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FACULESTE
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Sumário
FACULESTE ............................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................. 4
Referências ............................................................................................................... 27
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Introdução
Substantivo masculino.
3.Modo, estilo.
Gênero humano.
“Uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado” (Gates, s. d. apud SCOTT,
1995).
O gênero, portanto, se refere a tudo aquilo que foi definido ao longo tempo e que a
nossa sociedade entende como o papel, função ou comportamento esperado de
alguém com base em seu sexo biológico (MEDEIROS; MORAES, 2015).
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Para alguns grupos ou segmentos da sociedade, gênero se reporta a homem e mulher,
feminino e masculino, entretanto, há também a incongruência de gênero que acontece
quando o indivíduo não se reconhece com o sexo identificado ao nascer. Homens
transexuais/transgênero são aqueles nascidos no sexo feminino, mas que se
identificam como sexo masculino. Já a mulher transexual/transgênero é aquela
nascida no sexo masculino, mas se identifica como do sexo feminino. Travesti é a
pessoa que se identifica e se apresenta com o gênero oposto, porém aceita sua
genitália.
Como o próprio nome indica, identidade de gênero diz respeito ao gênero com o qual
uma pessoa se identifica. É independente do sexo (ou seja, das características
biológicas), está relacionada a identificação de uma pessoa com o gênero masculino
ou feminino.
A sexualidade diz respeito à orientação sexual de uma pessoa, ou seja, por quais
gêneros essa pessoa sente atração sexual ou romântica.
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Pois bem, no momento atual que vivemos, numa sociedade recheada de
questionamentos e discussões, não podemos nos furtar a discutir a polêmica questão:
identidade de gênero! Tão polêmica quanto a ilustração abaixo:
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Bases anatômicas do corpo humano
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Anatomia humana
Etimologia e conceitos
Etimologicamente a palavra anatomia se origina do grego “Anatome” de onde o termo
ana= através e tome= cortar. Em latim seria equivalente a palavra “dissecare” onde
“dis” significa separadamente e “secare” cortar. É a ciência que estuda a estrutura e
forma do corpo.
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falsos conceitos e contribuiu para um aprofundamento maior na área, marcando,
assim, sua fase moderna.
No caso mais específico da anatomia humana, ela diz respeito ao estudo das
estruturas biológicas dos seres humanos, seus sistemas, suas integrações e como
cada parte está diretamente relacionada com as demais. Também pode estudar
questões relacionadas com alterações gênicas, causadas pelo ambiente ou pelo
tempo, bem como auxiliar na análise evolutiva da espécie.
Divisões da anatomia
Segundo o método de observação podemos dividir a anatomia em micro ou
macroscópica.
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e) De superfície: trata das estruturas que estão abaixo da pele através da
palpação ou visualização do órgão a ser avaliado.
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Células: são as unidades funcionais e estruturais da maior parte dos seres vivos, com
exceção apenas dos vírus. No corpo humano são encontradas várias células, pois
somos seres pluricelulares. As células que formam nosso corpo possuem núcleo
delimitado por membrana e também organelas membranosas, sendo, portanto,
eucariontes.
Tecidos: são formados por células semelhantes e que desempenham a mesma função.
Nos seres humanos, observamos quatro tipos básicos de tecido: tecido epitelial,
conjuntivo, muscular e nervoso.
Órgãos: são formados por agrupamentos de tecidos que atuam juntos para realizar
uma determinada tarefa. O coração, estômago, pulmão, rins, esôfago, fígado e baço
são alguns exemplos de órgãos.
Sistemas: são formados por órgãos que atuam juntos para desempenhar uma função.
Como exemplo de sistemas, podemos citar o cardiovascular, o digestório, o endócrino,
o reprodutor, o urinário e o nervoso.
Em sua organização macro, o corpo humano se divide em: cabeça, pescoço, tronco e
membros.
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Figura 3 – Divisões do corpo humano
Os membros possuem uma raiz (cintura), que se une ao tronco, e uma parte livre:
Nos membros inferiores a raiz (cintura pélvica) é o quadril e a parte livre se subdivide
em coxa, perna e pé. Entre a coxa e a perna tem-se o joelho, e entre a perna e o pé,
o tornozelo. Na versão posterior da posição anatômica, temos na parte posterior do
corpo, o pescoço que recebe o nome de nuca, o tronco de dorso e as nádegas
correspondem à região glútea (ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015).
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delimita em planos tangentes à sua superfície, formando um paralelepípedo. As faces
da forma geométrica correspondem aos seguintes planos:
Existem dois planos verticais, um tangente ao ventre (plano ventral ou anterior) e outro
ao dorso (plano dorsal ou posterior). Estes e outros planos a eles paralelos são
designados como planos frontais. Os planos ventral e dorsal são atribuídos ao tronco.
Os planos anterior e posterior se referem aos membros. São dois os planos verticais
tangentes ao lado do corpo, chamados de planos laterais direito e esquerdo. Os dois
planos horizontais tangenciam a cabeça (plano superior ou cranial) e à planta dos pés
(plano inferior ou podálico).
O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal (plano caudal) que
tangencia o vértice do cóccix.
Com relação aos planos de secção (corte), temos que em posição anatômica, o plano
que divide o corpo humano verticalmente ao meio em metade direita e metade
esquerda é o plano sagital ou mediano. Qualquer corte feito paralelamente ao plano
mediano é chamado de secção sagital e aos planos resultantes de planos parasagitais.
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são chamados de transversais ou axiais. São exemplos de planos gerados por
secções transversais os planos, cranial, podálico ou caudal.
Anote aí:
Nomenclatura em anatomia
É o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas
partes. Os termos indicam:
e) Relação com o esqueleto: artéria radial (artéria localizada sobre a porção distal
do osso rádio);
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g) Critério misto: músculo flexor (função) superficial (situação) dos dedos
(ANDRADE FILHO; PEREIRA, 2015).
Faringe - é um órgão que se comunica tanto com o sistema digestório quanto com o
sistema respiratório, sendo responsável pela passagem de alimentos e de ar.
Esôfago - é o órgão que leva o alimento até o estômago. Apresenta formado tubular.
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Figura 5 – Órgãos do corpo humano
Fígado - produz a bile, que não contém enzimas digestivas, mas substâncias que
emulsionam as gorduras, facilitando a ação das enzimas que vão atuar no alimento
no interior do duodeno. O fígado de uma pessoa adulta tem cerca de 1,5 kg de massa.
A bile fica armazenada na vesícula biliar, estrutura que em uma pessoa adulta mede
cerca de 10 cm de comprimento por 3,5 cm de diâmetro na parte mais larga. Além de
produzir a bile, o fígado desempenha várias funções, tais como armazenamento de
glicogênio, síntese de ureia a partir de amônia e gás carbônico, degradação de álcool
e de outras substâncias tóxicas e degradação de hemoglobina.
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Pâncreas - além de participar da digestão, o pâncreas é importante em outras funções
do organismo. Nele há produção de dois hormônios que participam do controle da
quantidade de glicose no sangue: a insulina, cuja ação reduz a quantidade de glicose
e o glucagon, cuja ação leva ao aumento da concentração de glicose no sangue. Em
relação ao processo de digestão, o pâncreas produz bicarbonato e várias enzimas
digestivas, comunicando-se com o duodeno por meio do ducto pancreático. O
pâncreas de um adulto tem cerca de 15 cm de comprimento, 4 cm de altura e 2 cm de
espessura.
Traqueia - filtra, umedece e aquece o ar para que o mesmo seja levado aos pulmões.
Pulmões - o ser humano possui um par de pulmões, que é responsável pela troca
gasosa, levando oxigênio ao sangue e eliminando gás carbônico.
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não há mistura de sangue arterial com o venoso. Os batimentos cardíacos na espécie
humana são originados por fenômenos miogênicos, que são provenientes do próprio
músculo cardíaco.
Vasos sanguíneos - são órgãos tubulares que levam o sangue para todo o corpo,
sendo formados por veias e artérias.
Rins - o ser humano possui dois rins, que possuem função de filtração de substâncias,
síntese de hormônios, formação de urina e eliminação de substâncias tóxicas, como
a ureia, por exemplo.
Útero - é um órgão feminino muscular e oco, que tem por função abrigar o feto após
a fecundação.
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Próstata - secreta parte do fluido seminal que juntamente com os espermatozoides,
constituem o sêmen.
Pele - é considerado o maior e mais pesado órgão do corpo humano. Atua na proteção
do organismo contra agentes externos e na manutenção da temperatura corporal
(DUQUE, 2018).
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3) Endócrino: glândulas endócrinas formam esse sistema, onde são produzidos
os hormônios, que atuam na regulação química do organismo.
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Sistema Genital
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Tanto o espermatozoide como o óvulo caracterizam-se por apresentar somente a
metade do número de cromossomos encontrados normalmente nas células que
constituem o corpo humano. O ovo resulta da fusão do espermatozoide com o óvulo.
Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas,
útero e vagina.
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Os órgãos externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do
arco púbico. Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores do
pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Estas
estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são
consideradas parte do sistema genital feminino.
As ciências sociais têm feito nos últimos anos uma distinção entre os conceitos de
sexo e gênero. Pode-se dizer que sexo está relacionado às distinções anatômicas e
biológicas entre homens e mulheres. O sexo é referente a alguns elementos do corpo
como genitálias, aparelhos reprodutivos, seios, etc. Assim, temos algumas pessoas
do sexo feminino (com vagina/vulva), algumas pessoas do sexo masculino (com pênis)
e pessoas intersexuais (casos raros em que existem genitais ambíguos ou ausentes).
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Gênero é o termo utilizado para designar a construção social do sexo biológico. Este
conceito faz uma distinção entre a dimensão biológica e associada à natureza (sexo)
da dimensão social e associada à cultura (gênero). Apesar das sociedades ocidentais
definirem as pessoas como homens ou mulheres desde seu nascimento, com base
em suas características físicas do corpo (genitálias), as ciências sociais argumentam
que gênero se refere à organização social da relação entre os sexos e expressa que
homens e mulheres são produtos do contexto social e histórico e não resultado da
anatomia de seus corpos.
Anote aí:
Gênero
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Gênero é um conceito das ciências sociais, produzido na década de 1970, que se
refere à construção social do sexo. O conceito de gênero faz uma distinção entre o
dimorfismo sexual da espécie humana e a caracterização de masculino e feminino
que acompanham, nas culturas, a presença de dois sexos na natureza, ou seja, há
machos e fêmeas na espécie humana, mas a qualidade de ser homem e ser mulher
é condição realizada pela cultura. A palavra sexo passa a designar especificamente a
caracterização anátomo-fisiológica dos seres humanos. O sexo é dado pelas
características biológicas: nasce-se macho ou fêmea da espécie humana. O gênero é
o modo como as sociedades olham e pensam as pessoas do sexo masculino e as
pessoas do sexo feminino; é a consequência do sexo numa organização social. Ou
seja: não nascemos mulheres ou homens: tornamo-nos mulheres ou homens. É o
trabalho de elaboração simbólica que a cultura realiza sobre a diferença anátomo-
fisiológica (MELLO, 2010).
Identidade de gênero
Já as pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi determinado no momento
do seu nascimento são chamadas de cisgêneras. Ou seja, da perspectiva social,
política, científica e jurídica, uma pessoa cisgênera é vista como “alinhada” dentro de
seu corpo e de seu gênero. Este termo foi criado para destacar politicamente quem é
trans e quem não é, e para jogar luz na estrutura social que invisibiliza as pessoas
trans. A maior parte das pessoas são cisgêneras.
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Referências
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FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
GUEDES, M. E. F. Gênero, o que é isso? Psicol. cienc. prof. vol.15 no.1-3. Brasília.
1995. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98931995000100002
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SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para enfermagem: do
atendimento pré-hospitalar (APH) à sala de emergência. 6 ed. São Paulo: Iátria, 2012.
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