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UNIVERDADE PAULISTA – UNIP

SISTEMA DE ENSINO SEMI-PRESENCIAL


CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM ENFERMAGEM

LAIANE RODRGUES LIMA DA COSTA


MARIA DO SOCORRO ALVES MELO
OSANGELA GOMES OLIVEIRA
SANDRA ARAUJO OLIVEIRA

O TRATAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO:


A Importância da Atuação do Profissional em Enfermagem.

Marabá – PA
2021
LAIANE RODRGUES LIMA DA COSTA
MARIA DO SOCORRO ALVES MELO
OSANGELA GOMES OLIVEIRA
SANDRA ARAUJO OLIVEIRA

O TRATAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO:


A Importância da Atuação do Profissional em Enfermagem.

Projeto de Pesquisa para conclusão de


curso apresentado como requisito parcial
para a obtenção de média semestral na
disciplina de Projeto Técnico-Científico
Interdisciplinar do curso Bacharelado em
Enfermagem.

Orientador: Prof. Tarciane Anatacha


Rodrigues do Monte

Linha de Pesquisa: Saúde da Mulher.

Marabá – PA
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

_____________________________________________________4

2 DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA

______________________________________5

3 JUSTIFICATIVA

____________________________________________________5

4 OBJETIVOS

_______________________________________________________7

5 REVISÃO LITERARIA _______________________________________________7

6 METODOLOGIA___________________________________________________11

7 CONCLUSÃO____________________________________________________12

8 BIBLIOGRAFIA ___________________________________________________13
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1. INTRODUÇÃO

Ao falar em câncer faz-se necessário lembrar que ele é uma das principais
causas de morte em nosso país, até mesmo pelo mais leigos isso é sabido, em
virtude de os canais informativos de mídia veicularem com certa frequência até
mesmo assustadora as informações acerca do assunto.
No ano de 2020, mais de meio milhão de mulheres foram surpreendidas com
a detecção do Câncer do Colo do Útero, e cerca de 342 mil morreram em
consequência da falta de acompanhamento médico de seus países, alguns casos,
em decorrência da pobreza. A estratégia global da Organização Mundial da Saúde
visando a eliminação do câncer do colo do útero endossada pela Assembleia
Mundial da Saúde em 2020, determina que 70% das mulheres em todo mundo
sejam examinadas regularmente (num período de cada seis meses ou anualmente)
para se detectar o Câncer Cervical, através de um teste de alto desempenho, com a
finalidade de que cerca de 90% delas venham a receber o tratamento adequado.
(INCA 2020).
O Instituto Nacional de câncer (INCA) conceitua câncer como sendo o nome
dado ao conjunto de mais de 100 doenças que apresentam conformidade ao se
tratar do crescimento desordenado de células invasivas em tecidos e órgãos, cujas
espalham-se para outras regiões do corpo, estima que entre os anos de 2018 a
2020, chegou a ser diagnosticado cerca de16.590 mil novos casos de câncer
cervical no Brasil, totalizando um risco estimado de 15,43% casos a cada 100
mulheres. Todavia, notou-se que a taxa de mortalidade caiu significativamente,
depois do considerável aumento do rastreamento da doença, através do exame
Papanicolau (PCCU). Mesmo com a evolutiva do processo de tecnológico da
informação é relevante ainda levantar um olhar a desinformação que acarreta
poucas mudanças ocorridas nos últimos 10 anos. As mulheres se sentem
envergonhada quando se trata da realização do exame PCCU, informando que a
posição ginecológica causa desconforto e perde de domínio próprio do seu corpo, o
que causa medo a elas. Diante do exposto, torna-se importante valorizar a qualidade
do serviço realizado pelo profissional de Enfermagem em toda a complexidade que
há no percurso do processo de acompanhamento das pacientes, desde a
prevenção, a coleta do material para realização do PCCU, tendo os cuidados
devidos para que as mesmas se sintam confortáveis. Nesse processo envolve a
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consulta de enfermagem, a proteção durante a coleta de dados, o diagnóstico de


enfermagem e a prescrição voltada para autocuidado, o PCCU em sua totalidade é
responsável por reconhecer inúmeras doenças sexualmente transmissíveis. As
células cancerosas ultrapassam as potenciais células do colo do útero, entrando em
contato direto com o DNA, fazendo essa transformação direta, ao longo de tempos
sofrem uma ação, sendo estimuladas a crescerem desordenadamente gerando o
tumor na cavidade uterina. Dividem-se rapidamente e tendem a serem células muito
agressivas e incontroláveis, acabando por determinar a formação de tumores
(acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas, esse processo ocorre
através da infecção causada pelo HPV. Compreende-se que o câncer cervical é a
doença que se tem mais notícia de morte no Brasil, encontrando-se em terceiro, o
que acaba sendo de extrema importância a prevenção, o autocuidado, a realização
dos exames, para que tenha melhor qualidade de tratamento. O rastreamento
realizado por meio do exame Citopatológico é uma forma de detecção precoce.
(INCA 2019).
No Estado do Pará o índice de câncer do colo do útero supera o de mama,
somente em 2018 o Hospital Ophir Loyola recebeu cerca de 489 casos novos da
doença. Esse tipo de câncer está associado a infecção persistente por subtipos
Oncogênicos do vírus HPV, especificamente os subtipos 16 e 18, sendo eles os
mais agressivos e responsáveis por 70% dos males ocasionais. (Ophir Loyola 2021).
A Secretaria Municipal de Saúde de Marabá, nos disponibilizou das
notificações pelas pacientes diagnosticadas com o Câncer do Colo do Útero, o que
ocorre é que a cada dez notificações, por dia, de câncer, cerca de 5 são,
especificamente, câncer cervical. E entre os anos de 2018 a 2020, foram
diagnosticadas 720 mulheres com esse tipo de câncer na cidade de Marabá,
totalizando por ano cerca de 240 casos notificados. (SMSM 2021).

2. DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA

No Projeto em questão busca-se discorrer a relevância do processo de


trabalho exercido pelo profissional de Enfermagem, diante da decorrência do
tratamento do câncer voltado aos cuidados assistenciais a mulheres que necessitem
deste, sendo voltado ao recorte temporal dos anos de 2018 a 2020. Compreendendo
a necessidade de valorização desse exercício profissional que se desenvolve de
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maneira humanizada, consciente e positiva diante das situações recorrentes.


Levantando assim o questionamento de qual a importância desse profissional
mediante o cuidado e acompanhamento de pacientes com Câncer do Colo do
Útero?

3. JUSTIFICATIVA

A atuação do profissional de Enfermagem tem se tornado cada vez mais


importante ao longo dos anos, sendo este responsável pelo cuidado de pacientes
em uma diversidade de âmbitos relacionados a saúde/doença. Sabe-se que essa
profissão se distingue das demais por sua serventia ao próximo de maneira
humanizada e cientifica, sendo-lhe conferido respeito diante das suas atribuições,
dentro das Ciências Humanas e Biológicas. Aqui nesse Projeto será abordado o
tema “O Tratamento do Câncer do Colo do Útero: A Importância da Atuação do
Profissional em Enfermagem”, que em sua composição traz análise da prática
profissional do Enfermeiro diante do processo saúde /doença causado pelo Câncer
do Colo do Útero, em virtude do Papiloma Vírus Humano (HPV), tendo em vista as
pesquisas bibliográficas que foram necessárias para essa construção, mediante
realidade atual dos casos pertinentes ao assunto e deliberado pelo grupo. (INCA,
2019).
Conceituadamente, o Câncer do Colo do Útero – ou Câncer Cervical – é uma
forma de tumor maligno que se desenvolve na parte inferior do útero, é causado por
uma infecção causada pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), adquirido através do
contato sexual. Inicialmente, nota-se que este não pode causar sintomas aparentes
por ter a capacidade de se manter inativo no corpo humano durante anos, até que
evolua as células normais do colo do útero em células cancerosas. O HPV tem sido
considerado como a principal infecção viral a ser transmitida pelo sexo sendo
caracterizado como uma doença que afeta as mucosas da pele tanto de homens
quanto de mulheres (Inca, 2020).De forma geral, considera-se que as nossas células
são capazes de realizar a eliminação do vírus, todavia, a tipologia existente do HPV
causa o desenvolvimento de verrugas genitais no colo do útero tendo como
consequências a evolução das células anormais, que quando não tratadas evoluem
ao pré-câncer, e logo ao câncer. (INCA, 2018).
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É relevante notar o trabalho realizado pelo Enfermeiro em relação ao cuidado


oferecido na linha de frente, tanto na prevenção quanto no incentivo do tratamento
ao paciente, no apoio psicológico, na detecção precoce, ou não da doença. O seu
exercício é vigente em todo o processo relacionado a assistência a pacientes com o
Câncer do Colo do Útero, o profissional em Enfermagem lida diretamente com as
questões referentes a cada processo vivenciado, estando presente do começo ao
fim das terapêuticas utilizadas. (INCA, 2019).

4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL:


Compreender a importância dos cuidados assistenciais realizado pelo
profissional de Enfermagem, no acompanhamento e tratamento de pacientes com
Câncer do Colo do Útero.

4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO:


 Evidenciar a importância dos cuidados de assistências de enfermagem com a
paciente de Câncer do Colo do Útero;
 Descrever as ações de prevenções realizadas no período de assistência de
Enfermagem;
 Identificar as dificuldades enfrentadas pelo profissional de Enfermagem.

5. REVISÃO LITERÁRIA

Como conceito, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) indica que câncer é


uma categoria de mais de 100 doenças que possuem o crescimento desordenado
de células que atuam de forma incisiva nos tecidos e órgãos, que propagam-se para
outras regiões do corpo. Essas células dividem-se vertiginosamente, e tendem a agir
de maneira agressivas, definindo assim a formação dos tumores, acúmulo de células
cancerosas, ou neoplasias malignas. Todavia, rastreado uma massa de células que
se multiplicam lentamente e se aparentam similar ao seu tecido original, é
denominado como um tumor benigno cujo, raramente ocasiona um risco de vida.
Dentre os muitos estudiosos da área das Ciências Biológicas e Humanas existe um
consenso a respeito das causas do câncer apresentando-se das mais variadas
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formas, ou seja, a causa é multifatorial e aqui atenção será voltada ao Câncer do


Colo do Útero.
No Brasil existem diversas campanhas veiculadas pelas mídias tanto em
relação à prevenção quanto ao tratamento. Diante das pesquisas realizadas notou-
se que o Câncer do Colo do Útero é o segundo tumor mais frequente na população
feminina, encontrando-se atrás apenas do Câncer de Mama, e sendo a quarta causa
de morte de mulheres por câncer no nosso país, de acordo com informações do
INCA (2020). A doença, geralmente, leva muitos anos para se desenvolver, e sua
principal causa, além de ser multifatorial, no entanto, é a infecção persistente pelo
Papilomavírus Humano (HPV) tem sido imprescindível no desenvolvimento da
doença. Diante disso, a maneira para descobri-lo é através do exame preventivo,
conhecido também como Papanicolau (PCCU), cuja sua realização é necessária
periodicamente.
O contágio pelo HPV e uma das infecções de transmissão sexual de maior
prevalência no mundo, atingindo principalmente colo do útero, vulva vagina além de
mucosa oral e laringe.
“De acordo com Sampaio, Carvalho& Mendes (2020), a probabilidade de
infecção pelo HPV e de 1 para 10 pessoas. Em território nacional, estima-se
que haja 9 a 10 milhões de pessoas infectadas por esse vírus, sendo que,
anualmente aproximadamente 700 mil novos casos ocorram. Cerca de 70%
desses novos casos são relacionados em países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento, onde 230 mil mulheres evoluíram para um quadro de óbito
ao CCU invasivo.”
A partir dos anos de 1992 foi possível perceber o interesse do governo junto
ao Ministério da Saúde que por meio de parcerias com os órgãos nacionais e
internacionais, elaboraram um estudo que, por sua vez, controlasse o índice dessa
doença, mediante a criação de um programa de esfera nacional que colaborou para
a detecção, a prevenção e o tratamento de algumas diversidades de doenças que
atingem as mulheres. Em setembro de 1995, foi criado o projeto chamado de “Viva
Mulher”, que melhorado se converteu em “Programa Nacional de Controle do
Câncer do Colo do Útero”, foi instituído entre janeiro de 1997 e junho de 1998 em
Curitiba, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Belém e Sergipe. Houve o atendimento,
nesse período e localização, de cerca de 124.440 mulheres, com faixa etária de 35 a
49 anos, e foi observado que algumas delas estavam com atraso de três anos, sem
a realizar o PCCU, e outras nunca haviam feito o exame preventivo.
“Apresentação de dados históricos das ações de rastreamento dos cânceres
de mama e colo do útero, considerando o impacto da pandemia e as
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perspectivas para o futuro, além da importância da adoção de hábitos


saudáveis para a prevenção da doença serão os temas de live promovida
pelo Sesc, em parceria com o INCA, em alusão à campanha do Outubro
Rosa. O evento online Rastreamento dos cânceres de mama e do colo do
útero: o impacto da pandemia e perspectivas acontece dia 29 de outubro, às
15h (horário de Brasília), ao vivo, no canal Sesc Brasil no Youtube com a
presença das pesquisadoras Monica Assis e Caroline Madalena, do INCA, e
mediação de Izabel Vilas Boas, do Sesc Bahia.”
Nos estudos debruçados sobre o INCA, a respeito da doença, observou-se
que 80% das mulheres que são sexualmente ativas um dia irão adquirir o HPV, pois
esse vírus acomete por volta de 530 mil mulheres por ano, o câncer do colo do útero
sendo caracterizado como a quarta doença que mais mata no mundo, estimou-se
que a cada 100 mil mulheres 4,66 vão a óbito por essa causa (OLIVEIRA, 2018, p.
18), esses dados são de referência mundial, enquanto o nacional cerca de 275mil
mortes por ano no Brasil. Ainda assim, segundo o INCA (2020), quando descoberto
de forma precoce, através do PCCU, as chances de cura evoluem para 100%.
No que tange a comunicação direta com a paciente, a detecção, a prevenção
e o tratamento, está o profissional de Enfermagem, que é evidenciado enquanto
sujeito responsável pelo cuidado, compreendendo que mediante a prestação do seu
serviço deve ver o humano de forma integral, não buscando lidar somente com o
fator doença em si. O enfermeiro possui responsabilidade não só com a perspectiva
do processo saúde-doença, contudo as suas atitudes voltadas a prevenção e
promoção tem por finalidade levar o paciente a autonomia em relação a sua saúde,
visando a qualidade de vida.
O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil e o exame
citopatológico exame de Papanicolau), que deve ser oferecido as mulheres
ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e
que já tiveram atividade sexual Brasil, 2016). Isso pode incluir homens tras e
pessoas não binarias designadas mulher ao nascer
(CONNOLLY,HUGHES,BERNER: 2020: WHO,2021).
Assim, parte do Enfermeiro executar as políticas de promoção à saúde da
mulher de forma holística, sem que se exclua a história de luta do sexo feminino,
conhecendo e compreendendo a história da sexualidade feminina, para que através
desse comprometimento auxilia-la na busca das várias respostas que surgem
enquanto ao período de tratamento.
O profissional de Enfermagem trabalha para a construção da autonomia e
empoderamento das pacientes e da comunidade em que estão inseridos,
contemplando os Princípios e Diretrizes do SUS, tendo em vista o direito à
informação sobre sua saúde, bem como o direito à divulgação de informações e sua
utilização pela usuária, das participação da comunidade na deliberação das ações
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voltadas ao serviço de saúde, que tem por finalidade viabilizar a aproximação da


paciente das questões da autonomia, como com o autocuidado. Posto isso, “os
profissionais que ali estão devem conhecer o método e a população alvo
recomendada, além disso devem ainda saber orientar e encaminhar mulheres de
acordo com os resultados obtidos nos exames e garantir seguimento” (INCA, apud
MACIEL, 2018, p. 15).
Em alguns estudos nota-se que a equipe de enfermagem somente está
presente no momento da coleta de do exame preventivo, sem ressaltar o dialogo
acerca das necessidades da mulher, no entanto é importante que haja a abordagem
através da prioridade da escuta e do acolhimento dentro da consulta de enfermagem
ginecológica, apoiando-as durante esse processo. Por meio da consulta de
enfermagem deve-se considerar as referências que envolvam a paciente, sendo
eles: ambiente, crenças, sociedade, tabus e cultura, sem refutar a liberdade de
expressão, que nesse caso é o que facilita a comunicação.
No Ano passado, a divisão divulgou duas notas técnicas, em diferentes
momentos da pandemia (março e julho) com o objetivo de auxiliar no processo
decisório, bem como oportunizar ao máximo as ações de detecção precoce do
câncer.
“ No artigo, atualizamos, ampliamos e aprofundamos tanto as
recomendações para o rastreamento do câncer, quanto para o diagnóstico
precoce de casos com sinais e sintomas sugestivo de diversos tipos de
câncer. Também fazemos recomendações de como os gestores devem
monitorar a pandemia no nível local para ajustarem as ações de detecções
do câncer periodicamente ao longo deste ano. O objetivo e minimizar os
riscos e maximizar os benefícios oferecendo oportunamente as ações mais
efetivas de detecção precoce, detalhou Arn Migowski,medico
epidemiológico e chefe da Didepre, que assina o artigo junto com a medica
ginecologista e pesquisadora do INCA Flavia de Miranda Correia 2021.
As ações de enfermagem diante do tratamento do câncer do colo do útero
devem ser ofertadas de maneira individual, onde o profissional informará e orientará
sobre o auto cuidado, as dimensões do modo de tratar, avaliando o resultado dos
exames de coleta, e com isso tornar menos infortúnio possível esse processo.
“[...]estratégias de implantação do Programa de Atenção Integral à Saúde
da Mulher, os programas para controle do Câncer do Colo do Útero, estes
são classificados em três níveis: prevenção primária que diz respeito à
redução da exposição das mulheres aos fatores de risco, prevenção
secundária que engloba ações que promovam o diagnóstico da doença bem
como seu tratamento e cura, e a terciária que são atividades de prevenção
ao público. Neste contexto é papel do enfermeiro exercer a educação em
saúde para que haja sensibilização das mulheres sobre a prevenção e
diagnóstico precoce da doença e o SUS nomeou a atenção primária a porta
de entrada para esse tipo de serviço, para que ações de promoção,
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prevenção e cura sejam expostos, melhorando a adesão e qualidade de


vida da população feminina. (MACIEL, 2018, p. 25)”
A atuação do Enfermeiro na atenção primaria é voltado para a prevenção e
proteção á saúde, já na secundaria e terciaria ele exerce o papel fundamental dentro
das instituições hospitalares, com o comprometimento no acompanhamento dos
exames e consultas especializadas. Esse trabalho tem sido de suma importância em
todas as instituições na monitorização, nos procedimentos, esclarecimento de
dúvidas ou, simplesmente, na escuta ativa ao paciente. Nesse âmbito, cabe aos
profissionais possuir fundamentação teórica e prática exemplar para realizar com
qualidade a consulta ginecológica e o exame colpocitológico.
Por meio da consulta ginecológica o enfermeiro elabora as ações para o
rastreamento do câncer em mulheres em idade de risco. Essa ação, no momento
das consultas, permite ao profissional a coleta de dados, exame físico, planejamento
de assistência, diagnósticos d enfermagem e prescrição. Todo esse recurso operado
pelo enfermeiro objetiva a assistência voltada ao autocuidado, o que compreende
que essa maneira de trabalho deve ser valorizada e respeitada pelo paciente,
quando nesse momento é estabelecido uma relação de empatia pelos envolvidos no
processo do profissional.

6. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para corporificação dessa pesquisa, foi disposta


através de uma revisão bibliográfica de caráter identificador e exemplificador,
relativamente referente ao campo ocupacional do profissional de Enfermagem e aos
cuidados assistenciais ofertados, cujo oportunizou o conhecimento de conceitos de
suma importância sobre o tema escolhido. Cumpriu-se a leitura dos materiais
adquiridos em pesquisas, em alguns sites oficiais de artigos e revistas científicas,
cujos embasaram a capacitação e domínio para a produção da pesquisa. Realizada
a leitura de materiais didáticos, das disciplinas de 1°, 6° e 7° semestres, que
estruturou e fomentou o assunto exposto, para corporificação desta pesquisa, houve
captação de informações estimáveis, e a escolha de maneira livre do tema dando
enfoque a temática desenvolvida “O Tratamento do Câncer do Colo do Útero: a
Importância da Atuação do Profissional e, Enfermagem ”.
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7. CONCLUSÃO

O HPV e um vírus de grande importância para o desenvolvimento de câncer


de colo uterino, sendo um problema na saúde pública e pode ser detectado
precocemente. Com isso, na rede de serviços públicos o teste preventivo está
disponível, sendo rápido, indolor e de acesso a todas as mulheres, se detectando e
totalmente curável, portanto incabível o alto índice de óbito por ano por causa dessa
doença. Porém, o aumento de casos de HPV e câncer de colo uterino continuam
altos no Brasil. Contudo, as ações insuficientes e é de extrema importância o
processo de rastreamento, tratamento e educação em saúde para que a população
seja mais consciente quanto aos fatores de riscos, mostrando uma diminuição dos
índices de mortalidade.

BIBLIOGRAFIA

1.1 INCA – Instituto Nacional de Câncer Jose de Alencar Gomes da Silva. Ministério
da Saúde. Parâmetros Técnicos para Rastreamento do Câncer do Colo do
Útero. ED: 2020.
1.2 INCA – Instituto Nacional de Câncer Jose de Alencar Gomes da Silva. Ministério
da Saúde. Parâmetros Técnicos para Rastreamento do Câncer do Colo do
Útero. ED: 2019.
1.3 INCA – Instituto Nacional de Câncer Jose de Alencar Gomes da Silva. Ministério
da Saúde. Parâmetros Técnicos para Rastreamento do Câncer do Colo do
Útero. ED: 2021.
1.4 INCA – Instituto Nacional de Câncer Jose de Alencar Gomes da Silva. Ministério
da Saúde. Artigo de profissionais do INCA dá orientações para detecção
precoce do câncer durante a pandemia. ED: 2021.
2.1 RIBEIRO e SOTERO. Aclênia Maria Nascimento e Ariadne da Silva. O Papel do
Enfermeiro na Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Brazilian Journal of
Surgery and Clinical Research – BJSCR. ED: ago de 2019. Teresina, PI.
Universidade Federal do Piauí (UFPI).
SILVA e OLIVEIRA. Ruan Carlos Gomes da e Sibele Ribeiro de. Perfil de mulheres
com câncer de colo do útero atendidas para tratamento em centro de
oncologia. ED: 2018 de RCG Silva.

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