Você está na página 1de 29

CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC - CAMPUS ANITA GARIBALDI

Danieli de Oliveira

Karine Cristina Cardoso

A IMPORTÂNCIA DOS BIOMÉDICOS NO DIAGNÓSTICO DA


LEUCEMIA PROMIOLOCITICA AGUDA

Joinville
2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO SOCIESC - CAMPUS ANITA GARIBALDI CURSO
DE BIOMEDICINA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DANIELI BATISTA DE OLIVEIRA


KARINE CRISTINA CARDOSO

A IMPORTÂNCIA DOS BIOMÉDICOS NO DIAGNÓSTICO DA


LEUCEMIA PROMIOLOCITICA AGUDA

Trabalho apresentado a Universidade unisociesc


de Santa Catarina, como requisito para obtenção
do título do grau bacharel em Biomedicina.

Orientadora: Ludmila Vilela Pereira.

Orientador: Prof.______________________
Co-orientador: Prof.____________________
Joinville
2024

Orientador: Prof.______________________
Co-orientador: Prof.____________________
DANIELI BATISTA DE OLIVEIRA
KARINE CRISTINA CARDOSO

A IMPORTÂNCIA DOS BIOMÉDICOS NO DIAGNÓSTICO DA


LEUCEMIA PROMIOLOCITICA AGUDA

Joinville 03 de junho de 2024

Este trabalho foi julgado e aprovado em sua


forma final, sendo examinado pelos
professores da Banca Examinadora.

_________________________________
Prof. Me. Ludmila Vilela Pereira Gomes
Danieli Batista de Oliveira
Karine Cristina Cardoso
A importância do biomédico no diagnostico no tratamento da
leucemia promiolocitica aguada. – Joinville 2024
IIV (total de folhas antes da introdução em nº romano), 28 f. (total
de folhas do trabalho): il.; (caso tenha ilustrações) 29 cm. (tamanho
do papel A4)

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) –


Universidade Unisociesc, Santa Catarina 2024

Orientador (a): Prof. Ludmila

"É ótimo celebrar o sucesso, mas mais importante ainda é assimilar as lições
trazidas pelos erros que cometemos".
- Bill Gates
RESUMO

Palavras-chave:
ABSTRACT
LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 -

Figura 2 -

Figura 3 -

Figura 4 -

Figura 5 -

Figura 6 -
LISTAS DE GRÁFICOS

Gráfico 1

Gráfico 2

Gráfico 3

Gráfico 4

Gráfico 5
LISTAS DE TABELAS

Tabela 1 -

Tabela 2 -

Tabela 3 -

Tabela 4-

Tabela 5 -
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LMA - Leucemia Mieloide Aguda

LPA- Leucemia promielocitica aguda


LISTA DE SÍMBOLOS

O(n) Ordem de um algoritmo

% Porcentagem

Δ Delta
SUMÁRIO

Agradecimentos.................................................................
Resumo..............................................................................
INTRODUÇÃO

Leucemias são um grupo de doenças caracterizadas pelo acúmulo de


leucócitos malignos na medula óssea e no sangue. Essas células anormais
causam sintomas por: (i) insuficiência da medula óssea (i.e., anemia,
neutropenia, trombocitopenia); e (ii) infiltração de órgãos (p. ex., fígado, baço,
linfono- dos, meninges, cérebro, pele ou testículos). As leucemias são
classificadas em quatro tipos – leucemias agudas e crônicas, que, por sua vez,
subdividem-se em linfoides ou mieloides (Hoffbrand et al, 2008).

A leucemia mieloide aguda (LMA) é a forma mais comum de leucemia


aguda em adultos e a sua incidência aumenta com a idade, com começo
mediano aos 65 anos. Constitui uma fração pequena (10-15%) das leucemias na
infância. As anomalias citogenéticas e a resposta ao tratamento inicial têm
grande influência no prognóstico (Hoffbrand et al, 2008).

A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo da LMA, sendo


também identificada como subtipo LMA -M3, que tem como característica
principal o fato de ter uma maior probabilidade de causar trombose e
hemorragia, esse processo ocorre quando existe a fusão de uma parte de
um cromossomo para outro, entre os cromossomos 15 e 17, no qual se
origina um gene anormal, levando a uma infiltração na medula óssea de
promielócitos anormais (Mancini et al, 2022), (Sagrillo et al. 2005).

Diferenciar o subtipo LMA M3 ou leucemia promielocítica é importante por


apresentar biologia e aspectos clínicos diferenciados, além de possuir uma
abordagem terapêutica específica, com índice de cura, em países
desenvolvidos, acima de 75%. Representa 20 a 25% dos casos de LMA em
países da América Latina; ocorre em qualquer faixa etária, porém com fração
maior em adultos jovens (Hoffbrand et al, 2008).

A análise do hemograma verifica as alterações no sangue com


presença de blastos com núcleo excêntrico e citoplasma com abundante
granulação, alguns com numerosos bastonetes de Auer (“faggot cell”).
Bastonetes de Auer (setas) (2.000x) Fonte: Leucemias e Linfomas: Atlas do sangue Periférico-
2º edição Marcio Melo Cristina da Silveira

Blastos da Leucemia Mieloide Aguda M1; (2.000x) Fonte: Leucemias e Linfomas: Atlas do sangue
Periférico- 2º edição Marcio Melo Cristina da Silveira
Em alguns casos, os grânulos citoplasmáticos são tão numerosos e
grandes que tornam difícil distinguir o núcleo do citoplasma (MARTINS;
FALCÃO, 2000).

Para o diagnóstico confirmatório é necessário a solicitação de exames


complementares como o mielograma que é um exame realizado para avaliar
a medula óssea, que é o tecido responsável pela produção de células
sanguíneas, o procedimento envolve a coleta de uma amostra de medula
óssea, geralmente do osso da bacia, e sua análise em laboratório para
identificar possíveis alterações nas células, como a presença de células
imaturas, anormais ou em quantidade insuficiente (Mancini, 2022), (Caroline
2022). Já a citoquímica é uma técnica utilizada para analisar aspectos
bioquímicos das células, como a presença de determinadas enzimas,
proteínas ou substâncias que podem indicar processos inflamatórios, reações
alérgicas, infecções ou distúrbios metabólicos.

O cariótipo serve para analisar melhor as alterações nos cromossomos,


podendo observar uma célula anormal entre 700 normais, o PCR acaba
sendo mais sensível, em uma amostra de sangue ou medula óssea, é
possível visualizar uma célula anormal entre meio a um milhão de células
normais (Mancini, 2022).

O tratamento consiste em um combinado de antraciclínas, todo ácido


trans retinóico (ATRA), mais recentemente tem sido utilizado derivados de
arsênico, como o Trióxido de Arsênico (TOA), é altamente eficaz levando a
remissão a longo prazo na maioria dos pacientes com LPA. Entretanto a
persistência de células leucêmicas resistente após o tratamento é
responsável pela recidiva em 10 a 15% dos casos (Albano et al, 2015). A LPA
requer um tratamento específico em comparação aos outros tipos de LMA,
sabe– se que tem um grande risco de morte por hemorragia, também há um
grande risco de recaída.
Objetivo Geral: analisar e evidenciar a importância do biomédico no
diagnóstico da leucemia promielocítica aguda, destacando o seu
papel na identificação precoce da doença.

Objetivo Específios
1. Investigar os métodos de diagnóstico laboratorial utilizados pelo
biomédico no diagnóstico da leucemia promielocítica aguda.

2. Verificar a importância do diagnóstico precoce da leucemia


promielocítica aguda para o sucesso do tratamento e para a
qualidade de vida do paciente.
Metodologia:
Este estudo configura-se como uma revisão integrativa da literatura, cuja
questão norteadora “qual importância do biomédico no diagnostico no tratamento
da leucemia promiolocitica aguada?”
Para sua execução, foram contempladas as seguintes fases: Definição das
leucemias e seus subtipos, incidências, características morfológicas,
citogenética e genética molecular, translocação cromossômica e diagnóstico.
Com o objetivo de melhorar a qualidade dos artigos, estabeleceu-se como
critérios de inclusão: tua saúde, revista abrale, scielo, uniceub, mds manuais,
ânima, pesquisas científicas indexadas nas bases de dados artigos disponíveis
em português, publicados no período de 2005 a 2023; e que respondessem à
questão norteadora estabelecida nesta revisão integrativa da literatura. A partir
disso, foram excluídas as pesquisas que não estavam disponíveis de forma
integral nas bases de dados pesquisadas, bem como artigos duplicados,
publicações de manuais oficiais, diretrizes, anais de congresso.
As palavras chaves utilizadas são: Leucemias agudas, tratamento da leucemia
promiolocitica aguda, importância do biomédico na leucemia promiolocitica
aguda, ácido transretinóico, exames laboratoriais para diagnostico.
Foram identificados 260 artigos no total. Na biblioteca virtual em saúde foram
encontrados 20, no SciELO 9 e na PubMed apenas 4, scoubs 10, BDTD 4, SIBI
8, sciencedirect teve um total de 59, science.gov 35, World Wide Science
encontramos 40, SIBI foram 22, Scholarpedia 30, CAPES 19. Para melhor
seleção, foram removidos, os trabalhos duplicados em cada base de dados e
entre si e também aqueles que não atendiam aos critérios da pesquisa. Feita a
leitura dos títulos e resumos, restaram 20 artigos. Após a leitura completa do
material, apenas 12 artigos foram selecionados.
REFERÊNCIAS

(Bezerra, 2011)
Bezerra, a. Clarisse. (2011, agosto 30). Leucemia mieloide aguda: o que é,
sintomas, causas e tratamento. Tua Saúde.
https://www.tuasaude.com/leucemia-mieloide-aguda/

(Santos et al., 2005)


Santos, F. L. S., Dore, A. I., Lima, A. S. G., Garcia, A. B., Zago, M. A., Rizzatti, E.
G., Elias, J., Jr, Falcão, R. P., & Rego, E. M. (2004). Características
hematológicas e perfil de expressão de antígenos mielóides de pacientes com
leucemia promielocítica aguda: análise de fatores prognósticos para o
desenvolvimento da síndrome do ácido retinóico. Revista Da Associacao
Medica Brasileira (1992), 50(3), 286–292. https://doi.org/10.1590/s0104-
42302004000300036

(Mancini, 2022)
Mancini, N. (2022, março 25). Leucemia mieloide aguda (LMA) M3: o que é,
sintomas e tratamentos. Revista Online ABRALE; ABRALE.
https://revista.abrale.org.br/saude/2022/03/lma-m3-o-que-e-sintomas-e-
tratamentos/

(Jácomo et al., 2008)


Jácomo, R. H., de Figueiredo-Pontes, L. L., & Rego, E. M.
(2008). DODODODODO
PPPPPARADIGMAARADIGMAARADIGMAARADIGMAARADIGMA
MOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULAR
AOAOAOAOAO IMPIMPIMPIMPIMPACTACTACTACTACTOOOOO
NONONONONO
PROGNÓSTICOPROGNÓSTICOPROGNÓSTICOPROGNÓSTICOPROGNÓS
TICO: : : : : UMAUMAUMAUMAUMA VISÃOVISÃOVISÃOVISÃOVISÃO
DDDDDAAAAA LEUCEMIALEUCEMIALEUCEMIALEUCEMIALEUCEMIA
PROMIELPROMIELPROMIELPROMIELPROMIELOCÍTICAOCÍTICAOCÍTICA
OCÍTICAOCÍTICA AGUDAGUDAGUDAGUDAGUDAAAAA. Scielo.br.
https://www.scielo.br/j/ramb/a/KZXKyMQRGPbCBVRBbq3PMNR/?format=pdf&l
ang=
pt

(Buzaid e Maluf et al. 2021)


“Sinais e Sintomas da Leucemia em Crianças”. [s.d.]. Instituto Oncoguia.
Acesso em 7 de março de 2024. https://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-
e-sintomas-da-leucemia-em-criancas/3901/602/.

(Bezerra 2011)
Bezerra, a. Clarisse. 2011. “Leucemia mieloide aguda: o que é, sintomas,
causas e tratamento”. Tua Saúde. 30 de agosto de 2011.
https://www.tuasaude.com/leucemia-mieloide-aguda/.

(Anabelle 2019)
De curso apresentado, Trabalho de Conclusão. [s.d.]. “LEUCEMIA
PROMIELÓCITICA AGUDA: DO DIAGNÓSTICO PRECOCE AO
TRATAMENTO”. Uniceub.br. Acesso em 9 de março de 2024.

(Emadi e Law 2022)


Emadi, Ashkan, e Jennie York Law. [s.d.]. “Leucemia mieloide aguda (LMA)”.
Manuais MSD edição para profissionais. Acesso em 9 de março de 2024.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-
oncologia/leucemia/leucemia-mieloide-aguda-lma.

(Caroline 2022)
Oliveira Silva Delfino, Caroline de. 2022. “Caroline de Oliveira Silva Delfino1 2022”.
Artigo ânima educação. 2022. http://file:///C:/Users/olive/Downloads/DOC-
20221211-WA0090.%20(1).pdf.

(Sagrillo et al. 2005)


Sagrillo, Michele R., Silvia H. Cardoso, Luciana R. J. Silva, Claudia H. N. Graça,
Euripides Ferreira, Nelson Hamerschlak, João C. C. Guerra, Nydia S. Bacal,
Joyce A. D. Andrade, e Cleide L. Borovik. 2005. “Leucemia Promielocítica
Aguda: Caracterização de Alterações Cromossômicas Por Citogenética
Tradicional e Molecular (FISH)”. Revista Brasileira de Hematologia e
Hemoterapia 27 (2): 94–101. https://doi.org/10.1590/s1516-
84842005000200008.

(Almeida, Sabine 2015)


ALMEIDA, Sabine Cardoso. Leucemia promielocítica aguda: clínica,
diagnóstico e abordagem terapêutica. 2015. Dissertação (Mestrado em
Medicina) – Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coimbra,
2015.

(Alice el tal...2023)
Disponível em:
<https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65525>.
Acesso em: 17 mar. 2024.

Você também pode gostar