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ANATOMIA E FISIOLOGIA

HUMANA

Introdução:
A Anatomia e a Fisiologia são a base
do conhecimento TMG. sólida
formação em estas ciências garante um
melhor entendimento das ciências
clínicas que se estudarão mais adiante
no curso.
CONCEITOS DEFINIÇÕES E GERAIS

Anatomia - é a ciência que estuda a forma e


estrutura do Corpo humano e das suas partes
(órgãos, aparelhos, etc.) enquanto a
Fisiologia - é a ciência que estuda a
funcionamento do corpo humano e das suas
componentes (órgãos, aparelhos, etc.), ou seja
estudo das reacções físicas e químicas que
ocorrem no organismo humano
• Embriologia - é a ciência que estuda o
desenvolvimento do organismo, desde a
concepção até a formação completa de tecidos e
órgãos .
 A Histologia - é a ciência que estuda a forma e
estrutura interna dos tecidos,
 A Citologia - é a ciência que estuda a estrutura e
funções da célula,
DIVISÃO DA ANATOMIA
 De acordo com as técnicas de investigação , a Anatomia
divide – se em: Anatomia Macroscopica e
Microscopica.
 Anatomia Macroscópica - Aquela cuja o estudo é feita
a olho nu, ela utiliza fundamentalmente a observação.
Ex: descrição das faces dum órgão e das suas relações.
 Anatomia Microscopica - É aquela cuja o estudo
é feita com ajuda de um microscópio. Estuda o
organismo a nivel celular
Segundo a área sobre o qual se faz o estudo a
Anatomia divide- se em:
o Anatomia Sistemica e Topográfica.
 Anatomia sistemica /descritiva – estuda o
corpo humano mediante uma divisão por
sistema. Faz o estudo de cada sistema do corpo
humano.
ANATOMIA TOPOGRAFICA / REGIONAL

Estuda as relações posicionais entre os


diferentes órgãos de cada região do corpo é
fundamental na clínica cirúrgica. ex: estudo
da mão, relacionando os ossos, músculos,
tendões, nervos, vasos, lá contidos.
ORGANIAÇÃO DO CORPO HUMANO

 Para facilitar a descrição do corpo foram


adptados quatro sistema basicos de
referências do corpo humano:
direção/posição; o planos; as cavidades e
unidades estruturais.
A posição anatomica: corpo humano fica
de pé, erecto olhando para frente com os
braços lateralmente dispostas e as palmas
voltadas para a frente, todas as dscrições
de localizacao , definir a posição duma
certa estrutura anatómica em relação
outra, parte do principio que ocorpo
humano esteja nesta posição.
 As direções consideradas sao:
POSIÇÃO ANATÓMICA
 As direções consideradas sao:
 Superior : a parte que está acima por ex: cabeça é
superior ao pescoco.
 Inferior: A parte que está abaixo; ex: o pé é inferior ao
tornezelo,
 Anterior: Situado na frente, ventral; ex: a mama está na
parede anterior do tórax
 Posterior: Situado atrás, dorsal. Ex: a coluna vertebral é
posterior ao tubo digestivo;
 Cefálica: Situado mais próximo da cabeça;
 Medial: O que está mais perto da linha mediana do
corpo. Ex: a ulna está na porção medial do antebraço;
 Lateral: Mais afastado do plano mediano. Mais próximo
ao lado do corpo; ou . Afastando-se da linha mediana.
Ex: o rádio é lateral à ulna;
 Proximal :O que está mais perto do ponto de inserção ou
de origem. Ex: O cotovelo é proximal do punho;
 Distal : A porção que está longe do ponto de inserção ou
de origem. Ex: O punho é distal do cotovelo;
 Interno: Mais próximo do centro do órgão ou duma
cavidade;
 Externo: Mais distante do centro do orgao ou duma
cavidade;
 Superficial: Mais próximo da superfície do corpo;

 Profundo : Mais afastado da superfície do corpo.


IMAGEM RELACIONADAS AS DIREÇÃO
ANATOMICAS
TEMINOLOGIAS DE MOVIMENTOS
 Flexões - quando o ângulo diminui e as partes se
aproximam.
 Extensão - quando o ângulo aumenta e as partes se
separam..
 Abdução - quando a estrutura se afasta da linha média
no plano coronal.
 Adução - quando a estrutura se aproxima à linha
média no plano coronal.
 Rotação - quando uma estrutura com eixo vertical gira
 Elevação – Depressão - quando uma estrutura vertical
tem um movimento superior ou inf. respectivamente,.
 Supinação–Pronação - quando duas estruturas
paralelas giram sobre o eixo
 Protrusão – Retrusão - quando uma estrutura
horizontal tem um movimento anterior ou posterior
respectivamente
IMAGEM DOS MOVIMENTOS
ANATOMICOS
PLANOS ANATÓMICOS

 Superfícies planas imaginárias que cortam o corpo


( partes ou órgãos ) nas 3 direcções do espaço, e que são
sempre definidos mediante 2 eixos.
 Considera – se 3 planos principais:
 Plano sagital médio - Quando passa pela linha média do
corpo dividindo – o em duas metades iguais (esquerda e
direita).
 Planos frontais (coronais): definidos pelos
eixos vertical que corta o corpo ou órgão
verticalmente dividindo-o em duas parte
anterior e posterior.
 Planos transversais (axiais): definidos pelos
eixos horizontal, corta o corpo (ou órgão)
horizontalmente, dividindo – em 2 partes
superior e inferior.
RESUMO DOS PLANOS ANATOMICOS
CAVIDADES ANATÓMICOS

 São espaço do corpo onde aloja as visceras :

orgãos internos
O corpo tem duas cavidades principais, cada
uma subdividida em duas cavidades menores.
1. Cavidades ventral - Torácica : pleural e pericardiaca
Abdominopelvica: abdominal e pelvica

2. Cavidade dorsal - craniana e espinhal


 Cavidades pleurais - Contêm os pulmões.
 Cavidade pericárdica, Contêm o coração.

 Cavidade abdominal - . Contêm estômago, intestino,


fígado, pâncreas (parcialmente retroperitoneal) e baço.
 Cavidade craniana contem encefalo

 Cavidade espinhal contem medula espinhal


IMAGEM DAS CAVIDADES
QUADRANTES DA CAVIDADE
ABDOMINAL
Está Subdividida em 9 Sub – quadrantes:
 Hipocôndrio direito (supero-lateral direito)

 Epigâstrio (supero-medial)

 Hipocôndrio esquerdo (supero-lateral esquerdo)

 Flanco direito (lateral direito)

 Mesogástrio (medial)

 Flanco esquerdo (lateral esquerdo)

 Fossa ilíaca direita (infero-lateral direito)

 Hipogástrio (infero-medial)

 Fossa ilíaca esquerda (infero-lateral esquerdo


QUADRANTES DA CAVIDADE
ABDOMINAL
ORGÃOS DA CAVIDADE ABDOMINAL
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DA MATÉRIA VIVA EX: (ORGANISMO HUMANO)

 Nível bioquímico: combinação de átomos (Ca,


O2, H, etc.), para formar molecula ex: (glicose,
aminoácidos, as quais combinam-se em
moléculas complexas (carboidratos e , proteínas,
ácidos nucleicos).
NÍVEL ULTRA-ESTRUTURAL
 Nível ultra-estrutural. A partir de Organelas que
formam a célula.
 Nível celular. são as unidades individuais básicas,
estruturais e funcionais que formam tecidos
 Nível tissular - tecidos são grupos de células com
mesma aparência, função e origem que ao combinar-se
formam os órgãos e sistemas.ex: tecido ósseo, muscular
ou nervoso),
NÍVEL DE ÓRGÃOS E SISTEMAS.

 Órgãos – é um conjunto de tecidos que executam uma


função comum. Ex: baço, coração, fígado, pulmões, pele.
 Sistema: é um grupo de órgãos associados com uma
função geral ex: sistema muscular, composto musculos
ou o sistema esquelético, composto por ossos).
 Aparelho: grupo de sistema diferentes em
origem e composição, que estão agrupados para
cumprir uma função ex: aparelho locomotor,
que sistema muscular, ósseo e articular, com o
fim de dar mobilidade ao organismo).
DESCRIÇÃO GERAL DA CÉLULA

 Célula – é a unidade básica estrutural e funcional do ser


vivo incluído homem. Existem mais de 200 tipos de
células no corpo humano, que podem ser agrupadas em
tecidos. As células que compõem o ser humano são:
 Eucariotas - com núcleo diferenciado e material
genético isolado do resto da célula);
COMPONENTES PRINCIPAIS DAS CÉLULAS HUMANAS

 Membrana celular, Citoplasma e núcleo.


 Membrana celular ou plasmática é a estrutura
que separa o conteúdo celular do meio externo
 Função: protecção e controlo selectivo da
entrada e saída de substancias incluindo a agua.
CITOPLASMA E NÚCLEO

 Citoplasma, É o meio interno da célula,


apresenta uma matriz liquida citosol. Composto
por água, proteinas, lipidos, glicidos, sais,
organelas e inclusões citoplamaticas, delimitadas
pela membrana celular .
 Função - área de armazenamento e ocorrem a
maioria dos processos biológicos.
 Núcleo: Estrutura esférica, que contem material
genético, (DNA) o qual contêm toda a
informação que a célula precisa para realizar as
suas actividades e que vai transmitir às novas
células que se formem a partir dela.
: FUNÇÃO GERAL DA CÉLULA

 A célula tem Funções Básicas e Especializadas


 Básicas: aquelas que todas as células realizam,
relacionadas com manter a sua própria vida.
 Ex: Comunicação ,Alimentação, Digestão e
eliminação de resíduos, Metabolismo, Síntese de
moléculas . Produção e armazenamento de energia,
Mobilidade.Protecção, Reprodução, Controle e
regulação dos processos celulares.
FUNÇÕES ESPECIALIZADAS

 Aquelas que só certas células dentro do

organismo realizam, para manter a vida das


células Entre as principais estão:

Estruturais, Protectoras defesa do organismo,


Secretoras, Excretoras, contractilidade,
informação e controle, Reprodutoras
CICLO CELULAR
É a sequência das fases que a célula, passa
desde que nasce até a divisao. Inclui a interfase
e mitose .
 Interfase tem periodos : (G1, S e G2)

 Período G1 é o início do ciclo, desde o fim da

mitose que da origem à célula (“nascimento”) até


ao começo da síntese de DNA.
 duas novas células idênticas.
 Período S - é a fase de síntese de DNA,
preparatória da divisão celular, pela que o
material genético da célula (cromatina) replica-
se em outro jogo completo
 Período G2 - é a fase que vai desde o fim da

síntese de DNA até o começo da mitose.


 Mitose é a fase de divisão da célula em duas
novas células idênticas.
REPRODUCAO CELULAR
 A célula reproduz – se por divisão celular :
 Tipos de divisao celular :Mitose e Meiose
 Mitose : a célula mãe divide-se em duas células filhas , com
o mesmo conteúdo genético da célula mãe . Tem 4 fases:
 Profase. Condensacao de cromossomas , os dois centríolo
vão migrando para os pólos da célula
 Metafase. Invólucro nuclear desaparece formando a placa
equatorial.
 Anafase: os centrómeros separam os cromatídios dos
cromossomas, migrando cada um para um pólo
 Telofase: reestruturam-se os invólucros
 Citocinese: é o processo de divisão do citoplasma (com
divisão equitativa de organelos)
IMAGEM DA DIVISAVISÃO CELULAR
 Meiose - é uma divisão que acontece só pelas
células reprodutoras dos organismos sexuados,
pela qual a célula mãe com material genético
completo diplóide (2n) produz células filhas
com metade do material genético (haplóides,
IMAGEM ESQUEMÁTICA DA MEIOSE.
IMAGEM DA CÉLULA
TECIDOS

 Tecidos são grupos organizados de células


semelhantes, e de materiais intercelulares
(“matriz extracelular”) que desenvolvem
colectivamente uma função comum.”)
PRINCIPAIS TECIDOS DO CORPO
HUMANO.

 Tecido epitelial - Grupos celulares compactos, com


pouca matriz extracelular e sem vascularização, formam
camadas que recobrem o corpo ex: a pele , cavidades e
órgãos ocos como camada do interior do estômago ou
da bexiga) ou se agrupam em órgãos que sintetizam e
secretam produtos para funções do organismo (ex:
fígado e pâncreas
FUNÇÕES DE TECIDO EPITELIAL

 Protecção, como epiderme da pele.


 Absorção, como no epitélio intestinal, que
recobre o tubo digestivo.
 Metabolismo, como no parênquima hepático.

 Secreção e Excreção, como nas glândulas


digestivas e endócrinas (secreção) e as glândulas
da pele (excreção do suor).
TECIDO CONJUNTIVO OU CONECTIVO

 É uma variedade de tecidos diferentes, com abundante


matriz extracelular. realizam varias funcoes ex: dar
suporte, recheio e estrutura aos outros tecidos (como as
fáscias, tendões e ligamentos que facilitam a função
móvel dos músculos e articulações) ou a todo o
organismo (como o tecido
FUNÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO
 Estrutura do organismo, mediante o endurecimento da
matriz, ex: tecido ósseo (com calcificação) e cartilagem.
 Facilitação da mobilidade, ex: tendões e tecidos
articulares.
 Sustentação e nutrição de outros tecidos. Formam a
estrutura da maioria dos órgãos.
 Recheio e protecção de espaços entre tecidos e órgãos,
ex: gordura subcutânea, e as fáscias e tegumentos que
dividem as cavidades.
 Defesa do organismo, ex: no sistema imune.

 Transporte de substâncias por todo o corpo,ex: o sangue.


TECIDO MUSCULAR
Tecido formado por Células altamente especializadas,
com propriedades contrácteis, que produzem o
movimento geral do organismo ex: músculos ligados ao
esqueleto.
 Mobilidade de certos órgãos ex: contractilidade do
intestino, para a digestão e absorção dos alimentos, ou da
bexiga, para o esvaziamento de urina).
TIPOS DE TECIDO MUSCULAR
 Existem três tipos de tecido múscular:
 Tecido muscular estriado esqueletico , estimulado
voluntariamente por sistema central, para movimentar o
esqueleto. Ex: músculos palpáveis dos membros.
 Tecido muscular liso, estimulado involuntariamente pelo
sistema nervosos autónomo, para adaptar a função de
vísceras ocas, vasos. Ex: músculos que provocam a
contracção da bexiga para seu esvaziamento ou que
fazem a contracção do útero durante o parto.
TECIDO MUSCULAR CARDÍACO,
 Que forma o miocárdio (músculo do
coração) é estimulado involuntariamente
intrinsicamente (sistema eléctrico
cardíaco) e pelo sistema nervoso
autónomo
TECIDO NERVOSO

É um tecido altamente especializado do


organismo, capaz de gerar e transmitir impulsos
eléctricos (nervoso) pelo corpo com função de
transmissão de informação entre outros tecidos,
órgãos e sistemas.
 O tecido nervoso encontra-se em: Encéfalo e medula
espinhal e nervos perifericos espalhados pelo corpo.
 Encéfalo , responsável pelo controle superior de todas as
funções do corpo,
 Medula espinal, encontra – se dentro da coluna
vertebral), responsável pela transmissão dos comandos
desde o encéfalo e pela produção de comandos simples
independentes chamados “reflexos”
 Nervos periféricos : são “fios” nervosos que se
estendem desde o encéfalo e a medula até todos
os tecidos corporais), que transmitem
informação desde a periferia até os órgãos
centrais (nervos sensitivos ou aferentes) e que
transmitem comandos desde os órgãos centrais
até a periferia (nervos motores ou eferentes).
MEIO INTERNO

 Meio interno: é o meio que circunda e vive as


células compostos por liquido intersticial
derivado do sangue.
 Para o corpo humano ( células, tecidos e
orgãos)funcionarem perfeitamente, precisam de
um meio interno, constante e equilibrado
(homeostase).
HOMEOSTASE
 É a manutenção de condições quase constantes no meio
interno.
 Todos os órgãos e tecidos do corpo humano realizam
funções que contribuem para manter estas condições
constantes.
 Ex: os pulmões fornecem O2 ao fluido extracelular para
repor o oxigénio utilizado pelas células, o sistema
gastrointestinal fornece nutrientes.
MECANISMOS HOMEOSTÁTICOS
 São processos dirigidos à manutenção das funções
fisiológicas básicas:
 aprovisionamento de nutrientes, remoção de resíduos,
manutenção do meio interno, mobilidade e prevenção
de injúrias, e reprodução.
 Ex: Aprovisionamento, é um mecanismo pelo qual o
aparelho respiratorio, digestivo junto com sistema
musculo – esqueletico participam para providenciar
oxigenio e nutrientes respectivamente para a combustao
metabolica, necessaria para o funcionamento
REMOÇÃO DOS RESÍDUOS
METABÓLICOS.

 Sistema cardiocirculatório e Sangue, que


transporta os resíduos do metabolismo celular
aos aparelhos excretores para sua eliminação.
Ex: Aparelho respiratório, urinário e digestivo.
MANUTENÇÃO DO MEIO INTERNO

 São condições fisicas quimicas do meio interno


que as celulas precisam Ex: Manutenção do pH,
 Balanço de líquidos corporais.
 Manutenção da temperatura corporal.
MOBILIDADE E PREVENÇÃO DE
AGRESSÕES
Participam:
 Pele, barreira física que protege o organismo

 Sistema musculo esquelético

 Sistema imune, que protege o organismo de infecções e


materiais estranhos

REPRODUÇÃO
 Garante a reposição dos indivíduos, mantendo a
continuidade da vida
CONTROLO HOMEOSTÁTICO
Ocorre de 2 maneiras :Feed back negativo e Feed back
positivo
Feed back negativo - quando qualquer variável se altera e
sai dos seus valores normais , automaticamente
desencadeia uma série de processos fisiológicos em sentido
contrário que fazem retornar a variável ao seu leque de
equilíbrio
 Ex: quando o ambiente está frio, o corpo baixa a sua
temperatura. começa tremer (contracções musculares
rápidas que produzem calor) até um ponto de
aquecimento em que o corpo volta a temperatura ideal,
parando o tremor.
FEEDBACK POSITIVO
 Quando a alteração inicial cria uma resposta que
aumenta ainda mais o desequilíbrio.
 Ex: 1ª contracções do parto provocam dilatação do colo
uterino, mediante hormónio envia um sinal positivo, no
sentido de estimular mas contracção uterina que permita
a progressão do parto.
EQUILÍBRIO HÍDRICO E
ELECTROLÍTICO

 Quando a concentracao do volume de água e electrólitos


são sujeito a desvios da normalidade ocorre
compensações imediatas. Para o equilíbrio se manter, a
entrada e a saída no organismo de água e electrólitos
devem ser iguais
HOMEOSTASE DA ÁGUA (EQUILÍBRIO
HÍDRICO )

 Refere-se a constância dinâmica do volume corporal de


água, de maneira que “as entradas e saídas de água do
corpo são iguais”
 A insuficiência dos mecanismos compensadores da água
leva “desidratação” ou “hiperidratação” ate à morte.
O COMPONENTE LÍQUIDO DO CORPO
HUMANO

 O componente líquido do corpo humano está entre 50 e


75% da sua massa corporal distribuído em:
 líquido intracelular (LIC), aquele contido dentro das
células dos diferentes tecidos (entre 30-40% da massa
corporal).
LÍQUIDO EXTRACELULAR (LEC),
 Aquele que está fora das células. dividido em:
 Plasma (parte líquida, do sangue) contida dentro do
sistema vascular (“intravascular”) (5% da massa
corporal).
 Líquido extravascular, fora dos vasos sanguineos
ocupando os espaços entre as células, e seu meio
ambiente (15% da massa corporal).
 Líquidos (transcelular), presentes em: cavidades
(cefalorraquidiano, pleural, pericárdico, articulações,
peritoneal…), órgãos (estômago, rins e bexiga, olhos,
ouvidos,…), sistema linfático,… (5% da massa
corporal).
HOMEOSTASE DOS ELECTRÓLITOS

 Na+ e K+ é ingerido com os alimentos e excretado pelo


rim e pelo suor. diarreia, vómitos, sangramento, a
concentracao baixa de sodio estimula secrecao da a
hormona aldesterona pela supra renal . Aldesterona
aumenta a reabsorcao de sodio ),,
HOMEOSTASE ÁCIDO-BASE.
 Está ligado à manutenção da [H+] nos valores normais
(pH: 7,35-7,45),Os mecanismos homeostatico sao
Tampões – Mecanismos de compensação imediata
formacao de moleculas no organismo que são capazes
de fixar ou libertar H+ mantendo o pH, sem mudar as
quantidades globais de H+ no organismo
MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA
CORPORAL

 O organismo humano mantém uma temperatura


constante (36-37º), necessária para o acontecimento dos
processos fisiológicos. Qualquer desvio da normalidade
provoca uma reacção compensadora imediata.
HOMEOSTASE DOS ELECTRÓLITOS
NA+, K+

 Na+ e K+ é ingerido com os alimentos e excretado pelo


rim e pelo suor. diarreia, vómitos, sangramento, a
concentracao baixa de sodio estimula secrecao da a
hormona aldesterona pela supra renal . Aldesterona
aumenta a reabsorcao de sodio ),,
ANATOMIA REGIONAL
 É a parte da anatomia topográfica focada ao estudo das
regiões, sub-regiões e cavidades do corpo.
 Regiões e sub-regiões do corpo: cabeça (crânio, face e
pescoço),
 tronco (tórax, abdómen, pélvis e dorso),

 membros superiores (ombro, braço, antebraço e mão) e


membros inferiores (anca, coxa, perna e pé).
CAVIDADES DO CORPO HUMANO

 São espaço do corpo onde aloja as visceras

( 0rgaos internos): sao craniana, espinal, torácica,


abdominal e pélvica.
 Cavidade craniana - Contêm o encéfalo.
 Cavidade espinal - Contêm a medula espinal.
CAVIDADE TORÁCICA
 Está dividido em três espaços:
 Cavidades pleurais - Contêm os pulmões.

 Cavidade pericárdica, Contêm o coração.

 Cavidade abdominal - . Contêm estômago, intestino,


fígado, pâncreas (parcialmente retroperitoneal) e baço.
 A Cavidade Abdominal está Subdividida em 9 Sub –
quadrantes:
 Hipocôndrio direito (supero-lateral direito)

 Epigâstrio (supero-medial)

 Hipocôndrio esquerdo (supero-lateral esquerdo)

 Flanco direito (lateral direito)

 Mesogástrio (medial)

 Flanco esquerdo (lateral esquerdo)

 Fossa ilíaca direita (infero-lateral direito)

 Hipogástrio (infero-medial)

 Fossa ilíaca esquerda (infero-lateral esquerdo


 Cavidade pélvica -. Protegida pela bacia e o sacro é uma
continuação da cavidade abdominal. Contêm bexiga,
recto e órgãos sexuais internos.
EMBRIOLOGIA

É a ciência que estuda o desenvolvimento do organismo,


desde a concepção (fecundação - união dos gâmetas
masculino e feminino) até a formação completa de tecidos
e órgãos (morfogénese e organogénese). Ou seja estuda
período antes do nascimento do ser humano (período pré-
natal).
PROCESSOS EMBRIOLÓGICO
 Processos embriologicos ocorre no útero.
 Utero e um orgao ligado, duas trompas de
Falópio e dois ovários. fecundação ocorre,
geralmente, ao nível das trompas de Falópio e
dá início a gravidez.
FASES DE DESENVOLVIMENTO
EMBRIONARIO
O desenvolvimento pré-natal, dura cerca de 40 semanas
(cerca de 9 meses) dividido em 3 fases principais:
1. Fecundação (uniao das gametas);
Clivagem ( divisões do zigoto) .
Implantação (é a integração do (ovo) no endométrio até
existir uma comunicação entre ambos (mãe e filho).
PERÍODO EMBRIONÁRIO

 São 2 periodos inial e tardia vai desde formação


de todos os órgãos, sistemas e aparelhos do
corpo, distinção a cabeça do corpo e os
primórdios das extremidades.
DURANTE O PERÍODO FETAL

 haverá um crescimento rápido de tamanho e uma


maturação progressiva das estruturas já
formadas, estabelecendo-se a função dos
aparelhos e sistemas que preparam-se para o
nascimento.
 A fecundação origina a formação de uma célula diplóide
(o zigoto) com 46 cromossomas. Se o espermatozóide
que fecunda tiver o cromossoma X nascerá uma menina
(XX) e se tiver o Y nascerá um menino (XY). O
cromossoma materno é sempre X, pelo que quem
determina o sexo do bebé são os genes contidos no
cromossoma X ou Y do espermatozóide, portanto, o pai.
PROCESSO DE FECUNDAÇÃO
PELE . CONCEITO.

 A Pele é um de revestimento externo do corpo,


pesa entre 3 e 7 kg (dependendo da gordura
subcutânea) supõe uns 5-10% do peso corporal
total. É de grande importância pelas suas
características:
OUTRAS CARACTERISTICAS DA PELE
 A pele é muito vascularizada : Possui imensa rede de
capilar que acolhe 1/5 da circulação sanguínea total
 homeostase da temperatura corporal

 Inervação: tem várias terminais nervosas ,

 Metabolismo. Têm um alto metabolismo, uma elevada


auto-regeneração celular (cicatrização de feridas,
queimaduras,…).
 Clinicamente, é acessível ao exame físico e nela se
reflectem doenças de outros órgãos e sistemas.
ORIGEM EMBRIOLÓGICA DA PELE

 A pele origina-se da ectoderme e mesoderme. A partir da


ectoderme camadas vão originar estruturas epiteliais
 Mesoderme , vai originar Derme e a hipoderme .
 A partir de 3o ou 4o mês, originam-se os primeiros
folículos, as glândulas sebáceas, apócrinas e écrinas.
As unhas surgem no 2o mês e os melanoblastos
(melanócitos jovens) aparecem em torno do 3o mês.
Apartir de 5a semana de vida originam-se
as estruturas nervosas que só a partir do 4o
mês de vida são transformados em nervos.
FUNÇÕESDA PELE:

Termoregulação: manutenção da temperatura


corpórea constante;
 Eliminação de excretas; eliminação do suor

 Sensorial: presença de terminações nervosas,

 Proteção: a pele protege o organismo contra as


agressões do meio externo.
 Imunologia: presença de anticorpos;

 Renovação e reparação: divisão celular;


 Secreção: produção de substância pela pele ex:
queratina, melaninas, suor, sebo que desempenham
funções importantes.
 Excreção: produção de suor, composto por água e
eletrólitos auxiliando no processo de eliminação de
excretas.
 Metabolização: fabrica e metaboliza a vitamina D.


CAMADAS DA PELE
 São três : Epiderme, Derme e Hipoderme
 epiderme é um epitelo formado por várias camadas
(estratos): córnea, granulosa, espinhosa e basal ou
germinativa, mais interna, denominada estrato basal ou
germinativo, é constituída por células que se
multiplicam continuamente; no epiderme contem
melanócitos, células que produzem melanina, pigmento
que determina a coloração da pele.
DERME

É camada localizada embaixo da epiderme,


contém fibras proteicas, vasos sanguíneos,
terminações nervosas, órgãos sensoriais e
glândulas.
 A derme apresenta 2 camadas: papilar superficial
fina e reticular mais profunda espessa.
HIPODERME OU SUBCUTÂNEA.

É o tecido subcutânea,do tecido conjuntivo


frouxo rico em fibras e células adiposas que
armazenam gorduras que actua como reserva
energética, proteção contra choques mecânicos e
isolante térmico.
IMAGEM DA PELE
ANEXOS DA PELE:

 São uma série de estruturas complexas


diferenciadas com funcoes especializadas são :
Pelos, Unhas, Glândulas sebáceas e Glândulas
sudoríparas.
 5.1 Pelos. Estruturas que aparecem em quase
toda a pele, apresenta (“raiz”) e uma (“haste”). A
função dos pelos é protectora, evitando traumas
físicos e químicos na epiderme.
 5.2Unhas são Estruturas planas, nas pontas
dorsais dos dedos, que dão a típica dureza. É
formada a partir da (“matriz ungueal”), da
epiderme a unha das mãos pode levar 2 meses
para crescer enquanto dos pés 4 meses. funções
preensora e locomotora de mãos e pés.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
 São glândulas dérmicas exócrinas, associadas ao
folículo piloso, que perante estímulos hormonais
segregam um material oleoso (“sebo”). Os
aumentos hormonais sexuais durante a
puberdade provocam alterações da secreção
sebácea que contribuem a aparição do “acne”
(borbulhas típicas dos adolescentes).
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS

São glândulas dérmicas exócrinas simples, disseminadas


por quase todo o corpo e inexistentes em lábios e glande).
 Funções São capazes de sintetizar e excretar “suor”,
IMAGEM DE ORGAOS ANEXOS
PATOLOGIA GERAL DA PELE

 A pele, por estar em contacto com um meio externo , e


ter :
 Lesão mecânica. Alteração mais frequente da pele, por
estar exposta e por ter função de barreira.
 Queimaduras, que podem ser de extensão e
profundidade
 Feridas, Erosões, Lacerações,…

 Envelhecimento: uma pele mais seca rugosa e menos


flexível.
PATOLOGIAS DA PELE
 Infecções - quando há baixa imunidade, malnutrição,
…), quando existem pontos de entrada dos
microorganismo patogénico, falta de higiene, humidade,
…).
 Tumores. São crescimentos incontrolados de algum
tecido da pele.
 Processos auto-imunes. Grupo de doenças causadas por
alterações do sistema imune, em que se torna capaz de
atacar os tecidos do próprio organismo
SISTEMA MUSCULO – ESQUELETICO
É um Sistema constituido por:
 Osso,

 Cartilagem

 Articulações

 Músculo e seus anexos, ( tendões, vasos sanguineos,


nervos etc …).
2. SistemaMúsculo–Esquelético.

2.1 Funções:
• Suporte do corpo humano
 Manutenção da posição erecta,
 Protecção de órgãos vitais,
 Facilitação dos movimentos do corpo,
 Produção de células sanguíneas;
 Armazenamento de sais minerais (ajuda na homeostase
do meio interno).
2.Embriologia do Sistema
 Sistema músculo-esquelético é derivados do
mesoderma (2a camada do embrionaria).
 No 2º mês de vida intra-uterina), mesénquima
vai desenvolvendo-se num molde de cartilagem
que mais tarde se formarão os ossos.
 No 3º mês, formam se centros de ossificação
primários. Depois de nascimento formam se
centro de ossificação secundário que se
estenderão na epífise dos ossos longos até criar
um osso inteiro adulto.
2.3 imagem sobre processo de ossificação
2.4 ANATOMIA E HISTOLOGIA DE OSSOS E
CARTILAGENS

O osso é um tecido activamente especializado composto


por
 Matriz óssea: fibras colágenas, Sais minerais (cálcio e
fosfatos) e
 Células ósseas :

 (Osteoblastos,

 Osteoclastos e

 Osteocitos )
 As células ósseas são especializadas em diferentes
fases de diferenciação e com função diversa.
 Osteoblastos, encontradas em ossos em crescimento e
zonas de regeneração e reparação dos osso. capazes de
formar matriz ossea.
2.Osteoclastos, células fagocitárias,
reabsorvem (eliminam) osso,
mediante a digestão enzimática das
fibras e dos sais.

Osteócitos, células maduras já


diferenciados), encontrados em
tecido ósseo do adulto função de
manutenção do mesmo.
2.5 Histologia de ossos (Tipos de tecidos ósseos)

 Existem 2 tipos de tecido ósseo: Compacto e Esponjoso.


Compacto, muito resistente, com rede colágena apertada e
mínimos espaços abertos.
 Esponjoso, com muitos espaços abertos, que normalmente
acolhem a medula óssea .
 Os ossos apresentam de fora para dentro, camadas:
Periósteo, com funções de Nutrir as faces externas do
esquelético, Regenerar os tecidos esqueléticos, Fixação
de músculos, tendões e ligamentos.
 Endósteo, reveste as cavidades ósseas internas dos ossos
longos.
 Medula óssea, tecido que preenche as cavidades interna
dos ossos, onde são produzidas células sanguíneas
2.6 Corte Transversal e Anatómico do osso.
CARTILAGEM
É um tecido conjuntivo elastico especializado.
Exitem 3 tipos de cartilagem:
 Cartilagem hialina - encontra – se na parede do septo
nasal, revestimento da traqueia, e algumas regioes
articulares dos ossos
 Cartilagem elástica – forma o pavilhao, externo da
orelha, laringe, asa das narinas.
 Cartilagem fibrosa – está em gande quantidade no
corpo humano entre as vertebras, sinfise pubica e otras
superficies articulares
Funções: Dar estrutura e forma a certas partes anatómicas moles
como: orelhas ou o nariz.

Aliviar o atrito na movimentação do esqueleto,

Recobrir as superfícies articular .

Dar elasticidade ao esqueleto rígido, ex: entre as costelas e o esterno,


púbis entre os ossos pélvicos, ou entre as vértebras da coluna.
2.7 MORFOLOGIA DOS OSSOS

Pela sua forma, os ossos podem ser classificados em:


Longos,Curtos, planos, Irregulares, Sesamóides,

Osso Longos - o comprimento predomina a largura e espessura,


tem a forma tubular com um corpo ( diafise ) e duas extermidades
(epifise).

Metáfise, zona de união entre a diáfise e as epífises.


 Ossos Curtos - três dimensões relativamente iguais,
articulados entre ex: ossos do carpo da mão e tarso do pé.
 Ossos Planos, o comp. a largura predominam a espessura, a
camada é compacta periférica que limita seu interior esponjoso.
Ex: ossos da escápulas, pélvis, parietal).
 Irregulares - tem características dos ossos curtos e os planos,
mas tem formas sofisticadas, adaptadas à sua função, ex: as
vértebras ossos do ouvido.
 Sesamóides,são pequenos arredondados, incluídos dentro de
tendões (perto da sua inserção no osso), para melhorar o
rendimento e proteger o tendão ex: patella ou rótula do joelho.
ex: Morfologia dos ossos
Osso Curto

Carpos

Imagem cortesia de Arcadian


2. 8 Esqueleto humano
 É o conjunto articulado de ossos e cartilagens.
Funções as mesma do osso e do sistema musculo –
esqueletico
 Manutenção da posição erecta,

 Protecção de órgãos vitais,

 Facilitação dos movimentos do corpo,

 Produção de células sanguíneas (na medula óssea), e

 Armazenamento de sais minerais (ajuda na homeostase


do meio interno).
O esqueleto humanotem 206 ossos, dividido
topograficamente em:

Esqueleto axial :ossos da cabeça , pescoço, tronco.

Esqueleto apendicular - ossos dos membros superiores e


inferiores e das cinturas escapular e pélvica.
 Cabeça, tem 29 ossos: crânio (15) e face (14).
 Outros (7 ossos, 3 pares e 1 ímpar) localizados no canal
auditivo e parte anterior do pescoço.
 Tronco, tem 51 ossos entre coluna e caixa torácica:
 Coluna, 26 ossos: 7vért.cervicais ,12 vért. torácicas , 5
vértebras lombares , 5vért. sacrais fundidas em 1osso. 4
vértebras coccigeas fundidas 1
 Caixa torácica, tem 25 ossos: 12 pares de costelas e 1 osso
esterno
As costelas sao classificados em:
 verdadeiras, 7 pares que articulam directamente ao osso
esterno;
 Falsas, 8,9 e 10 pares que articulam com esterno por única
cartilagem
 Flutuante, 11 e 12 que nao se articulam com esterno.
 Esterno, é um osso chato do tronco . Onde articulam os 7
pares superiores de costelas, com 3 partes: manúbrio, corpo e
apêndice xifóide.
Esqueleto apendicular
Comprende ossos dos membros .
 Membros Superiores, formados por 32 pares de ossos
(32 ossos cada membro).
 Cintura escapular, Escápulas (1 par), Clavículas (1 par),
 Braço e antebraço (3 ossos cada membro)
 Mão (27 ossos cada membro):carpo 8 pares Metacarpo
(5 pares) e Falanges 14 ossos.
Ossos do Membro Superior e Cintura Escapular
O Membro Inferior éformado por 31 pares de ossos:

Cintura pélvica - (1 osso cada membro) Formado cada um


por 3 porções soldadas: ílio, ísquio e púbis,unido com coluna
lombar e sacrococcigea forma a bacia.Por cima fica a “pélvis
falsa”, que contêm intestino). Por baixo, a “pélvis
verdadeira” (contêm recto, bexiga e útero nas
Ossos da coxa e perna:
Osso da coxa, femur articulam com a pélvis,na
parte superior e com a tibia parte inferior.
Ossos da perna tibia articula– se com femur e
maleolo medial
Fibula, osso longo lateral da tibia apoia maleilo
externo.
Ossos doPé

 Cada Pé tem 26 ossos cada membro


 Tarso (7 pares): calcáneo (calcanhar, tálus , navicular,
cubóide, cuneiformes medial, intermédio e lateral.
 Metatarso (5 pares)..

 Falanges, 19 pares de ossos,


Ossos do membro Inferior.
ALTERAÇÕES COMUNS DO SISTEMA
MÚSCULO-ESQUELÉTICO

 Raquitismo – ossos com insuficiencia do cálcio por ,


falta de vit. D em bebé os ossos ficam moles que quando
o bebé começa andar dobra – se enquanto.
 Osteomalácia - descalcificação dos ossos perda
exclusiva de minerais por causa de deficiencia de vit.D
em adulto.
IMAGEM DE CRIANÇAS RAQUÍTICAS
Osteoporose
 é uma doença degenerativa do osso relacionado com o
envelhecimento corporal inactividade física,
predisposição genética que provoca enfragelizamento
osso.
 Causa frequente - nas mulheres, diminuição dos
hormónio sexuais pós – menopausa nas mulheres
Colagenoses

É deficiência de colágeno no organismo ,


acarretando alguns problemas como má
formação óssea, rigidez muscular, problemas
com o crescimento, inflamação nas juntas
musculares, doenças cutâneas, entre outros.
FRACTURA
 É uma solução de continuidade completa ou incompleta
de um osso as fracturas podem ser
 Traumática , Patológica e Fadiga

 Artrose - é uma doença crónica degenerativa (não


inflamatória) articular provocada pelo envelhecimento
da cartilagem da articulação
 Artrite inflamacao da aticulacao por agentes infecciosos
(bactérias, fungos, vírus) ou não (metabólicas como a
“gota”, auto-imunes como a “artrite reumatóide”,…).
 Paralisia muscular flácida – é um tipo de paralisia que
se manifesta por hipotonia muscular e que surge em
situações de lesão dos neurónios motores periféricos ou
de lesões agudas da via piramidal
 Paralisia muscular espástica – são paralisias que se
manifestam com espasticidade e aumento dos reflexos
musculares.
 Mialgia – dor muscular, sem especificar a causa

 Miosite – é a inflamação, aguda ou crónica, de um ou


mais músculos, geralmente de causa infecciosa
 Fibromialgia - é um distúrbio caracterizado por dor
músculo-esquelética crónica generalizada e rigidez dos
tecidos moles (músculos, tendões e ligamentos)
 Piomiosite – é uma doença infecciosa bacteriana dos
músculos esqueléticos, frequentemente supurada (com
pús)
ARTICULAÇÕES DO CORPO HUMANO

Articulação é o ponto de união móvel e


não móvel de dois ou mais ossos do corpo
humano.
Classificação das articulações

 Pode ser classificadas segundo o tecido de


ligação (estrutural) e a mobilidade e superficie
de contacto.
 Segundo tecido ligação: pode ser Sinovial ,
fibrosa, cartilaginosa -
 Articulacão sinovial, apresentam uma
cavidade com bolsa sinovial , cápsula articular
que faz ligação dos ossos ,ex: articulação do
ombro, cotovelo, joelho, quadril, e outros
A
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l

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n
pfise
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blica
etc

Ex : Articulação sinovial
Articulação cartilaginosa.
Exemplo de articulação fibrosa
Segundo a forma das suas superfícies articulares:
 Pode ser Esferóide, ex: art. coxo femoral da anca e escápulo-
umeral do ombro.
 Gínglimo – art. do cotovelo – úmero cubital,

 Trocóide – art. cabeça do rádio e cubito, atlas e o áxis,

 Elipsóide – art. rádio carpal no punho, atlanto-occipital,

 Plana – art. articulação entre os arcos vertebrais,

 Selar - articulação carpo metacarpo,


CLASSIFICAÇÃO DAS ART. SEGUNDO A SUPERFICIE ARTICULAR .
Aulas práticas no laboratório
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS MÚSCULOS

O músculo é um órgão contráctil que nos


permite os movimentos voluntários e
involuntários. Estima – se 600 músculos
pesando cerca 40/50% do peso total do
corpo humano.
O capitulo da anatomia que estuda os
músculos chama – se Miologia.
Funções dos músculo

O músculo é um órgão pela sua propriedade de contracção


e distensão de suas células, determina a movimentação
dos membros e das vísceras.
 Permitir movimentos dinámicos ou esqueléticos;
Movimentação do corpo:
principais função executada pelos
músculos esqueléticos em conjunto
e de forma integrada com os ossos e
articulações.
Estabilização corporal:
As posições que assumimos (ficar
em pé, sentado agachado, deitado,
etc.) é possível graças as contrações
dos músculos.
Controlo dos conteúdos corporais:
Os esfíncteres de músculos lisos.
controlam, o refluxo de alimentos do
estômago e de urina da bexiga. Isto é
músculos obstruem os canais de saída
desses órgãos.
Movimentação de substâncias no
corpo:movimentação de sangue graças
a contração e relaxamento do coração ,
a movimentação dos alimentos através
do trato gastrointestinal
Produção do calor

A contração involuntária dos músculos


esqueléticos produz calor em nosso corpo,
para manter a temperatura ideal. Ex:
Quando estamos num local muito frio é
normal ocorrer tremor, é forma dos
músculos esqueléticos produzir calor.
Tipos de músculos

Existe basicamente tres tipo de


tecido muscular Músculo estriado
ou músculo esquelético –
Músculo liso – Músculo cardíaco
Comparação entre os 3 tipos de tecido muscular

Característic Esquelético Liso Cardíaco


a
Localização Ligado ao esqueleto Paredes do estômago, Paredes do coração

Tipos de Voluntário involuntário Involuntário


controle
Formato das Alongadas, Alongadas, Alongadas,
fibras cilíndricas, extremidades cilíndricas, fibras
extremidades rombas pontiagudas que ramificam

Estriações Presentes Ausentes Presentes

Número de Muitos um Um ou dois


núcleos por
fibra
Posição do Periférico Central Central
núcleo
Velocidade de A mais rápida Mais baixa Intermediária
contração A
Habilidade para Maior maior Intermediaria
permanecer
contraída
CLASSIFICACAO DOS MÚSCULOS
 Os músculos podem ser classificados quanto a:
 Localização;

 Forma;

 Função;

 Origem e Inserção:
QUANTO A FORMA
 Longos: são aqueles que possuem o comprimento maior
que a largura e a espessura. São a maioria dos músculos
dos membros. Ex: bíceps braquial.
Quanto a localizacao podem ser agrupados em:
 Músculos da cabeça e do pescoço;

 Músculos do tórax e do abdomem;

 Músculos dos membros superiores;

 Músculos dos membros inferiores


QUANTO A FUNÇÃO
 Agonistas, Antagonistas e Sinergistas.
 Músculos Agonistas - são os músculos que contraem
ativamente para a garantia da manutenção de uma
determinada postura
 Músculos Antagonistas- que se opõem aos agonistas.

 Sinergistas - aquele que que participam estabilizando


as articulações para que não ocorram movimentos
indesejaveis durante a acção principal,
MECANISMO DE CONTRAÇÃO
MUSCULAR
 A contracção do músculo é iniciada por um estímulo
nervoso eléctrico que chega até a placa motora onde
libera neurotransmissores que provocam uma liberação
massiva de cálcio num grupo de fibras musculares
comunicadas (unidade motora), provocando uma
contracção sincronizada.
 A contracção muscular ocorre pelo encurtamento do
sarcómero (unidade funcional das miofibrilas) quando se
deslizam grupos sobrepostos de diferentes miofibrilas.

MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
Tema :sangue e linfa

Origem embriológica do sangue e linfa,


Funções do sangue e da linfa,
Componentes líquidos e sólido de sangue
Morfologia, ciclo de vida e funções dos
eritrócitos leucócitos plaquetas ;
Embriologia do sangue e linfa

O sangue é um tecido conjuntivo


líquido que circula pelo sistema
vascular. Composto por duas parte:
sólida, (células sanguíneas) e
liquida (plasma sanguínea.)
O sangue é um tecido celular
conjuntivo dissolvido numa ampla
matriz líquida, capaz de fluir e levar o
componente celular por todo o corpo,
a través do “aparelho cardiovascular
Origem embriológica do sangue

 As células do sangue têm uma origem a partir (células


mães”) que começam-se formar na 3ª semana da vida
embrionária a partir do endotélio dos primeiros vasos
sanguíneos.
 No 2º mês de vida intra-uterina, o fígado assume a
formação das células sanguíneas
Durante o 5º mês, o baço é o produtor
dominante, mas essa actividade
rapidamente baixa e começa o
desenvolvimento das células sanguíneas na
medula óssea, e que continua após o
nascimento até a puberdade,
Componentes do sangue.

O sangue perfaz cerca de 4 a 6 litros. Está constituído por


duas partes.
Fracção líquida ou “plasma” que representa 55-60%
Fracção celular ou elemento figurados, 40-45% do
volume sanguíneo, “hematócrito” identificável na
centrifugação:
Plasma

 É a parte liquida do sangue contêm varias proteínas,


(Albumina, (Globulinas. Fibrinogénios ,Protrombina;
 Electrólitos (iões: Na+, K+, Cl-, HCO3-, Ca++ , Mg++ ,
Fosfatos .
 Moléculas: Glicose ; Lípidos: colesterol . etc.
Células sanguineas

 Células vermelhas : maior células do sangue, contem


hemoglobina. Nr de eritrócitos é aprox. 5.400,000 mm3
de sangue nos homens e nas mulheres 4.700,000mm3 de
sangue. Redução de globulos vermelhos no sangue
denomina – se Eritropeneia
 A queda na concentração de hemoglobina chama – se
anemia.
Ciclo de vida

Eritrocitos são formada na medula óssea vermelha


depois de 80 a 120 dias são destruido no baço devido seu
envelhecimento.
 Função: transportar os gases: oxigénio (O2) e (CO2)
dos pulmões ao tecidos e vice – versa
Células brancas ou “leucócitos”:

São formadas na medula óssea destruido


Existe aprox. 4 – 10.000 celulas /mm3 de
sangue. Este o número pode subir até
500.000 mm3 de sangue e denominado
(leucocitose), sinal de infeções (leucemia)
Função dos Leucócitos

 Defesa do organismo, combatendo vírus, bactérias e


outros agentes invasores que penetram no corpo.
 Ciclo de vida: tem vida média variável, devido as
funções que realizam. Ex: os granulócitos tem vida
media entre 2 – 12 dias os linfócitos é prolongada até
100 dias
Tipos de leucócitos

 Sao dois tipos: granulócitos e agranulócitos.


 Granulócitos, apresentam gránulos no plasma e
subdivide – se em :
 neutrófilo, fagocitam elementos estranhos,
 Eosinófilo, fagositam elementos que em doenças
alérgicas.
 Basófilos, libertam substancias como heparina
(anticoagulante ) e Histamina (vasodilatadora)
Leucocitos agranulócitos

São Linfócitos e Monócitos).


Linfócitos subdivide – se em linfócitos T e B. Linfocitos
T- são células de memória imunológica diferenciam 2
classes: CD4 e CD8 (Citotoxicos). CD4- são células
vigilante que alerta o sistema imunológico para lutar contra
invasores.
Valores normais das Celulas CD4 no sangue é de,
1500 a 1600 celulas p/ml. Se linfocitos/CD4 diminui
ate 200celulasemml de sangue ja infeccoes
oportunistas.
Monócito :

São células da família dos


leucócitos agranulares com núcleo
em forma de rim tem a função de
Fagocitar bactérias, vírus e fungos.
Plaquetas / Trombócito

São fragmentos citoplasmáticos. , um indivíduo adulto


normal tem em média 200 - 400.000 plaquetas /mm3. cerca
de 30.000 são formadas diariamente. na medula óssea..
Funções das plaquetas: Participa na coagulação de
sangue, quando ocorre lesão em um vaso sanguíneo.
Ciclo de vida dos plaquetas : vivem em média 10 dias
depois ,são removidas pelas células reticuloendoteliais do
fígado e baço.
Anormalidades das plaquetas

 Trombocitopneia /Plaquetopenia: -
redução do nr de plaquetas circulantes,
predispõe a individuo grande nr de
pontos pequenos hemorragicos, na pele
tecidos profundos.
 Trombocitose/Plaquetose: . Aumento de
nr de plaquetas a 1.000.000/ mm3, leva a
formação de trombos (coagulos )
predispondo o individuo a trombose.
Línfa

 É um líquido de aspecto aquoso esbranquiçado, tem


composição semelhante ao plasma. diferenças:linfa tem
teor baixo de proteínas, leitoso rica em lípidos e é
constituída somente de células brancas.
Funções da linfa:

 Defesa do organismo.
 Transporte de nutrientes, principalmente lípidos
absorvidos no intestino, até a circulação venosa.
 Eliminação de restos celulares e proteina do interstício.
 Restauração do balanço hidroelectrolítico do LEC,
retornando ao sangue água e electrólitos acumulados no
interstício.
Bibliografia (Referências usadas para
o desenvolvimento do conteúdo)

 Ganong. Fisiologia médica. 5ª edição. Brasil: Lange; 2005.


 Jacob SW. Anatomia e fisiologia humana. 5ª edição. Brasil:
Guanabara Koogan; 1990.
 Harrison, Medicina Interna, 17ª edição, 2009
 Universidade Nacional del Comahue. Apuntes de
morfofisiologia (espanhol). 2007. Disponível em:
http://essa.uncoma.edu.ar/academica/materias/morfo/ARCHIV
O%20PDF%202/
.
 Wecker J. Aula de Anatomia. Disponível em
www.auladeanatomia.com.
TPC.

Coagulação Sanguínea,
Grupos Sanguíneos,
Patologia Sanguínea e da Imunidade.

 Bibliografia (Referências que vao usar para o desenvolvimento do


conteúdo)
 Jacob SW. Anatomia e fisiologia humana. 5ª edição. Brasil: Guanabara Koogan;
1990.
 Ganong. Fisiologia médica. 5ª edição. Brasil: Lange; 2005.
 Universidade Nacional del Comahue. Apuntes de Morfofisiologia (espanhol).
2007. Disponível em:
http://essa.uncoma.edu.ar/academica/materias/morfo/ARCHIVO%20PDF%202
/
.
 Wecker J. Aula de Anatomia. Disponível em www.auladeanatomia.com.
Coagulação sanguínea

É um processo fisiológico de reparação


de qualquer rotura do sistema vascular,
em que o sangue solidifica formando
um coágulo no local da lesão com o fim
, impedir a perda de sangue pelo vaso.
Mecanismos de Coagulação

Existem 3 mecanismos de coagulação


 Aglutinação, Vasoconstrição e Formação do coágulo
definitivo
 Aglutinação - Acumulação de plaquetas no lugar da lesão. O
colágeno do vaso lesado estimula, formando o “trombo”. Este
libera substâncias (serotonina) que desencadeiam outros
mecanismos.
Vasoconstrição

É um contracção do músculo do vaso, que


reduz o seu diâmetro para diminuir o fluxo
de sangue no local e o tamanho do defeito.
estimulada por (“serotonina”) libertadas
pelas plaquetas do trombo.
Formação do coágulo definitivo

 Uma rede de fibrina “coagulo” produzida no momento e


no local de lesão do vaso, fixam as células e adere ao
lesao , o vaso lesado restituido a sua integridade.
NB: A formação da rede de fibrina (coágulo) é um
processo complexo intervêm “factores da coagulação”,
Grupos Sanguíneos

São uma de marca ou familia de sangue formada por


antigenos e anticorpos
os grupos sanguineos foram descobertos no início do
século XX (cerca de 1900 - 1901), pelo cientista
austríaco Karl Landsteiner.
GRUPOS SANGUÍNEOS

 Ele colheu amostras de sangue de diversas


pessoas, isolou os eritrocitos e fez
diferentes combinações entre plasma e
hemácias, tendo como resultado a
presença de aglutinação dos glóbulos em
alguns casos, e sua ausência em outros.
 Com esta experiência, Landsteiner explicou por que
algumas pessoas morriam depois de transfusões de
sangue e outras não. Karl Landsteiner ganhou o
Prémio Nobel por esse trabalho em 1930.
Classificação dos grupos ou tipos de sangue

 São classificados pela presença e ausência


na superfície das hemácias, de antígenos, e
anticorpos no plasma sanguíneo.
 Embora tenham sido indetificados + de 100
antigenos eritrocitario clinicamente interessa
– nos 2 . Sistema ABO e Factor reshus
(Rh)
 Existem 4 grupos sanguíneos cada pessoa
pertence a um grupo ou tipo de sangue
 Grupo A - A pessoa Possui na sua hemacia
antigeno A
 Grupo B – possui na sua hemacia antigenno B
 Grupo AB–Possui na sua hemacia antigeno A
eB
este grupo é chamado de receptor universal.
 Grupo O – não possui nenhum antigeno na
sua hemacia , as pessoas deste grupo são
chamados de dador universal
Antigeno na membrana das hemacias
 Para além dos antigenos existe na membrana
dos glóbulos vermelhos no plasma sanguíneo
contém anticorpos que reagem com antigenos
A e B.
 No plasma sanguinea da pessoa do grupo A,
estão presentes anticorpos anti – B,
 No grupo B, estão anticorpos anti – A;
 Nas pessoas do grupo AB, não tem anticorpos
 Do grupo O, tem todos anticorpos,
 Quando o antigeno A, está nos glóbulos
vermelhos, não pode existir no plasma
sanguíneo, anticorpo A. há aglutinação dos
glóbulos (incompatibilidade), assim para
outros grupos.
 Antigeno /aglutinogenio – é uma substância
estranha ao corpo que induz a resposta imune e
produz anticorpos .
 Anticorpo /aglutininas – proteinas formadas
pelo corpo em resposta do contacto com
antigeno dos globulos vermelhos.
GRUPOS SANGUINEOS SISTEMA ABO
Grupo Antigeno Anticorpos no Recebe Doa
sanguineo Hemacias plasma

A A Anticorpo anti – B A e O A, AB

B B Anticorpo ant – A BeO B,


AB

AB A,B Ausentes O, A, B, AB
AB

0 AUSENTES Anticorpo anti – A O A, B,


eB AB, O
 As pessoas do grupo 0,sem antigeno são
chamados dadores universais, pode receber
sangue do mesmo grupo
 As pessoas do grupo AB,(sem anticorpo), no
seu plasma sanguinea são receptores
universais, mas pode fornecer sangue ao
mesmo grupo
SISTEMA Rh ou FACTOR RH

O sistema Rh foi descoberto pela


experiencia de Landsteiner e sua equipe
e observaram que quando injetavam o
sangue desse macaco em cobaias, as
cobaias produziam anticorpos, que
chamaram de anti-Rh anti-rhesus).
Fazeram a mesma experiência, mas com sangue humano,
observaram que 85% das amostras de sangue humano. testadas
com o anticorpo Rh sofreram aglutinação, o que indica a
presença de antígeno Rh no sangue. As que tiveram hemácias
aglutinadas pelo antigeno foram chamadas Rh positivas (Rh+),
As hemácias dos 15% restantes não se
aglutinaram e por isso foram chamadas de
Rh negativas (Rh-), indicando a ausência
do fator Rh em suas hemácias.
Grupo Rh

O grupo sanguineo RH é assim denominado por que foi


encontrado pela primeira vez no sangue de um macaco do tipo
reshus. As pessoas cujos os globulos vermelhos tem antigeno RH
são designados RH+, aqueles que não tem o antigeno são
designados RH-
rupos sanguineos /Factores Pode receber Pode doar

rh+ A+, A-, 0+, A+, AB+


Rh+ B+, B-, 0+, 0- B+, AB+
Rh+ 0+, 0- 0+, A+, B+.
AB+
BRh + Todos (+ e --) AB+
rh - A- , 0- A-, AB- , AB+
Rh- B-, O-, B- , B+ , AB- ,
AB+
rh- O- Todos (+ e --)
BRh- Todos com Rh- AB-, AB+
A transmissão inicial de sangue RH+ no individuo RH-
pode sensibilizar o receptor e causar o desenvolvimento
de anticorpos sem ocorrer sintomas grave,assim
sensibilizado o receptor pode ocorrer uma reação grave
em seguida fazer uma injeção com RH+
GRUPO RESHUS (RH)

 Acontece também se uma mãe RH- e o feto RH+, se na


hora do parto um pouco de sangue da criança alcançar a
corrente sanguinea da mãe , esta pode ficar sensibilizada,
se a mãe engravidar da 2ª vez feto RH+ os anticorpos
produzidos como resultado da sensibilização pode
alcançar feto e causar aglutinaçao e Hemolise.
(Cont

 A criança com esta condição chama – se Eritroblastose


fetal, criança pode nascer morta ou com anemia
hemolitica
 Se nasce viva apresenta com um quadro clinico de
ecterícia, anemia e edema graves que acaba morrendo.
transfusão de sangue

Consiste, em transferir o sangue de uma


pessoa dador(a) para outra receptor(a).
É realizada quando alguém perde muito
sangue num acidente, numa cirurgia ou
devido a certas doenças
Condição Para a transfusao

Saber se há ou não compatibilidade entre o


sangue do dador e o do receptor. Se não
houver essa compatibilidade, ocorre
aglutinação das hemácias que começam a se
dissolver hemólise (destruicao da Hemacia)
Leucopénia

 é a redução do número de células brancas (menos de


4.000 / mm3), geralmente associada a falta de produção
medular de todas as células sanguíneas (pancitopenia).
Leucocitose é o aumento do número de células brancas
(mais de 10.000 / mm3). Geralmente ocorre associada a
infecções e no cancro de células brancas do sangue
(“leucemia”).
Coagulopatias hemorrágicas

 São alterações dos mecanismos da coagulação


causa(certas infecções, doenças auto-imunes)
 Trombocitopenia” (diminuição do número de plaquetas
no sangue). Por falta de produção, Ex quando falta
vitamina K, na diarreia crónica, doenças do fígado,
Coagulopatias trombóticas

São alterações dos mecanismos da


coagulação que provocam coagulação
exagerada.Incluem:Trombosevenosa (trombo
embolismo),formação demicrotrombosdentro
dos vasos relacionadas com infecções graves,
trauma severo, queimaduras,...
Pancitopenia

 É a diminuição global de número dos 3 tipos de células


sanguíneas. Defeitos na produção de células, como nas
doenças da medula (“aplasia medular”, tumores,
tuberculose ou SIDA).
Sistema circulatório

É uma rede de tubos ramificados com


função de transporte de sangue e linfa por
todo organismo:

Leva o sangue desde o coração até aos


capilares (sistema arterial) e de todo corpo
de volta até ao pulmões , (sistema venoso).
O sistema cardiovascular constitui um complexo
circuíto fechado, ( o sangue circula nos vasos
ligados ao coração) que tem a função de manter a
circulação para que chegue a todos tecidos do corpo
Estruturado Sistema Circulatório

Os principais componentes do sistema


cardiovascular ou circulatório são:
 coração,

 vasos sanguíneos,

 o sangue,

 vasos linfáticos e linfa.


Funções do sistema circulatório

 Troca de moléculas (água, gases,


nutrientes, resíduos, sinais hormonais,…)
entre os diferentes órgãos e tecidos,
manutenção do meio interno dos tecidos
(homeostase), , distribuição de mecanismos
de defesa, calor e Coagulação sanguínea:
Coração – estrutura e função

É um órgão muscular, oco de forma cônica,


pesa 270 a 400g. Situa – se na parte média
da cavidade torácica, entre dois pulmões, em
cima do diafragma, ou mediastino anterior,
A parede do coração têm três camadas: Interna ou
“Endocárdio”. Média ou “Miocárdio”, grossa de fibras
estriadas. Externa, de 2 folhetos: interna (“Pericárdio
visceral”) e externa (“Pericárdio parietal”), separada por um
espaço , que contém aprox. 10 ml de líquido pericárdico
lubrificante, que facilita os mov. do coração
Estrutura do coração “cont”.

Está dividido em 4 cavidades: duas a direita,


(aurícula e ventrículo direito) e duas a
esquerda, (aurícula e ventrículo esquerdo).
Comunicam –se entre elas
 Aurícula direita (AD), Recebe o sangue não oxigenado da
circulação sistémica através de três veias desembocam na AD:
veia cava inferior, veia cava superior e o seio coronário que
drena o sangue do próprio coração.
 Aurícula esquerda (AE), Recebe o sangue oxigenado da
circulação pulmonar através das veias pulmonares.
• Entre auriculas e ventriculos há mecanismo de
(“válvulas cardíacas”) que permitem o fluxo
do sangue num único sentido, evitando o
retorno do sangue ejectado,
 Válvula AV direita é denominado “tricúspide”,
 Válvula AV esquerda, é “mitral” ou “bicúspide.
Válvulas ventriculares ou semi-lunares

Para além das valvulas AV, existem as Válvulas


ventriculares (V) ou semi-lunares (SL), estão entre
ventrículos e artérias de saída, e impedem o refluxo
do sangue aos ventrículos desde as artérias.
Ventriculo direito (VD), Recebe o sangue da aurícula direita e
bombeia-o para a circulação pulmonar através da artéria
pulmonar.

Ventrículo esquerdo (VE), Recebe o sangue da aurícula esquerda


e bombeia-o para a circulação sistémica através da artéria aorta.
Imagem do coração
CIRCULAÇÃO ARTERIAL E VENOSA
irrigação e inervação do coração

A irrigação é feita pelas“artérias coronárias”que


partem da aorta, originando múltiplas arteriolas que
penetram no miocárdio. Inervacao existeSistema
eléctrico cardíaco.Com umtecido neuro-muscular é
formado por:
Nodo sinoatrial, gera os impulsos (“marca-passo
fisiológico”, comanda o ritimo e frequência cardiaca
 Nodo antrioventricular: – é a estrutura do miocardo onde
parte toda a rede de miocardio capaz de substituir ao sinoatrial
caso este deixe de trabalhar.
 Sistema de purkinje: conjunto de fibras que se distribuem
por todo o miocardio originando contracao cardiaca.
 Controlo nervoso é controlado tambem pelo sistema nervoso
autonomo pelo fibras simpaticas e parasimpaticas.
Vasos sanguineos

É uma rede de tubos que leva sangue


do coração em direção aos tecidos do
corpo e de volta ao coração. Podem
ser divididos em: Artérias , veias e
Capilares e venulas
 Artérias – levam o o sangue desde o coração até os
tecidos. A partir das artérias que saem dos ventrículos (artéria
pulmonar VD e artéria aorta, VE, vão ramificando-se em tubos
cada vez mais finos até originar “arteríolas” que chegam a
todos os tecidos.
 Veias : levam ao coração sangue vindo do corpo.
Suas paredes são mais finas que das arterias ou
seja devolvem o sangue desde os tecido até
coração.as principais sao veias cava superior e
inferior.
.

Os capilares – uma rede de


vasos finos, tem origem das
arteriolas, levam o sangue
aos tecidos, para fornecer
oxigenio as celulas. Eles
ligam arterias as veias.

vasos sanguineos
RAMIFICAÇÕES DAS ARTÉRIAS E VEIA, E ANASTOMOSES
Comunicação dos vasos

 Anastomoses arteriais comunicações laterais entre duas


artérias que irrigam partes diferentes de um mesmo
órgão, protegendo-o contra a “isquemia),
 Anastomoses arterio-venosas, permite uma re-
distribuição vascular mais rápida e maior em casos
urgentes.
 Meta-arteriolas, comunicações entre arteriolas e
vénulas, que desviam o sangue sem passar pelos
capilares, em casos do tecido não precisar de muita troca
de moléculas, evitando um fluxo de sangue inútil.
FISIOLOGIA CARDÍACA

O coração actua como bomba bombeia sangue


com pressão para ser distribuída em todo o corpo
pelas artérias.
Mediante um mecanismo conhecido como “ciclo cardíaco”, que
inclui todas as acções que acontecem durante cada batimento do
coração.
CICLO CARDÍACO
 Ciclo cardíaco são eventos relacionados ao fluxo
e pressão sanguínea que ocorrem desde o início de
um batimento cardíaco até o próximo batimento. divide
– se em dois períodos: diástole e sístole.
 Sístole - é o período em que as câmaras cardíacas se
contraem ejetando o sangue.
 Diástole - é a fase de dilatação das câmaras ao receber o
sangue
FREQUÊNCIA CARDÍACA
É o número de batimentos cardíacos por minuto. Em
adulto saúdavel é por volta dos 80 - 100 batimentos por
minuto.
FREQUỆNCIA NORMAL FAIXA ETÁRIA
 De 0 a 2 anos - entre 120 e 140 bpm;
 Entre 8 e 17 anos – entre 80 e 100 bpm;

 Adulto sedentário – entre 70 e 80 bpm;

 Idosos – entre 50 a 60 bpm.


MEDIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

 Manual, mede – se qualquer lugar do corpo onde há


pulsação arterial
 Actualmente até smartphones ou Relógio Bracelete
Pedômetro Inteligente Bluetooth Medidor Frequência
Cardíaca Vermelha
 são capazes de registrar os batimentos cardíacos de quem
quer que
SONS CARDÍACOS.

 Acontece no encerramentos das válvulas cardíacas

durante cada ciclo. É transmitido pelos tecidos, são

audíveis na zona anterior do tórax.


SONS DO CORAÇÃO

 Existem 2 sons cardiaca :1º som (S1), mais prolongado e


forte, é o encerramento das válvulas AV no fim do
enchimento ventricular (início da sístole ventricular
isovolumétrica)
 2º som (S2), mais curto e suave, corresponde ao
encerramento das válvulas SL no fim do esvaziado
ventricular.
AUSCULTAÇÃO CARDÍACA

 É um exame físico de grande ajuda nas patologias

cardíacas, é através do “estetoscópio”, colocando a

orelha sobre o tórax,


 Os locais para melhor escuta de cada válvula cardíaca são
rotulados com "M", "t", “A", “P” Primeira bulha: causada por
válvulas atrioventriculares - Mitral (M) e tricúspide (T).
Segundo causada por válvulas semilunares - aórtico (A)
e Pulmonar (P).
FOCOS CARDIACOS

1. Foco mitral – ponta do coração


2. Foco tricuspite - IV Espaço
inter – costal esq.
3. Foco aoritico – II Espaço inter.
costal dto
4. Foco Pulmonar – II Espaço
interc. Esq. (EIE)
5. Foco acessorio – III Espaco
intercostal esq.
DÉBITO CARDÍACO
 É o volume de sangue por minuto bombeado pelo VE para a
artéria aorta ou circulação sistémica.

 Num adulto em repouso é de 5 a 6 l/min, equivalente ao


volume sistólico
 Se a F.C média, 75 bpm. D.S 70ml qual e DC?
 Formla: DC = FC x DS → DC = 75 X 70 → DC =
5.250 ml/min.
ALTERAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
Débito cardíaco pode aumentar em
actividade física, ou pode-se reduzir nas
doenças cardíacas, ex: H.I, há aumento da
pressão na artéria aorta, dificultando a
ejeção do sangue pelo VE. Mas a
temperatura corporal por febre aumenta a
FC.
PRESSÃO SANGUÍNEA / ARTERIAL

 É a força ou a pressão que o sangue exerce contra as


paredes dos vasos sanguínneos. Pode ser sistólica e
diastólica .
 Sistólica – é a máxima no adulto igual a 120 mmHg;
 Distólica – é a mínima em adulto é de 80mmHg.
A pressão arterial tem maior significado clínico. A
medição da pressao realiza – se como parte de exame
para avaliar estado de hidratação, função cardiaca,
função renal, conseguência das infeções graves e dos
sangramentos severos.
Tensão arterial

É a força com que as artérias reagem a pressão


sanguinea é expressa em milimetros por
mercúrio ( mmHg ). Tensão arterial é medida por
um aparelho denominado esfigmomanómetro.
 Tensão arterial de um adulto normal é de
120/80mmHg, onde 120mm/Hg é pressão
sistólica e 80 mmHg representa a pressão
Diastólica.
Os valores da tensão arterial pode variar em
indivíduo saudavel, pressão sistólica de 100 – 120
mm/Hg. Distólica de 60 – 80 mm/Hg acima desses
valores é considerado Hipertensão ou tensão alta.
PRÁTICA SOBRE AUSCULTAÇÃO
CARDÍACA.
 Descrição do estetoscópio, Instrumento para ouvir os
sons, fisiológicos e patológicos, da atividade cardíaca,
pulmonar e de outros órgãos. Componentes de
estetóscopio:
 oliva /auriculares, tubo de condução, campanula e
diafragma
Técnica/passos de auscultação cardíaca

 Posicionamento da pessoa que vai ser auscultado:


sentado em posição relaxada.
 Identificação dos focos de auscultação cardíaca,
 Audição dos sons 1º e 2º, em cada um dos focos de
auscultação.
 Audição dos silêncios entre os sons: sistólico e
diastólico, em cada um dos focos de auscultação.
Estetoscópio
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

É um sistema de Transporte de
líquidos, moléculas e restos celulares
dos tecidos, de retorno (em direcção
ao coração)que o sistema venosos
não chegou a drenar.
constituícao

 Linfa: líquido que circula no sistema linfático.


 Vasos linfáticos, tubos /vasos que transportam a linfa
desde os tecidos até ao sistema venoso
subdividido:capilares linfaticos, Troncos linfáticos,
 Ductos linfáticos, desaguam directamente nas grandes
veias,
 conduto torácico, que drena a linfa de quase todo o
corpo
 Grande veia linfática, que drena o quadrante superior
direito do corpo, até a veia subclávia direita.
Sistema linfatico

 Gânglios linfáticos ou linfónodos, estruturas de


filtragem da linfa
 Outras estruturas associadas ao sistema linfático: timo,
amígdalas, baço e tecido linfoíde dispersos em outros
órgãos (intestino, sistema respiratório).
SISTEMA LINFÁTICO
Funções do sistema linfático

 Restauração do balanço hidroelectrolítico do líquido


extra-celular (LEC), retornando ao sangue venoso, a
água e electrólitos acumulados no interstício.
 Transporte de nutrientes específicos (lípidos
especialmente) absorvidos no intestino até a circulação
venosa.
 Defesa, mediante a função de reconhecimento e
filtragem da linfa (gânglios) e do sangue (baço).
 Limpeza, mediante a eliminação de restos celulares e
proteínas do LEC (intersticial).
PATOLOGIA CARDIOVASCULAR E
LINFÁTICA

Choque cardio-circulatório. É a falência aguda do sistema


vascular na passagem de líquido através do sistema
circulatório ou linfático para , fornecer oxigénio e nutrientes
necessários para os tecidos
Insuficiência cardíaca (IC). É a falência do coração como
bomba para manter um débito adequado para manter a
perfusão tissular
Cardiopatia isquémica. É a falta de perfusão sanguínea
(isquemia) do músculo cardíaco Para sua função de bomba
Cardiopatia isquémica. É a falta de perfusão
sanguínea (isquemia) do músculo cardíaco
Hipertensão arterial é a elevação anormal da pressão
arterial, por cima de 160/90 . Em Moçambique,
geralmente é assintomática .
Trombose. É a coagulação patológica de sangue dentro
de um vaso, que provoca uma obstrução à passagem do
sangue.
 Varizes. É a dilatação patológica das veias.
Inflamação dos linfáticos. Devido as suas funções de
defesa, perante qualquer infecção localizada num certo
território anatómico
Linfedema. É o acúmulo de linfa (água, iões e
proteínas) no interstício de algum tecido, devido à
incapacidade dos linfáticos de este território de drena-
lo convenientemente.
APARELHO RESPIRATÓRIO

É uma rede ramificada de tubos e


cavidades onde circula o ar proveniente
da atmosfera para proporcionar oxigénio
ao organismo e remover o dióxido de
carbono do sangue.
CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
 Uma porção condutora extra-torácica via aérea
superior: cavidade nasal, faringe, laringe e traqueia
proximal.
 Uma porção condutora intra-torácica ou via aérea
inferior: traqueia distal, brônquios secundários e
bronquíolos transportam o ar desde o exterior até os
pulmões e vice-versa.
 Uma porção respiratória , parênquima pulmonar: sacos
alveolares e alvéolos, onde se efectuam as trocas de
gases com o sangue.
COMPONETES DO SISTEMA
RESPIRATORIO
ANATOMIA E FUNÇÃO DAS VIAS
AEREAS SUPERIOR E INFERIOR

 Cavidade nasal,cavidade, função de filtrar, aquecer e


humidificar o ar inspirado
 Faringe, comunica com a cavidade nasal com a boca,
com a laringe
 laringe, estrutura , que separa o esófago e a traqueia,
evitando a passagem de alimentos para a via aérea
CONT.
traqueia é um tubo que leva o ar até a
cavidade torácica, onde se divide em 2
brônquios que levam o ar a cada
pulmão.
Os pulmões órgãos pares realizar as
trocas de gases entre o ar inspirado e o
sangue da circulação pulmonar.
BRÔNQUIOS LOBARES

 São 3 no pulmão direito (para cada um dos lobos


superior, médio e inferior) e 2 no pulmão esquerdo (para
cada um dos lobos superior e inferior)
 Cada brônquio segmentar dá origem a diferentes tipos de
bronquíolos de calibre progressivamente mais fino, até
chegar a porção respiratória
ANATOMIA E FUNÇÕES DOS PULMÕES

São os principais órgãos respiratório localizados na


caixa toracica sobre diafragma. Estão recobertos por
duas membranas serosas (pleuras visceral e parietal)
com um espaço virtual lubrificado entre elas (cavidade
pleural), que facilita os movimentos respiratórios.
DIVISÃO ANATÓMICA DOS PULMÕES
Anatomicamente os pulmoes estão dividido
em:
 O pulmão direito está dividido pelas fissuras
oblíqua e horizontal em 3 lobos superior, médio
e inferior.
 O pulmão esquerdo está dividido pela fissura
oblíqua em 2 lobos superior e inferior.
EMBRIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO.

O aparelho respiratório começa desenvolver na 3ª semana até


7º mês. Toda a árvore está completa. preenchida por líquido que
contem surfactante, molécula fosfolipídica que no momento do
nascimento recobrirá os alvéolos, drenando o líquido para o
interstício (secando os alvéolos) e impedindo o seu colapso
durante a expiração. até os 10 anos de idade, o crescimento dos
pulmões faz-se por divisão de bronquíolos terminais e alvéolos,
passa dos 20 milhões de alvéolos ao nascimento até os 300
milhões do adulto.
MECANICA RESPIRATÓRIA

Respiração, do ponto de vista bioquímico, é a troca de


moléculas gasosas (O2 e CO2 . para facilitar o metabolismo
aeróbico celular. Este processo realiza-se em 2 fases:
Respiração externa ou Ventilação, troca de gases, com o ar
inspirado e o sangue do circuito pulmonar. A ventilação é
realizada em forma de um ciclo respiratório,
Respiração interna ou celular, troca de gases entre o sangue
do circuito sistémico e todas as células do corpo, função
realizado ao nível dos tecidos do organismo.
CICLO RESPIRATÓRIO
O ciclo tem duas fases: inspiração e expiração.
Inspiração, entrada do ar do exterior para interior dos
pulmões ,dura 2 seg. pressão intratorácica negativa seguida
pela expansão do tórax, que ocorre pela contracção do,
( diafragma e intercostais ).Diafragma, aplana e aumenta a
altura da cavidade torácica
Músculos intercostais, contrai levanta as costelas, esterno e
aumenta os diâmetros Antero-posterior e lateral do tórax.
A expiração - saída do dioxido carbono
dos pulmões para o exterior, dura 3 seg.
Ocorre o relaxamento dos músculos
diafragma e intercostais ), o tórax volta a
posição de repouso, aumentando a pressão
intra-torácica.
Frequência respiratória (FR)

É o número de ciclos respiratórios


correntes que a pessoa faz em
repouso por minuto é normalmente
de 16 a 20 cpm (ciclos por minuto).
Formas alteradas do ciclo respiratório

 Na prática clínica, os ciclo respiratório pode


ser alterados ex.
 Taquipnéia, aumento da frequência
respiratória, (respiração superficial e
rápida)).
 Apnéia, é a cessação temporário do ciclo
respiratório.
 Ortopnéia, incapacidade para respirar com o
corpo em posição horizontal.
 Dispneia - dificuldade para respirar.
VOLUMES E CAPACIDADES RESPIRATORIA

Volumes: é a quantidades de ar inspirado ou expirado


numa respiração normal.
Capacidades pulmonares: É a soma dos volumes;
Os diferentes volumes pulmonares de inspiração e
expiração podem ser medidos com aparelho apropriado
(espirómetro).
Volume corrente (VC) é quantidade de ar inspirado (e
expirado) durante a respiração normal. São uns 0,5 Litros,
deste 0,35 litros chegam aos alvéolos. O resto fica no
chamado espaço morto e não realiza trocas de gases.
 Volume de reserva inspiratória (VRI) é o ar inspirado a mais
depois da inspiração corrente), /inspiração forçada máxima
pode introduzir 2,5 litros.
 Volume de reserva expiratória (VRE) - é o ar expirado a mais
depois da expiração corrente) durante uma expiração forçada
máxima. São aproximadamente 2 l.
Volume residual

É o ar que resta nos pulmões depois de uma


expiração forçada máxima. É
aproximadamente 1 litro.
Capacidades pulmonares

 Capacidade Vital (CV) = VRI + VC + VRE.


Comprende a quantidade máxima de ar que se
pode expirar depois de uma inspiração máxima
forçada é de (5l).
 Capacidade pulmonar total (CPT) = CV + VR.
Igual ao anterior, incluindo o volume residual.
São cerca de 6 litros.
Volumes e capacidades relacionados
com o tempo.
 Volume minuto( VMR) = FR x VC. É o total de ar
inspirado durante 1minuto.
 Capacidade respiratória máxima (CRm) =
Maior volume de gás que pode ser inspirado
voluntariamente (maxima frequência e maxima
profundidade) em 1 minuto é de 125 e 170 litro por
minuto.
Troca de gases

 O processo de difusão de Gases , envolve movimentos


das moléculas, através da membrana respiratória;
 Quando a pressão de gás O2 (PO2) nos alvéolos é maior
do que a pressão do gás no sangue, ocorre uma difusão
dos alvéolos para o sangue (a PO2 arterial normal é de
95mmHg e a PO2 alveolar normal é 100mmHg).
 Quando a pressão do dixiodo de carbono (PCO2), no

sangue é maior do que a pressão parcial nos alvéolos, ocorre

difusão do sangue para os alvéolos.


Difusao do O2 no Exercícios

A capacidade de difusão de O2 durante um


exercício ou alto metabolismo ou ainda em
condições que aumentem a actividade pulmonar,
em adultos jovens, eleva-se até 65ml por minuto.
Transporte de gases respiratórios

O transporte do oxigênio está a cargo da


hemoglobina, proteína presente nas
hemácias. Cada molécula de hemoglobina
combina-se com 4 moléculas de gás
oxigênio, formando a oxi-hemoglobina.
Transporte de gases nos alveolos pulmonares

 Nos alvéolos pulmonares o gás 02 do ar difunde-


se para os capilares sanguíneos e penetra nas
hemácias, onde se combina com a hemoglobina,
enquanto o gás carbônico (CO2) é libertado para
o ar (processo chamado hematose).
Transporte de gases respiratórios

 A molécula de O2 combina-se frouxa e reversivelmente


com a porção heme da hemoglobina. Quando a PO2 é
alta, nos capilares pulmonares, o oxigênio liga-se com a
hemoglobina, mas quando a PO2 é baixa, como nos
capilares teciduais, o oxigênio é libertado da
hemoglobina.
Regulação da respiração

A respiração é controlada pelo S.N.C; a


respiração voluntária é regulada pelo córtex,
e a respiração automática pelos centros
respiratórios do bulbo e da ponte. Os
músculos respiratórios são inervados pelo
nervo frénico e pelos nervos intercostais.
O sistema Nervoso Central através das fibras

simpaticas e parasimpaticas comanda respiração,

regulando a atividade de contração e relaxamento do

diafragma e dos músculos intercostais.


Regulação da respiração

O sistema Nervoso Central através das


fibras simpaticas e parasimpaticas
comanda respiração, regulando a atividade
de contração e relaxamento do diafragma
e dos músculos intercostais.
Regulação da respiração

A regulação da respiração pode ser nervosa,


química ou mecânica e consiste em respostas

integradas de três elementos básicos:


Factores secundarios que influêciam a regulação da respiratoria

 Exercício fisico, tem efeito directo sobre a


ventilação , quando são estimulados por movimentos,
estimulam o centro bulbar.
 Pressão arterial alta, provoca uma vaso dilatação,
provoca também uma diminução da frequência.
Temperatura.

 Aumento da temperatura corporal ( febre) ou

temperatura do meio ambiente provoca aumento

da frenquência respiratória,
 Tomar banho água muito frio, pode provocar paragem
respiratória.
 Estimulos dolorosos ou de medo pode provocar
apnéia passageira. Mas estimulos peristentes,
hiperventilação (aumento da frequência respiratória.
volume pulmonar basal

são quantidades de ar
inspirado em repouso, no fim
da expiração normal, ainda são
3 Litros de ar nos pulmões,
 A respiração aeróbia consiste em levar adiante
o processo de degradação das moléculas orgânicas,
reduzindo-as as moléculas praticamente sem energia
liberável. Os produtos da degradação inicial da molécula
orgânica são combinados com o oxigênio do ar e
transformados em gás carbônico e água.
RESPIRACAO CELULAR
 É um processo em que ocorre a extração
de energia química presente nas moléculas de
substâncias orgânicas.É como uma maneira de obter e
gerar energia por parte do organismo, para a sua
sobrevivência, podendo ocorrer de duas
maneiras: aeróbia ou anaeróbia.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA

 A respiração é desenvolvida principalmente


nas mitocôndrias, as quais funcionam como uma
espécie de usina de energia. Quando isso acontece, há
uma completa desmontagem da glicose, em que os
átomos de carbono são separados em moléculas de
CO2 e, em seguida, os átomos de hidrogênio, com alta
energia, são removidos.
 A respiração aeróbia pode ser dividida em três etapas:
glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória:
RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA

 Nesse processo de função metabólica não existe a


presença de oxigênio e a energia é oriunda da molécula
ATP, formada pela base nitrogenada adenina, açúcar,
além de três fosfatos. Essa ligação, quando necessário, é
quebrada para a liberação de energia.
Aparelho urinário

• O aparelho urinário é um conjunto de órgãos


cuja função é de produzir e eliminar do
organismo a urina, como um mecanismo
homeostático de manutenção da composição do
meio interno.
 Ou seja conjunto de órgãos que filtram o
sangue, produzem e excretam a urina - o
principal líquido de excreção do
organismo.
Constituição do aparelho urinário

• O aparelho urinário é constituído por:


• Órgãos secretores , os rins. formados por
unidades funcionais chamadas “nefrónios”.
• Órgãos excretores, que transportam a urina
desde os rins até sua eliminação: ureteres,
bexiga e uretra.
 O sistema urinário ou renal é uma das 4 vias excretoras
do organismo. As outras são: O intestino grosso; A pele,
Os pulmões.
Sistema urinário
Anatomia Macroscopica do rim

O rim é um órgão em forma de feijão,


pesa cerca de 120 à 170 g e com 11 à 12
cm de comp, tem 2 bordos, convexo
lateral, e um bordo côncavo medial,
dois pólos, superior e inferio.Situa na
cavidade abdominal na região
retroperitoneal entre as vértebras T12 e
L3.
Na parte média do bordo côncavo medial,
denomina – se de hilo renal, porta de
entrada do rim, onde passam: Artéria e veia
renais . Nervos renais, ramos do sistema
nervoso autónomo. Linfáticos renais, que
recolhem a linfa do rim.
Num corte frontal do rim distiguem
– se duas partes: Cortical ou córtex
renal e Medula renal, medula
formada por pirâmides renais (entre 10
a 16 em cada rim), estrutura que
convergem centralmente em papilas
(cada pirâmide acaba numa papila).
Cálices renais

 O rim tem calice menores e maiores


 Cada pirâmide se abre a um cálice menor através de uma
papila. Vários cálices menores confluem em um cálice
maior. Cada rim tem três cálices maiores.

Córtex renal
Medula
Coluna renal
Pirâmide renal
Veia renal
Pélvis renal

Artéria renal Cálice maior


Cálice menor

Uretra
Papila
Cápsula
Imagem cortesia de SEER Training Modules, NIH
Princípios gerais de regulação do balanço hidrico e acido base.

Regulação da pressão sanguínea. Quando , uma


elevação da PA o rim aumente a excreção de sódio
e água, com redução do volume sanguíneo, do
retorno venoso e, desta forma, mantém a pressão
sanguínea dentro de valores normais.
Quando a pressão arterial cai a valores muito
baixos, por falta de fluxo sanguíneo ideal pelo
corpo faz com que os córtices suprarrenais
secretem a aldosterona que vai exerce efeito no
rim na retenção de água e o sal no
sangue,aumentando o volume sanguíneo,
normalizando a PA.
 De modo inverso, a PA aumentada inverte esse
mecanismo, de modo que os volumes líquidos e,
consequentemente a pressão arterial, diminuam.
P.A elevada, pode romper um vaso sanguíneo e
provocar um sangramento no cérebro (avc
hemorrágico) ou outras complicações. Se a P.A
estiver muito baixa, o sangue pode não fornecer
oxigênio e nutrientes suficientes para as células,
nem remover de forma adequada os produtos
metabólicos.
Anatomia microscópica do rim

Cada rim é constituído por cerca de 1 milhão de


nefrónios, unidades morfológicas com a função de
filtrar o sangue para produzir urina. O néfron é
formado por dois componentes principais:
1. Corpúsculo Renal: Cápsula Glomerular (de
Bowman), Glomérulo – rede de capilares sanguíneos
enovelados dentro da cápsula glomerular
2. Túbulo Renal: túbulo contorcido proximal, alça de
Henle túbulo contorcido distal tubo ou ducto colector.
 Túbulo contornado proximal, Alça de Henle e

Tubulo contornado distal são segmentos consecutivos de uma


mesma estrutura tubular que parte da cápsula de Bowman. Estão
em contacto com uma rede capilar vascular peritubular que se
origina da arteríola eferente que sai do glomérulo renal, e que
devolve o sangue para o sistema venoso.
Os nefrónios, através dos seus túbulos
contornados distais, drenam a urina a um
túbulo colector. Cada pirâmide é formada
por 400 a 500 túbulos colectores, dando o
seu aspecto filamentoso.
NEFRÓNIO
FUNÇÕES DO RIM

 Depuração de resíduos metabólicos do sangue ou


Remover impurezas, sujidade ou imperfeições.
 Homeostase dos líquidos corporais, regulando a água
corporal total e o volume do LEC.
 Homeostase dos electrólitos, retendo ou excretando
cada ião dependendo das suas concentrações
plasmáticas.
 Homeostase do equilíbrio ácido-base, como
mecanismo final de uma série de amortecedores
intermédios.
 Estas 4 funções anteriores são cumpridas
mediante a produção da urina.
 Produção de hormonas, como a eritrogenina,
molécula precursora da eritropoietina.
 Controlo da pressão arterial, mediante um
complexo de enzimas.
FISIOLOGIA DA FORMAÇÃO DA URINA

A urina é uma solução aquosa de iões e


resíduos do metabolismo. A urina É um
líquido transparente de cor amarela clara ,
com cheiro característico a amónia.
 os rins produzem por dia em média 1.500 ml (2000ml ),de
urina embora esse volume varia muito com a ingestão de água
(ou alimentos com maior teor de líquidos), com transpiração e
outros factores (perdas respiratórias, digestivas, pH pouco
ácido (normal entre 5 e 7,5)
COMPOSIÇÃO DA URINA
 A urina é composta por 95% de água e por 5%
de diferentes moléculas. (Electrólitos: Na +, K+,
NH4+, Cl-, Mg+2, Ca+2, HCO3-, PO4-3 e SO4-2.) e
 Resíduos nitrogenados do metabolismo das
proteínas: ureia, ácido úrico, amónia e
creatinina.
 Toxinas: Diferentes restos de microrganismos e
resíduos de tóxicos, processados previamente em
outros órgãos como no fígado.
SUBSTANCIAS DA URINA

 Pigmentos, como o urobilinogénio, derivado da


bilirrubina, resíduo biliar do metabolismo da
hemoglobina.
 A presença de certas moléculas (glicose, albumina), de
minerais organizados (cristais de cálcio, fosfatos ou
ácido úrico) ou de elementos celulares (eritrócitos e
leucócitos) é anormal e indica patologia, que deve ser
investigada.
ETAPAS DE FORMACAO DA URINA

 São 3 etapas:Filtração. Resbsorção e secreção.


 Filtração glomerular: devido a pressao alta
do sangue nos capilares glomerular as
substâncias extravasam para o interior da cápsula
renal o que vai resultar filtrado glomerular
líquido semelhante em composição ao plasma
sanguíneo.
ETAPA REABSORÇÃO

• O filtrado glomerular após da saida da cápsula


renal, passa pelo túbulo renal, a água e
substâncias úteis são reabsorvidas para o
organismo. Essas substâncias vão novamente
para a corrente sanguínea..
ETAPA SECREÇÃO

 Ocorre a transferência de moléculas presentes no


sangue para dentro do lúmen do néfron. Entre os
principais produtos secretados, são hidrogênio,
potássio e amônia . Após passar por túbulo
néfrico, a urina está formada e conduzida até os
ureteres, que a levarão até a bexiga, até sua
eliminação.
ANATOMIA DOS ÓRGÃOS EXCRETORES

Ureteres. São os tubos localizados em cada rim e


que transportam a urina desde a pélvis renal até a
bexiga urinária. Tem entre 25 a 30 cm de comp.
 Bexiga. É um órgão elástico recebe a urina dos
rins através dos uréteres e que funciona como
um reservatório temporário para o
armazenamento da urina. É capaz de reter até
800 ml de urina.
A superfície posterior da bexiga, chama – se
trígono, porque é limitado por 3 vértices: pontos de
entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra
(colo da bexiga). O trígono é importante
clinicamente, pois as infecções e tumores
apresentam-se com frequência neste local. Na saída
da bexiga urinária para a uretra tem um esfíncter
vesical interno, quando contraído previne a saída
incontrolada da urina.
Uretra.

• A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga


para o meio externo.
• A uretra é diferente entre os dois sexos.
• A uretra masculina estende-se do orifício uretral
interno na bexiga urinária masculino, tem três
porções:
• Uretra prostática,3 cm,
• Uretra membranosa, 1 cm e
• Uretra esponjosa,15 cm que corre ao longo do
pénis.
 Função de passagem do sémen e da urina .
A uretra feminina é um canal membranoso estreito e

curto com cerca de 4 a 5 cm, estendendo-se desde a

bexiga até o orifício externo, imediatamente anterior à

abertura vaginal.

 Função: passagem somente da urina.


Relação entre o rim e pressão sanguinea

 Quando a função renal está preservada, se a pressão


sanguinea está elevada os rins aumentam a excreção
de sódio e água o que reduz o volume sanguíneo e
faz a pressão retornar valores normais .
 se a pressão sanguineo cai, os rins diminuem a excreção de
sodio e água e, consequentemente, o volume sanguíneo
aumenta e a pressão retorna ao os valores normais.
CONTROLO DA PRESSÃO ARTERIAL
PELO RIM
 A descida da pressão arterial é detectada ao nível da
arteriola aferente pelo aparelho justaglomerular, este
produz e secreta enzima renina transforma em angiotensina I
por sua vez é convertida em angiotensina II que vai
provocar a vasoconstrição nas arteríolas, aumentando
a pressão arterial.
 Diabeticos, por ter quantidade de glicose no
sangue, acabam eliminando na urina. Isso
porque substâncias em excesso não são
reabsorvidas em sua totalidade, sendo parte
eliminada.
ANALISE DA URINA

 A urina pode ser analisada de forma


Macroscopica, Bioquimica e Microscopica.
 Analise macroscopica: pela (cor, turbidez, odor
e volume) , A urina pode variar da cor clara
amarelada ou amarelo pálido até amarelo
escuro, vermelho, verde ou azul.
CLORAÇÃO DA URINA

 Clara (amarelada), cor normal

 Amarelo escuro: indica baixa ingestão de água,

 quando mantém por muito tempo, pode ser sinal de

problemas hepáticos que provocam o acúmulo de bilirrubina.

recomenda – se aumentar a ingestão diária de água, mais de

3l/ dias, consultar um clínico geral.

 Esbranquiçada: piúria, indica sinal de infecção do trato

urinário.
 Laranja: pode ser ingestão de

alimentos ,medicametos e doenças no fígado.

 Vermelha /marrom: presença de sangue,

excesso de bilirrubinas, relacionada a infecção

urinária, problemas renais e do fígado.



ANALISE BIOQUIMICA
 Analise das propriedades químicas da urina, ausência ou
presença de determinadas substâncias, pH e densidade.
 pH Valores altos ou baixos podem indicar cálculos
renais e presença de microrganismos.
 Densidade: Baixa, indica uso excessivo de líquido, até
diabetes e hipertensão.
 Alta, indica desidratação, insuficiência cardíaca etc.
 Bilirrubina: sinal de doenças hepáticas e biliares.
 Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios
hemolíticos.
 Corpos cetônicos (cetona): metabolização das
gorduras, é comum jejum prolongado e diabéticos.
ANALISE BIOQUIMICA

 Glicose: indica diabetes melitus .


 Proteína: doenças do trato urinário e renal.
 Sangue: sangue no trato (infecção, cálculo renal
 Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
 Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário
e inflamação renal.
PATOLOGIA URINÁRIA

 As doenças do aparelho urinário, dividem-se em dois


grupos os que atingem orgaos secretores (rins) e os
órgãos excretores (ureteres, bexiga e uretra), embora
alguns casos possam afectar ambos os órgãos.
INSUFICIÊNCIA RENAL
 É a incapacidade dos rins para a formar e eliminar
suficientimente a urina. Acumulando substancias no
organismo, que vao criar situações patológicas graves.
 Insuficiência Renal pode ser aguda que aparece em horas
ou dias caso nao tratada, conduz à morte da pessoa.
 Insuficiência Renal Crónica, que se instala gradualmente
em periodos longos
A insuficiencia renal pode ser conseguencia
de:
Glomerulonefrites, de origem infeccioso ou
autoimune, ou
Necrose tubular por falta de suprimento de
sangue ao rim
PATOLOGIA QUE AFECTA ÓRGÃOS
EXCRETORES

 Obstrução das vias urinarias, que não permite a


passagem de urina leva a dilatação e destruição dos rins.
 Infecções do aparelho urinario introduzidas desde a
uretra em direcção ascendente ate atingir bexiga cistite,
infecção da bexiga,
 : pielonefrite, quando a infeccao ascende a pélvis ate
ao rim atraves das ureteres.
 Sindroma nefrótica (ou Nefrose) é um grupo de
doenças (de diferentes causas), mais frequentes em
crianças, que levam a perda de proteínas pela membrana
glomerular, provoca edemas generalizados.
 Cálculos. A presença de sais (uratos, fosfatos,…) na
urina faz com que seja possível a sua cristalização,
 Incontinência urinária. É a incapacidade da bexiga
para armazenar urina, sai sem controlo para o exterior.
SISTEMA ENDOCRINO
 Introdução
 Para que o organismo funcione como um “tudo”
integrado , são precisos sistemas que ponham em
contacto os diferentes órgãos e sistemas e os integre em
funções coordenadas.
SISTEMA ENDOCRINA

 O conjunto de órgãos produtores de substancias quimicas


chamados hormónios
 Hormonios, são substancias quimicas É uma substância
química secretada pelos glândulas e responsáveis por
regular várias funções do corpo humano. (estimulando)
ou (inibindo) processos fisiológicos em tecidos e órgãos.
EXISTEM 4 MECANISMO DE COMUNICAÇÃO
ENTRE CÉLULAS:

 Comunicação directa, quando a comunicação através da qual


mediadores químicos passam de uma célula para as células vizinhas
através das membranas celulares,
 Comunicação paracrina, ocorre dentro do mesmo órgão, por via
vascular, o sangue transporta moléculas químicas (chamados
factores parácrinos) que dão ordens locais ao resto das células do
órgão.
 Comunicação endócrina, ocorre entre órgãos distantes e por
via vascular, os órgãos endócrinos produzem (hormónios) que
actuam enviando mensagens pelo sangue a diferentes órgãos .
 Comunicação sináptica, verifica-se quando órgãos
processadores enviam mensagens químicas aos sem utilizar o
sangue como transportador.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS ENDOCRINOS
PRODUTORES DE HORMÓNIOS
 Os órgãos produtores de hormónios , sem outras
funções:
 Hipófise (glândula pituitária).
 Glândula pineal.
 Glândula tiróide.
 Glândulas paratiróides.
 Timo.
 Glândulas supra-renais (adrenais).
 Parcialmente endócrinos, pois têm outras funções diferentes. Incluem:
 Hipotálamo, que tem também funções nervosas superiores.
 Pâncreas, com funções endócrinas e exócrinas.
ORGAOS PARCIALMENTE ENDÓCRINOS,

 Hipotálamo, que tem também funções nervosas


superiores.
 Pâncreas, com funções endócrinas e exócrinas.

 Ovários e Testículos, com funções endócrinas e de


produção de gâmetas femininas e masculinas,
respectivamente.
SISTEMA ENDOCRINO

Glândula pineal
Hipófise

Glândula tiróide

Timo

Glândula suprarrenal
Pâncreas

Ovários

Testículos
Imagem cortesia de SEER Training Modules, NIH
ANATOMIA E HISTOLOGIA DA
HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO
 Hipófise. É uma pequena estrutura única e medial, com
forma de bota que sobressai da base do diencéfalo

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