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 Manutenção das concentrações normais de cálcio e fósforo no soro  Regulação da esteroidogênese local → A esteroidogénese refere-se
(sangue) em uma variação normal. ao processo de produção de hormonas esteroides, tais como o
estrogénio e a progesterona.
 Essa regulação ocorre pelo aumento da eficiência da absorção  Controle da foliculogênese e espermatogênese → Foliculogênese:
intestinal de Ca e fósforo no intestino delgado e pela regulação da processo de formação, crescimento e maturação folicular (folículo
atividade osteoblástica e osteoclástica. A atividade osteoblástica é ováriano). Espermatogênese: formação de espermatozóides.
feita por células chamadas osteoblastos; a atividade osteoclástica,
por sua vez, pelos osteoclastos.  Músculo esquelético:
 Regulação do crescimento de miócitos (células que constituem os
 atividade osteoblástica: síntese de matriz, com impregnação de músculos) e do volume da massa muscular, do tônus (elasticidade) e
íons cálcio e fosfato na mesma. da força muscular.

 atividade osteoclástica: lise/ destruição do tecido ósseo com  Controle do metabolismo glicídico:
mobilização de íons cálcio e fosfato do tecido ósseo para os líquidos  Controle da produção e secreção de insulina
corporais. Insulina : hormônio que reduz a taxa de glicemia no sangue
(açúcar), pois promove a entrada de glicose nas células.

 Reduz a excreção de Ca pelo aumento da reabsorção nos túbulos  Cérebro:


distais do rim;  Estímula fator de crescimento neural e desenvolvimento cerebral

 Promove mobilização dos minerais dos ossos.


Deficiência de Vitamina D

→ O calcitriol também pode agir em outros locais no organismo:  Baixa exposição ao sol.
 Indivíduos com problema no metabolismo de lipídeos (pois se trata
 Sistema imune:
de uma vitamina lipossolúvel).
 regulação e diferenciação das células precursoras em células
 Deficiência grave de vitamina D em adultos → osteomalácia – falha
especializadas no sistema monócito-macrofágo e estímulo a produção de
na mineralização da matriz orgânica dos ossos, causando ossos
proteínas antimicrobianas.
 A deficiência ou baixa ingestão de calcidiol aumenta o risco para doenças fracos, sensíveis a pressão, fraqueza nos músculos, fraqueza nos
auto-imunes (ex: Lúpus, Doença celíaca, esclerose múltipla). músculos e aumento do risco de fratura nos ossos.

 Gôn ada s: corresponde aos testículos e ovário.


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 Em idosos a deficiência de vitamina D pode estar relacionada a exposição ao sol - apresenta efeitos benéficos sobre o risco de
menor absorção de Cálcio, podendo causar osteoporose na pós- desenvolvimento de câncer de cólon, mama, próstata e ovários.
menopausa.
Vitamina D e Diabetes Mellitus (tipo 1 e 2)
 Em crianças a deficiência de vitamina D está associado ao
raquitismo com anormalidades ósseas, porém atualmente isso é  A secreção de insulina é mediada pelo Cálcio, dessa forma
raro, devido a fortificação de alimentos. alterações na regulação do seu fluxo podem ser prejudiciais à
função secretória das células pancreáticas e também na ação da
insulina.
 Obesidade também pode estar associada a baixos níveis de
vitamina D, devido ao sequestro da vitamina D pelos adipócitos.  Tanto ingestões inadequadas de Ca quanto de vitamina D poderiam
Nos adipócitos existem receptores de vitamina D. Outro fator que alterar o balanço entre os compartimentos intracelular e
pode estar envolvido na associação da deficiência de vitamina D e a extracelular de Ca, afetando a liberação normal de insulina. Ainda,
obesidade é a menor conversão de vitamina D3 em Calcidiol [25 a vitamina pode agir diretamente sobre a ação da insulina por
(OH) D] no fígado, devido a esteatose hepática não alcoólica em estimular a expressão de receptores desta, podendo aumentar sua
pessoas obesas. sensibilidade.
Esteatose: fígado gorduroso.
Vitamina D e HAS
 Medicamentos como antiepiléticos, corticosteroides e
medicamentos que reduzem a absorção de gorduras também  Quanto maior a concentração de vitamina D no soro , menor os
podem causar deficiência de vitamina D. valores médios de pressão sanguínea e menor os risco de HAS.

Doenças relacionadas a deficiência de Vitamina D  Vitamina D pode estar envolvida na regulação da atividade do
sistema renina-angiotensina pela influência exercida sobre a
→ Doença nos ossos (osteomalácia e osteoporose), câncer, DM, regulação da expressão de genes específicos por essa vitamina.
esclerose múltipla (lesões nos nervos causam distúrbios na
comunicação entre o cérebro e o corpo) e HAS. Avaliação do EN em relação a Vitamina D

Vitamina D e Câncer  Concentração de 25 (OH) D no soro:


Aceitável/desejável>30nmol/L
A vitamina D quando ingerida conforme a sua recomendação Baixa<25nmol/L
protege contra o câncer, assim como a obtenção da vitamina pela Deficiente<12nmol/L
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manifestações clínicas incluem cefaleia ,náuseas, êmese, ataques,


A concentração de 25 (OH D no plasma é o melhor indicador do estado mental alterado podendo progredir ao coma, papiledema e
estado nutricional em relação a vitamina D, pois dessa forma é hemorragia retiniana .Patologicamente, esta condição pode estar
possível relacionar toda a vitamina D disponível, tanto por via associada coma formação de lesões isquêmicas no cérebro
alimentar e por síntese endógena (exposição ao sol). (isquemia cerebral) .

 Concentração de 1,25 (OH) 2 D no soro:  Calcinose em rins, coração, pulmão e vasos sanguíneos:
Aceitável/desejável:48a100pmol/L

Toxicidade de vitamina D:
Concentração de 25 (OH) D no soro > 200nmol/L Observações finais em relação a Vitamina D

Atualmente recomenda-se ↑ nas concentrações séricas de 25  No brasil a exposição solar ocorre praticamente durante todo o ano,
(OH) D (Calcidiol) – níveis séricos entre 75 a 80nmol/L aliados a porém devido ao câncer de pele dermatologistas recomendam o
maior ingestão alimentar diminuem o risco de DCNT, diabetes e uso de protetores solares com fatores altos de proteção,
alguns tipos de câncer. prejudicando a síntese de vitamina 3 pelo organismo (7-
deidrocolesterol). Porém a suplementação em alimentos pode
Toxicidade evitar a deficiência da vitamina D, como em crianças e idosos.
Estudos realizados no Brasil demonstram alta prevalência de
 Toxicidade de vitamina D não ocorre pela exposição ao sol e sim deficiência de vitamina D principalmente em idosos
pela ingestão em excesso da vitamina. institucionalizados.
Sintomas da toxicidade de vitamina D: fraqueza, náusea, perda de
apetite, dor de cabeça, dores abdominais, câimbras e diarreias.  Afro-descendentes tem níveis menores de Calcidio 25 (OH) D, então
precisam de maior exposição solar.
 Hipercalcemia: excesso de Ca no sangue. Ocorre quando as
concentrações plasmáticas de Ca atingem 2,75 a 4,5 nmol/L. Pode
ocorrer em crianças. Vitamina E (Tocoferol)
Mecanismos de ação:
 Hipercalcemia–contração involuntária do músculo liso dos vasos→
hipertensão e encefalopatia hipertensiva [Disfunção ou dano  É uma vitamina lipossolúvel, portanto é necessário a ingestão de
cerebral resultante de hipertensão maligna, normalmente lipídeos.
associada com uma pressão diastólica maior que 125mmHg. As
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 Possui ação antioxidante, protegendo os ácidos graxos Estrutura Química da Vitamina E


polinsaturados de membranas e outras estruturas celulares do
ataque de radicais livres, assim como as hemácias da hemólise.
Hemólise: rompimento/destruição das hemácias.
 Pode agir como cofator em alguns sistemas enzimáticos;
 Previne a oxidação de vitamina A e C.

Compostos de Vitamina E

Vitamina E se refe a uma família de 8 compostos homólogos de ocorrência


natural, sintetizados pelas plantas: os tocoferóis e tocotrienóis.
Tocoferoís:
α (ALFA)
β (BETA)

γ (GAMA)
δ (DELTA)
Cadeia lateral saturada. Diferença entre estrutura saturada e insaturada

Tocotrienóis
α (ALFA)
β (BETA)
γ (GAMA)
δ (DELTA)
Cadeia lateral insaturada com 3 duplas ligações
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Funções da Vitamina E

 Principal função da vitamina E: atuar como antioxidante lipídico.


não enzimático tanto in vivo (que ocorre dentro do organismo)
quanto in vitro (que ocorre em laboratório), ou seja, age na
membrana celular, prevenindo danos à mesma quando inibe a
peroxidação lipídica (degradação/oxidação de lipídeos por causa
dos RL que roubam elétrons dos lipídeos nas membranas celulares).

 Na ausência do ascorbato (vitamina C), as concentrações


fisiológicas de a-tocoferol tem menor atividade contra RL.

 O radical tocoferoxil pode ser reduzido a tocoferol pela reação com


a glutationa, catalisada por uma isoenzima específica de
Vitamina E sintética membrana de hidroperóxido glutationa peroxidase, que é uma
seleno-enzima. Então, além de seu papel na remoção de produtos
 Além dos compostos tocoferóis e tocotrienóis, existe a forma
da peroxidação lipídica, o Se também tem papel direto na
sintética da vitamina E – mistura dos tocoferóis e tocotrienóis, RRR-
reciclagem de tocoferol.
a-tocoferol (a-tocoferol natural) e a-tocoferol sintético.

 As formas mais importantes da vitamina E para estabelecimento de


Mecanismos de absorção de Vitamina E – Captação de vitamina
recomendações nutricionais são as derivadas do a-tocoferol natural
pelos tecidos
(RRR-a-tocoferol )e as 3 outras formas de a-tocoferol sintético(RSR-
,RRS-,RSS- -tocoferol).
A absorção de vitamina E consiste em dois mecanismos:

 Absorção de vitamina E por lipase lipoproteica que libera a


 A vitamina E sintética, diferente de outras vitaminas, não tem a
vitamina, hidrolisando os triacilgliceróis dos quilomícrons e VLDLs
mesma atividade biológica que a forma natural, devido a estrutura
(Lipase: enzima que catalisa a hidrólise dos ésteres de glicerol de
complexa de sua molécula.
ácidos graxos de cadeia longa (triglicerídeos).
Hidrólise: quebra de uma molécula por ação de uma molécula de
água.
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Quilomícrons: São estruturas lipoproteicas que possuem a  A eficiência de absorção é variável –20 a 86% de uma dose teste.
importante função, pois fazem o transporte de triacilgliceróis,
molécula insolúvel em água e que, portanto, não pode ser lançada  Principal local de absorção →intestino delgado: função pancreática
na corrente sanguínea sem uma estrutura de transporte. adequada/secreção de bile/formação de micelas (condições
semelhantes da absorção de gorduras).
Quilomícron é uma lipoproteína, assim como a VLDL – lipoproteínas
são HIDROSSOLÚVEIS. Emulsificação de gorduras: Bile contém sais biliares. Os sais biliares
têm como função facilitar a ação da lipase pancreática na digestão
de lipídeos. Bile agindo nos lipídeos = emulsificação.
Bolha de gordura – a lipase só consegue agir na superfície da
bolha, aí a bile parte a bolha em bolhas de gordura menores e ai as
lipases conseguem atuar melhor. A emulsificação acelera a digestão
de lipídeos.

Micelas: cabeça é POLAR (hidrofílica – tem afinidade pela água)


Cauda é APOLAR (hidrofóbica – tem fobia pela água) – Óleo é
apolar, assim como as vitaminas Lipossolúveis.
Ocorre a formação de micelas quando absorvemos os lipídeos.
Depois de ingeridos, eles são "quebrados" em moléculas menores e
mais fáceis de serem absorvidos (isso ocorre no estômago e
intestino). Depois que são absorvidos, eles caem na corrente
sanguínea em forma de micelas.

 Ou pode ser absorvida ligada a LDLs por meio dos receptores dessas
lipoproteínas.

 A quantidade que será retirada nos tecidos pode depender das


proteínas ligadoras de tocoferol.
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ser incorporado a lipoproteína VLDLs (lipoproteína de muito


baixa densidade) – se refere a tal seletividade, embora todas as
formas da vitamina sejam absorvidas – a- Tocoferol é
predominante no sangue e tecidos.

Esta forma alfa também se acumula em tecidos extra-hepáticos


(membranas das mitocôndrias e no retículo endoplasmático do
coração e dos pulmões), particularmente nos locais onde a
produção de radicais livres é maior. Outras formas ficam menos
retidas e são excretadas na bile e na urina.

Biodisponibilidade de Vitamina E Reserva de vitamina E: tecido adiposo – gotículas de gordura e


membranas celulares.
Absorção e metabolismo: Todas as formas de vitamina E são
absorvidas pelas células intestinais, sem discriminação pela forma Excreção: Bile e Urina.
química da vitamina E, mas pode haver sim seletividade.
Vitamina E possui absorção limitada: O plasma é limitado em
Principal local de absorção da vitamina E – Intestino Delgado, aumentar a concentração de vitamina E. Em indivíduos normais
sendo necessário função pancreática adequada, secreção de bile e (sadios) as concentrações normais de vitamina E são 25umol/L –
formação de micelas – condições semelhantes às necessárias para a concentração pode aumentar apenas de 2 a 3 vezes,
absorção de gorduras, mesmo porque se trata de uma vitamina independente da quantidade e da duração da suplementação.
LIPOSSOLÚVEL.
→ A maior parte da vitamina E é metabolizada antes de ser
1- Nas micelas a Vitamina E se solubiliza → ocorre o transporte excretada.
através da membrana da borda da escova para os enterócitos
por DIFUSÃO PASSIVA – (envolve difusão simples, facilitada e Fatores que interferem na Biodisponibilidade de Vitamina E:
osmose).
2- Os ésteres de tocoferol precisam ser hidrolisados no ID para  Biodisponibilidade é maior quando provém de alimentos fontes de
serem absorvidos, ou seja, ocorre quebra dos ésteres de gordura, como óleos vegetais–melhor absorção.
tocoferol. Hidrólise: reação química de quebra de ligação
química de uma molécula com a adição de uma molécula água.  A absorção é aumentada por triacilgliceróis de cadeia média e
3- Vão para o fígado através dos quilomícrons remanescentes. No inibida por ácidos graxos polinsaturados.
fígado a proteína a- TTP de 32kDa, escolhe o a- tocoferol para
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Triacilgliceróis de cadeia média: são mais fáceis de serem alternados, disartria (transtornos da articulação da fala , causados
quebradas e assim geram energia – TCM está presente no óleo de por coordenação imperfeita da faringe, laringe, língua ou músculos
coco, queijo, manteiga, leite, iogurte, óleo de palmito. faciais) e retardo mental.
AG poliinsaturado: ômega 3 e ômega 6.
 Em prematuros, as reservas de vitamina E inda são inadequadas,
 A absorção do a-tocoferol é maior em relação aos outros compostos podendo causar anemia hemolítica.
de vitamina E.
→ Anemia é a condição na qual o organismo não possui glóbulos
Deficiência de Vitamina E vermelhos em quantidade suficiente. Os glóbulos vermelhos são
responsáveis por fornecer oxigênio para os tecidos do corpo.
 A deficiência de Vitamina E é muito RARA, pois as reservas nos A anemia hemolítica ocorre quando a medula óssea não é capaz de
tecidos parecem ser relativamente grandes. repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos.
A anemia hemolítica também tem sua forma autoimune, que ocorre
Causas:
quando o sistema imunológico identifica seus próprios glóbulos
 Anormalidades genéticas nas apoprotéinas B (alipoproteina vermelhos como corpos estranhos, desenvolvendo anticorpos que
derivada do LDL). As apoproteínas possuem a função de possibilitar atacam as hemácias.
o transporte de lipídios no sangue.
 Anormalidades genéticas na a-TTP (proteína de a- tocoferol no  Miopatia do esqueleto (degeneração da musculatura).
fígado)
 Síndromes de má absorção de gordura - pancreatites, obstrução do  Retinite pigmentosa (inflamação da retina) – perda da visão.
ducto biliar, doença celíaca.
 Em animais, a deficiência pode afetar o desenvolvimento fetal em
→ Anormalidade genéticas na a- TPP e nas apo-B = deficiência fêmeas e atrofia dos testículos nos machos. Porém isso não foi
grave de vitamina E, causando sintomas neurológicos. constatado em humanos.

Sintomas neurológicos: Relação entre a vitamina E e doenças crônicas

Perda dos reflexos dos tendões, ataxia cerebrar (incoordenação dos  Estudos epidemiológicos sugerem associação entre antioxidantes,
movimentos), com uma tendência dos movimentos dos membros principalmente a E e a ↓ de morbidade e mortalidade por doença
em ultrapassar ou não alcançar um objetivo (dismetria), arterial coronariana, principalmente em cultura de células e
Tremor durante a tentativa de realizar movimentos (tremor modelos animais, ao alfa-tocoferol mostrou atividade antioxidante
intencional), força e ritmo deficientes dos movimentos rapidamente e anti-inflamatória – prevenindo aterosclerose. Em humanos esse
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efeito é controverso. Não se pode afirmar com clareza se a Função Imune e Vitamina E
suplementação de vitamina E combate as doenças
cardiovasculares.  Estudos com animais e seres humanos indicam que a deficiência em
vitamina E pode prejudicar a função imune, e que a suplementação
 Pode apresentar atividade pró-oxidante em algumas situações: da vitamina pode melhorar a resposta imunológica e a resistência
fumantes, diabéticos do tipo II ou com elevado consumo de PUFAs contra diversos patógenos.
(ácidos graxos poli-insaturados – ômega 3 e 6).  Estudos demonstraram uma melhora do sistema imune,
principalmente de indivíduos idosos.
 Redução da susceptibilidade da LDL à oxidação.
Catatara
Diabetes Mellitus e Vitamina E
 A utilização de suplementos de vitamina E não tem resposta no
 Em estudo realizado em 2008, para verificar o risco de incidência de combate ou diminuição do risco de catarata.
diabetes do tipo 2 e a ingestão de frutas, verduras e antioxidantes,
observou-se que o risco para diabetes do tipo 2 era 13% menor
Alterações no SNC
quando havia ingestão adequada de vitamina E, devido as
propriedades anti-inflamatórias e por demonstrações in vitro  Experimentos com culturas de células e com animais indicam que a
(laboratorial) demonstrar aumento na secreção de insulina, vitamina E e outros antioxidantes podem prevenir a morte celular
protegendo as células pancreáticas contra os RL. induzida por radicais livres e diminuir a deterioração cognitiva (ou
seja do conhecimento) na doença de Alzheimer.
Câncer e Vitamina E
→No caso da Doença de Alzheimer o uso de antioxidantes, assim
 Recentemente os tocotrienóis tem sido estudado por suas como a vitamina E está relacionado ao dano oxidativo cerebral.
propriedades anti-hipertensivas, neuroprotetoras e  Resultados controversos também na doença de Parkinson.
anticarcinogênicas com resultados promissores com modelos Quando foram suplementadas altas doses de vitamina E e de
animais e linhagens celulares humanas. vitamina C, os resultados foram promissores, com retardo na
 Tocotrienol = efeito benéfico contra o câncer. progressão da doença em cerca de 2,5anos.

→ Entretanto, a maioria das pesquisas ainda é feita com modelos Vitamina E em alimentos e recomendação de ingestão
animais e linhagens celulares humanas, e mais estudos sobre as  Alto consumo de ácidos graxos poliinsaturtados - ↑ necessidade de
propriedades anticarcinogênicas dos tocotrienóis são necessários. vitamina E, devido a peroxidação (degradação oxidativa) de ácidos
graxos por causa dos radicais livres.
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 Considera-se que seja necessário de 0,4 a 0,5 mg de vitamina E/ por Uso farmacológico e Toxicidade de Vitamina E
g de ácido graxo poliinsaturado da dieta.
 A vitamina E tem muito pouco toxidade. Kappus e Diplock
concluíram uma revisão sobre a segurança da vitamina E,
afirmando que uma ingestão entre 100 – 300 mg/dia pode ser
Alimentos fontes de vitamina E:
considerada completamente inofensiva, e riscos de efeitos adversos
Os alimentos que contém maiores concentrações de vitamina E são os somente ocorreriam com ingestões acima de 3g/dia.
óleos vegetais e cereais integrais: óleo de gérmem de trigo, semente de
girassol, avelã, óleo de girassol, amendoim, óleo de amêndoa, castanha- Estudos com animais:
do-Brasil, amêndoa, pistache, fígado de peru cozido, óleo de fígado de  Efeito protetor de suplementos de tocoferol contra uma variedade
bacalhau, óleo de milho, óleo de canola, óleo de salmão, gérmem de trigo. de espécies geradoras de radicaislivres ,existindo evidências de que
níveis relativamente altos de ingestã opoderiam diminuir o risco de
doença isquêmica docoração e algumas formas de câncer em seres
Avaliação do EN relacionado a Vitamina E humanos.
 Pouca toxicidade: ingestão habitual de suplementos de até
*Valores utilizados para a interpretação do estado nutricional
720mg/dia não apresentaram efeitos adversos detectáveis
relativo à vitamina E
associadas a ingestão dietética diária entre 0,15 a 2mg de a-
tocoferol/Kg de peso corporal.
 Riscos de efeitos adversos: doses ↑ a 3 g/dia (Kappus&Diplock).
Classificação a-tocoferol no % de hemólise nos
 O NOAEL (NÍVEL DE EFEITO ADVERSO NÃO OBSERVADO) da
soro / plasma eritrócitos
umol/ L ou vitamina E é de 1.200UI (800 mg de a-tocoferol) e o LOAEL (NÍVEL
ug/L DO MENOR EFEITO OBSERVADO) ainda não foi estabelecido.
 NOAEL E LOAEL – serve para avaliação de efeitos tóxicos em seres
Deficiente < 11,6 >20% humanos e outros seres vivos baseado em experimentos em
animais e dados epidemiológicos.

Baixo 11,6 – 16,2 10 – 20


Vitamina K (Coagulação)
 A vitamina K é importante para que haja coagulação sanguínea- no
Aceitável >16,2 <10% fígado a vitamina K participa da síntese (produção) de v[árias
proteínas envolvidas no processo de coagulação.

 Proteína depende vitamina K.

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