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APLASIA MEDULAR
BETIM
2021
BRUNO DA SILVA RODRIGUES
DALIANE HELEN DE OLIVEIRA
LARISSA DUTRA SOUZA
MARIA VALDIRENE DE ALMEIDA
SABRINA EMANUELE SOARES DA SILVA MAIA
VICTORIA CAROLINA GUILHERME
APLASIA MEDULAR
FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca Examinadora
Agradecemos a professora Jacqueline Assis Correia de Moura Costa, que com cuidado, zelo e
dedicação nos acompanhou no desenvolvimento deste trabalho. Incentivando-nos na elaboração de
ideais e auxiliando-nos para que caminhássemos da melhor forma possível.
Ao professor Claudiomar Marcelino da Silva Ferreira que nos acompanhou na primeira fase
do trabalho, nos direcionando ao caminho certo e orientando pontualmente neste projeto.
Agradecemos tambem a todos os professores do curso Tecnico de Anlises Clínicas, dos quais
estivemos distantes fisicamentes, mas juntos nesta caminhada rumo ao nosso objetivo. Sem seus
ensinamentos e dedicação isso não seria possível!
A escola é um laboratório do mundo: nela, a criança pode
aprender a reproduzir a sociedade ou a transformá-la.
Andrea Ramal
RESUMO
A Aplasia medular, conhecida também como Anemia aplástica é uma doença rara. Caracterizada pela
substituição do tecido medular normal por tecido gorduroso, portanto, não há produção adequada
de células sanguíneas. Podendo ser classificada entre aplasia medular congênita ou adquirida. Os
sintomas podem ser fraqueza e fadiga, devido à anemia e infecções e febre desencadeada por outras
condições associadas à aplasia medular. O diagnóstico estende-se da avaliação médica até aos
exames laboratoriais comprobatórios como: Hemograma e Mielograma. Podendo-se fazer
necessário, uma biópsia de medula óssea. Feito o diagnóstico, o tratamento visa aumentar a
produção de células saudáveis no sangue. Utilizando-se de Imunossupressores, transfusões
sanguineas e em alguns casos Transplante de medula óssea. Quanto á categoria do documento trata-
se de um estudo da arte, utilizando-se de uma pesquisa exploratória.
1 INTRODUÇÃO–TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO................................................................10
2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................11
3 OBJETIVOS.......................................................................................................................12
3.1GERAL.............................................................................................................................12
3.2ESPECÍFICOS...................................................................................................................12
4 METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................................13
5 ESTADO DA ARTE.............................................................................................................14
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................21
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO–TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
Anemia aplástica (AA), também conhecida como aplasia medular é uma doença rara das
células-tronco hematopoiéticas, que resulta na perda dos precursores dos eritrócitos, hipoplasia
ecitopenia de duas ou mais linhagens celulares (eritrócitos, leucócitose/ouplaquetas).
Estima-se que a incidência de anemia aplástica adquirida seja de 2-4 pessoas por
1.000.000habitantes ao ano no Brasil. Os picos de acontecimentos são entre pessoas de 10 a 25 anos
e pessoas maiores de 60 anos, sem diferença de sexo.
O diagnóstico é feito por meio de hemograma completo, contagem de retículos e exames
damedula óssea (biópsia, mielograma, citogenética ou cariótipo). O tratamento é determinado
pelograu da aplasia (leve, moderada, severas e muito severas). O paciente com a doença não produz
suficientes células sanguíneas, necessitando receber transfusões para controlar a anemia grave e o
baixo númerodeplaquetas.
Logo no início, o tratamento visa melhorar a saúde do paciente como um todo, para que
esse possa ser submetido ao tratamento definitivo da anemia aplásica. O tratamento de suporte
inclui profilaxia (medidas tomadas para prevenir ou atenuar doenças) para infecções que possam
ocorrer ou mesmo resolver aquelas que já estão em andamento. Muitas vezes, também são
necessárias transfusões de sangue ou de plaquetas para suprir possíveis deficiências. Como o
entendimento dessa doença ainda é muito escasso, as terapias utilizadas para a cura sãobem
limitadas, como o uso de imunossupressores que podem causar reações adversas ao indivíduopor
serem medicamentos hormonais, e pelo fato de o transplante de medula óssea ser bastante invasivo,
podendo levar o paciente a óbito.
Quem vive com a doença tem mais risco de infecções, por isso, é importante manter a
higiene para fugir de situações que possibilitem uma infecção, tomando precauções como: Evitar
grandes multidões e proximidade com pessoas enfermas; evitar certas comidas que podem te expor
a bactérias, como comidas cruas; lavar as mãos com frequência; escovar os dentes e passar fio
dental, além de fazer visitar frequêntes ao dentista, para reduzir as chances de infecções bucais e na
garganta; tomar vacina contra a gripe e pneumonia anualmente etc.
Diante desse cenário, indaga-se:
Quais os tratamentos em relação ao grau e a idade do paciente?
Comoéavivênciacomanemiaaplástica?
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2 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho tem como intuito analisar, identificar e compreender as causas que
levam a patologia aplasia medular.
Sabe-se de sua relevância por ser tratar de uma doença que afeta a medula óssea,
causando um distúrbio medular e prejudicando o sistema imunológico e sua auto-renovação das
células sanguíneas, eritrócitos, leucocitário e plaquetário.
Dessa maneira, torna-se relevante debater um plano de ação para a prevenção e
conscientização da população jovem como cuidado á saúde.
Evitando reagentes químicos, radiações, contaminação por vírus e uso irracional
demedicamentos.
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1 OBJETIVOS
3. 1 OBJETIVO GERAL
3. 2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4 METODOLOGIA
Utilizamos como métodos, levantamento bibliográfico com artigos e exemplos que trazem
entendimento do assunto.
Foram utilizados para coleta de dados e pesquisas, a plataforma Google acadêmico e Scielo.
Os artigos são referentes ao tema Aplasia medular, em Língua Portuguesa, datados e publicados no
período de 2015 a 2020. O tempo dedicado para elaboração e desenvolvimento deste estudo foi de
um ano.
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5 ESTADO DA ARTE
5.1 APLASIA MEDULAR OU ANEMIA APLÁSTICA (AA)
Aplasia medular é uma doença rara definida por uma falência da hematopoiese e um
quadro de pancitopenia. (FREITAS et,al,.2016.).
A aplasia de medula óssea, ou anemia aplástica (AA), é uma doença incomum e caracteriza-
se por um quadro de pancitopenia (diminuição das linhagens de células sanguíneas), que pode
iniciar-se no sangue periférico, resultando em uma síndrome de falência da medula óssea.
Estaenfermidade pode ser desencadeada por causas congênitas (inato) ou adquiridas
(contraído).Entre as principais causas da doença, podemos destacar: viroses, drogas, exposição a
radiaçõesionizantes,agentesquímicose físicos. (FREITAS et,al,.2016).
A concepção do termo Aplasia Medular (AM) foi relatada a partir do primeiro estudo data
do em 1888 por Ehrlich, que discorreu sobre um caso fatal acometendo uma jovem, que exibia um
quadro de anemia severa associado à leucopenia febril e sangramentos. Após oóbito da jovem, a
descrição da necrópsia foi de ausência de medula ativa e presença de medula gordurosa não
hematopoiética. (FREITAS et,al,.2016).
Fonte:AdaptadodeMIGUELet.al.,2016.
5.5 FISIOPATOLOGIA
O defeito na maioria dos casos parece ser uma redução substancial do número de células-
tronco hematopoéticas pluripotentes e uma falha das células remanescentes, ou resultado deuma
reação imunológica contra elas, que as torna ineficaz para se dividir e de se diferenciar
suficientemente para povoar a medula óssea. (SILVA, 2018).
5.6 PANCITOPENIA
5.6.2 SINTOMAS
Os sintomas que predominam são fraqueza, cansaço e desânimo devido á anemia. Queixas
hemorrágicas podem aparecer, como escarros hemoptóicos, menometrorragia e epistaxe. O
paciente pode apresentar hemorragia cerebral, se estiver com plaquetopenia acentuada junto com
sinais neurológicos graves, podendo chegar ao coma. Quadro febril por alguma infecção devido á
neutropenia é mais raro. Quanto às infecções banais adquirem gravidade maior nesses pacientes.
(ALMEIDA,2020).
5.6.3 DIAGNÓSTICO
alterações de esclerose óssea ou do tecido de sustentação medular por fibrose ou ainda para a
detecção de focos de células anômalas. Essas células podem corresponder a infiltrações por células
leucêmicas ou linfomatosas (linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin) ou metástases de tumores sólidos
em geral (carcinomas,sarcomas) (ALMEIDA,2020).
Embora a produção dos monócitos e linfócitos não seja uma causa afetada na anemia
aplástica, a contagem de linfócitos vai estar diminuída muitas vezes, e naturalmente reduzida
quando a contagem global de leucócitos se apresentar abaixo de 1.500 células/mm3. É difícil realizar
o diagnóstico de anemia aplástica sem a presença de trombocitopenia no exame. Em virtude de um
começo insidioso da anemia aplástica, não foi comprovado qual seria a primeira célula da medula
óssea a ser afetada. No entanto, durante a recuperação induzida ou espontânea do paciente, a
trombocitopoese parece sera última função á voltar para normalidade e muitos doentes continuam
com uma baixa contagemde plaquetas, anos apósacurade outras anormalidades. (ALMEIDA,2020)
normal.(ALMEIDA,2020).
Figura 1 – Esfregaço Sanguíneo Normal, lâmina fotografada nas objetivas de 4 vezes, 10 vezes, 40
Fotografada: Fernando Hilário Miguel. Modificada: Steffani Sobianek Carmo. Fonte: MIGUEL,2016.
Figura 2 – Esfregaço Sanguíneo Anemia Aplástica, lâmina fotografada nas objetivas de 4 vezes, 10
Fotografada: Fernando Hilário Miguel. Modificada: Steffani Sobianek Carmo. Fonte: MIGUEL,2016.
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5.6.4 TRATAMENTOS
Nas aplasias comprovadas como secundárias, observa se á ação de um agente tóxico sobre
a hemopoese, o objetivo principal é afastar o doente desse agente. As anemias aplásticas são
separadas, clinicamente, em dois grupos: (1)anemia aplástica severa (AAS) e (2) anemia aplástica
não-severa. O primeiro grupo de doentes apresenta anemia e plaquetopenia acentuadas e
necessitam de transfusões de hemácias e plaquetas, como um tratamento de suporte. Já os doentes
do segundo grupo, apresentam anemia, plaquetopenia e neutropenia discreta e não necessita de
transfusões de sangue como suporte. Nos dois casos apresentados, a medula óssea é pobre de
células, e não apresenta aumento de células blástica.(ALMEIDA,2020)
O transplante de medula óssea (TMO) é considerado de maior potencial de cura para AAS,
porém, em algumas literaturas apresenta resultados divergentes. Em alguns estudos, a sobrevivência
ultrapassa os 90% em cinco anos, enquanto em outros estudos, os resultados são bem menos
favoráveis.(SILVA,2015)
completa da medula óssea original, porém alguns casos leva a rejeição, agravando o quadro clínico
do paciente. (SILVA,2015)
Atualmente o TMO vem se constituindo como uma alternativa de tratamento para diversos
tipos de neoplasias, doenças hematológicas ou não, doenças metabólicas e deficiências
imunológicas. (SILVA,2015)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do estudo realizado e observações feitas com este trabalho, percebemos que a
Aplasia medular ainda que rara e pouco divulgada, acomete pessoas em varias faixa etárias, sem
distinção de gênero e idade.
A dificuldade no diagnóstico devido a sintomas similares aos de outras doenças, pode muita
das vezes atrasar o inicio de um tratamento totalmente eficiente. O paciente portador desta
doença estará mais sujeito a contrair infecções. Portanto, devem-se tomar todos os cuidados com a
higiene e alimentação. Após o diagnóstico medico feito, cada caso receberá o tratamento que
melhor atender o caso clinico, dependendo do grau e estágio do mesmo. Afim de que, possa
reverter o quadro e a medula óssea recupere sua capacidade de produzir células saudáveis. Já o
transplante de medula óssea tem um grande potencial, mas é indicada em casos mais graves da
doença.
Com o estudo acima esclarecemos que a Aplasia medular tem tratamento, dependendo de
cada caso, como: terapia imunossupressora; transfusão de sangue e transplante de medula óssea. A
sobrevida está ligada diretamente ao estágio da doença, a idade do paciente e sua condição clínica.
O paciente fará acompanhamento da progressão ou remissão da doença, cuidando da alimentação,
higinene e qualidade de vida.
7 REFERÊNCIAS