Hemograma Completo: Ele inclui a avaliação dos glóbulos vermelhos
(hemácias ou eritrócitos), brancos (leucócitos) e plaquetas (trombóticos).
A proteína C reativa (PCR): é uma substância produzida pelo fígado. Sua
função é ajudar a defender o organismo de infecções e outros agravos inflamatórios. Quando o nosso corpo enfrenta processos inflamatórios e/ou infecciosos, ocorre um aumento da concentração de proteína C reativa no sangue. Essa elevação da PCR é precoce e pode, inclusive, preceder sintomas clínicos como a febre. Por isso, a dosagem dessa proteína é útil para detectar processos inflamatórios sistêmicos. Geralmente, o exame de proteína C reativa é utilizado para avaliar pacientes com quadros infecciosos ou doenças inflamatórias (tais como as doenças reumáticas).
Hormônio tireoestimulante (TSH): é produzido pela hipófise e tem como
finalidade estimular a Tiroide, glândula localizada na parte anterior do pescoço, a produzir os hormônios T3 e T4, responsáveis pelo controle do organismo. TSH elevado pode indicar baixa produção de hormônios tireoidianos e é chamado de hipotireoidismo. (fadiga, aumento do peso, intolerância ao frio, ressecamento da pele, queda de cabelo, aumento da taxa de colesterol, alteração no fluxo menstrual, infertilidade, depressão. TSH baixo, pode indicar alta produção de hormônios tireoidianos e é chamado de hipertireoidismo. (palpitação, tremores, insônia, nervosismo, intestino irregular, perda de peso, sensação de calor excessiva e fraqueza muscular.
Testosterona: desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de
tecidos reprodutivos masculinos, como testículos e próstata, bem como a promoção de características sexuais secundárias, como o aumento da massa muscular, aumento e maturação dos ossos e o crescimento de pelos e cabelos corporais Baixa testosterona causa baixo libido, redução da fertilidade e disfunções sexuais, como a impotência. Físicas: Perda de força, aumento da gordura corporal, diminuição da massa muscular, redução da libido, cansaço constante, problemas com memória e desenvolvimento de resistência à insulina, gerando consequente risco de diabete. Testosterona pode estar aumentada em caso de puberdade precoce, hiperplasia adrenal, doença trofoblástica durante a gravidez, câncer de ovário, cirrose, hipertireoidismo, uso de remédios para convulsão, barbitúricos, estrogênios ou uso da pílula anticoncepcional. A Gama Glutamil Transferase (Gama GT): é uma enzima encontrada no fígado e em outros órgãos do corpo humano, como rins, vesícula biliar e pâncreas. Sua análise laboratorial é realizada de rotina, com o objetivo de estudar a saúde do fígado do paciente e seu funcionamento. Quando está alta, pode indicar problemas no fígado (até câncer), nas vias biliares ou no pâncreas.
Hepatograma: avalia o funcionamento do fígado e das vias biliares, verificando a
dosagem de AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), também conhecidas por TGO e TGP, em pacientes com suspeita de doença hepática.
Colesterol: Substância encontrada no sangue. O corpo produz determinada
quantidade de colesterol, principalmente no fígado, e o restante vem da ingestão de produtos de origem animal. (carne vermelha, ovos, queijo e manteiga). Colesterol LDL (ruim): é uma lipoproteína vital responsável pelo transporte de colesterol dentro do sangue através do corpo. No entanto, a maioria das pessoas tem níveis de LDL muito elevados, que provavelmente se acumula dentro das paredes dos vasos onde fica presa e se modifica. Isto representa o início da formação da chamada “placa aterosclerótica” Colesterol HDL (bom): A lipoproteína de alta densidade faz parte da família das lipoproteínas. É chamada de "colesterol bom", porque se acredita que ela seja capaz de retirar ateromas das artérias. O HDL transporta colesterol dos tecidos do corpo humano ao fígado - o chamado transporte reverso do colesterol. (não quer dizer que quanto mais alto o HDL melhor é, devemos ter cuidado com o colesterol ‘’bom’’ também).
Vitamina B12: A cobalamina, também conhecida como vitamina B12, é uma
vitamina hidrossolúvel envolvida no metabolismo. Possui as seguintes características: Necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos; previne problemas cardíacos e derrame cerebral. A falta de vitamina desenvolve-se anemia, causando palidez, fraqueza, fadiga, e, se for grave, falta de ar e tonturas. Uma deficiência grave de vitamina B12 pode lesionar os nervos, causando formigamento ou perda de sensibilidade nas mãos e nos pés, fraqueza muscular, perda de reflexos, dificuldade em andar, confusão e demência.
Vitamina D: Ela auxilia na absorção de cálcio a nível de trato digestório,
auxiliando na formação e na manutenção de ossos e dentes. Também age no sistema muscular e imunológico, no processo de força muscular e resposta imunológica. A falta aumenta a chances de se ter doenças graves que afetam os ossos como raquitismo e osteoporose, mas também pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças como: diabetes, obesidade, hipertensão arterial, artrite reumatoide e esclerose múltipla.
Vitamina C: Atribuir a função antioxidante a vitamina C, ou seja, ela combate a
ação degenerativa dos radicais livres e previne o envelhecimento celular. Além disso, ela também auxilia o orgnismo a regenerar outros nutrientes com ação antioxidante, incluindo a vitamina E. É um ativo encontrado em diversos alimentos, principalmente em frutas cítricas como laranja, limão e acerola etc. A deficiência de vtCA deixa as pessoas cansadas, fracas e irritáveis. A deficiência grave, chamada escorbuto, causa hematomas, problemas nas gengivas e nos dentes, cabelo e pele secos e anemia.
Vitamina E: Ajuda a retardar o envelhecimento, prevenir o câncer da pele e a
diabete e também ajuda a equilibrar os níveis de colesterol. Além disso, a Vitamina E também fortalece as paredes capilares, diminuindo os danos externos que afetam os fios, além de estimular a microcirculação no couro cabeludo. A falta pode prejudicar os reflexos e a coordenação, causar dificuldade em andar e o enfraquecimento dos músculos.
Ferritina: é uma proteína globular que se localiza essencialmente no fígado. A
ferritina é a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro. Ferritina alta causa doenças inflamatórias, infecções, Covid 19, consumo de bebida alcoólica, esteatose ou aumento de gordura no fígado, hepatites, medicamentos que alteram a função do fígado, e até mesmo, o câncer. Níveis diminuídos dessa proteína podem causar cansaço, queda de cabelo e sensação de pernas inquietas. Se a ferritina baixa estiver ainda associada à anemia ferropriva, o indivíduo pode ter sintomas como cansaço, palidez, falta de ar e tontura.
Cortisol: é um hormônio esteroide que regula o humor, a motivação e o medo.
Produzido nas glândulas adrenais, também é chamado popularmente de hormônio do estresse. Na prática, o cortisol pode afetar diversas partes do corpo, já que a maioria das células presentes em nosso organismo apresentam receptores do hormônio. O aumento do cortisol causa estresse intenso, má alimentação, falta de sono e outros fatores, aumento da gordura, diminuição da massa muscular, pressão alta, alteração do apetite, mudança do ciclo menstrual, imunidade baixa e aumento da inflamação sistêmica.
Hemoglobina Glicada Fração A1c: A hemoglobina glicada é um reflexo da
quantidade de glicose, principal açúcar presente no sangue, nos últimos quatro meses. A medição periódica dos níveis de glicose no sangue é importante para prevenção, monitoramento e tratamento do diabetes. Quando a glicose em jejum for maior ou igual a 126 mg/dL ou o exame de hemoglobina glicada (HbA1c) for maior ou igual a 6,5%, há suspeita de diabetes. Quando a glicose está menor ou igual a 99 mg/dL ou a hemoglobina glicada (HbA1c) menor ou igual a 5,6%, os exames estão normais. Magnésio: é um mineral encontrado em vários alimentos como sementes, amendoim, aveia, banana ou leite. Desempenha várias funções importantes no corpo, desde a regulação da função nervosa, o alívio de dores musculares, prevenção da osteoporose, alívio da azia e controle dos níveis de açúcar no sangue. Utilizado na síntese de proteína e no transporte de energia para o corpo. Temos três tipos de magnésio Magnésio dimalato: Ele é indicado para melhorar a absorção de cálcio e fortalecer os ossos. Podendo melhorar o seu crescimento e prevenir doenças como a osteoporose. O nutriente serve também para melhorar a memória e auxiliar no funcionamento correto dos nervos. Que por sua vez se reflete na forma como as contrações musculares ocorrem no corpo. O magnésio quelato (Bisglicinato): possui ligação com duas moléculas de glicina (aminoácido), o que potencializa seus benefícios proporcionando uma maior absorção e aproveitamento do magnésio pelo organismo. O magnésio é importante no processo de metabolização do Cálcio, da Vitamina C, Fósforo, Sódio e Potássio, sendo muito utilizado como suplemento por pessoas que não conseguem suprir suas necessidades diárias desse composto através da ingestão alimentar. O Magnésio L-treonato: está entre os minerais essenciais para o funcionamento cerebral devido a sua participação em várias reações, entre elas, controlar os níveis de neurotransmissores. Existem evidências que afirmam que o aumento de magnésio no cérebro melhorou a aprendizagem e a memória em ratos jovens e velhos. Isso sugere que ingerir magnésio pode melhorar capacidades cognitivas, reforçando a memória em seres humanos. Os principais sintomas de falta de magnésio (hipomagnesemia) envolvem cãibras ou dores musculares, dores no pé e espasmos, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
Zinco: Participa na divisão celular, expressão genética, processos fisiológicos
como crescimento e desenvolvimento, na transcrição genética, na morte celular, age como estabilizador de estruturas de membranas e componentes celulares, além de participar da função imune e desenvolvimento cognitivo. Participa do desenvolvimento saudável do organismo; fortalece o sistema imunológico; acelera a cicatrização de lesões; previne infecções e outras doenças, como o diabetes e alguns tipos de câncer. (frango, feijão, grão-de-bico, lentilha, espinafre, gema do ovo, etc) Os primeiros sintomas da deficiência de zinco incluem perda de apetite e atraso no crescimento em bebês e crianças. As pessoas podem perder seus cabelos em algumas áreas. Elas podem se sentir lentas e apresentar irritabilidade. O paladar e o olfato podem ser prejudicados.
Manganês: é muitas vezes confundido com o magnésio, ou pior, não recebe a
devida atenção, pelo papel que tem na nossa saúde. Contribui para a normal formação de tecidos conjuntivos, ajuda na formação de colágeno e contribui para manter os ossos e articulações normais. (grãos integrais, nozes, sementes, alguns frutos do mar, chás, vegetais folhosos e em alguns legumes). Níveis reduzidos de manganês podem causar descontrole do açúcar no sangue e diabetes do tipo 2, o mais comum. Outros problemas decorrentes da falta de manganês são perda de peso, dermatite transiente, náusea, vômito, redução da capacidade reprodutiva e dificuldade no metabolismo de carboidratos. O excesso de manganês acumulado no fígado e no sistema nervoso central decorrente das exposições prolongadas por inalação, provoca sintomas do tipo “Parkinson” (doença degenerativa), por esses e outros efeitos prejudiciais é que o manganês é considerado tóxico e está na lista dos metais pesados. Glutamina: contribui na melhora das funções intestinais e consequentemente o sistema imunológico, além de auxiliar atletas na recuperação muscular e síntese de proteínas (aumento de massa muscular). (carnes, ovos, peixes, legumes como grão-de-bico, lentilha, soja, feijão, vegetais como, beterraba e espinafre e suplementação em pó). Quando a pessoa possui deficiência de glutamina, o corpo quebra fibras musculares para conseguir este aminoácido, o que causa uma perda de massa magra.
Creatina: Melhora a função, reparação e força muscular. Somado a isso, com os
músculos bem ativados pela prática física, há uma potencialização do ganho de massa muscular. Ainda, estudos destacam que a creatina pode contribuir para a recuperação de atletas após treinos intensos e ajuda a evitar a fadiga muscular. Os valores baixos da creatinina podem indicar quadros de desnutrição ou perda de massa muscular. Geralmente ocorrem em mulheres, idosos e pessoas que sofrem de doenças como distrofia muscular ou hepáticas, já que o fígado também é responsável pela produção da substância. A elevação da creatinina é sempre motivo de preocupação, pois, em geral, indica um comprometimento significativo da função renal, geralmente de pelo menos 40 a 50%. Variações na creatinina podem sinalizar problemas renais grave. (indicação médica).
Selênio: papel como micronutriente (antioxidante), o selênio serve para a
manutenção da saúde, fortalecimento da imunidade, combate ao envelhecimento precoce e prevenção de doenças diversas. Ele também se mostra eficiente no controle metabólico dos hormônios da tireoide. (castanha, sardinha, feijão preto, atum, gema do ovo etc). A falta de selênio pode causar a redução da imunidade, queda de cabelo, excesso de fadiga e cansaço, dificuldade de concentração e falta de atenção constante, problemas de reprodução, reposição suplementar.