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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

LARISSA RODRIGUES MINUZZI

IMUNONUTRIÇÃO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

Porto Alegre
2022
LARISSA RODRIGUES MINUZZI

IMUNONUTRIÇÃO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


apresentado ao Centro Universitário Ritter dos
Reis como parte das exigências para obtenção
do título de bacharel em Nutrição.

Orientadora: Fernanda de Oliveira Marques.

Porto Alegre

2022
Dedico este trabalho a Jocenara da Silva
Rodrigues e Paulo Costa Martins pelo
exemplo de ética e profissionalismo.
AGRADECIMENTOS:

Agradeço a Deus pelas bênçãos que me deu para realização deste projeto.

Agradeço à minha mãe Jocenara da Silva Rodrigues e meus irmãos Eider Rodrigues Minuzzi
e Geovane Rodrigues Minuzzi por sempre me incentivarem e acreditarem que eu seria capaz
de superar os obstáculos que a vida me apresentou.

Agradeço ao meu mentor Paulo Costa Martins pelo ensinamento de vida, sei que mesmo do
céu estará orgulhoso de mais uma etapa concluída na minha vida.

Agradeço a minha amiga Fernanda Dias que sempre esteve comigo me ajudando com sua
tranquilidade e apoio desde o início deste projeto de pesquisa.

Agradeço à minha orientadora, Fernanda de Oliveira Marques por sempre estar presente para
indicar a direção correta que o trabalho deveria tomar. Obrigada por me motivar durante todo
o processo.

Também agradeço a Nutricionista Juliane Renner pela grande atenção que se tornou essencial
para que o projeto fosse concluído.
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - RESUMO DOS ARTIGOS BASE..........................................10


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva

ATP: Trifosfato de Adenosina

DNA: Ácido Desoxirribonucleico

EEIN: Imunonutrição Enteral

IMC: Índice de Massa Corporal

INCA: Instituto Nacional de Câncer

IMN: Imunomoduladora

ING: Grupo de Imunonutrição

NP: Nutrição Parenteral

ON: Óxido Nítrico

PCR: Proteína C-Reativa

RNA: Ácido Ribonucleico

SBNO: Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica

SNG: Grupo Nutrição


SUMÁRIO
ARTIGO CIENTÍFICO...................................................................................08
RESUMO...........................................................................................................09
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................10
2 METODOLOGIA..........................................................................................10
3 RESULTADOS...............................................................................................11
4 DISCUSSÃO...................................................................................................14
5 CONCLUSÃO................................................................................................18
REFERÊNCIAS................................................................................................19
ANEXO 1 - NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA
NUTRIVISA.......................................................................................................24
8

IMUNONUTRIÇÃO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE


PACIENTES ONCOLÓGICOS
PRE AND POST-OPERATIVE IMMUNONUTRITION OF
ONCOLOGICAL PATIENTS
Larissa Rodrigues Minuzzi¹

Fernanda de Oliveira Marques2

¹ Acadêmica do curso de Nutrição do Centro


Universitário Ritter dos Reis – UniRitter.
² Docente do curso de Nutrição do Centro
Universitário Ritter dos Reis – UniRitter.

Correspondência para:
¹lari.minuzzi@gmail.com
¹Celular: (51) 99469-1573
¹Avenida Farrapos, Porto Alegre/RS, Brasil
¹Currículo Lattes: XXXXXXXXXXXX
9

RESUMO

O câncer é o principal problema de saúde no mundo estando entre as quatro principais causas
de morte e há vários métodos de tratamento. Com o constante crescimento dos casos, há uma
necessidade de novas abordagens para seu tratamento e pensando nisso inicia a utilização de
imunonutrição para pacientes submetidos a cirurgia. As abordagens nutricionais têm sido
estudadas e ensaios clínicos mostraram que intervenções de suplementação imunonutricional
tiveram um papel importante no benefício ao paciente. Resultados, como reduzir
significativamente as complicações gerais, melhorar a resposta metabólica ao estresse, reduzir
custos e tempo de permanência hospitalar têm sido associado ao seu uso. O objetivo deste
estudo foi analisar artigos de ensaios clínicos sobre imunonutrição e seus benefícios em
pacientes oncológicos no período pré e pós operatório entre os anos de 2017 e 2022. Notou-se
que a utilização de suplementação imunonutricional junto com o acompanhamento nutricional
beneficia o paciente oncológico modulando a resposta inflamatória e a função imune,
promovendo diminuição das complicações pós-operatórias e melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: imunonutrição, câncer, cirurgia gastrointestinal, complicações, estado
imunológico em oncologia.
ABSTRACT

Cancer is the main health problem in the world being among the four main causes of death
and there are several methods of treatment. With the constant growth of cases, there is a need
for new approaches for their treatment and thinking about it begins the use of
immunonutrition for patients undergoing surgery. Nutritional approaches have been studied
and clinical trials have shown that immunonutritional supplementation interventions have
played an important role in patient benefit. Outcomes such as significantly reducing overall
complications, improving the metabolic response to stress, reducing costs and length of
hospital stay have been associated with its use. The objective of this study was to analyze
articles from clinical trials on immunonutrition and its benefits in cancer patients in the pre
and postoperative period between 2017 and 2022. It was noted that the use of
immunonutritional supplementation together with nutritional monitoring benefits the cancer
patient modulating the inflammatory response and immune function, promoting a decrease in
postoperative complications and a better quality of life.

Keywords: immunonutrition, cancer, gastrointestinal surgery, complications, oncology


immune status.
10

1 INTRODUÇÃO

O câncer é um termo que abrange mais de cem diferentes tipos de doenças, o qual
afeta o crescimento desordenado de células. O câncer surge a partir de uma mutação genética,
ou seja, de uma alteração no ácido desoxirribonucleico (DNA) da célula, que passa a receber
instruções erradas para as suas atividades (THULER, 2011).

Conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA) declarou que o câncer é o principal


problema de saúde no mundo e está entre as quatro principais causas de morte, sendo que em
2018 ocorreram no mundo 18 milhões de novos casos de câncer e 9,5 milhões de óbitos. No
Brasil a estimativa de 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil novos casos de câncer, o
cálculo global corrigido para o sub-registro, segundo Mathers et. al. (2003) aponta a
ocorrência de 685 mil casos novos.

Visando à melhora do paciente e a qualidade de vida, existem diversos tratamentos que


o paciente oncológico pode utilizar, entre eles estão: cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou
transplante de medula óssea, em vários casos se utiliza mais de um método (THULER, 2011).

A cirurgia é um dos tratamentos mais utilizado em pacientes oncológicos sendo assim


é importante realizar um acompanhamento com a nutricionista para ajudar no preparo pré e
pós operatório. O suporte nutricional beneficia pacientes com desnutrição associado a
complicação pós cirúrgica, pacientes com risco de infecções, melhora da qualidade de vida,
menor tempo de hospitalização, custos e menor mortalidade (PINHO, 2021)

Para auxiliar neste processo é indicado o uso da terapia nutricional denominada de


imunonutrição (IMN) na qual sua combinação de nutrientes específicos como arginina, ácidos
graxos ômega-3 e nucleotídeos que tem como objetivo a modulação da resposta inflamatória e
a melhora da função imune, focando na diminuição das complicações pós-operatórias. Diante
do exposto o presente estudo visa identificar os benefícios da imunonutrição em pacientes
oncológicos através de uma revisão bibliográfica.

2 METODOLOGIA
A presente revisão narrativa teve como questão norteadora: Qual o benefício da
imunonutrição em pacientes oncológicos submetidos a cirurgia?
11

Para a seleção de produções foi realizada pesquisa na base de dados eletrônicos:


PubMed, utilizando as palavras-chaves: “immunonutrition”, "cancer", “gastrointestinal
surgery”, “complications” e “oncology immune status”.
Após esta etapa, foi realizada a leitura dos artigos pelos resumos para fazer a inclusão
dos artigos que tinham relação ou respondiam ao tema, foram adicionados artigos publicados
no período de 05 anos, entre os anos de 2017 a 2022 e artigos que eram ensaios clínicos,
estudos piloto prospectivo, estudo prospectivo e randomizado e meta-análise, no idioma
inglês.
Na etapa seguinte, foi realizada a leitura dos artigos pelos resumos para fazer a
exclusão dos artigos que não tinham relação ou não respondiam ao tema, também foram
excluídos artigos fora do período de 10 anos de publicação e artigos que não eram ensaios
clínicos, estudos piloto prospectivo, estudo prospectivo e randomizado e meta-análise, e que
não estivesse no idioma inglês.
Na etapa final, foram selecionados cinco artigos para análise que responderam à
questão norteadora e também estavam de acordo com a data de publicação que foi
estabelecida.

3 RESULTADOS
Para o desenvolvimento deste trabalho foram analisados cinco ensaios clínicos que se
referem à imunonutrição, cirurgia e período pré e pós operatório. Os artigos responderam à
questão norteadora e também estavam de acordo com a data de publicação que foi
estabelecida. No quadro 1 estão apresentados resumo dos artigos analisados na presente
pesquisa.

QUADRO 1 – RESUMO DOS ARTIGOS BASE


Referência Delineamento e Métodos Resultados
do artigo amostra de
estudo
Lewis S, et. Ensaio clínico Os indivíduos foram O grupo que utilizou
al. (2018) experimental, randomizados em 2 grupos de imunonutrição (ING)
prospectivo. suplementos orais: pacientes pré-operatória teve as
137 veteranos do grupo de imunonutrição taxas de complicações
de combate (ING) receberam pós-operatórias
12

(faixa etária 64 imunonutrição contendo significativamente


anos) arginina, ácidos graxos menor (P = 0,03), taxa
submetidos a ômega-3 e nucleotídeos e o de complicações
grandes grupo nutrição (SNG) recebeu infecciosas menor (P =
cirurgias de uma fórmula padrão. Cada 0,12), menor número de
câncer participante recebeu o complicações (P = 0,08),
gastrointestinal. suplemento e foi instruído a tempo de internação
beber 3 porções por dia (750 hospitalar reduzido entre
mL/d) por 5 dias antes da 1 a 3 dias (P = 0,05),
cirurgia. Os participantes redução das mortes os
foram orientados a continuar pacientes com ING sem
com sua dieta normal além do óbitos na análise por
suplemento. Nenhuma protocolo.
educação nutricional adicional
foi fornecida.
Adiamah A, Meta análise de A dosagem e a duração do Grupo que utilizou IMN
et. al. (2019) estudo tratamento variaram entre os por um mínimo de 5 dias
controlados e estudos. Comparações de antes da cirurgia, por via
randomizados. IMN foram feitas com oral ou enteral reduziu
16 estudos suplementos isocalóricos significativamente as
envolvendo isonitrogenados ou sem complicações infecciosas
1387 pacientes suplementos. Quase todos os pós-operatórias e uma
submetidos a estudos forneceram entre 750 tendência para uma
cirurgia para e 1.000 mL/d de IMN, doses menor permanência
câncer mais altas do que o padrão, hospitalar (P < 0,0001).
gastrointestinal. via oral ou enteral que contém
arginina, ácidos graxos
ômega-3, glutamina e
nucleotídeos, com exceção do
estudo de Moriya que teve um
subconjunto de pacientes
recebendo dose baixa de IMN
13

250 mL/d. Os pacientes


tiveram uma dieta padrão.
Benerjee S, Estudo Não foi informada a sobre a Os benefícios clínicos da
et. al. (2017) retrospectivo. dosagem padrão e a adesão do IMN incluíram redução
722 pacientes paciente à IMN à base de de risco de infecções (P
submetidos à arginina, ou seja, se realmente = 0,04),
cirurgia eletiva os pacientes fizeram uso da tromboembolismo
colorretal. fórmula conforme venoso (P = 0,05),
prescrito/aconselhado antes da significativamente
cirurgia. A um valor de menos readmissões e
referência de 600 mL/d dias de hospital durante
durante 5 dias. os 30 dias pós-alta (P <
0,05), assim como em 90
e 180 dias após a alta
hospitalar (P < 0,01) e
custo hospitalares (P =
0,65).

Zhenzhen Estudo clínico Grupo nutrição parenteral - Grupo com EEIN - IMN
Luo, et. al. randomizado (NP) usou uma solução teve significativamente
(2017) experimental, padrão 3 L contendo menor perda de peso,
prospectivo. 78 aminoácidos compostos, menor tempo para a
pacientes emulsão de gordura de cadeia primeira defecação,
submetidos à longa, glicose, vitaminas, menor tempo de
cirurgia eletiva eletrólitos e oligoelementos internação. Os níveis
câncer por meio de cateter venoso séricos de albumina e
gastrointestinal. após a operação, NP forneceu pré-albumina foram
26 Kcal/Kg/d de energia. significativamente
Grupo imunonutrição enteral maiores. O IMC foi
(EEIN) a sonda alimentar significativamente
nasogástrica foi instalada recuperado em
durante a operação, fórmula comparação com o grupo
adequada para pacientes com
14

tumores, contendo arginina, em nutrição parenteral (P


ácidos graxos poliinsaturados < 0,05).
e RNA, foi iniciada em 24
horas e gradualmente
adicionada à dose mais alta de
20 mL/Kg/d forneceu 26
Kcal/Kg/d com tolerância
crescente dos pacientes.
D'Ignazio A, Estudo piloto Grupo imunonutrição No grupo IMN
et. al. (2020) prospectivo. 23 receberam suplementação oral detectou-se uma
pacientes 494 Kcal/dia contendo modulação de resposta
submetidos a arginina, ácidos graxos imune com maior
cirurgia ômega-3 e RNA por 7 dias número de linfócitos T
gastrointestinal. antes da cirurgia, além da citotóxicos e auxiliares
dieta habitual. Os demais no microambiente
pacientes foram autorizados a tumoral das peças
consumir alimentos regulares cirúrgicas em
antes da cirurgia em termos de comparação com a
quantidade e ingredientes sem biópsia pré-operatória, e
qualquer suporte nutricional um menor número de
adicional. linfócitos apresentando
exaustão (ou seja,
linfócitos CD8 e PD-1
duplo positivo) e
reguladores (ou seja,
linfócitos CD4 e
FOX-P3 duplo positivo)
fenótipo (P < 0,05).
Fonte: Elaborado pela autora (2022).
ING: grupo de imunonutrição, SNG: grupo nutrição, IMN: imunonutrição, NP: nutrição parenteral, EEIN:
imunonutrição enteral, IMC: índice de massa corporal, RNA: ácido ribonucleico, linfócitos CD8: citotóxicos,
PD-1: inibidores, linfócitos CD4: auxiliares, FOX-P3: proteína envolvida nas respostas do sistema imunológico.

4 DISCUSSÃO
15

Estudos trazem à tona que suplementação com imunonutrição podem causar


benefícios para os pacientes oncológicos no período pré e pós operatório. No presente estudo
os benefícios encontrados foram, redução das complicações gerais pós-operatório, resposta
metabólica ao estresse, impacto dos custos e tempo de permanência hospitalar.

Imunonutrientes
A terapia nutricional denominada de imunonutrição tem como objetivo a modulação
da resposta inflamatória e a melhora de função imune, almejando a diminuição de
complicações no pós-operatório (AGUILAR NASCIMENTO et. al. 2017). A oferta da
imunização é indicada independentemente do estado nutricional no período perioperatório, ou
seja, entre cinco a dez dias tanto no pré quanto no pós-operatório de cirurgia de médio e
grande porte, essa terapia nutricional pode ser feita por suplementação oral ou por via enteral,
quando necessário (LEWIS S et. al. 2018). A literatura científica comprova os benefícios de
uma dieta com combinação de nutrientes específicos como arginina, ácidos graxos ômega-3 e
nucleotídeos.
A arginina é um aminoácido semiessencial, ou seja, é sintetizado pelo organismo e
fornecido pela alimentação, porém, torna-se essencial quando o corpo entra em situação de
catabolismo e hipercatabolismo (DEMLING et. al. 2009). A arginina atua sobre o sistema
imune pela proliferação do linfócito T (ZHOU et. al. 2007) torna-se fundamental para o
paciente cirúrgico, também por atuar como estimulante de síntese proteica, na produção de
prolina para formação de colágeno e melhora da cicatrização (GRIMBLE et. al. 2005), na
liberação de óxido nítrico (ON) que regula a expressão gênica e estimula a imunidade
mediada por células, regula a pressão sanguínea e perfusão tecidual, como atividade
antimicrobiana e antitumoral, na desintoxicação de amônia e na liberação de hormônios e
biossíntese de poliamida e creatina. No entanto, quando a arginina se esgota, as células geram
superóxido ao invés de óxido nítrico, e o superóxido leva à lesão celular como resultado (MA
C. et. al. 2018).
Os ácidos graxos ômega-3, derivados de óleo de peixe e de canola, têm a principal
característica de atuarem como lipídios anti-inflamatórios, reduzindo as concentrações de
mediadores inflamatórios, como a proteína c-reativa (PCR), citocinas pró-inflamatórias
eicosanóides e quimiocinas. Além disso, são essenciais para a síntese de mediadores e
reguladores da inflamação, como eicosanóides, leucotrienos, prostaglandinas e tromboxanos
que têm as funções de reduzir a agregação plaquetária, diminuir o potencial pró-inflamatório e
fazer a imunomodulação na resposta inflamatória (CERES et. al. 2010).
16

Os nucleotídeos são os precursores dos ácidos nucleicos DNA e RNA, necessários


para a síntese de proteínas celulares e fundamentais para a homeostase do sistema
imunológico de indivíduos adultos, sendo o RNA responsável pelo aumento da contagem
total de linfócitos (células de defesa do organismo) (WAITZBERG et. al. 2000), melhorando
a resposta imunocelular e a resposta contra infecções, além de sua importância para a
transferência de energia química nas células, por participar também da formação de trifosfato
de adenosina (ATP).
Na presente revisão o estudo de Lewis S, et. al. (2018) demonstrou que os
imunonutrientes arginina, ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos trouxeram benefícios para a
saúde dos pacientes quando combinados em níveis terapêuticos para modular
especificamente o sistema imunológico contra a alteração de vias inflamatórias e metabólicas.
A imunonutrição fornecida a pacientes bem nutridos e desnutridos têm mostrado benefícios, o
que sustenta a premissa de que uma combinação de imunonutrientes incluídos na dietas de
reforço imunológico podem ter um efeito farmacoterapêutico benéfico além de fornecer
energia, proteínas, vitaminas e minerais para suporte nutricional, também existe dados
convincentes que sustentam benefícios econômicos significativos e redução de complicações.

Complicações gerais pós-operatório


Nutrição adequada é fortemente ligada à competência imunológica e redução de riscos
para infecções. Imunonutrição é composta por arginina, ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos
com o objetivo de promover a imunidade, proporcionando nutrientes essenciais que realizam
manutenção de linfócitos T e de outras defesas do hospedeiro (AUDREY MACHADO DOS
REIS et. al. 2016).
Braga et. al. (2002) refere que a suplementação com arginina, RNA e ácidos graxos
ômega-3 houve diminuição significativa no número de doentes que desenvolveram infecções
pós-operatórias nos grupos de tratamento que receberam dieta imunomoduladoras quando
comparado com o grupo controle.
No presente estudo foram encontrados efeitos favoráveis da imunonutrição no total de
complicações pós-operatórias. O número total de pacientes que apresentaram complicações
foi 39% menor no grupo de imunonutrição comparado com o grupo nutrição, segundo estudo
de Lewis S, et. al. (2018).
O preparo imunológico do paciente cirúrgico reduz em até 60% as complicações
infecciosas (CAMPOS A. et. al. 2020). O estudo de Lewis S, et. al. (2018) refere que
17

menores índices de consumo de imunonutrientes podem ter sido um fator para não obterem
maiores benefícios terapêuticos relacionados a complicações infecciosas.

Resposta metabólica ao estresse


A reposição com fórmulas enterais ou orais suplementadas com arginina, ácidos
graxos ômega-3 e nucleotídeos, no período pós-operatório em pacientes gastrectomizados por
câncer gástrico, atua na redução a resposta metabólica, diminuição de perda muscular,
prevenção ao estresse oxidativo, modulação a resposta inflamatória, também pode melhorar
significativamente a cicatrização de feridas operatórias, com consequente redução da
morbidade e do número de infecções pós-operatórias conforme estudo de Fortes R. C. et. al.
(2011). De acordo com Minicucci M. F. et. al. (2006) para pacientes críticos é indiscutível a
relevância da terapia nutricional em amenizar os efeitos da resposta metabólica ao estresse.
Os pacientes críticos possuem necessidades nutricionais complexas e precisam de
terapia nutricional intensiva. Como parte da resposta metabólica ao trauma, sepse e doença
aguda, o gasto energético basal pode estar aumentado, levando a um intenso catabolismo. Por
esse motivo, um suporte nutricional com uma dieta imunomoduladora é indicada como a
melhor forma de tratamento (SILVA FAUSTINO AUCILENE et. al. 2017).
No presente estudo, Adamah A, et. al. (2019) trouxe que a desnutrição impacta
negativamente na resposta imune do hospedeiro e no processo de cicatrização tecidual, sendo
um fator de risco independente para complicações pós-operatórias. A alta renovação celular
durante o processo de tumorigênese também leva a uma desregulação da resposta imune em
pacientes com câncer, aumentando o risco de desenvolver complicações. O tratamento
definitivo dos cânceres do trato gastrointestinal envolve intervenção cirúrgica, no entanto sabe
se que a cirurgia causa uma depleção de nutrientes essenciais e uma desregulação da resposta
imune resultando em um risco aumentado de complicações pós-operatórias com isso se torna
importante o consumo de imunonutrientes para recuperação do paciente.

Impacto dos custos e tempo de permanência hospitalar


Conforme meta-análise de Adiamah Alfred et. al. (2019) há evidências
contemporâneas de que a administração pré-operatória de imunonutrição por um período
mínimo de cinco dias, por via oral ou enteral, leva a uma redução apreciável e significativa
nas complicações infecciosas pós-operatórias e uma tendência a um tempo de permanência
reduzido. Dado o baixo perfil de efeitos colaterais e o custo limitado, os resultados fornecem
18

argumentos para incentivar a imunonutrição para pacientes submetidos à cirurgia para câncer
gastrointestinal.
Lindsay D. et. al. (2015) traz os resultados do seu estudo que sugerem que em
pacientes críticos que o uso de fórmulas imunonutricionais podem promover melhorias
significativas no estado nutricional, incluindo função fisiológica e redução da incidência de
infecções pós-operatórias. Sendo que a ingestão pré-operatória adequada desses nutrientes são
provavelmente cruciais para alcançar efeitos benéficos. O estudo refere também o custo do
imunonutriente sendo até três vezes maior do que os suplementos nutricionais padrão, porém
espera-se que esses custos adicionais sejam compensados pelos custos reduzidos do
tratamento das complicações.
No presente estudo, conforme Benerjee S. et. al. (2017) as intervenções com
imunonutrição demonstraram claramente ter um benefício clínico significativo para paciente
cirúrgico e também subsequentemente reduzindo custos e tempo de internação hospitalar. O
estudo acompanhou os pacientes no período de trinta, noventa e cento e oitenta dias em todos
os períodos os pacientes que fizeram uso de imunonutrição tiveram menores custos
hospitalares, menor tempo de hospitalização (em média cinco dias a menor), readmissões foi
significativamente menor e redução da utilização de cuidados de saúde. O estudo sugere que a
imunonutrição deve ser cuidadosamente avaliada para incorporação na prática clínica para
pacientes de cirurgia eletiva.

5 CONCLUSÃO
Na presente revisão mostrou que a imunonutrição a base de arginina, ácidos graxos
ômega-3 e nucleotídeos tem evidências que beneficia os pacientes oncológicos no período pré
e pós operatório, sua administração por um período de no mínimo cinco dias, sendo por via
oral ou enteral, reduz significativamente as complicações gerais, melhora a resposta
metabólica ao estresse, reduz custos e tempo de permanência hospitalar.
Observasse que ainda há resistência para o uso de imunonutrição pré e pós operatória
pelo seu custos mais elevados comparado a outras suplementações, pensando dessa forma a
revisão mostra que o custo benefício da utilização de suplemento imunonutricional junto com
o acompanhamento da nutricionista beneficia os pacientes com desnutrição associado a
complicação pós cirúrgica, pacientes com risco de infecções, melhora da qualidade de vida,
menor tempo de hospitalização, custos e menor mortalidade.
19

Há argumentos para incentivar o uso de imunonutrição em pacientes submetidos à


cirurgia de câncer gastrointestinal, assim como o acompanhamento da nutricionista visando a
melhora nutricional e visa-se que mais estudos precisam ser realizados para investigar
maiores benefícios ao paciente que ainda não foram identificados.

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24

ANEXO 1 - NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA - NUTRIVISA

Normas técnicas para submissão de artigos

Os trabalhos devem ser apresentados em formato eletrônico, em arquivo .DOC ou .DOCX.

O artigo deve ter no máximo 25 páginas e seguir está formatação:

Tamanho de página: A4

Fonte: Times New Roman

Tamanho dos títulos: 18 negrito

Tamanho dos subtítulos: 14 negrito

Tamanho do corpo do texto: 12 normal

Espaçamento entre linhas: 1,5

Itálico para palavras estrangeiras, palavras em destaque, e títulos de livros mencionados no


corpo do artigo.

Citações com mais de 3 linhas: tamanho 10 com recuo de 4cm da margem esquerda.

Notas de rodapé deverão vir numeradas e incluídas no final do trabalho.

Tabelas e figuras: limitadas a 5, devem vir no corpo do artigo, mas também poderão ser
solicitadas em arquivos separados, caso a editoria julgue necessário.

A primeira página do manuscrito (IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES) deve conter

somente:

Título do trabalho na língua original (português, inglês ou espanhol) e em inglês, logo abaixo.

Nome completo dos autores.


25

E-mail, telefone e endereço domiciliar dos autores.

Afiliação dos autores (instituição e departamento, cidade, estado, país).

Endereço (URL) do Currículo Lattes dos autores ou ORCID

A segunda página deve conter somente:

Título do trabalho na língua original (português, inglês ou espanhol) e em inglês, logo abaixo.
Resumo em português com até 200 palavras (trabalhos escritos em espanhol deverão incluir
também o resumo na língua do artigo);

Resumo em inglês (abstract) com até 200 palavras (Observação: Artigos com erros de
tradução no abstract serão devolvidos ao autor até a correção dos mesmos);

Palavras-chave (de três a seis), de preferência contempladas pelo DeCS (Descritores em


Ciências da Saúde);

Palavras-chave em inglês (keywords);

A terceira página em diante deve conter o artigo propriamente dito (não devem ser
incluídas informações que possibilitem a identificação dos autores). Sua estrutura deve
apresentar:

Introdução (incluindo objetivos e justificativa)

Metodologia

Resultados e discussão

Conclusão
Notas de final de texto
Referências
Apêndices e anexos (em casos especiais)
Normas para citações e referências:
As citações e referências devem seguir a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,
especificamente a NBR 10520 (para apresentação de citações) e a NBR 6023 (para elaboração
de referências).
As citações devem ser indicadas no texto pelo sistema AUTOR-DATA de chamada.
Trabalhos submetidos fora dessas normas, ou que não contenham todas as devidas referências,
serão devolvidos ao autor.
26

Recomendamos utilizar o Sistema MORE – Mecanismo Online para Referências para auxílio
na elaboração das citações e referências.
Importante: as referências, de abrangência nacional e internacional, devem ser, em sua
maioria, relevantes e atualizadas (até os últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse
período caso constituam referencial primário ou clássico sobre um determinado assunto. No
caso de teses e dissertações, recomenda-se que sejam citados, preferencialmente, os artigos
publicados resultantes das mesmas. Não serão aceitas citações de trabalhos de conclusão de
curso de graduação e especialização (exceto em casos excepcionais).

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