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Hospitalizado
GRUPO DE DIAGNÓSTICOS
Problemas colaborativos
CP: Disfunção cardiovascular
CP: Insuficiência respiratória
Diagnósticos de enfermagem
Ansiedade relacionada ao ambiente não familiar, rotinas, exames diagnósticos, tratamentos e perda
de controle
Risco de Lesão relacionado a ambiente não familiar e limitações físicas a mentais secundárias a
condição, medicamentos, terapias e exames diagnósticos
Padrão de Sono Prejudicado relacionado a ambiente não familiar, ruidoso, mudança no ritual da
hora de dormir, estresse emocional e alteração no ritmo circadiano
Problemas colaborativos
Meta de enfermagem
O enfermeiro detectará sinais e sintomas precoces de (a) disfunção cardiovascular e (b) insuficiência
respiratória e intervirá colaborativamente para estabilizar o paciente.
Indicadores
Calmo, alerta e orientado (a, b)
Respirações de 16 a 20 movimentos por minuto relaxadas e rítmicas (b)
Ruídos respiratórios presentes em todos os lobos, ausência de estertor ou sibilo (b)
Pulso de 60 a 100 batimentos por minuto (a, b)
Pressão arterial >90/60, <140/90 mmHg (a, b)
Enchimento capilar <3 segundos; pele quente e seca (a, b)
Pulsos periféricos cheios, iguais (a)
Temperatura entre 36,5 e 37,4 °C (a, b)
Intervenções Justificativas
Documentação
Anotações de controle
Frequência e ritmo de pulso
Pressão arterial
Investigação respiratória
Anotações de evolução
Achados anormais
Intervenções
Diagnósticos de enfermagem
Meta
O paciente comunicará sentimentos relacionados com a condição e a hospitalização.
Indicadores
Verbaliza, se perguntado, o que espera em relação às rotinas e aos procedimentos.
Explica as restrições.
Intervenções Justificativas
2. Explicar as políticas e as rotinas hospitalares: 2,3 Providenciar informações exatas pode ajudar
a. Horas de visita a diminuir a ansiedade do paciente associada com o
b. Horário de refeição e disponibilidade de desconhecido e o não familiar.
lanches
c. Monitoramento dos sinais vitais
d. Disponibilidade de jornais
e. Aluguel e operação da televisão
f. Guarda de valores
g. Uso do telefone
h. Política sobre o tabagismo
i. Política das saídas da unidade
3. Determinar o conhecimento do paciente
sobre sua condição, seu prognóstico e as medidas de
tratamento. Reforçar e suplementar as explicações do
médico conforme necessário.
10. Permitir que as pessoas de apoio do paciente 10. Apoiar as pessoas que apoiam o paciente
compartilhem seus medos e preocupações e pode favorecer sua capacidade de ajudá-lo.
encorajá-las na promoção de apoio significativo e
produtivo.
Documentação
Anotações de evolução
Respostas ou situações incomuns
Registro de orientação multidisciplinar
Conhecimento/informação proporcionados ao paciente relacionados ao diagnóstico, ao tratamento
e à rotina hospitalar
Meta
O paciente não sofrerá lesão durante a hospitalização.
Indicadores
Identifica os fatores que aumentam o risco de lesão.
Descreve as medidas de segurança apropriadas.
Intervenções Justificativas
2. Instruir o paciente a usar chinelos com solas 2. Essas precauções podem ajudar a prevenir as
antiderrapantes e evitar pisos recentemente lavados. lesões nos pés e as quedas por escorregões.
7. Para o paciente não cooperativo, de alto 7. Em alguns casos, as medidas extremas são
risco, consultar o médico quanto aos cuidados 24 necessárias para garantir a segurança do paciente e
horas ou quanto às contenções se indicados. prevenir lesão a si mesmo e aos outros.
Documentação
Anotações de evolução
Registro de orientação multidisciplinar do paciente
CARPENITO, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas
colaborativos. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Orientação ao paciente
Resposta às orientações
Meta
O paciente irá descrever ou demonstrar as precauções apropriadas para prevenir a infecção.
NIC Controle de infecção, Cuidado com lesões, Cuidados com o local de incisão,
Educação em saúde
Intervenções Justificativas
5. Ensinar o paciente com sonda vesical de 5. O movimento da sonda pode causar trauma
demora a fazer o seguinte: ao tecido, predispondo-o à inflamação. As fezes
a. Evitar a pressão sobre a sonda. podem contaminar rapidamente a sonda vesical de
b. Realizar a higiene da frente para trás após a demora.
evacuação.
Documentação
Anotações de controle
Cuidado do local de punção venosa e da sonda
Anotações de evolução
Achados anormais
Registro de orientação multidisciplinar do paciente
Meta
O paciente realizará as atividades de autocuidado (alimentação, higiene íntima, vestir-se, banhar-se) com
a assistência necessária.
Indicadores
Demonstra a higiene ideal após o cuidado ser proporcionado.
Descreve as restrições ou precauções necessárias.
Documentação
Anotações de controle
Assistência necessária para o autocuidado
Meta
O paciente irá ingerir as exigências nutricionais diárias de acordo com o nível de atividade, as
necessidades metabólicas e as restrições.
Indicadores
Relata a importância da boa nutrição.
Cita as restrições, se existem.
Intervenções Justificativas
2. Consultar o nutricionista para estabelecer as 2. A consulta pode ajudar a garantir uma dieta
exigências diárias apropriadas e os tipos de alimentos que proporcione ingesta calórica e nutricional ideal.
para o paciente.
3. Discutir com o paciente as possíveis causas 3. Fatores como dor, fadiga, uso de analgésicos
da diminuição do apetite. e imobilidade podem contribuir para a anorexia. A
identificação da possível causa permite a intervenção
4. Encorajar o paciente a repousar antes das 4. A fadiga reduz ainda mais o desejo e a
refeições. capacidade de comer do paciente anoréxico.
7. Encorajar e ajudar o paciente a manter uma 7. A má higiene oral leva ao mau cheiro e ao
boa higiene oral. gosto ruim, que podem diminuir o apetite.
10. Dar ao paciente material impresso resumindo 10. Atualmente, o planejamento da dieta focaliza
uma dieta nutritiva que inclua o seguinte: a prevenção dos excessos nutricionais. A redução das
a. Alta ingesta de carboidratos complexos e gorduras, do sal e do açúcar pode diminuir o risco de
fibras. doença cardíaca, diabete, determinados cânceres e
b. Diminuição da ingesta de açúcar, hipertensão.
carboidratos simples, sal, colesterol, gordura total e
gorduras saturadas.
c. Uso do álcool com moderação.
d. Ingesta calórica apropriada para manter o
peso ideal.
e. Aproximadamente 10 copos de água
diariamente, se não houver contraindicação.
Meta
O paciente manterá os padrões intestinais pré-hospitalização.
Indicadores
Cita a importância dos líquidos, das fibras e das atividades.
Comunica imediatamente a dificuldade.
Intervenções Justificativas
2. Implementar as medidas para promover uma 2. Uma dieta bem equilibrada e rica em
dieta equilibrada que promova a eliminação regular: conteúdo de fibras estimula o peristaltismo e a
a. Encorajar a ingestão aumentada de alimentos eliminação regular.
ricos em fibras, como frutas frescas com casca,
farelo, nozes e sementes, pães e cereais integrais,
frutas e vegetais cozidos e sucos de frutas. (Nota: Se
a dieta do paciente é pobre em fibras, introduzir a
fibra lentamente para reduzir a irritação do intestino.)
b. Discutir as preferências dietéticas do
paciente e planejar as modificações na dieta para
acomodálas sempre que possível.
c. Encorajar o paciente a comer
aproximadamente 800 gramas de frutas e vegetais – o
equivalente a aproximadamente quatro pedaços de
fruta fresca e uma salada grande – diários para
promover movimentos intestinais regulares.
4. Estabelecer uma rotina regular para a 4. Determinar uma rotina para a eliminação
eliminação: com base no ritmo circadiano natural do corpo pode
a. Identificar o padrão de eliminação habitual ajudar a estimular a defecação regular.
do paciente antes do surgimento da constipação.
b. Revisar a rotina diária do paciente para
encontrar o horário ideal para a eliminação e
estabelecer a ocasião adequada.
c. Sugerir que ele tente a defecação
aproximadamente uma hora após as refeições;
instruí-lo a permanecer no vaso sanitário por um
período suficiente.
Documentação
Anotações de controle
Evacuações
Ruídos intestinais
Registro das orientações multidisciplinares ao paciente
Instruções para obtenção do padrão de eliminação regular
Meta
O paciente manterá pele/tecido atual íntegro.
Indicadores
Sem hiperemia (eritema).
Cita fatores de risco para trauma à pele e ao tecido.
Intervenções Justificativas
2. Protocolo de prevenção: 2.
a. Alívio da pressão O período crítico para as alterações no tecido
Mudar o decúbito do paciente quando no devidas à pressão é entre uma e duas horas,
leito ao menos a cada duas horas durante as depois das quais podem ocorrer mudanças
24 horas. Alterar áreas de grande e de irreversíveis.
pequena pressão. O relógio de trocas alerta o cuidador a
Manter um horário para a mudança de recomendar mudanças de decúbito e
decúbito (relógio de trocas) à cabeceira. intervalos de tempo apropriados para
Utilizar formas de prevenção nos leitos virar-se.
especializados. O risco de desenvolver uma úlcera por
Usar espuma com amortecedor na cadeira, pressão pode ser diminuído reduzindo-se a
sem rolos. carga mecânica sobre o tecido. Isso pode ser
b. Limitar as forças deslizantes/fricção obtido usando-se os dispositivos redutores de
Manter a cabeceira da cama em 30 graus ou pressão. Os rolos são conhecidos por
menos sempre que possível. causarem congestão venosa e edema. Um
Evitar arrastar o paciente na cama. Usar um estudo dos pacientes em risco descobriu que
lençol para levantar ou um trapézio sobre a as almofadas em aro têm mais probabilidade
cabeceira. de causar úlceras por pressão do que
Usar protetores de cotovelos. Remover para preveni-las. O rolo alivia a pressão em uma
inspeção em todas as mudanças de decúbito. área, mas aumenta a pressão nas áreas
Aplicar filme transparente (próprio para a circundantes.
pele) sobre as proeminências ósseas se Clinicamente, o deslizamento é exercido
apropriado. sobre o corpo quando a cabeceira da cama
está elevada. Nessa posição, a pele e a fáscia
superficial permanecem fixadas contra as
roupas de cama, enquanto a fáscia profunda e
o esqueleto deslizam em direção aos pés da
cama. Em consequência do deslizamento, os
vasos sanguíneos na área sacra
Documentação
Anotações de controle
Virar e reposicionar
Investigação da pele
Meta
O paciente comunicará um equilíbrio satisfatório entre o repouso e a atividade.
CARPENITO, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas
colaborativos. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Indicadores
Completa ao menos quatro ciclos de sono (100 minutos) sem perturbação.
Cita fatores que aumentam ou diminuem a qualidade do sono.
Intervenções Justificativas
1. Discutir as razões para as diferentes 1. Embora muitos acreditem que uma pessoa
exigências individuais de sono, incluindo a idade, o necessita de oito horas de sono a cada noite,
estilo de vida, o nível de atividade e outros possíveis nenhuma evidência científica sustenta isso. As
fatores. exigências individuais de sono variam bastante. Em
geral, a pessoa que pode relaxar e repousar
facilmente exige menos sono para sentir-se
descansada. Com a idade, o tempo total de sono no
geral diminui – em especial o sono do Estágio IV –, e
aumenta o sono do Estágio I.
Documentação
Anotações de evolução
Relatos de sono insatisfatório
Meta
O paciente manterá as práticas espirituais habituais não prejudiciais à saúde.
Indicadores
Solicita assistência conforme necessário.
Relata o apoio da equipe conforme necessário.
Intervenções Justificativas
1. Verificar se o paciente deseja engajar-se em 1. Para o paciente que deposita alto valor na
ritual ou prática religiosa ou espiritual permitida. Em oração ou em outras práticas espirituais, elas podem
caso positivo, proporcionar oportunidades para que fornecer significado e finalidade, além de ser uma
ele o faça. fonte de conforto e força.
2. Expressar sua compreensão e aceitação da 2. Transmitir uma atitude não crítica pode
importância das crenças e práticas religiosas e ajudar a reduzir o incômodo do paciente sobre a
espirituais do paciente. expressão de suas crenças e práticas religiosas.
5. Oferecer-se para contatar um líder religioso 5. Essas medidas podem ajudar o paciente a
ou clérigo hospitalar para fazer uma visita. Explicar manter os vínculos espirituais e a praticar rituais
os serviços disponíveis, por exemplo, capela do importantes.
hospital, Bíblia.
Documentação
Anotações de evolução
Preocupações espirituais
Meta
O paciente e os membros da família verbalizarão os sentimentos relativos ao diagnóstico e à
hospitalização.
Indicadores
Identifica os sinais de disfunção familiar.
Identifica os recursos apropriados para buscar quando necessários.
Intervenções Justificativas
10. Encorajar e auxiliar a família a contar com o 10. O apoio adequado pode eliminar ou
apoio da sua rede social (amigos, parentes e minimizar os sentimentos dos membros da família de
membros da igreja). que “devem continuar sozinhos”.
11. Enfatizar a necessidade de que os membros 11. O membro da família que ignora suas
12. Se a família tornar-se indefesa, ajudá-los a 12. A priorização pode ajudar a família sob
priorizar seus deveres e problemas e a agir de acordo estresse a se concentrar e solucionar as situações que
com isso. exigem a atenção imediata.
13. No momento apropriado, fazer com que os 13. Abordar cada problema separadamente
familiares listem os problemas e as preocupações permite que a família identifique os recursos e reduza
percebidas. Desenvolver, então, um plano de ação os sentimentos de devastação.
para abordar cada item.
14. Encorajar a família a continuar seu método 14. A tomada de decisão conjunta reduz os
habitual de tomada de decisão, incluindo o paciente sentimentos de dependência do paciente e reforça que
quando apropriado. o apoio constante está disponível.
15. Se possível, ajustar o horário de visita às 15. Essa medida pode ajudar a promover uma
rotinas da família. visitação regular, auxiliando a manter a integridade
familiar.
17. Dirigir a família para instituições 17. Os recursos adicionais podem ser necessários
comunitárias e outras fontes de assistência emocional para ajudar com o controle em casa.
e financeira, conforme necessário.
19. Quando apropriado, instruir o paciente ou os 19. Durante um episódio de doença aguda, essas
membros da família a proporcionarem as seguintes discussões podem não ser apropriadas. Os pacientes e
informações: as famílias devem ser encorajados a discutir as
a. Pessoa a ser contatada em caso de instruções a serem usadas para orientar as futuras
emergência decisões clínicas, e elas devem ser documentadas.
b. Pessoa em quem o paciente confia nas Uma cópia deve ser dada à pessoa designada a tomar
decisões pessoais as decisões no caso de o paciente tornar-se
c. Decisão de manter ou não o apoio à vida se o incompetente ou incapacitado, outra retida em um
Documentação
Anotações de evolução
Interações com a família
Investigação do funcionamento familiar
Decisões de final de vida, se conhecidas
Instruções antecipadas no prontuário
Meta
O indivíduo relatará cuidado respeitoso e considerado.
Indicadores
Respeito pela privacidade
Consideração das emoções
Solicitação de permissão
Opções oferecidas
Minimização da exposição de partes do corpo
Intervenções Justificativas
4. Prestar cuidados a cada cliente e família 4. O estabelecimento desse padrão pessoal pode
como esperaria ou exigiria para sua família, parceiro, ser um estímulo para defender a dignidade do cliente
filho, amigo ou colega. e da família, especialmente quando eles não
pertencem ao mesmo grupo socioeconômico que o
seu.
10. Discutir com as pessoas envolvidas qualquer 10, 11. Os profissionais têm a responsabilidade de
incidente que tenha sido desrespeitoso com o praticar o cuidado moral e ético e de abordar as
paciente ou sua família e relatar ao pessoal situações e o pessoal que comprometem a dignidade
apropriado os incidentes repetitivos ou qualquer um humana.
que seja uma violação da dignidade do paciente.
11. Dialogar com o paciente e a família sobre
seus pensamentos sobre o plano de cuidados atual e
as decisões que podem necessitar de explanação.
12. Quando forem planejadas ou estiverem 12, 13. “As medidas extremas, quando fúteis, são
sendo providenciadas medidas extremas fúteis para o uma infração ao respeito básico pela dignidade inata
paciente, consultar Sofrimento Moral. em ser uma pessoa” (Walsh e Kowanko, 2002,
13. “Praticar esperando que honrar e proteger a p.146).
dignidade do indivíduo ou do grupo não é um valor,
mas uma maneira de ser” (Sodenberg et al., 1998).
Documentação
Plano de cuidados
Especificar as preferências
Intervenções Justificativas
7. Explicar que as mudanças no estilo de vida e 7. Explicar que é esperado que as mudanças
o aprendizado necessário levarão tempo para levem tempo para integrar-se proporcionará ao
integrar-se. paciente a tranquilidade de que elas não precisam ser
a. Proporcionar material impresso (no idioma feitas todas de uma vez. O apoio e a tranquilidade o
do paciente quando possível). auxiliarão no seu cumprimento. Fornecer
b. Explicar quem contatar para perguntas. informações sobre os recursos disponíveis também o
c. Identificar os encaminhamentos ou os ajuda a sentir-se apoiado em seus esforços.
serviços comunitários necessários para o
acompanhamento.
Documentação
Anotações de evolução
Necessidades e planos específicos para a alta
Orientações para a alta
Encaminhamentos feitos
Registro das orientações multidisciplinares ao paciente
Ensino do paciente e da família sobre a doença, o plano de tratamento, os encaminhamentos, etc.