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NOÇÕES DE

CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Levantamento Papiloscópico....................................................................................................................................4
1.1. Suporte............................................................................................................................................................................5
2. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crimes................................................................................7
2.1. Levantamento e Revelação de Fragmentos de Impressões Papilares no Local.................8
3. Pontos Característicos e o Confronto Papiloscópico. ..........................................................................15
3.1. Delineamento dos Pontos Característicos. .............................................................................................21
Resumo................................................................................................................................................................................27
Exercícios............................................................................................................................................................................39
Gabarito...............................................................................................................................................................................50
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................51

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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

Apresentação
Salve guerreiro(a), tudo bem? Sou o professor Silvio Santana e é com imensa satisfação
que ministrarei o curso de Criminalística.
Caso você tenha Instagram, siga-me e me acompanhe nesta rede social. Sempre posto
muitos conteúdos relacionados às carreiras policiais.

Antes de você iniciar os seus estudos, irei contá-lo(a) um pouco sobre minha trajetória,
para que eu chegasse até aqui, diante de você, para contribuir com a sua futura aprovação.
Minha primeira graduação foi em Física, que me possibilitou seguir por 17 anos no magis-
tério lecionando para o Ensino Médio e Faculdades da região do Distrito Federal. Após conclu-
são de um Mestrado, dediquei-me arduamente ao ramo dos concursos públicos, onde obtive
algumas aprovações que mudaram a minha história e de minha família.
Iniciei a vida de concurseiro sendo aprovado no concurso da Secretaria de Educação do
Distrito Federal no ano de 2010, onde pude exercer a função de professor. Porém, o sangue
policial falou mais alto e em 2010 comecei o projeto visando as carreiras policiais. Procurei
graduar-me em direito e especializar-me em Direito Constitucional, onde pude lecionar direito
com foco nas carreiras policiais em diversos cursos preparatórios do Distrito Federal.
Obtive diversas aprovações, como: Oficial de Justiça, Polícia Militar do Distrito Federal, Ins-
tituto Federal de Educação e, atualmente, sou policial no Estado de Goiás.
A minha rotina de estudos e a minha guinada de vida (professor para policial) aconteceram
motivada por um sentimento ímpar de ser policial. De certo, não abandonei a carreira de ma-
gistério e exerço as duas funções com muito afinco e responsabilidade.

Suporte

Informo-lhe que me coloco à disposição para sanar qualquer dúvida que você tenha sobre
o conteúdo das aulas.
Ter dúvidas é muito importante. São as dúvidas que nos ajudam a evoluir, a crescer como
estudante. Tirar dúvidas é primordial. Quando você faz uma pergunta sobre algo que não com-
preendeu perfeitamente e recebe uma resposta com qualidade, que é o que farei para você,
aquele conteúdo entra em local de destaque dentro de sua memória.
Sendo assim, peço-lhe encarecidamente: tenha dúvidas; tire suas dúvidas.
Gostaria de solicitar que você avalie este material!
Vamos começar nosso estudo?
Vamos à luta?
Bons estudos!

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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

LEVANTAMENTO PAPILOSCÓPICO
O levantamento em locais de crimes requer toda uma metodologia a serem adotadas pelos
peritos criminais, visando garantir a correta identificação e visualização do vestígio no exato
local onde ocorreu o fato.
Por conceito, a SENASP (Preservação do local do crime, 2009) define local do crime como
“uma área física onde ocorreu um fato esclarecido ou não, até então, que apresente característi-
cas e ou configurações de um delito”.
(Rabello, 1996) aponta, metaforicamente, a importância do local de crime para elucidar os
fatos de envolvidos em um delito:

Local de crime constitui um livro extremamente frágil e delicado, cujas páginas por terem a con-
sistência de poeira, desfazem-se, não raro, ao simples toque de mãos imprudentes, inábeis ou ne-
gligentes, perdendo-se, desse modo, para sempre os dados preciosos que ocultavam à espera da
argúcia de peritos.

Perceba que o doutrinador aponta que o local de crime pode ser facilmente contaminado
por agentes externos, como policiais, socorristas ou qualquer outro que, ainda que agindo em
boa fé, pode inserir impressões digitais no sítio da ocorrência, que dificultaria o levantamento
papiloscópico em locais de crimes.
Considerando que o levantamento em locais de crimes é de suma importância para a elu-
cidação dos delitos Rabello, em seu curso de Criminalística, diz que:

(...) a porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado
o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares em que, aparente, necessária ou presumi-
velmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares ou
posteriores, à consumação do delito, e com este diretamente relacionados.

Hildebrand (2013) ressalta que, em qualquer ponto que o autor do delito ande ou toque,
servirá como testemunho silencioso contra ele mesmo.
Agora que revisamos o conceito de locais de crimes, fundamental para que possamos
prosseguir no nosso estudo, vamos estabelecer alguns conceitos importantes.
Ao levantar o vestígio papiloscópico em local de crime, o perito deve proceder com extrema
cautela, pois trata-se de vestígio sensível e a mínima variação externa pode contaminar qual-
quer amostra papiloscópica.

Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está de fato relacionado ao even-
to periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar se evidência [...] evidência é qualquer
material ou objeto que esteja relacionado com a ocorrência do delito (SENASP, 2008).

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Levantamento Papiloscópico
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Ao relacionarmos locais de crimes com fragmentos papiloscópicos levantados e revela-


dos, observamos, vestígios e evidências.

1.1. Suporte
O suporte é onde a impressão papilar se encontra e é dividido em primário e secundário.

Primário: local onde a


impressão digital foi
encontrada.

Suporte
Secundário: local onde é
condicionado para receber
a impressão digital que foi
transportada do suporte
original (primário).

Quando os dedos humanos tocam uma superfície sólida, como um copo, uma faca, uma
janela ou uma arma, algumas secreções são transferidas para esses materiais, que depende
de vários fatores, entre eles:

Temperatura do
suporte

Estrutura da
Fatores
superfície

Forças
eletrostáticas no
receptor da
impressão

O suporte, que desempenham um papel importante, são divididos em três grupos: poroso,
semi poroso e não poroso.

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Poroso

Semi
Suporte
poroso

Não
poroso
• Superfícies Porosas:

Superfícies que tendem a absorver a impressão digital latente de maneira muito rápida,
como um copo de alumínio, por exemplo. Nesse contexto, a água presente nos micros polos
da pele são fixadas no material e, em seguida, evapora e deixa um rastro de aminoácidos, pro-
teínas, gorduras, ureia e cloreto de sódio, que são os responsáveis por deixarem a impressão
digital nos materiais.
O grau de profundidade da penetração de depósitos de digitais latentes na superfície dos
materiais depende de fatores ambientais, principalmente a umidade relativa e o grau de porosi-
dade da superfície. Com isso, forma-se uma imagem latente, que permanecerá, relativamente,
bem preservada se garantidos as condições ambientais favoráveis, mas podem ser destruídas
se limpadas ou lavadas.
Com o decurso do tempo, a impressão digital permanece no suporte gráfico, pois os ami-
noácidos ali presentes permanecem estáveis, desde que o substrato poroso seja armazenado
em condições favoráveis com umidade do ar abaixo de 80%. Porém, a ureia e o cloreto de sódio
tendem a migrar continuamente e, com isso, ocorre difusão significativa desses componentes,
deixando a imagem digital borrada.
O depósito não solúvel em água, que é uma mistura semissólida de gorduras, ceras e ál-
coois permanecem mais tempo na superfície do substrato do que os depósitos solúveis em
água, que chamamos de NWSD (No Water Soluble Deposit), que depende principalmente da
temperatura do ambiente. Observe:

Temperatura Fenômeno esperado

Mobilidade relativamente lenta do NWSD, que


A 20º C
permanece no topo da superfície por vários dias.

Mobilidade aumenta substancialmente e o


Acima de 35º C
NWSD é rapidamente difundido.
Sob condições normais de temperatura e pressão o NWSD permanece no suporte por um
período de anos, porém a quantidade de material encontrado não é capaz de atrair pó revelador
de impressão digital, sendo necessário reagentes e técnicas mais sensíveis.

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• Superfícies Semi Porosas:

As superfícies semi porosas são caracterizadas por não se comportarem como as porosas
e nem como as não porosas. Alguns exemplos são algumas pinturas, polímeros e papel encer-
rado. Observe a fotografia abaixo:

A superfície semi porosa absorve os componentes solúveis em água, porém, de uma ma-
neira mais lenta do que em superfícies porosas. Já os componentes não solúveis em água
permanecem por muito mais tempo no suporte, porém, menos tempo que em uma superfície
não porosa.
• Superfícies Não Porosas:

São aquelas em que não absorvem elementos químicos expelidos pela pele humana.

EXEMPLO
Vidro, plásticos, porcelana esmaltada, metais polidos etc. Como a superfície não absorve a
parte líquida, os reveladores sólidos são os mais indicados, como o pó de cianoacrilato.

2. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crimes


O levantamento papilar em locais de crimes é de suma importância para se apontar a auto-
ria de delitos que deixam vestígios (não transeuntes).
Muitos de vocês acompanham em telejornais, diariamente, reportagens sobre homicídios,
estupros, roubos e furtos, que são eventos que desafiam a atividade investigativa e a Admi-
nistração da Justiça e sua busca pela verdade real dos acontecimentos. Portanto, um correto

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levantamento papiloscópico é crucial para que casos perplexos não sejam arquivados por falta
de materialidade (provas).
A papiloscopia tem contribuído efetivamente para a resolução de crimes e individualização
de condutas, pois os dados criminais mostram que 90% dos vestígios encontrados em sítios
de ocorrência são de natureza biológica e papiloscópica. Com isso, as provas levantadas por
meio de impressões digitais são extremamente robustas e inquestionáveis, que contribuirão
para que o magistrado forme seu convencimento com mais certeza.
Para Araújo (2010), a perícia papiloscópica é o conjunto de técnicas utilizadas na busca e
exame de impressões papilares com a finalidade de estabelecer a identidade das pessoas que
as produziram. Avaliando o valor dos vestígios de impressões papilares como prova física e
esclarecendo o papel destas no cenário do crime.
A perícia papiloscópica passa por algumas fases importantes, observe:

levantamento e
revelação de
fragmentos de
impressões papilares
no local

a cadeia de custódia
das provas

Perícia Papiloscópica

o confronto de
impressões

a confecção do laudo
pericial

2.1. Levantamento e Revelação de Fragmentos de Impressões


Papilares no Local
Essa etapa tem por objetivo localizar, revelar, analisar qualitativamente, registrar e coletar
os fragmentos da impressão digital que, porventura, possa estar no sítio da ocorrência.

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Para a SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da


Justiça e Segurança Pública, posição segura para se adotar em uma prova de concurso públi-
co, as etapas do levantamento das impressões digitais são:

Levantamento
preliminar do local

Localização e
revelação de
impressões

Seleção das
impressões
encontradas
Etapas do
levantamento
papiloscópico Marcação e
enumeração das
impressões
selecionadas

Registro
fotográfico

Preparo de croquis

A revelação dos fragmentos de impressões papilares é a técnica utilizada que busca evi-
denciar e visualizar as impressões papilares por meio de reveladores e reagentes químicos
adequados.
Como vimos, alguns fatores externos podem contribuir na nitidez das impressões papila-
res, como: fatores climáticos, superfície de natureza irregular, pressão no insuficiente no pa-
pilograma, uso de luvas ou recursos que o criminoso providencia no intento de esconder a
autoria do delito etc.
Em locais de crime, o comum é que o autor deixe apenas fragmentos de sua impressão pa-
pilar. É evidente que o perito papiloscópico, na maioria das vezes, não encontrará impressões
papilares inteiras no sítio da ocorrência, pois que se observa são fragmentos (digital, palmar
ou plantar), que deixa o trabalho ainda mais dificultoso.
Sobre os ambientes e superfícies em que se pode revelar tais vestígios, a SENASP aponta:

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Em materiais: são encaminhados


diversos objetos para fins de localizar e
identificar impressões papilares de
pessoas que a manusearam.

Em veículos: que foram palcos de


crimes e são encaminhados para
localização e levantamento de
impressões papilares de pessoas que o
tocaram.
Locais
Em sítios de ocorrência: com a
finaliade de localizar e identificar
impressões papilares de pessoas que
estiveram no local.

Em cadáver (perícia
necropapilocópica): para o tratamento
e aproveitamento do tecido epidérmico
de cadáveres, reconstituindo impressões
papilares do de cujos.

Como vimos, os vestígios papilares podem ser encontrados nas seguintes condições: visí-
veis, modelados ou latentes, que estudamos em capítulo próprio.

2.1.1. Reveladores e Reagentes Químicos

Os reveladores são produtos químicos criados especificamente para reagirem com as


substâncias expelidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, conforme estudo em capítulo
próprio. Araújo (2000) ensina que o suor é composto por água, aminoácidos, ureia, ácido lático,
colina, ácido úrico, creatina, açúcar, cloretos, íons metálicos, amônia, sulfatos e fosfatos.
Portanto, o papel do reagente químico é revelar tais substâncias por meio de reação quí-
mica e, com isso, tornar visível a impressão papilar para os peritos. Um exemplo é a ninidrina,
que é uma solução feita com acetona que reagem com os aminoácidos deixados em um frag-
mento ou impressão papilar, levando a uma coloração violeta.

2.1.2. Pós Reveladores

Umas das técnicas utilizadas pela perícia papiloscópica para a detecção de impressões
digitais para superfícies não porosas e lisas é a pulverização. Nessa técnica, os pós de im-

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pressão digital devem ou pelo menos deveriam ser utilizados em locais de crimes onde não é
possível transportar o objeto para um laboratório ou sala de trabalho.
O processo é puramente físico, onde as moléculas dos pós utilizados, como por exemplo
o spray de aerossol, unem-se a impressão digital deixada no suporte. Para isso, os pós tradi-
cionais são compostos por um corante que serve para contrastar com o suporte fixador. O pó
mais popular é o carbonato de chumbo, que anda caindo no desuso.
Por se tratar de um pó, a sua aplicação é usual com um pincel, que pode ser de qualquer
espécie, que é preferido de acordo com a vivência e experiência do profissional.
Pós Pretos Pós Brancos
Óxido de Ferro Óxido de Titânio
Dióxido de Manganês Carbonato de Chumbo
Pó negro-de-fumo
Veja os principais pós utilizados no Brasil:

2.1.3. Pós Magnéticos

Os pós magnéticos são intimamente ligados a impressões papilares frágeis, onde esses
tipos de pós são aplicados por um pincel magnético. Esse processo evita a destruição ou
deformação das impressões digitais, pois as imagens digitais são obtidas pelas misturas de
partículas magnéticas com alumínio ou cobre em pó.
Uma limitação dessa técnica é a aplicação dos pós magnéticos em superfícies metáli-
cas, como carrocerias de veículos. Imagine que você, futuro perito(a), tenha que levantar im-
pressões digitais em um veículo automotor. Por certo, esse não seria a melhor material a ser
utilizado.

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Portanto, pós magnéticos seria o mais indicado para papéis, papelões e congêneres, pois
pode oferecer bons resultados.

2.1.4. Vapor de Iodo

O elemento químico Iodo pode ser usado para revelar impressão digital, pois é um material
que tem boa sublimação. Para esse processo, o Iodo absorve um pouco de calor e, com isso,
o vapor interage fisicamente com os ácidos graxos presentes na secreção que o suor humano
deixa no sítio da ocorrência.
Essa técnica é aconselhável em suportes pequenos. Após a aplicação do produto, obser-
va-se uma cor acastanhada que revela o desenho papilar.

2.1.5. Nitrato de Prata

Existem cloretos na pele humana que podem ser revelados por nitrato de prata, que é um
bom agente revelador nesses casos. Após revelada, a impressão digital se revela em uma cor
acinzentada quando exposta à luz.
Imediatamente a aplicação do produto, deve-se fotografar a região desejada para que a
região vazia entre os cristais papilares não forme um borrão no desenho. A razão disso acon-
tecer é que a região envolta do desenho gráfico também reage ao nitrato de prata.

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A técnica consiste em imersão total da superfície de interesse numa solução de 5% de ni-


trato de prata durante 30 segundos.

2.1.6. Vapor de Cianoacrilato

Os ésteres de cianoacrilato, geralmente o éster etílico, são líquidos monoméricos incolores


vendidos comercialmente como colas rápidas do tipo “superbonder”. O líquido cianoacrilato
reage com alguns componentes écrinos e sebáceos da impressão digital latente.
O vapor age nos cristais da impressão digital formando um polímero branco duro, o policia-
nacrilato. As impressões digitais mais oleosas são as mais sensíveis ao policianacrilato, mas
a cola também reage com a umidade de alguns componentes écrinos.
A técnica empregada consiste em fumigação por cianoacrilato, que é bastante eficaz em
substratos não porosos, como o vidro e plástico. Essa técnica foi desenvolvida no Japão, em
1978 e, desde então, a fumigação por cianoacrilato é o processo mais utilizado em superfícies
não porosas.

2.1.7. Ninidrina

A ninidrina reage a amidas primárias e secundárias, que consistem em alguns aminoáci-


dos, proteínas e peptídeos e assumem uma cor roxa escura que é conhecida como Ruhemann.

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Esse composto foi utilizado pela primeira vez em 1954 por Odén e von Hofsten, desde então, é
a técnica mais popular para superfícies em substratos porosos.
As glândulas écrinas liberam uma gama de aminoácidos que podem estar na impressão
digital latente, portanto, a ninidrina é um aminoácido inespecífico. Nesse contexto, cada ami-
noácido presente na impressão latente ajudará na formação da imagem da digital.
Por característica, os aminoácidos são compostos estáveis e tendem a permanecer em
substratos de papéis por muitos anos, podendo ser revelados por ninidrina e apresentarem
muita qualidade nos desenhos digitais.
A técnica consiste em aplicação da ninidrina na forma de uma solução catalisada por uma
pequena quantidade de solvente, geralmente o etanol ou metanol, sendo a formulação mais
simples em 0,5 g de ninidrina para 30 g de ml de metanol ou etanol.

2.1.8. Violeta de Genciana

A violeta de Genciana, muito conhecida como violeta de cristal, é um corante que tem inte-
ração com a parte gordurosa da impressão digital. Ela é muito usada na revelação de impres-
sões digitais latentes em superfícies adesivas, como a fita durex, por exemplo.
Imagine que um criminoso utilize fita adesiva para imobilizar uma vítima, com isso, fica
evidente que a superfície favorece a retenção de impressões digitais do agressor.
A técnica empregada consiste em utilizar uma solução de violeta genciana 1% em água
numa aplicação sob o local em que se deseja levantar a impressão digital. Essa imersão pode
variar de 1 a 2 minutos e, em seguida, realiza-se um enxágue completo com água de torneira
fria. Alternativamente, usa-se a violeta genciana com fenol, produzindo melhores resultados
que a solução aquosa.
O resultado do produto investigado, após a aplicação da substância, é a cor púrpura que
permite o contraste e visualização das impressões digitais.

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3. Pontos Característicos e o Confronto Papiloscópico


Por conceito, o confronto papiloscópico é a análise comparativa de pontos característicos
encontrados pelo perito papiloscópico em duas ou mais amostras de impressões papilares.
Objetiva-se apontar, com segurança, se há ou não correspondência nas amostras e, com
isso, revelar a identidade pretendida. Para tanto, alguns elementos devem ser analisados:

Forma e estrutura
dos pontos
característicos

Elementos Distância que


estudados guardam entre si

Determinação do
tipo fundamental

Para Issberner (2013), a identidade formal depende de alguns fatores:

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Nitidez ou
originalidade do
desenho

Interpretação e
assinalamento
Identidade formal
correto das
minúscias

Qualidade técnica e
imparcialidade do
perito

Ao executar o confronto, é necessário que o perito tenha em mãos a impressão testemu-


nhal ou questionada e a impressão padrão. Observe:
Impressão testemunhal ou questionada Impressão padrão

É o datilograma encontrado em arquivos


É a impressão ou fragmento de impressão
datiloscópicos ou tomado, diretamente, do
encontrado no sítio da ocorrência ou documento.
suspeito.

Sobre o processo de análise, alguns fatores permitem a recuperação e confronto de regis-


tros papilares dispostos em bancos de dados. No Brasil, a tecnologia ARID, desenvolvida pelo
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, representa o primeiro software nacional
na área de identificação visual por meio de impressões digitais.
As impressões digitais diferenciam-se sob alguns critérios: grupos, minúcias, núcle-
os e deltas.
• 1. Grupos: São os Arcos, Verticilos, Presilhas Externas, Presilhas Internas, que já foram
estudados em capítulo próprio.
• 2. Minúcias: São as linhas datilares em uma impressão digital em seu caminho de um
lado a outro da impressão, que podem interromper-se ou bifurcar-se em pontos aleató-
rios. A ocorrência e distribuição planar destes fins-de-linha e bifurcações são os elemen-
tos que diferenciam uma impressão digital de outra.

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• 3. Núcleo: representa o ponto central da impressão digital, ou seja, o seu centro de gra-
vidade.

• 4. Delta: representa a linha divergente das impressões digitais e já foi objeto de estudo
detalhado em capítulo próprio.

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Sobre o processo de análise, a geração dos códigos que permitem identificar impressões
digitais presentes em um banco de dados envolve rotinas voltadas à extração das caracterís-
ticas relevantes. A sequência de procedimentos adotados na tecnologia ARID é definida pelos
seguintes passos:

Recorte

Direções

Tecnologia
Limiarização
ARID

Afinamento

Levantamento
de Minúcias

• 1. Recorte: A imagem é separada do fundo. Com isso, por meio de algoritmos específi-
cos, as imagens são obtidas por meio de sensores ópticos de impressões digitais e por
meio de impressões digitais tradicionais (tinta em ficha de papel).

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• 2. Direções: A imagem, separada do seu fundo, é analisada para se determinar as dire-


ções determinantes na impressão digital. Esse conjunto macroscópico da imagem da
direção da impressão digital determina, automaticamente, o grupo da impressão digital.

• 3. Limiarização: As linhas datilares são adquiridas em 256 níveis de cinza, reproduzidas


em dois níveis: preto e branco. O processo deve preservar as minúcias, fins-de-linha e
bifurcação que estão presentes na impressão digital.

4. Afinamento: nessa etapa, reduz-se à largura mínima de um pixel em dois níveis de cinza.

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• 5. Levantamento de minúcias: ocorre a varredura e identificação dos fins-de-linha e bi-


furcações presentes na impressão digital.

Sobre os pontos característicos, lembre-se que os desenhos digitais não são formados por
linhas contínuas, pois as cristas papilares apresentam acidentes mais ou menos ponderáveis,
que recebem o nome de pontos característicos.
Portanto, por meio da comparação primária entre duas impressões digitais podemos con-
firmar ou não a identidade de uma pessoa, por exemplo.
Destarte, não existe uma base científica sólida para se determinar, com exatidão, quantos
pontos característicos de uma impressão digital são necessários para se realizar uma identifi-
cação. Com isso, a doutrina recomenda pelo menos 12 pontos de coincidência.
Abaixo, temos os principais pontos característicos que candidato não pode ir a uma prova
de concurso sem visualizar.

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3.1. Delineamento dos Pontos Característicos


O método usado para o delineamento dos pontos característicos compreende 3 etapas:
1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa
Na extremidade de cada linha
Amplia-se as impressões O sentido das linhas é sempre
é colocado um número, de
digitais e as colocam lado a dado no sentido horário, tal
forma que cada impressão
lado e, em seguida, procura-se como um relógio, iniciando-
tenha linhas que se radiam
os pontos similares de cada se na parte superior da
em ângulos similares e com
impressão. impressão.
mesma designação numérica.
Observa-se a ilustração abaixo:

Principais pontos característicos:


• a) Arpão: característica apontada pelo Vucetich, que apontou que esse ponto caracterís-
tico é menos frequente na impressão digital.

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• b) Bifurcação: é o desdobrando de uma linha papilar em duas linhas simétricas e har-


mônicas.

• c) Cortada: é o fragmento de linha papilar situado num espaço interpapilar.

• d) Desvio Simples: formado por duas linhas interrompidas em sentidos opostos com
acomodação harmoniosa.

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• e) Dupla Bifurcação: é a bifurcação apresentada em uma mesma linha papilar que se


acomoda em sentido oposto.

• f) Duplo desvio: forma-se um desvio duplo semelhantes a linha de trem.

• g) Emboque: forma-se pela invasão de uma linha papilar.

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• h) “M”: guarda semelhança com a letra “M”. Ponto característico extremamente raro
com grande valor datiloscópico.

• i) Empalme: é junção ou comunicação de duas linhas papilares se acomodando com


uma terceira de maneira harmoniosa.

• j) Encarne: ocorre quando duas papilares se interrompem formando uma terceira, que
também é interrompida.

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• k) Encerro: é quando uma linha papilar se desdobra e seus braços se confluem em for-
mato arredondado longo ou curto.

• l) Forquilha: semelhante a uma forquilha de estilingue ou atiradeira, alguns lembraram


disso, não?

• m) Ilhota: é um fragmento papilar que apresenta uma linha papilar maior que o ponto
dotada de um poro central. A doutrina aponta que essa característica é bem rara, por
isso, revela-se um excelente ponto de reparo de confronto.

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• n) Linhas interrompidas: ocorre quando há uma brusca interrupção de uma linha papi-
lar. Alguns autores podem apontam que essa característica diferencia o “fim e linha” do
“começo de linha”.

• o) ponto: é um fragmento de linha papilar de formato arredondado que se encontra alo-


cado num espaço interpapilar.

• p) tridente: é formado por uma linha papilar que se forma em três pontos, estilo tridente
do capeta (rs).

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RESUMO
1. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crime:

O levantamento em locais de crimes requer toda uma metodologia a serem adotadas pelos
peritos criminais, visando garantir a correta identificação e visualização do vestígio no exato
local onde ocorreu o fato.
Por conceito, a SENASP (Preservação do local do crime, 2009) define local do crime como
“uma área física onde ocorreu um fato esclarecido ou não, até então, que apresente caracterís-
ticas e ou configurações de um delito”.
Considerando que o levantamento em locais de crimes é de suma importância para a elu-
cidação dos delitos Rabello, em seu curso de Criminalística, diz que:

A porção do espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado

o fato, se estenda de modo a abranger todos os lugares em que, aparente, necessária ou presumi-

velmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares ou

posteriores, à consumação do delito, e com este diretamente relacionados.

Hildebrand (2013) ressalta que, em qualquer ponto que o autor do delito ande ou toque,
servirá como testemunho silencioso contra ele mesmo.
Agora que revisamos o conceito de locais de crimes, fundamental para que possamos
prosseguir no nosso estudo, vamos estabelecer alguns conceitos importantes.
Ao levantar o vestígio papiloscópico em local de crime, o perito deve proceder com extrema
cautela, pois trata-se de vestígio sensível e a mínima variação externa pode contaminar qual-
quer amostra papiloscópica.

Quando os peritos chegam à conclusão que determinado vestígio está de fato relacionado ao even-

to periciado, ele deixa de ser um vestígio e passa a denominar se evidência [...] evidência é qualquer

material ou objeto que esteja relacionado com a ocorrência do delito (SENASP, 2008).

Ao relacionarmos locais de crimes com fragmentos papiloscópicos levantados e revela-


dos, observamos, vestígios e evidências.

1.1. Suporte

O suporte é onde a impressão papilar se encontra e é dividido em primário e secundário.

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Primário: local onde a


impressão digital foi
encontrada.

Suporte
Secundário: local onde é
condicionado para receber
a impressão digital que foi
transportada do suporte
original (primário).

Quando os dedos humanos tocam uma superfície sólida, como um copo, uma faca, uma
janela ou uma arma, algumas secreções são transferidas para esses materiais, que depende
de vários fatores, entre eles:

Temperatura do
suporte

Estrutura da
Fatores
superfície

Forças
eletrostáticas no
receptor da
impressão

O suporte, que desempenham um papel importante, são divididos em três grupos: poroso,
semi poroso e não poroso.

Poroso

Semi
Suporte
poroso

Não
poroso

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• Superfícies Porosas:

Superfícies que tendem a absorver a impressão digital latente de maneira muito rápida,
como um copo de alumínio, por exemplo. Nesse contexto, a água presente nos micros polos
da pele são fixadas no material e, em seguida, evapora e deixa um rastro de aminoácidos, pro-
teínas, gorduras, ureia e cloreto de sódio, que são os responsáveis por deixarem a impressão
digital nos materiais.
Com o decurso do tempo, a impressão digital permanece no suporte gráfico, pois os ami-
noácidos ali presentes permanecem estáveis, desde que o substrato poroso seja armazenado
em condições favoráveis com umidade do ar abaixo de 80%. Porém, a ureia e o cloreto de sódio
tendem a migrar continuamente e, com isso, ocorre difusão significativa desses componentes,
deixando a imagem digital borrada.
O depósito não solúvel em água, que é uma mistura semissólida de gorduras, ceras e ál-
coois permanecem mais tempo na superfície do substrato do que os depósitos solúveis em
água, que chamamos de NWSD (No Water Soluble Deposit), que depende principalmente da
temperatura do ambiente. Observe:
Temperatura Fenômeno esperado

Mobilidade relativamente lenta do NWSD, que permanece


A 20º C
no topo da superfície por vários dias.

Mobilidade aumenta substancialmente e o NWSD é


Acima de 35º C
rapidamente difundido.

Sob condições normais de temperatura e pressão o NWSD permanece no suporte por um


período de anos, porém a quantidade de material encontrado não é capaz de atrair pó revelador
de impressão digital, sendo necessário reagentes e técnicas mais sensíveis.
• Superfícies Semi Porosas:

As superfícies semi porosas são caracterizadas por não se comportarem como as porosas
e nem como as não porosas. Alguns exemplos são algumas pinturas, polímeros e papel encer-
rado. Observe a fotografia abaixo:
• Superfícies Não Porosas:

São aquelas em que não absorvem elementos químicos expelidos pela pele humana.
Exemplos comuns: Vidro, plásticos, porcelana esmaltada, metais polidos etc. Como a su-
perfície não absorve a parte líquida, os reveladores sólidos são os mais indicados, como o pó
de cianoacrilato.

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2. Levantamento Papiloscópico em Locais de Crimes

Muitos de vocês acompanham em telejornais, diariamente, reportagens sobre homicídios,


estupros, roubos e furtos, que são eventos que desafiam a atividade investigativa e a Admi-
nistração da Justiça e sua busca pela verdade real dos acontecimentos. Portanto, um correto
levantamento papiloscópico é crucial para que casos perplexos não sejam arquivados por falta
de materialidade (provas).
A papiloscopia tem contribuído efetivamente para a resolução de crimes e individualiza-
ção de condutas, pois os dados criminais mostram que 90% dos vestígios encontrados em
sítios de ocorrência são de natureza biológica e papiloscópica. Com isso, as provas levantadas
por meio de impressões digitais são extremamente robustas e inquestionáveis, que contribui-
rão para que o magistrado forme seu convencimento com mais certeza.
A perícia papiloscópica passa por algumas fases importantes, observe:

levantamento e
revelação de
fragmentos de
impressões papilares
no local

a cadeia de custódia
das provas

Perícia Papiloscópica

o confronto de
impressões

a confecção do
laudo pericial

2.1. Levantamento e Revelação de Fragmentos de Impressões Papilares no Lo-


cal

Essa etapa tem por objetivo localizar, revelar, analisar qualitativamente, registrar e coletar
os fragmentos da impressão digital que, porventura, possa estar no sítio da ocorrência.

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Para a SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da


Justiça e Segurança Pública, posição segura para se adotar em uma prova de concurso públi-
co, as etapas do levantamento das impressões digitais são:

Levantamento
preliminar do local

Localização e
revelação de
impressões

Seleção das
impressões
encontradas
Etapas do
levantamento
papiloscópico Marcação e
enumeração das
impressões
selecionadas

Registro fotográfico

Preparo de croquis

A revelação dos fragmentos de impressões papilares é a técnica utilizada que busca evi-
denciar e visualizar as impressões papilares por meio de reveladores e reagentes químicos
adequados.
Em locais de crime, o comum é que o autor deixe apenas fragmentos de sua impressão pa-
pilar. É evidente que o perito papiloscópico, na maioria das vezes, não encontrará impressões
papilares inteiras no sítio da ocorrência, pois que se observa são fragmentos (digital, palmar
ou plantar), que deixa o trabalho ainda mais dificultoso.
Sobre os ambientes e superfícies em que se pode revelar tais vestígios, a SENASP aponta:

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Em materiais: são encaminhados


diversos objetos para fins de localizar e
identificar impressões papilares de
pessoas que a manusearam.

Em veículos: que foram palcos de


crimes e são encaminhados para
localização e levantamento de
impressões papilares de pessoas que o
tocaram.
Locais
Em sítios de ocorrência: com a
finaliade de localizar e identificar
impressões papilares de pessoas que
estiveram no local.

Em cadáver (perícia
necropapilocópica): para o tratamento
e aproveitamento do tecido epidérmico
de cadáveres, reconstituindo impressões
papilares do de cujos.

Como vimos, os vestígios papilares podem ser encontrados nas seguintes condições: visí-
veis, modelados ou latentes, que estudamos em capítulo próprio.

2.1.1. Reveladores e Reagentes Químicos

Os reveladores são produtos químicos criados especificamente para reagirem com as


substâncias expelidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, conforme estudo em capítulo
próprio. Araújo (2000) ensina que o suor é composto por água, aminoácidos, ureia, ácido lático,
colina, ácido úrico, creatina, açúcar, cloretos, íons metálicos, amônia, sulfatos e fosfatos.
Portanto, o papel do reagente químico é revelar tais substâncias por meio de reação quí-
mica e, com isso, tornar visível a impressão papilar para os peritos. Um exemplo é a ninidrina,
que é uma solução feita com acetona que reagem com os aminoácidos deixados em um frag-
mento ou impressão papilar, levando a uma coloração violeta.

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2.1.2. Pós Reveladores

Umas das técnicas utilizadas pela perícia papiloscópica para a detecção de impressões
digitais para superfícies não porosas e lisas é a pulverização. Nessa técnica, os pós de im-
pressão digital devem ou pelo menos deveriam ser utilizados em locais de crimes onde não é
possível transportar o objeto para um laboratório ou sala de trabalho.
Por se tratar de um pó, a sua aplicação é usual com um pincel, que pode ser de qualquer
espécie, que é preferido de acordo com a vivência e experiência do profissional.
Pós Pretos Pós Brancos
Óxido de Ferro Óxido de Titânio
Dióxido de Manganês Carbonato de Chumbo
Pó negro-de-fumo
Veja os principais pós utilizados no Brasil:

2.1.3. Pós Magnéticos

Os pós magnéticos são intimamente ligados a impressões papilares frágeis, onde esses
tipos de pós são aplicados por um pincel magnético. Esse processo evita a destruição ou
deformação das impressões digitais, pois as imagens digitais são obtidas pelas misturas de
partículas magnéticas com alumínio ou cobre em pó.
Uma limitação dessa técnica é a aplicação dos pós magnéticos em superfícies metáli-
cas, como carrocerias de veículos. Imagine que você, futuro perito (a), tenha que levantar im-
pressões digitais em um veículo automotor. Por certo, esse não seria a melhor material a ser
utilizado.
Portanto, pós magnéticos seria o mais indicado para papéis, papelões e congêneres, pois
pode oferecer bons resultados.

2.1.4. Vapor de Iodo

O elemento químico Iodo pode ser usado para revelar impressão digital, pois é um material
que tem boa sublimação. Para esse processo, o Iodo absorve um pouco de calor e, com isso,
o vapor interage fisicamente com os ácidos graxos presentes na secreção que o suor humano
deixa no sítio da ocorrência.
Essa técnica é aconselhável em suportes pequenos. Após a aplicação do produto, obser-
va-se uma cor acastanhada que revela o desenho papilar.

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2.1.5. Nitrato de Prata

Existem cloretos na pele humana que podem ser revelados por nitrato de prata, que é um
bom agente revelador nesses casos. Após revelada, a impressão digital se revela em uma cor
acinzentada quando exposta à luz.
Imediatamente a aplicação do produto, deve-se fotografar a região desejada para que a
região vazia entre os cristais papilares não forme um borrão no desenho. A razão disso acon-
tecer é que a região envolta do desenho gráfico também reage ao nitrato de prata.
A técnica consiste em imersão total da superfície de interesse numa solução de 5% de ni-
trato de prata durante 30 segundos.

2.1.6. Vapor de Cianoacrilato

Os ésteres de cianoacrilato, geralmente o éster etílico, são líquidos monoméricos incolores


vendidos comercialmente como colas rápidas do tipo “superbonder”. O líquido cianoacrilato
reage com alguns componentes écrinos e sebáceos da impressão digital latente.
A técnica empregada consiste em fumigação por cianoacrilato, que é bastante eficaz em
substratos não porosos, como o vidro e plástico. Essa técnica foi desenvolvida no Japão, em
1978 e, desde então, a fumigação por cianoacrilato é o processo mais utilizado em superfícies
não porosas.
2.1.7. Ninidrina
A ninidrina reage a amidas primárias e secundárias, que consistem em alguns aminoáci-
dos, proteínas e peptídeos e assumem uma cor roxa escura que é conhecida como Ruhemann.
Esse composto foi utilizado pela primeira vez em 1954 por Odén e von Hofsten, desde então, é
a técnica mais popular para superfícies em substratos porosos.
As glândulas écrinas liberam uma gama de aminoácidos que podem estar na impressão
digital latente, portanto, a ninidrina é um aminoácido inespecífico. Nesse contexto, cada ami-
noácido presente na impressão latente ajudará na formação da imagem da digital.
A técnica consiste em aplicação da ninidrina na forma de uma solução catalisada por uma
pequena quantidade de solvente, geralmente o etanol ou metanol, sendo a formulação mais
simples em 0,5 g de ninidrina para 30 g de ml de metanol ou etanol.
2.1.8. Violeta de Genciana:
A violeta de Genciana, muito conhecida como violeta de cristal, é um corante que tem inte-
ração com a parte gordurosa da impressão digital. Ela é muito usada na revelação de impres-
sões digitais latentes em superfícies adesivas, como a fita durex, por exemplo.
A técnica empregada consiste em utilizar uma solução de violeta genciana 1% em água
numa aplicação sob o local em que se deseja levantar a impressão digital. Essa imersão pode
variar de 1 a 2 minutos e, em seguida, realiza-se um enxágue completo com água de torneira
fria. Alternativamente, usa-se a violeta genciana com fenol, produzindo melhores resultados
que a solução aquosa.
O resultado do produto investigado, após a aplicação da substância, é a cor púrpura que
permite o contraste e visualização das impressões digitais.

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3. Pontos Característicos e o Confronto Papiloscópico

Por conceito, o confronto papiloscópico é a análise comparativa de pontos característicos


encontrados pelo perito papiloscópico em duas ou mais amostras de impressões papilares.
Objetiva-se apontar, com segurança, se há ou não correspondência nas amostras e, com
isso, revelar a identidade pretendida. Para tanto, alguns elementos devem ser analisados:

Forma e estrutura
dos pontos
característicos

Elementos Distância que


estudados guardam entre si

Determinação do
tipo fundamental

Para Issberner (2013), a identidade formal depende de alguns fatores:

Nitidez ou
originalidade do
desenho

Interpretação e
assinalamento
Identidade formal
correto das
minúscias

Qualidade técnica e
imparcialidade do
perito

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Ao executar o confronto, é necessário que o perito tenha em mãos a impressão testemu-


nhal ou questionada e a impressão padrão. Observe:
Impressão testemunhal ou questionada Impressão padrão
É o datilograma encontrado em arquivos
É a impressão ou fragmento de impressão
datiloscópicos ou tomado, diretamente, do
encontrado no sítio da ocorrência ou documento.
suspeito.
As impressões digitais diferenciam-se sob alguns critérios: grupos, minúcias, núcle-
os e deltas.
• 1. Grupos: São os Arcos, Verticilos, Presilhas Externas, Presilhas Internas, que já foram
estudados em capítulo próprio.
• 2. Minúcias: São as linhas datilares em uma impressão digital em seu caminho de um
lado a outro da impressão, que podem interromper-se ou bifurcar-se em pontos aleató-
rios. A ocorrência e distribuição planar destes fins-de-linha e bifurcações são os elemen-
tos que diferenciam uma impressão digital de outra.
• 3. Núcleo: representa o ponto central da impressão digital, ou seja, o seu centro de gra-
vidade.
• 4. Delta: representa a linha divergente das impressões digitais e já foi objeto de estudo
detalhado em capítulo próprio.

Sobre o processo de análise, a geração dos códigos que permitem identificar impressões
digitais presentes em um banco de dados envolve rotinas voltadas à extração das caracterís-
ticas relevantes. A sequência de procedimentos adotados na tecnologia ARID é definida pelos
seguintes passos:

Recorte

Direções

Tecnologia
Limiarização
ARID

Afinamento

Levantamento
de Minúcias

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• 1. Recorte: A imagem é separada do fundo. Com isso, por meio de algoritmos específi-
cos, as imagens são obtidas por meio de sensores ópticos de impressões digitais e por
meio de impressões digitais tradicionais (tinta em ficha de papel).
• 2. Direções: A imagem, separada do seu fundo, é analisada para se determinar as dire-
ções determinantes na impressão digital. Esse conjunto macroscópico da imagem da
direção da impressão digital determina, automaticamente, o grupo da impressão digital.
• 3. Limiarização: As linhas datilares são adquiridas em 256 níveis de cinza, reproduzidas
em dois níveis: preto e branco. O processo deve preservar as minúcias, fins-de-linha e
bifurcação que estão presentes na impressão digital.
• 4. Afinamento: nessa etapa, reduz-se à largura mínima de um pixel em dois níveis de
cinza.
• 5. Levantamento de minúcias: ocorre a varredura e identificação dos fins-de-linha e bi-
furcações presentes na impressão digital.

Sobre os pontos característicos, lembre-se que os desenhos digitais não são formados por
linhas contínuas, pois as cristas papilares apresentam acidentes mais ou menos ponderáveis,
que recebem o nome de pontos característicos.
Abaixo, temos os principais pontos característicos que candidato não pode ir a uma prova
de concurso sem visualizar.

3.1. Delineamento dos Pontos Característicos

O método usado para o delineamento dos pontos característicos compreende 3 etapas:

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1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa


Na extremidade de cada
Amplia-se as impressões O sentido das linhas é
linha é colocado um
digitais e as colocam sempre dado no sentido
número, de forma que cada
lado a lado e, em seguida, horário, tal como um
impressão tenha linhas
procura-se os pontos relógio, iniciando-se
que se radiam em ângulos
similares de cada na parte superior da
similares e com mesma
impressão. impressão.
designação numérica.
Observa-se a ilustração abaixa:
Principais pontos característicos:
• a) Arpão: característica apontada pelo Vucetich, que apontou que esse ponto caracterís-
tico é menos frequente na impressão digital.
• b) Bifurcação: é o desdobrando de uma linha papilar em duas linhas simétricas e har-
mônicas.
• c) Cortada: é o fragmento de linha papilar situado num espaço interpapilar.
• d) Desvio Simples: formado por duas linhas interrompidas em sentidos opostos com
acomodação harmoniosa.
• e) Dupla Bifurcação: é a bifurcação apresentada em uma mesma linha papilar que se
acomoda em sentido oposto.
• f) Duplo desvio: forma-se um desvio duplo semelhantes a linha de trem.
• g) Emboque: forma-se pela invasão de uma linha papilar. h) “M”: guarda semelhança
com a letra “M”. Ponto característico extremamente raro com grande valor datiloscópi-
co.
• i) Empalme: é junção ou comunicação de duas linhas papilares se acomodando com
uma terceira de maneira harmoniosa.
• j) Encarne: ocorre quando duas papilares se interrompem formando uma terceira, que
também é interrompida.
• k) Encerro: é quando uma linha papilar se desdobra e seus braços se confluem em for-
mato arredondado longo ou curto.
• l) Forquilha: semelhante a uma forquilha de estilingue ou atiradeira, alguns lembraram
disso, não?
• m) Ilhota: é um fragmento papilar que apresenta uma linha papilar maior que o ponto
dotada de um poro central. A doutrina aponta que essa característica é bem rara, por
isso, revela-se um excelente ponto de reparo de confronto.
• n) Linhas interrompidas: ocorre quando há uma brusca interrupção de uma linha papi-
lar. Alguns autores podem apontam que essa característica diferencia o “fim e linha” do
“começo de linha”.
• o) ponto: é um fragmento de linha papilar de formato arredondado que se encontra alo-
cado num espaço interpapilar.
• p) tridente: é formado por uma linha papilar que se forma em três pontos, estilo tridente
do capeta (rs).

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NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA
Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

EXERCÍCIOS
Responda TODAS as questões de acordo com os tópicos estudados. Por haver poucas
questões de bancas examinadoras sobre o tópico, preparei questões inéditas, tudo isso para
ajudá-los a massificar o conteúdo.

001. (FGV/PCRJ/PERITO LEGISTA/2011) A individual dactiloscópica de um cidadão apre-


senta: série – V4221 e seção – E3241. Sabendo-se que cada letra, ou número, corresponde
aos dedos, assinale a alternativa em que o tipo fundamental da classificação das impressões
digitais de Vucetich está atribuído corretamente:
a) polegar direito, arco.
b) indicador direito, presilha externa.
c) mínimo esquerdo, verticilo.
d) médio esquerdo, verticilo.
e) anular direito, presilha interna.

002. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Sobre desenhos papilares, NÃO se


configura uma propriedade quando:
a) não se repetem.
b) são definidos desde a vida intrauterina.
c) só os seres humanos possuem.
d) não mudam ao longo do tempo.
e) podem ser revelados

003. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) No arquivamento de Vucetich são uti-


lizados os dez dedos das mãos da pessoa para classificação e arquivamento. As impressões
coletadas são distribuídas em uma ficha específica que contém a sequência:
a) polegar, médio, indicador, anular e mínimo
b) polegar, indicador, médio, anular e mínimo
c) polegar, mínimo, anular, médio e indicador
d) polegar, anular, indicador, médio e mínimo
e) polegar, indicador, mínimo, médio e anular

004. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Os desenhos digitais não são forma-


dos por linhas contínuas. As cristas papilares apresentam, em seu curso, acidentes mais ou
menos ponderáveis, cuja formação e disposição no desenho digital lhe conferem a individua-
lidade. Esses acidentes são chamados de figuras características (Manual Técnico do Instituto
Felix Pacheco). A alternativa que contém uma dessas figuras é:
a) Capota

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Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

b) Paleta
c) Montolia
d) Anastomose
e) Siriana

005. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Também chamada de Acrocefalopolisindactilia Tipo II,


a Síndrome de Carpenter é uma enfermidade rara e hereditária que, entre outras deformidades
e anomalias, provoca malformações de dedos das mãos e dos pés. Observe a seguir as desig-
nações dessas malformações, relacionando-as à sua respectiva descrição e, posteriormente,
assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dessa associação:
I – Polidactilia a. Dedos extranumerários
II – Braquidactilia b. Curvamento de um dedo
III – Clinodactilia c. Dedos curtos
a) I-c; II-b; III-a.
b) I-a; II-c; III-b.
c) I-a; II-b; III-c.
d) I-b; II-a; III-c.
e) I-c; II-a; III-b.

006. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Anomalias que Interferem na Identificação


Datiloscópica: Sindactilia e Hemimelia (Pinheiro & Silveira), é uma doença hereditária rara que
apresenta sintomas específicos de outras áreas e que não interferem na classificação datilos-
cópica, mas para o interesse dos papiloscopistas, exibe hipoplasia de falanges médias com
polegares curtos e largos, sindactilia, clinodactilia.
O exposto acima se refere à Síndrome de:
a) Sinostose ou Acrocefalosindactilia V, Subtipo II.
b) Pfeiffer ou Acrocefalosindactilia Tipo I.
c) Apert ou Acrocefalosindactilia Tipo II.
d) Apert ou Metacarpofalangiana Tipo I.
e) Pfeiffer ou Acrocefalosindactilia V, Subtipo I.

007. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Classificação e Verificação de Impressões Di-


gitais (COSTA:2001), a classificação pode ser feita em dois níveis, identificados como:
a) integrado e específico.
b) aberto e fechado.
c) bruto e refinado.
d) integral e variável.
e) robusto e minucioso.

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Levantamento Papiloscópico
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008. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) “O método de Galton será usado para fazer a verificação.


Neste método, consideram-se somente aspectos como _________________ e ________________,
estruturas que aparecem com mais frequência nas impressões digitais.” Em: Classificação e
Verificação de Impressões Digitais (COSTA:2001), p. 21
Assinale a alternativa que apresenta as designações que preenchem, CORRETA e RESPECTI-
VAMENTE, as lacunas acima.
a) margens iniciais e margens finais
b) linhas simples e linhas paralelas
c) arcos planos e arcos rasos
d) cristas finais e cristas bifurcadas
e) cruzamentos e pontes

009. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Classificação e Verificação de Impressões Di-


gitais (COSTA:2001), existem dois tipos de arquivos que diferenciam a análise de impressões
digitais, apresentados, CORRETAMENTE, na alternativa:
a) ptico e capacitivo.
b) linear e morfológico.
c) decadactilar e monodactilar.
d) funcional e amostral.
e) principal e secundário.

010. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) De acordo com Classificação e Verificação de Impres-


sões Digitais (COSTA:2001), o sistema AFIS guarda informações relacionadas à posição, dire-
ção e tipo de vários pontos da impressão digital, chamados de
a) valores.
b) critérios.
c) cruzamentos.
d) minúcias.
e) variabilidades.

011. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Considerando o Sistema decadactilar de Vucetich, na


existência de ponto(s) de confluência entre os sistemas basal, marginal e central, há a criação
de uma figura típica denominada
a) arco.
b) geral.
c) radial.
d) delta.
e) mediana.

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Levantamento Papiloscópico
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012. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) A fórmula dactiloscópica configura/se como fórmula


utilizada para o arquivamento dos achados obtidos a partir da tomada e classificação das im-
pressões digitais de um indivíduo. Na fórmula em questão, os dedos da mão direita e os dedos
da mão esquerda, constituem, respectivamente:
a) a conjunção e a secção.
b) a série e a classificação.
c) a série e a secção.
d) a divisão e a subdivisão.
e) a sistematização e a ordenação.

013. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Na fórmula datiloscópica, encon-


tram-se assinalados os símbolos A/A. Eles representam datilogramas
a) deltas à direita do observador.
b) deltas à esquerda do observador.
c) deltas à direita e à esquerda do observador.
d) ausência de deltas.
e) cicatriz.

014. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Para o confronto de um fragmento


de impressão digital colhida em objeto encontrado em local de crime, há necessidade de que
se tenha impressões padrões, de autenticidade conhecida. Usando/se o sistema de Juan Vu-
cetich, adotado no Brasil desde 1903, a identificação categórica só será atingida pelo estudo de
a) grupos fundamentais.
b) linhas albopapiloscópicas
c) cicatrizes.
d) subgrupos.
e) pontos característicos.

015. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Considere as afirmações abaixo,


relativamente às qualidades dos desenhos datilares, as quais constituem os fundamentos da
Datiloscopia.
I – Os desenhos datilares formam-se no sexto mês de vida intra-uterina e duram até algum
tempo após a morte. É a denominada perenidade dos desenhos datilares.
II – Uma das qualidades dos desenhos datilares é a sua imutabilidade: suas formas gerais,
específicas e individualizadoras permanecem constantes durante toda a vida.
III – A grande diversidade dos desenhos digitais permite suas classificações pelo estudo das
respectivas impressões.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.

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Levantamento Papiloscópico
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b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a III.
e) A I, a II e a III.

016. (FUNCAB/POLITEC/MT/PERITO MÉDICO LEGISTA/2013) A fórmula dactiloscópica de


uma pessoa que exibe I-3441 na série e E-2213 na seção, significa que os tipos fundamentais
da classificação de Vucetich presentes nos seus dedos indicador direito e polegar esquerdo
são, respectivamente:
a) verticilo e arco
b) presilha externa e arco.
c) presilha interna e verticilo.
d) arco e presilha interna.
e) presilha externa e presilha externa.

017. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Papiloscopistas poli-


ciais receberam bons fragmentos papilares levantados em local de crime para exame. Pos-
teriormente, a autoridade policial apresentou o nome de um suspeito. Com esses dados em
mãos, os papiloscopistas pesquisaram os arquivos do Instituto de Identificação e localizaram
a planilha dactiloscópica do suspeito. Realizado o confronto entre o fragmento papilar levan-
tado no local e a impressão aposta na dactiloscópica do suspeito, confirmou-se sua presença
do local do evento. Diante da situação relatada, as impressões confrontadas são chamadas
respectivamente de
a) peça questionada e peça padrão.
b) peça questionada e peça de exclusão.
c) peça padrão e peça testemunha.
d) peça padrão e peça questionada.
e) peça de exclusão e peça questionada.

018. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) A afirmativa da identi-


dade de um datilograma é feita em função da presença de um certo número de pontos caracte-
rísticos. No Brasil, foi adotada a marcação de pontos característicos coincidentes no confron-
to de dois datilogramas de, no mínimo,
a) quinze pontos.
b) treze pontos.
c) doze pontos.
d) onze pontos.
e) catorze pontos.

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019. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Qual dos tipos funda-


mentais a seguir não está presente na classificação primária adotada por Juan Vucetich?
a) arco
b) presilha interna
c) presilha externa
d) verticilo ganchoso
e) verticilo

020. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010)

Assinale a alternativa que apresenta a sequência para a classificação primária, considerando-


-se os dedos: polegar – indicador – médio – anular – mínimo.
a) verticilo – arco – presilha – presilha – verticilo
b) arco – presilha – presilha – verticilo – verticilo
c) verticilo – presilha – presilha – arco – verticilo
d) presilha – arco – verticilo – verticilo – presilha
e) verticilo – presilha – arco – presilha – presilha

021. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010)

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Levantamento Papiloscópico
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A impressão digital correspondente ao dedo anular apresenta a seguinte classificação primá-


ria e a respectiva subclassificação:
a) presilha externa dupla
b) presilha externa ganchosa
c) presilha interna ganchosa
d) presilha interna dupla
e) presilha externa invadida

022. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Os números 1, 2 e 3 in-


dicados no dedo mínimo definem as seguintes estruturas: tipo fundamental (classificação pri-
mária) e subclassificação. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
a) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção sinuoso.
b) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental presilha; 3 – subclassifica-
ção ganchosa.
c) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental arco; 3 – subclassifica-
ção normal.
d) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção espiral
e) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção ovoidal.

023. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/Papiloscopista Policial/2010)


Subtipos
Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais idealizados por Vucetich possibilitam-nos
um grande número de combinações imaginárias para o arquivamento, mas a natureza não foi
avisada disso, pois ela não segue a mesma distribuição prevista pela matemática. Enquanto
algumas combinações se repetem muito, outras sequer existem. Admite-se que, nos grandes
arquivos, o número de combinações catalogadas chega a pouco mais de 0,1% das 1.048.576
combinações possíveis. Isso ocorre porque alguns tipos fundamentais são mais frequentes
que outros, além de os desenhos digitais sofrerem uma simetria bilateral, ou seja, o tipo encon-
trado em um dos dedos de uma das mãos tende a se repetir no dedo correspondente da outra
mão, mas invertendo a imagem como o efeito de um espelho.
Essa simetria, entretanto, não é uniforme entre os dedos. Alguns tipos são mais sensíveis que
outros, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
Estudos indicam que a frequência dos tipos nos dedos ocorre da forma apresentada a seguir.

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• presilhas: incidem em 60% dos casos; as externas tendem a ocorrer somente nos dedos
da mão direita, e as internas, nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicado-
res, que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas ocorrem pre-
ferencialmente no dedo mínimo e no médio.
• verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente na mão direita e na
esquerda, sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre
com maior frequência no dedo polegar, no indicador e no anular, sendo o efeito da sime-
tria bilateral maior no dedo polegar.
• arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e
seu efeito bilateral é fraco, combinando mais frequentemente com as presilhas do que
com os verticilos.
Internet: www.papiloscopia.com.br (com adaptações).

Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais mencionados no texto V podem ser dis-
tribuídos pelos dedos das mãos de uma pessoa. Enumeram-se sucessivamente os dedos de
uma pessoa de modo que o dedo mínimo da mão esquerda seja o número 1, o dedo anelar da
mão esquerda seja o 2, até o dedo mínimo da mão direita, o de número 10. Dessa forma, o nú-
mero de combinações possíveis para os n primeiros dedos é uma progressão geométrica (an),
tal que an = 4n, na qual n é o número do dedo que se considera. Nessas condições, o logaritmo
de base oito do elemento dessa progressão geométrica que corresponde ao polegar da mão
direita é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

024. (FUNIVERSA/PCGO/PAPILOSCOPISTA/2015) Dada a seguinte fórmula dactiloscópica,


A2431/E3123, a presença do tipo fundamental da classificação de Vucetich identificado como
verticilo pode ser encontrado no
a) dedo anular esquerdo.
b) polegar esquerdo.
c) dedo mínimo direito.
d) dedo médio direito.
e) dedo indicador direito.

025. (FUNIVERSA/PCGO/PAPILOSCOPISTA/2015) Dada a seguinte fórmula dactiloscópica,


A2431/E3123, a presença do tipo fundamental da classificação de Vucetich identificado como
verticilo pode ser encontrado no

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a) polegar esquerdo.
b) dedo mínimo direito.
c) dedo médio direito.
d) dedo indicador direito.
e) dedo anular esquerdo.

026. (UEG/PCGO/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Na cena do local do crime os peritos arre-


cadaram a seguinte fórmula datiloscópica:
V–1421
A3213
O suspeito deverá apresentar qual desenho digital no dedo médio da mão esquerda?
a) verticilo
b) presilha externa
c) arco
d) presilha interna

027. (FUNIVERSA/PCDF/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2015) Assinale a alternativa que


apresenta a fórmula datiloscópica que representa um indivíduo que tem uma série com arco
no polegar, verticilo no indicador, presilha interna no dedo médio, presilha externa no anular e
arco no dedo mínimo.
a) I4411/E4321
b) A4231/V2341
c) V3243/A4231
d) E4321/V3243
e) A1234/I2342

028. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) O sistema Bertillonage de identificação an-


tropométrica, até então aceita em várias partes do mundo, seria superado pelo sistema dati-
loscópico codificado e demonstrado cientificamente por
a) Juan Vucetich Kovacevich.
b) Jeremy Bentham.
c) Andrew Dravnieks.
d) Marcelo Malpighi.

029. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) É um tipo de trabalho pericial que busca a


identificação das pessoas mediante estudo das impressões existentes na derme (pele), espe-
cialmente nos dedos, nas mãos, nos pés e na língua. Essa técnica de perícia denomina-se
a) entomoloscopia.
b) dermoscopia.

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c) peleoscopia.
d) papiloscopia.

030. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) A pele é o maior órgão de nosso corpo, apre-


senta espessura que varia de 0,5 a 6 mm e funciona como uma capa que protege os órgãos
internos. As camadas da pele, da parte externa para a parte interna, são:
a) epiderme – derme – hipoderme.
b) hipoderme – derme – epiderme.
c) derme – epiderme – hipoderme.
d) epiderme – hipoderme – derme.

031. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Às impressões constituídas de papilas dér-


micas, cujas linhas negras são formadas pelas cristas papilares e os espaços em branco são
formados pelos sulcos interpapilares, denominam-se:
a) interpapilogramas.
b) papilogramas.
c) papiloscogramas.
d) datiloscogramas.

032. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) A identificação entre duas impressões digi-


tais faz-se por meio da verificação dos pontos característicos de cada uma das impressões
encontradas no local do crime e a fornecida pelo suspeito. No Brasil, aceita-se afirmar que
duas impressões são iguais, portanto, foram produzidas pelo mesmo dedo, quando houver um
mínimo de pontos característicos coincidentes entre a impressão padrão e a de um indivíduo
suspeito. Assim, que quantidade de pontos característicos coincidentes é aceita?
a) Vinte e um pontos.
b) Quinze pontos.
c) Doze pontos.
d) Nove pontos.

033. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Juan Vucetich elaborou uma classificação


datiloscópica que denominou de: arco (1); presilha interna (2); presilha externa (3); verticilo
(4). Quanto à classificação, considere a definição a seguir: “é a figura de impressão digital que
possui dois ou mais deltas, destacados pelas linhas do sistema nuclear que envolvem o centro,
voltando sobre si mesmas, dando conformações de círculos concêntricos, espirais, ovoidais,
sinuosos e ganchosos”. O tipo descrito é:
a) arco.
b) presilha externa.
c) presilha Interna.
d) verticilo.

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034. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Em uma impressão digital, os pontos carac-


terísticos encontrados servem de parâmetros para sua classificação ou comparação com ou-
tras impressões digitais. Analise os fragmentos de impressões digitais apresentados a seguir.

Os pontos identificados são, respectivamente,


a) extremidade de linha; ilha ou ilhota; linha cortada e bifurcação.
b) linha cortada; extremidade de linha; bifurcação e ilha ou ilhota.
c) ilha ou ilhota; linha cortada; bifurcação e extremidade de linha.
d) ilha ou ilhota; extremidade de linha; linha cortada e bifurcação.

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GABARITO
1. e
2. c
3. b
4. d
5. b
6. e
7. c
8. d
9. c
10. d
11. d
12. c
13. d
14. e
15. e
16. e
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18. c
19. d
20. a
21. b
22. d
23. b
24. d
25. c
26. d
27. b
28. a
29. d
30. a
31. b
32. c
33. d
34. d

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aos dedos, assinale a alternativa em que o tipo fundamental da classificação das impressões
digitais de Vucetich está atribuído corretamente:
a) polegar direito, arco.
b) indicador direito, presilha externa.
c) mínimo esquerdo, verticilo.
d) médio esquerdo, verticilo.
e) anular direito, presilha interna.

a) Errada. O polegar da mão direita é o Verticilo.


b) Errada. O indicador da mão direita é o Verticilo.
c) Errada. O mínimo da mão esquerda é o arco.
d) Errada. O médio da mão esquerda é a Presilha Externa.
e) Certa.
Mnemônico “VEIA”
V – Verticilo (É representado pela letra V para os polegares e o número 4 para os demais dedos.)
E – Presilha Externa (É representado pela letra E para os polegares e o número 3 para os de-
mais dedos.)
I – Presilha interna (É representado pela letra I para os polegares e o número 2 para os de-
mais Dedos.)
A – Arco (É representado pela letra A para os polegares e número 1 para os demais dedos.)
V–EIA
4321
Letra e.

002. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Sobre desenhos papilares, NÃO se


configura uma propriedade quando:
a) não se repetem.
b) são definidos desde a vida intrauterina.
c) só os seres humanos possuem.
d) não mudam ao longo do tempo.
e) podem ser revelados

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Levantamento Papiloscópico
Silvio Duarte Santana

a) Errada. Obedece ao princípio da Variabilidade.


b) Errada. Surgem a partir do 6º mês de gestação.
c) Certa. Os primatas são dotados de impressões digitais que guardam muita semelhança
com as digitais humanas.
d) Errada. Obedece a princípio da imutabilidade.
e) Errada. Obedece ao princípio da praticabilidade.
Letra c.

003. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) No arquivamento de Vucetich são uti-


lizados os dez dedos das mãos da pessoa para classificação e arquivamento. As impressões
coletadas são distribuídas em uma ficha específica que contém a sequência:
a) polegar, médio, indicador, anular e mínimo
b) polegar, indicador, médio, anular e mínimo
c) polegar, mínimo, anular, médio e indicador
d) polegar, anular, indicador, médio e mínimo
e) polegar, indicador, mínimo, médio e anular

As linhas papilares da face volar (vista palmar) das falanges agrupam-se em três sistemas:
basilar ou basal, marginal e nuclear ou central, observe:
V – 4; E – 3; I – 2; A – 1
Dedos defeituosos = X
Amputações = 0
A individual dactiloscópica compõe-se de duas partes: a série, que se escreve acima do traço
da fração, no numerador, dada pela mão direita, e a seção, no denominador, formada pelos
desenhos dos dedos da mão esquerda.
Série (mão direita)/Seção (mão esquerda)
A série compreende a fundamental, que corresponde ao polegar direito, e a divisão, correspon-
dente aos demais dedos da mão direita. A seção subdivide-se em subclassificação, polegar
esquerdo, e subdivisão, demais dedos da mão esquerda.
Série = mão direita – fundamental (polegar) + divisão (demais dedos) – numerador
Seção = mão esquerda – subclassificação (polegar) + subdivisão (demais dedos) –
denominador.
Letra b.

004. (UEPA/PCPA/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2013) Os desenhos digitais não são forma-


dos por linhas contínuas. As cristas papilares apresentam, em seu curso, acidentes mais ou

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menos ponderáveis, cuja formação e disposição no desenho digital lhe conferem a individua-
lidade. Esses acidentes são chamados de figuras características (Manual Técnico do Instituto
Felix Pacheco). A alternativa que contém uma dessas figuras é:
a) Capota
b) Paleta
c) Montolia
d) Anastomose
e) Siriana

Questão diz respeito aos pontos característicos.


A Anastomose ou ponte se apresenta quando duas linhas papilares são ligadas por um seg-
mento curto que formam uma espécie de ponte.
Letra d.

005. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Também chamada de Acrocefalopolisindactilia Tipo II,


a Síndrome de Carpenter é uma enfermidade rara e hereditária que, entre outras deformidades
e anomalias, provoca malformações de dedos das mãos e dos pés. Observe a seguir as desig-
nações dessas malformações, relacionando-as à sua respectiva descrição e, posteriormente,
assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dessa associação:
I – Polidactilia a. Dedos extranumerários
II – Braquidactilia b. Curvamento de um dedo
III – Clinodactilia c. Dedos curtos
a) I-c; II-b; III-a.
b) I-a; II-c; III-b.
c) I-a; II-b; III-c.
d) I-b; II-a; III-c.
e) I-c; II-a; III-b.

• Polidactilia: Anomalia do desenvolvimento caracterizada pela presença de maior núme-


ro de dedos do que o normal.
• Braquidactilia: Anomalia genética que provoca o encurtamento dos dedos da mão, traço
causado por um gene dominante. A braquidactilia geralmente ocorre no polegar. Pode
ocorrer somente em um dedo das mãos, normalmente ocorre no polegar ou no dedo
mínimo
• Clinodactilia: Afeta, geralmente, o dedo pequeno e causa uma dobra em direção ao dedo
anelar através da falange do meio.
Letra b.

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Levantamento Papiloscópico
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006. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Anomalias que Interferem na Identificação


Datiloscópica: Sindactilia e Hemimelia (Pinheiro & Silveira), é uma doença hereditária rara que
apresenta sintomas específicos de outras áreas e que não interferem na classificação datilos-
cópica, mas para o interesse dos papiloscopistas, exibe hipoplasia de falanges médias com
polegares curtos e largos, sindactilia, clinodactilia.
O exposto acima se refere à Síndrome de:
a) Sinostose ou Acrocefalosindactilia V, Subtipo II.
b) Pfeiffer ou Acrocefalosindactilia Tipo I.
c) Apert ou Acrocefalosindactilia Tipo II.
d) Apert ou Metacarpofalangiana Tipo I.
e) Pfeiffer ou Acrocefalosindactilia V, Subtipo I.

A Síndrome de Pfeiffer ou Acrocefalosindactilia V com Subtipo I é uma doença hereditária rara,


que apresenta sintomas específicos de outras áreas e que não interferem na classificação
datiloscópica, mas para o interesse dos papiloscopistas, exibe hipoplasia de falanges médias
com polegares curtos e largos, sindactilia, clinodactilia.
Letra e.

007. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Classificação e Verificação de Impressões Di-


gitais (COSTA:2001), a classificação pode ser feita em dois níveis, identificados como:
a) integrado e específico.
b) aberto e fechado.
c) bruto e refinado.
d) integral e variável.
e) robusto e minucioso.

A classificação pode ser feita em dois níveis:


• Bruto: as impressões digitais são divididas em 5 classes, como proposto pelo sistema
Henry (Henry, 1905). Na classificação bruta não é possível identificar uma impressão
digital, somente é possível afirmar se duas impressões digitais podem ser comparadas,
uma vez que pertençam a mesma classe.
• Refinado: neste nível a comparação das impressões digitais é baseada nos aspectos de
Galton (cristas finas e cristas bifurcadas)
Letra c.

008. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) “O método de Galton será usado para fazer a verificação.


Neste método, consideram-se somente aspectos como _________________ e ________________,

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Levantamento Papiloscópico
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estruturas que aparecem com mais frequência nas impressões digitais.” Em: Classificação e
Verificação de Impressões Digitais (COSTA:2001), p. 21
Assinale a alternativa que apresenta as designações que preenchem, CORRETA e RESPECTI-
VAMENTE, as lacunas acima.
a) margens iniciais e margens finais
b) linhas simples e linhas paralelas
c) arcos planos e arcos rasos
d) cristas finais e cristas bifurcadas
e) cruzamentos e pontes

O método de Galton é usado para verificação no segundo nível, chamado de refinado (o primei-
ro nível é o bruto).
• Refinado: neste nível a comparação das impressões digitais é baseada nos aspectos de
Galton (cristas finas e cristas bifurcadas).
Letra d.

009. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Segundo Classificação e Verificação de Impressões Di-


gitais (COSTA:2001), existem dois tipos de arquivos que diferenciam a análise de impressões
digitais, apresentados, CORRETAMENTE, na alternativa:
a) ptico e capacitivo.
b) linear e morfológico.
c) decadactilar e monodactilar.
d) funcional e amostral.
e) principal e secundário.

Divisão do processo datiloscópico:


O processo datiloscópico originado do estudo das impressões digitais para fins de identifica-
ção humana, divide-se em: MONODATILAR e DECADATILAR.
• MONODATILAR: quando se refere a um só dedo.
• DECADATILAR: quando se trata do conjunto dos 10 dedos.
Letra c.

010. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) De acordo com Classificação e Verificação de Impres-


sões Digitais (COSTA:2001), o sistema guarda informações relacionadas à posição, direção e
tipo de vários pontos da impressão digital, chamados de
a) valores.
b) critérios.

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c) cruzamentos.
d) minúcias.
e) variabilidades.

Minúcias são pontos característicos presentes no desenho digital.


Letra d.

011. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) Considerando o Sistema decadactilar de Vucetich, na


existência de ponto(s) de confluência entre os sistemas basal, marginal e central, há a criação
de uma figura típica denominada
a) arco.
b) geral.
c) radial.
d) delta.
e) mediana.

O delta é a característica fundamental no sistema de Juan Vucetich, é formado no ponto de


encontro dos sistemas basilar, nuclear e marginal, que com a união dos dois ou três sistemas
formam-se o delta. A partir do delta ou deltas se define o que se convencionou chamar de SIS-
TEMAS PRINCIPAIS DE LINHAS: Nuclear ou central, basal e marginal.
Letra d.

012. (MAKIYAMA/DETRAN/RJ/2013) A fórmula dactiloscópica configura/se como fórmula


utilizada para o arquivamento dos achados obtidos a partir da tomada e classificação das im-
pressões digitais de um indivíduo. Na fórmula em questão, os dedos da mão direita e os dedos
da mão esquerda, constituem, respectivamente:
a) a conjunção e a secção.
b) a série e a classificação.
c) a série e a secção.
d) a divisão e a subdivisão.
e) a sistematização e a ordenação.

Numerador (série) corresponde os dedos da mão direita, começando pelo polegar (represen-
tado por uma letra) e os demais dedos (indicador, médio, anular e mínimo) representados
por números.
Denominador (secção) corresponde os dedos da mão esquerda, na mesma sequência da
mão direita.
Letra c.
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013. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Na fórmula datiloscópica, encon-


tram-se assinalados os símbolos A/A. Eles representam datilogramas
a) deltas à direita do observador.
b) deltas à esquerda do observador.
c) deltas à direita e à esquerda do observador.
d) ausência de deltas.
e) cicatriz.

Para representação datiloscópica, observe:


• Ausência delta (ARCO): polegar A; demais dedos (1)
• Delta na direita (PRESILHA INTERNA): polegar (I); demais dedos (2)
• Delta na esquerda (PRESILHA EXTERNA): polegar (E); demais dedos (3)
• Dois deltas (VERTICILO): polegar (V); demais dedos (4)
Já a representação A/A significa ausência de delta (arco) nos polegares.
Letra d.

014. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Para o confronto de um fragmento


de impressão digital colhida em objeto encontrado em local de crime, há necessidade de que
se tenha impressões padrões, de autenticidade conhecida. Usando/se o sistema de Juan Vu-
cetich, adotado no Brasil desde 1903, a identificação categórica só será atingida pelo estudo de
a) grupos fundamentais.
b) linhas albopapiloscópicas
c) cicatrizes.
d) subgrupos.
e) pontos característicos.

São os pontos característicos da impressão digital, conforme material.


Letra e.

015. (FDRH/IGP-RS/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2008) Considere as afirmações abaixo,


relativamente às qualidades dos desenhos datilares, as quais constituem os fundamentos da
Datiloscopia.
I – Os desenhos datilares formam-se no sexto mês de vida intra-uterina e duram até algum
tempo após a morte. É a denominada perenidade dos desenhos datilares.
II – Uma das qualidades dos desenhos datilares é a sua imutabilidade: suas formas gerais,
específicas e individualizadoras permanecem constantes durante toda a vida.

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III – A grande diversidade dos desenhos digitais permite suas classificações pelo estudo das
respectivas impressões.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) Apenas a I e a III.
e) A I, a II e a III.

Características apresentadas por Edmond Locard:


• I – Perenidade: os desenhos formados nas polpas dos dedos são formados no sexto
mês de vida ultra-uterina e perduram até a destruição do ser humano.
• II – Imutabilidade: mesmo diante de queimaduras ou cortes, as cristas papilares não
desaparecem, se regenerando sem apresentar qualquer mudança em sua forma.
• II – Variedade: o desenho da polpa dos dedos é diferente em cada ser humano. Até hoje
não foram encontradas duas impressões idênticas.
Letra e.

016. (FUNCAB/POLITEC/MT/PERITO MÉDICO LEGISTA/2013) A fórmula dactiloscópica de


uma pessoa que exibe I-3441 na série e E-2213 na seção, significa que os tipos fundamentais
da classificação de Vucetich presentes nos seus dedos indicador direito e polegar esquerdo
são, respectivamente:
a) verticilo e arco
b) presilha externa e arco.
c) presilha interna e verticilo.
d) arco e presilha interna.
e) presilha externa e presilha externa.

Série (mão direita) e Seção (mão esquerda)


V – = 4 Verticilo
E = 3 Presilha externa
I – = 2 Presilha interna
A = 1 Arco
Letra e.

017. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Papiloscopistas poli-


ciais receberam bons fragmentos papilares levantados em local de crime para exame. Pos-

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teriormente, a autoridade policial apresentou o nome de um suspeito. Com esses dados em


mãos, os papiloscopistas pesquisaram os arquivos do Instituto de Identificação e localizaram
a planilha dactiloscópica do suspeito. Realizado o confronto entre o fragmento papilar levan-
tado no local e a impressão aposta na dactiloscópica do suspeito, confirmou-se sua presença
do local do evento. Diante da situação relatada, as impressões confrontadas são chamadas
respectivamente de
a) peça questionada e peça padrão.
b) peça questionada e peça de exclusão.
c) peça padrão e peça testemunha.
d) peça padrão e peça questionada.
e) peça de exclusão e peça questionada.

• IMPRESSÃO QUESTIONADA: É a impressão de autoria desconhecida, cuja identidade se


pretende estabelecer. Impressões levantadas em locais de crime; Impressões apostas
em documentos em que seja suscitada dúvida quanto à identidade do autor.
• IMPRESSÃO PADRÃO: É a impressão de origem certa, de autoria conhecida, cuja iden-
tidade não está sendo objeto de questionamento. Serve de base de comparação com a
impressão questionada.
• PADRÃO DE EXCLUSÃO: Impressões das vítimas ou outras pessoas fora do rol de sus-
peitos.
• PADRÃO DE CONFIRMAÇÃO: Impressões de suspeitos.
Letra a.

018. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) A afirmativa da identi-


dade de um datilograma é feita em função da presença de um certo número de pontos caracte-
rísticos. No Brasil, foi adotada a marcação de pontos característicos coincidentes no confron-
to de dois datilogramas de, no mínimo,
a) quinze pontos.
b) treze pontos.
c) doze pontos.
d) onze pontos.
e) catorze pontos.

No Brasil para estabelecer a identidade, é necessário a marcação de no mínimo 12 pontos


idênticos e coincidentes no confronto de dois datilogramas. Este número de pontos foi suge-
rido por Alphonse Bertillon.

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Já para Edmond Locard, três pontos raros e agrupados, têm mais valor que 15 ou 20 extremi-
dades de linhas que são mais frequentes.
Letra c.

019. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Qual dos tipos funda-


mentais a seguir não está presente na classificação primária adotada por Juan Vucetich?
a) arco
b) presilha interna
c) presilha externa
d) verticilo ganchoso
e) verticilo

O Verticilo Ganchoso é um subtipo do Verticilo, portanto, ele não é primário, mas é derivado
do primário.
Letra d.

020. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010)

Assinale a alternativa que apresenta a sequência para a classificação primária, considerando-


-se os dedos: polegar – indicador – médio – anular – mínimo.
a) verticilo – arco – presilha – presilha – verticilo
b) arco – presilha – presilha – verticilo – verticilo
c) verticilo – presilha – presilha – arco – verticilo
d) presilha – arco – verticilo – verticilo – presilha
e) verticilo – presilha – arco – presilha – presilha

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Polegar: verticilo (presença de 2 deltas)


Indicador: arco (ausência de deltas)
Médio: presilha externa (um delta à esquerda do observador)
Anular: presilha externa (um delta à esquerda do observador)
Mínimo: verticilo (presença de 2 deltas)
Letra a.

021. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010)

A impressão digital correspondente ao dedo anular apresenta a seguinte classificação primá-


ria e a respectiva subclassificação:
a) presilha externa dupla
b) presilha externa ganchosa
c) presilha interna ganchosa
d) presilha interna dupla
e) presilha externa invadida

Presilha externa ganchosa: apresenta um delta a esquerda do observador e o núcleo forma


uma curvatura acentuada, voltada para o lado do delta, ou seja, as linhas nucleares processam
uma espécie de invasão pela parte inferior do núcleo.
Letra b.

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022. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2010) Os números 1, 2 e 3 in-


dicados no dedo mínimo definem as seguintes estruturas: tipo fundamental (classificação pri-
mária) e subclassificação. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
a) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção sinuoso.
b) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental presilha; 3 – subclassifica-
ção ganchosa.
c) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental arco; 3 – subclassifica-
ção normal.
d) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção espiral
e) Os números 1 e 2 correspondem aos deltas; tipo fundamental verticilo; 3 – subclassifica-
ção ovoidal.

TIPOS FUNDAMENTAIS no Sistema de VUCETICH:


Existem 4 tipos de desenhos fundamentais que servem de base para toda a classificação da-
tiloscópica. São eles:
• Verticilo: possui dois deltas, sendo uma à direita e outro à esquerda do observador;
• Arco: ausência de delta;
• Presilha interna: um delta a direita do observador;
• Presilha externa: um delta a esquerda do observador.
• Verticilos: o ponto central dos verticilos é encontrado:
• Ovoidais: no ápice da linha axial ou no ponto mais elevado da elipse mais interna;
• Sinuosos: na extremidade da volta menor no “S” mais próximo de cada delta, sendo as-
sim localizados 2 pontos centrais no mesmo desenho;
• Espirais: no início da espiral;
• Concêntricos: no centro do círculo menor;
• Vorticiformes: no ponto de irradiação das linhas;
• Ganchosos: indefinido, ficando os critérios acima para serem aplicados na medida do
possível.
Letra d.

023. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/Papiloscopista Policial/2010)


Subtipos
Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais idealizados por Vucetich possibilitam-nos
um grande número de combinações imaginárias para o arquivamento, mas a natureza não foi
avisada disso, pois ela não segue a mesma distribuição prevista pela matemática. Enquanto
algumas combinações se repetem muito, outras sequer existem. Admite-se que, nos grandes

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arquivos, o número de combinações catalogadas chega a pouco mais de 0,1% das 1.048.576
combinações possíveis. Isso ocorre porque alguns tipos fundamentais são mais frequentes
que outros, além de os desenhos digitais sofrerem uma simetria bilateral, ou seja, o tipo encon-
trado em um dos dedos de uma das mãos tende a se repetir no dedo correspondente da outra
mão, mas invertendo a imagem como o efeito de um espelho.
Essa simetria, entretanto, não é uniforme entre os dedos. Alguns tipos são mais sensíveis que
outros, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
Estudos indicam que a frequência dos tipos nos dedos ocorre da forma apresentada a seguir.
• presilhas: incidem em 60% dos casos; as externas tendem a ocorrer somente nos dedos
da mão direita, e as internas, nos dedos da mão esquerda, com exceção dos indicado-
res, que tendem a sofrer uma maior alternância desses tipos. As presilhas ocorrem pre-
ferencialmente no dedo mínimo e no médio.
• verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente na mão direita e na
esquerda, sendo o responsável pela maior variedade das fórmulas. Sua aparição ocorre
com maior frequência no dedo polegar, no indicador e no anular, sendo o efeito da sime-
tria bilateral maior no dedo polegar.
• arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorrência maior nos dedos indicadores, e
seu efeito bilateral é fraco, combinando mais frequentemente com as presilhas do que
com os verticilos.
Internet: www.papiloscopia.com.br (com adaptações).

Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais mencionados no texto V podem ser dis-
tribuídos pelos dedos das mãos de uma pessoa. Enumeram-se sucessivamente os dedos de
uma pessoa de modo que o dedo mínimo da mão esquerda seja o número 1, o dedo anelar da
mão esquerda seja o 2, até o dedo mínimo da mão direita, o de número 10. Dessa forma, o nú-
mero de combinações possíveis para os n primeiros dedos é uma progressão geométrica (an),
tal que an = 4n, na qual n é o número do dedo que se considera. Nessas condições, o logaritmo
de base oito do elemento dessa progressão geométrica que corresponde ao polegar da mão
direita é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

Exige-se conhecimento prévio de logaritmo.


Número de combinações possíveis para o polegar direito = 4^6 (Quatro elevado a seis)
4^6 = 4096

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A questão quer saber Log na base 8 de 4096


Resposta: 4
Letra b.

024. (FUNIVERSA/PCGO/PAPILOSCOPISTA/2015) Dada a seguinte fórmula dactiloscópica,


A2431/E3123, a presença do tipo fundamental da classificação de Vucetich identificado como
verticilo pode ser encontrado no
a) dedo anular esquerdo.
b) polegar esquerdo.
c) dedo mínimo direito.
d) dedo médio direito.
e) dedo indicador direito.

Mão Direita/Mão Esquerda


Letras para polegar, números para demais dedos.
VEIA 4321
V – 4 – Verticilo
E 3 – Presilha Externa
I – 2 – Presilha Interna
A 1 – Arco
Letra d.

025. (FUNIVERSA/PCGO/PAPILOSCOPISTA/2015) Dada a seguinte fórmula dactiloscópica,


A2431/E3123, a presença do tipo fundamental da classificação de Vucetich identificado como
verticilo pode ser encontrado no
a) polegar esquerdo.
b) dedo mínimo direito.
c) dedo médio direito.
d) dedo indicador direito.
e) dedo anular esquerdo.

Mão direita: Arco=polegar; Indicador=Presilha Interna; Médio=Verticilo Anular=Presilha Exter-


na; Mínimo=Arco.
VEIA 4321
VERTICILO=4; PRESILHA EXTERNA=3; PRESILHA INTERNA=2; ARCO=1.
Letra c.

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026. (UEG/PCGO/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Na cena do local do crime os peritos arre-


cadaram a seguinte fórmula datiloscópica:
V–1421
A3213
O suspeito deverá apresentar qual desenho digital no dedo médio da mão esquerda?
a) verticilo
b) presilha externa
c) arco
d) presilha interna

• Arco: é o datilograma, geralmente adéltico, formado por linhas que atravessam o campo
digital, apresentando em sua trajetória formas mais ou menos paralelas e abauladas
ou alterações características. É representado pela letra A para os polegares e número 1
para os demais dedos.
• Presilha interna: é o datilograma com um delta à direita do observador, apresentando
linhas que, partindo da esquerda, curvam-se e voltam ou tendem a voltar ao lado de ori-
gem, formando laçadas. É representado pela letra I para os polegares e o número 2 para
os demais dedos.
• Presilha externa: é o datilograma com um delta à esquerda do observador, apresen-
tando linhas que, partido da direita, curvam-se e voltam ou tendem a voltar ao lado de
origem, formando laçadas. É representado pela letra E para os polegares e o número 3
para os demais dedos.
• Verticilo: é o datilograma com um delta à direita e outro à esquerda do observador, ten-
do pelo menos uma linha livre e curva à frente de cada delta. É representado pela letra V
para os polegares e o número 4 para os demais dedos.
Arquivamento
No sistema de Vucetich, o arquivamento é do tipo decadactilar, ou seja, são utilizadas as im-
pressões dos dez dedos das mãos do indivíduo para a classificação e arquivamento.
Essas impressões são coletadas e dispostas em uma ficha específica que contém em um dos
lados dez campos na sequência polegar, indicador, médio, anular e mínimo, sendo os cinco da
mão direita em cima e os cinco da mão esquerda em baixo tendo para cada um dos dedos três
campos na parte superior onde é registrado o tipo fundamental, o subtipo e a contagem das
linhas de cada dedo respectivamente.
Letra d.

027. (FUNIVERSA/PCDF/PAPILOSCOPISTA POLICIAL/2015) Assinale a alternativa que


apresenta a fórmula datiloscópica que representa um indivíduo que tem uma série com arco

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no polegar, verticilo no indicador, presilha interna no dedo médio, presilha externa no anular e
arco no dedo mínimo.
a) I4411/E4321
b) A4231/V2341
c) V3243/A4231
d) E4321/V3243
e) A1234/I2342

SISTEMA DE VUNCETICH
VERTICILO= 4; PRESILHA EXTERNA=3; PRESILHA INTERNA=2; ARCO=1.
numerador/série (mão direita)
denominador/seção (mão esquerda)
Letra b.

028. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) O sistema Bertillonage de identificação an-


tropométrica, até então aceita em várias partes do mundo, seria superado pelo sistema dati-
loscópico codificado e demonstrado cientificamente por
a) Juan Vucetich Kovacevich.
b) Jeremy Bentham.
c) Andrew Dravnieks.
d) Marcelo Malpighi.

As quatro formas fundamentais, para fins de classificação datiloscópica de Vucetich se desig-


nam pelas letras (V, E, I, A) dado pelo mnemônico VEIA quando se encontram no polegar, e por
números (de 1 a 4), quando se encontram em qualquer um dos outros dedos.
Letra a.

029. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) É um tipo de trabalho pericial que busca a


identificação das pessoas mediante estudo das impressões existentes na derme (pele), espe-
cialmente nos dedos, nas mãos, nos pés e na língua. Essa técnica de perícia denomina-se
a) entomoloscopia.
b) dermoscopia.
c) peleoscopia.
d) papiloscopia.

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Perícia papiloscópica
Conjunto de técnicas e procedimentos utilizados na busca e exame de impressões papilares
com o objetivo de estabelecer a identidade de quem as produziu.
• Objetivo: Tem como objetivo a avaliação do valor probante dos vestígios papilares e o
esclarecimento do papel destes na cena do crime.
• Papilograma: é a impressão que apresenta campo de observação suficiente para que
sejam examinados seus elementos classificadores.
É dividido em Datilograma (dedos), Quirograma (mão) e Podograma (pé).
Letra d.

030. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) A pele é o maior órgão de nosso corpo, apre-


senta espessura que varia de 0,5 a 6 mm e funciona como uma capa que protege os órgãos
internos. As camadas da pele, da parte externa para a parte interna, são:
a) epiderme – derme – hipoderme.
b) hipoderme – derme – epiderme.
c) derme – epiderme – hipoderme.
d) epiderme – hipoderme – derme.

A pele ou tegumento recobre a superfície externa do corpo. É composta de duas camadas


principais:
• Epiderme: um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado (mais externo).
• Derme: o tecido conectivo subjacente.
Abaixo da derme encontra-se a hipoderme, referida como tecido subcutâneo.
Letra a.

031. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Às impressões constituídas de papilas dér-


micas, cujas linhas negras são formadas pelas cristas papilares e os espaços em branco são
formados pelos sulcos interpapilares, denominam-se:
a) interpapilogramas.
b) papilogramas.
c) papiloscogramas.
d) datiloscogramas.

• Datilograma: apenas dedos.


• Papilograma: Impressões dérmicas – cristas papilares são as linhas e os espaços são
os sulcos interpapilares.
Letra b.

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032. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) A identificação entre duas impressões digi-


tais faz-se por meio da verificação dos pontos característicos de cada uma das impressões
encontradas no local do crime e a fornecida pelo suspeito. No Brasil, aceita-se afirmar que
duas impressões são iguais, portanto, foram produzidas pelo mesmo dedo, quando houver um
mínimo de pontos característicos coincidentes entre a impressão padrão e a de um indivíduo
suspeito. Assim, que quantidade de pontos característicos coincidentes é aceita?
a) Vinte e um pontos.
b) Quinze pontos.
c) Doze pontos.
d) Nove pontos.

Pontos Característicos: São “acidentes” presentes entre as cristas papilares utilizados para
identificar as impressões papilares através de suas coincidências. A legislação brasileira, pelo
uso e costume, exige a coincidência de, no mínimo, 12 (doze) pontos idênticos, na mesma lo-
calização, com a mesma “nomenclatura” e sem nenhum ponto discrepante, para atestar uma
identidade. Para que a figura identificadora seja considerada um Ponto Característico, terá de
ter no mínimo a espessura de uma crista papilar.
Letra c.

033. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Juan Vucetich elaborou uma classificação


datiloscópica que denominou de: arco (1); presilha interna (2); presilha externa (3); verticilo
(4). Quanto à classificação, considere a definição a seguir: “é a figura de impressão digital que
possui dois ou mais deltas, destacados pelas linhas do sistema nuclear que envolvem o centro,
voltando sobre si mesmas, dando conformações de círculos concêntricos, espirais, ovoidais,
sinuosos e ganchosos”. O tipo descrito é:
a) arco.
b) presilha externa.
c) presilha Interna.
d) verticilo.

As quatro formas fundamentais, para fins de classificação datiloscópica de Vucetich se desig-


nam pelas letras (V, E, I, A) dado pelo mnemônico VEIA quando se encontram no polegar, e por
números (de 1 a 4), quando se encontram em qualquer um dos outros dedos:
Na sequência: polegar, indicador, médio, anular e mínimo.
Letra d.

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034. (AROEIRA/PCTO/PAPILOSCOPISTA/2014) Em uma impressão digital, os pontos carac-


terísticos encontrados servem de parâmetros para sua classificação ou comparação com ou-
tras impressões digitais. Analise os fragmentos de impressões digitais apresentados a seguir.

Os pontos identificados são, respectivamente,


a) extremidade de linha; ilha ou ilhota; linha cortada e bifurcação.
b) linha cortada; extremidade de linha; bifurcação e ilha ou ilhota.
c) ilha ou ilhota; linha cortada; bifurcação e extremidade de linha.
d) ilha ou ilhota; extremidade de linha; linha cortada e bifurcação.

• 1. Ponto: Como o próprio nome sugere, é como um ponto final de uma frase escrita que
se encontra entre duas linhas.
• 2. Ilha ou Ilhota: É pouco maior que um ponto e se caracteriza por ser o menor pedaço
de linha da impressão digital, medindo aproximadamente de dois à quatro pontos de
comprimento.
• 3. Cortada: É um pedaço pequeno de linha de duas à quatro vezes maior que uma “ilha”.
• 4. Extremidade de linha: É todo final de linha seguida pelo estreitamento das duas li-
nhas paralelas que a ladeiam. Esse estreitamento deve ser considerado para que não
seja confundido com uma interrupção do desenho da linha, causado por agentes ex-
ternos à formação natural da mesma. É o ponto característico mais comum em uma
impressão digital.
• 5. Bifurcação: Quando se analisa uma impressão, faz-se observando-a circularmente
no sentido horário tomando-se como base do raio (ou ponteiro) a parte mais central do
desenho. Feito isso, conclui-se que, as linhas que se seguem nesse sentido e abrem-se
em duas outras formam uma Bifurcação.
• 6. Confluência: Da mesma forma que a bifurcação, porém, em sentido contrário, ou seja,
quando duas linhas seguem no sentido horário e, em dado momento, juntam-se em uma
única linha, formando assim uma confluência.
• 7. Haste ou Arpão: Dá-se o nome de Aste ou Arpão ao ponto quando um segmento de
linha forma um apêndice na linha, semelhante a uma aste ou uma “fisga de arpão” de
pesca podendo ser confundida com uma pequena confluência ou bifurcação.
• 8. Ponte ou Anastomose: Ocorre quando duas linhas são ligadas por um seguimento
curto formando entre elas uma ponte de ligação, semelhante a anastomose das folhas
das plantas.
• 9. Lago ou Encerro: Esse ponto é formado por uma abertura da linha e seu fechamento
logo em seguida, formando com isso uma espécie de “bolha” na linha.
Letra d.

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Silvio Duarte Santana

Obrigado.
Boa sorte em sua jornada!
Até a próxima.

Silvio Duarte Santana


Graduado em Física pela UFG, pós-graduado em Direito Constitucional e Docência do Ensino Superior,
mestre em Física Aplicada. Professor há 17 anos na rede pública e privada de ensino e em diversos cursos
preparatórios no Brasil inteiro. Labuta na área dos concursos públicos desde o ano de 2012, com inúmeras
aprovações em diversos certames, como: Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal, Oficial de
Justiça Avaliador, Polícia Militar do Distrito Federal e, atualmente, policial penal no Estado de Goiás.

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