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Curso Biomedicina
Belo Horizonte
2015
Centro Universitário Una – ICBS
Curso Biomedicina
Belo Horizonte
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 5
3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................... 6
4 METODOLOGIA ................................................................................................................... 7
5.2 As Leucemias.............................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 15
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1 INTRODUÇÃO
De um modo geral, as leucemias podem ser divididas em: leucemias agudas, onde o
infiltrado medular demonstra a predominância de blastos e leucemias crônicas, onde
existe uma maior proporção de células diferenciadas (maduras), podendo ser da
linhagem mielóide ou linfóide (OLIVEIRA, 2003).
2 OBJETIVO
3 JUSTIFICATIVA
4 METODOLOGIA
Esse trabalho será elaborado através de pesquisa bibliográfica. Serão usados livros,
com os temas nas seguintes áreas: Genética Médica, Biologia Molecular e Celular,
Hematologia Clínica, Oncologia Clínica e Metodologia Científica e pesquisa a partir
de bancos de dados virtuais como sites de busca Google Acadêmico, Scielo, Lilacs,
NCBI, MedLine e PubMed, onde pretende-se obter uma média de 25 artigos
científicos com os temas que giram em torno da Citogenética Molecular e Onco-
hematologia.
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5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Citogenética
O estudo cromossômico teve início em 1857, quando foi observado, pela primeira
vez, por Virchow, a divisão celular. A descoberta do dismorfismo sexual por Barr e
Bertram em 1949, favoreceu o interesse pela citogenética de mamíferos.
(CASPERSSON et al., 1971).
5.2 As Leucemias
A proliferação, sobrevida das células e o processo de morte celular programada
(apoptose) são controlados pelo ciclo das células, sendo assim, desorganização
desses eventos pode levar a formação do câncer (BORGES-OSÓRIO; ROBINSON,
2013).
Existem duas classes de genes que participam do ciclo vital celular, os proto-
oncongenes e os genes supressores de tumor: os proto-oncongenes participam da
regulação do crescimento celular e diferenciação normal, enquanto os genes
supressores de tumor regulam o crescimento anormal. Alterações nessas duas
classes de genes acarretam na proliferação celular descontrolada observada nos
canceres (BORGES-OSÓRIO; ROBINSON, 2013).
molecular (FISH), tanto a trissomia do cromossomo 12, como a deleção 13q12 têm
sido demonstradas na maioria dos casos. (CHAUFFAILLE, 2005).
A LLA é mais frequente na infância, cercas de 70% dos casos acomete crianças de
2 a 10 anos, é mais comum em crianças brancas do que negras, e em meninos do
que meninas, em adultos a incidência é de apenas 20%. O cromossomo Filadélfia
(Ph) [t(9;22)] está presente em cerca de 25% dos casos LLA em Adulto. Na LMC a
proteína geralmente possui 210 kD, na LLA a proteína é menor (190kD) e é
considerada leucemia de mau prognóstico (FARIAS; CASTRO 2014).
A leucemia mielóide crônica foi a primeira descoberta que associava uma neoplasia
a uma alteração cromossômica, esta se faz em 95% dos pacientes. A doença é
associada a uma alteração genética, o Cromossomo Philadelphia (Ph), que resulta
de uma translocação entre os cromossomos 9 e 22 e leva à formação do gene BCR-
ABL. (ANDRADE, 2008). Esta alteração, ou rearranjo cromossômico refere-se a uma
translocação recíproca que envolve a região q34 do cromossomo 9 (gene ABL) e a
região q11 do cromossomo 22 (gene BCR). O gene quimérico BCR-ABL originado
da justaposição dos dois segmentos, resulta na formação de uma proteína com
atividade tirosina quinase p210, de fusão BCR-ABL que traduz sinais
constitutivamente para a proliferação celular (ALVARENGA et al., 2010).
Em 10% dos pacientes com critérios compatíveis para LMC nenhum Ph é detectado,
mas em cerca da metade desses, o rearranjo BCR-ABL é identificado por métodos
moleculares (FISH ou RT-PCR). Nos restantes, nem Ph nem rearranjo BCR-ABL são
identificados e, aparentemente, estes pacientes têm doença mais agressiva
(CHAUFFAILLE et al 2001).
Cerca de 75% das LMA apresentam alterações de cariótipo sendo mais comuns a
t(15;17), t(8;21), inv(16), alterações envolvendo 11q23, trissomia 8, monossomia 7,
monossomia 5, trissomia 21 e perda do X ou Y (PELLOSO et al, 2003).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALBERTS, Bruce et al. Molecular Biology of the cell. 4 ed. Rockefeller University
Press: Hardcover. 2002., p191-195 / 583-614.
LEWIN, Benjamin. Genes VI. Oxford University Press, Inc., New York, 1997,
p.1260.