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Papiloscopia Forense

Rodrigo Meneses de Barros


Doutorado em Nanociência e Nanobiotecnologia, IB/UnB
Mestrado em Ciências Médicas, FM/UnB
Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento – II/DPT/PCDF

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Conteúdo programático
• Edital, itens 8.6.2 a 8.6.11
• Aula 01: Introdução à Papiloscopia Forense;
• Aula 02: Microscopia básica;
• Aula 03: Aspectos embrionários e genéticos das impressões digitais;
• Aula 04: A pele humana (Parte 1 – células e camadas da pele);
• Aula 05: A pele humana (Parte 2 – anexos da pele);
• Aula 06: Necropapiloscopia;
• Aula 07: Composição química das impressões digitais e o suor humano;
• Aula 08: Noções básicas em reações químicas;
• Aula 09: Superfícies de depósito de impressões digitais;
• Aula 10: Técnicas básicas de revelação e seus princípios fundamentais;
• Aula 11: Exame de confronto datiloscópico;
• Aula 12: Sistema AFIS (Automated Fingerprint Identification System)
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Aula 01
Introdução à Papiloscopia Forense
Rodrigo Meneses de Barros
Doutorado em Nanociência e Nanobiotecnologia, IB/UnB
Mestrado em Ciências Médicas, FM/UnB
Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento – II/DPT/PCDF

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Papiloscopia: ciência secular
“Quando impressões ensanguentadas ou impressões em barro,

https://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Faulds
vidro e etc., existem, podem levar à identificação científica de
criminosos” (FAULDS, 1880).

P
E
S
Q

U
I S
A
http://www.forensic.co.in

Reveladores
Sistemas Biométricos
Pele espessa
face ventral dos dedos
palmas das mãos
plantas dos pés

• Cristas;
• Sulcos;
• Poros.

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O ser humano é um PRIMATA!
A evolução da mão  A habilidade preênsil da mão;

 O pé/mão dos macacos – locomoção


e manipulação;
 Primatas: a mão
 A “mão verdadeira” – mão preênsil
leva a comida à
boca;

 Outros animais: a
boca vai até a
comida
O HÁBITO TREPADOR
 Quase todos os primatas são trepadores especializados, e
alguns que escalam pouco ou nem o fazem (por exemplo, o
homem) tiveram ancestrais arborícolas (HILDEBRAND, 1995)
 Assegurar alimento;
 Evitar predadores;
 Pontos vantajosos para perscrutar o ambiente;
 Encontro de locais sombreados para descansar;
 Deslocamento favorecido em locais onde a vegetação do
solo é densa.

CRISTAS DE FRICÇÃO DA PELE = VANTAGEM ADAPTATIVA 8


Papiloscopia Forense

Princípio da troca de Locard (1904)


“Todo contato deixa uma marca”

Impressões
digitais
latentes

suporte primário 9
Papiloscopia Forense
É uma das sete principais
áreas da perícia criminal
brasileira!

Aplicação em diversos tipos de crimes


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Papiloscopia Forense:
• Recuperação das impressões: reveladores adequados;

• Análise das impressões e melhoria das imagens;

• Comparação com padrões;

• Determinação da autoria e/ou de outros envolvidos em um evento


delituoso.
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Papiloscopia
“A ciência que tem por objetivo a Identificação Humana por meio das
papilas dérmicas” (Araújo, 2006)

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• Datiloscopia • Quiroscopia • Podoscopia
Outros termos:
• Poroscopia: estudo do tamanho, forma e • Cristascopia: estudo das
arranjo dos poros. características morfológicas
das cristas de fricção.

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Princípios fundamentais da Papiloscopia:
1) Universalidade: “todos os indivíduos, de todas as etinias, possuem impressões
papilares”;

2) Perenidade: “surgem durante o desenvolvimento embrionário e perduram,


mesmo após a morte”;

3) Imutabilidade: “as impressões papilares não se alteram durante a vida do


indivíduo”;

4) Variabilidade: “o desenho das impressões papilares variam de pessoa para


pessoa”.
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Universalidade
exceção:

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Perenidade
exceção: perda completa dos tecidos da pele em
virtude do processo de decomposição.

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Imutabilidade
exceção: linhas interpapilares –
relação com o envelhecimento
humano.

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Gêmeo 1 Gêmeo 2

Variabilidade
exceção: semelhanças
notáveis entre impressões
de gêmeos monozigóticos.

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Características técnicas
• Classificabilidade: permite que os
desenhos digitais sejam classificados Juan Vucetich
para o arquivamento.

• Praticabilidade: a obtenção das


impressões digitais é simples, rápida
e de baixo custo.

Live Scan 19
Tipos fundamentais:
Arco (A, 1) Presilha Interna (I, 2) Presilha Externa (E, 3) Verticilo (V, 4)

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Fórmula datiloscópica:

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