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SP 1.

3
Filho doente, dói na gente

Neoplasias linfoides
e mieloides
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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO


Você já ouviu falar em transplante de medula? É muito frequente que leigos
confundam a medula óssea com a medula espinal. O termo medula significa miolo
e é utilizado para se referir à parte mais interna de muitos órgãos, como é o caso
da medula renal. Como você explicaria para um leigo a diferença entre a medula
óssea e a medula espinal? Reflita sobre esses pontos e faça as atividades da sua
Trilha Pré-aula.

1. Revise a hematopoese e responda:

A. Quais são os órgãos hemocitopoéticos ao longo do desenvolvimento


humano (embrião até adulto)?

B. Qual é a constituição histológica da medula óssea vermelha?

C. Elabore um esquema ilustrado do processo de diferenciação das células da


linhagem linfoide e mieloide.

Sugestão de leitura: acesse o Ulife e, em Minha Biblioteca, consulte o livro


Histologia Básica, de Junqueira e Carneiro, e leia o Capítulo 13.

JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. Acesso em: 07 jul. 2023.

ATIVIDADE 2: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Faça o login na plataforma LT KuraCloud. No campo esquerdo da sua tela,
você encontrará os cursos disponíveis ao seu login. Clique em Fisiologia >
Contagem sanguínea > Sangue. Faça a lição 8 (Leucopoiese).
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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 3: VIDEOAULA NO ULIFE


1. Para auxiliar no estudo prévio deste roteiro do Ateliê, acesse a plataforma
Ulife e assista aos vídeos listados abaixo para responder às questões “A” a “F”:

• Anatomia do osso do quadril, do esterno da tíbia e medula óssea.


• Neoplasias: linfoides e mieloides.
• Diagnóstico e estadiamento das leucoses.
• Diagnóstico laboratorial de leucemias.

A. Qual é o conceito de leucemia?

B. Quais são os diferentes tipos de leucemia?

C. Como diferenciar as leucemias agudas e crônicas pelo grau de diferenciação


celular e evolução clínica?

D. Quais são os principais fatores etiológicos associados às leucemias?

E. Quais são os principais sinais e sintomas das leucemias agudas e crônicas?

F. Como é realizado o diagnóstico das leucemias?

Esses vídeos serão importantes para a construção do conhecimento a respeito


das neoplasias linfoides e mieloides. Após assisti-los, registre suas reflexões
acerca do que foi estudado em seu portfólio, para que as suas observações
sirvam de auxílio durante a execução das estações referentes a este roteiro.
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SP 1.3 Abertura da Sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: MAPA MENTAL


1. Com seu grupo, construa um mapa mental que represente o processo de
hematopoiese ao longo da vida e siga as orientações abaixo.

• Considere os períodos embrionário, infância e fase adulta.


• Seu mapa mental precisa incluir: períodos da vida, locais onde o processo
ocorre e tipos celulares (linhagem linfoide e linhagem mieloide).
• O mapa poderá ser construído em folhas de papel com o uso de canetas
esferográficas ou pode ser construído com o auxílio de sites especializados
na construção de mapas mentais.

Para entender como se constrói um mapa nesse site, você pode assistir o
tutorial “Como fazer um mapa mental com o GoConqr (Tutorial)”.

Para auxiliar a construção do fluxograma, acesse a Minha Biblioteca e utilize


a seguinte referência: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia
Básica - Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
E-book. ISBN 9788527732178. Acesso em: 23 mai. 2023.

ATIVIDADE 2: REVISÃO
1. Inicie a análise da radiografia verificando qual é a incidência e o posicionamento
do paciente e onde estão os lados direito, esquerdo, superior, inferior, anterior
e posterior. Utilize a imagem a seguir para ajudá-lo com essa análise. Após
esta etapa, passe para a identificação das estruturas anatômicas. Lembre-se:
observe a imagem como se estivesse olhando para um paciente na sua frente!
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SP 1.3 Abertura da Sessão

Figura 1. Padronização de posição de radiografias para análise. S: superior, I: inferior, D:


direito, E: esquerdo, A: anterior e P: posterior.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

Neoplasias linfoides
e mieloides

LOCAL
Laboratório Morfofuncional.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Diferenciar os componentes da medula óssea vermelha, sua constituição e
localização ao longo da vida.

Correlacionar os acidentes ósseos do osso do quadril, esterno e tíbia com a


realização da punção para a coleta de medula óssea.

ESTAÇÃO 1: MICROSCOPIA DA MEDULA ÓSSEA


VERMELHA
Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: LAMINÁRIO VIRTUAL MEDROOM

A medula óssea é um tecido encontrado no interior de ossos longos e nas


cavidades de ossos esponjosos. A medula óssea vermelha (ou rubra) é responsável
pela hemocitopoese, enquanto a medula óssea amarela (ou flava) é um acúmulo
de gordura. Ao nascimento, todos os ossos possuem a medula óssea vermelha,
porém, à medida que a idade avança, a medula óssea vermelha é substituída pela
amarela, permanecendo apenas no osso esterno, costelas, osso do quadril, no
corpo das vértebras e na díploe.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

O tecido hematopoiético se organiza por tipos específicos de células que se


agrupam:

• Eritrócitos e megacariócitos: situados próximos dos capilares sinusoides.


• Granulócitos: situados mais afastados da parede dos sinusoides.

1. Acesse o MedRoom com o login e senhas próprios. Uma vez logado, clique
no botão “lâminas” localizado no canto esquerdo da tela e faça a busca pela
lâmina “Ossificação endocondral joelho HE”.

A. Clique na lâmina e inicie a análise.

B. Após, discuta com seu grupo os principais tipos celulares presentes na


medula óssea vermelha (linhagens linfoide e mieloide) e em quais locais
ela pode ser encontrada ao longo das diferentes fases da vida (infância e
fase adulta).

• Adipócito.
• Série eritrocítica.
• Hemácia.
• Megacariócito.
• Série granulocítica.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computadores e tablets com acesso à internet.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível
em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/.
Acesso em: 23 maio. 2023.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ESTAÇÃO 2: MACROSCOPIA DO ESTERNO E DA TÍBIA


Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: COMPLETE ANATOMY

1. Acesse o Complete Anatomy na mesa digital ou no tablet. Utilize os modelos


anatômicos e identifique os acidentes ósseos listados abaixo:

ESTERNO
• Manúbrio do esterno;
• Incisura jugular;
• Incisuras claviculares;
• Ângulo do esterno;
• Corpo do esterno;
• Incisuras costais;
• Processo xifoide.

TÍBIA
• Face articular superior;
• Côndilo medial;
• Côndilo lateral;
• Eminência intercondilar;
• Tubérculos intercondilares lateral e medial;
• Corpo da tíbia;
• Tuberosidade da tíbia;
• Margem anterior;
• Margem medial;
• Margem interóssea;
• Face articular inferior;
• Maléolo medial.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ATIVIDADE 2: APLICATIVO E-ANATOMY (IMAIOS)

1. Acesse o App iMAIOS e-Anatomy no tablet ou no notebook, e siga as orientações


para identificação das estruturas listadas.

A. Clique em Corpo Inteiro > Radiografias do tórax, abdome e pelve e


identifique:

ESTERNO
• Manúbrio do esterno;
• Incisura jugular;
• Incisuras claviculares;
• Ângulo do esterno;
• Corpo do esterno;
• Incisuras costais;
• Processo xifoide.

B. Clique em Membro Inferior > Radiografias do membro inferior e


identifique:

TÍBIA
• Côndilo medial;
• Côndilo lateral;
• Corpo da tíbia;
• Tuberosidade da tíbi;
• Maléolo medial.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Mesa digital e/ou tablets com o software Complete Anatomy, modelos anatômicos
do osso esterno e ossos do membro inferior.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
VAN DE GRAAFF, Kent M. Anatomia Humana: Barueri, SP: Manole, 2003. E-book.
ISBN 9788520452677. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.
br/#/books/9788520452677/. Acesso em: 23 maio. 2023.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ESTAÇÃO 3: MACROSCOPIA DO OSSO DO QUADRIL


Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: COMPLETE ANATOMY

1. Acesse o aplicativo Complete Anatomy na mesa digital ou no tablet. Utilize os


modelos anatômicos e identifique os acidentes ósseos:

OSSO DO QUADRIL
• Acetábulo;
• Fossa do acetábulo;
• Incisura do acetábulo;
• Face semilunar;
• Forame obturado;
• Incisura isquiática maior.

ÍLIO
• Linha arqueada;
• Crista ilíaca:
• Espinha ilíaca anterossuperior;
• Espinha ilíaca anteroinferior;
• Espinha ilíaca posterossuperior;
• Espinha ilíaca posteroinferior.
• Face glútea;
• Face auricular.

ÍSQUIO
• Túber isquiático;
• Espinha isquiática;
• Incisura isquiática menor.

PÚBIS
• Tubérculo púbico;
• Ramo superior do púbis;
• Eminência iliopúbica;
• Linha pectínea do púbis;
• Ramo inferior do púbis.
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SP 1.3 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ATIVIDADE 2: APLICATIVO E-ANATOMY (IMAIOS)

1. Acesse o App iMAIOS e-anatomy no tablet ou no notebook, clique em Membro


Inferior > Radiografias do membro inferior e identifique:

OSSO DO QUADRIL
• Acetábulo;
• Fossa do acetábulo;
• Face semilunar;
• Forame obturado.

ÍLIO
• Crista ilíaca:
• Espinha ilíaca anterossuperior;
• Espinha ilíaca anteroinferior;
• Espinha ilíaca posterossuperior;
• Espinha ilíaca posteroinferior.

ÍSQUIO
• Túber isquiático;
• Espinha isquiática.

PÚBIS
• Ramo superior do púbis;
• Ramo inferior do púbis.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tablets com o software Complete Anatomy modelos anatômicos do osso do
quadril.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
VAN DE GRAAFF, Kent M. Anatomia Humana. Editora Manole, 2003. E-book. ISBN
9788520452677. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788520452677/. Acesso em: 23 maio. 2023.
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

Neoplasias linfoides
e mieloides

LOCAL
Laboratório de Medicina Laboratorial ou multidisciplinar.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Diferenciar os tipos de leucemia pela análise das características morfológicas
celulares do sangue periférico e da medula óssea.

Analisar as técnicas laboratoriais que auxiliam o diagnóstico dos diferentes


tipos de leucemia.

ESTAÇÃO 1: LEUCEMIAS NO SANGUE PERIFÉRICO

Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: MICROSCÓPIO VIRTUAL

1. Leia o texto e, depois, realize as atividades propostas.

O hemograma é um exame de fácil coleta, cujo perfil das células pode traduzir
os órgãos de origem (local de produção) e degradação (os tecidos em que
as células desempenham sua função). É sempre o primeiro passo antes de
qualquer análise do aspirado de medula óssea, sendo parte indispensável
no diagnóstico de neoplasias hematológicas. É composto de eritrograma,
leucograma e plaquetograma, o que traduz o perfil quantitativo e qualitativo
dos eritrócitos circulantes, dos leucócitos em trânsito da medula óssea para
os tecidos e de 2/3 dos trombócitos (plaquetas) circulantes (pois 1/3 das
plaquetas do sangue normalmente ficam retidas no baço).
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

Alterações no hemograma podem indicar distúrbios de produção da medula


óssea ou dos órgãos linfopoéticos (linfonodos, baço ou tecidos linfoides
associados à mucosa intestinal) ou consumo excessivo ou destruição das
células maduras no sangue ou nos tecidos, o que pode auxiliar no diagnóstico
das leucemias, sejam elas agudas ou crônica, uma vez que a composição e
morfologia das células sanguíneas de uma pessoa com leucemia apresentam
alterações, já que as leucemias se caracterizam pela expansão clonal de células
hematopoiéticas imaturas, que podem ser observadas, além da medula óssea,
no sangue periférico.

A. Acesse as lâminas de sangue periférico, de um esfregaço sanguíneo normal


e com alterações nos diferentes tipos de leucemia, por meio dos links
listados a seguir e após a análise faça prints de regiões com aumento similar.

B. Observe a proporção e composição dos componentes do sangue periférico


nas diferentes lâminas.

• Sangue periférico normal: http://histologyguide.com/slideview/MH-


033hr-blood-smear/07-slide-2.html
• Sangue periférico com LMA: https://hematologia.farmacia.ufg.br/
p/23541-leucemia-mieloide-aguda-m2 ou https://pathology.med.
umich.edu/slides/oldfilmstrip.php?loc=U3Rvb2xtYW4lMkZJUSUyNTI
wc2NhbnMlMjUyMGZvciUyNTIwU2xpZGUlMjUyMEJveCUyRldyaWdod
C1HaWVtc2FfNTUxODFubC5zdnM=&myname=55181&stain=Wright-
Giemsa
• Sangue periférico com LLA: https://hematologia.farmacia.ufg.
br/p/7148-leucemia-linfoide-aguda-sangue-periferico ou https://
pathology.med.umich.edu/slides/oldfilmstrip.php?loc=U3Rvb2xtYW4l
MkZJUSUyNTIwc2NhbnMlMjUyMGZvciUyNTIwU2xpZGUlMjUyMEJveCU
yRldyaWdodC1HaWVtc2FfNTUxODJubC5zdnM=&myname=55182&sta
in=Wright-Giemsa
• Sangue periférico com LMC: https://hematologia.farmacia.ufg.br/
p/23540-leucemia-mieloide-cronica ou https://pathology.med.umich.
edu/slides/oldfilmstrip.php?loc=U3Rvb2xtYW4lMkZJUSUyNTIwc2Nhb
nMlMjUyMGZvciUyNTIwU2xpZGUlMjUyMEJveCUyRldyaWdodC1HaWVt
c2FfNTUxNzRubC5zdnM=&myname=55174&stain=Wright-Giemsa
• Sangue periférico com LLC: https://hematologia.farmacia.ufg.br/
p/7147-leucemia-linfoide-cronica-llc-sangue-periferico
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

C. A partir da análise da morfologia celular na atividade anterior, preencha a


tabela abaixo com os prints das imagens e correlacione com características
descritas para o diagnóstico dos diferentes tipos de leucemia por meio do
hemograma:

TIPO DE CARACTERÍSTICAS DESCRITAS NO


IMAGEM DA LÂMINA
LEUCEMIA HEMOGRAMA

Leucocitose (às custas de


granulócitos – neutrofilia)
Blastos < 20%
Hemoglobina normal ou
discretamente diminuída
Plaquetas normais ou aumentada

Leucocitose (às custas de linfócitos)


Hemoglobina e plaquetas: normais
ou discretamente diminuídas
Presença de restos celulares
(manchas de Gumprecht)

Leucocitose
> 20% de blastos
Blastos com bastonete de Auer
Hemoglobina baixa
Plaquetas baixas

Leucocitose
> 20% de blastos
Hemoglobina baixa
Plaquetas baixas
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

ATIVIDADE 2: DISCUSSÃO EM GRUPO

1. Através da análise do hemograma e estudo da trilha pré-aula discuta:

A. Evolução da doença e alterações no eritrograma, plaquetograma e


leucograma as leucemias agudas e crônicas.

B. Tríade leucêmica: (anemia, leucocitose e plaquetopenia), se aplica a que


tipos de leucemia? Por quê?

C. Diferenças entre LMA e LMC.

D. Diferenças entre LLA e LLC.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computadores e tablets com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LORENZI, Therezinha F. Atlas Hematologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,,


2005. E-book. ISBN 978-85-277-1997-1. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1997-1/. Acesso em: 07 jul. 2023.

OLIVEIRA, Raimundo A.; PEREIRA, Juliana; BEITLER, Beatriz. Mielograma


e Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo em Hematologia; Prática e
Interpretação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. E-book. ISBN 978-
85-277-2837-9. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/978-85-277-2837-9/. Acesso em: 7 jul. 2023.
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

ESTAÇÃO 2: LEUCEMIAS NA MÉDULA ÓSSEA E


ANÁLISE CITOGENÉTICA
Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: MICROSCÓPIO VIRTUAL

Leia o texto e após, realize as atividades propostas:

O mielograma (BMA, Bone Marrow Aspirate) é o exame que avalia o parênquima


do órgão formador das células do sangue, a medula óssea. Após sua punção
(aspiração), a amostra de medula óssea é distendida em lâmina e é feita a análise
morfológica do seu esfregaço corado.

O exame da medula óssea torna-se indispensável para o diagnóstico e


monitoramento de muitas doenças hematológicas. Ele envolve a avaliação de
dois tipos de espécimes:

• O aspirado de medula óssea distendido em um esfregaço corado, o qual oferece


excelente caracterização morfológica e contagem diferencial das várias
linhagens das células precursoras do sangue, denominado, rotineiramente,
mielograma.
• O tecido medular ósseo (avaliação histológica), por meio da biopsia de
medula óssea, mais indicada para avaliação da celularidade total da medula,
da celularidade da série megacariocítica (plaquetária), do grau de fibrose
medular, da aplasia de medula e das infiltrações medulares por metástases e
infecções.

Um volume de 3-4 mL pode ser retirado durante o mielograma para fazer a


imunofenotipagem e o cariótipo.

1. Acesse os links de casos clínicos específicos e observe os esfregaços da


medula óssea nos diferentes tipos de leucemia. Discuta em grupo o que está
descrito nos links sobre os dados do paciente e as características morfológicas
da medula óssea nas lâminas observadas.
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

A. Medula óssea normal


• Masculino, 23 anos.
• Descrição da lâmina: Esfregaço diluído, mas a hemopoiese é
morfologicamente normal.

B. Medula óssea com LMA


• Masculino, 59 anos, leucocitose e trombocitopenia.
• Diagnóstico: leucemia mielóide aguda.
• Descrição da lâmina: o esfregaço sanguíneo mostra numerosas células
blásticas mieloides, muitas das quais contêm bastões de Auer únicos e
proeminentes. As células blásticas têm um imunofenótipo mieloide.

C. Medula óssea com LMC


• Masculino, 64 anos, apresenta-se ao clínico geral com dor abdominal e
fadiga.
• Diagnóstico: leucemia mielóide crônica em fase crônica.
• Descrição da lâmina: a série mieloide é desviada para a esquerda com
uma contagem aumentada de blastos e basofilia.

D. Medula óssea com LLA


• Masculino, 26 anos, história de 2 semanas de dor lombar crescente
apresentada ao pronto-socorro.
• Diagnóstico: Leucemia linfoblástica aguda.
• Descrição da lâmina: partículas hipercelulares, infiltração quase
completa com blastos linfoides.

E. Medula óssea com LLC


• Masculino, 72 anos, fez o exame para um check-up de rotina do “homem
saudável”.
• Diagnóstico: leucemia linfocítica crônica, possível trombocitopenia
imune associada.
• Descrição da lâmina: linfocitose madura de tamanho pequeno a médio,
alguns linfócitos apresentam características reativas recortadas em
torno de glóbulos vermelhos.

apoio: https://anatpat.unicamp.br/lamhemo1.html.
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

2. Após análise das lâminas, responda em grupo:

A. Quais são as principais diferenças observas na medula óssea normal e com


leucemia?

B. O que são os blastos? É possível diferenciar blastos linfoides e mieloides?


Se sim, o que pode ajudar nessa diferenciação?

C. Em qual lâmina o aspecto é polimórfico? Com células imaturas e maduras das


linhagens granulocítica e megacariocítica, com a série vermelha escassa?

D. Em qual lâmina, observamos uma quantidade maior que 20% de blastos?

E. Existe alguma condição em que a LMC pode ter uma porcentagem de blastos
> 20%? Se sim, qual?

ATIVIDADE 2: QUADRO COMPARATIVO

1. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.

O cariótipo é usado para procurar alterações nos cromossomos das células de


leucemia. Em muitos casos, os cromossomos das células da leucemia sofreram
mudanças que podem ser vistas em microscópio, como translocações,
deleções, inversões e cromossomos extras. Nessa técnica laboratorial, as
células da leucemia são preparadas para crescer no laboratório e coradas para
que se possa enxergar os cromossomos no microscópio e depois fotografar
para mostrar os cromossomos (o cariótipo).

O cariótipo mostrará se há alterações no tamanho, forma, estrutura ou no


número de cromossomos nas células de leucemia. A análise citogenética
fornece informações que são importantes no diagnóstico, para escolher
as opções de tratamento e determinar o prognóstico de um paciente. Essas
informações podem fazer uma previsão de como a doença responderá à
determinada terapia.
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

A. Você recebeu o resultado citogenético de alguns pacientes, essas alterações


estão na tabela a seguir. Sua atividade será descobrir, qual o tipo de
leucemia relacionada ao resultado obtido, e qual a incidência/prognóstico
da doença.

TIPO DE ALTERAÇÃO NO INCIDÊNCIA/


PACIENTE
LEUCEMIA CARIÓTIPO PROGNÓSTICO

J.M.A. masculino, 57 anos Translocação 15;17

K.J.G. feminino, 7 anos Translocação 12;21

L.B.A. masculino, 63 anos Translocação 9;21

M.A.L. masculino, 70 anos Deleção 17p

Algumas alterações citogenéticas são mais frequentemente observadas e


referidas na literatura. Nesse sentido, os links abaixo podem ajudar você
nessa busca.

• LMA.
• LMC.
• LLA.
• LLC.

2. Dois tipos de leucemia podem apresentar o conhecido cromossomo Ph


(Philadelfia). Como diferenciar?
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SP 1.3 Roteiro de Medicina Laboratorial

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Notebooks e tablets com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LORENZI, Therezinha F. Atlas Hematologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2005. E-book. ISBN 978-85-277-1997-1. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1997-1/. Acesso em: 7 jul. 2023.

OLIVEIRA, Raimundo A.; PEREIRA, Juliana; BEITLER, Beatriz. Mielograma


e Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo em Hematologia: Prática e
Interpretação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. E-book. ISBN 978-
85-277-2837-9. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/978-85-277-2837-9/. Acesso em: 7 jul. 2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMA E LEUCEMIA. O que é leucemia. Disponível


em: http://www.abrale.org.br/doencas/ leucemia/index.php. Acesso em: 7 jul.
2023.
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SP 1.3 Encerramento da Sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: MAPA MENTAL


1. Os estudantes deverão ser divididos em grupos, em que um dos grupos irá
refletir sobre o conteúdo apreendido relacionado as leucemias agudas e o
outro, sobre as leucemias crônicas. Após, cada grupo fará um mapa mental na
lousa, contendo as principais caracteristicas de cada leucemia e apresentará
para os colegas.
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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO


1. Leia o caso a seguir e responda às questões “A” a “D”.

Paciente, 7 anos, apresenta quadro de fraqueza, dores articulares, perda de


peso. Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, descorado,
febril, aumento dos gânglios periféricos da cadeia cervical e inguinal,
hepatoesplenomegalia. O hemograma apresentava:

• Hb: 6,1 q/dL, HLTC: 18%.


• Leucócitos: 68.000/mm° (com 20% de blastos, 10% de bastonetes, 21%
de segmentados, 46% de linfócitos).
• Plaquetas: 58.000/mm°.

A. Qual é o diagnóstico mais provável?

B. Quais evidências do hemograma indicam o diagnóstico? Por quê?

C. Analise as imagens abaixo e marque um X naquela que é compatível com o


resultado de hemograma do paciente do caso.

Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7148-leucemia-linfoide-aguda-sangue-
periferico.
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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7148-leucemia-linfoide-aguda-sangue-
periferico.

D. Na indicação de um mielograma, em quais ossos poderia ser realizada a


coleta? Por quê?

2. Leia o caso abaixo e responda às questões “A” a “D”.

Paciente masculino, de 57 anos, procura atendimento ambulatorial de rotina


e informa que vem sentindo dor em flanco esquerdo, de pequena intensidade,
intermitente, porém diária, e astenia progressiva nos últimos 4 meses.
Ao exame físico estava descorado +/4, e com hepatoesplenomegalia. Ao
hemograma apresentava:

• Hemoglobina: 10,6 g/dL


• Leucócitos de 95.100
• Blastos: 0,3%
• Promielócitos: 0,4%
• Mielócitos: 0,7%
• Metamielócitos: 12%
• Bastones: 15%
• Segmentados: 45%
• Eosinófilos: 0,5%
• Basófilos: 0,3%
• Linfócitos: 0,6%
• Plaquetas 178.000
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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

A. Qual leucose melhor explica o quadro clínico laboratorial descrito?

B. O que seria o desvio a esquerda observado no hemograma do paciente?

C. Qual é a proporção de blastos em relação as demais células diferenciadas?

D. O que diferencia essa condição da LLC?


CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
http://lattes.cnpq.
Wagner Fernandes de Oliveira USJT
br/1724431750955997

Emilly Anny Benevides de http://lattes.cnpq.


AGES - Jacobina
Abreu br/6055287868222542

INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

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