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CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Levantamento Papiloscópico....................................................................................................................................4
1.1. Suporte............................................................................................................................................................................5
2. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crimes................................................................................7
2.1. Levantamento e Revelação de Fragmentos de Impressões Papilares no Local.................8
3. Pontos Característicos e o Confronto Papiloscópico. ..........................................................................15
3.1. Delineamento dos Pontos Característicos. .............................................................................................21
Resumo................................................................................................................................................................................27
Exercícios............................................................................................................................................................................39
Gabarito...............................................................................................................................................................................50
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................51
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana
Apresentação
Salve guerreiro(a), tudo bem? Sou o professor Silvio Santana e é com imensa satisfação
que ministrarei o curso de Criminalística.
Caso você tenha Instagram, siga-me e me acompanhe nesta rede social. Sempre posto
muitos conteúdos relacionados às carreiras policiais.
Antes de você iniciar os seus estudos, irei contá-lo(a) um pouco sobre minha trajetória,
para que eu chegasse até aqui, diante de você, para contribuir com a sua futura aprovação.
Minha primeira graduação foi em Física, que me possibilitou seguir por 17 anos no magis-
tério lecionando para o Ensino Médio e Faculdades da região do Distrito Federal. Após conclu-
são de um Mestrado, dediquei-me arduamente ao ramo dos concursos públicos, onde obtive
algumas aprovações que mudaram a minha história e de minha família.
Iniciei a vida de concurseiro sendo aprovado no concurso da Secretaria de Educação do
Distrito Federal no ano de 2010, onde pude exercer a função de professor. Porém, o sangue
policial falou mais alto e em 2010 comecei o projeto visando as carreiras policiais. Procurei
graduar-me em direito e especializar-me em Direito Constitucional, onde pude lecionar direito
com foco nas carreiras policiais em diversos cursos preparatórios do Distrito Federal.
Obtive diversas aprovações, como: Oficial de Justiça, Polícia Militar do Distrito Federal, Ins-
tituto Federal de Educação e, atualmente, sou policial no Estado de Goiás.
A minha rotina de estudos e a minha guinada de vida (professor para policial) aconteceram
motivada por um sentimento ímpar de ser policial. De certo, não abandonei a carreira de ma-
gistério e exerço as duas funções com muito afinco e responsabilidade.
Suporte
Informo-lhe que me coloco à disposição para sanar qualquer dúvida que você tenha sobre
o conteúdo das aulas.
Ter dúvidas é muito importante. São as dúvidas que nos ajudam a evoluir, a crescer como
estudante. Tirar dúvidas é primordial. Quando você faz uma pergunta sobre algo que não com-
preendeu perfeitamente e recebe uma resposta com qualidade, que é o que farei para você,
aquele conteúdo entra em local de destaque dentro de sua memória.
Sendo assim, peço-lhe encarecidamente: tenha dúvidas; tire suas dúvidas.
Gostaria de solicitar que você avalie este material!
Vamos começar nosso estudo?
Vamos à luta?
Bons estudos!
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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana
LEVANTAMENTO PAPILOSCÓPICO
O levantamento em locais de crimes requer toda uma metodologia a serem adotadas pelos
peritos criminais, visando garantir a correta identificação e visualização do vestígio no exato
local onde ocorreu o fato.
Por conceito, a SENASP (Preservação do local do crime, 2009) define local do crime como
“uma área física onde ocorreu um fato esclarecido ou não, até então, que apresente característi-
cas e ou configurações de um delito”.
(Rabello, 1996) aponta, metaforicamente, a importância do local de crime para elucidar os
fatos de envolvidos em um delito:
Local de crime constitui um livro extremamente frágil e delicado, cujas páginas por terem a con-
sistência de poeira, desfazem-se, não raro, ao simples toque de mãos imprudentes, inábeis ou ne-
gligentes, perdendo-se, desse modo, para sempre os dados preciosos que ocultavam à espera da
argúcia de peritos.
Perceba que o doutrinador aponta que o local de crime pode ser facilmente contaminado
por agentes externos, como policiais, socorristas ou qualquer outro que, ainda que agindo em
boa fé, pode inserir impressões digitais no sítio da ocorrência, que dificultaria o levantamento
papiloscópico em locais de crimes.
Considerando que o levantamento em locais de crimes é de suma importância para a elu-
cidação dos delitos Rabello, em seu curso de Criminalística, diz que:
(...) a porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado
o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares em que, aparente, necessária ou presumi-
velmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares ou
posteriores, à consumação do delito, e com este diretamente relacionados.
Hildebrand (2013) ressalta que, em qualquer ponto que o autor do delito ande ou toque,
servirá como testemunho silencioso contra ele mesmo.
Agora que revisamos o conceito de locais de crimes, fundamental para que possamos
prosseguir no nosso estudo, vamos estabelecer alguns conceitos importantes.
Ao levantar o vestígio papiloscópico em local de crime, o perito deve proceder com extrema
cautela, pois trata-se de vestígio sensível e a mínima variação externa pode contaminar qual-
quer amostra papiloscópica.
Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está de fato relacionado ao even-
to periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar se evidência [...] evidência é qualquer
material ou objeto que esteja relacionado com a ocorrência do delito (SENASP, 2008).
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Levantamento Papiloscópico
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1.1. Suporte
O suporte é onde a impressão papilar se encontra e é dividido em primário e secundário.
Suporte
Secundário: local onde é
condicionado para receber
a impressão digital que foi
transportada do suporte
original (primário).
Quando os dedos humanos tocam uma superfície sólida, como um copo, uma faca, uma
janela ou uma arma, algumas secreções são transferidas para esses materiais, que depende
de vários fatores, entre eles:
Temperatura do
suporte
Estrutura da
Fatores
superfície
Forças
eletrostáticas no
receptor da
impressão
O suporte, que desempenham um papel importante, são divididos em três grupos: poroso,
semi poroso e não poroso.
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Levantamento Papiloscópico
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Poroso
Semi
Suporte
poroso
Não
poroso
• Superfícies Porosas:
Superfícies que tendem a absorver a impressão digital latente de maneira muito rápida,
como um copo de alumínio, por exemplo. Nesse contexto, a água presente nos micros polos
da pele são fixadas no material e, em seguida, evapora e deixa um rastro de aminoácidos, pro-
teínas, gorduras, ureia e cloreto de sódio, que são os responsáveis por deixarem a impressão
digital nos materiais.
O grau de profundidade da penetração de depósitos de digitais latentes na superfície dos
materiais depende de fatores ambientais, principalmente a umidade relativa e o grau de porosi-
dade da superfície. Com isso, forma-se uma imagem latente, que permanecerá, relativamente,
bem preservada se garantidos as condições ambientais favoráveis, mas podem ser destruídas
se limpadas ou lavadas.
Com o decurso do tempo, a impressão digital permanece no suporte gráfico, pois os ami-
noácidos ali presentes permanecem estáveis, desde que o substrato poroso seja armazenado
em condições favoráveis com umidade do ar abaixo de 80%. Porém, a ureia e o cloreto de sódio
tendem a migrar continuamente e, com isso, ocorre difusão significativa desses componentes,
deixando a imagem digital borrada.
O depósito não solúvel em água, que é uma mistura semissólida de gorduras, ceras e ál-
coois permanecem mais tempo na superfície do substrato do que os depósitos solúveis em
água, que chamamos de NWSD (No Water Soluble Deposit), que depende principalmente da
temperatura do ambiente. Observe:
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Levantamento Papiloscópico
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As superfícies semi porosas são caracterizadas por não se comportarem como as porosas
e nem como as não porosas. Alguns exemplos são algumas pinturas, polímeros e papel encer-
rado. Observe a fotografia abaixo:
A superfície semi porosa absorve os componentes solúveis em água, porém, de uma ma-
neira mais lenta do que em superfícies porosas. Já os componentes não solúveis em água
permanecem por muito mais tempo no suporte, porém, menos tempo que em uma superfície
não porosa.
• Superfícies Não Porosas:
São aquelas em que não absorvem elementos químicos expelidos pela pele humana.
EXEMPLO
Vidro, plásticos, porcelana esmaltada, metais polidos etc. Como a superfície não absorve a
parte líquida, os reveladores sólidos são os mais indicados, como o pó de cianoacrilato.
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Levantamento Papiloscópico
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levantamento papiloscópico é crucial para que casos perplexos não sejam arquivados por falta
de materialidade (provas).
A papiloscopia tem contribuído efetivamente para a resolução de crimes e individualização
de condutas, pois os dados criminais mostram que 90% dos vestígios encontrados em sítios
de ocorrência são de natureza biológica e papiloscópica. Com isso, as provas levantadas por
meio de impressões digitais são extremamente robustas e inquestionáveis, que contribuirão
para que o magistrado forme seu convencimento com mais certeza.
Para Araújo (2010), a perícia papiloscópica é o conjunto de técnicas utilizadas na busca e
exame de impressões papilares com a finalidade de estabelecer a identidade das pessoas que
as produziram. Avaliando o valor dos vestígios de impressões papilares como prova física e
esclarecendo o papel destas no cenário do crime.
A perícia papiloscópica passa por algumas fases importantes, observe:
levantamento e
revelação de
fragmentos de
impressões papilares
no local
a cadeia de custódia
das provas
Perícia Papiloscópica
o confronto de
impressões
a confecção do laudo
pericial
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Levantamento Papiloscópico
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Levantamento
preliminar do local
Localização e
revelação de
impressões
Seleção das
impressões
encontradas
Etapas do
levantamento
papiloscópico Marcação e
enumeração das
impressões
selecionadas
Registro
fotográfico
Preparo de croquis
A revelação dos fragmentos de impressões papilares é a técnica utilizada que busca evi-
denciar e visualizar as impressões papilares por meio de reveladores e reagentes químicos
adequados.
Como vimos, alguns fatores externos podem contribuir na nitidez das impressões papila-
res, como: fatores climáticos, superfície de natureza irregular, pressão no insuficiente no pa-
pilograma, uso de luvas ou recursos que o criminoso providencia no intento de esconder a
autoria do delito etc.
Em locais de crime, o comum é que o autor deixe apenas fragmentos de sua impressão pa-
pilar. É evidente que o perito papiloscópico, na maioria das vezes, não encontrará impressões
papilares inteiras no sítio da ocorrência, pois que se observa são fragmentos (digital, palmar
ou plantar), que deixa o trabalho ainda mais dificultoso.
Sobre os ambientes e superfícies em que se pode revelar tais vestígios, a SENASP aponta:
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Levantamento Papiloscópico
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Em cadáver (perícia
necropapilocópica): para o tratamento
e aproveitamento do tecido epidérmico
de cadáveres, reconstituindo impressões
papilares do de cujos.
Como vimos, os vestígios papilares podem ser encontrados nas seguintes condições: visí-
veis, modelados ou latentes, que estudamos em capítulo próprio.
Umas das técnicas utilizadas pela perícia papiloscópica para a detecção de impressões
digitais para superfícies não porosas e lisas é a pulverização. Nessa técnica, os pós de im-
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pressão digital devem ou pelo menos deveriam ser utilizados em locais de crimes onde não é
possível transportar o objeto para um laboratório ou sala de trabalho.
O processo é puramente físico, onde as moléculas dos pós utilizados, como por exemplo
o spray de aerossol, unem-se a impressão digital deixada no suporte. Para isso, os pós tradi-
cionais são compostos por um corante que serve para contrastar com o suporte fixador. O pó
mais popular é o carbonato de chumbo, que anda caindo no desuso.
Por se tratar de um pó, a sua aplicação é usual com um pincel, que pode ser de qualquer
espécie, que é preferido de acordo com a vivência e experiência do profissional.
Pós Pretos Pós Brancos
Óxido de Ferro Óxido de Titânio
Dióxido de Manganês Carbonato de Chumbo
Pó negro-de-fumo
Veja os principais pós utilizados no Brasil:
Os pós magnéticos são intimamente ligados a impressões papilares frágeis, onde esses
tipos de pós são aplicados por um pincel magnético. Esse processo evita a destruição ou
deformação das impressões digitais, pois as imagens digitais são obtidas pelas misturas de
partículas magnéticas com alumínio ou cobre em pó.
Uma limitação dessa técnica é a aplicação dos pós magnéticos em superfícies metáli-
cas, como carrocerias de veículos. Imagine que você, futuro perito(a), tenha que levantar im-
pressões digitais em um veículo automotor. Por certo, esse não seria a melhor material a ser
utilizado.
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Portanto, pós magnéticos seria o mais indicado para papéis, papelões e congêneres, pois
pode oferecer bons resultados.
O elemento químico Iodo pode ser usado para revelar impressão digital, pois é um material
que tem boa sublimação. Para esse processo, o Iodo absorve um pouco de calor e, com isso,
o vapor interage fisicamente com os ácidos graxos presentes na secreção que o suor humano
deixa no sítio da ocorrência.
Essa técnica é aconselhável em suportes pequenos. Após a aplicação do produto, obser-
va-se uma cor acastanhada que revela o desenho papilar.
Existem cloretos na pele humana que podem ser revelados por nitrato de prata, que é um
bom agente revelador nesses casos. Após revelada, a impressão digital se revela em uma cor
acinzentada quando exposta à luz.
Imediatamente a aplicação do produto, deve-se fotografar a região desejada para que a
região vazia entre os cristais papilares não forme um borrão no desenho. A razão disso acon-
tecer é que a região envolta do desenho gráfico também reage ao nitrato de prata.
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2.1.7. Ninidrina
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Esse composto foi utilizado pela primeira vez em 1954 por Odén e von Hofsten, desde então, é
a técnica mais popular para superfícies em substratos porosos.
As glândulas écrinas liberam uma gama de aminoácidos que podem estar na impressão
digital latente, portanto, a ninidrina é um aminoácido inespecífico. Nesse contexto, cada ami-
noácido presente na impressão latente ajudará na formação da imagem da digital.
Por característica, os aminoácidos são compostos estáveis e tendem a permanecer em
substratos de papéis por muitos anos, podendo ser revelados por ninidrina e apresentarem
muita qualidade nos desenhos digitais.
A técnica consiste em aplicação da ninidrina na forma de uma solução catalisada por uma
pequena quantidade de solvente, geralmente o etanol ou metanol, sendo a formulação mais
simples em 0,5 g de ninidrina para 30 g de ml de metanol ou etanol.
A violeta de Genciana, muito conhecida como violeta de cristal, é um corante que tem inte-
ração com a parte gordurosa da impressão digital. Ela é muito usada na revelação de impres-
sões digitais latentes em superfícies adesivas, como a fita durex, por exemplo.
Imagine que um criminoso utilize fita adesiva para imobilizar uma vítima, com isso, fica
evidente que a superfície favorece a retenção de impressões digitais do agressor.
A técnica empregada consiste em utilizar uma solução de violeta genciana 1% em água
numa aplicação sob o local em que se deseja levantar a impressão digital. Essa imersão pode
variar de 1 a 2 minutos e, em seguida, realiza-se um enxágue completo com água de torneira
fria. Alternativamente, usa-se a violeta genciana com fenol, produzindo melhores resultados
que a solução aquosa.
O resultado do produto investigado, após a aplicação da substância, é a cor púrpura que
permite o contraste e visualização das impressões digitais.
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Forma e estrutura
dos pontos
característicos
Determinação do
tipo fundamental
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Nitidez ou
originalidade do
desenho
Interpretação e
assinalamento
Identidade formal
correto das
minúscias
Qualidade técnica e
imparcialidade do
perito
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• 3. Núcleo: representa o ponto central da impressão digital, ou seja, o seu centro de gra-
vidade.
• 4. Delta: representa a linha divergente das impressões digitais e já foi objeto de estudo
detalhado em capítulo próprio.
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Sobre o processo de análise, a geração dos códigos que permitem identificar impressões
digitais presentes em um banco de dados envolve rotinas voltadas à extração das caracterís-
ticas relevantes. A sequência de procedimentos adotados na tecnologia ARID é definida pelos
seguintes passos:
Recorte
Direções
Tecnologia
Limiarização
ARID
Afinamento
Levantamento
de Minúcias
• 1. Recorte: A imagem é separada do fundo. Com isso, por meio de algoritmos específi-
cos, as imagens são obtidas por meio de sensores ópticos de impressões digitais e por
meio de impressões digitais tradicionais (tinta em ficha de papel).
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4. Afinamento: nessa etapa, reduz-se à largura mínima de um pixel em dois níveis de cinza.
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Sobre os pontos característicos, lembre-se que os desenhos digitais não são formados por
linhas contínuas, pois as cristas papilares apresentam acidentes mais ou menos ponderáveis,
que recebem o nome de pontos característicos.
Portanto, por meio da comparação primária entre duas impressões digitais podemos con-
firmar ou não a identidade de uma pessoa, por exemplo.
Destarte, não existe uma base científica sólida para se determinar, com exatidão, quantos
pontos característicos de uma impressão digital são necessários para se realizar uma identifi-
cação. Com isso, a doutrina recomenda pelo menos 12 pontos de coincidência.
Abaixo, temos os principais pontos característicos que candidato não pode ir a uma prova
de concurso sem visualizar.
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• d) Desvio Simples: formado por duas linhas interrompidas em sentidos opostos com
acomodação harmoniosa.
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• h) “M”: guarda semelhança com a letra “M”. Ponto característico extremamente raro
com grande valor datiloscópico.
• j) Encarne: ocorre quando duas papilares se interrompem formando uma terceira, que
também é interrompida.
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• k) Encerro: é quando uma linha papilar se desdobra e seus braços se confluem em for-
mato arredondado longo ou curto.
• m) Ilhota: é um fragmento papilar que apresenta uma linha papilar maior que o ponto
dotada de um poro central. A doutrina aponta que essa característica é bem rara, por
isso, revela-se um excelente ponto de reparo de confronto.
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• n) Linhas interrompidas: ocorre quando há uma brusca interrupção de uma linha papi-
lar. Alguns autores podem apontam que essa característica diferencia o “fim e linha” do
“começo de linha”.
• p) tridente: é formado por uma linha papilar que se forma em três pontos, estilo tridente
do capeta (rs).
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RESUMO
1. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crime:
O levantamento em locais de crimes requer toda uma metodologia a serem adotadas pelos
peritos criminais, visando garantir a correta identificação e visualização do vestígio no exato
local onde ocorreu o fato.
Por conceito, a SENASP (Preservação do local do crime, 2009) define local do crime como
“uma área física onde ocorreu um fato esclarecido ou não, até então, que apresente caracterís-
ticas e ou configurações de um delito”.
Considerando que o levantamento em locais de crimes é de suma importância para a elu-
cidação dos delitos Rabello, em seu curso de Criminalística, diz que:
A porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado
o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares em que, aparente, necessária ou presumi-
velmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares ou
Hildebrand (2013) ressalta que, em qualquer ponto que o autor do delito ande ou toque,
servirá como testemunho silencioso contra ele mesmo.
Agora que revisamos o conceito de locais de crimes, fundamental para que possamos
prosseguir no nosso estudo, vamos estabelecer alguns conceitos importantes.
Ao levantar o vestígio papiloscópico em local de crime, o perito deve proceder com extrema
cautela, pois trata-se de vestígio sensível e a mínima variação externa pode contaminar qual-
quer amostra papiloscópica.
Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está de fato relacionado ao even-
to periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar se evidência [...] evidência é qualquer
material ou objeto que esteja relacionado com a ocorrência do delito (SENASP, 2008).
1.1. Suporte
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Levantamento Papiloscópico
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Suporte
Secundário: local onde é
condicionado para receber
a impressão digital que foi
transportada do suporte
original (primário).
Quando os dedos humanos tocam uma superfície sólida, como um copo, uma faca, uma
janela ou uma arma, algumas secreções são transferidas para esses materiais, que depende
de vários fatores, entre eles:
Temperatura do
suporte
Estrutura da
Fatores
superfície
Forças
eletrostáticas no
receptor da
impressão
O suporte, que desempenham um papel importante, são divididos em três grupos: poroso,
semi poroso e não poroso.
Poroso
Semi
Suporte
poroso
Não
poroso
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Levantamento Papiloscópico
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• Superfícies Porosas:
Superfícies que tendem a absorver a impressão digital latente de maneira muito rápida,
como um copo de alumínio, por exemplo. Nesse contexto, a água presente nos micros polos
da pele são fixadas no material e, em seguida, evapora e deixa um rastro de aminoácidos, pro-
teínas, gorduras, ureia e cloreto de sódio, que são os responsáveis por deixarem a impressão
digital nos materiais.
Com o decurso do tempo, a impressão digital permanece no suporte gráfico, pois os ami-
noácidos ali presentes permanecem estáveis, desde que o substrato poroso seja armazenado
em condições favoráveis com umidade do ar abaixo de 80%. Porém, a ureia e o cloreto de sódio
tendem a migrar continuamente e, com isso, ocorre difusão significativa desses componentes,
deixando a imagem digital borrada.
O depósito não solúvel em água, que é uma mistura semissólida de gorduras, ceras e ál-
coois permanecem mais tempo na superfície do substrato do que os depósitos solúveis em
água, que chamamos de NWSD (No Water Soluble Deposit), que depende principalmente da
temperatura do ambiente. Observe:
Temperatura Fenômeno esperado
As superfícies semi porosas são caracterizadas por não se comportarem como as porosas
e nem como as não porosas. Alguns exemplos são algumas pinturas, polímeros e papel encer-
rado. Observe a fotografia abaixo:
• Superfícies Não Porosas:
São aquelas em que não absorvem elementos químicos expelidos pela pele humana.
Exemplos comuns: Vidro, plásticos, porcelana esmaltada, metais polidos etc. Como a su-
perfície não absorve a parte líquida, os reveladores sólidos são os mais indicados, como o pó
de cianoacrilato.
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Levantamento Papiloscópico
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levantamento e
revelação de
fragmentos de
impressões papilares
no local
a cadeia de custódia
das provas
Perícia Papiloscópica
o confronto de
impressões
a confecção do
laudo pericial
Essa etapa tem por objetivo localizar, revelar, analisar qualitativamente, registrar e coletar
os fragmentos da impressão digital que, porventura, possa estar no sítio da ocorrência.
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Levantamento Papiloscópico
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Levantamento
preliminar do local
Localização e
revelação de
impressões
Seleção das
impressões
encontradas
Etapas do
levantamento
papiloscópico Marcação e
enumeração das
impressões
selecionadas
Registro fotográfico
Preparo de croquis
A revelação dos fragmentos de impressões papilares é a técnica utilizada que busca evi-
denciar e visualizar as impressões papilares por meio de reveladores e reagentes químicos
adequados.
Em locais de crime, o comum é que o autor deixe apenas fragmentos de sua impressão pa-
pilar. É evidente que o perito papiloscópico, na maioria das vezes, não encontrará impressões
papilares inteiras no sítio da ocorrência, pois que se observa são fragmentos (digital, palmar
ou plantar), que deixa o trabalho ainda mais dificultoso.
Sobre os ambientes e superfícies em que se pode revelar tais vestígios, a SENASP aponta:
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Em cadáver (perícia
necropapilocópica): para o tratamento
e aproveitamento do tecido epidérmico
de cadáveres, reconstituindo impressões
papilares do de cujos.
Como vimos, os vestígios papilares podem ser encontrados nas seguintes condições: visí-
veis, modelados ou latentes, que estudamos em capítulo próprio.
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Levantamento Papiloscópico
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Umas das técnicas utilizadas pela perícia papiloscópica para a detecção de impressões
digitais para superfícies não porosas e lisas é a pulverização. Nessa técnica, os pós de im-
pressão digital devem ou pelo menos deveriam ser utilizados em locais de crimes onde não é
possível transportar o objeto para um laboratório ou sala de trabalho.
Por se tratar de um pó, a sua aplicação é usual com um pincel, que pode ser de qualquer
espécie, que é preferido de acordo com a vivência e experiência do profissional.
Pós Pretos Pós Brancos
Óxido de Ferro Óxido de Titânio
Dióxido de Manganês Carbonato de Chumbo
Pó negro-de-fumo
Veja os principais pós utilizados no Brasil:
Os pós magnéticos são intimamente ligados a impressões papilares frágeis, onde esses
tipos de pós são aplicados por um pincel magnético. Esse processo evita a destruição ou
deformação das impressões digitais, pois as imagens digitais são obtidas pelas misturas de
partículas magnéticas com alumínio ou cobre em pó.
Uma limitação dessa técnica é a aplicação dos pós magnéticos em superfícies metáli-
cas, como carrocerias de veículos. Imagine que você, futuro perito (a), tenha que levantar im-
pressões digitais em um veículo automotor. Por certo, esse não seria a melhor material a ser
utilizado.
Portanto, pós magnéticos seria o mais indicado para papéis, papelões e congêneres, pois
pode oferecer bons resultados.
O elemento químico Iodo pode ser usado para revelar impressão digital, pois é um material
que tem boa sublimação. Para esse processo, o Iodo absorve um pouco de calor e, com isso,
o vapor interage fisicamente com os ácidos graxos presentes na secreção que o suor humano
deixa no sítio da ocorrência.
Essa técnica é aconselhável em suportes pequenos. Após a aplicação do produto, obser-
va-se uma cor acastanhada que revela o desenho papilar.
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Levantamento Papiloscópico
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Existem cloretos na pele humana que podem ser revelados por nitrato de prata, que é um
bom agente revelador nesses casos. Após revelada, a impressão digital se revela em uma cor
acinzentada quando exposta à luz.
Imediatamente a aplicação do produto, deve-se fotografar a região desejada para que a
região vazia entre os cristais papilares não forme um borrão no desenho. A razão disso acon-
tecer é que a região envolta do desenho gráfico também reage ao nitrato de prata.
A técnica consiste em imersão total da superfície de interesse numa solução de 5% de ni-
trato de prata durante 30 segundos.
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Levantamento Papiloscópico
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Forma e estrutura
dos pontos
característicos
Determinação do
tipo fundamental
Nitidez ou
originalidade do
desenho
Interpretação e
assinalamento
Identidade formal
correto das
minúscias
Qualidade técnica e
imparcialidade do
perito
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Sobre o processo de análise, a geração dos códigos que permitem identificar impressões
digitais presentes em um banco de dados envolve rotinas voltadas à extração das caracterís-
ticas relevantes. A sequência de procedimentos adotados na tecnologia ARID é definida pelos
seguintes passos:
Recorte
Direções
Tecnologia
Limiarização
ARID
Afinamento
Levantamento
de Minúcias
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Levantamento Papiloscópico
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• 1. Recorte: A imagem é separada do fundo. Com isso, por meio de algoritmos específi-
cos, as imagens são obtidas por meio de sensores ópticos de impressões digitais e por
meio de impressões digitais tradicionais (tinta em ficha de papel).
• 2. Direções: A imagem, separada do seu fundo, é analisada para se determinar as dire-
ções determinantes na impressão digital. Esse conjunto macroscópico da imagem da
direção da impressão digital determina, automaticamente, o grupo da impressão digital.
• 3. Limiarização: As linhas datilares são adquiridas em 256 níveis de cinza, reproduzidas
em dois níveis: preto e branco. O processo deve preservar as minúcias, fins-de-linha e
bifurcação que estão presentes na impressão digital.
• 4. Afinamento: nessa etapa, reduz-se à largura mínima de um pixel em dois níveis de
cinza.
• 5. Levantamento de minúcias: ocorre a varredura e identificação dos fins-de-linha e bi-
furcações presentes na impressão digital.
Sobre os pontos característicos, lembre-se que os desenhos digitais não são formados por
linhas contínuas, pois as cristas papilares apresentam acidentes mais ou menos ponderáveis,
que recebem o nome de pontos característicos.
Abaixo, temos os principais pontos característicos que candidato não pode ir a uma prova
de concurso sem visualizar.
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Levantamento Papiloscópico
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EXERCÍCIOS
Responda TODAS as questões de acordo com os tópicos estudados. Por haver poucas
questões de bancas examinadoras sobre o tópico, preparei questões inéditas, tudo isso para
ajudá-los a massificar o conteúdo.
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b) Paleta
c) Montolia
d) Anastomose
e) Siriana
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b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a III.
e) A I, a II e a III.
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• presilhas: incidem em 60% dos casos; as externas tendem a ocorrer somente nos dedos
da mão direita, e as internas, nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicado-
res, que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas ocorrem pre-
ferencialmente no dedo mínimo e no médio.
• verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente na mão direita e na
esquerda, sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre
com maior frequência no dedo polegar, no indicador e no anular, sendo o efeito da sime-
tria bilateral maior no dedo polegar.
• arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e
seu efeito bilateral é fraco, combinando mais frequentemente com as presilhas do que
com os verticilos.
Internet: www.papiloscopia.com.br (com adaptações).
Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais mencionados no texto V podem ser dis-
tribuídos pelos dedos das mãos de uma pessoa. Enumeram-se sucessivamente os dedos de
uma pessoa de modo que o dedo mínimo da mão esquerda seja o número 1, o dedo anelar da
mão esquerda seja o 2, até o dedo mínimo da mão direita, o de número 10. Dessa forma, o nú-
mero de combinações possíveis para os n primeiros dedos é uma progressão geométrica (an),
tal que an = 4n, na qual n é o número do dedo que se considera. Nessas condições, o logaritmo
de base oito do elemento dessa progressão geométrica que corresponde ao polegar da mão
direita é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.
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a) polegar esquerdo.
b) dedo mínimo direito.
c) dedo médio direito.
d) dedo indicador direito.
e) dedo anular esquerdo.
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c) peleoscopia.
d) papiloscopia.
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GABARITO
1. e
2. c
3. b
4. d
5. b
6. e
7. c
8. d
9. c
10. d
11. d
12. c
13. d
14. e
15. e
16. e
17. a
18. c
19. d
20. a
21. b
22. d
23. b
24. d
25. c
26. d
27. b
28. a
29. d
30. a
31. b
32. c
33. d
34. d
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/PCRJ/PERITO LEGISTA/2011) A individual dactiloscópica de um cidadão apre-
senta: série – V4221 e seção – E3241. Sabendo-se que cada letra, ou número, corresponde
aos dedos, assinale a alternativa em que o tipo fundamental da classificação das impressões
digitais de Vucetich está atribuído corretamente:
a) polegar direito, arco.
b) indicador direito, presilha externa.
c) mínimo esquerdo, verticilo.
d) médio esquerdo, verticilo.
e) anular direito, presilha interna.
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As linhas papilares da face volar (vista palmar) das falanges agrupam-se em três sistemas:
basilar ou basal, marginal e nuclear ou central, observe:
V – 4; E – 3; I – 2; A – 1
Dedos defeituosos = X
Amputações = 0
A individual dactiloscópica compõe-se de duas partes: a série, que se escreve acima do traço
da fração, no numerador, dada pela mão direita, e a seção, no denominador, formada pelos
desenhos dos dedos da mão esquerda.
Série (mão direita)/Seção (mão esquerda)
A série compreende a fundamental, que corresponde ao polegar direito, e a divisão, correspon-
dente aos demais dedos da mão direita. A seção subdivide-se em subclassificação, polegar
esquerdo, e subdivisão, demais dedos da mão esquerda.
Série = mão direita – fundamental (polegar) + divisão (demais dedos) – numerador
Seção = mão esquerda – subclassificação (polegar) + subdivisão (demais dedos) –
denominador.
Letra b.
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menos ponderáveis, cuja formação e disposição no desenho digital lhe conferem a individua-
lidade. Esses acidentes são chamados de figuras características (Manual Técnico do Instituto
Felix Pacheco). A alternativa que contém uma dessas figuras é:
a) Capota
b) Paleta
c) Montolia
d) Anastomose
e) Siriana
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estruturas que aparecem com mais frequência nas impressões digitais.” Em: Classificação e
Verificação de Impressões Digitais (COSTA:2001), p. 21
Assinale a alternativa que apresenta as designações que preenchem, CORRETA e RESPECTI-
VAMENTE, as lacunas acima.
a) margens iniciais e margens finais
b) linhas simples e linhas paralelas
c) arcos planos e arcos rasos
d) cristas finais e cristas bifurcadas
e) cruzamentos e pontes
O método de Galton é usado para verificação no segundo nível, chamado de refinado (o primei-
ro nível é o bruto).
• Refinado: neste nível a comparação das impressões digitais é baseada nos aspectos de
Galton (cristas finas e cristas bifurcadas).
Letra d.
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c) cruzamentos.
d) minúcias.
e) variabilidades.
Numerador (série) corresponde os dedos da mão direita, começando pelo polegar (represen-
tado por uma letra) e os demais dedos (indicador, médio, anular e mínimo) representados
por números.
Denominador (secção) corresponde os dedos da mão esquerda, na mesma sequência da
mão direita.
Letra c.
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III – A grande diversidade dos desenhos digitais permite suas classificações pelo estudo das
respectivas impressões.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a III.
e) A I, a II e a III.
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Já para Edmond Locard, três pontos raros e agrupados, têm mais valor que 15 ou 20 extremi-
dades de linhas que são mais frequentes.
Letra c.
O Verticilo Ganchoso é um subtipo do Verticilo, portanto, ele não é primário, mas é derivado
do primário.
Letra d.
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arquivos, o número de combinações catalogadas chega a pouco mais de 0,1% das 1.048.576
combinações possíveis. Isso ocorre porque alguns tipos fundamentais são mais frequentes
que outros, além de os desenhos digitais sofrerem uma simetria bilateral, ou seja, o tipo encon-
trado em um dos dedos de uma das mãos tende a se repetir no dedo correspondente da outra
mão, mas invertendo a imagem como o efeito de um espelho.
Essa simetria, entretanto, não é uniforme entre os dedos. Alguns tipos são mais sensíveis que
outros, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
Estudos indicam que a frequência dos tipos nos dedos ocorre da forma apresentada a seguir.
• presilhas: incidem em 60% dos casos; as externas tendem a ocorrer somente nos dedos
da mão direita, e as internas, nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicado-
res, que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas ocorrem pre-
ferencialmente no dedo mínimo e no médio.
• verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente na mão direita e na
esquerda, sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre
com maior frequência no dedo polegar, no indicador e no anular, sendo o efeito da sime-
tria bilateral maior no dedo polegar.
• arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e
seu efeito bilateral é fraco, combinando mais frequentemente com as presilhas do que
com os verticilos.
Internet: www.papiloscopia.com.br (com adaptações).
Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais mencionados no texto V podem ser dis-
tribuídos pelos dedos das mãos de uma pessoa. Enumeram-se sucessivamente os dedos de
uma pessoa de modo que o dedo mínimo da mão esquerda seja o número 1, o dedo anelar da
mão esquerda seja o 2, até o dedo mínimo da mão direita, o de número 10. Dessa forma, o nú-
mero de combinações possíveis para os n primeiros dedos é uma progressão geométrica (an),
tal que an = 4n, na qual n é o número do dedo que se considera. Nessas condições, o logaritmo
de base oito do elemento dessa progressão geométrica que corresponde ao polegar da mão
direita é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.
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• Arco: é o datilograma, geralmente adéltico, formado por linhas que atravessam o campo
digital, apresentando em sua trajetória formas mais ou menos paralelas e abauladas
ou alterações características. É representado pela letra A para os polegares e número 1
para os demais dedos.
• Presilha interna: é o datilograma com um delta à direita do observador, apresentando
linhas que, partindo da esquerda, curvam-se e voltam ou tendem a voltar ao lado de ori-
gem, formando laçadas. É representado pela letra I para os polegares e o número 2 para
os demais dedos.
• Presilha externa: é o datilograma com um delta à esquerda do observador, apresen-
tando linhas que, partido da direita, curvam-se e voltam ou tendem a voltar ao lado de
origem, formando laçadas. É representado pela letra E para os polegares e o número 3
para os demais dedos.
• Verticilo: é o datilograma com um delta à direita e outro à esquerda do observador, ten-
do pelo menos uma linha livre e curva à frente de cada delta. É representado pela letra V
para os polegares e o número 4 para os demais dedos.
Arquivamento
No sistema de Vucetich, o arquivamento é do tipo decadactilar, ou seja, são utilizadas as im-
pressões dos dez dedos das mãos do indivíduo para a classificação e arquivamento.
Essas impressões são coletadas e dispostas em uma ficha específica que contém em um dos
lados dez campos na sequência polegar, indicador, médio, anular e mínimo, sendo os cinco da
mão direita em cima e os cinco da mão esquerda em baixo tendo para cada um dos dedos três
campos na parte superior onde é registrado o tipo fundamental, o subtipo e a contagem das
linhas de cada dedo respectivamente.
Letra d.
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no polegar, verticilo no indicador, presilha interna no dedo médio, presilha externa no anular e
arco no dedo mínimo.
a) I4411/E4321
b) A4231/V2341
c) V3243/A4231
d) E4321/V3243
e) A1234/I2342
SISTEMA DE VUNCETICH
VERTICILO= 4; PRESILHA EXTERNA=3; PRESILHA INTERNA=2; ARCO=1.
numerador/série (mão direita)
denominador/seção (mão esquerda)
Letra b.
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Perícia papiloscópica
Conjunto de técnicas e procedimentos utilizados na busca e exame de impressões papilares
com o objetivo de estabelecer a identidade de quem as produziu.
• Objetivo: Tem como objetivo a avaliação do valor probante dos vestígios papilares e o
esclarecimento do papel destes na cena do crime.
• Papilograma: é a impressão que apresenta campo de observação suficiente para que
sejam examinados seus elementos classificadores.
É dividido em Datilograma (dedos), Quirograma (mão) e Podograma (pé).
Letra d.
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Pontos Característicos: São “acidentes” presentes entre as cristas papilares utilizados para
identificar as impressões papilares através de suas coincidências. A legislação brasileira, pelo
uso e costume, exige a coincidência de, no mínimo, 12 (doze) pontos idênticos, na mesma lo-
calização, com a mesma “nomenclatura” e sem nenhum ponto discrepante, para atestar uma
identidade. Para que a figura identificadora seja considerada um Ponto Característico, terá de
ter no mínimo a espessura de uma crista papilar.
Letra c.
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• 1. Ponto: Como o próprio nome sugere, é como um ponto final de uma frase escrita que
se encontra entre duas linhas.
• 2. Ilha ou Ilhota: É pouco maior que um ponto e se caracteriza por ser o menor pedaço
de linha da impressão digital, medindo aproximadamente de dois à quatro pontos de
comprimento.
• 3. Cortada: É um pedaço pequeno de linha de duas à quatro vezes maior que uma “ilha”.
• 4. Extremidade de linha: É todo final de linha seguida pelo estreitamento das duas li-
nhas paralelas que a ladeiam. Esse estreitamento deve ser considerado para que não
seja confundido com uma interrupção do desenho da linha, causado por agentes ex-
ternos à formação natural da mesma. É o ponto característico mais comum em uma
impressão digital.
• 5. Bifurcação: Quando se analisa uma impressão, faz-se observando-a circularmente
no sentido horário tomando-se como base do raio (ou ponteiro) a parte mais central do
desenho. Feito isso, conclui-se que, as linhas que se seguem nesse sentido e abrem-se
em duas outras formam uma Bifurcação.
• 6. Confluência: Da mesma forma que a bifurcação, porém, em sentido contrário, ou seja,
quando duas linhas seguem no sentido horário e, em dado momento, juntam-se em uma
única linha, formando assim uma confluência.
• 7. Haste ou Arpão: Dá-se o nome de Aste ou Arpão ao ponto quando um segmento de
linha forma um apêndice na linha, semelhante a uma aste ou uma “fisga de arpão” de
pesca podendo ser confundida com uma pequena confluência ou bifurcação.
• 8. Ponte ou Anastomose: Ocorre quando duas linhas são ligadas por um seguimento
curto formando entre elas uma ponte de ligação, semelhante a anastomose das folhas
das plantas.
• 9. Lago ou Encerro: Esse ponto é formado por uma abertura da linha e seu fechamento
logo em seguida, formando com isso uma espécie de “bolha” na linha.
Letra d.
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Obrigado.
Boa sorte em sua jornada!
Até a próxima.
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