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Nutrição Materno-Infantil
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NUTRIÇÃO
Nutrição Materno-Infantil
Sumário
Lucas Guimarães
Nutrição Materno-Infantil............................................................................................................. 3
1. Bases Fisiológicas da Gestação................................................................................................ 3
1.1. Fisiologia Placentária............................................................................................................... 3
1.2. Evolução do Diabetes na Gravidez........................................................................................ 7
1.3. Volume e Composição do Sangue.......................................................................................... 8
1.4. Débito Cardíaco......................................................................................................................... 8
1.5. Crescimento Linear................................................................................................................... 8
1.6. Ganho de Peso Fetal................................................................................................................. 9
1.7. Mama............................................................................................................................................ 9
1.8. Leite Materno.......................................................................................................................... 10
2. Aleitamento Materno. . ...............................................................................................................15
3. Avaliação Nutricional. . ...............................................................................................................21
3.1. Avaliação Nutricional da Gestante.......................................................................................21
3.2. Avaliação Nutricional da Criança........................................................................................ 25
4. Recomendações Nutricionais................................................................................................. 35
4.1. Suplementação. . ...................................................................................................................... 35
4.2. Anemias.................................................................................................................................... 36
4.3. Situações Comuns Durante a Gestação............................................................................ 39
5. Guia Alimentar para Crianças Menores que 2 Anos...........................................................40
5.1. Doze Passos para uma Alimentação Saudável.................................................................40
Resumo............................................................................................................................................. 43
Mapa Mental................................................................................................................................... 45
Questões de Concurso.................................................................................................................. 47
Gabarito............................................................................................................................................ 85
Referências......................................................................................................................................86
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Nutrição Materno-Infantil
Lucas Guimarães
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
Olá, concurseiro (a)!
Pronto (a) para mais um módulo do curso de Nutrição?
Você vai aprender nessa aula tudo sobre nutrição materno infantil, desde a concepção,
as principais intercorrências durante a gestação, as modificações na anatomia e fisiologia ma-
ternas, até os primeiros anos de vida da criança (classificação ao nascer, ganho de peso e
crescimento).
Vem com o tio Lucas!
Respiração
A respiração, que é a troca gasosa entre O2 e CO2, ocorre por meio de difusão simples, que
ocorre quando as moléculas tanto de oxigênio quanto de gás carbônico atravessam a barreira
placentária sem nenhum tipo de resistência. A difusão simples ocorre devido à baixa comple-
xidade das moléculas – quanto mais simples, mais fácil ocorrer. Observe a seguir as imagens
que representam o fluxo do oxigênio e o do gás carbônico da mãe para o feto.
Entrada de Oxigênio:
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É preciso ficar atento aos fatores que influenciam na respiração de modo a favorecer a
troca de O2 por CO2 para o feto:
• Ventilação pulmonar materna (induzida pela influência de hormônios placentários),
quando aumentada;
• Fluxo sanguíneo materno (por meio do aumento do volume sanguíneo, melhorando as-
sim a oferta de oxigênio e nutrientes), quando aumentado;
• Concentração de hemoglobina fetal, que é maior que a concentração de hemoglobina
materna (como a Hb fetal tem maior afinidade pelo O2, favorece a captação de oxigênio
pelo feto).
Nutrição Fetal
Diversos estudos apontam que a nutrição fetal gera interferências na saúde do indivíduo
desde a concepção até o fim da vida. Por isso, é importante conhecer os mecanismos da nu-
trição fetal.
O transporte de nutrientes para o feto, diferentemente da respiração, pode ocorrer de qua-
tro formas (ACCIOLY, 2002):
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Nutrientes
Tipo de transporte Como ocorre
transportados
Células englobam a
molécula e fazem o Proteínas,
Pinocitose
carreamento as para imunoglobulinas
dentro da barreira
Excreção Fetal
A excreção é direcionada para aqueles substratos que podem ocasionar alguma toxicidade
fetal, como os substratos de origem proteica. Nesse caso, temos a ureia, a creatinina e o ácido
úrico, que serão excretados pelo feto pela difusão simples e transporte ativo, de acordo com a
complexidade da molécula.
Proteção Imunológica
A placenta tem um importante papel de evitar a rejeição do feto pelo organismo materno,
pois a princípio o feto é um corpo estranho ao organismo da mulher. Assim, a placenta envolve
o feto de modo a protegê-lo. Desse modo, a placenta impede a passagem de anticorpos mater-
nos para o feto que poderiam causar sua rejeição e o protege mecanicamente, isto é, promove
uma barreira física protetora.
No caso desses mecanismos protetores da placenta não funcionarem pode ocorrer o pro-
cesso abortivo. Lembrando que nos três primeiros meses de gestação o aborto espontâneo é
comum, especialmente, pela falha da proteção imunológica.
Função Hormonal
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fetal, proteção e ganho de peso fetal. As mudanças hormonais também preparam o organismo
materno para que a mãe, após o parto, consiga amamentar.
Os principais hormônios envolvidos na endocrinologia placentária são o HCG, a progeste-
rona, o estrógeno e o HPL. E agora vamos falar sobre cada um deles (KOEPPEN; STANTON,
2020; VITOLO, 2008):
• HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana):
É responsável por manter o útero grávido, isto é, manter a gestação. Ela inibe a contratilida-
de espontânea do útero, aumenta a ventilação pulmonar, promove relaxamento da musculatu-
ra lisa e favorece a deposição materna de gordura.
O depósito de gordura nesse processo gestacional é de extrema importância por dois mo-
tivos: por ser um depósito de energia, tanto para mãe quanto para o feto, e porque a gordura é
uma barreira protetora para o feto, por gerar uma diminuição do impacto na região abdominal.
Por interferir na musculatura lisa, acaba por diminuir a motilidade do trato gastrointestinal,
causando constipação intestinal, náuseas, pirose e refluxo gastroesofágico.
• Estrogênio:
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É o hormônio relacionado ao processo de lactação, e para que isso aconteça o hPL promo-
ve o desenvolvimento da glândula mamária, a lipólise e a elevação da glicemia.
Atenção a algo que foi dito: esse hormônio promove o aumento da glicemia nas gestantes.
E é por esse motivo que elas tendem a desenvolver a chamada diabetes gestacional, princi-
palmente em função da degradação da insulina e o aumento da glicemia. Entretanto, isso não
significa que toda gestante desenvolverá a diabetes gestacional. No caso dessa mulher não
praticar atividade física nem fizer controle do seu peso e de sua alimentação, há sim tendência
no desenvolvimento do diabetes gestacional.
Esse aumento da glicose da mãe provocado pelo lactogênio placentário ocorre para que
o feto tenha mais glicose disponível, o que é necessário para o desenvolvimento da vida fetal.
• Tireotropina coriônica humana
Estimula a produção do hormônio da tireoide tireoxina, que induz reações oxidativas en-
volvidas na produção de energia. Paralelamente ela estimula o mecanismo compensatório da
hiperventilação (induzida pela progesterona), que irá garantir maior suprimento de oxigênio
sem que seja necessário sobrecarregar a função da tireoide. Assim, a tireotropina coriônica
humana atuará em conjunto com a progesterona, que é o hormônio que vai promover o relaxa-
mento da musculatura lisa e, consequentemente, promoverá uma maior captação de oxigênio.
• Insulina
Obs.: A diabetes e a diabetes gestacional são coisas distintas, contudo, é possível que uma
gestante que desenvolveu diabetes gestacional continue diabética mesmo depois de
ter o bebê. Isso dependerá de muitos fatores, como a provável tendência a desenvolver
diabetes e a má alimentação durante a gestação.
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plasmática > 200 mg/dL (COMINETTI; COZZOLINO, 2019). Contudo, o desenvolvimento da do-
ença ocorre progressivamente.
Na primeira metade da gestação inicialmente há um consumo elevado de glicose pelo feto,
que provoca redução do nível de glicose circulante na mão e isso acarretará em redução da
necessidade de insulina no organismo. Já na segunda metade da gestação fatores hiperglice-
miantes e anti-insulínicos aparecem devido à própria fisiologia da gestação com o aumento
do lactogênio placentário, cortisol, estrogênio, progesterona e prolactina. Isso provocará um
aumento da glicemia e necessidade de insulina.
Após o nascimento há redução dos níveis hormonais com a eliminação da placenta, o que
permitirá a redução no requerimento de insulina.
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1.7. Mama
Constituição da Mama
A mama é formada pelas glândulas mamárias, tecido adiposo, ductos e mamilo. As glân-
dulas são formadas por lobos (de 15 a 20 unidades) e cada um possui um ducto lactífero ex-
cretor. Assim, as glândulas produzem e excretam o leite, que é transportado pelos ductos até
chegar ao mamilo. Ademais, todo o tecido adiposo e conjuntivo que evolve a estrutura mamá-
ria é chamado de estroma (KOEPPEN; STANTON, 2020; ACCIOLY, 2002).
Mamogênese
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A lactação é o fenômeno biológico de produção de leite. Para que ele ocorra existem re-
quisitos básicos como a integridade da glândula mamária (seio sem nenhum tipo de patologia
que possa impedir o processo de lactação) e a presença e ação de mecanismos fisiológicos
responsáveis pela produção e liberação do leite (ACCIOLY, 2002).
O principal fator que contribui para a manutenção da secreção do leite no pós-parto é o
reflexo neuroendócrino promovido pela sucção, que inicia-se na região mamilar com estímulo
de mecanorreceptores e que dissipa-se pelos nervos sensitivos até chegarem ao hipotálamo,
onde há liberação de prolactina e ocitocina (KOEPPEN; STANTON, 2020; ACCIOLY, 2002).
A ocitocina é inibida pela adrenalina e pelo cortisol, que é um hormônio liberado em situ-
ações de estresse. Assim, se a mãe estiver passando por uma situação de alto estresse, isso
pode interferir na produção de ocitocina e, consequentemente, diminuir ou interromper a pro-
dução de leite.
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O simples fato de a mãe apresentar baixo peso não interferirá na composição do leite.
Alguns fármacos podem diminuir a produção do leite e outros podem favorecer. Os anti-
concepcionais que contém estrógeno diminuem a produção e os que contém progesterona
alteram a composição resultando em um leite com menor conteúdo de lactoalbumina e lac-
tose. Já outros fármacos podem ser usados para estimular a lactação, como é o caso da me-
toclopramida. Essas medicações são denominadas galactogogas. Contudo, é mais comum a
utilização de fármacos a base de ocitocina.
O reflexo da liberação de ocitocina pode estar prejudicado em situações de estresse da
mãe. Nesses casos a produção do leite sofrerá redução. Assim, fica evidente que o estado
emocional da mãe está diretamente relacionado com sua capacidade de lactação.
Lactogênese
A lactogênese II é marcada pelo parto e pela apojadura do leite, que pode acontecer dois
a três dias após o parto. A ausência da placenta promove diminuição dos hormônios placen-
tários, o que irá inibir a prolactina (secretada pela hipófise anterior) e permitirá mudanças na
composição e a descida do leite. Durante a lactgênese II ocorre:
• aumento do fluxo sanguíneo;
• aumento da captação de oxigênio e glicose;
• aumento das concentrações de citrato.
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lação pela prolactina e ocitocina. Aqui, é importante destacar que o principal fator responsável
pela manutenção da secreção láctea é o reflexo neuroendócrino da sucção (VITOLO, 2008).
A prolactina está ligada à produção láctea e a ocitocina está ligada à liberação do leite. É im-
portante ter cuidado para não confundir essas funções, pois as bancas costumam fazer pega-
dinhas mudando os conceitos.
O colostro é o leite secretado nos primeiros dias pós-parto. É produzido desde o final da
gravidez até aproximadamente o 7º dia de vida do bebê. Tem como características ser um
líquido amarelo, apresentar efeito laxativo (para a liberação do mecônio, que são as primeiras
fezes da criança) e ser rico em proteínas, imunoglobulinas e fatores de crescimento. Além dis-
so, tem um volume de 2 a 20 mL por mamada nos primeiros três dias de vida do bebê.
Do 7º ao 10º dia ou até duas semanas pós-parto o leite é denominado leite de transição ou
leite de mudança. É um leite com maior conteúdo energético que o colostro.
Após duas semanas do parto o leite passa a ser denominado de leite maduro. Apresenta
uma composição mais estável, em maior quantidade e com aspecto diferente das outras fa-
ses. É um leite que apresenta mais de 150 substâncias diferentes e é considerado o alimento
mais completo já conhecido.
Sua composição é bastante variável. Varia entre mães, numa mesma mãe, entre mamadas,
em uma mesma mamada e em seu decurso.
Independente da composição, o leite materno (LM) é uma mistura homogênea constituída
de três frações:
• fração solução: constituintes hidrossolúveis, como vitaminas, minerais, proteínas, car-
boidratos, enzimas e hormônios. O seu aspecto é mais opaco. Possui a maior parte dos
fatores de proteção e é chamada de soro do leite. Ela é secretada no início da mamada;
• fração suspensão: contém a maior parte das micelas de caseína, cálcio e fósforo;
• fração emulsão: glóbulos de gorduras contendo gorduras, ácidos graxos, vitaminas e
demais constituintes lipossolúveis.
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chamado leite posterior, é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança, daí a impor-
tância da criança esvaziar bem a mama.
Essa divisão em leite anterior e posterior é mais cobrada em provas que a classificação em
solução, suspensão e emulsão.
O leite humano é considerado o alimento mais completo já conhecido. Ele apresenta todo
o aporte de nutrientes necessário ao crescimento e desenvolvimento da criança, além de hidra-
tar e garantir imunidade. A composição do leite maduro é a mais estável e será descrita mais
detalhadamente a seguir (VITOLO, 2008).
• Proteínas
Comparadamente com outros mamíferos o leite humano possui baixa concentração pro-
teica, que varia entre 1,2 a 1,5 g/dL sendo adequado ao crescimento do lactente.
Possui dois grupos principais de proteínas, a caseína e as proteínas do soro. Dentre as
proteínas do soro se encontram alfa-lactoalbumina, imunoglobulinas e enzimas. A proporção
(relação) entre as concentrações de caseína e proteínas do soro é de 40:60, ou seja, 40 partes
de caseína para 60 partes de proteínas do soro. Essa proporção facilita a digestibilidade do
lactente e também influenciará na saciedade.
Quando comparado ao leite de vaca podemos observar que o leite humano se diferencia
principalmente pela proporção entre caseína e soro do leite. No leite de vaca essa relação é de
80:20 (caseína: proteínas do soro) o que compromete a digestibilidade do lactente. O quadro
abaixo evidencia as diferenças entre o leite humano e de vaca relativas à porção de caseína.
Humano Vaca
Hidrolise em pequenos
Digestão da caseína Coagulação em massa
flocos
Obs.: O leite materno possui uma quantidade equilibrada de proteínas de maior digestibilida-
de, ou seja, fará com que a criança se sinta saciada, mas sem dificultar a sua digestão.
Já o leite de vaca apresenta uma coagulação maior da parte proteica, o que diminui a
sua digestibilidade.
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O leite humano ainda contém a lactoferrina humana, uma proteína responsável por aumen-
tar a biodisponibilidade de ferro. Sua concentração também se diferencia quando comparada a
lactoferrina do leite de vaca, o que torna as taxas de absorção de ferro diferentes entre os dois
tipos. O leite materno (LM) possui 50% de absorção de ferro e o leite de vaca (LV) de 8 a 10% de
absorção de ferro. Isso promove uma prevenção em relação ao desenvolvimento de anemias.
Para finalizar a comparação entre os dois tipos de leite destaca-se a β-lactoalbumina, que
está ausente no leite materno, porém presente no leite de vaca, e possui maior poder alergêni-
co. No caso, o leite humano possui a alfa-lactoalbumina, que não apresenta poder alergênico.
• Lipídios
A quantidade total de lipídeos do leite materno não sofre influência da dieta e estado nutricio-
nal da mãe, mas os tipos de ácidos graxos que compões os lipídeos sofrem!
• Vitaminas
Todas as vitaminas estão presentes nas quantidades certas para atender às necessidades
do lactente. Em comparação com o leite de vaca destaca-se que o leite materno apresenta
maiores teores de vitamina A, D, E e C. Já o leite de vaca apresenta maiores teores de vitaminas
do complexo B e vitamina K.
• Minerais
Comparado com outros mamíferos o leite humano possui um conteúdo inferior de minerais
e oligoelementos. Mas as quantidades que o compõe são adequadas para não sobrecarregar o
metabolismo do lactente, por exemplo, uma sobrecarga renal.
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Enfatizando o cálcio, fósforo e ferro, nota-se que a relação Ca/P no leite materno é 2:1,
o que favorece a utilização do cálcio, e o ferro está em menores concentrações, porém apre-
senta melhor absorção.
Obs.: No leite materno a quantidade de cálcio é superior à de fósforo. Como esses são ele-
mentos que “brigam” por absorção, é importante que seja assim, pois, dessa forma,
o cálcio será mais absorvido que o fósforo, o que garantirá as reservas de cálcio neces-
sárias para o crescimento da criança.
• Agentes anti-infecciosos
Enzimas Funções
2. Aleitamento Materno
O aleitamento materno oferece fonte de nutrientes especialmente adaptados às condições
digestivas e metabólicas da criança e também oferece proteção contra microrganismos pato-
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gênicos. Além disso, favorece o estabelecimento de forte relação mãe e filho e protege contra
o desenvolvimento de alergias (ACCIOLY, 2002).
Amamentar exige aprendizagem e orientação adequada de profissionais capacitados. As-
sim, a mãe poderá ficar mais segura e propensa a seguir com a amamentação exclusiva e em
livre demanda.
A seguir, serão apresentadas as recomendação relacionadas à amamentação de modo a
garantir o aleitamento exclusivo e que visem ao melhor estado de saúde da criança.
• Iniciar a amamentação na primeira hora de vida do bebê
A criança deve começar a mamar logo na sala de parto, imediatamente após o nascimento.
Para isso, a criança deve ser colocada junto à mãe, o que aumentará a probabilidade de suces-
so da amamentação.
Essa prática irá favorecer a descida mais rápida do leite, contribuirá para o fator emocional
da mãe, gerando um estímulo maior para a apojadura (mediado pela ocitocina), além disso,
colabora para o controle térmico do bebê.
• Técnicas de amamentação
Primeiramente, a posição deve ser confortável para a mãe e o bebê. A mãe não deve carre-
gar o bebê, mas sim apoiá-lo nas pernas ou travesseiro, para que ela não fique cansada durante
a amamentação. É importante que todo o corpo da criança esteja encostado no da mãe e de
frente pra ela. O posicionamento correto favorecerá a adequada pega do bebê.
A pega do bebê deve ser correta. Isso implicará no bebê abocanhar toda a aréola, com o
queixo encostado na mama e o lábio inferior virado para fora.
As sucções do bebê devem ser lentas e profundas. E não deve-se escrutá-lo sugando, ape-
nas deglutindo.
Obs.: Se a criança estiver fazendo muito barulho no momento da sucção, isso pode ser um
sinal de aerofagia, ou seja, ela está fazendo a sucção de ar e, consequentemente, maior
será a possibilidade de ela desenvolver cólicas.
• Frequência e duração das mamadas
A amamentação deve ser em livre demanda. Isto quer dizer que o bebê mamará na fre-
quência que ele quiser e que estiver sentindo fome ou sede. Respeitar o ritmo da criança é
fundamental.
Não existe tempo estipulado de duração de mamada, mas é importante oferecer as duas
mamas em cada mamada.
• Até quando amamentar
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A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida. Isso inclui não oferecer nem
água (BRASIL, 2019).
Após os seis meses a criança deve continuar sendo amamentada, porém deverá ser inicia-
da a alimentação complementar. Então, dos 6 aos 12 meses de idade a criança irá se alimentar
de leite materno + complementação alimentar.
É recomendado que a criança seja amamentada até os 24 meses de vida (2 anos). Dar con-
tinuidade ao leite materno promove não somente nutrição, mas também a proteção da criança.
Obs.: O aleitamento materno exclusivo é quando a mãe oferta apenas o seu leite para a
criança. Já o aleitamento materno complementar é quando, além do leite materno,
a criança recebe outros alimentos.
• Casos em que a amamentação não é recomendada
Alguns processos de doença a amamentação não é indicada por representar risco à saúde
do bebê. A tabela abaixo mostra os casos de infecções virais e apresenta se a mãe deve ou
não amamentar o seu bebê:
Infecção viral Amamentação
Citomegalovirus Sim
Hepatites Sim
Rubéola Sim
Caxumba Sim
Sarampo Não
HIV Não
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Dar apenas o leite materno para a criança, não sendo necessária nem a oferta de água.
Isso implica em também não oferecer objetos que podem ocasionar a confusão de bico, como
chupetas e mamadeiras.
A mãe deve descansar e relaxar sempre que possível. O estresse e o cansaço podem in-
terferir na produção do leite. Além disso ela deve alimentar-se bem e ingerir bastante líquido.
Existem algumas condições que podem atrapalhar a produção do leite materno e modificar
o processo da amamentação. Assim, são necessários alguns cuidados e orientações espe-
ciais para cada caso (VITOLO, 2008).
• Doenças da mãe e uso de medicamentos
É a insuficiência na secreção láctea, que pode ser causada por deficiência de prolactina,
mamoplastia, pouco desenvolvimento do tecido glandular, sucção inadequada ou insuficiente,
tensão, fadiga, depressão e medicamentos. Nesses casos, é importante trabalhar as técnicas
adequadas de amamentação para estimular a produção de leite.
A agalactia é a ausência total de produção de leite e não deve ser confundida com hi-
polactasia.
• Cirurgias
Ocorre devido à maior produção de leite e inadequado estímulo de ejeção. É uma estase
láctea por esvaziamento insuficiente das mamas, também chamado leite empedrado. A con-
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sequência é uma mama com aumento de volume associado a dor, aumento da temperatura
local, hiperemia, pele esticada e edema.
A melhor prevenção é a sucção do bebê. Além disso, massagens, ordenha, amamentar em
livre demanda e garantir o posicionamento correto também previnem o ingurgitamento.
Não tem contraindicação de amamentação, mas o tratamento necessitará de apoio emo-
cional à mãe, massagem e ordenha antes, após e nos intervalos das mamadas.
Compressas podem ser utilizadas, mas devem ser adequadamente utilizadas. A compres-
sa fria provoca vasoconstrição, diminui a produção do leite e alivia o desconforto para a mãe.
A compressa quente facilita a extração do leite, mas aumenta a produção podendo agravar e
aumentar as lesões.
• Traumas mamilares
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O aleitamento materno exclusivo deve acontecer até o sexto mês de vida da criança. Por isso,
o nutricionista deve encorajar essa mãe a realizar o aleitamento materno exclusivo e retirar os
demais alimentos.
Letra b.
002. (CESPE/HUB/2018) O aleitamento materno deve ser a primeira prática alimentar do ser
humano, necessário para a saúde e o desenvolvimento adequado das crianças. A respeito da
qualidade do leite materno e da amamentação, conforme as recomendações internacionais,
julgue o item a seguir.
O Lactobacillus bifidus excretado no leite materno é uma bactéria não patogênica que acidifica
as fezes, dificultando a instalação de outras bactérias, como Shigella, Salmonella e Escherichia
coli, que causam diarreia.
Ao nascer, o intestino da criança possui uma microbiota estéril, livre de bactérias, pois, durante
a gestação, essa criança era alimentada exclusivamente pelo cordão umbilical e nunca fez o
uso do seu sistema digestório. O leite materno é dotado de Lactobacillus bifidus, que se insta-
la na microbiota intestinal da criança e faz com que ela seja formada, em sua grande maioria,
por esse tipo de lactobacilo. Isso prevenirá o desenvolvimento de outras bactérias que podem
causar males a essa criança.
Certo.
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3. Avaliação Nutricional
3.1. Avaliação Nutricional da Gestante
A primeira informação que deve ser colhida na avaliação nutricional da gestante é o peso
pré-gestacional, que é informado pela gestante mesmo. Caso a gestante não saiba ou essa
informação estiver perdida, pode-se utilizar o peso do primeiro trimestre como referência. Com
o valor da altura deverá ser feito o cálculo do IMC e determinação do estado nutricional pré-
-gestacional por este método (VITOLO, 2014).
De maneira geral, avaliar o estado nutricional da gestante envolve a utilização de curvas
que relacionam a idade gestacional, o peso e a altura. Não é recomendado avaliar a gestante
apenas pelas curvas de velocidade de ganho ponderal.
O nomograma e a curva de Rosso (que utilizam a relação peso por estatura em percentual de
adequação) não são mais utilizados como indicadores de estado nutricional.
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Curva de Atalah
ATALAH et al, 1997.
A curva de Atalah é a curva de IMC pela idade gestacional. É importante que a curva for-
çada pelo traçado do ganho de peso ao longo do tempo seja sempre ascendente. Isso mostra
que essa gestante está ganhando peso. Contudo, não deve ser muito ascendente, pois, caso
isso aconteça, essa gestante estará ganhando muito peso.
A classificação do estado nutricional da gestante é dada pelos traçados que aparecem na
curva de baixo peso (BP), adequado (A), sobrepeso (S) e obesidade (O).
• Baixo Peso: inclinação ascendente maior que a da curva que delimita a parte superior da
faixa do estado nutricional BP.
• Adequado: inclinação ascendente paralela às curvas que delimitam a área do estado
nutricional adequado no gráfico.
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• Sobrepeso: inclinação semelhante à da curva que delimita a parte inferior da faixa de so-
brepeso ou à curva que delimita a parte superior desta faixa, a depender do seu estado
inicial.
• Obesidade: deve apresentar inclinação semelhante ou inferior a curva que delimita a
parte inferior da faixa de obesidade.
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Segundo
IMC pré- Classificação
Primeiro e terceiro
gestacional IMC pré- Total
trimestre trimestre
(kg/m2) gestacional
(g/ semana)
12,5 – 510
< 18, 5 Baixo peso 1,0 a 3,0 kg
18,0 kg (440 – 580)
11,5 – 420
18, 5 – 24,9 Normal 1,0 a 3,0 kg
16,0 kg (350 – 500)
280
25 – 29,9 Sobrepeso 7,0 – 11,5 kg 1,0 a 3,0 kg
(230 - 330)
220
> 30 Obesidade 5,0 – 9,0 kg 0,2 a 2,0 kg
(170 – 270)
Obs.: Independentemente do IMC pré-gestacional, toda gestante ganhará peso, pois esse é
um dos fatores que favorecerá um bom fator nutricional para a criança.
Idade
Baixo peso Eutrófica Sobrepeso
gestacional
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e na avaliação bioquímica (parâmetros laboratoriais) deve-se atentar sobre os valores de refe-
rência que são diferentes de mulheres adultas.
Crescimento Físico
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• Perda de peso inicial (1ª semana): perda de 5 a 10% do peso. Corresponde à perda hídri-
ca, catabolismo, eliminação do mecônio e interrupção temporária do fornecimento de
nutrientes.
• Recuperação do peso ao nascer (10º - 15º dia): É variável, depende do peso ao nascer e
da idade gestacional.
• Crescimento intenso: o peso ao nascer é duplicado entre o 4º e o 6º mês, triplicado aos
12 meses e quadruplicado aos 24 meses. O comprimento aumenta em 50% até os 12
meses.
Peso ao Nascer
A condição do nascimento reflete o período intrauterino. Uma criança com baixo peso ao
nascer é decorrente de uma má nutrição materna e reflete altas taxas de mortalidade infantil.
De outro modo, a macrossomia está ligada ao fato de o bebê estar com um peso acima
do adequado, que pode ser consequência do diabetes gestacional, que da mesma forma está
ligada a nutrição materna.
Período pós-natal
Período pré-natal
Período pós-
Período neonatal
neonatal
O período fetal precoce, que vai da concepção até a 22ª semana, é o período em que pode
ocorrer o chamado “aborto espontâneo”. Já o período fetal tardio é aquele que vai da 22ª se-
mana até a 40ª semana ou até o nascimento.
O período pós-natal começa com o nascimento da criança e se divide em neonatal e pós-
-neonatal. Esse período neonatal ainda se divide em precoce e tardio, sendo o período precoce
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entendido do nascimento até o fim da 1ª semana de vida e o tardio do sétimo dia até o final
do 27º dia. Do final do 27º dia até os 364 dias de vida ocorre o chamado período pós-neonatal.
O período desde a 22ª semana de gestação até o final do 27º dia de vida também é conhe-
cido como período perinatal.
Mortalidade infantil
Mortalidade fetal
Neonatal Pós-neonatal
Abortos Perinatal
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RN, com aceleração máxima entre a 36ª e a 40ª semana. Por volta de um a três anos, as crian-
ças tendem a alcançar a normalidade nas curvas de referência dos RN a termo (homeorrese).
Outro grupo também heterogênio no padrão de desenvolvimento são os recém-nascidos
pequenos para a idade gestacional. Isso ocorre em função do fator etiológico e da duração e
gravidade da restrição no crescimento intrauterino e da idade gestacional. Caso as condições
clínicas e a nutrição sejam adequadas, a recuperação do peso de nascimento tende a ser rá-
pida. Então, uma vez recuperado o peso ao nascer, a velocidade de crescimento é acelerada e
tende a ser maior do que os recém-nascidos a termo eutróficos, geralmente durante os primei-
ros seis a 24 meses de vida, considerado um crescimento compensatório.
O crescimento dos recém-nascidos macrossômicos, aqueles constitucionalmente grandes,
tende a se manter nos percentis mais elevados de peso e comprimento após o nascimento.
Especialmente os recém-nascidos macrossômicos devido a diabetes ou obesidade materna
mantêm, por alguns meses, o mesmo ritmo de crescimento intrauterino, posteriormente pas-
sando por uma desaceleração até atingirem seu percentil próprio (que pode ocorrer ao final ou
após o primeiro ano de vida).
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No gráfico acima, percebe-se que a criança teve um crescimento normal durante o primeiro
ano de vida, mas, por algum motivo, apresentou um crescimento bem abaixo do esperado no
segundo ano de vida. Assim, no terceiro ano houve o chamado crescimento compensatório,
em que a criança cresceu em patamares bem superiores ao esperado para essa idade, isso
como uma forma de compensar o déficit do ano anterior. Do quarto ano em diante, observa-se
que o crescimento ocorreu conforme o esperado, e assim se manteve ao longo de sua vida.
A literatura mostra que o crescimento compensatório demanda uma aceleração metabóli-
ca muito intensa, o que pode sobrecarregar o coração da criança e gerar problemas cardíacos
em um momento futuro da vida dessa criança.
No início da vida fetal, a cabeça representa 50% do corpo, já no adulto, apenas 10%. Isso
ocorre, pois, na vida intrauterina e no 1º ano de vida a velocidade de crescimento cerebral é
maior, com tamanho proporcionalmente maior da cabeça. Nas primeiras etapas da vida o cres-
cimento do segmento superior (cabeça e tronco) é extremamente rápido.
As referências antropométricas utilizadas na avaliação do lactente são as do National Cen-
ter for Health Statisticas (NCHS) do anos de 1977, do Centers for Disease Control and Preven-
tion (CDC) de 2000 e da Organização Mundial de Saúde de 2006.
Antropometria
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Alguns índices de proporcionalidade também podem ser utilizados para avaliar o estado
nutricional do recém-nascido (RN), como a razão peso/comprimento e o índice de Roher, que é
determinado por meio de uma equação.
ÍNDICES DE PROPORCIONALIDADE:
• razão peso/comprimento (P/C);
• índice ponderal (IP) de Roher
Obs.: Quando uma criança nasce, a sua cabeça representa quase 25% de todo o seu corpo.
Na vida intrauterina, esse tamanho da cabeça pode representar cerca de 50% do corpo do
feto. Assim, quando a criança nasce, a circunferência da cabeça deve ser maior do que a do
tórax, pois, nesse primeiro momento, a cabeça é maior que o tórax.
A partir dos seis meses, a tendência é que cabeça e tórax tenham tamanhos semelhantes.
Posteriormente, a tendência é que a cabeça seja menor que o tórax. Esse é o parâmetro deter-
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minado para o crescimento normal da criança. Se, ao nascer, a criança tem a circunferência da
cabeça menor que a do tórax, então há a possibilidade de um crescimento cerebral inadequado.
DICA
Nas provas as bancas cobram esses valores, seja em percentil
ou em Escore-z. Logo, o candidato deve conhecê-los e, prefe-
rencialmente, decorá-los.
Expressa o crescimento linear da criança. Na condição de índice que melhor aponta o efei-
to cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança, é considerado o indica-
dor que revela comprometimento nutricional crônico (SBP, 2021).
Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Z escore
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Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Z escore
Dispensa dados sobre a idade e expressa a harmonia entre as dimensões de massa corpo-
ral e estatura. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento quanto o excesso de peso da
criança (SBP, 2021).
Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Z escore
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Depois que o nutricionista coletar o peso e a estatura da criança, deverá comparar esses
dados fazendo uma adequação entre o peso e a estatura do percentil 50 da curva NCHS. Os re-
sultados devem levar como base a tabela abaixo (VITOLO, 2008).
Obs.: A desnutrição pregressa pode fazer com que a criança, apesar de possuir um peso
adequado, esteja com uma estatura abaixo do esperado para a sua idade. Já no caso
da desnutrição crônica, a criança apresenta tanto peso quanto estatura abaixo do
esperado, o que representa um alto risco nutricional.
4. Recomendações Nutricionais
4.1. Suplementação
Vitamina D
Nos primeiros 6 meses, o aporte de vitaminas, exceto o de vitamina D, é garantido pelo leite
materno. No caso da vitamina D, o leite humano possui quantidade insuficiente para suprir as
necessidades do lactente (1 litro = 20 a 40 UI). Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP, 2021b) recomenda a suplementação nos primeiros 2 anos de vida, mesmo para crianças
em aleitamento materno exclusivo, de seguinte forma:
• 400 UI por dia a partir da 1ª semana de vida até completar um ano de idade;
• 600 UI por dia de 1 (um) ano até completar 2 (dois) anos de idade.
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Deve-se estar atento às diferentes preparações comerciais: 200 UI/ gota, 400 UI/ gota,
500 UI/gota.
Vitamina A
Obs.: Vale lembrar que a carência de vitamina A na criança está correlacionada a problemas
de visão, a fome oculta e outros processos nutricionais. Tudo isso pode gerar carên-
cias ainda mais específicas e uma série de problemas nutricionais para a criança.
Ferro
Obs.: Essa recomendação de suplementação de ferro profilática ocorre para evitar que a
criança desenvolva anemia e para garantir que a criança tenha reservas de ferro sufi-
cientes para fazer a sua função no organismo, principalmente na formação de células
vermelhas.
4.2. Anemias
Durante o período gestacional podem ocorrer a anemia ferropriva e a anemia megaloblás-
tica. Segundo a FAO/OMS a anemia é uma condição na qual o conteúdo de Hb (hemoglobina)
no sangue é menor que o normal, como resultado da deficiência de um ou mais nutrientes.
• Anemia ferropriva
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Hematócrito 33 %
Transferrina > 15 %
Esses são os valores aceitáveis para que a gestante não desenvolva um processo de
anemia. Abaixo disso, somado aos demais processos, é possível considerar o diagnóstico
de anemia.
Ocorre pela deficiência de ácido fólico ou vitamina B12 e está relacionado com várias con-
sequências como:
− menor taxa de síntese de DNA nas células ocasionando defeitos no tubo neural;
− baixo peso ao nascer;
− prematuridade.
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Obs.: É por esse motivo que há a recomendação de, no início da gestação, suplementar ferro
e ácido fólico.
Os enjoos são comuns no primeiro trimestre da gestação. Nesse sentido, o nutricionista deve
orientar a gestante a não passar muito tempo sem comer e a dar preferência a alimentos
mais secos.
Letra b.
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São os sintomas mais relatados pelas gestantes no primeiro trimestre. Eles nem sempre
acontecerão, contudo, é comum que aconteçam.
Etiologia: hormonal, psicológica e nutricional.
Recomendações nutricionais:
− Biscoito água e sal ou torradas antes de se levantar;
− Refeições menores, sólidas e mais frequentes;
− Evitar café, molhos, frituras, alimentos gordurosos ou muito temperados;
− Deitar-se, sentar-se e mover-se lentamente;
− Respirar ar puro;
− Evitar o uso de medicamentos sem receita médica.
• Constipação
Pode estar presente ao longo de toda a gestação devido ao aumento da progesterona, mas
pode se agravar a partir da 20ª semana.
Etiologia: hormonal, mecânica, nutricional ou inatividade.
Recomendações:
− Aumentar consumo de água;
− Consumir alimentos ricos em fibras alimentares;
− Refeições pequenas;
− Praticar atividade física regular;
− Não fazer uso de laxantes.
• Pirose (azia)
Ocorre mais comumente devido à redução do espaço na cavidade abdominal, com a pres-
são do útero sobre o estômago.
Etiologia: hormonal e mecânica.
Recomendações:
− Refeições menores, em pequenas porções;
− Evitar refeições pesadas à noite, refeições gordurosas, café, tempero, chocolate, in-
gestão de líquidos durante as refeições;
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5) Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à criança até
2 anos de idade;
6) Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança;
7) Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família;
8) Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências po-
sitivas, aprendizado e afeto junto da família;
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9) Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante
a refeição;
10) Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família;
11) Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa;
12) Proteger a criança da publicidade de alimentos.
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RESUMO
Neste módulo foi abordada desde as bases fisiológicas da gestação até algumas recomen-
dações nutricionais para a gestante e a criança. Foi visto que a placenta exerce importante
papel tanto para o desenvolvimento do feto fornecendo nutrientes, promovendo a troca gaso-
sa e proteção mecânica, mas também controlando de forma hormonal o corpo da mulher de
modo a garantir condições ideias para o bebê que está sendo gerado. Isto tanto para o período
durante a gestação como posteriormente ao nascimento.
No caso do controle hormonal, existem alguns hormônios que se destacam. O estrogênio,
que estimula o apetite na primeira metade da gestação e reduz na segunda metade, além de
aumentar a elasticidade da parede uterina. A progesterona, que é responsável por manter a
gestação, favorece os depósitos de gordura no corpo da gestante e diminui a motilidade do
trato gastrointestinal. O HCG, que é responsável por impedir a rejeição imunológica do embrião
e também pelos vômitos do primeiro trimestre de gestação. O lactogênio placentário humano,
que estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias e apresentando importante papel
na lactação, além de estimular a lipólise e o aumento da glicemia no final da gestação. E a
insulina, que possui papel normal de captação de glicose, mas que no fim da gravidez possui
resposta anormal apresentando resistência à ação.
Após o parto, inicia-se o processo de amamentação, que deve ser estimulada na primeira
hora. Deve-se lembrar que a garantia desse processo depende da técnica de amamentação
empregada que contribuirá para a boa “pega” do bebê. A amamentação deve ser exclusiva até
os 6 meses da criança e depois mantida com alimentação complementar até os 2 anos. Mãe
HIV positivas e com sarampo não devem amamentar, contudo durante as complicações rela-
cionadas à amamentação, como ingurgitamento, mastite e abscessos não há contra indicação.
A produção do leite materno é estimulada pelo hormônio prolactina, já a ejeção pela ocito-
cina. A lactopoese gera três tipos de leite: o colostro, o leite de transição e leite maduro. O leite
maduro pode ser divido em leite anterior e posterior, que, respectivamente, hidrata mais e for-
nece mais calorias. Importante lembrar que a composição do leite materno se diferencia muito
do leite de vaca. O leite materno possui uma fração de apenas 40% de caseína (menor que no
leite de vaca) e seu componente das proteínas no soro contêm um diferente tipo de lactoalbu-
mina além de imunoglobulinas.
Para certificar do adequado desenvolvimento da criança é recomendado utilizar de pa-
drões, índices e curvas de crescimento. Ao nascer, a criança já é submetida à primeira clas-
sificação quando ao momento do nascimento, descrita em pré-termo (< 37 semanas), termo
(entre 37 e 40 semanas) e pós-termo (> 40 semanas). O peso ao nascer também é importante
parâmetro, sendo a criança classificada em pequena para idade gestacional (PIG), adequada
para idade gestacional (AIG) e grande para idade gestacional (GIG). Após, as crianças devem
ser avaliadas de acordo com as curvas propostas pela OMS (2006). As curvas relacionam
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QUESTÕES DE CONCURSO
007. (UFMT/UFSBA/NUTRICIONISTA/2017) NÃO são fatores de risco para o diabetes
gestacional:
a) Estatura superior a 1,80 m e ganho excessivo de peso na gravidez anterior.
b) Sobrepeso, obesidade e ganho excessivo de peso na gravidez atual.
c) Idade materna avançada e ganho excessivo de peso na gravidez atual.
d) Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual.
De todos os fatores de risco citados nessa questão, apenas a estatura superior a 1,80 m e o
ganho excessivo de peso na gravidez anterior não são considerados fatores de risco para o
diabetes gestacional. O crescimento fetal excessivo, no entanto, é mais uma consequência do
diabetes gestacional e não um fator de risco.
Letra a.
a) Errada. No baixo peso a inclinação deve ser ascendente superior à curva que delimita a parte
superior da faixa de estado nutricional baixo peso.
b) Errada. A curva nunca deve ser descendente.
c) Errada. A curva nunca deve ser descendente.
d) Errada. A curva deve ser sempre ascendente.
Letra e.
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O colostro tem uma composição mais específica e rica em proteínas. Além disso, ele é dotado
de poder laxativo para a liberação do mecônio (primeiras fezes da criança).
Errado.
No caso narrado, como a criança abocanhou apenas parte da auréola e está fazendo ruídos
com a língua, existe a possibilidade de aerofagia, ou seja, a criança está sugando ar junto ao
leite da mãe. Logo, a pega e a sucção não estão adequadas, pois o correto seria que a criança
abocanhasse o mamilo e a auréola por completo.
Errado.
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Para responder essa questão é necessário conhecer os Dez Passos Para o Sucesso do Aleita-
mento Materno, revisados em 2018. Procedimentos críticos de gestão:
1a. Cumprir plenamente o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite
Materno e as resoluções relevantes da Assembleia Mundial da Saúde; 1b. Ter uma política
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de alimentação infantil por escrito que seja rotineiramente comunicada à equipe e aos pais;
1c. Estabelecer sistemas contínuos de monitoramento e gerenciamento de dados; 2. Garan-
tir que a equipe tenha conhecimento, competência e habilidades suficientes para apoiar a
amamentação.
Práticas clínicas chave: 3. Discutir a importância e o manejo da amamentação com mulhe-
res grávidas e suas famílias; 4. Facilitar o contato pele a pele imediato e ininterrupto e apoiar
as mães a iniciar a amamentação o quanto antes após o nascimento (preferencialmente na
primeira hora após o nascimento); 5. Apoiar as mães para iniciar e manter a amamentação e
gerenciar dificuldades habituais; 6. Não fornecer a recém-nascidos amamentados alimentos
ou líquidos que não sejam o leite materno, a menos que indicado clinicamente; 7. Permitir que
mães e filhos permaneçam juntos e pratiquem o alojamento conjunto 24 horas por dia; 8. Aju-
dar as mães a reconhecer e responder às pistas sobre alimentação fornecidas pelo bebê; 9.
Aconselhar as mães sobre o uso e os riscos de mamadeiras, bicos e chupetas; 10. Coordenar
a alta para que os pais e seus filhos tenham acesso oportuno a apoio e cuidados contínuos.
Letra b.
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d) Etilistas e escolares.
e) Obesos e indígenas.
De acordo com a RDA, a ingestão dietética recomendada de ferro para as adolescentes do sex-
to feminino, não gestantes e não lactantes, com idade entre 14 e 18 anos é de 15 miligramas
ao dia, conforme mostra a tabela a seguir:
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Letra b.
a) Errada. A cafeína ingerida pela mãe não necessariamente passará para a criança por meio
do leite materno, pois o organismo dessa mãe também fará o uso dessa cafeína.
b) Errada. O ferro contido no leite materno tem uma alta biodisponibilidade, ou seja, grande
parte do que é ofertado para a criança será absorvido, logo, se a mãe se alimenta corretamen-
te e amamenta essa criança de forma correta até o sexto mês, dificilmente será necessária a
suplementação de ferro.
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c) Errada. Não existe comprovação de que o peixe pode provocar essa mudança no odor do
leite materno. A literatura mostra que os alimentos capazes de promover essa alteração no
odor do leite materno são, por exemplo, o alho e a baunilha em excesso.
d) Errada. Não existe nenhuma recomendação de que a mãe possa ingerir bebidas alcoólicas
durante a gestação e a amamentação. Na realidade, o recomendado é que a mãe não ingira
bebidas alcóolicas durante o período de amamentação para evitar que ocorram alterações no
odor e no sabor do leite, o que pode gerar a recusa por parte da criança.
e) Certa. Existe uma diferença em relação à composição do leite no início da mamada e no
seu fim. Por isso, o chamado leite posterior tem um menor teor de lactose, o que favorece a
diminuição das cólicas.
Letra e.
Para responder essa questão é importante conhecer a tabela do IOM, que contém os dados
acerca do ganho de peso gestacional de acordo com o IMC:
No primeiro trimestre de gestação, o ganho de peso é definido em um valor fixo, pois é possível
que essa gestante passe por uma série de situações que podem fazer com que ela ganhe ou
perca peso.
Letra d.
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Ao analisar os resultados dos exames clínicos desse paciente, percebe-se que estão dentro
valores de referência aceitáveis, inclusive a hemoglobina glicosilada, pois, apesar de estar no
seu limite, ainda não é considerada elevada nesse paciente. Por outro lado, o IMC e a circun-
ferência da cintura se encontram elevados. Assim, a recomendação para esse paciente é a
restrição calórica.
Letra b.
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e) I − II − III − IV.
Quanto menor o IMC pré-gestacional, maior é o ganho ponderal de peso durante a gestação,
logo é inversamente proporcional.
Letra b.
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O caso clínico apresentado mostra uma criança que se alimenta mal, por isso possui índices
bioquímicos alterados. As cores das linhas da tabela abaixo indicam o que deve ser feito: ganho
de peso ou perda de peso. A cor verde o índice adequado, e a cor vermelha índice inadequado.
Letra a.
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idade de 5 anos completos, assinale a alternativa que indique quais os índices antropométri-
cos podem ser utilizados para a avaliação do seu estado nutricional:
a) Peso para idade, IMC para idade.
b) IMC para idade, Estatura para idade.
c) Peso para estatura, IMC para idade, Estatura para idade.
d) Peso para idade, IMC para idade, Estatura para idade, Peso para estatura.
e) Peso para idade, IMC para idade, Estatura para idade.
Peso para estatura (comprimento) é usado para crianças até 5 anos, isto é, 5 anos incomple-
tos. Logo, as alternativas que contém esse índice serão erradas. E aquelas alternativas que não
contém todos os seguintes índices estarão incompletas: P/I, IMC/I e E/I.
Para crianças de 0 a 5 anos incompletos: Peso para idade, IMC para idade, Estatura para
idade, Peso para estatura.
Para crianças de 5 a 10 anos incompletos: Peso para idade, IMC para idade, Estatura
para idade.
Letra e.
Para crianças de 0 a 5 anos incompletos: Peso para idade, IMC para idade, Estatura para
idade, Peso para estatura.
Para crianças de 5 a 10 anos incompletos: Peso para idade, IMC para idade, Estatura
para idade.
Letra c.
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a) < Escore-z -3
b) < Escore-z -1
c) ≥Escore-z -3 e <Escore-z -2
d) ≥Escore-z -2 e ≤Escore-z +2
e) > Escore-z +2
A classificação de P/I está descrita na tabela abaixo. Para diagnóstico de baixo peso para ida-
de os valores de z-escore devem ser maior ou igual a -3 e menor que -2.
Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Z escore
027. (CESPE-CEBRASPE/INCA/2010) Uma vez que seus níveis séricos são influenciados por
fatores não nutricionais, como o estado de hidratação, a albumina não é utilizada como indica-
dor de risco nutricional em crianças.
Especialmente para crianças a albumina sérica é considerada útil para predição de resul-
tados, apesar de estar alterada em virtude de edemas, disfunção hepática e/ou renal e do me-
tabolismo proteico.
Errado.
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Peso por idade, peso por estatura e estatura por idade são índices de avaliação nutricional
para crianças.
Letra c.
Para crianças de 0 a 5 anos incompletos utiliza-se 4 índices: P/I, E/I, P/E e IMC/I. De 5 a
10 anos incompletos utiliza-se 3 índices: P/I, E/I e IMC/I. O P/I só é utilizado até os 10 anos
incompletos.
Letra c.
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Para avaliar o estado nutricional da gestante, é necessário que, na primeira consulta, seja
realizada a aferição do peso e da estatura da mulher, além do cálculo da semana gestacional.
Em caso de vômitos e náuseas a alimentação deve ser pobre em gorduras, não há reco-
mendação de suplementação. A suplementação de B12 é recomendada em casos de anemia
megaloblástica e a ingestão de fontes de vitamina C nas principais refeições é recomendada
em casos de anemia ferropriva para aumentar a absorção de ferro.
Letra c.
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Além do peso atual e altura para cálculo do IMC, para se utilizar a classificação de BP, E, S,
O ainda é necessário o cálculo da semana gestacional.
Letra e.
O Critério de Gomez era utilizado em crianças até 2 anos de idade, em que na presença de
edema comprovadamente nutricional, independente do índice P/I, a criança seria considerada
como desnutrida de terceiro grau. Baseava-se no índice de peso para a idade (P/I), no qual p50
- percentil 50 do referencial (OMS).
P/I = peso encontrado x 100
peso ideal (p50)
As classificações são: Eutrófico, P/I superior a 90 % do p50; Desnutrido de primeiro grau, P/I
entre 76 e 90 % do p50; Desnutrido de segundo grau, P/I entre 60 e 75 % do p50; Desnutrido de
terceiro grau, inferior a 60 % do p50.
A metodologia proposta por Gomez tinha como função a determinação do prognóstico de
morbi-mortalidade de crianças hospitalizadas de acordo com a sua condição nutricional. En-
tretanto, esse critério passou a ser utilizado como classificação nutricional.
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Letra d.
Não é recomendado perder peso durante a gestação. No primeiro trimestre o ganho de peso
não é relevante podendo a gestante até perder peso. Caso tenha ganho de peso no primeiro
trimestre, espera-se no máximo 3 kg de ganho. A circunferência do braço não é marcador an-
tropométrico para gestante. Vários exames bioquímicos possuem alteração nos valores de
referência em comparação às não gestantes, como hemoglobina.
Letra c.
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A interpretação da CB não depende de outras medidas. Pode ser utilizada com crianças até 5
anos, possuindo curva da OMS específica para esse índice. Os braços devem permanecer em
posição anatômica para a aferição, não estando as palmas das mãos voltadas para trás. A fita
utilizada deve ser de material inextensível.
Letra a.
O quadro abaixo da SBP (2021) evidencia a relação entre o peso ao nascer e a classificação.
Como o peso da questão é de 1400g, isto quer dizer que a recém nascido tem muito baixo peso.
Letra a.
037. (INSTITUTO AOCP/UFC/2014) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos princi-
pais indicadores utilizados para avaliar o estado nutricional da criança.
a) IMC (índice de massa corporal).
b) Peso por estatura (P/E).
c) Relação cintura-quadril.
d) Perímetro braquial
e) Escore Z para P/E, P/I e E/I.
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Não tem como prever a frequência de crescimento, apenas se o crescimento está adequa-
damente se relacionando com o ganho de peso e com a idade. As curvas com distribuição
em percentil são apresentações, em cada idade, para ambos os sexos, dos valores antropo-
métricos ordenados de maneira crescente. Dessa ordenação resulta um valor de parâmetro
para cada percentil, que representa a posição que aquele valor tem na distribuição ordenada
dos valores considerados como normais. O desvio padrão é um valor necessário no escore-z,
mas que já vem representado na curva. OBS: questão mal escrita do ponto de vista gramatical,
o que dificulta análise e interpretação.
Letra c.
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Errado.
Segundo o Guia Alimentar durante a refeição, a atenção da criança deve estar voltada para
aquele momento. É desaconselhável que ela seja alimentada enquanto anda e brinca pela
casa. Outros atrativos, como televisão, celular, computador ou tablet podem distraí-la, gerando
desinteresse pela comida. Isso faz com que o processo de aprendizagem não aconteça da
forma desejável. Quando a criança come utilizando essas distrações, por mais que pareça
estar se alimentando melhor, ela come de forma automática, sem prestar atenção ao alimento
e, muitas vezes, pode comer em excesso. Isso pode causar danos futuros, como perda do con-
trole do mecanismo de fome e saciedade, além de ganho excessivo ou perda de peso.
Letra e.
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do ganho de peso médio para gestantes com sobrepeso deve ser de 280g por semana e para
gestantes obesas, de 220 g por semana.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
O nutricionista não possui capacitação para realizar orientações psicológicas nem pedagógi-
cas. Logo, a afirmativa I está incorreta. A afirmativa II está correta e a afirmativa III apresenta
sua veracidade de acordo com o exposto no quadro abaixo.
Segundo
IMC pré- Classificação
Primeiro e terceiro
gestacional IMC pré- Total
trimestre trimestre
(kg/m2) gestacional
(g/ semana)
12,5 – 510
< 18, 5 Baixo peso 1,0 a 3,0 kg
18,0 kg (440 – 580)
11,5 – 420
18, 5 – 24,9 Normal 1,0 a 3,0 kg
16,0 kg (350 – 500)
280
25 – 29,9 Sobrepeso 7,0 – 11,5 kg 1,0 a 3,0 kg
(230 - 330)
220
> 30 Obesidade 5,0 – 9,0 kg 0,2 a 2,0 kg
(170 – 270)
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045. (CESPE/MS/2010) Julgue os itens de 12 a 15, relativos à nutrição nos ciclos de vida e à
biodisponibilidade de nutrientes.
O ácido linoleico (n-6) e o ácido alfa-linolênico (n-3) são necessários para o desenvolvimento
infantil e foram estabelecidos como ingestão adequada. Ambos possuem percentuais aceitá-
veis em relação ao total de energia, representando, respectivamente, 5% a 10% e 0,6% a 1,2%.
Afirmativa verdadeira. Esses valores podem ser encontrados nas tabelas de DRIs.
Certo.
046. (CESPE/MS/2010) Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade
aumentou no Brasil. Atualmente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as
mulheres (13,6%) que entre os homens (12,4%). Em 2006, quando foi apresentada a primeira
edição do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por In-
quérito Telefônico (VIGITEL), 11,4% dos brasileiros eram obesos. Em 2007, esse índice subiu
para 12,9%. Das 27 cidades pesquisadas, Porto Alegre é a que apresenta maior frequência de
excesso de peso em adultos: quase metade da população adulta (49%) está acima do peso.
A capital gaúcha também lidera o ranque quando o assunto obesidade: 15,9%. Ministério da
Saúde, 7/4/2009 (com adaptações).
Acerca da epidemiologia nutricional e da vigilância alimentar e nutricional, julgue o item
subsequente.
A desnutrição infantil é considerada um problema de saúde pública. Uma das estratégias utili-
zadas para auxiliar na diminuição desse problema é a chamada nutricional, que está vinculada
às campanhas de imunização de poliomielite. Essa chamada consiste em uma estratégia efi-
caz de inquérito nutricional dentro do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e permite
a obtenção de informações sobre indicadores antropométricos e indicadores de consumo em
crianças menores de cinco anos de idade.
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na infância. O levantamento permite levantar informações sobre situação de saúde, dados an-
tropométricos e consumo alimentar de crianças menores de 5 anos.
Certo.
Fórmulas a base de soja são recomendadas para maiores de 6 meses, usadas para crianças
que possuem alergias alimentares.
Errado.
049. (UFF/UFF/2009) Considerando-se que um menino possui 9 anos e 3 meses e pesa 26 kg,
segundo a figura abaixo, pode-se concluir que ele está:
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Para responder a essa questão é necessário colocar os valores de peso e idade apresentados
no enunciado na curva. Ao cruzar os valores será possível evidenciar que o ponto encontrado
está acima de p15 e abaixo de p50.
Letra a.
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A administração de ferro não deve ser iniciada no primeiro dia de tratamento para recuperação
da criança com desnutrição, porque pode piorar a lesão tecidual e a infecção, por facilitar o
crescimento de bactérias patogênicas. A OMS e a SBP recomendam iniciar o tratamento com
ferro a partir do momento em que a criança começa a ter bom apetite e ganhar peso (geral-
mente na segunda semana de tratamento). A partir desse momento, administre ferro elemen-
tar (3 a 4mg/Kg peso/dia, por via oral).
Errado.
051. (COPESE/UFJF/2009) Você está atendendo uma criança de 1 ano, desnutrida, numa Uni-
dade Básica de Saúde, cujo responsável apresenta baixa escolaridade. Os inquéritos alimenta-
res apropriados para avaliar a alimentação da criança são:
a) recordatório alimentar e frequência alimentar.
b) registro alimentar e frequência alimentar.
c) método do inventário e recordatório alimentar.
d) pesagem direta e registro alimentar.
e) recordatório alimentar e registro alimentar.
O R24h e o QFA não necessitam de letramento e a própria criança pode responder. O profissio-
nal realiza o inquérito de modo que ele mesmo registre.
Letra a.
052. (COPESE/UFJF/2009) A atual curva de crescimento desenvolvida pela OMS (2006) para
crianças de até 5 anos é considerada uma referência internacional. Dentre as limitações dos
dados Fels Longitudinal Study (NCHS/OMS), NÃO se pode afirmar que:
a) as crianças foram predominantemente alimentadas com aleitamento artificial.
b) o tamanho amostral oscilou entre diferentes idades.
c) o peso das crianças da referência era inferior ao observado na população.
d) a amostra era restrita em termos de origem genética.
e) as crianças residiam em uma única área geográfica.
É uma limitação das curvas que as crianças foram alimentadas por fórmula infantil em detri-
mento da amamentação exclusiva, visto que isso ode interferir no desenvolvimento e ganho de
peso da criança. Também é uma limitação que o tamanho amostral tenha oscilado nas idades,
pois isso acarreta em poder estatístico diferente entre as curvas de diferentes idades. Amostra
restrita em origem genética e região geográfica também são limitações por apresentarem uma
amostra muito homogenia, podendo não condizer com a realidade de outros locais, países e
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diversidades genéticas. Contudo, o peso das crianças de referência não era menor que o da
população estudada, não sendo uma verdade dentro da população amostral.
Letra c.
AS curvas do CDC (2000) são diferentes das da OMS/NCHS (2006/1977). As curvas do CDC
vão até os 20 anos e possuem graduação de percentil 3 e 97 nas curvas e de p85 nas de peso
por estatura. Todas as afirmativas são corretas, exceto a letra d que afirma os valores de z-sco-
re não são compatíveis com os de percentil, o que é incorreto. Apesar de apresentar as curvas
em percentis, elas foram elaboradas a partir dos valores de z-escore e relacionadas com o
percentil de interesse.
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Letra d.
A classificação nos percentis apresentados leva ao diagnóstico de uma criança eutrófica baixa
para a idade.
Errado.
055. (CESPE/FHS-SE/2009)
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Os valores de z-score estão relacionados ao desvio padrão. No caso de altura para idade, todos
os valores acima de -2 são classificados como eutróficos.
Letra c.
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O texto se refere à idade corrigida, que é diferente da idade cronológica dele. A idade corrigida
traduz o ajuste da idade cronológica em função do grau de prematuridade. Considerando que
o ideal seria nascer com 40 semanas de idade gestacional, deve-se descontar da idade crono-
lógica do prematuro as semanas que faltaram para sua idade gestacional atingir 40 semanas.
Certo.
O estudo abrangeu cerca de 8.500 lactentes e crianças sadias, com combinação de estudo lon-
gitudinal entre nascimento e 24 meses e estudo transversal de crianças entre 18 e 71 meses,
incluindo diferentes continentes, como África, Américas, Ásia e Europa. As características da
população eram de condições socioeconômicas favoráveis, baixa mobilidade da população
para permitir acompanhamento, pelo menos 20% mães dispostas a seguir as recomendações
de aleitamento materno.
Errado.
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A suspensão do leito materno não é opção. Visto que é uma criança com mais 6 meses, é ne-
cessário estimular mais a hidratação dela por meio da ingestão de água e do próprio leite ma-
terno. Uma vez que a diarreia tende a desidratar. Trocar a amamentação pelo uso de fórmulas
não é uma opção. Como o aleitamento materno é indicado até os 2 anos de idade, não há
recomendação de suspender o aleitamento para manter com alimentação normal.
Letra d.
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b) Uma criança com percentual de adequação de peso abaixo de 60%, é considerada uma
criança com desnutrição de III grau (desnutrição grave);
c) Uma criança com percentual de adequação de peso entre 90% e 76%, é considerada uma
criança com desnutrição de grau leve.
d) A classificação de Gómez é utilizada para classificar o estado nutricional de crianças até 10
anos de idade.
e) Uma criança com percentual de adequação de peso entre 110% e 91%, é considerada normal.
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A classificação de IMC/I para crianças até 5 anos refere que p 98 é indicativo de sobrepeso.
A letra a está incorreta, pois classifica a criança III como obesidade, mas essa classificação só
estaria correta se a criança tivesse mais que 5 anos.
Letra b.
De acordo com Vitolo (2014), Escore Z é a medida de quanto o individuo se afasta ou se apro-
xima da mediana de referência. Essa distancia é avaliada em unidades (frações) de desvios
padrão, considerando-se que cada desvio padrão de diferença da mediana corresponde a uma
unidade de escore Z. O valor zero indica que o individuo se encontra no valor da mediana e é
considerado “ideal”, sendo comparável ao P50 (percentil). Então quanto mais próximo dos ex-
tremos, menor será a chance de ser considerado “normal”. Nos intervalos de -2 e +2 são tidos
como normais, que equivalem aos percentis 3 e 97. OBS: questão mal redigida!
Letra e.
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métricos empregados na atenção básica para avaliação do estado nutricional de crianças entre
5 e 10 anos de idade, pode-se afirmar que crianças com Índice de Massa Corporal para Idade:
a) entre o percentil 97,0 e 99,9 são classificadas com obesidade grave;
b) acima do percentil 99,9 são classificadas com obesidade grave;
c) entre o percentil 0,1 e 3,0 são classificadas com magreza acentuada;
d) entre o percentil 15,0 e 85,0 são classificadas com sobrepeso;
e) acima do percentil 97,0 são classificadas com sobrepeso.
Percentil entre 97 e 99,9 é obesidade. Obesidade grave é acima de p 99,9. Percentil entre 0,1 e
3 é magreza. Magreza acentuada é menor que p 0,1. E sobrepeso é entre p 85 e p 97.
Letra b.
Em caso de fezes líquidas é importante oferecer soro oral para hidratação e reposição de
íons. Deve-se aumentar a ingestão de líquidos, mas não de bebidas energéticas e refrigeran-
tes. Deve-se estimular a oferta de aleitamento materno e diminuir o consumo de alimentos
gordurosos.
Letra d.
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069. (PR-4/UFRJ/2018) Considere uma gestante de baixo risco, 25 anos, estatura de 160 cm,
peso pré-gestacional de 72 kg e que com 12 semanas de gestação pesava 75,5 kg. Assinale a
alternativa que correlaciona, respectivamente, a adequação do ganho de peso obtido até esse
momento e o total recomendado para toda a gestação.
a) Ganho de peso excessivo até a 12º semana; o total recomendado é de 7,0 a 11,5 kg.
b) Ganho de peso adequado até a 12º semana; o total recomendado é de 11,5 a 16 kg.
c) Ganho de peso excessivo até a 12º semana; o total recomendado é de 5,0 a 9,0 kg.
d) Ganho de peso adequado até a 12º semana; o total recomendado é de 7,0 a 11,5 kg.
e) Ganho de peso adequado até a 12º semana; o total recomendado é de 5,0 a 9,0 kg.
O IMC pré-gestacional de 28,12kg/m2 mostra que essa gestava estava com sobrepeso. Logo,
a recomendação de ganho de peso total pra ela seria de 7 a 11,5 kg, sendo que o recomendado
de ganho de peso no primeiro trimestre (12 semanas) é de no máximo 3 kg.
Letra a.
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e) selênio
O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3, e traz benefícios para a saú-
de ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da
retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. A suplemen-
tação de ácido fólico para prevenção primária de doença do tubo neural (DTN) nos períodos
da pré-concepção, a suplementação deve começar pelo menos 30 dias antes da concepção e
continuar nas primeiras 12 semanas de gestação. A prevenção primária da deficiência de ferro
durante a gravidez envolve a recomendação de ingestão adequada proveniente da alimentação
associada a suplementação desse micronutriente. Não há indicação de suplementação de
vitamina C nem selênio durante a gestação.
Letra a.
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Há aumento na massa eritrocitária, mas como esse aumento (30%) é menor que o aumento do
volume plasmático (50%), há diminuição no Ht. A hemodiluição provoca redução das proteinas
plasmáticas, principalmente a albumina, facilitando o desenvolvimento de edema.
Letra d.
Todas as alternativas estão corretas, exceto a letra e, pois a calcitonina inibe a reabsorção
óssea de cálcio.
Letra e.
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GABARITO
7. a 43. b
8. e 44. d
9. d 45. C
10. E 46. C
11. E 47. E
12. e 48. C
13. b 49. a
14. b 50. E
15. c 51. a
16. b 52. c
17. e 53. d
18. d 54. E
19. b 55. c
20. c 56. E
21. E 57. C
22. b 58. E
23. a 59. E
24. e 60. d
25. c 61. d
26. c 62. a
27. E 63. b
28. c 64. a
29. c 65. e
30. C 66. b
31. c 67. d
32. e 68. d
33. d 69. a
34. c 70. a
35. a 71. a
36. a 72. d
37. c 73. E
38. a 74. e
39. c
40. E
41. e
42. c
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REFERÊNCIAS
ACCIOLY, E; SAUNDERS, C; LACERDA, E. M. A. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. Rio de Ja-
neiro: Cultura Médica, 2002.
ATALAH, SAMUR E.; CASTILLO L. C.; CASTRO SANTORO R.; ALDEA P. A. Propuesta de un nue-
vo estándar de evaluación nutricional em embarazadas. Rev Méd Chile, 1997; v. 125, n. 12,
p. 429–36.
KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A (Ed). Berne & Levi Fisiologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Gen Guana-
bara Koogan, 2020.
SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. Virginia Resende Silva Weffort; Hélcio de Sousa Ma-
ranhão; Elza Daniel de Mello; Junaura Rocha Barretto; Mauro Fisberg; Mônica de Araújo Mo-
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ranhão, Elza Daniel de Mello, Junaura Rocha Barretto, Mauro Fisberg, Mônica de Araújo Mo-
retzsohn, Mônica Lisboa Chang Wayhs, Tulio Konstantyner. Nutrologia Pediátrica: Temas da
Atualidade em Nutrologia Pediátrica - 2021. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento
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VITOLO, MÁRCIA REGINA (ed). Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de janeiro: Edi-
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VITOLO, MÁRCIA REGINA (ed). Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 2 ed. Rio de janeiro:
Editora Rubio, 2014. OMS – Organização Mundial da Saúde. The WHO Child Growth Stan-
dards. Disponível em: https://www.who.int/tools/child-growth-standards/standards. Acesso
em 12/09/2021.
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Lucas Guimarães
Doutorando em Ciências da Saúde (UFU). Mestre em Ciências dos Alimentos (UFLA). Pós-graduando em
Nutrição Esportiva (ICM). Antropometrista N2 ISAK graduado em Nutrição pelo Unifor-MG. Nutricionista do
Exército Brasileiro.
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