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SUMÁRIO
O DESENCARNE
Para a Alquimia, o Espírito, também chamado Flungistom, não tem forma definida. Para compreender
adequadamente esse tema, é melhor partir do ponto de vista do ser encarnado, o ser humano. Somos um
emaranhado de informações. Temos lembranças desta vida desde a infância. Uma identidade dada pela
família. Podemos afirmar categoricamente quem somos usando apenas uma palavra – nosso nome.
Sabemos onde estão nossas emoções, por mais confusas que sejam. Diante de um dilema mental, podemos
discernir sobre a informação que flui do conhecimento adquirido ou das intuições. É muito fácil saber se
somos racionais ou se agimos movidos por sensações.
Onde está o intelecto, a razão de nossas decisões ou mesmo a sensibilidade? Posso mensurar meus
sentimentos, do mais grosseiro até o mais nobre. Habito em um mundo tridimensional, onde posso trafegar
em altura, largura e profundidade. Posso classificar as pessoas como boas, más, poderosas, gentis, lindas,
feias e outras centenas de adjetivos. Meu corpo, assim como todas as coisas que me circundam, é feito de
uma só coisa, o átomo. Este mundo material onde o Espírito encarnado habita é de fácil compreensão para a
Alquimia. Limitado e previsível. É fácil saber quando estamos amando ou sentindo raiva. O desgosto e a
depressão são facilmente identificáveis, assim como a euforia e a felicidade. Enfim, estar vivo, para a
Alquimia, é saber onde as coisas estão. Estar vivo é também participar ativamente do processo de evolução
das espécies. A nossa, humana, é o topo da pirâmide.
Além de caminhar com todo o conhecimento que trazemos da vida espiritual, ainda temos um conhecimento
corpóreo que vai sendo passado de pai para filho e lapidando um corpo herdado de nossos antepassados
através do DNA. Para a Alquimia, o ser possui as suas memórias espirituais, as memórias do cotidiano e as
memórias dos antepassados, que vêm através dos códigos genéticos.
Diante de uma criatura humana, temos que levar todas essas leituras em consideração. Uma boa tradução
dos símbolos alquímicos pode ajudar a desvendar um sentido maior para a vida do consulente. Esse sentido
pode estar em vários níveis de consciência, desde o mais mundano e simples até o mais complexo e
profundo. Aqui temos também o sexo, feminino ou masculino, que nos limita numa série de coisas, das mais
orgânicas às mais conceituais. Esse é o mundo dos encarnados, como já mencionado antes, bastante
previsível.
Agora imagine o momento da morte. O desenlace da matéria. Vamos partir para outro mundo, o imaterial. As
leis que regem o mundo imaterial são muito diferentes das que regem o mundo dos encarnados. Ali não
existe, para a Alquimia, uma organização como a que é regida pelo átomo. Ao passarmos para o estado
espiritual, nos tornamos energia pura. Lá se foi nossa identidade! Na condição de Espírito, as diversas
identidades estão fundidas em uma só. Se aqui me chamava Joel, como me chamarei do lado de lá, se me
recordo agora de todas as vidas vividas anteriormente?
Retornando ao raciocínio alquímico, no momento da partida deste mundo material, a primeira coisa de que
vamos nos livrar é o corpo físico, que retornará para Gaia (a Terra), e o Espírito se libertará dele
imediatamente. A segunda fase do desencarne é um pouco mais difícil, pois assim como nos libertamos do
átomo, temos que nos libertar do cotidiano, da identidade. Essa identidade, gravada na memória desde o dia
em que nascemos, precisa voltar a sua forma natural de energia; é claro que agora ela terá muito mais dados,
experiências vividas ao longo da existência terrena. Em termos gerais, a saudade, a dor da perda e o
contínuo culto aos mortos, da forma como pratica a sociedade em geral, dificultam para o Espírito o
desenlace de sua identidade, já que há pessoas vibrando mentalmente no mundo dos vivos por ele. A
saudade e a dor da perda são uma forma de manifestação que deve ser vivida, mas não sofrida eternamente.
Talvez seja este um dos motivos pelos quais em 90% da obra de Chico Xavier os Espíritos geralmente
imploram que a família compreenda o momento do desenlace e continue a viver sem cultivar a perda de
forma sofrida.
Até aqui vimos, então, que quando perdemos o nosso corpo físico nos sutilizamos bastante para continuar o
processo de partida para o plano mais sutil do Espírito. A segunda fase é perder o corpo mental, a memória, e
para isso precisamos contar com a ajuda de amigos e familiares, que quanto mais rápido deixarem de
lamentar nossa morte mais nos ajudam a nos desvencilhar da identidade adquirida neste plano. Nessa fase
morre o ego. Nesse instante, as energias que estavam ligadas ao ego, como emoções, sentimentos,
sexualidade, instintos, a mente mais racional, mais intuitiva, e a criatividade, perdem sua primeira forma
organizada para fundir-se em uma só energia, não mais fragmentada. Todas as nossas identidades se
fundirão em uma só. Somos agora luz, consciente de muitas vidas. O ser começa a lembrar-se dos reais
propósitos de sua vinda à Terra, tem mais consciência de sua predestinação. Ele perde a identidade, o
nome, e cria mais consciência espiritual.
A passagem por essas duas etapas desprende bastante o ser deste mundo, mas ele ainda não saiu
totalmente dele. Para isso terá que cumprir a última fase da transcendência corpórea. Essa última etapa
está além dos limites do ego, da identidade, do cotidiano. Ela se relaciona com o corpo mais sutil, chamado
pela Alquimia de corpo umeral ou, por Paracelsus – alquimista suíço que viveu por volta de 1450 e é
considerado por muitos o pai da medicina –, de corpo celeste. É nessa região mais periférica que nos
rodeia que guardamos as informações mais ligadas aos arquétipos, que se relacionam com as energias de
cunho coletivo. Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço discípulo de Freud, foi, talvez, quem mais estudou essa
área da psique humana. Seu trabalho faz uma excelente síntese do conhecimento relacionado ao
Um exemplo básico para facilitar a compreensão: quando alguém pede o número do seu CPF, é para
identificá-lo como único, essa é uma informação muito pessoal. Seu RG ou mesmo o trabalho que você
desenvolve em seu emprego são coisas que se relacionam apenas com você e pertencem às suas memórias
individuais. Vejamos agora o caso dos mineiros soterrados recentemente numa mina no Chile: para cada um
deles, a experiência pode ter sido individual, mas para nós, que assistimos ao sofrimento e à agonia que eles
viveram até o resgate, é uma lembrança coletiva. Podemos chamá-los de heróis? Sim, podemos. Nesse
exemplo, a figura do herói faz parte do inconsciente coletivo em nós. Assim como a figura do guerreiro.
Podemos associar cada um a essa figura que sobrevive aos mais diversos desafios. Em qualquer lugar do
planeta, se perguntarmos o que é um guerreiro, independentemente da cultura local, as pessoas descreverão
a mesma figura que você já conhece em sua cultura.
O dinheiro, os ganhos, as posses são também figuras fortes do inconsciente coletivo. Todos no planeta
praticam essa forma de troca. Em todos os países, os negócios são praticados de forma semelhante. O
conhecimento intelectual, a família, as associações, as crenças são informações que pertencem a todos, de
forma generalizada. Pode-se viver essas energias coletivas de maneira muito particular, no cotidiano, na
personalidade, mas na essência elas pertencem ao todo, ao coletivo. Esse corpo espiritual coletivo que nos
circunda, que se relaciona com o conhecimento coletivo, deve se fundir também, não pode estar separado. A
separação das coisas dentro de nós faz parte do processo de organização deste planeta, e já não somos
parte dele. Teremos que voltar à forma original de energia pura, sem compartimentos ou fragmentos. O
Espírito não tem forma definida, isso é coisa da matéria. O Espírito não tem emoções, sentimentos, intelecto,
sexualidade ou sexo, essas coisas pertencem ao mundo material. No plano espiritual, tudo está fundido como
uma só coisa.
Na terceira etapa, então, fundimos o corpo celeste e voltamos a ser uma unidade no Espírito. A consciência
una reina em nós, não há mais dúvidas. Conseguimos nos enxergar por inteiro. Não precisamos mais nos
separar. Temos a visão do todo em nós. Somos Espíritos novamente.
Essas três fases de separação do mundo terreno são um grande alívio. As coisas ficam mais claras e
conscientes. Algumas pessoas demoram mais para fazer o desenlace. Não é necessário aqui dizer que
quanto mais demorado for, maior será o sofrimento. Em qualquer nível que se dê o desenlace, a demora
sempre se traduz em sofrimento. Compreender essas etapas é fundamental para ter uma visão mais ampla
do consulente.
Agora que conhecemos o processo de desencarne, que tal viajar na direção contrária? Isso vai nos ajudar a
compreender ainda melhor o pensamento alquímico. A Alquimia é a arte de curar o Espírito. Esse é o seu
verdadeiro sentido. O seu foco. Para a Alquimia, as respostas a todas as perguntas estão no Espírito.
Quando nos encaminhamos para a vida material já temos um projeto, já traçamos uma linha e um sentido
O RETORNO À TERRA
Imagine o Espírito, sem forma, sem fragmentos, sem compartimentos. Sem identidade, uma consciência
única. Energia pura. Internamente, ele sente desejo de retornar a este plano. Muitas coisas irão acontecer a
partir desse momento. Não nos cabe aqui descrever todas essas etapas, mas podemos fazer uma boa
síntese a fim de compreender melhor todo o processo.
O Espírito humano, então, depois de decidir internamente seu retorno, se prepara para cumprir três etapas
necessárias para encarnar, da mesma maneira que precisou de três fases para desencarnar. A recíproca é
verdadeira: para o retorno, ele terá de cumprir as três etapas até a carne.
No espaço, ele terá seu primeiro desafio: começar o processo de contração até a matéria. Imagine agora
uma energia sem nenhuma identidade, onde tudo se mistura, se direcionando para a Terra; ela precisa
de um rumo, de um sentido, de um momento adequado para isso. Ela precisa de uma bússola, algo que
indique o caminho. Afinal, essa energia nada mais tem a ver com a matéria, está num mundo distante,
sem profundidade, sem altura e sem largura. Um mundo onde não existe o átomo, onde todas as coisas
estão misturadas. É preciso fazer o caminho de volta, se organizar outra vez.
Caminhando no espaço, o Espírito vislumbra o primeiro portal, um círculo perfeito, e tem que caminhar até
esse túnel. Esse vai ser o seu primeiro desafio. A energia pura avança e se atira nesse círculo formado por
doze constelações que chamamos de signos.
Veja, na ilustração a seguir, o Espírito dentro desse túnel. Lembre-se, ele iniciou agora sua caminhada, e vai
utilizar esses campos magnéticos para começar a formatar o que futuramente será seu corpo celeste. Ele vai
caminhar aí por um tempo determinado por ele, de acordo com suas necessidades. Esse anel é chamado de
cinturão zodiacal. Se você olhar na linha do horizonte neste momento, um signo desse anel estará lá. Eles
estão no caminho do Sol. Portanto, do nascer do Sol até o outro dia, os doze signos passarão pelo nascente.
Como eles estão inseridos dentro de um círculo de 360 graus, cada um mede trinta graus.
Para compreender mais facilmente, observe novamente a ilustração e imagine que essa nuvem disforme seja
o Espírito humano. A partir do momento em que ele entra nessa centrífuga, assume um movimento circular, e
como cada signo tem um campo magnético diferente do outro, cada um vai atraindo as informações que lhe
correspondem.
Depois de um período que é muito relativo para cada Espírito, ou melhor, agora para cada Flungistom, está
formado o corpo celeste, e ele já carregará doze arquétipos. Nessa viagem de conquista o ser pode
enfatizar alguns arquétipos por tê-los vivido em outras vidas na Terra. Pode também não enfatizar alguns
por não achar interessantes ou mesmo não ter essas informações dentro dele. Depende da experiência de
cada um; a manipulação desse processo é muito específica de cada ser. Devemos lembrar também que isso
serve de filtro. Esses campos devem ter alguma sintonia com o Espírito, caso contrário ele não conseguirá
nascer. A energia envolvida aqui é muito sutil, relaciona-se com o todo, o coletivo, são forças que pertencem
ao inconsciente coletivo no planeta; portanto, quanto mais evoluído o Espírito, mais fácil fica lidar com essas
energias, e quanto mais inexperiente, mais difícil é trilhar essa senda.
Na ilustração a seguir, vemos como ficará a pequena nuvem depois da conquista do corpo umeral ou celeste.
Descreveremos a seguir cada uma dessas personalidades, como cada signo no túnel influenciou a massa de
energia para que ela se organizasse seguindo o seu padrão vibratório. Vale lembrar que cada constelação do
zodíaco corresponde magneticamente a um planeta do sistema solar, chamado de planeta regente do signo.
Já falamos de quatro signos e quatro regiões do corpo mais sutil. Observe que os elementos que eles
carregam são mais densos. Esta densidade não deve ser encarada como uma informação pejorativa, mas
sim como um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Neste caso, como são os primeiros, serão
mais “sólidos” ou, usando o termo alquímico, serão signos sulfúricos. Os próximos quatro signos,
diferentemente dos quatro acima são mais “líquidos”; na Alquimia chamamos de signos salinos.
Os próximos signos são aqueles que chamamos signos mercuriais, ou de elementos em estado gasoso:
SAGITÁRIO Tudo aquilo que no Espírito tenha a ver com ideais vai para a
área correspondente a este signo. É um signo de fogo mercurial, fogo mais gasoso,
mais mental. A crença nas próprias ideias interiores é a tônica desta energia.
AQUÁRIO
© 2015 Traumas Intrauterinos & Phoenix e Pletora – 2ª edição em 17/março/2016
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Este signo leva à reflexão a respeito do futuro. Aí guardamos energias potenciais. Temos a visão clara do que
está por vir. A intuição que abre as portas da sensibilidade para enxergar longe. O seu elemento é o ar, um ar
gasoso, ou, como a Alquimia prefere chamar, um ar mercurial.
É assim, portanto, que se processa a formação do corpo mais sutil do Espírito. No momento em que ele
entra no cinturão zodiacal, cada um dos doze signos vai filtrando e formatando as informações que têm a
ver com seu campo magnético. Para facilitar ainda mais nosso aprendizado, chamaremos cada uma dessas
regiões do corpo umeral de casa astrológica. E, assim, depois de uma longa viagem, o Espírito, digo, o
Flungistom, parte para a segunda etapa.
Sabemos que a energia solar no planeta Terra se manifesta em sete frequências diferentes que chamamos
de espectro solar. Usaremos então o espectro para organizar a parte mais densa da memória. Essas
frequências ajudarão a organizar as memórias ligadas ao ego mais cotidiano, o segundo corpo espiritual, a
Ao nos aproximarmos do planeta já temos esta carinha: doze segmentos ao nosso redor, no corpo mais
sutil, que a Alquimia chama de corpo celeste ou umeral – as casas astrológicas; e na parte interna, mais
densa, uma energia colorida que obedece os padrões do espectro, onde ficarão registradas as memórias
mais densas, ligadas ao ego, que a Alquimia chama de aura ou memória humana.
Só uma última etapa nos resta agora, que conquistaremos dentro de uma mulher que será a nossa mãe.
Nesta terceira fase nos direcionamos para ela e nos projetamos sobre sua cabeça, onde está a região
organizada pelo signo de Capricórnio. Na Alquimia, essa região na mulher é chamada de Matrix. É através
dessa porta que o Espírito entra na mulher. E a partir daí cai em direção à área IV, no arquétipo da família
onde irá nascer. Durante a queda ele vai usando o corpo umeral da mãe para acelerar e ajudar no processo
de encarne.
Este assunto é vasto e merece estudos profundos das teorias alquímicas dos mais diversos alquimistas. O
aqui esboçado é apenas uma síntese do que é o processo de encarnação segundo estes magos.
Durante a estada no útero materno, o Flungistom vai impregnando em suas células todos os seus potenciais e
promovendo a gênese do gameta, depois passa para a categoria de embrião e então de feto. Alguns meses
mais tarde se torna um ser humano perfeito e nasce para cumprir sua predestinação.
A MEMÓRIA HUMANA
É importante também nos aprofundarmos no tema da memória humana para esclarecer ainda mais os
conceitos da arte alquímica. Na entrada do Flungistom no sistema solar ele transforma seus potenciais mais
densos em cores. Cada uma dessas cores vai sustentar uma série de informações que ele, como ser
encarnado, vai manter e continuar armazenando na memória a cada dia. O corpo mais sutil interage com a
aura – que para a Alquimia nada mais é que a memória humana – e esta interage com o corpo físico, como
uma reação em cadeia do plano mais etéreo ao mais denso. É importante saber como funciona essa
máquina, isto facilitará a caminhada rumo à compreensão da totalidade do consulente.
Foi um ano muito difícil, pois precisava me acostumar a ver espontaneamente aquela energia que rodeava as
pessoas e que, futuramente, eu chamaria de aura. Durante os atendimentos observava cada pessoa, para
depois as desenhar e colorir, guardando todos os desenhos e anotando o que conversava com cada
paciente. No início não sabia absolutamente o que significava aquele brilho que envolvia as pessoas, mas
podia sentir que existia uma forma geral igual para todos.
Observei também fatos interessantes. Às vezes via na aura dos pacientes formas estranhas, incomuns e,
quando as “tocava”, eles reclamavam de dores locais no corpo físico, na mesma altura das manchas na aura,
ou tinham marcas de queimaduras, operações ou acidentes que haviam sofrido. Comecei por relacionar os
fatos e observar melhor aquele campo. Tentei ainda perguntar aos amigos se sabiam algo a respeito dessa
energia que nos permeia, e as respostas foram bastante diversas. Controlando minha ansiedade, continuei a
fazer meus estudos sozinho. O número de pessoas que me procuravam a cada dia aumentava, obrigando-me a
providenciar um consultório.
Depois de um ano atendendo pude assumir, diante das pessoas, aquilo que enxergava com minha
sensibilidade. Àquela altura, já chegara às minhas próprias conclusões a respeito do que era a aura humana.
Minhas anotações já mostravam com clareza o que era esse campo luminoso que envolve os seres vivos,
principalmente depois que comecei a observar um fato muito interessante: todas as vezes que “tocava”
aquelas manchas na aura dos pacientes, eles começavam a lembrar de episódios que jaziam adormecidos na
memória, como se eu a estimulasse e aquele movimento luminoso entrasse no corpo do paciente, trazendo à
tona acontecimentos passados.
Observei também que todas as vezes que alguém se esforçava para lembrar algum fato perto de mim, a aura
da pessoa se movia em determinados lugares, e quando impulsos luminosos se direcionavam dali para o
corpo, a pessoa dizia: “Lembrei”. Não tive mais dúvida. O que muitos chamavam de aura humana nada mais
era do que a memória do indivíduo em forma de luz. Procurei então me informar com médicos, psiquiatras,
professores da área médica, cirurgiões e neurologistas, para saber onde fica guardada a memória humana.
Nenhum deles tinha a resposta, ou melhor, cada um tinha uma resposta diferente. Fiquei encantado com a
descoberta, e aqui tentarei descrever a ideia em termos gerais.
Nas vibrações estão decodificadas todas as sensações que temos através dos sentidos físicos. No campo
colorido guardamos imagens, sons, momentos em forma de luz. Quando queremos lembrar qualquer coisa,
essas “luzes” penetram o corpo físico até o cérebro e trazem a lembrança.
Para entender como acontecem as gravações na memória, observe a próxima ilustração. Se você recebe
uma imagem através dos olhos, ela está sendo transformada em um comprimento de onda (luz) pelo
neurônio em seu cérebro: nesse instante você tem a sensação de visão. Quando essa luz se apaga no
interior da cabeça, para onde vai a informação? É absorvida pela medula e jogada na aura por canais em
forma de cornetas, que se projetam a partir da coluna vertebral.
Cada cor representa um canal responsável pela transmissão de dados do corpo para a aura (memória), e da
aura para o corpo físico (lembrança).
Pare de ler por um momento e ouça os sons ao seu redor. Cada vibração sonora que entrou pelo seu ouvido
foi, da mesma forma como a visão, transformada num comprimento de onda pelo neurônio, e você nunca
Assim vamos construindo ou somando as informações que estão na nossa aura ou memória.
As cornetas coloridas não passam de órgãos, como nariz, olhos, ouvidos, boca. Assim como esses órgãos se
responsabilizam por transportar informações para dentro e para fora do corpo físico, também as cornetas
levam e trazem informações da aura para o corpo e vice-versa. Cada seção de cor é responsável por guardar
inúmeras informações do cotidiano. Sentimentos, emoções, medos, força, desejos são traduzidos pelos
neurônios e transformados em ondas coloridas que são armazenadas na memória para uso posterior.
No desenho a seguir, vê-se apenas uma dessas cornetas – na realidade elas são sete. A cada seção da
memória corresponde um centro energético, chamado pelos hindus de chakra. Os chakras giram nos dois
sentidos para fazer a transmissão de dados: da aura para o corpo e do corpo para a aura. Quando as
informações contidas ali são densas e não ajudam no processo evolutivo do ser, devem ser descartadas ou
aprimoradas. Todo movimento dessas “rodas” está baseado na química dos quatro elementos.
Para melhor entender a questão, falaremos de cada uma dessas vibrações, começando pelo vermelho. Por
exemplo, o alimento de que nos servimos será transformado em energia pelo corpo e também pelos
neurônios: a vibração dessa operação é vermelha e fica armazenada na parte inferior da aura – aí reside
nossa força vital. Outro exemplo de energia vermelha é a energia sexual: quando se deseja alguém, os
neurônios transformam essa informação em ondas vermelhas que serão captadas pela medula e absorvidas
pelo chakra básico. Assim como as anteriores, estas lembranças ficarão armazenadas na parte inferior da
memória.
Observe que em qualquer lugar do planeta o vermelho é sempre ligado à sexualidade, independentemente da
cultura. As gueixas, no Oriente, só podem usar quimonos vermelhos; na Índia, as mulheres que fazem amor
No vermelho também estão nossas raízes e, na astrologia, essa cor é a da casa IV do corpo umeral, a que foi
formada com a ajuda do signo de Câncer. Quando essas duas forças se relacionam, nos dão sustentação,
suporte, nos mantêm em pé. Aí está o segredo que nos sustenta. Quando esta base está enfraquecida, nos
sentimos solitários no mundo, sem raízes, sem chão, sem defesas, sem instinto de preservação.
Na região laranja, as vibrações estão mais ligadas ao prazer, à sensualidade. É a área do chakra esplênico, e
se relaciona às casas III e V da astrologia, casas construídas com a ajuda dos signos de Gêmeos e Leão. Nesta
parte da memória se guardam não só as relações humanas ligadas à sensualidade, mas também a relação do
ser consigo mesmo. O amor-próprio, o orgulho pessoal. Essas forças dão sustentação à forma como nos
impomos ao mundo, quem somos, nossa base de conhecimento e como projetamos o ego. Elas enfraquecem
ou ficam arrogantes e poderosas quando se consideram absolutas sobre todas as outras.
A cor amarela do chakra umbilical traduz as emoções ligadas ao medo, às expectativas, ao materialismo e à
forma como lidamos com as energias que vêm de fora e nos penetram até o estômago. É também a região
que nos nutre, nos alimenta de tudo aquilo que vamos buscar fora de nós. Esta área é aquela que pode nos
dar a tendência ao materialismo sem controle, sem discernimento. A perda desse controle pode nos lançar
num mundo de caos e desordem, já que não podemos controlar sempre o que vem de fora. Relaciona-se com
as casas II e VI, organizadas com a ajuda dos signos de Touro e Virgem.
No verde do chakra cardíaco guardamos nossos sentimentos mais ligados ao amor, aos amigos, à família,
aos amantes. Pode-se observar que quando se perde alguém amado, a primeira parte do corpo que dói é o
peito. Aí também está o meio do corpo, o centro da aura, onde reside o coração, órgão mais importante da
estrutura corpórea, que nos mantém vivos com o constante vaivém de sístole e diástole. Aí mora também o
eu superior, a sabedoria, o guerreiro. Relaciona-se com as casas I e VII, montadas com a ajuda dos signos
de Áries e Libra. É sem dúvida o centro das nossas escolhas.
A partir de agora vamos adentrar uma área muito diferente de todas as que discutimos até agora. Observe que
estamos subindo na aura. Os primeiros chakras se relacionam aos sentimentos mais corpóreos, viscerais,
sentimentais. São energias da ação, da matéria, das escolhas manifestando-se no mundo tridimensional. Nas
áreas do meio da aura para baixo, a vida acontece. As experiências são vividas e vívidas. O mundo em que
vamos entrar agora é o mundo superior, o mundo onde transitam os pensamentos, as mudanças interiores, as
decisões baseadas na experiência interna. As energias estão em potencial, são poderosas, governam a mente
e o inconsciente. Não são tão limitadas quanto as energias corpóreas.
O azul é a mente mais concreta. Quando falamos de mente concreta, não se deve confundir com mente de
concreto. A mente concreta traduz a sabedoria, o sentir. Nesta área guardamos o poder do Verbo, do
aconselhamento, da responsabilidade com relação àquilo que proferimos, que deve sempre expressar a
Na cor índigo, a mente se amplia ainda mais; é nesta área que guardamos a capacidade de observação
mais profunda, a inteligência, a percepção aguçada do mundo interno e também do externo. O chakra frontal
se relaciona com as casas IX e XI, dos signos de Sagitário e Aquário.
Enfim, chegamos ao topo, à casa X, região da luz violeta na aura humana, casa construída com a ajuda do
signo de Capricórnio. Poderíamos ficar falando dessa casa e desse signo durante o dia todo; as palavras são
pequenas para descrever a totalidade das qualidades dessa energia. Discutir essa parte do zodíaco é
inebriante e fascinante para os amantes da arte alquímica. Guardamos na memória o melhor em relação às
outras seis cores da aura. No chakra coronário está a sabedoria do cotidiano. Uma coisa muito interessante
de observar é que, quando queremos nos inspirar ou mesmo lembrar alguma coisa, é comum coçarmos o alto
da cabeça. O metal associado ao signo de Capricórnio é o chumbo. Vale lembrar que uma das misteriosas
missões do alquimista, na Idade Média, era transformar chumbo em ouro. O modo de conseguir tal intento
estaria descrito na fórmula magistral da pedra filosofal. Esta casa, esta região simboliza tudo isso, e sempre
um pouco mais.
CONCLUSÃO
No princípio de tudo, quando Deus disse “Faça-se a luz”, e a luz se fez, nasceu o Flungistom em toda a sua
grandeza. Uma centelha divina, criada à imagem e semelhança d’Aquele que a criou, se lança neste universo
infinito buscando processos de individuação para se conhecer e aperfeiçoar. Internamente ela aceita os
desafios da separação do Todo Criador. Está por conta própria agora, deixa a condição de criatura para buscar
a de criadora. Baila no universo, sabe que tem infinitas possibilidades a explorar. Sua busca gira em torno de si
mesma. Tem sede de viver, descobrir novas paragens. Deleita-se com a fonte da divina Presença que carrega
nas profundezas do Espírito. Criança, eterna criança. Não cansa de aprender. No portal das estrelas, lança-se,
contrai-se, entrega-se, integra-se ao útero da criação. Sente a paz e o silêncio levando-a em direção a mais
uma jornada terrena. Torna-se inconsciente para aperfeiçoar a consciência de que a vida é eterna. Dividida
será, na dualidade dos corpos materiais, para nunca se sentir completa e perseverar na busca pela
individualidade. Muitas vezes irá projetar essa busca nos corpos que a completam, mas logo verá que a busca
é sempre interior. Procura respostas, que muitas vezes não vêm porque estão sendo procuradas no lugar
errado, embora muitas vezes no momento certo. Por vezes a busca é dolorosa, se traduz em doenças e
sintomas, pesa, levando o ser ao caminho exatamente oposto, o da revolta.
A Alquimia é a ciência do Espírito. Quando se propõe a criar ferramentas para o autoconhecimento o faz com
responsabilidade, com base nos princípios herméticos e suas tecnologias.
*Trecho extraído dos cap. 5 a 9 do livro “O Tarot Alquímico” de Joel Aleixo, Ed. Ground.
Neste momento, o Espírito já está bem próximo da sua futura mãe, encaixando-se na Matrix feminina. Ao
passar pela Matrix, ele se aloja por três meses no campo magnético da mãe aguardando o momento da
fecundação do gameta feminino; este período equivale à “gravidez espiritual” da mulher. É só no 4º mês que
ocorre a concepção, iniciando-se o período de gestação física durante o qual um novo corpo envolvido pela
placenta crescerá no ventre que o abriga. Assim, para a Alquimia, o período de gestação da mulher é de 12
meses: 3 meses de gravidez espiritual e 9 meses de gravidez física.
Durante o processo de união com a Matrix, a Alquimia considera que o plasma/Espírito já se transformou em
Flungistom, o fogo da essência espiritual. No momento que o Flungistom entra na Matrix e se liga à Casa 10,
o chakra coronário da mãe, ele cria um holograma a partir das informações do seu oitavo corpo umeral. É
este holograma que dará forma ao ser que vai nascer, quando “penetrar” no óvulo da mãe no momento da
concepção e formar, junto com o espermatozoide do pai, a primeira célula-tronco embrionária.
Esta é uma fase bastante complexa onde começam a ser levantadas as questões dos agravantes e
atenuantes na relação entre o Espírito e a mãe. A Matrix é o órgão que regula este momentum. Para termos
informações a respeito deste órgão, temos que olhar para o histórico da mãe e fazer uma leitura do seu
estado geral. Se durante a vida, ela, de alguma forma, prejudicou a Matrix – abortos ou negação do processo
criativo –, este fato vai colaborar para seu mau desempenho no processo encarnatório. Temos que levar em
consideração, também, que os Espíritos vêm de dois planos: o plano espiritual e o plano das mônadas. Os
que vêm do plano espiritual são aqueles que vivem o cotidiano de forma “linear”, presos a certas leis
materiais que regem a vida na Terra e, portanto, que têm ligações mais compromissadas com a família que
escolheram para encarnar. Os Espíritos que vêm das mônadas vivenciam suas experiências de forma mais
Durante os três meses da gravidez espiritual, o Espírito caminha nas casas 10, 11 e 12 da mãe, refletindo
sobre a sua missão e sendo embalado pelas forças espirituais que lhe dão suporte. A Alquimia considera que
o Espírito já começa a receber os traumas da mãe desde sua entrada na Matrix: seu holograma recebe
continuamente as ondas eletromagnéticas das sensações e pensamentos da mãe. No momento da
fecundação, o holograma se contrai ao máximo e se impregna no óvulo da mãe, dando início ao processo de
formação do seu corpo. Se houve a geração de muitos traumas nestes três meses que antecedem a
concepção, o processo de construção do DNA do filho é prejudicado, o que pode ocasionar problemas de má
formação no embrião, além de criar uma série de dificuldades ao longo da gestação.
E assim, depois de três meses de gravidez espiritual, o Espírito finalmente conquista a terceira etapa, Gaia, o
DNA: é o momento da concepção. Na ejaculação são lançados cerca de 100 a 400 milhões de
espermatozoides que disputarão apenas um óvulo para fecundar. O óvulo é a maior célula do corpo humano,
enquanto que o espermatozoide é a menor. O holograma do Espírito presente no óvulo da mãe escolhe um
espermatozoide e a partir daí inicia-se o processo de construção do nosso corpo. O núcleo do
espermatozoide com 23 pares de cromossomas do pai se funde ao núcleo do óvulo com seus 23 pares de
cromossomas da mãe e, em 24 horas, ocorre a primeira divisão celular desta célula embrionária. O
Flungistom, literalmente, se transforma em carne.
A Alquimia não relaciona o ato sexual com o início da gestação, porque acredita que o Espírito já estava na
mãe três meses antes. O momento da concepção é o primeiro mês de gravidez física, quando o Espírito inicia
seu trânsito na Casa 1. É o momentum quando o Espírito precipita-se na matéria e começa a trazer todas as
informações passadas para o seu futuro corpo. O seu trânsito pelas Casas 1, 2 e 3 durante os três primeiros
meses de gravidez física forma o embrião que, quando entra na Casa 4, eleva sua categoria para feto: já
estamos completamente formados.
Os quatro primeiros meses de gravidez física nas casas 1, 2, 3 e 4 são os mais importantes. Eles vão definir
praticamente toda a vida de uma pessoa em termos de saúde. Durante o trajeto que faz dentro do útero
materno, culminando com a identidade sexual no quarto mês, o ser humano ativa seus trígonos dos
elementos, ajusta-se completamente à árvore da vida e constrói todo o seu biótipo e seus comandos
celulares. Nos outros cinco meses até seu nascimento, ele se aprimora e constrói seus biorritmos. Após nove
meses, um novo ser nasce, exaltando-se na matéria para cumprir a sua predestinação.
A ciência diz que para nascermos só são necessárias duas células... e um verdadeiro milagre! Isto porque a
probabilidade matemática de duas células totalmente diferentes se fundirem e, desta união, nascer um ser
humano perfeito, é nula. Para a Alquimia, o milagre nada mais é do que o poder do Espírito, que tudo pode,
sobre a matéria: as leis que regem o nascimento do homem não são físicas e, sim, espirituais.
Durante os 12 meses de gestação espiritual e física, a mulher continua a viver um cotidiano muitas vezes
repleto de medos, inseguranças e outras experiências negativas. Essas impressões não podem ser
bloqueadas pela placenta, pois se propagam na forma de ondas eletromagnéticas. A placenta é um órgão
vinculado à Matrix cuja função é proteger o embrião/feto contra as possíveis invasões de vírus e toxinas
presentes na circulação sanguínea da mãe, mas ela não consegue protegê-lo da emissão de emoções e
pensamentos negativos. À medida que estas ondas vão atingindo o ser em formação, a sabedoria do corpo e
o gerenciamento da Matrix as transformam em movimento corpuscular, pequenos cristais de carbono, que
são encapsulados no interior dos ossos, originando o que a Alquimia denomina traumas intrauterinos:
informações negativas de grande impacto para o ser, adquiridas e armazenadas antes do nascimento.
Os traumas nascem na mãe e vão em direção ao filho dentro dela. Eles são produtos da inteligência
sentimental, emocional e instintiva da mulher. Eles podem ser gerados no cotidiano ou podem vir do próprio
Espírito da mãe, informações gravadas no Oitavo Corpo Umeral dela. Estas ondas também se transformam
em cristais carbônicos, mas ao longo da vida da mulher vão se diluindo na sua corrente sanguínea e voltam a
se tornar ondas inteligentes que criarão ressonância no corpo do bebê durante a gestação.
Os traumas geralmente ficam encapsulados nos ossos até o nascimento e são eliminados pelo bebê e pela
criança durante as etapas de crescimento e abertura dos ossos e/ou por fissuras e quebras que eles venham
a sofrer. Entretanto, caso haja excesso de traumas e eles “vazem” ainda no período de gestação,
principalmente durante a formação do feto nos quatro primeiros meses de gravidez, sérios problemas podem
ocorrer. O primeiro impacto será nos ossos e depois se formará uma reação em cadeia que pode causar
muitos danos à saúde do bebê, talvez o afetando por toda a vida. Estão incluídos nestes casos os bebês que
apresentam problemas de saúde ainda no útero materno e os que nascem com doenças graves, além das
aberrações cromossômicas oriundas de má formação e as mais diversas síndromes genéticas.
Outro detalhe que vale ressaltar é que como o feto passa a maior parte do tempo de cabeça para baixo
dentro da mãe, se ela produzir ondas traumáticas em demasia, os cristais formados, por serem pesados,
podem se direcionar para a cabeça do feto. Muitas crianças que nascem com má formação nos ossos da
cabeça ou região da boca (lábio leporino) são para a Alquimia um forte indício de gestação conturbada.
Os cristais encapsulados nos ossos que não são eliminados pelo bebê vão se diluindo na corrente sanguínea
à medida que a criança cresce. Através do sangue, o trauma pode ser levado para qualquer parte do corpo,
como cristais de carbono ou voltando à sua forma original de onda. É desta maneira, por exemplo, que uma
mãe medrosa pode levar a onda do medo à criança ou fazer com que experiências negativas suas interfiram
na vida e na saúde do filho/a. Isto acontece porque os traumas na corrente sanguínea atingem principalmente
o Sistema Endócrino da criança, criando ressonância com as glândulas na serpente da mãe ou do pai. Os
Dependendo de sua quantidade e de seu nível de gravidade, os traumas também podem permanecer
aprisionados nos ossos ou diluídos na corrente sanguínea até a idade adulta da pessoa, agredindo o corpo
como um todo e gerando os mais variados sintomas e doenças. Quando os cristais não são eliminados e
penetram ainda mais nos ossos, eles atingem a medula óssea vermelha e comprometem nosso sistema de
defesas, causando doenças como a anemia ou até mesmo a leucemia. Se ficarem muito tempo “estimulando”
a medula óssea vermelha, eles podem ativar nosso sistema de defesas e provocar um caos na leitura de
corpos estranhos, desencadeando, assim, as doenças autoimunes.
Os ossos sempre serão o invólucro preferido do corpo para armazenagem dos traumas, por serem leves
como o alumínio e duros como o aço. Assim, em primeiro plano, os cristais carbônicos atingem de alguma
maneira os ossos. Por isso é comum crianças na fase de 0 a 7 anos se machucarem com facilidade e terem
problemas principalmente nas juntas ósseas, para a liberação desses traumas. Além disto, caso a quantidade
de cristais seja tal que extravase dos ossos e atinja os órgãos, o órgão afetado será seriamente
comprometido da infância à vida adulta da pessoa.
Caso os traumas saiam dos ossos e não sejam totalmente eliminados, eles vão para a corrente sanguínea e
podem ser direcionados para qualquer parte do corpo. Uma vez no sangue, os cristais podem calcificar ainda
mais, formando, por exemplo, pedras na vesícula e nos rins; ou eles podem se diluir e retornar a sua forma
original de onda, afetando os comandos hormonais da pessoa através da ressonância com as Serpentes
Lunar e Solar.
O pior trauma é aquele com base numa onda de rejeição à gravidez; os cristais carbônicos da rejeição,
quando liberados, dão à criança a constante sensação de que está sendo abortada. Adultos muito rígidos,
secos, têm a tendência de manter os traumas encapsulados nos ossos por mais tempo. A presença de
doenças sérias e terminais na infância e na adolescência é indício de traumas.
O papel da pai na geração de traumas é limitado a sua influência sobre a mulher durante o período
gestacional. É extremamente importante que o pai participe da gestação, dando suporte à mãe. Um homem
ausente, violento ou que rejeite a gravidez, por exemplo, pode perturbar a mulher de tal forma que ela
produza graves traumas durante a gestação.
Durante as 24 horas da fecundação, o Espírito irá impregnar no seu DNA tudo aquilo que ele construiu
durante o trajeto no túnel encarnatório. É um momento muito importante para o Espírito, pois ele terá apenas
um dia para fazer as escolhas genéticas e sua impregnação.
As costuras horizontais são responsáveis pelo DNA Volátil, pela inteligência celular, e são relacionadas aos 7
Chakras e às Casas Astrológicas – o Oitavo Corpo Umeral. Qualquer trauma nestas costuras afeta as áreas
correspondentes no corpo e no comportamento da pessoa ao longo de sua vida; primeiro nos ossos, depois
nos órgãos e, por último, nos temperamentos:
AS COSTURAS VERTICAIS
A costura vertical é mais complexa e define o movimento do DNA fixo e o biótipo humano. Logo após a
primeira costura horizontal acontecer, da casa 01 e 07, a costura vertical da casa 10 e 04 é ativada:
finalmente o DNA materno e paterno se combinam e inicia-se a formação de um novo ser. Os desafios das
costuras do DNA fixo são mais difíceis de lidar, já que são entre genes que não mudam. Mas isto
corresponde apenas a 2% dos nossos códigos genéticos; temos os 98% de infinitas possibilidades do DNA
volátil.
A partir das costuras horizontais e verticais, o ser constrói o seu corpo baseado no DNA dos seus pais. Num
período de três meses o ser estará literalmente pronto, com todos os órgãos, nervos, músculos e ossos. Nos
meses a seguir, ele amadurecerá e aos seis meses de gravidez física estará totalmente formado e pronto
para começar sua jornada terrena.
O trauma não é da criança e, sim, da mãe “dentro” da criança. Ele nasce de uma inteligência, uma onda
gerada no SNC que provoca uma química no corpo da mãe. Muito dessa química a placenta consegue
bloquear ou purificar; mas a onda ela não consegue expurgar, então encapsula e cristaliza a onda dentro dos
ossos. Uma criança pode carregar milhares de cápsulas dentro dela que, se não forem eliminadas na
infância, podem chegar à idade adulta da pessoa, ocasionando desequilíbrios e graves doenças físicas,
emocionais e mentais.
O feto também colabora na formação dos traumas: muitas vezes os traumas são gerados devido à relação
conturbada entre a mãe e o filho que vai encarnar, correspondendo aos compromissos de karma que os une.
Se o filho, por exemplo, tiver questões difíceis a viver com a mãe, isto pode leva-la a sentir muito medo e
rejeitar a gravidez mesmo antes da concepção.
A gravidez espiritual é a fôrma para a gravidez física. Portanto, traumas nestes três meses influenciam toda
gestação. Eles desviam o programa espiritual do filho e seus ideais mais nobres são corrompidos; suas
potencialidades espirituais são comprometidas na matéria, devido à má configuração celular.
A gravidez física compreende três fases, sendo a primeira sulfúrica, dos três primeiros meses; a segunda,
salina, do quarto ao sexto mês; e a terceira, mercurial, do sétimo ao nono mês.
A fase sulfúrica é muito complexa, pois equivale à gênese do gameta e à formação do embrião. Os traumas
gerados neste período são os mais perigosos e agressivos, pois têm como base o Enxofre e podem
machucar gravemente a formação do corpo: daí, o maior número de abortos nessa fase. Como este é um
período sulfúrico da Matrix, os traumas relativos a ele ficam concentrados nos ossos como cristais muito
duros, densos e mais pesados.
A fase salina corresponde ao desenvolvimento dos sistemas e integração dos órgãos, que produzem a
estruturação interna do ser. A mãe olha o mundo por um ângulo mais tranquilo a partir de agora, pois seu
corpo já está adaptado hormonalmente e ela entra em harmonia com o bebê que cresce dentro dela.
Traumas gerados durante este período afetam as funções orgânicas.
Na fase encarnatória espiritual, os traumas podem se alojar nos ossos da cabeça e cervicais; se forem nos
três primeiros meses de gravidez física, na caixa torácica, costelas, vertebras torácicas e lombares; depois do
4º mês de gravidez física, nas vértebras, no cóccix, bacia e pernas.
A entrada na Matrix é um momento desafiador para o Espírito. É seu primeiro contato com a matéria: não é
mais um desencarnado. Ele já sabe em que família vai encarnar e, da Casa 10, lança sua energia em direção
à Casa 4, fazendo a primeira costura do seu holograma: a célula primária em forma de luz que, na hora da
concepção, se transformará em carne. É esta costura holográfica que será “impregnada” na primeira célula
tronco embrionária três meses mais tarde.
Traumas aqui podem prejudicar toda a gestação, pois afetam a formação do embrião/feto. De um modo geral,
os traumas nascidos no primeiro mês de gravidez espiritual se alojam nos ossos da cabeça e cervicais. A
mulher já pode “sentir” que está grávida e, se rejeitar o Espírito que entra na sua Matrix, pode ocasionar
sensações de abandono e rejeição no filho ao longo de sua vida. Se os cristais não forem eliminados na fase
do crescimento da criança, poderão ressurgir durante a vida adulta, criando sintomas como enxaqueca
O Espírito ativa a Casa 11 da Matrix correspondente ao Chakra Frontal. De um modo geral, os traumas
nascidos no segundo mês de gravidez espiritual também se alojam nos ossos da cabeça e cervicais. Eles
podem ocasionar na criança problemas de visão, audição, dificuldade de comunicação e expressão, falta de
concentração, pesadelos e excesso ou falta de sono, além de rinite, tontura, enxaqueca, cansaço e confusão
mental.
O Espírito ativa a região do laríngeo. Aqui, os traumas também se alojam, geralmente, nos ossos da cabeça e
cervicais. Os traumas não eliminados atingem a tireoide, que regula o desenvolvimento e o metabolismo
geral; afeta o cerebelo, responsável pelo controle motor brusco e sutil. Ocasionam problemas de garganta
crônicos, amigdalite, faringite.
O holograma do Espírito entra na Casa 1 e dá início à sua jornada material. A boa costura do DNA entre as
Casas 1 e 7 da Matrix, localizadas no Chakra Cardíaco, é fundamental para que tenhamos uma boa saúde
pelo resto da vida.
Após a concepção, o embrião caminha pela trompa de falópio até o útero materno. Aí se aloja e começa o
seu desenvolvimento. Bastam alguns dias e o embrião já se estica formando o tubo neural. Para a Alquimia,
este é o momento onde o Sal do Espírito expressa seus extremos na matéria: Mercurius, que será a parte
onde se desenvolverá o cérebro, e, Sulphur, seus intestinos.
É no primeiro mês de gravidez física que o embrião é formado. No final deste período acontece algo incrível:
a célula que será o futuro coração começa a bater e podemos dizer, literalmente, que o sal do Espírito se
fundiu ao sal da carne. A partir daí, o embrião começa a se desenvolver de uma forma explosiva. As células
vão se tornando órgãos. O sistema circulatório do embrião já está independente de sua mãe.
A fase do 1º ao 3º mês de gravidez física é considerada sulfúrica pela Alquimia. É a mais complexa, pois
equivale à gênese do gameta e à formação do embrião.
Traumas 5 – segundo mês de gravidez física
Chakra Umbilical – Casa 2 – Touro – Vênus
Começam a se projetar os braços e as pernas. Pontos negros surgem onde serão os olhos. Este período é
suficiente para organizar todos os órgãos e, ao final dele, já somos muito parecidos com um ser humano. O
aumento da progesterona e do estrógeno podem provocar enjoos e mal-estar na mulher.
A Matrix dá comandos de aumento das células do útero da mulher que, no período de nove meses, passa do
tamanho de uma pequena laranja para o tamanho de uma melancia.
No segundo mês, os ossos são aperfeiçoados, pois, em verdade, eram apenas cartilagens. Toda estrutura é
mais elaborada. Traumas aqui podem gerar problemas emocionais e afetar o sistema digestório como um
todo.
O cérebro cria 100 mil novos neurônios por minuto. Neste momento, o Espírito terá mais um aliado, o Sistema
Nervoso Central e Periférico. O embrião começa a se mexer dentro do útero. Há um enorme aumento da sua
atividade quando começa a perceber estímulos externos. Ele começa, literalmente, a se comunicar melhor.
No final do terceiro mês, o corpo se posiciona sexualmente. A dupla identidade de Gêmeos agora terá que
optar apenas por um sexo. Na verdade, o sexo do bebê já estava definido desde a entrada do Espírito na
Casa 10: ali, ele já sabe se vai ser homem ou mulher. Do final do terceiro para o quarto mês de gravidez esta
escolha apenas se materializa. Traumas gerados neste período afetam os órgãos reprodutores, além do
metabolismo, por envolver a área intestinal.
Encerra-se a primeira fase sulfúrica da gravidez. A probabilidade do feto nascer aumenta consideravelmente.
Os traumas, a partir de agora, provavelmente ficarão encapsulados nos ossos até o nascimento.
No quarto mês, o embrião ganha o status de feto e já podemos saber se é um menino ou uma menina. O
signo da maternidade se expande. O corpo da mãe muda e o útero agora será um órgão abdominal. O corpo
do feto já está totalmente formado. Ele possui identidade até nas impressões digitais. O bebê se agita muito
Traumas gerados aqui afetam os órgãos genitais, pernas, a base da pessoa, podendo gerar insegurança,
violência, ganância. A pessoa pode apresentar uma demasiada preocupação com a própria sobrevivência ou,
ao contrário, ter o instinto enfraquecido.
Inicia-se a fase salina da gestação. Traumas gerados do 4º ao 6º mês de gravidez, de um modo geral, estão
relacionados a doenças do sistema circulatório, da pele e pulmões, como alergias, bronquite, asma,
problemas renais.
Esta fase representa o fim da descida do Espírito na matéria (traumas 7) e sua subida em direção à sua
jornada terrena (traumas 8). São etapas bem diferentes: na descida ele se forma e na subida ele amadurece
para se preparar para o momento do nascimento.
O cérebro se desenvolve e com a ajuda de estímulos externos vai delineando as suas áreas específicas,
relacionadas aos sentidos físicos. A circulação sanguínea se aprimora. Está sendo criada a identidade
orgânica do feto, amadurecendo sua estrutura óssea e muscular.
Traumas nesta fase e nesta área podem gerar disfunções nos órgão correlatos ao Chakra Esplênico.
Impactam diretamente no bem querer, no desejo, na vontade de viver e na vaidade.
O feto está totalmente formado e o seu tamanho ocupa muito espaço dentro da mãe. Ela organiza a chegada
do futuro bebê. A circulação materna é afetada por inteiro.
Traumas afetarão à área correlata ao chakra umbilical, no físico e no comportamento. Encerra-se a fase
salina da gestação.
A mãe cria bastante expectativa em relação ao pai. Nesta fase, o feto se encaixa para o nascimento. Quando
completa o ciclo dos primeiros chakras até cardíaco, a probabilidade de a criança nascer prematura e
sobreviver aumenta consideravelmente.
A criança está encaixada e esperando o momentum de nascer. Os incômodos da gravidez para a mãe são
enormes. Traumas nesta área comprometem a formação do feto na parte mercurial e podem causar
sangramento no cérebro, problemas futuros na visão, respiração, audição. Geralmente traumas nesta fase
resultam em prematuros.
O nono mês da gravidez corresponde à pineal. A Serpente da mãe está totalmente formada e isto estimula o
corpo da mãe a contrair-se para expulsar o bebê. Assim como no oitavo mês, traumas nesta área
comprometem a formação do feto na parte mercurial. A qualquer momento a criança pode nascer.
Traumas 14 – nascimento
Chakra Coronário – Casa 10 – Capricórnio – Saturno
O encerramento da gestação. Traumas são gerados na hora do nascimento. Os níveis de ansiedade da mãe
chegam ao limite, ela gera muita adrenalina, o que faz com que produza traumas ininterruptamente durante o
trabalho de parto. Felizmente estes traumas são eliminados rapidamente, logo após o nascimento, pois o
bebê já estava todo formado. O que não impede que o bebê nasça intoxicado.
Ao longo da vida, os traumas gerados durante a gravidez vão sendo eliminados pelo corpo. De 7 em 7 anos,
um Chakra no corpo é ativado. A eliminação de traumas também seguirá este padrão setenário.
Os traumas podem ser superficiais; não precisam ser profundos. Nesses casos, é mais fácil livrar-se deles. A
maioria dos traumas deveria ser eliminada, sem muitas complicações, nos primeiros sete anos de vida da
criança, através dos emunctórios de Sulphur (por meio da dentição), Sal (doenças típicas da Infância) e
Mercurius (através de viroses e estados febris). Mas se não forem liberados até à vida adulta, os traumas
podem ocasionar graves problemas de saúde.
O emunctório salino é geralmente o primeiro a receber os traumas dos ossos. Uma vez no sangue, os cristais
se espalham pelo corpo intoxicando a área sulfúrica (intestinal) e Mercurial linfática.
A 1ª grande descarga de traumas é através do mecônio (fezes de tonalidade verde escuro). Muito mecônio
significa grande descarga de traumas através do emunctório do Sulphur, que são os intestinos.
A 2ª grande descarga é através do Sal. Ataca o sistema respiratório, circulação, pulmões e poros. Alguns
bebês de 2-3 meses já não respiram corretamente, têm que fazer inalação o tempo todo. São traumas da
mãe sendo eliminados pelo emunctório salino.
A 3ª grande descarga é através das linfas, de inflamações na parte superior do corpo. O corpo aproveita o
período da dentição para expulsar enorme quantidade de traumas. A inflamação e a febre são indícios que os
traumas atingiram os três emunctórios: a criança está totalmente tomada, as linfas ficam cheias de cristais,
ela sente muita dor; é comum ter diarreia e inflamação na boca.
Se a quantidade de traumas não for excessiva, a inteligência do Espírito tenta promover quedas e fraturas na
criança para que os traumas sejam liberados sem maiores complicações. É por isto que as crianças caem
muito, entortam o pé, machucam bastante o joelho, formando grandes hematomas nessa região do corpo. O
processo de liberação de traumas através de fissuras ósseas é bastante comum nesta fase. É uma maneira
de proteger a criança, já que os traumas não pertencem a ela e, sim, a sua mãe.
Se os traumas forem direcionados para os intestinos, a criança pode evacuar sangue e, comumente, as
verminoses são responsabilizadas por este fato. Contudo, em muitos casos, são os traumas que
enfraquecem as vilosidades intestinais, ressecam e perfuram o tecido intestinal, ocasionando inclusive
cólicas. São os casos também de crianças que seguidamente apresentam intestino constipado e fezes
ressecadas, mesmo tendo uma boa alimentação.
O grande perigo dos traumas intrauterinos é penetrarem profundamente nos ossos e atacarem a medula
óssea vermelha, pois podem ocasionar doenças autoimunes, anemia e leucemia.
O corpo vai se fechando, os ossos ficando mais duros, e os traumas ficam mais difíceis de sair. A partir de
agora, provavelmente os traumas só serão eliminados através de quebras. Dado interessante: Nos acidentes
de trânsito, 90% das pessoas que ficam tetraplégicas ou que têm fraturas na região da coluna estão entre 14
e 21 anos. Se formos constatar, existem muito mais pessoas circulando de carro acima de 21 anos, porém os
dados estatísticos conferem que 9 entre 10 jovens até 21 anos que se acidentam machucam de alguma
forma a coluna.
A eliminação de traumas se dá através da área salina. Daí, a ocorrência frequente de alergias, depressão,
diabetes. À medida que envelhecemos, fica mais difícil o corpo liberar os cristais. Aos 21 anos, eles não têm
mais pra onde ir porque a estrutura óssea está praticamente formada. Os traumas eliminados nessa fase,
geralmente, são os que se localizam na superfície, não os que se instalaram profundamente; os traumas mais
graves ficam aprisionados e só irão sair se a pessoa tiver uma contusão forte, com a desestruturação óssea.
Eliminação ainda mais difícil. Região do laríngeo. Aparecem nódulos na tireoide, câncer nos ossos,
menopausa precoce, osteoporose, etc.
Depois dos 28 anos o período de liberação dos traumas se “encerra”. Ao invés de serem liberados na
circulação sanguínea, eles se projetam para dentro dos ossos, atingindo a medula óssea. Ao entrar em
contato com a medula pode comprometer todo mecanismo de nosso sistema de defesa e a produção de
sangue pelo organismo.
Dos 28 aos 33 anos, temos mais 6 anos para que o corpo elimine os traumas, pois aos 33 anos precisamos
estar vivendo a plenitude da nossa predestinação. Essa fase é extremamente delicada, pois o corpo faz de
tudo para eliminar o que considera “invasor”: o predestinado tem que ser dono do corpo dele.
O Espírito é o que importa para a Alquimia. O resto é apenas matéria. E a matéria é tratada pela Alquimia de
duas formas: com assepsia e com o gerenciamento da árvore da vida. Os florais traumas são detergentes,
florais de limpeza; isto porque não há necessidade de “tratar” os traumas, apenas eliminá-los. Eles são
“fezes” que sequer pertencem à pessoa. E os alquimistas não tratam “enfezados”: é necessária a eliminação
das fezes que encobrem a verdadeira essência do indivíduo para que o Espírito possa cumprir seu
predestino.
Todos nós sofremos com traumas intrauterinos, em maior ou menor proporção. Qual a mulher que em 9
meses de gravidez não passa por alguma situação conturbada? Nos dias de hoje a gestação da mulher é
ainda mais difícil do que antigamente. O estresse e a pressão da vida moderna influenciam negativamente
Os florais traumas são o remédio de fundo das crianças; até a adolescência, qualquer problema sério de
saúde é indicativo de uma gestação conturbada e a presença de traumas é a leitura mais provável como
causa de doenças graves. É importante fazer a análise do histórico da mãe pelo menos um ano antes do
nascimento do filho. Ao ministrar os florais traumas para crianças, o terapeuta verá que o resultado é
imediato, até porque os traumas não pertencem à criança.
Sequência:
Os Traumas Femininos são diferentes dos Masculinos, pois a polaridade dos homens é positiva e a da mulher
negativa. Não ministre os florais femininos para homens, nem os traumas masculinos para mulheres. Não
terá efeito.
Os florais devem ser prescritos na sequência, independente donde foram gerados ou para que área do corpo
queremos direcioná-los. Pode-se prescreve-los simultaneamente, mas sempre respeitando a numeração:
vidro 1-2-3 + vidro 4 + vidro 5-6-7; nunca comece o tratamento por outro vidro que não seja o traumas 1-2-3.
Uma vez iniciado o tratamento é mandatório que siga-se a numeração subsequente.
Para crianças e adolescentes, pode-se ir com mais calma no tratamento, administrando cada vidro por vez.
Mas para pessoas acima de 33 anos, pode-se formular traumas de 1 a 7 de uma vez. Dito isto, tudo
dependerá dos sintomas e da velocidade com a qual desejamos obter resultados. Uma criança com alguma
doença terminal, por exemplo, não tem tempo a perder e podemos ser mais audaciosos no tratamento.
Um tratamento padrão com os Traumas é adicioná-los à fórmula de Limpeza das Serpentes. Este tratamento
é indicado para todos que procuram o terapeuta, independente de sintomas. É uma excelente fórmula para
uma primeira consulta com os florais Joel Aleixo:
1º vidro – manhã – 9h
Passado Lunar
Rescue Esplênico
4 Elementos e DNA Flamma
4 Elementos e DNA Gaia
Traumas 1-2-3
É Possível, também, ministrar um vidro por vez: o cliente toma o primeiro vidro 3 vezes ao dia. Na volta da
consulta, ministra o terceiro vidro (futuro) e, por último, o segundo (presente). Para crianças, adolescentes e
pessoas que têm pouca disciplina em seguir o tratamento floral com mais de um vidro, escolha esta opção.
Caso o terapeuta prefira prescrever os 3 vidros simultaneamente, se o cliente conseguir tomar no horário das
respectivas serpentes, melhor ainda. Não é obrigatório, porém cria uma ressonância com as Serpentes e
potencializa o tratamento.
Inicia-se a Limpeza com uma das serpentes – de preferência a da mãe – e depois continua-se o tratamento
com a Limpeza da outra serpente:
1º vidro – manhã – 6h
Passado Solar
Rescue Básico
4 Elementos e DNA Acqua
4 Elementos e DNA Aria
Traumas 8-9-10
Não utiliza-se os florais traumas na dinamização das Serpentes já que eles são detergentes e
comprometeriam o propósito do tratamento. Seguindo o mesmo raciocínio, não adicionamos os traumas às
fórmulas cujo objetivo é “vitaminar” o cliente, como alguém que esteja muito debilitado fisicamente. Tirando
estes casos, pode-se adicionar os florais traumas a qualquer outra fórmula aprendida anteriormente.
Rescue Básico
Rescue Esplênico
Rescue Umbilical
3 gotas de cada floral sutil Pletorium (matutino, vespertino, nocturno) no mesmo vidro
1 gota de cada uma das 3 flores do cotidiano do Kit Primus (tiradas pelo paciente)
3 gotas da Síntese dos Elementos do kit 4 Elementos e DNA
Traumas 1-2-3 ou Traumas 1 a 7
OBS: Essa fórmula vai mexer com o intestino delgado e grosso, pâncreas e vesícula. Os traumas, neste caso,
serão eliminados pelos intestinos.
Quantas gotas pingar? Depende da fórmula e da quantidade de vidros utilizados. Mas seguimos a mesma
média dos florais anteriores: 3 a 6 gotas por vidro. Se por acaso prescrever Traumas de 1 a 7 de uma vez,
pode-se utilizar 2 gotas de cada vidro.
Os processos de limpeza acontecem com frequência na administração dos florais traumas. Os ossos, por
motivos óbvios, são o alvo mais comum de surtos. Tanto em crianças como em adultos, não é incomum
clientes apresentarem quebras de ossos, problemas nos dentes, acidentes que causam fratura ou fissura
óssea. Nas crianças, quedas e contusões leves são mais frequentes do que acidentes sérios. Estes episódios
devem ser bem gerenciados pelo alquimista, que deve explicar ao cliente que os traumas precisam ser
eliminados, a fim de evitar o aparecimento de sintomas mais graves. No caso das crianças, os pais precisam
ter um cuidado extra com os filhos, evitando que eles pratiquem esportes perigosos, bicicleta, etc; mas é
também necessário tranquiliza-los que é a inteligência do corpo e do Espírito que está atuando e que
qualquer acidente e/ou sintoma que apareça é para o bem maior da criança, que teria um problema mais
sério eventualmente.
Como parte do gerenciamento de possíveis surtos, deve-se manipular os florais dentro dos compostos
Purificação Sentimental, Regeneração e Sedimentação.
A melhor base sempre será os compostos salinos, por estarem relacionados ao sangue, onde os traumas vão
circular. Pode-se combinar: Limpeza Sentimental com Purificação Física, se a pessoa for muito sulfúrica; ou
Limpeza Sentimental com Purificação Mental, se a pessoa for muito mercurial; ou Limpeza e Purificação
O composto Regeneração é importante porque ele regenera o núcleo celular, importantíssimo em casos mais
graves de traumas que afetam as células. O composto Sedimentação é um dos mais apropriados para
fortalecer os ossos: importante principalmente a partir dos 49 anos, quando os traumas tendem a ir para as
juntas, causando muita dor. Por isso, ao se tratar idosos, é necessária cautela. Mulher tem ossos de ferro;
homens, de aço. Precisamos de mais cautela ainda ao tratar mulheres.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: pedir para o cliente dinamizar o vidro do composto que contenha o floral
traumas toda vez que for toma-lo: antes de borrifar o composto na boca, pegar o vidro e bater 12 vezes na
perna para que o floral se “abra” e consiga interceptar os traumas nos seus três estados, líquido, sólido ou
gasoso.