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NUTRIÇÃO CLÍNICA
DIABETES MELLITUS
3
29 OBESIDADE
adaepaM
Apostila de
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DIABETES MELLITUS
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O que é Diabetes
O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio
Mellitus? metabólico caracterizado por hiperglicemia
persistente, decorrente de deficiência na produção
de insulina ou na sua ação, ou em ambos os
mecanismos.
Classificação
Tipo 1A
etiológica Deficiência de insulina
DM tipo 1
por destruição
autoimune das células
β comprovada por
DM tipo 2 exames laboratoriais.
Perda progressiva de
DM gestacional
secreção insulínica Tipo 1B
Hiperglicemia de graus
combinada com Deficiência de insulina
variados diagnosticada
resistência à insulina. de natureza idiopática.
durante a gestação, na
ausência de critérios de
DM prévio.
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x
Afeta igualmente homens e mulheres.
HbA1c: hemoglobina glicada; TOTG: teste oral de tolerância à glicose; DM: diabetes mellitus.
FONTE: SBD, 2019-2020
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DIABETES MELLITUS
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Avançar da idade
Fatores de riscos:
Obesidade
Sedentarismo
Presença de
Diagnóstico prévio
componentes da
de pré-diabetes ou
síndrome metabólica,
diabetes mellitus
tais como hipertensão
gestacional (DMG)
arterial e dislipidemia.
Emagrecimento
Poliúria inexplicado
Polifagia
Polidipsia
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Sobrepeso ou obesidade
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Critérios laboratoriais
para diagnóstico
OMS emprega valor
de corte de 110 mg/dL
para normalidade da Normoglicemia
glicose em jejum.
Pré-diabetes ou risco
aumentado para DM
Glicose 2 horas após
Glicemia de jejum sobrecarga
HbA1c (%)
(mg/dL) com 75g de glicose
(mg/dL)
Positividade de
qualquer dos
parâmetros confirma
diagnóstico de pré-diabetes.
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Critérios laboratoriais
para diagnóstico
Diabetes estabelecido
Os critérios diagnósticos
para DM1 são semelhantes
aos utilizados no DM2.
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Prevenção ou retardo do
diabetes mellitus tipo 2
Dieta alimentar para
perda de, em média, 7%
do peso inicial ao longo
de 6 meses, ao ritmo de
0,5 a 1,0 kg/mês.
Medidas não farmacológicas Dieta prescrita
Intervenções farmacológicas
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Associação Americana de
80 a 130 <180 <7
Diabetes (ADA)
Federação Internacional
<115 <160 <7
de Diabetes (IDF)
Associação Americana de
Endocrinologistas <110 <140 <6,5
Clínicos (AACE)
Sociedade Brasileira de
<100 <160 <7
Diabetes (SBD)
Pacientes hospitalizados
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Terapia nutricional
Glicemia pré-prandial
Sacarose
(mg/dL)
Carboidratos (CHO) Máximo 5 a 10%
45 a 60% do VET
É possível usar padrões
alimentares com menor teor de
carboidratos para DM2 de forma Frutose
individualizada e acompanhada
por profissional especializado. Não se recomenda
Não inferior a 130g/dia
adição aos
Macronutrientes alimentos
Proteína
15 a 20% do VET Fibra alimentar
Gordura total (GT) Mínimo
20 a 35% do VET 14 g/1.000 kcal (DM1)
Dar preferência para ácidos 20 g/1.000 kcal (DM2)
graxos monoinsaturados e poli-
insaturados; limitar saturados em
até 10% e isenta de trans.
Vitaminas e minerais
Micronutrientes Seguem as
recomendações da
população sem diabetes.
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Geralmente diagnosticado
no segundo ou terceiro
trimestres da gestação.
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≥
Glicemia aleatória
A confirmação será feita pela
repetição dos exames alterados,
200 mg/dL na presença HbA1c ≥ 6,5%
de sintomas
na ausência de sintomas.
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Glicemia 1 hora
Glicemia 2 horas Glicemia em jejum após sobrecarga
após sobrecarga ≥ 92 mg/dL ≥ 180 mg/dL
≥ 153 mg/dL
0,51
Baixo peso < 18,5 1,0–3,0 12,5–18,0
(0,44–0,58)
Adequado 0,42
1,0–3,0 11,5–16,0
entre 18,5 e 24,9 (0,35–0,50)
Sobrepeso 0,28
1,0–3,0 7,0–11,5
entre 25,0 e 29,9 (0,23–0,33)
0,22
Obesidade 0,2–2,0 5,0–9,0
≥ 30,0
(0,17–0,27)
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Anotações
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Hipertensão
Sistêmica
Arterial
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
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Conceituação
A Hipertensão arterial
Agrava-se pela Sistêmica (HAS) é uma
presença de outros condição clínica multifatorial
fatores de risco (FR), caracterizada por elevação
como dislipidemia, sustentada dos Mantém associação
níveis pressóricos independente com eventos
obesidade abdominal,
intolerância à glicose e ≥ 140 e/ou 90 mmHg. como morte súbita, acidente
diabetes melito (DM). vascular encefálico (AVE),
infarto agudo do miocárdio
(IAM), insuficiência cardíaca
(IC), doença arterial
periférica (DAP) e doença
Frequentemente se associa a
renal crônica (DRC), fatal e
distúrbios metabólicos, alterações
não fatal.
funcionais e/ou estruturais de
órgãos-alvo.
Órgãos alvos
Agravada pela
presença de outros
fatores de risco,
como dislipidemia, Coração
obesidade abdominal,
intolerência à glicose Rins
e Diabete Melito. Cérebro Retina
Vasos
Fatores de risco
Sedentarismo
Idade: Excesso de
peso e
≥ 60 anos obesidade.
Fatores
socioeconômicos: Consumo
Quanto menor o nível excessivo
de escolaridade, de sódio.
maior é a prevalência
de HA.
Classificação
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensos estágios
1 e 2, com risco CV
baixo e moderado e < 130/80 mmHg*
Metas pressóricas HA estágio 3.
recomendadas *Para pacientes com
doenças coronarianas, a PA
não deve ficar < 120/70
Hipertensos estágios mmHg, particularmente
com a diastólica abaixo de
1 e 2 com risco CV 60 mmHg pelo risco de
hipoperfusão coronariana,
alto. lesão miocárdica e eventos
PAS= Pressão Arterial Sistólica; PAD = Pressão Arterial Diastólica; CV = Cardiovascular cardiovasculares.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
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Terapia nutricional
Envolve
Controle ponderal
Medidas
nutricionais
Controle do
estresse Redução do Prática de
consumo de atividades
Cessação do bebidas físicas
tabagismo alcoólicas
Recomendações dietéticas
Redução aproximada
Recomendação
MEDIDA da PAS/PAD
PAS= Pressão Arterial Sistólica; PAD = Pressão Arterial Diastólica FONTE: SBC, 2016
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
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Aspectos nutricionais
O sucesso do tratamento da HA
com medidas nutricionais
depende da adoção de um plano
alimentar saudável e sustentável.
Dietas radicais
resulta em
abandono do
tratamento.
HA = Hipertensão Arterial; PA = Pressão Arterial; FRCV = Fatores de Riscos Cardiovasculares FONTE: SBC, 2016
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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
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Aspectos nutricionais
Aspectos nutricionais
Características do plano
alimentar DASH
Grupo de alimentos Porções Principal nutriente
Energia
Cereais e grãos 7 a 8/dia
e fibra
Hortaliças 4 a 5/dia
Potássio,
magnésio
e fibra
Frutas
4 a 5/dia
Proteína e
2 ou menos/dia
Carnes magnésio
Energia,
Oleaginosas e magnésio,
4 a 5/semana
leguminosas potássio,
proteína
e fibra
Gorduras
2 a 3/dia
e óleos
Energia
Doces 5/semana
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Obesidade
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OBESIDADE
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Introdução
A obesidade é uma
doença metabólica
crônica e multifatorial. Além dos fatores nutricionais, os
aspectos genéticos, metabólicos,
psicossociais, culturais, entre outros
atuam na origem e manutenção.
Definição
Sobrepeso Obesidade
Excesso de adiposidade
Aumento exclusivo
de massa corporal.
Enfermidade crônica na qual há
acúmulo anormal ou excessivo de
gordura no tecido adiposo que leva
a um comprometimento da saúde.
Classificação segundo o
Índice de Massa Corporal (IMC)
IDOSOS
Valores de IMC menor ou igual a 22,0: idoso com baixo peso.
Valores de IMC maior que 22,0 e menor que 27,0: idoso com peso adequado (eutrófico).
Valores de IMC maior ou igual a 27,0: idoso com sobrepeso.
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OBESIDADE
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Risco muito
Risco elevado elevado
Mulheres ≥80 ≥88
Homens
FONTE: WHO; OMS
≥94 ≥102
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OBESIDADE
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Tratamento dietético
Vitaminas e minerais
são alcançadas as
necessidades totais
nos planos de
1.200kcal ou mais
Tratamento dietético
Redução
calórica
Para um déficit de
1.000 a 1.500 kcal por dia para mulheres
500 a 1.000 kcal/dia.
1.200 a 1.800 kcal por dia para homens
Tratamento dietético
Rejeitar a Descobrir o
mentalidade fator de
de dieta satisfação
Lidar com as
Honrar emoções sem
a fome usar a comida
Fazer as pazes
Respeitar
com a comida
seu corpo
Desafiar o
Exercita-se
policial
e sentir a
alimentar
diferença
Sentir Honrar
saciedade a saúde
FONTE: ABESO, 2016
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OBESIDADE
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Tratamento farmacológico
O tratamento da
obesidade é complexo
O tratamento farmacológico é adjuvante das e multidisciplinar.
terapias dirigidas com foco na modificação
dos hábitos de vida relacionados com
orientações nutricionais para diminuir o
consumo de calorias na alimentação e
exercícios para aumentar o gasto calórico.
IMC maior ou
igual a Falha em perder peso com o
30 kg/m2; IMC maior ou igual a 25 ou tratamento não farmacológico.
27 kg/m2 na presença de
comorbidades (dependendo A história prévia de falência
do medicamento); com tentativa com dieta com
restrição calórica é suficiente.
Tratamento cirúrgico
Melhora de
comorbidades
IMC maior a 40 kg/m² ou
clínicas.
35 kg/m² com uma ou
mais comorbidades graves Idade de 18
relacionadas com a a 65 anos
obesidade.
Indicações
Documentação de que os pacientes não
Nas quais a perda de conseguiram perder peso ou manter a
peso induzida em que perda de peso apesar de cuidados médicos
cirurgicamente é capaz apropriados realizados regularmente há
de melhorar a condição. pelo menos dois anos.
Dietoterapia
Tratamento
farmacológico
Atividade física Psicoterapia
FONTE: ABESO, 2016
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OBESIDADE
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Tratamento cirúrgico
Contraindicações
Dependência
Doenças
atual de álcool
psquiátricas
ou drogas ilícitas
graves sem
controle
Absolutas ou
relativas
Risco anestésico e
cirúrgico inaceitável
classificado como
Causas endócrinas ASA-IV
tratáveis de obesidade
Dificuldade de compreender
riscos, benefícios, resultados
esperados, alternativas de
Exemplo: Síndrome de Cushing, tratamento e mudanças no
mas não a obesidade estilo de vida requeridas após
hipotalâmica intratável o procedimento
Técnicas cirúrgicas
ATENÇÃO DIETÉTICA
Pré-operatório
Estimular o
Adaptção às alterações desenvolvimento e
atenção para a sua
na fisiologia
própria alimentação.
Oferecer um plano de
restrição energética
Visando o emgrecimento
no pré-operatório
Objetivos nutricionais
Contribuir para a Promover expectativas
redução do risco cirúrgico reais de perda de peso
ATENÇÃO DIETÉTICA
Pós-operatório
Modificação da dieta em
relação a consitência e
Pretende-se facilitar fatores nutricionais. Permitir que o
a adaptação do novo paciente entenda
trânsito digestivo. que sua nova
condição exige um
cuidado nutricional
especial.
ATENÇÃO DIETÉTICA
Pós-operatório
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Crônica
Doença
Renal
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Definição
Baseado em três
componentes:
Um componente temporal
Um componente
anatômico ou estrutural Um componente
(marcadores de dano funcional (baseado na
Microalbuminúria:
renal) Taxa de Filtração Excreção urinária em
Glomerular - TFG) 24 horas de 30mg a
300mg de albumina.
É portador de DRC qualquer indivíduo que:
Por um período maior ou igual a 3 meses, apresenta
TFG < 60 mL/min/1,73m² ou
Proteinúria ou
TFG > 60 mL/min/1,73m² associada a alguma evidência de lesão na macroalbuminúria:
estrutura renal (anormalidade urinária: hematúria glomerular, Excreção urinária em
microalbuminúria, proteinúria, alteração em exame de imagem como 24 horas superior a
cistos renais, anormalidades histológicas e história de transplante 300mg de albumina.
renal).
3a Redução leve
a moderada 45 a 59 Monitorar Monitorar Encaminhar
3b Redução moderada
a grave 30 a 44 Monitorar Monitorar Encaminhar
Nota: Na ausência de evidência de dano renal, os estágios 1 e 2 não preenchem os critérios para DRC.
Risco elevado
Portadores de doença
cardiovascular
Portadores de hipertensão
arterial sitêmica Idosos
Portadores de
diabete melito Indivíduos com história
familiar de DRC
Risco moderado
Indivíduos expostos a
Transplantados renais com
drogas nefrotóxicas
rejeição crônica
Portadores de litíase renal,
uropatia obstrutiva
Cardiovasculares e pulmonares
Pericardite
Hipertensão arterial
Aterosclerose acelerada
Insuficiência cardíaca
Arritmia
Edema
Edema agudo de pulmão
Disfunção endotelial
Dermatológicos
Pele seca
Prurido
Equimoses
Conjuntivite
Dificuldade de cicatrização
Metabólicos e hormonais
Distúrbios do metabolismo mineral e ósseo
Desnutrição energético-proteica
Fraqueza muscular
Acidose metabólica
Hiperparatiroidismo
Intolerância à glicose
Resistência à insulina
Dislipidemia
Hipoalbuminemia
Hipercatabolismo proteico
Redução da libido
Impotência
Hipotermia
Parâmetros bioquímicos e
hematológicos
Anemia normocrômica
e normocítica
Terapia renal
substitutiva
(diálise)
Desnutrição
A prevalência de desnutrição
Estado inflamatório
na população de pacientes
aumenta o catabolismo
com DRC é elevada e varia
proteico e diminui o apetite.
entre 37 e 48%.
Sarcopenia
Enfermidades
crônicas/inflamatórias
Envelhecimento
Estudos indicam a
Sobrepeso e obesidade obesidade como um
fator protetor na
sobrevida,
Distúrbios principalmente nos
nutricionais pacientes em
frequentes nesta hemodiálise.
Fator de risco
população independente para
o desenvolvimento
Capaz de detectar, da DRC.
A maior reserva corporal
diagnosticar, classificar
dos pacientes obesos pode
e apontar os indivíduos
conferir proteção frente
em risco nutricional.
aos episódios de
catabolismo proteico.
Avaliação nutricional
Não existe um protocolo único
para avaliação do estado
O peso e demais parâmetros nutricional e nenhum parâmetro
antropométricos devem ser isolado é capaz de fornecer
obtidos após a sessão de informação ampla sobre a
diálise ("peso seco"). condição nutricional do paciente.
Combinação de métodos
Possibilita avaliar a
ingestão proteica
independentemente
do relato do paciente.
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Tratamento da DRC
Principais objetivos
Preparar o paciente
Retardar o ritmo de
para a Terapia Renal
progressão da
Substitutiva (TRS)
disfunção renal Tratar as
Prevenir as
comorbidades
complicações
Prevenção e
Controle da Tratamento da
tratamento da
pressão arterial: dislipidemia
obesidade e
<130/80mmHg
desnutrição
Restrição de sódio
Manutenção da para controle da
Correção da
hemoglobina Controle de pressão arterial
anemia e acidose
glicada: ingestão proteica sistêmica e
metabólica
Entre 6,5 e 7% proteinúria
Terapia nutricional na
fase NÃO DIALÍTICA
A restrição de
Utilizar o peso desejável
proteínas e fósforo
ou ajustado para o cálculo
protege o rim contra
das recomendações caso a
danos subsequentes e adequação do peso seja
reduz o ritmo da superior a 115% ou inferior
progressão da doença a 95%.
renal.
Recomendação de proteína
Estágios 1 e 2 (TFG >60mL/min) Normal- 0,8 a 1,0 g/kg/dia
Estágios 3 (TFG 30 a 59 mL/min) 0,6 a 0,75* g/kg/dia
Recomendação de energia
> 60 anos 30 a 35 kcal/kg/dia
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Terapia nutricional na
fase DIALÍTICA
Pacientes apresentam o
fator adicional da perda
diária de proteínas, que
pode variar entre 5 e
15g/dia.
Pode ser
fatal
POTÁSSIO
Hiperpotassemia ou hipercalemia: Principal consequência
> 5,5 mEq/L é a arritmia cardíaca
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Acidose metabólica
Constipação crônica e grave
Uso de inibidores da enzima de conversão da angiotensina
Uso de betabloqueadores
Condições de hipercatabolismo
Deficiência de insulina ou hiperglicemia
Uso de diuréticos poupadores de potássio
Elevada concentração de potássio na solução de diálise
** Não deve ser suplementado, salvo se a ingestão energética e proteica for insuficiente e se o paciente apresentar sintomas de deficiência de zinco (diminuição
do paladar/olfato, pele sensível, impotência e neuropatia periférica).
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Recomendação diária de
suplementação com vitaminas
Biotina (mcg) 30 30 30
Ácido pantotênico (mg) 5 5 5
Vitamina D Individualizado Individualizado Individualizado
FONTE: Adaptada de Fouque et al., 2007.
dimentos
Nos proce da
lítico s oc orrem per As vitaminas A e K
dia
as,
de vitamin somente devem ser
ente as
principalm suplementadas caso haja
s so lú v eis (Vitamina
hidro deficiência.
e d o co m plexo B).
C
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DOENÇA RENAL CRÔNICA - DRC
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Carambola
Indivíduos portadores de
DRC não devem consumir
carambola e nenhum de
Composto
seus subprodutos (suco,
neurotóxico
geleia, doce, sorvete etc).
Caramboxina
Convulsão
Vômitos
Confusão
mental
Sintomas
Soluço
persistente comuns
Agitação
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Referências
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO -
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP
CUPPARI, Lilian. Nutrição clínica no adulto. 4. ed. Barueri Sp: Manole, 2019.
Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, Brandão AA, Neves
MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras
Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83
"Estude com dedicação e nada no mundo poderá afastar você dos seus sonhos."
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