aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o
impulso aos neurônios motores.
Reflexos Incondicionados
Esses atos inatos possuem extrema importância na sobrevivência do indivíduo, devido a suas
ligações com as funções vitais do organismo como a circulação, deglutição, excreção, respiração entre
outros.
Reflexos Condicionados
Além dos reflexos inatos (que nascemos com eles) ao seres humanos existem outros reflexos que
podem ser desenvolvidos por estímulos diferentes. Os reflexos condicionados são produzidos sob
determinadas condições preestabelecidas.
Ao escolher estímulos aptos para formarem reflexos condicionados, o córtex cerebral realizará uma
atividade analisadora e sintética, aonde irá se basear para formação dos mecanismos condicionados.
As reações formadas através dos reflexos condicionados se transformam em sinais que podem ser
visuais, sonoros, entre outros, sendo comum aos homens e animais. Porém a palavra é específica dos seres
humanos, sendo um estímulo poderoso, onde, por exemplo, a palavra “comida” mesmo na ausência do
alimento pode representá-lo muito bem.
Cérebro
O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de
informações visuais, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo.
O cérebro encontra-se protegido pelas meninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide.
Meninges
Sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinal, tronco
encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-máter, a Aracnoide, e a Pia-máter. A
função primária das menínges e do Líquido cefalorraquidiano é proteger o Sistema nervoso central.
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A gálea aponeurótica ou aponeurose epicraniana é uma aponeurose (uma camada dura de tecido fibroso denso) que cobre a
parte superior do crânio.
Dentre as funções do periósteo destacam-se: Proteger o osso; ... Envolver os nervos que envolvem alguns ossos; Envolver os
vasos sanguíneos que nutrem o osso.
Dura-máter
É uma grossa e dura membrana, próxima ao crânio. É a mais espessa e externa das meninges.
Contém grandes vasos sanguíneos que se dividem em capilares menores na pia-máter. É um saco que
envolve a aracnóide e serve estratégicamente a diversas funções como atuar no combate aos ataques
patológicos infectantes e doenças malignas. A dura-máter envolve e suporta os grandes canais venais
levando o sangue do cérebro para o coração.
Aracnoide
O elemento central das menínges é a aracnoide, chamada assim devido à sua aparência similar a de
uma teia de aranha. Ela provê um efeito de amortecimento para o sistema nervoso central. A aracnoide
existe como uma fina e transparente membrana. É composta de tecido fibroso e, como a pia-máter, é
encoberta por células achatadas, impermeáveis a fluídos. Ela está logo abaixo da dura-máter, atuando, além
da defesa, na formação dos espaços intra-meníngicos.
Pia-máter
É uma membrana bem delicada. É a mais delgada das meninges. É o envelope meníngeo que
firmemente adere à superfície do cérebro e a medula espinhal (feixes nervosos). Ela segue aos menores
contornos do cérebro, é atravessada por vasos sanguíneos que vão do cérebro à medula espinal e, seus
capilares são responsáveis pela nutrição do cérebro.
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Líquor
Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos não-estriado e estriado cardíaco,
sistema endócrino e respiratório.
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É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados
pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo.
Controla a temperatura corporal, a fome, sede, sono e os ciclos circadianos (ritmo circadiano – 24h).
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Regulação da temperatura: a temperatura do sangue que passa pelo hipotálamo regula a atividade dos
neurônios, aumentando assim a atividade e temperatura, regulando-a.
Regulação hídrica: controla a água corporal através da sensação de sede e perda de água pela urina.
Contração uterina e ejeção de leite: o hipotálamo produz ocitocina, que controla essas duas
atividades.
Função comportamental:As áreas do hipotálamo estão relacionados com a sensação de sede, fome,
agressividade, tanto produção dessas sensações quanto sensação de saciedade e está relacionada
também com a sensação de medo e punição. A atividade sexual é estimulada principalmente pelas
regiões anteriores e posteriores.
Recompensa e punição: De acordo com as atitudes do indivíduo, ele pode ser recompensado ou
punido, o que gera uma memória, logo ele tende a realizar atividades que lhes proporcione uma
recompensa. Quando se diminui a atividade dos centros de recompensa e de punição, diminui-se
também a atividade afetiva do indivíduo.
A intensiva estimulação do centro de punição faz com que o homem tenha postura defensiva.
Quando o centro de recompensa é estimulado, o homem adota uma postura amável, doce e plácida.
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OS SENTIDOS: VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR, OLFATO E TATO
Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato -
constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o
nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e
integração com o ambiente em que vivemos.
Tipos de receptores:
De acordo com o local onde captam estímulos, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
Exterorreceptores - Localizadas na superfície do corpo, especializadas em captar estímulos
provenientes do ambiente, como a luz, calor, sons e pressão. Exemplo: os órgãos de tato, visão,
audição, olfato e paladar; (a estímulos externos, originados fora do organismo.)
Propriorreceptores - Localizadas nos músculos, tendões, juntas e órgãos internos. Captam
estímulos do interior do corpo; os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas
inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras
musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço,
assim como o movimento, a tensão e o estiramento musculares.
Interorreceptores - Percebem as condições internas do corpo, respondem a estímulos viscerais ou
outras sensações como sede e fome, pH, pressão osmótica, temperatura e composição química do
sangue).
De acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, os receptores sensoriais podem ser
classificados em:
Quimiorreceptores - Detectam substâncias químicas. Exemplo: na língua e no nariz, responsáveis
pelos sentidos do paladar e olfato;
Termorreceptores - Capta estímulos de natureza térmica, distribuídos por toda pele e mais
concentrado em regiões da face, pés e das mãos;
Mecanorreceptores - Capta estímulos mecânicos. Nos ouvidos, por exemplo, capazes de captar ondas
sonoras, e como órgãos de equilíbrio;
Fotorreceptores - Capta estímulos luminosos, como nos olhos.
Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos,
formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas
funcionais.
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Dessa maneira:
é pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;
é pela gustação - identificamos os sabores;
é pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;
é pela audição - captamos os sons;
é pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Coração
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para
todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice está
voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300
gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.
Câmaras do coração
O coração é composto de quatro câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os átrios estão na região superior
do coração e são menores que os ventrículos
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O coração humano um órgão cavitário, basicamente constituído por três camadas:
Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um saco. Esta membrana
propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração;
Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se
entre o pericárdio e o endocárdio.
Quando, por algum motivo, as artérias coronárias – ramificações da aorta – não conseguem irrigar
corretamente o miocárdio, pode ocorrer a morte (necrose) de células musculares, o que caracteriza o infarto
do miocárdio.
Artérias
As artérias são vasos de paredes relativamente espessa e muscular, que transporta sangue do coração para os
diversos tecidos do corpo. A maioria das artérias transporta sangue oxigenado, mas as artérias pulmonares
transportam sangue não oxigenado do coração até os pulmões. A aorta é a artéria mais calibrosa do corpo
humano. O sangue oxigenado é bombeado pelo ventrículo esquerdo do coração para o interior da aorta.
Essa artéria distribui o sangue oxigenado para todo o corpo, através de inúmeras ramificações, como a
artéria coronária, a artéria carótida e a artéria braquial.
Nos tecidos, o sangue libera gás oxigênio e absorve gás carbônico. O sangue não oxigenado e rico
em gás carbônico é transportado por veias diversas, que acabam desembocando na veia cava superior e
na veia cava inferior. Essas veias levam então o sangue não oxigenado até o átrio direito. Deste, o sangue
não oxigenado passa para o ventrículo direito e daí é transportado até os pulmões pelas artérias pulmonares.
Nos pulmões, o sangue libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio captado do ambiente pelo
sistema respiratório. Esse fenômeno, em que o sangue é oxigenado, chama-se hematose.
Então, o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo do coração, transportado pelas veias pulmonares.
Do átrio esquerdo, o sangue oxigenado passa para o ventrículo esquerdo e daí é impulsionado para o interior
da aorta, reiniciando o circuito.
Num circuito completo pelo corpo, o sangue passa duas vezes pelo coração humano.
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Nesse circuito são reconhecidos dois tipos de circulação: a pequena circulação e a grande circulação.
Observe que, pelo lado direito do nosso coração, só passa sangue não oxigenado e, pelo lado esquerdo,
só passa sangue oxigenado. Não ocorre, portanto, mistura de sangue oxigenado com o não oxigenado.
A separação completa entre esses dois tipos de sangue contribui para a manutenção de uma temperatura
constante no nosso organismo. Sendo os tecidos irrigados por sangue oxigenado, não “misturado” com
sangue não oxigenado, nossas células recebem uma quantidade suficiente de gás oxigênio, para “queimar”
uma quantidade de alimentos capaz de fornecer o calor necessário para manter mais ou menos constante a
temperatura do corpo.
Faça frio, faça calor, nossa temperatura interna permanece, em condições normais, em torno de 36,5 ºC.
Veias
As veias são vasos de paredes relativamente finas, que transportam sangue dos diversos tecidos do
corpo para o coração. A maioria das veias transporta sangue não oxigenado, mas as veias pulmonares
transportam sangue oxigenado dos pulmões para o coração. As veias cavas superior e inferior são as mais
calibrosas do corpo humano.
O sangue venoso entra no átrio direito pela veia cava inferior e veia cava superior. As quatro veias
pulmonares trazem sangue da circulação pulmonar pelo átrio esquerdo. O sangue que sai do coração em
direção ao corpo sai pela artéria aorta e o sangue que vai para os pulmões sai pelas artérias pulmonares.
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AV
P
Mitral ou bicúspide. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
Tricúspide - Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito.
Aórtica - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção à aorta.
Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à artéria pulmonar.
Vasos capilares
Os vasos capilares – muito finos (são microscópicos) e permeáveis ( se deixam atravessar por
fluídos) – estão presentes nos tecidos do corpo humano, cedendo nutrientes, gás oxigênio e hormônios às
células. Além disso, recolhem gás carbônico e resíduos do metabolismo celular ( reações químicas que
ocorrem nas células).
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Há capilares arteriais e capilares venosos. As artérias se ramificam sucessivamente, formando vasos
de calibres menores chamados arteríolas. Estas continuam se ramificando e formam os capilares arteriais.
Os capilares venosos, espalhados pelo nosso corpo, juntam-se até formar vênulas. As vênulas vão se
unificando até formar as veias. Assim, o sangue circula em nosso organismo por um sistema fechado de
vasos, pela continuidade dos capilares venosos e arteriais nos tecidos.
Sangue
Você já sabe que o sangue transporta nutrientes, gases respiratórios, hormônios e resíduos do
metabolismo. Embora o sangue pareça um líquido vermelho completamente homogêneo, ao microscópio
óptico podemos observar que ele é constituído basicamente de: plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos
brancos e plaquetas.
O plasma é a porção líquida do sangue, contém água (mais de 90%), proteínas e sais minerais
diversos, glicose e vitaminas, entre outras substâncias.
Os glóbulos vermelhos
As hemácias são as mais numerosas células sanguíneas. No ser humano, existem cerca de 5
milhões delas por milímetro cúbito de sangue. Elas são produzidas na medula óssea vermelha dos ossos.
Não possuem núcleo e apresentam a forma de disco côncavo em ambos os lados. A forma discóide (forma
de disco) e a concavidade em ambos os lados garantem uma superfície relativamente grande para a
captação e a distribuição de gás oxigênio.
A cor vermelha das hemácias se deve à presença do pigmento hemoglobina. O gás oxigênio se
combina com a hemoglobina, formando a oxiemoglobina. Nos tecidos, essa combinação é desfeita e o gás
oxigênio passa para o interior das células. Assim, as hemácias promovem o transporte e a distribuição de
gás oxigênio para todas as partes do corpo.
As hemácias duram cerca de 90 a 120 dias. Após esse período elas envelhecem e morrem e na
própria medula óssea são repostas.
Os glóbulos brancos
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Microscopia eletrônica mostrando as hemácias (em vermelho) e um glóbulo
branco (em branco).
Os leucócitos são maiores que as hemácias, no entanto a quantidade deles no sangue é bem menor.
Quando o organismo é atacado por vírus ou bactérias, o número de leucócitos aumenta significativamente.
Atuam na defesa do organismo de dois modos:
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Produção de anticorpos – os anticorpos, proteínas especiais, neutralizam a ação das substâncias
tóxicas produzidas pelos seres invasores ou presentes em alimentos e substâncias diversas.
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As plaquetas
As plaquetas são fragmentos celulares bem menores que as células sanguíneas, ou seja, menores que
as hemácias e os leucócitos. As plaquetas atuam na coagulação do sangue. Quando há um ferimento com
rompimento do vaso sanguíneo, ocorre uma série de eventos que impedem a perda de sangue.
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A coagulação ou formação de coágulo, que faz parte desse processo, se dá quando filamentos de
uma proteína do plasma transformada, formam uma espécie de rede e impedem a passagem do sangue. O
coágulo evita hemorragia, isto é, a perda de sangue que pode ocorrer na superfície do corpo – por exemplo,
na pele do braço ou da mão – ou nos órgãos internos, como estômago e intestino. À medida que o vaso
sanguíneo vai se cicatrizando, o coágulo seca e é reabsorvido pelo organismo.
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático é uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas chamadas de nódulos
linfáticos que transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos de volta para o sistema circulatório. É um
importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra
bactérias e vírus invasores. Possui três funções interrelacionadas:
(2) absorção dos ácidos graxos (“gordura boa) e transporte subsequente da gordura para o sistema
circulatório e,
(3) produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas
como plasmócitos).
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse
excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue chama-se linfa.
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Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu
interior. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal
e compressões externas, como a massagem. Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz
com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço.
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PULMONAR
AÓRTICA
VALVA BICÚSPEDE
OU MITRAL
VALVA
TRICÚSPEDE
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio
circulante e soltam dióxido de carbono. A respiração (ou troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 ), entre o
ar e a corrente sanguínea, é feita pelo aparelho respiratório que compreende: nariz, cavidade nasal dividida
em duas fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões com bronquíolos e alvéolos. Nos
alvéolos pulmonares, o oxigênio (O2) passa para o sangue enquanto o gás carbônico (CO2) o abandona.
Tórax
Os pulmões se localizam no interior do tórax. As costelas, que formam a caixa torácica, inclinam-se
para a frente pela ação do músculo intercostal, provocando um aumento do volume da cavidade torácica.
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O volume do tórax também aumenta pela contração para baixo dos músculos do diafragma. Quando
o tórax se expande, os pulmões começam a encher-se de ar durante a inspiração. O relaxamento dos
músculos do tórax permite que estes voltem ao seu estado natural, forçando o ar a sair dos pulmões. Os
principais centros nervosos que controlam o ritmo e a intensidade da respiração estão no bulbo raquiano e na
protuberância ou ponte.
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Ventilação Pulmonar
Nossas células necessitam, enquanto vivas e desempenhando suas funções, de um suprimento
contínuo de oxigênio para que, num processo químico de respiração celular, possam gerar a energia
necessária para seu perfeito funcionamento e produção de trabalho.
O oxigênio existe em abundância em nossa atmosfera. E para captá-lo necessitamos de nosso
aparelho respiratório. Através deste, parte do oxigênio da atmosfera se difunde através de uma membrana
respiratória e atinge a nossa corrente sanguínea, é transportado pelo nosso sangue e levado às diversas
células presentes nos diversos tecidos. As células, após utilizarem o oxigênio, liberam gás carbônico que,
após ser transportado pela mesma corrente sanguínea, é eliminado na atmosfera também pelo mesmo
aparelho respiratório.
Para que seja possível uma adequada difusão de gases através da membrana respiratória, oxigênio
passando do interior dos alvéolos para o sangue presente nos capilares pulmonares e o gás carbônico se
difundindo em sentido contrário, é necessário um processo constante de ventilação pulmonar.
A ventilação pulmonar consiste numa renovação contínua do ar presente no interior dos alvéolos.
Para que isso ocorra é necessário que, durante o tempo todo, ocorram movimentos que proporcionem
insuflação e desinsuflação de todos ou quase todos os alvéolos. Isso provoca, no interior dos alvéolos, uma
pressão ligeiramente, ora mais negativa, ora mais positiva do que aquela presente na atmosfera.
Durante a inspiração, devido a uma pressão intra-alveolar de aproximadamente 3 mmHg. mais
negativa do que a atmosférica, uma certa quantidade de ar atmosférico é inalado pelo aparelho respiratório;
durante a expiração, devido a uma pressão intra-alveolar de aproximadamente 3 mmHg. mais positiva do
que a atmosférica, a mesma quantidade de ar é devolvida para a atmosfera.
Para que possamos insuflar e desinsuflar nossos alvéolos, devemos inflar e desinflar nossos pulmões.
Isso é possível através de movimentos que acarretem aumento e redução do volume no interior da nossa
caixa torácica, onde nossos pulmões estão localizados.
Podemos expandir o volume de nossa caixa torácica levantando nossas costelas e contraindo o nosso
músculo diafragma. Para retrairmos o volume da caixa torácica fazemos exatamente o contrário: rebaixamos
nossas costelas enquanto relaxamos o nosso diafragma.
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Portanto temos diversos músculos que nos são bastante importantes durante nossa respiração:
Músculos utilizados na inspiração: diafragma, esternocleidomastoideos, intercostais externos,
escalenos (ficam atrás dos esternocleidomastoideos), serráreis anteriores.
Esternocleidomastoideo Serráteis anteriores
Durante a inspiração e durante a expiração, o ar passa por diversos e diferentes segmentos que fazem
parte do aparelho respiratório:
Nariz: É o primeiro segmento por onde, de preferência, passa o ar durante a inspiração. Ao passar
pelo nariz, o ar é filtrado, umidificado e aquecido. Na impossibilidade eventual da passagem do ar
pelo nariz, tal passagem pode acontecer por um atalho, a boca. Mas infelizmente, quando isso
acontece, o ar não sofre as importantes modificações descritas acima.
Faringe: Após a passagem pelo nariz, antes de atingir a laringe, o ar deve passar pela faringe,
segmento que também serve de passagem para os alimentos.
Laringe: Normalmente permite apenas a passagem de ar. Durante a deglutição de algum alimento,
uma pequena membrana (epigloge) obstrui a abertura da laringe, o que dificulta a passagem
fragmentos que não sejam ar para as vias respiratórias inferiores. Na laringe localizam-se também as
cordas vocais, responsáveis para produção de nossa voz.
Traquéia: Pequeno tubo cartilaginoso que liga as vias respiratórias superiores às inferiores.
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Brônquios: São numerosos e ramificam-se também numerosamente, como galhos de árvore.
Permitem a passagem do ar em direção aos alvéolos.
Bronquíolos: Mais delgados, estão entre os brônquios e os sacos alveolares, de onde saem os
alvéolos. Por toda a mucosa respiratória, desde o nariz até os bronquíolos, existem numerosas células
ciliadas, com cílios móveis, e grande produção de muco. Tudo isso ajuda bastante na constante
limpeza do ar que flui através das vias respiratórias.
Surfactante: Função
* Pulmões
* Lóbulo pulmonar
* Membrana alvéolo- capilar
* Interstício (espaço) alveolar
Regulação da Respiração
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No tronco cerebral, na base do cérebro, possuímos um conjunto de neurônios encarregados de
controlar a cada instante a nossa respiração: Trata-se do Centro Respiratório.
Um aumento da atividade física também provoca aumento na ventilação pulmonar de outras formas:
Impulsos provenientes da área motora cortical, responsável pelo comando consciente de nossa
atividade motora, ao se dirigirem para baixo, em direção à medula, passam pelo tronco cerebral (além de
outras áreas) e fazem conecções com alguns neurônios desta região. Isso pode provocar aumento na
ventilação pulmonar, muitas vezes mesmo antes que as alterações gasométricas (hipercapnia, hipóxia ou
acidose) aconteçam.
Movimentos passivos também podem aumentar a ventilação pulmonar: Na profundidade de nossos
músculos esqueléticos, nos tendões e mesmo no interior de muitas das nossas cápsulas articulares,
possuímos receptores que se excitam a cada movimento dessas estruturas. Ao se excitarem, enviam impulsos
que se dirigem à medula e também, muitas vezes, ao encéfalo, passando pelo tronco cerebral e fazendo
conexões com neurônios do Centro Respiratório.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Sistema digestório é o sistema que é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes
necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção,
etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão. Sua extensão desde
a boca até o ânus é de 6 a 9 metros em um ser humano adulto.
Divisões
O trato gastrointestinal superior é composto pela boca, pela faringe, pelo esôfago e pelo estômago.
Na boca, ocorre o processo de mastigação que, junto com a salivação, secreção das glândulas
salivares (água, muco e enzima), degrada o amido pela ação da ptialina (enzima que inicia o processo de
digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose; ou seja:, ao realizar a digestão o amido passa a
ser primeiramente maltose e depois glicose e ainda faz os movimentos impulsionatórios que ajudam a
deglutir o alimento, fazendo-o passar ao esôfago.
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao digestório. Ela auxilia no processo de
deglutição. O esôfago é o canal de passagem para onde o bolo alimentar é empurrado por meio de
contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.
No estômago, inicia-se o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que transforma
(quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato
de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu
interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais
líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.
O intestino delgado é um tubo longo, com mais de seis metros de comprimento, que se inicia no
estômago. Para adaptar-se ao espaço da cavidade abdominal, faz múltiplas curvas, chamadas de alças
intestinais. É nele que se inicia a absorção dos alimentos, por meio das vilosidades que recobrem sua
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superfície interna. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobras
microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons
e as vitaminas. Em sua parede são produzidas as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere
a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose).
O íleo, por sua vez, permite a passagem dos restos alimentares e impede seu retrocesso.
Intestino grosso: Dividido em quatro partes: ceco (cecumico ou cecum), cólon, apêndice e o reto. É o
local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do
intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de
propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os
cólons, sigmoide e reto.
Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo.
Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada
na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada
apêndice cecoide ou vermicular.
Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego. Embora preso ao tubo
digestivo e classificado como órgão acessório da digestão, o apêndice não é funcionalmente
importante no processo digestório. Sua inflamação, denominada apendicite, é uma séria condição
clínica que frequentemente exige intervenção cirúrgica.
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É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristálticos fazem maior pressão
no bolo alimentar a fim de solidificá-lo e transformá-lo em fezes.
Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente três pregas
em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal,
retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorroidas que nada mais são
que varizes nas veias retais inferiores.
Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso
Glândulas acessórias
Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e
outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer
suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de
pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas
anexas são:
Glândulas salivares
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Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)
Pâncreas
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Fígado
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SISTEMA URINÁRIO
A principal função do sistema urinário é produzir e eliminar a urina do corpo, o rim tem 12 cm de
comprimento, cor vermelho-escuro, a quantidade de urina eliminada por dia é de 1L a 1,5L
O Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a formação,
depósito e eliminação da urina. O aparelho é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra.
Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do organismo, não são assimilados, sendo assim
eliminados.Os materiais desnecessários ao funcionamento do corpo humano e por ele expelidos não são
iguais. As células produzem muitos resíduos que são produtos de seus Metabolismos e que devem ser
eliminados (excretados) do organismo, além de substâncias que estão em excesso no sangue. Tais resíduos
são chamados excretas. Juntamente com as substâncias rejeitadas, o aparelho urinário filtra e elimina
também água. A eliminação de água é necessária seja porque essas substâncias estão dissolvidas no plasma,
que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue
e nos tecidos deve ser mantida constante. Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem
no interior das células podem ser eliminados através:
Rins
Cerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração em cada minuto. Aproximadamente 1.200
ml, ou seja, pouco mais de 20% deste volume flui, neste mesmo minuto, através dos nossos rins. Trata-se de
um grande fluxo se considerarmos as dimensões anatómicas destes órgãos. O sangue entra em cada rim
através da artéria renal. O volume de sangue filtrado a cada minuto corresponde a, aproximadamente, 125
ml. Este sangue filtrado acumula-se, então, no interior de uma cápsula que envolve os capilares glomerulares
(cápsula de Bowman).
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A cápsula de Bowman é formada por 2 membranas: uma interna, que envolve intimamente os
capilares glomerulares e uma externa. Entre as membranas interna e externa existe uma cavidade, por onde
se acumula o filtrado glomerular. O filtrado passa a circular, então, através de um sistema tubular contendo
distintos segmentos:
Túbulo Contornado Proximal - onde 100% da glicose, dos aminoácidos e das proteínas são
reabisorvidos, assim como 70% dos íons Na+ e de Cl- (estes últimos por atracão iónica,
acompanhando os cátions. A reabsorção de NaCl faz com que um considerável volume de água, por
mecanismo de osmose, seja também reabsorvido. Desta forma, num volume já bastante reduzido, o
filtrado deixa o túbulo contornado proximal e atinge o segmento seguinte: a Alça de Henle.
Alça de Henle - se divide em dois ramos: um descendente e um ascendente (Fluxo de íons e de água
se verifica através da parede da alça de Henle: No ramo descendente da alça de Henle flui, por
difusão simples, NaCl do exterior para o interior da alça, enquanto que a água, por osmose, flui em
sentido contrário (do interior para o exterior da alça, No ramo ascendente da alça de Henle flui, por
transporte ativo, NaCl do interior para o exterior da alça.)
Túbulo Contornado Distal - ocorre um bombeamento constante de íons sódio do interior para o
exterior do túbulo
Ducto Colector - Neste segmento ocorre também reabsorção de NaCl acompanhado de água, como
ocorre no túbulo contornado distal. Responsável por coletar, concentrar e transportar a Urina. O
Ductor colector não faz parte do Nefron.
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Urina
A urina é composta de aproximadamente 97% de água. Os principais excretas da urina humana são: a
uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
Formação da Urina
Os tecidos recebem do sangue as substâncias nutritivas. Os compostos químicos tóxicos que neles se
formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição devem ser eliminadas do organismo evitando
assim a intoxicação:
Os rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das
substâncias de rejeição
Dos bacinetes renais com os respectivos ureteres,a urina passa a bexiga, que é o reservatório da urina
Cada rim contem cerca de um milhão de nefróns, cada um deles capaz de formar urina.O rim não
pode regenerar novos nefróns. Portanto com a lesão renal, doença ou envelhecimento, há um gradual
declínio no número de nefróns. Cada nefrón contém um grupo de capilares glomerulares chamados
glomérulos, pelo qual grandes quantidades de líquidos são filtrados do sangue, e um longo túbulo, no qual o
liquido filtrado é convertido em urina no trajeto para a pelve renal.
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SISTEMA REPRODUTOR
SISTEMA GENITAL
O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que
constituem o aparelho genital masculino e feminino, caracterizados conforme abaixo:
- Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior um ducto (a uretra)
responsável pela eliminação da urina e também condução do sêmen que contém os espermatozóides. Esse
órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce em razão da grande vascularização, de
acordo com a libido do indivíduo em ocasião à reprodução, proporcionando a ereção deste órgão.
- Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da
temperatura adequada à fisiologia dos mesmos;
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- Testículos: são glândulas que, além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior
dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, também possuem células intersticiais
(células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino;
- Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozoides.
Neste local os gametas atingem a maturidade e mobilidade, tornando-os aptos à fecundação;
- Canal deferente: canal que transporta os espermatozoides do epidídimo até um complexo de glândulas
anexas;
- Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais,
produzindo a secreção que compõem o sêmen, fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos
espermatozoides, por exemplo, neutralizando o pH levemente ácido da uretra.
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Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios
vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris).
- Lábios vaginais (Grandes e pequenos lábios): são dobras da pele formadas por tecido adiposo, sendo
responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino.
- Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do
fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que por ação hormonal se dilata para o
nascimento de um bebê);
- Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período
gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de
impurezas e contaminação contra micro-organismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da
nutrição (formação da placenta e cordão umbilical);
- Tubas uterinas ou tropas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna,
desempenhando a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente
é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o “óvulo”.
- Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo
menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e
progesterona.
1 - Excitação
Inicio da resposta sexual, o pênis e o clitóris sofrem ereção. Na mulher, os lábios vulvares intumescem, os
mamilos se eriçam, a vagina se alonga e passa a produzir uma secreção lubrificante.
2 - Fase de Estabilização
A circulação sanguínea nos órgãos genitais e a tensão muscular aumentam. A porção interna da vagina
expande-se e o útero eleva-se, se preparando para receber o esperma. Os movimentos respiratórios
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aumentam e o batimento cardíaco acelera. A cópula ou coito, que é a introdução do pênis na vagina, leva ao
orgasmo.
3 - Fase de Orgasmo
É o clímax da excitação sexual e se caracteriza pelas contrações rítmicas e involuntárias dos órgãos do
sistema reprodutor de ambos os sexos. No homem, durante o orgasmo, as contrações das glândulas
acessórias e os dutos espermáticos trazem o esperma até a uretra, ocorrendo a ejaculação em seguida. No
orgasmo feminino, o útero e a porção mais externa da vagina também se contraem.
4 - Fase de Dissolução
A musculatura se relaxa, os órgãos começam a voltar ao normal. A maioria dos homens apresenta após o
orgasmo, um período refratório onde não ocorre resposta ao estímulo sexual. A duração desse período varia
em diferentes indivíduos e situações. Já a maioria das mulheres, pode repetir o ciclo sexual imediatamente se
for estimulada.
Fecundação
Os espermatozóides depositados no fundo da vagina no ato sexual, nadam para o interior do útero, de
onde atingem os ovidutos. Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as
condições desfavoráveis de acidez ou são devorados por macrófagos, células responsáveis pela limpeza do
sistema reprodutor feminino. Mesmo assim, milhares de espermatozóides atingem o óvulo. O primeiro
espermatozóide a tocar na membrana do óvulo, penetra, fenômeno denominado fecundação ou fertilização.
O óvulo estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e elimina o segundo corpúsculo
polar. Finalmente o pronúcleo masculino se funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.
Embrião
O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a fertilização. Cerca de 24h
após a penetração do espermatozóide, o zigoto se divide, formando as duas primeiras células embrionárias,
que se dividem novamente, produzindo quatro células, que se dividem produzindo oito e assim
sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o embrião se desloca pela trompa
em direção ao útero, depois de 3 dias após a fecundação.
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Após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4 dias, nutrindo-se de substâncias
produzidas por glândulas do endométrio, o embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado
de nidação (processo pelo qual o óvulo se fixa no endométrio- membrana que reveste a parede uterina-
dentro do útero).
Nidação: Após o espermatozóide fecundar o óvulo nas Trompas de Falópio, o mesmo inicia sua
viagem em direção ao útero lentamente enquanto o endompetrio fica mais espesso. O óvulo começa a
produzir o hormônio HCG (gonadotrofina coriônica humana) para evitar que haja menstruação, evitando
assim que o endométrio pare de crescer. Ao chegar ao útero, o óvulo “encosta-se na parede uterina e
literalmente alimenta-se das células do endométrio ao mesmo tempo que é envolvido por outras células do
endométrio que se desemvolveram, o que chamamos de NIDAÇÂO. A partir desse momento se começa a
formação do cordão umbilical, da placenta e do saco aminiótico.
SISTEMA TEGUMENTAR
Dá-se o nome de tegumento ou sistema tegumentar a tudo aquilo que reveste externamente o corpo
dos animais, conferindo proteção ao organismo contra desidratação, hidratação excessiva, ação dos raios
ultravioletas emitidos pelo sol, microrganismos patogênicos, choques mecânicos, entre outros.
A pele e seus anexos (unhas, pêlos e glândulas) fazem parte do sistema tegumentar. Ela é composta
por três camadas: epiderme, derme e tela subcutânea.
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A epiderme é a camada superficial, formada por tecido epitelial pluriestratificado pavimentoso
(achatado), avascular (por ela não passam vasos sanguíneos) e apresenta células responsáveis pela
produção de melanina, o pigmento da pele. A epiderme é a parte mais externa e a única que está em
contato com o meio ambiente, por esta razão, ela possui também a importante função de proteger o
organismo contra os danos causados por agentes externos. Sua formação se dá através das células
epidérmicas (queratinócitos (produtores de queratina), melanócitos (proteção contra raios solares
produtor da melanina), células de Langerhans (imunovigilância cutânea) e células de Merkel
(transdução sensorial- transformação da energia do estímulo ambiental – seja luz, calor, energia
mecânica etc – em potenciais bioelétricos gerados pelas membranas dos receptores )).
A derme, por sua vez, situa-se logo abaixo da epiderme, sendo mais espessa. Tem origem
mesodérmica e é constituída por tecido conjuntivo, contendo terminações nervosas, vasos linfáticos e
sanguíneos e porções basais de glândulas. Tem a função de apoiar a epiderme, dando à pele
resistência e elasticidade. A derme é formada por tecido conjuntivo, que ao contrário do tecido
epitelial é ricamente vascularizado. Nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares,
além das células formadoras de sua composição (fibroblastos, linfócitos, mastócitos...). Ainda na
derme, estão presentes algumas glândulas (sudoríparas, sebáceas), terminações nervosas e folículos
pilosos.
É importante saber que quando se pensa em epiderme, derme e hipoderme, deve-se ter em mente que
uma depende da outra para o equilíbrio deste importante órgão que é a pele humana, e também para o
“perfeito” funcionamento de nosso organismo.
SISTEMA ENDÓCRINO
Regula as funções de nosso organismo. Só para citar alguns poucos exemplos, o sistema endócrino
atua no crescimento de tecidos, no equilíbrio hídrico do corpo, na reprodução e no metabolismo de
carboidratos. Ele é formado por uma série de glândulas, chamadas de glândulas endócrinas.
As glândulas endócrinas secretam os hormônios, substâncias que são lançadas na corrente sanguínea,
atingindo as células dos diversos tecidos do corpo humano. Os hormônios podem estimular ou inibir as
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funções metabólicas. Cada hormônio atua apenas sobre algumas células específicas, são as chamadas
células-alvo. Alguns hormônios também atuam em conjunto ou em oposição a outros.
Pineal
A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro. Sua principal função é o controle dos
ciclos diários de sono e vigília. Durante a noite, a escuridão estimula a secreção de um hormônio da pineal, a
melatonina, que induz ao sono. Já a claridade inibe a produção de melatonina.
Hipófise
A hipófise, ou pituitária, é uma pequena glândula, situada sob o encéfalo e ligada ao hipotálamo.
Além de controlar diretamente diversas funções metabólicas, a hipófise também estimula ou inibe a ação de
outras glândulas. Ela é dividida em duas regiões, uma posterior, chamada de neuro-hipófise, e outra anterior,
a adeno-hipófise.
A adeno-hipófise secreta diversos hormônios. Alguns deles são: a somatotrofina (GH), o hormônio
folículo estimulante (FSH), o hormônio luteinizante (LH), a prolactina e o hormônio tireotrófico (TSH).
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A somatotrofina estimula a multiplicação celular e o desenvolvimento de tecidos.
Consequentemente, o GH estimula o crescimento do corpo, sendo, por isso, conhecido também como
"hormônio do crescimento".
Nas mulheres, o FSH atua sobre os ovários, promovendo o amadurecimento dos folículos e
estimulando a liberação de estrogênio. Nos homens, o FSH atua sobre os testículos, estimulando a produção
de testosterona.
O LH estimula a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens. A prolactina atua
sobre as glândulas mamárias, estimulando a produção de leite após o parto. O TSH atua sobre a tireoide,
outra glândula do sistema endócrino, regulando a sua atividade.
Tireoide
A tireoide é uma glândula situada na região frontal do pescoço. Os principais hormônios secretados
pela tireoide são: a tiroxina (T4), a triidoxina (T3) e a calcitonina. O T4 e o T3 regulam o metabolismo
celular. Já a calcitonina regula a concentração de cálcio, elemento importante para a contração muscular.
Tanto a falta quanto o excesso de hormônios tireoidianos provocam doenças. O primeiro caso é
conhecido como hipotiroidismo. Nesta disfunção, a baixa concentração de hormônios tireoidianos provoca
uma redução do metabolismo, levando a consequências como ganho de peso, cansaço e disfunções
intestinais.
Paratireóides
Ligadas à parte posterior da tireóide, existem quatro pequenas glândulas endócrinas, chamadas
paratireoides. As paratireoides secretam o paratormônio (PTH), que atua na regulação da concentração de
cálcio no organismo.
Suprarrenais
As glândulas suprarrenais, ou adrenais, estão localizadas sobre os rins. Internamente, são divididas
em duas regiões, uma externa, o córtex adrenal, e outra interna, a medula adrenal.
Dois dos principais hormônios secretados pelo córtex adrenal são o cortisol e a aldesterona. Ambos
são derivados do colesterol e, por isso, são chamados de esteroides. A principal função do cortisol é regular
a permeabilidades dos capilares sanguíneos. Já a aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de
sais durante o processo de filtração do sangue.
Pâncreas
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O pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal. Ele é chamado de glândula mista
pelo fato de possuir tanto funções endócrinas quanto exócrinas. A função endócrina é realizada por diversos
conjuntos de células chamadas de ilhotas de Langerhans.
Dois dos principais hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans são a insulina e o glucagon,
ambos relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue. A insulina estimula a absorção da
glicose presente no sangue e o seu armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Já o glucagon
estimula o aumento da concentração de glicose no sangue e a quebra do glicogênio.
A deficiência de insulina provoca uma doença conhecida como diabete melito. A baixa concentração
de insulina dificulta a absorção de glicose, afetando o metabolismo celular e, consequentemente, provocando
um aumento dessa substância no sangue
Ovários
Testículos
Os testículos secretam o hormônio sexual masculino, a testosterona. Este hormônio, entre outras
funções, promove o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas, tais como voz
grossa e barba.
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