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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO I

AMANDA COELHO SIQUEIRA E MARIA EDUARDA CRUZ DO BONFIM DE SENA

CASO CLÍNICO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE


ADULTO COM LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA

NITERÓI
2023
AMANDA COELHO SIQUEIRA E MARIA EDUARDA CRUZ DO BONFIM DE SENA

CASO CLÍNICO:ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE


ADULTO COM LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA

Caso Clínico elaborado como pré-requisito


avaliativo da disciplina de Enfermagem na Saúde do
Adulto e Idoso I. Ministrada pelos professores Drs:
Fátima Helena do Espírito Santo, Dalmo Valério de
Lima, Luiz dos Santos; Mauro Leonardo S.C.Santos,
Patrícia Claro dos Santos Fuly e Rodrigo Hipólito.
.

NITERÓI
2023

2
RESUMO

Este trabalho trata-se da elaboração de um caso clínico, tendo como


base a assistência de enfermagem ao cliente adulto com leucemia
mielóide aguda, da paciente C.C.R. residente da Hemato no Hospital
Universitário Antônio Pedro.

PALAVRAS CHAVES: LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA; LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA;


HEMATOLOGIA.

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SUMÁRIO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE………………………………..…6


2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM…………………………………………………6
3. SÍNTESE DO CASO………………………………………………………………….6
4. SÍNTESE DAS PATOLOGIAS PRINCIPAIS………………………………………6
4.1 LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA…………………………………………..……6
4.2 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA……………………………………….9
4.3 ASPERGILOSE PULMONAR…………………………………………………...10
4.4 INFECÇÃO POR ENTEROBACTÉRIAS RESISTENTES A
CARBAPENÊMICOS (ERC).......................................................................................10
5. PROCEDIMENTOS E EXAMES LABORATORIAIS……………………..…….11
5.1 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SEIOS PARANASAIS….………11
5.2 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME……………………...12
5.3 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX………..………………12
5.4 ECOTT……………………………………………………………………………13
5.5 HEMOGRAMA…………………………………………………………………..14
5.6 HEMOCULTURA………………………………………………………………..18
5.7 SWAB ANAL…………………………………………………………………….18
5.8 FENOTIPAGEM PARA NEOPLASIA HEMATOLÓGICA - MEDULA
ÓSSEA……………………………………………………………………………….19
5.9 ESCALA MORSE………………………………………………………………..20
5.10 ESCALA BRADEN…………………………………………………………….20
6. SÍNTESE DOS MEDICAMENTOS EM USO…………………………………….23
6.1 DIPIRONA 500mg/ml………………………………………………………..…..23
6.2 OMEPRAZOL 20mg……………………………………………………..………24
6.3 LOSARTANA 50mg……………………………………………………..……….25
6.4 ANLODIPINA 10mg……………………………………………………..………26
6.5 CLONIDINA 0,1mg………………………………………………………..…….26
6.6 CLORETO DE SÓDIO 500ml……………………………………………………27
6.7 ONDANSETRONA 2mg/ml……………………………...………………………27
6.8 DEXAMETASONA 0,04mg/gota………………………………………………...28
6.9 CITARABINA 1g…………………………………………………………………30
6.10 NILOTINIBE……………………………………………………………………31

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7. QUADRO COM LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS NO
CLIENTE, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM, PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM COM A FUNDAMENTAÇÃO
CIENTÍFICA………………………………………………………………………..32
8. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM…………………………………………….….36
9. AVALIAÇÃO DO CASO CLÍNICO……………………………………….………37
10. CONCLUSÃO……………………………………………………………………….38
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………..38

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
C.C.R., paciente da Hematologia, nascida no dia 14/06/1960, residente da cidade de
Niterói, do bairro da Ilha da Conceição. Nascida no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
Autodeclarada parda. Divorciada e mãe de 3 filhos.

2. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
A paciente C.C.R., 63 anos, moradora de Niterói no bairro Ilha da Conceição, dona de
casa (morando sozinha). Portadora de Leucemia Mielóide Aguda, transformada de Leucemia
Mielóide Crônica, realizando acompanhamento terapêutico no Hospital Universitário Antônio
Pedro. Buscou a emergência da instituição, entrando na internação no dia 04/04/2023, com
quadro de febre há 4 dias, diarreia e sintomas gripais. A paciente se apresenta feliz e positiva
com a sua recuperação. Relata ter filhos que moram longe mas que mantêm contato direto
com a sua vizinha, considerando-a como família. Realiza tratamento medicamentoso contras
as patologias diagnosticadas e faz protocolo quimioterápico. Realizada diariamente a
implementação das escalas avaliativas de Morse, Braden, Mucosite Oral e Karnofsky.

3. SÍNTESE DO CASO
Paciente diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda, transformada de Leucemia
Mielóide Crônica, com associação aos quadros clínicos de equimoses, alopecia, pancitopenia,
mucosite e neutropenia febril. Além disso, diagnosticada com Hipertensão Arterial Sistêmica
e Aspergilose pulmonar. Cliente do Hospital Universitário Antônio Pedro, realiza o
acompanhamento ambulatorial da LMA. No dia 04/04/2023, se encaminhou a emergência da
instituição, na qual deu entrada na unidade de Hematologia, em caráter de urgência, após 4
dias de sintomas gripais, febre e diarreia. No período hospitalar, apresentou investigação
positiva para Enterobactérias Resistentes a Carbapenêmicos (ERC), mantendo precaução de
contato para a infecção. Adere ao tratamento medicamentoso contras as patologias
diagnosticadas e realiza o protocolo quimioterápico.

4. SÍNTESE DAS PATOLOGIAS PRINCIPAIS

4.1 LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA

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A Leucemia Mielóide Aguda consiste em uma neoplasia maligna hematopoiética
caracterizada pela proliferação anormal de células hematopoiéticas mieloides ou
granulocíticas na medula óssea, sobrepondo a população de células normais.
Ocorre em virtude de alterações genéticas cumulativas de tal forma a adquirir a
capacidade de atingir a célula tronco ou células progenitoras da medula óssea, afetando o
processo de hematopoiese.Além disso, a literatura apesar de não deter certeza integral na
causa da enfermidade, admite como hipótese a possibilidade de associação da doença com a
exposição a fatores ambientais como radiações, agentes químicos tóxicos, infecções,
condições sociais desfavoráveis, tabagismo, estresse e quimioterapias anteriores.
A exposição a esses determinados fatores pode levar a um desequilíbrio no mecanismo
do organismo, resultando em uma expressão anormal de genes importantes, como os
proto-oncogenes, que estão envolvidos no crescimento e desenvolvimento celular normal
durante a divisão, e os antioncogenes, que codificam proteínas responsáveis por bloquear a
divisão celular ou induzir a apoptose de células alteradas.
A leucemia mieloide aguda é um dos tipos mais comuns de leucemia em adultos,
entretanto se apresentando com certa raridade, com risco de aproximadamente 1% de se
desenvolver a doença em um respectivo indivíduo. A LMA detém como média pacientes de
68 anos de idade, com maior prevalência em homens. Em relação, a mortalidade, de 2008 a
2017, 36% das 63 mil mortes por leucemia no Brasil, apresentaram como causa a LMA.
Atualmente, é classificada através de subtipos (M0 a M7), seguindo os critérios
morfológicos do Sistema de Estadiamento Britânico-Americano-Francês (FAB).
● M0: Leucemia Mieloblástica Minimamente Diferenciada;
● M1: Leucemia Mieloblástica Sem Maturação;
● M2: Leucemia Mieloblástica Com Maturação;
● M3: Leucemia Promielocítica Aguda;
● M4: Leucemia Mielomonocítica Aguda;
● M4eo: Leucemia Mielomonocítica Aguda com Eosinofilia;
● M5: Leucemia Monocítica Aguda;
● M6: Eritroleucemia;
● M7: Leucemia Megacarioblástica Aguda.
A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame físico, sinais e sintomas. Anemia,
fadiga, palidez, hematomas, petéquias e sangramentos inexplicados, febres, infecções
persistentes cefaleia, paralisia de nervos, vômitos, alterações articulares, hipertrofia

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gengival, adenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia, visão dupla, gânglios linfáticos
inchados, desconforto abdominal, dores nos ossos e nas articulações.
O diagnóstico é feito a partir de:
- Hemograma completo;
- Estudo da coagulação;
- Análises bioquímicas;
- Culturas de sangue na presença de febre;
- Cultura de urina;
- Exames de imagem de tórax e abdome;
- Hematoscopia;
- Imunofenotipagem do sangue periférico;
- Mielograma;
- Imunofenotipagem da medula óssea;
- Citogenética da medula óssea.

Além disso, pode ser necessária a realização da biópsia da medula óssea. Nesse caso,
um pequeno pedaço do osso da bacia é retirado e enviado para análise.

Durante, a terapêutica é necessária a realização de Mielograma, para analise


morfológica das células leucêmicas (se foram erradicadas da medula óssea). O mielograma
consiste na aspiração da medula óssea, sobretudo na parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o
esterno (parte superior do peito), sob anestesia local. Além disso, é necessário avaliar o
líquor, por meio da Punção lombar, e receber constantemente transfusões, enquanto a medula
óssea não recupera a hematopoese de maneira normalizada.

O tratamento da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) geralmente envolve o uso de


quimioterapia. O processo de tratamento é dividido em duas etapas principais: indução da
remissão e consolidação da remissão.

Na etapa de indução da remissão, são administrados um ou dois ciclos de um esquema


quimioterápico conhecido como 3+7. Isso significa que durante 3 dias é utilizado um agente
antracíclico, seguido por 7 dias de uso de citarabina. Esse esquema visa eliminar a maioria
das células leucêmicas e alcançar a remissão completa, que é a redução dos sintomas e a
diminuição significativa das células cancerígenas na medula óssea.

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Após a indução da remissão, é realizada a etapa de consolidação. Nessa fase, são
administrados 2 a 4 ciclos de citarabina em altas doses. Essa terapia intensiva tem como
objetivo eliminar quaisquer células residuais da leucemia que possam não ter sido eliminadas
durante a indução. Em alguns casos, quando há fatores de mau prognóstico, falha na indução,
fator de risco intermediário ou cariótipo adverso, o transplante de medula óssea alogênico
pode ser considerado como uma opção de consolidação.

Durante o curso do tratamento da LMA, é comum a ocorrência de anemia, infecções e


sangramentos, devido aos efeitos colaterais da quimioterapia e à supressão da medula óssea.
É importante ressaltar que o tratamento da LMA pode ser complexo e individualizado,
levando em consideração fatores como idade, saúde geral do paciente e características
específicas da doença.

4.2 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA


A hipertensão arterial sistêmica é uma condição em que a pressão do sangue nas
paredes das artérias está consistentemente elevada. A pressão arterial é determinada pela
quantidade de sangue bombeada pelo coração e resistência das artérias ao fluxo sanguíneo. É
uma condição crônica que pode causar danos aos órgãos do corpo, como coração, rins,
cérebro e vasos sanguíneos, se não for controlada por transmissão. Geralmente, não há
sintomas específicos associados à hipertensão, o que se torna perigoso, pois muitas pessoas
podem ter pressão alta sem saber.
Alguns dos principais fatores de risco para desenvolver incluem história familiar da
doença, idade avançada, excesso de peso ou obesidade, falta de atividade física, consumo
excessivo de sal, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse excessivo. O tratamento
da hipertensão arterial sistêmica geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo
de vida e medicamentos, incluindo adotar uma dieta saudável, com baixo teor de sal, reduzir o
consumo de álcool, praticar atividade física regularmente, manter um peso saudável e
gerenciar o estresse.
Em alguns casos, os medicamentos anti-hipertensivos podem ser prescritos para
controlar a pressão arterial. Existem diferentes classes de medicamentos disponíveis, como
diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos
receptores de angiotensina II (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, entre outros.

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4.3 ASPERGILOSE PULMONAR
A aspergilose pulmonar é uma doença causada pela infecção pelo fungo do gênero
Aspergillus nos pulmões. Existem diferentes formas de aspergilose pulmonar, incluindo a
aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA), aspergilose pulmonar crônica e aspergiloma.
No caso da paciente C.C.R, falamos da aspergilose pulmonar crônica.
A aspergilose pulmonar crônica é uma forma mais grave da doença que afeta
principalmente pessoas com sistema imunológico comprometido, como pacientes com
HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou com doenças hematológicas. Nesse caso, o
fungo invade os pulmões e forma lesões destrutivas. Os sintomas podem incluir tosse crônica,
falta de ar, perda de peso, febre e hemoptise (expulsão de sangue através da tosse). O
tratamento envolve o uso de antifúngicos por um longo período de tempo.
A prevenção da aspergilose pulmonar envolve o controle de fatores de risco, como
evitar a exposição prolongada a áreas com alta concentração de esporos de Aspergillus,
especialmente em pacientes imunocomprometidos. Também é importante tratar as doenças
respiratórias pré-existentes para reduzir o risco de desenvolver aspergilose pulmonar. O
tratamento da aspergilose pulmonar crônica envolve uma abordagem multifacetada, que
geralmente inclui o uso de antifúngicos e medidas para fortalecer o sistema imunológico. O
objetivo do tratamento é controlar a infecção fúngica, reduzir os sintomas e prevenir
complicações.

4.4 INFECÇÃO POR ENTEROBACTÉRIAS RESISTENTES A


CARBAPENÊMICOS (ERC)
As enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (ERC) adquiriram resistência a uma
classe importante de antibióticos chamados carbapenêmicos. As enterobactérias são um
grupo de bactérias que inclui Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Enterobacter spp.
A resistência a carbapenêmicos é frequentemente causada pela produção de enzimas
chamadas carbapenemases, que destroem ou inativam os antibióticos. Essas enzimas podem
ser transmitidas de forma genética entre diferentes bactérias, o que contribui para a
disseminação da resistência.
As infecções por ERC podem ocorrer em diferentes partes do corpo, incluindo trato
urinário, corrente sanguínea, pulmões, feridas cirúrgicas e trato gastrointestinal.
Essas infecções podem ser adquiridas no ambiente hospitalar ou de fora comunitária. O
tratamento de infecções por ERC pode ser desafiador, uma vez que as opções de antibióticos
eficazes são limitadas. A terapia é frequentemente baseada em testes de sensibilidade

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antibiótica, nos quais é identificado o antibiótico mais adequado para tratar a infecção,
levando em consideração a resistência bacteriana específica.
Possibilidades terapêuticas e de manejo clínico:
● Medidas de prevenção e controle de infecções: É fundamental implementar práticas
rigorosas de higiene, como a lavagem adequada das mãos, uso adequado de
equipamentos de proteção individual e limpeza/desinfecção adequada de superfícies e
equipamentos.
● Uso prudente de antibióticos: É importante utilizar antibióticos de forma criteriosa,
seguindo diretrizes e recomendações específicas, para reduzir o risco de seleção e
disseminação de bactérias resistentes.
● Identificação precoce e isolamento: A detecção precoce de pacientes colonizados ou
infectados por ERC permite a implementação de medidas de isolamento adequadas, a
fim de evitar a disseminação para outros pacientes.
● Terapias alternativas: terapia com vírus que infectam e matam bactérias e terapia
combinada, estão sendo exploradas como opções de tratamento.

5. PROCEDIMENTOS E EXAMES LABORATORIAIS

5.1 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SEIOS PARANASAIS


A tomografia computadorizada de seios paranasais é um tipo de estúdio de imagem
que utiliza raios X e tecnologia informática para obter imagens detalhadas de senos
paranasais. Os senos paranasais são cavidades cheias de ar ubicadas nos tons do crânio que
estão conectados ao nariz e à garganta.
Este tipo de tomografia computadorizada é útil para diagnosticar e avaliar uma
variedade de condições relacionadas com os seios paranasais, como sinusite crônica, pólipos
nasais, tumores, desvio do tabique nasal e obstruções nasais. Também pode ajudar os médicos
a planejar cirurgias de senos paranasais e avaliar a eficácia dos tratamentos.
Os cuidados de enfermagem pré-exame consistem em explicar ao paciente sobre o
procedimento; verificar se o paciente está sem objetos metálicos, óculos, aparelhos auditivos,
piercings, próteses dentárias, e tudo que pode interferir na qualidade das imagens, também
como verificar se o paciente há alergia ao contraste iodado, caso necessário a aplicação
durante o exame. Durante o exame, é necessário oferecer o avental de chumbo para proteger
contra a radiação, verificar se o paciente está posicionado corretamente e instruir o paciente a
permanecer imóvel durante o exame. Após o exame, verificar se o paciente está bem, e caso

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seja administrado o contraste iodado, estar alerta a possíveis reações. Estimular a ingesta
hídrica.
Ao exame:
14/06 - Pequena formação ovalada em seio maxilar esquerdo (sugestiva de
pólipo/cisto), material hipoatenuante preenchendo células mastoides bilateralmente (sugestivo
de exsudato/tecido de granulação).
11/05 - Pequena formação ovalada com densidade de partes moles no seio maxilar
esquerdo, sugestiva de pólipo e/ou cisto de retenção. Espessamento mucoso de seio maxilar
direito, células etmoidais, frontal e seio esfenoide à direita. Obliteração no infundíbulo
maxilar direito e canal frontonasal direito por mucosa espessada.

5.2 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME


A Tomografia Computadorizada do Abdome é um exame médico de imagem que
utiliza raios-X e computadores para criar imagens sonoras do interior do abdome. É um
procedimento não invasivo e indolor que fornece informações sobre os órgãos abdominais,
vasos sanguíneos, ossos e tecidos circundantes.
Este exame é frequentemente usado para diagnosticar ou avaliar condições médicas,
como tumores, lesões, infecções, inflamações, doenças dos órgãos abdominais (como fígado,
rins, baço, pâncreas), anormalidades vasculares, apendicite, obstruções intestinais, cálculos
biliares, entre outras.
Os cuidados de enfermagem pré-exame consistem em explicar ao paciente sobre o
procedimento; verificar se o paciente está sem objetos metálicos, óculos, aparelhos auditivos,
piercings, próteses dentárias, e tudo que pode interferir na qualidade das imagens. Durante o
exame, é necessário verificar se o paciente está posicionado corretamente e instruir o paciente
a permanecer imóvel durante o exame. Após o exame, verificar se o paciente está bem e
estimular a ingesta hídrica e uma boa alimentação.
Ao exame:
14/06 - Baço homogêneo de dimensões aumentadas (15,5 cm), pequeno cisto cortical
simples (0,9cm) no 1 ⁄ 3 superior de rim esquerdo, linfonodomegalia inguinal direita
93,0x1,5cm).

5.3 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX


A tomografia computadorizada do tórax é um exame médico que utiliza uma
combinação de raios X e tecnologia de computador para obter imagens inspiradas do tórax. É

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um procedimento de diagnóstico comum que pode ajudar a identificar várias condições e
doenças relacionadas ao peito, como problemas pulmonares, cardíacos, vasculares e
mediastinais.
Este exame é indicado para diagnosticar doenças pulmonares, como pneumonia,
enfisema, fibrose pulmonar, entre outras; assim como doenças cardíacas, anormalidades
vasculares, lesões traumáticas no tórax e como avaliação pré-cirúrgica para cirurgias
torácicas. Também é usado no monitoramento de tumores ou avaliação de resposta ao
tratamento do câncer de pulmão.
Os cuidados de enfermagem pré-exame consistem em explicar ao paciente sobre o
procedimento; verificar se o paciente está sem objetos metálicos, óculos, aparelhos auditivos,
piercings, próteses dentárias, e tudo que pode interferir na qualidade das imagens, como
também verificar os sinais vitais. Durante o exame, é necessário verificar se o paciente está
posicionado corretamente e instruir o paciente a permanecer imóvel durante o exame. Após o
exame, verificar se o paciente está bem, estimular a ingesta hídrica e uma boa alimentação, e
observar possíveis efeitos efeitos do contraste intravenoso e fornecer acompanhamento se
necessário.
Ao exame:
31/05 - Processo inflamatório/infeccioso em involução. Mantém derrame pericárdico
laminar.
11/05 - Efetuada comparação com a TC de 25/04. Involução parcial das opacidades em
vidro fosco com distribuição predominantemente central. Aumento dos focos em
consolidação e nódulos levemente irregulares bilaterais, com distribuição randômica,
inferindo doença de disseminação hematogênica, como infecção atípica (fungos). Nódulo
cálcio residual no lobo inferior esquerdo. Leve aumento do derrame pleural laminar à
esquerda e cissural bilateral. Pequeno derrame pericárdico. Cateter com extremidade distal no
AD.
25/04 - Opacidades em vidro fosco e área de consolidação na língua sugerindo
infecção por germe atípico ou viral. Derrame pleural laminar à esquerda e pequeno derrame
pericárdico.

5.4 ECOTT
O ecocardiograma transtorácico é um teste de diagnóstico utilizado para avaliar o
coração e suas estruturas através do uso de ultrassom. Durante o procedimento, coloque um

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transdutor de ultrassom na área do peito do paciente, que emite ondas sonoras de alta
frequência para o coração.
O ecocardiograma transtorácico é uma ferramenta muito útil para diagnosticar e
monitorar doenças cardíacas, como doenças das válvulas, insuficiência cardíaca,
cardiomiopatias, doenças coronarianas e anomalias estruturais. Também pode ajudar a avaliar
a resposta ao tratamento e orientar a tomada de decisões médicas.
Os cuidados de enfermagem pré-exame consistem em explicar ao paciente sobre o
procedimento; verificar os sinais vitais e limpar a área do tórax onde será aplicado o gel
condutor para garantir uma boa condutividade das ondas sonoras. Durante o exame, é
necessário verificar se o paciente está posicionado corretamente, em decúbito lateral
esquerdo, e instruir o paciente a permanecer imóvel durante o exame. Após o exame, verificar
se o paciente está bem, estimular a ingesta hídrica e uma boa alimentação.
Ao exame:
26/06 - Exame de boa qualidade técnica. Observados átrio esquerdo de dimensões
normais. Ventrículo esquerdo com dimensões e espessuras parietais normais. Função sistólica
global e segmentar do VE preservadas em repouso. Disfunção diastólica do VE tipo I pelo
Doppler mitral e demais critérios (ASE;2016). Valvas cardíacas de aspecto normal, não
observamos vegetações. Ausência de refluxos patológicos. Átrio e ventrículo direitos de
dimensões normais. Função contrátil do VD normal. Não há sinais de hipertensão pulmonar.
Ausência de derrame pericárdico. Veia cava inferior com calibre e dinâmica normais. Aorta
ascendente e arco aórtico de calibre normal.
04/05 - FE 63% (Teicholz), Átrio esquerdo com aumento moderado, função
biventricular preservada, SEM disfunção diastólica, refluxo de valva tricúspide leve. PSAP 24
mmHg.
10/04 - FE 58%, Aumento moderado de AE, Função sistólica biventricular preservada,
disfunção diastólica grau II e Insuficiência mitral leve.

5.5 HEMOGRAMA
O hemograma é um exame de sangue que analisa as células sanguíneas e fornece
informações importantes sobre a saúde do paciente. Ele é realizado para avaliar diferentes
componentes do sangue, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
Os cuidados de enfermagem no pré, trans e pós exame consistem em verificar se o
paciente está em jejum, higienizar as mãos antes e após o exame, preparar o local de punção,
higienizando, e ao final, promover a hemostasia no local de punção.

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Ao exame:
26/06

Eritrograma: Resultado: Valor de Referência:


Hematimetria…...……….………………... 2,26 2,8 a 4,8 milhões/mm³
Hemoglobina……………………………… 6,10 12,00 - 15,00 g/dL
Hematócrito………………………………. 18,6 36,0 - 46,0 %
Vol Corp médio (VCM)............................... 82,4 82,0 - 98,0 fL
Hemoglobina Corp médio (HCM)............. 27,0 27,0 - 35,00 pg
Conc Hemoglob. corp. médio (CHCM)..... 32,8 30,5 a 37,0 g/dL
Ind anisocitose de Hemácias (RDW)......... 16,4 11,0 - 16,0 %

Plaquetas: Resultado: Valor de Referência:


Plaquetometria……………………………. 64 150 - 400 x 10³/m³
Vol. plaq. médio (VPM)…………………... 7,8 7,9 - 11,3 fL

Hematoscopia Anisocitose com micrócitos, raros


macrócitos, hipocromia e policromasia.
Alguns dacriócitos.

Leucograma: Resultado: Valor de Referência:


Leucócitos totais….………………………. 1600 4000 - 10000 uL
Segmentados………………………………. 82,0% 50,0 - 70,0%
Linfócitos………………………………….. 14,0% 22,0 - 40,0%
Monócitos…………………………………. 1,0% 3 - 10 %
Bastões……………………………………. 3,0% 3,0 - 10%

Magnésio….……………………………… Resultado: Valor de Referência:


2,02 1,6 a 2,6 mg/dL

Desidrogenase lática - Resultado: Valor de Referência:


LDH……………………………………….. 157 125 - 220 U/L

Potássio……………………………………. Resultado: Valor de Referência:


4,3 3,5 - 5,1 mEq/L

Proteína C Reativa Resultado: Valor de Referência

15
Ultra-Sensível………………………….... 9,44 até 0,5 mg/dL

23/06

Ureia……………………………………….. Resultado: Valor de Referência:


32 21 - 43 mg/dL

Creatinina…………………………………. Resultado: Valor de Referência:


0,50 0,57 - 1,11 mg/dL

Ácido úrico………………………………... Resultado: Valor de Referência:


3,3 2,6 - 6,0 mg/dL

Desidrogenase Lática - LDH……………... Resultado: Valor de Referência:


….………………………………………….. 176 125 - 220 U/L

Cálcio……………………………………… Resultado: Valor de Referência:


8,1 8,4 - 10,2 mg/dL

Magnésio………………………………… Resultado: Valor de Referência:


2,02 1,6 - 2,6 mg/dL

Sódio………….………………………….... Resultado: Valor de Referência


138 136 - 145 mEq/L

Potássio……………………………………. Resultado: Valor de Referência


4,6 3,5 - 5,1 mEq/L

Proteína C Reativa Ultra-Sensível………. Resultado: Valor de Referência


9,31 até 0,5 mg/dL

16
21/06

Eritrograma: Resultado: Valor de Referência:


Hematimetria…...……….………………... 2,55 4,2 a 5,4 milhões/mm³
Hemoglobina……………………………… 6,8 12,00 - 16,00 g/dL
Hematócrito………………………………. 21,1 36,0 - 46,0 %
Vol Corp médio (VCM)............................... 82,8 82,0 - 98,0 fL
Hemoglobina Corp médio (HCM)............. 26,8 27,0 - 35,00 pg
Conc Hemoglob. corp. médio (CHCM)..... 32,3 30,5 a 37,0 g/dL
Ind anisocitose de Hemácias (RDW)......... 18,3 11,0 - 16,0 %

Plaquetas: Resultado: Valor de Referência:


Plaquetometria……………………………. 82 150 - 400 x 10³/m³
Vol. plaq. médio (VPM)…………………... 8,1 7,9 - 11,3 fL

Hematoscopia Presença de 1 eritroblasto em 100


leucócitos. Raros blastos na preparação.

Leucograma: Resultado: Valor de Referência:


Leucometria global….……………………. 3,2 4,5 - 10,5 x 10³/mm³
Segmentados………………………………. 74,0% 50,0 - 70,0%
Linfócitos………………………………….. 20% 22,0 - 40,0%
Monócitos…………………………………. 4,0% 3 - 10 %
Bastões……………………………………. 2,0% 3,0 - 10%

Uréia……….……………………………… Resultado: Valor de Referência:


31 21 - 43 mg/dL

Creatinina…………………………………. Resultado: Valor de Referência:


0,47 0,57 - 1,11 mg/dL

Ácido Úrico……….………………………. Resultado: Valor de Referência:


1,8 2,6 - 6,0 mg/dL

Desidrogenase Lática - Resultado: Valor de Referência


LDH………………...................................... 175 125 - 220 U/L

17
Cálcio……………………………………… Resultado: Valor de Referência:
8,4 8,4 - 10,2 mg/dL

Magnésio…………………………………... Resultado: Valor de Referência:


1,95 1,6 -2,6 mg/dL

Sódio………………………………………. Resultado: Valor de Referência:


138 136 - 145 mEq/L

Potássio……………………………………. Resultado: Valor de Referência:


4,3 3,5 - 5,1 mEq/L

Proteína C Reativa Ultra-Sensível………. Resultado: Valor de Referência:


7,92 até 0,5 mg/dL

5.6 HEMOCULTURA
A hemocultura é um exame laboratorial que tem como objetivo identificar a presença
de microrganismos, como bactérias e fungos, no sangue. É uma ferramenta diagnóstica
importante para detectar infecções sanguíneas, conhecidas como bacteremia ou fungemia.
Os cuidados de enfermagem incluem a coleta adequada da amostra e realizar coletas
múltiplas, preferencialmente em momentos diferentes, e após a coleta, a amostra de sangue
para hemocultura deve ser encaminhada ao laboratório o mais rápido possível para
processamento, sendo essencial que o tempo de incubação seja respeitado para aumentar a
sensibilidade do teste.
Ao exame:
25/04 - Positiva para Staphylococcus capitis sensível à Vancomicina.
05/05 - 1 HMC positiva para Enterococcus faecium.
08/05 - Negativas.
15/05 - Negativas.
09/06 - Negativas.

5.7 SWAB ANAL


O swab anal é uma técnica de coleta de amostra que envolve a utilização de um
cotonete estéril para obter uma amostra do canal anal. Esse tipo de amostra pode ser coletado

18
para diversos fins, como diagnóstico de compatibilidade, rastreamento de doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs) ou investigação de patologias gastrointestinais.
Os cuidados de enfermagem incluem explicar ao paciente sobre o procedimento, criar
um ambiente confortável que respeite a privacidade do paciente. Higienizar as mãos antes e
após o procedimento.
Ao exame:
16/05 - Swab anal de vigilância KPC positivo.

5.8 FENOTIPAGEM PARA NEOPLASIA HEMATOLÓGICA - MEDULA


ÓSSEA
A fenotipagem para neoplasia hematológica da medula óssea é um exame laboratorial
realizado para avaliar as características imunofenotípicas das células presentes na medula
óssea. Esse procedimento é utilizado para auxiliar no diagnóstico e na classificação de
diferentes tipos de cânceres hematológicos, como leucemias e linfomas.
Os cuidados de enfermagem neste procedimento consiste em explicar ao paciente
sobre o procedimento, e principalmente, por ser um procedimento invasivo e desconfortável
para o paciente, é essencial que o enfermeiro ofereça apoio emocional, responda a todas as
perguntas e tranquilize-o em relação ao desconforto esperado durante o procedimento
Ao exame:
Região celular estudada - analisada toda a população celular. Realizado estudo de
Doença Residual Mínima. Diagnóstico prévio: LMA.
Marcadores celulares estudados - CD7, CD11b, CD13, CD14, CD15, CD33, CD34,
CD36, CD38, CD45, CD64, CD71, CD117, CD123, HLA-DR, IREM.
Laudo - Celularidade encontrada: 6.200/mm³. Viabilidade celular estimada: 91%.
Dentre as células viáveis há:
● Série eritróide: 17.6%
● Basófilos: 0,3%
● Eosinófilos: 0,3%
● Neutrófilos: 64,5%
● Monócitos: 3,3% sendo 1,7% promonócitos
● Linfócitos totais: 11,4%
● Plasmócitos: 0,3%
● Células dendríticas: 0,03%

19
● Células imaturas mielóides: 1,9% (CD7+ (37%) / CD13+ / CD33- / CD38+
(43%) / CD117+ / CD123+ / HLA-DR+ / CD15- / CD45- fraco)
Série eritróide representada com distribuição heterogênea. Setor neutrofílico
discretamente hipogranular, escalonado. Monócitos com 1,7% de promonócitos. Células
imaturas mielóides na frequência de 1,9% da celularidade total.
Conclusão - No estudo de DRM foi detectado a presença de células imaturas
mielóides, na frequência de 1,9% da celularidade total, com fenótipo descrito acima. Células
residuais? Precursores normais? Observa-se discreto aumento de promonócitos (1,7% da
celularidade total). Resposta medular? Correlacionar com os dados clínicos, mielograma,
citogenética, métodos moleculares e com o estágio do tratamento.

5.9 ESCALA MORSE


A Escala MORSE (MObility, Obstruction, Respiratory, Severity, Excessive blood loss)
é uma ferramenta utilizada para avaliar o risco de queda em pacientes hospitalizados. Ela foi
desenvolvida para ajudar os profissionais de saúde a identificar os pacientes que têm maior
probabilidade de queda e, assim, implementar medidas preventivas seguidas. A escala é
composta por cinco critérios:
1. Mobilidade: Avalia a capacidade do paciente de se mover e se locomover. São
considerados fatores como uso de dispositivos de assistência (como bengala ou
andador), necessidade de ajuda para se levantar e caminhar, e histórico de quedas
recentes.
2. Obstrução: Avalia se o paciente apresenta algum fator de controle que pode
dificultar a sua movimentação, como sondas, cateteres, drenos ou curativos.
3. Respiratório: Avalia se o paciente apresenta algum problema respiratório,
como dispnéia, tosse crônica, uso de oxigênio suplementar ou diagnóstico de doença
pulmonar crônica.
4. Gravidade: Avalia a gravidade da condição clínica do paciente, considerando a
presença de doenças agudas ou crônicas, estado mental alterado, uso de medicamentos
que podem afetar a mobilidade ou a consciência e a idade avançada.
5. Perda excessiva de sangue: Avalia se o paciente apresenta risco de perda
excessiva de sangue, como decorrência de um procedimento hospitalar recente ou
condições médicas que podem predispor a sangramentos.

5.10 ESCALA BRADEN

20
A Escala de Braden é uma ferramenta de avaliação amplamente utilizada para
identificar o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão em pacientes acamados ou com
mobilidade limitada. Ela avalia seis critérios principais e atribui uma pontuação a cada
consequência, causada em uma pontuação total que indica o risco de úlceras por pressão. A
escala se utiliza de 6 parâmetros:
1. Percepção sensorial: Capacidade de reagir significativamente à pressão
relacionada ao desconforto.
➔ 1 – Totalmente limitado: Não reage (não geme, não se segura a nada, não se
esquiva) a estímulo doloroso, devido ao nível de consciência diminuído ou
devido a sedação, ou capacidade limitada de sentir dor na maior parte do
corpo.
➔ 2 – Muito limitado: Somente reage a estímulo doloroso. Não é capaz de
comunicar o desconforto exceto através de gemido ou agitação. Ou possui
alguma deficiência sensorial que limita a capacidade de sentir dor ou
desconforto em mais da metade do corpo.
➔ 3 – Levemente limitado: Responde ao comando verbal, mas nem sempre é
capaz de comunicar o desconforto ou expressar necessidade de ser mudado de
posição ou tem um certo grau de deficiência sensorial que limita a capacidade
de sentir dor ou desconforto em 1 ou 2 extremidades.
➔ 4 – Nenhuma limitação: Responde aos comandos verbais. Não tem déficit
sensorial que limitaria a capacidade de sentir ou verbalizar dor ou desconforto.
2. Umidade: Nível ao qual a pele é exposta à umidade.
➔ 1 – Completamente molhada: A pele é mantida molhada quase constantemente
por transpiração, urina, etc… A umidade é detectada nas movimentações do
paciente.
➔ 2 – Muito molhada: A pele está frequentemente, mas nem sempre molhada. A
roupa de cama deve estar trocada pelo menos uma vez por turno.
➔ 3 – Ocasionalmente molhada: A pele fica ocasionalmente molhada requerendo
uma troca extra de roupa de cama por dia.
➔ 4 – Raramente molhada: A pele geralmente está seca, a troca de roupa de cama
é necessária somente nos intervalos de rotina.
3. Atividade: Grau de atividade física.
➔ 1 – Acamado: confinado à cama.

21
➔ 2 – Confinado à cadeira: A capacidade de andar está severamente limitada ou
nula. Não é capaz de sustentar o próprio peso e/ou precisa ser ajudado a se
sentar.
➔ 3 – Anda ocasionalmente: Anda ocasionalmente durante o dia, embora
distâncias muito curtas, com ou sem ajuda. Passa a maior parte de cada turno
na cama ou cadeira.
➔ 4 – Anda frequentemente: Anda fora do quarto pelo menos 2 vezes por dia e
dentro do quarto pelo menos uma vez a cada 2 horas durante as horas em que
está acordado.
4. Mobilidade: Capacidade de mudar e controlar a posição do corpo.
➔ 1 – Totalmente imóvel: Não faz nem mesmo pequenas mudanças na posição do
corpo ou extremidades sem ajuda.
➔ 2 – Bastante limitado: Faz pequenas mudanças ocasionais na posição do corpo
ou extremidades mas é incapaz de fazer mudanças frequentes e significativas
sozinho.
➔ 3 – Levemente limitado: Faz frequentes, embora pequenas, mudanças na
posição do corpo ou extremidades sem ajuda.
➔ 4 – Não apresenta limitações: Faz importantes e frequentes mudanças de
posição sem auxílio.
5. Nutrição: padrão usual de consumo alimentar.
➔ 1 – Muito pobre: Nunca come uma refeição completa. Raramente come mais
de ⅓ do alimento oferecido. Come 2 porções ou menos de proteína por dia.
Ingere pouco líquido. Não aceita suplemento alimentar líquido. Ou é mantido
em jejum e/ou mantido em dieta líquida ou IV por mais de 5 dias.
➔ 2 – Provavelmente inadequado: Raramente come uma refeição completa e
geralmente come cerca da metade do alimento oferecido. A ingestão de
proteína inclui somente 3 porções de carne ou laticínios por dia.
Ocasionalmente aceitará um suplemento alimentar. Ou recebe abaixo da
quantidade satisfatória de dieta líquida ou alimentação por sonda.
➔ 3 – Adequado: Come mais da metade da maioria das refeições. Come um total
de 4 porções de alimento rico em proteína todo dia. Ocasionalmente recusará
uma refeição, mas geralmente aceitará um complemento oferecido. Ou é
alimentado por sonda ou regime de nutrição parenteral total, o qual
provavelmente satisfaz a maior parte das necessidades nutricionais.

22
➔ 4 – Excelente: Come a maior parte de cada refeição. Nunca recusa uma
refeição. Ocasionalmente come entre as refeições. Não requer suplemento
alimentar.
6. Fricção e cisalhamento
➔ 1 – Problema: Requer assistência moderada ao máximo para se mexer. É
impossível levantá-lo ou erguê-lo completamente sem que haja atrito com o
lençol. Frequentemente escorrega na cama ou cadeira, necessitando frequentes
ajustes de posição com máximo de assistência.
➔ 2 – Problema em potencial: Move-se, mas sem vigor ou requer mínima
assistência. Durante o movimento provavelmente ocorre um certo atrito da
pele com o lençol, cadeira ou outros. Na maior parte do tempo mantém a
posição relativamente boa na cama ou cadeira mas ocasionalmente escorrega.
➔ 3 – Nenhum problema: Move-se sozinho na cama ou cadeira e tem suficiente
força muscular para erguer-se completamente durante o movimento. Sempre
mantém boa posição na cama ou na cadeira.
Variação da pontuação da escala: 6 a 23 pontos, sendo médio risco (15 a 18), risco
moderado (13 a 14), alto risco (10 a 12) e altíssimo risco (9 a 6).

6. SÍNTESE DOS MEDICAMENTOS EM USO

6.1 - DIPIRONA 500mg/ml


Nome farmacológico: Dipirona sódica monoidratada
Nomes comerciais: Novalgina®, Anador®, Lisador®, Baralgin®
Administração: Via parenteral, injetável, endovenosa
Dosagem: Ampola 2 ml, 1000mg, quando necessário. Obs: em caso de dor,
administrar até de 4/4 horas
Mecanismo de ação: A ação do fármaco é baseada na inibição da síntese das
prostaciclinas e prostaglandinas, ocorrendo uma sensibilidade aos nociceptores. A inibição
dos tromboxanos, da ciclooxigenase e suas isoformas, quando associadas, regulam a resposta
do organismo em relação à lesão, dor, inflamação e hiperemia. Esse processo pode ocorrer
tanto no Sistema Nervoso Central (SNC) quanto no Sistema Nervoso Periférico (SNP). A
inibição da COX-1 resulta em vários efeitos fisiológicos, incluindo os efeitos gastrointestinais
e a homeostase vascular. Por outro lado, a COX-2 é responsável pelos processos inflamatórios

23
no organismo e está relacionada à produção das prostaglandinas. Esse processo resulta nos
efeitos antitérmicos e analgésicos.
Indicações: Analgésico (manutenção da dor) e antitérmico (manutenção da
temperatura).
Contraindicações: O uso do medicamento é contraindicado em casos de:
- Pacientes com hipersensibilidade ao fármaco e/ou componentes da fórmula (incluindo
quadro anterior de agranulocitose)
- Gestação, sem orientação médica
- Amamentação
- Paciente com doenças do sistema hematopoiético e função de medula óssea
prejudicada
- Paciente que desenvolveram broncoespasmos, urticária, rinite e angioedema com
outros tipos de analgésicos (ex: salicilatos, ibuprofeno, paracetamol, diclofenaco)
- Pacientes com deficiência congênita da G6PD, por risco de hemólise
- Pacientes com porfiria hepática aguda intermitente, por risco de ocorrência de crises
- Crianças menores de 3 anos ou com peso inferior à 5kg
Efeitos colaterais: O uso do medicamento pode acarretar nos seguintes efeitos:
hipotensão, vômitos, enjoo, dor abdominal, diarreia, dor de cabeça, tontura, disfunções renais,
hipersensibilidade na pele e, também, agranulocitose, no caso de utilização por mais de 1
semana

6.2 - OMEPRAZOL 20mg


Nome farmacológico: Omeprazol
Nome comercial: Neprazol, Novoprazol, Gastrium
Administração: Cápsula, via oral
Dosagem: 20mg, 1x ao dia
Mecanismo de ação: Atua por meio da inibição da enzima H+/K+ ATPase, localizada
nas células parietais gástricas. Por meio de uma ligação, inibe a bomba de prótons e suprime o
mecanismo de secreção de ácido clorídrico.
Indicações: Medicamento utilizado para o tratamento de úlceras gástricas, úlceras
duodenais e refluxo gastroesofágico, tratamento de úlceras associadas às infecções pela
bactéria Helycobacter pylori (em conjunto à antibióticos), doença de Zollinger-Ellison,
dispepsia e prevenção de sangramento do trato gastrointestinal superior em quadros clínicos
avançados.

24
Contraindicações:
- Pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol e/ou a qualquer componente da
formulação
- Gestantes, sem orientação médica
- Doença ou histórico de doença hepático (pode desencadear a potencialização do
princípio ativo)
- Diarreia decorrente de infecção por bactéria Clostridium difficile
- Pacientes com insuficiência de vitamina B12
- Paciente com baixos parâmetros de magnésio
- Paciente portador de lúpus eritematoso cutâneo subagudo e sistêmico
- Osteoporose
Efeitos colaterais: O uso do medicamento pode acarretar nos seguintes efeitos:
cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, regurgitação,
infecção do trato respiratório, tontura, erupção cutânea, fraqueza muscular, dor nas costas e
tosse.

6.3 - LOSARTANA 50mg


Nome farmacológico: Losartana potássica
Nome comercial: Cozaar, Losartec, Hyzaar
Apresentação: Comprimido, VO
Dosagem: 50mg, 2x ao dia
Mecanismo de ação: A losartana é um antagonista do receptor da angiotensina II,
especificamente o receptor AT1. A angiotensina II se liga ao receptor AT1, e desencadeia a
vasoconstrição, liberação de aldosterona e a proliferação de células musculares lisas. Com a
atuação da aldosterona, ocorre o aumento da reabsorção de água e aumento da pressão
arterial. O medicamento atua se ligando seletivamente ao receptor AT1, impedindo a ligação
da angiotensina II, desencadeando uma menor síntese de aldosterona e inibição da
vasoconstrição.
Indicações: Medicamento utilizado para o tratamento dos casos de: - hipertensão
arterial sistêmica (com e sem hipertrofia ventricular esquerda), e insuficiência cardíaca
crônica, quando o inibidor da ECA não apresenta a resposta esperada.
Contraindicações:
- Pacientes com hipersensibilidade ao medicamento e/ou componentes da formulação
- Gestantes

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- Paciente com histórico clínico de angioedema
- Paciente com doença hepática grave
- Paciente portador de insuficiência renal, desequilíbrio hidroeletrolítico e nefropatia
diabética
- Paciente portador de hiperaldosteronismo (primário)
- Paciente com doença cardíaca coronariana e vascular cerebral
Efeitos colaterais: O medicamento pode desencadear os seguintes efeitos -
Hipotensão, Desidratação, Hipercalemia e Diarreia. Tendo os quadros de hipotensão arterial e
desidratação, a possibilidade de acarretar agravamento da funcionalidade renal.

6.4 - ANLODIPINA 10mg


Nome farmacológico: Besilato de anlodipino
Nome comercial: Norvasc®
Apresentação: Comprimido, VO
Dosagem: 1x ao dia, pela manhã
Mecanismo de ação: O anlodipino é um inibidor do influxo do íon de cálcio
(bloqueador do canal lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo
transmembrana do íon cálcio para o interior da musculatura lisa cardíaca e vascular. Atua por
meio de efeito relaxante direto na musculatura vascular lisa e redução do grau de isquemia
total, por: dilatação das arteríolas aferentes e, consequentemente redução da pós carga do
aspecto cardíaco, consumo de energia miocárdica e necessidade de oxigênio, e dilatação das
artérias coronárias principais e arteríolas coronárias, propiciando a liberação de oxigênio no
miocárdio e a diminuição da vasoconstrição coronariana
Indicações: Hipertensão Arterial Sistêmica, isquemia miocárdica e Angina Estável
Crônica.
Contraindicações:
- Gravidez e Lactação
- Insuficiência Hepática
- Pacientes com hipersensibilidade ao fármaco e/ou a qualquer componente da
formulação.
Efeitos colaterais: Os efeitos mais comuns correspondem: dores de cabeça, tontura,
sonolência, palpitações, rubor dor abdominal, náusea, edema e fadiga.

6.5 - CLONIDINA 0,1mg

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Nome farmacológico: Cloridrato de clonidina
Nome comercial: Atensina
Apresentação: Comprimido, VO
Dosagem: Em caso de PAS > 180mmHg ; PAD > 100mmHg
Mecanismo de ação: A clonidina age no sistema nervoso central, reduzindo o fluxo
adrenérgico para o sistema cardiocirculatório, resultando em uma diminuição da resistência
vascular periférica e da pressão arterial. Além disso, ocorre uma diminuição da resistência
vascular renal.
Indicações: Tratamento da hipertensão arterial sistêmica
Contraindicações:
- Hipersensibilidade conhecida à clonidina e componentes da formulação
- Portadores de bradiarritmia grave secundária à disfunção do nódulo sinusal ou de
bloqueio AV de 2º ou 3º graus
Efeitos colaterais: ginecomastia, distúrbios do sono, pesadelo, alucinações, vertigem,
cefaléia, parestesia, sedação bradiarritmia,hipotensão ortostática, secura nasal, constipação,
boca seca, náusea e fadiga

6.6 - CLORETO DE SÓDIO 500ml


Nome farmacológico: Cloreto de sódio 0,9%
Nome comercial: Soro fisiológico
Apresentação: Solução, EV
Dosagem: 500ml, 4x ao dia
Mecanismo de ação: O sódio é o principal cátion e o cloreto é o principal ânion no
fluido extracelular. O quantitativo de sódio determina o volume do fluido extracelular, sendo
fundamental no papel da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e estabilização do potencial
de membrana das células.
Indicações: A solução é utilizada nos casos de: restabelecimento de fluidos e
eletrólitos, carência de sódio e diluente para medicamentos.
Contraindicações:
- Pacientes com hipernatremia
- Pacientes com retenção hídrica
- Pacientes com hipercloremia
- Gestantes e lactantes, sem orientação médica

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Efeitos colaterais: Entre os efeitos mais comuns estão - náuseas, vômito, diarréia,
cólicas abdominais, redução da lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema
pulmonar.

6.7 - ONDANSETRONA 2mg/ml


Nome farmacológico: Cloridrato de ondansetrona
Nome comercial: Nausedron, Ondset, Ansetron
Apresentação: Ampola 4ml, EV
Dosagem: 8mg, 4x ao dia
Mecanismo de ação: O medicamento atua por meio do antagonismo seletivo dos
receptores 5-HT3. O mecanismo de ação exato no controle de náuseas e vômitos não é
completamente compreendido, mas sabe-se que a liberação de 5-HT no intestino delgado,
causada por quimioterapia e radioterapia, pode desencadear vômitos por meio da ativação dos
receptores 5-HT3. A ondansetrona bloqueia esse reflexo, atuando tanto no sistema nervoso
periférico quanto no sistema nervoso central. Assim, ela é eficaz no controle da
sintomatologia. A ação da ondansetrona no controle da náusea e do vômito pós-operatórios
ainda não é conhecida. No entanto, apresenta-se a hipótese de que as vias envolvidas sejam
semelhantes às da náusea e do vômito induzidos por agentes citotóxicos.
Indicações: O medicamento é indicado para os casos de controle de náuseas e vômitos
induzidos por quimioterapia/radioterapia e prevenção e tratamento de náuseas e vômitos do
período pós-operatório
Contraindicações:
- Pacientes com hipersensibilidade ao medicamento e/ou componentes da
formulação
- Associado à cloridrato de apomorfina (risco de hipotensão profunda e perda de
consciência)
- Gestantes e lactantes, sem orientação médica
Efeitos colaterais: Os efeitos mais comuns são: cefaléia, sensação de calor ou rubor;
constipação; reações no local da injeção intravenosa.

6.8 - DEXAMETASONA 0,04mg/gota


Nome farmacológico: Dexametasona
Nome comercial: Decadron
Apresentação: Colírio

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Dosagem: 2 gotas, 4x ao dia
Mecanismo de ação: A dexametasona pertence à classe dos corticosteroides e seu
mecanismo de ação está relacionado à sua capacidade de se ligar aos receptores intracelulares
de glucocorticoides. Após a ligação, a dexametasona atravessa a membrana celular e se move
para o núcleo, onde interage com os elementos de resposta de hormônios glicocorticóides
(GREs) presentes nos promotores de genes específicos. Uma vez ligada aos GREs, a
dexametasona modula a expressão de vários genes, regulando positiva ou negativamente sua
transcrição. Isso resulta em uma ampla gama de efeitos fisiológicos e farmacológicos,
incluindo a supressão de processos inflamatórios, imunossupressão, redução da resposta
imune, controle de reações alérgicas e diminuição da produção de mediadores inflamatórios.
Além disso, a dexametasona também afeta o metabolismo de carboidratos, proteínas e
gorduras, promovendo a gliconeogênese (produção de glicose a partir de outras fontes),
inibindo a captação de glicose pelas células e estimulando a degradação de proteínas para
fornecer aminoácidos como substratos energéticos.
Indicações: Indicado para o tratamento, sobretudo intensivos e em curtos períodos, de
condições nas quais deseja-se os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos
corticosteróides. Entre as indicações destaca-se: controle de afecções alérgicas graves ou
incapacitantes que não respondem ao tratamento convencional, tratamento auxiliar em
doenças reumáticas durante episódios agudos, tratamento de dermatopatias graves, tratamento
de processos alérgicos e inflamatórios oculares, tratamento de distúrbios endócrinos,
tratamento de pneumopatias, tratamento de hemopatias, tratamento paliativo de leucemias e
linfomas, indução de diurese e remissão de proteinúria em síndrome nefrótica, tratamento de
edema cerebral, tratamento de doenças gastrointestinais, tratamento de outras patologias como
meningite tuberculosa e prova diagnóstica da hiperfunção adrenocortical.
Contraindicações:
- Pacientes com infecções fúngicas sistêmicas
- Pacientes com hipersensibilidade a sulfitos e/ou a qualquer outro componente
do medicamento
- Gestantes e lactantes, sem orientação médica
Efeitos colaterais: A literatura cita as seguintes reações adversas, sem frequência
conhecida: retenção de sódio, retenção de líquido, perda de potássio, alcalose hipocalêmica e
hipertensão, fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, osteoporose,
fratura patológica dos ossos longos e ruptura de tendão, úlcera péptica, perfuração de intestino
grosso e delgado, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa, retardo na

29
cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, acne, petéquias e equimoses,
eritema, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, reações cutâneas
outras, tais como: dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico, convulsões, aumento
da pressão intracraniana, vertigem, cefaléia, depressão, euforia, distúrbios psicóticos,
irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingóide, supressão do crescimento
da criança, ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária, porfiria,
hiperglicemia, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação do diabete melito
latente, aumento das necessidades de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais em
diabéticos e hirsutismo, catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular,
glaucoma e exoftalmia e balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo proteico.

6.9 - CITARABINA 1g
Nome farmacológico: Citarabina
Nome comercial: Citarax, Fauldcita, Tabine, Aracytin
Apresentação: EV
Dosagem: 2700mg, 12/12 horas
Mecanismo de ação: A citarabina consiste em um medicamento utilizado
principalmente no tratamento de leucemia aguda. Seu mecanismo de ação envolve a inibição
da síntese de DNA e RNA, interferindo no processo de replicação celular.Após a
administração da citarabina, ela é convertida em seu metabólito ativo, a citarabina trifosfato
(ara-CTP). O ara-CTP é incorporado ao DNA em crescimento, onde age como um inibidor da
síntese de DNA. A citarabina trifosfato age como um análogo de nucleotídeo e compete com
os desoxinucleotídeos normais para a incorporação nas cadeias de DNA em crescimento. No
entanto, a incorporação da citarabina trifosfato no DNA leva a terminações prematuras da
cadeia de DNA, impedindo sua elongação adequada. Além disso, a citarabina também inibe a
atividade da enzima DNA polimerase, que é essencial para a replicação do DNA. Ao inibir a
síntese de DNA, a citarabina impede a proliferação das células cancerígenas, reduzindo assim
o crescimento e a disseminação do tumor. Esse mecanismo de ação específico da citarabina a
torna eficaz no tratamento de certos tipos de câncer, como leucemia mielóide aguda.
Indicações: O medicamento é indicado no tratamento dos casos de leucemias agudas
não linfocíticas, leucemia linfocítica aguda e leucemia mielocítica crônica (fase blástica),
leucemia de alto risco, leucemia refratária e leucemia recidivante aguda (se ativa novamente).
A associação de terapêuticas promove resultados melhores em todos os casos. Além disso,

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apresenta propriedades antivirais e imunossupressoras, diminuindo a resposta do sistema de
defesa do organismo.
Contraindicações:
- Gestantes, sem orientação médica
- Lactantes, sem orientação médica
- Pacientes com hipersensibilidade ao medicamento e/ou componentes da
formulação
Efeitos colaterais: Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a diminuição da
funcionalidade da medula óssea, leucopenia, trombocitopenia, anemia, náuseas , vômitos,
diarreia, dor abdominal, mucosite, disfunção hepática, megaloblastose, redução de
reticulócitos. Além disso, pode ocorrer a denominada Síndrome da Citarabina, ocorrendo de
6-12 horas após a administração do medicamento, com a sintomatologia de febre, mialgia, dor
óssea, dor torácica, formação de manchas vermelhas e lesões elevadas na pele, conjuntivite e
mal-estar. Por fim, encontra-se na literatura a ocorrência, em decorrência do uso do
medicamento, de infecções, de leves a graves, virais, bacterianas, fúngicas e parasitárias.

6.10 - NILOTINIBE
Nome farmacológico: Nilotinibe
Nome comercial: Tasigna
Apresentação: VO
Dosagem: 200mg, 12/12horas
Mecanismo de ação: Atua por meio da inibição seletiva da atividade da proteína
tirosina quinase ABL, que está envolvida no desenvolvimento e progressão da LMC. Na
doença, ocorre uma translocação cromossômica chamada de cromossomo Philadelphia, que
resulta na formação do gene de fusão BCR-ABL. Esse gene de fusão codifica uma proteína
quinase anormal, a proteína tirosina quinase ABL ativada constitutivamente, que promove o
crescimento celular descontrolado e a sobrevivência das células leucêmicas. O nilotinibe atua
inibindo seletivamente a atividade da proteína tirosina quinase ABL. Ele se liga ao sítio ativo
da enzima, impedindo a transferência de fosfato de adenosina trifosfato (ATP) para substratos
intracelulares. Isso resulta na inibição da fosforilação de proteínas alvo envolvidas na
proliferação celular descontrolada. Ao inibir a atividade da proteína tirosina quinase ABL, o
nilotinibe reduz a proliferação das células leucêmicas e promove a apoptose (morte celular
programada) das mesmas.

31
Indicações: Tratamento de leucemia mielóide crônica, recém diagnosticada em fase
crônica, em fase crônica ou fase acelerada resistente a outro tratamento prévio incluindo
imatinibe e em fase crônica ou fase acelerada intolerantes ao tratamento com imatinibe.
Contraindicações:
- Pacientes com hipersensibilidade ao medicamento e/ou a qualquer componente
da formulação
Entretanto, a prescrição e administração deve se atentar no caso de eventos
cardiovasculares prévios, como ataque cardíaco, angina, AVC, ou presença de fatores de risco,
como pressão alta (hipertensão), DM dislipidemias, batimentos cardíacos irregulares,
prolongamento do intervalo QT, doença hepática, deficiência de potássio ou magnésio,
pancreatite, gastrectomia total e histórico de hepatite B.
Efeitos colaterais: Os efeitos mais comuns são: dor abdominal, náusea, vômito;
constipação, diarréia, dor de cabeça, cansaço, perda de peso, falta de energia, dor muscular,
dor nas articulações, prurido, erupção cutânea, pele seca, urticária, queda de cabelo, infecções
do trato respiratório superior, desconforto no estômago após as refeições, flatulência, dor nos
ossos, espasmos musculares, fraqueza muscular, dor nas costas, dor no pescoço, dores nas
extremidades, dor ou desconforto na parte lateral, acne, verruga de pele, sensibilidade
diminuída da pele, suor excessivo ou noturno, ganho de peso, diminuição do apetite,
alteração do paladar, insônia, depressão, ansiedade, problemas na voz, sangramento nasal e
poliúria.

7. QUADRO COM LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS NO


CLIENTE, DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM, PRESCRIÇÕES DE
ENFERMAGEM COM A FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA

Nº Levantamento Diagnósticos de Prescrição de Fundamentação Resultados


CIPE com priorização enfermagem enfermagem científica esperados
dos problemas

32
DE: Risco de queda Risco de queda, -Monitorar Devido a Risco de
10015122 devido a fraqueza. Moderado risco de queda pancitopenia queda,
10025865 -Prevenção de presente na Melhorado
IE: queda paciente, sintomas
10037442 -Auxiliar na como fraqueza e
10040211 mobilidade tontura podem ser
10045972 frequentes, e com
RE: isso, é necessário
10015122 sempre auxiliar e
10026692 monitorar a
paciente.

DE: Risco de infecção Risco de -Monitorar O sistema Risco de


10015133 devida a baixa infecção, Alto sinais vitais. imunológico infecção, Leve
10009007 imunidade. -Monitorar desempenha um
IE: temperatura papel fundamental
10032113 corporal. na proteção do
10012165 -Monitorar corpo contra
10012203 sinais e patógenos, como
10036928 sintomas de bactérias, vírus e
10036916 infecção. fungos. Quando a
RE: -Orientar imunidade está
10015133 família sobre comprometida, o
10025854 prevenção de organismo se
infecção. torna mais
-Prevenir suscetível a
infecção. sustentável e tem
uma capacidade
reduzida de
combatê-las
efetivamente.

DE: Risco de padrão Risco de Função -Monitorar Devido a paciente Função do


10037346 respiratório do Sistema saturação de portar Aspergilose Sistema

33
IE: ineficaz devido a Respiratório, oxigênio pulmonar podem Respiratório,
10032047 patologia de Prejudicada sanguíneo ocorrer várias Eficaz
10012196 Aspergilose usando complicações
10046338 Pulmonar. oxímetro de respiratórias se
RE: pulso. não tratado
10028160 -Monitorar corretamente,
condição como
respiratória bronquiectasias,
-Verificar formação de
movimentos cavidades
respiratórios. pulmonares,
fibrose pulmonar
e padrão
respiratório
ineficaz.

DE: Hipertensa. Hipertensão, -Monitorar A HAS Hipertensão,


10009394 Moderado pressão sobrecarrega o Leve
10025865 arterial. sistema
IE: -Monitorar cardiovascular,
10032352 perfusão aumentando a
10035335 tissular. pressão nas
10040852 -Monitorar paredes das
RE: balanço artérias e
10009394 hídrico. danificando os
10025854 vasos sanguíneos
ao longo do
tempo. Esse dano
vascular pode
levar à formação
de placas de
aterosclerose,
estreitamento das

34
artérias e redução
do fluxo
sanguíneo para os
órgãos. Podendo
resultar no
desenvolvimento
de doenças
cardiovasculares.

DE: Mucosa oral Membrana - Monitorar O quadro de LMA Membrana


10026967 afetada devido a mucosa oral, sinais de e os protocolos de mucosa oral,
IE: LMA Prejudicada mucosite quimioterapia Melhorado
10009696 - Identificar realizados
10012154 risco de desencadeiam em
RE: hemorragia imunosupressão e,
10012760 - Monitorar por consequência,
10026692 integridade da lesões na
cavidade oral cavidade bucal

DE: Mialgia Dor, Aguda -Avaliar Em decorrência Dor,


10000454 generalizada resposta à da LMA e dos Melhorado
IE: medicação. efeitos colaterais,
10007182 -Gerenciar atrelados aos
10011660 dor. diversos
10039705 -Implementar medicamentos
RE: cuidados de administrados, o
10023130 conforto. organismo se
10026692 apresenta em
fragilidade, fator
que desencadeia
impulsos
dolorosos ao
redor do corpo

35
DE: Risco de Risco de -Identificar Resultado da Risco de
10017268 sangramento por hemorragia, risco de alteração das hemorragia,
10009007 equimoses e risco Alto hemorragia plaquetas, Leve
IE: de queda presença de
10009696 equimoses,
RE: constipação
10017268 decorrente do
10025854 efeitos colaterais
e risco de quedas
(Morse elevado)

8. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

27/06/2023
# Leucemia Mielóide Aguda (transformação de LMC)
# Neutropenia febril – em tratamento
# Aspergilose pulmonar presuntiva – em tratamento
# Precaução CTT: ERC
Paciente com abertura ocular espontânea, verbalizando, deambula sem auxílio. Apresenta
palidez cutânea e mucosas hipocoradas, turgor preservado.
Eupneica em ar ambiente, sem sinais de esforço respiratório.
Cavidade oral sem sinais sugestivos de mucosite.
Presença de equimoses em MMSS.
MMII apresentando edema em MIE. Retirado CVC em VFE.
Diurese e evacuações presentes, sem alterações.
Às 15h apresentou febre associada a calafrios (Tax: 37.9ºC). Equipe médica opta por iniciar
antibioticoterapia com meropenem + voriconazol. Paciente refere cefaléia intensa.
- RNM de crânio + coluna lombar agendada para 29/06 às 17:20
- Encaminhada ao banho de aspersão
- Atenção: acompanhar a temperatura!
# Morse: 55 (Risco alto)
# Braden: 21
# Perf. Status: 80%

36
# Cansaço: 1 / Repercussão: 1
# Mucosite: 0
Enfermeira Larissa Murta Abreu Calazans (COREN/RJ: 716438-ENF)

28/06/2023
Paciente da hematologia. Entrada da internação do HUAP no dia 04/04/23, por demanda
espontânea. Diagnóstico médico para LMC, evoluindo para LMA; HAS; Aspergilose
pulmonar presuntiva. Investigação positiva para ECR. Encontra-se acordada, deambula sem
auxílio auto alopsiquicamente. Comunicativa, apresentando boa interação com a equipe e
cooperativa com os procedimentos realizados. Sem queixas álgicas no momento. Ao exame
físico apresenta pele e mucosas hipocoradas (3+/4+), hidratada, acianótica e anictérica. Couro
cabeludo íntegro, sem anormalidades, com ausência de abaulamento e presença de alopecia
total; condições de higiene preservadas, sem sujidades. Olhos com pupilas fotorreagentes,
mucosa conjuntiva palpebral hipocorada, esclerótica, anictérica, pupilas isocóricas, sem
presença de secreções. Narina e ouvidos com integridade preservada, sem sujidades e sem
secreções, com ausência de lesões. Boca apresentando mucosas hidratadas, ausências de
elementos dentários em ambas arcadas e uso de prótese na arcada superior; boa higiene bucal;
língua com integridade preservada com ausência de lesões. Ausência de linfonodos palpáveis
na região cervical; tireoide impalpável. Tórax em tonel, MVUA, eupneica em ar ambiente (19
irpm) sem esforço ou queixa respiratória. Sistema cardiovascular em RCR em 2T BNF.
Abdome globoso, com presença de ruídos hidroaéreos (16/min) e peristáltico. Membros
superiores com ausência de edemas, enchimento capilar satisfatório, aquecidos; turgor
preservado, pulso radial cheio; presença de AVP em MSE (puncionado em 27/06) fluindo
antibioticoterapia, pérvio e sem sinais flogísticos; pulso radial cheio. Membros inferiores
apresentando MIE edemaciado (sinal de Godet +1/+4), aquecidos e com enchimento capilar
satisfatório. Eliminações vesicais presentes, com frequência alta (10x ao dia); coloração clara.
Eliminações intestinais com presença de constipação, relatando evacuação 1x ao dia; fezes
moldadas. Sinais Vitais: Temperatura 36,3ºC; FC 71 bpm; PA 118 x 62 mmHg; FR 19 irpm.
Paciente encaminhada ao banho de aspersão. Realizada a higienização do leito com troca de
roupa de cama. Realizada a higienização e salinização do cateter.
Acadêmica de Enf. Amanda Coelho Siqueira (EEAAC/UFF - Mat. Nº 220034097) /
Acadêmica de Enf. Maria Eduarda Cruz do B. de Sena (EEAAC/UFF - Mat. Nº
220034112)

37
9. AVALIAÇÃO DO CASO CLÍNICO
A paciente, durante todo o período vivenciado pelas discentes, mostrou-se
cooperativa, bastante comunicativa, com ótima interação e positividade exalando, apesar do
quadro clínico e condição hospitalar. Ao exame físico, foram detectadas alterações
características da LMA, como pele e mucosas hipocoradas e presença de equimoses,
mucosite e alopecia, resultante do tratamento quimioterápico. Dentro do contexto, o
prognóstico da paciente, apesar do estabelecimento de tratamentos e cuidados atrelados à
condição clínica, não é positivo, em função da gravidade e agressividade do diagnóstico
principal ao organismo, da imunossupressão, dos diagnósticos associados (HAS, Aspergilose
pulmonar e Infecção por ERC), idade avançada.e possibilidade de remissão da doença. Por
fim, o estudo clínico foi de grande significância teórico e prática na construção profissional e
pessoal das alunas.

10. CONCLUSÃO
Fazer e estudar esse caso clínico nos permitiu aprofundar mais sobre os cuidados de
enfermagem em portadores de Leucemia Mielóide Aguda, além de nos permitir aplicar de
fato os cuidados, tornando uma experiência única para nós acadêmicas de enfermagem.
Diante disto, percebe-se a importância da prática de Enfermagem para a qualificação
profissional, pois é através dela que os futuros enfermeiros desenvolvem o contato com o
paciente, e assim praticam o trabalho desenvolvido em sala de aula, a fim de construir uma
rede consolidada de conhecimento prático e científico.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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