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Fase pré-cientifica
1665 primeiro relato de transfusão bem sucedida (cachorro para cachorro)
1667 França e Inglaterra - primeiros relatos de transfusões bem sucedidas de
cordeiros para humanos
1840 Londres – primeiro transfusão de sangue total para tratar hemofilia
Fase científica (ABO) – transfusões diretas
1900 descrição dos primeiros grupos sanguíneos A,B e C (depois substituído
por O)
1902 adição do grupo AB
CONCEITOS BÁSICOS
Hemoterapia
A ciência que estuda o sangue como terapia médica como tratamento suporte para pacientes com doenças
hematológicas ou não hematológicas
Utiliza o sangue total (produto bruto) ou hemocomponentes
Processo multiprofissional
Normatizado pela ANVISA e ministério da saúde
Deve ser realizado em ambiente biosseguro
Teste e processamento de amostra
CONCEITOS BÁSICOS
Transfusão
Transferência de hemocomponentes de doador para receptor
A transfusão é feita com o objetivo de restabelecer as condições clínicas de um paciente com perda sanguínea
aguda (consequente a cirurgia ou acidente) ou crônica (decorrente de anemias crônicas, quimioterapia ou
transplante de medula óssea).
CONCEITOS BÁSICOS
Hemocomponente
São provenientes a partir do sangue total por meio de processos físicos, como centrifugação e congelamento.
4 hemocomponentes:
Concentrado de hemácias
Concentrado de plaquetas
Concentrado plasmático
Crioprecipitado
Hemoderivado
Produtos obtidos em escala industrial a partir do fracionamento do plasma por processos físicoquímicos ou
biotecnológicos. (Ex.: albumina, globulinas e fatores de coagulação)
ROTINA DE DOAÇÃO
ROTINA DE DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL
Antes da Doação
Dormir bem na noite anterior à doação
Mínimo de 6 horas contínuas;
Não doar sangue em jejum
Pela manhã, tomar um café da manhã normal, evitando gorduras;
Não ingerir bebida alcoólica antes da doação.
Após a Doação
Abster-se de fumar por 2 horas;
Evitar exercícios físicos extenuantes;
Manter uma alimentação normal;
Não pegar peso ou forçar o braço utilizado na doação.
O DOADOR
CLASSIFICAÇÃO DOS DOADORES
Doador de primeira vez: é o indivíduo que doa pela primeira vez em um serviço de hemoterapia. Não
necessariamente naquele serviço, e sim se ele nunca compareceu em nenhum outro para realizar doação
(NUNCA FEZ DOAÇÃO) é considerado doador de primeira vez.
Doador voluntário ou espontâneo: pessoas motivadas para manter o estoque de sangue do serviço de
hemoterapia, decorrente de um ato de altruísmo, sem identificação do nome do possível receptor, não
sendo motivado por interesses ou benefícios pessoais, pecuniários, diretos ou indiretos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOADORES
Doador autólogo: é aquele indivíduo que faz a doação para si mesmo. Geralmente, são indivíduos com
cirurgia eletiva programada e o médico assistente solicita uma bolsa de sangue do próprio paciente
previamente, pois caso ocorra de o paciente necessitar de uma reposição sanguínea durante a cirurgia, o
paciente irá usar o seu próprio sangue evitando assim exposições a terceiros.
Doador de reposição: indivíduo que doa para atender à necessidade de um paciente, são pessoas
motivadas pelo próprio serviço a ir doar. São geralmente familiares ou amigos dos pacientes de sangue
para repor o estoque de componentes sanguíneos do serviço de hemoterapia. O hemocomponente
transfundido pode ser utilizado antes (cirurgias de grande porte geralmente já solicitam doações prévias
em nome do paciente para repor possíveis transfusões que possa ocorrer) ou após a doação de
reposição.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOADORES
Doador convocado: é o doador que comparece ao serviço de hemoterapia por solicitação, são
portadores de antígenos eritrocitários de baixa frequência na população, como por exemplos doadores
“O negativos”.
ROTINA DE DOAÇÃO
Ocupação habitual: é importante a ciência da atividade exercida pelo candidato, pois a nossa legislação
diz que candidatos que exerçam ocupações, hobbies ou esportes que ofereçam riscos para si ou para
outra pessoa que não possam ser interrompidas por 12 horas devem ser impedidos a doar.
Classificam-se como ocupações de risco: I - pilotagem de avião ou helicóptero;
II - condução de veículos de grande porte, como ônibus, caminhões e trens;
III - operação de maquinário de alto risco, como na indústria e construção civil;
IV - trabalho em andaimes;
V - prática de paraquedismo ou mergulho.
CADASTRO
Nos casos de doação autóloga, a frequência e o intervalo entre as doações devem ser programadas de
acordo com o protocolo do serviço de hemoterapia.
TRIAGEM CLÍNICA
TRIAGEM CLÍNICA
Em cada doação, são coletados 450 ± 45 mL de sangue, além das amostras em tubos (até 30 mL) para
exames laboratoriais.
DOAÇÃO DE SANGUE
Coleta
Sangue total
Separação dos componentes do sangue ocorre depois da coleta;
Aférese
Separação dos componentes do sangue durante a coleta.
ARMAZENAMENTO
Bolsas de Sangue
Feitas de PVC;
Translúcidas
Melhor visualização do volume no seu interior;
Facilitar a identificação das linhas de separação, no momento de fracionar os hemocomponentes.
Bolsas de Sangue
Flexíveis
Permeáveis a O2 e CO2
Influenciam na sobrevida das plaquetas e
na manutenção do pH, respectivamente.
Presença de solução anticoagulante
Impedir a coagulação do sangue coletado;
Permitir a viabilidade dos hemocomponentes.
ARMAZENAMENTO
Soluções Anticoagulantes: Conservam o sangue total coletado por prazos distintos, a depender da
solução anticoagulante utilizada:
ACD (Ácido cítrico, citrato de sódio, dextrose)
CPD (Ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose)
CP2D (Citrato, fosfato e dextrose-dextrose)
Validade de 21 dias
Nível de 2,3 DPG, molécula responsável por liberar o oxigênio da hemácia, é muito baixa ao final de 15 dias.
CPDA-1 (Ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio, dextrose e adenina)
Adição de adenina e níveis maiores de dextrose → maior produção de ATP pela glicólise, com aumento dos níveis de 2,3 DPG
Validade de 35 dias a partir da coleta;
HEMOTERAPIA E BANCO DE SANGUE
PROF. PEDRO FRANÇA
PEDRO.NETO229@GMAIL.COM