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Apesar de décadas de combate, a doença tem vindo a ganhar terreno à medida que aumenta a
resistência dos mosquitos aos insecticidas e a resistência dos parasitas aos medicamentos administrados a
pessoas infectadas. Um desses medicamentos é a cloroquina, que, por se ter tornado pouco eficaz, tem
sido menos receitada nos últimos anos. A ocorrência de mutações nos parasitas dá origem a diferentes
fenótipos, que podem apresentar resistências distintas aos medicamentos existentes no mercado.
Mutações que conferem resistência aos medicamentos tornam, muitas vezes, os parasitas que as
apresentam menos aptos em ambientes onde os medicamentos estão ausentes.
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas ao ciclo de
vida de Plasmodium vivax.
A – Durante a reprodução no fígado, o crossing-over contribui para a variabilidade genética.
B – Ocorrem fenómenos de recombinação genética no interior do mosquito.
C – A passagem da fase diplóide para a fase haplóide ocorre no interior do corpo humano.
D – No fígado, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.
E – Neste ciclo, a fase diplóide é dominante.
F – A mitose intervém na produção de merozoítos, nos glóbulos vermelhos.
G – Os esporozoítos presentes nas glândulas salivares dos mosquitos são haplóides.
H – A redução cromática ocorre entre a formação do ovo e a formação dos esporozoítos.
6. Explique de que modo a diminuição da utilização de cloroquina nos últimos anos está relacionada
com a diminuição da resistência dos parasitas a este fármaco.
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à mitose.
(A) Ao longo da anafase, cada cromatídeo fica progressivamente mais próximo de um dos pólos do
fuso.
(B) Durante a profase, ocorre emparelhamento entre cromossomas homólogos.
(C) No final da anafase, existem conjuntos cromossómicos idênticos, junto a ambos os pólos do fuso.
(D) No final da profase, é possível observar cromossomas individualizados.
(E) A reorganização do invólucro nuclear é acompanhada por um aumento da condensação da cromatina.
(F) A disposição dos cromossomas na placa equatorial é característica da metafase.
(G) Durante a anafase, ocorre a ascensão polar de cromossomas com dois cromatídeos.
(H) Na telofase cada cromossoma não está dividido em cromatídeos.
4. Explique, a partir da informação fornecida no texto, a reduzida variabilidade genética entre clones
de um choupo e a grande variabilidade genética entre choupos da mesma espécie resultantes de
diferentes sementes.
ESTUDO DE CASOS –B- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2007 – 1ª fase
Um grupo de investigadores descobriu que a planta do milho, quando atacada, emite um pedido de socorro
químico. A planta responde ao ataque da lagarta (Mythimna convecta), libertando uma mistura de
químicos voláteis, os quais acabam por atrair uma vespa parasitóide (Apanteles ruficrus), que deposita os
seus ovos no interior do corpo da lagarta. Quando os ovos eclodem, as larvas da vespa alimentam-se da
lagarta até emergirem à superfície, fixando-se em casulos, onde se metamorfoseiam em pequenas vespas.
Esta «bomba-relógio» biológica acaba por matar a lagarta. Recentemente, descobriu-se que é necessária
uma substância química, presente na saliva de Mythimna convecta, para desencadear o pedido de socorro
químico por parte da planta.
A figura 2 representa esquematicamente o ciclo de vida de Mythimna convecta.
Figura 2
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas às
interacções entre a planta do milho, a Mythimna convecta e a Apanteles ruficrus, descritas nos
dados apresentados no texto.
A – Apanteles ruficrus é uma espécie parasitóide da planta do milho.
B – Danificar manualmente as folhas da planta desencadeará o sinal de alarme químico.
C – As substâncias libertadas pela planta atraem Apanteles ruficrus.
D – Uma substância química presente na saliva de Mythimna convecta atrai Apanteles ruficrus.
E – As plantas do milho não parasitadas não atraem quimicamente a vespa Apanteles ruficrus.
F – A predação da planta, por Mythimna convecta, induz esta a produzir um pedido de socorro químico.
G – Mythimna convecta só completa o seu ciclo de vida na presença de Apanteles ruficrus.
H – Apanteles ruficrus e Mythimna convecta são consumidores de diferente ordem.
6. Uma planta de milho atacada por uma lagarta liberta substâncias voláteis que podem servir de
sinalizadores químicos para plantas vizinhas. Estas substâncias desencadeiam a produção de uma
hormona vegetal que intervém nos mecanismos de defesa de plantas, nomeadamente a libertação
de químicos que atraem parasitóides de lagartas. Uma equipa coordenada por Tumlinson verificou
que a exposição prévia a estes sinalizadores químicos desencadeava mais rápida e intensamente
os mecanismos de defesa da planta, quando atacada.
Explique de que modo a investigação de Tumlinson pode ter aberto uma via de controlo de pragas
(lagartas) em campos de milho.
Figura 1
4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à
interpretação do ciclo de vida esquematizado na figura 1.
A – Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
B – A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
C – Os esporos dão origem a leveduras haplóides.
D – Os esporos de Saccharomyces cerevisæ são diplóides.
E – A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
F – As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
G – A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
H – A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
4.2. Explique em que medida a análise da figura 1 permite afirmar que, nestas leveduras, a ocorrência de
reprodução assexuada é independente do facto de aquelas serem haplóides ou diplóides.
ESTUDO DE CASOS –C- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2008 – 1ª Fase
6. O diagrama da Figura 3 representa, de forma esquemática, estruturas e processos que caracterizam
diferentes tipos de ciclos de vida.
As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas,
podendo atingir cerca de cem metros de comprimento. Sendo um grupo maioritariamente
marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do mar. O
talo das Feófitas diferencia-se em três partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a
um substrato, o estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como
pigmentos fotossintéticos as clorofilas a e c, associadas a carotenóides, que lhes conferem a cor
castanha. A parede celular contém fundamentalmente celulose, apresentando outras substâncias
como a algina, utilizada no fabrico de doces, gelados e na indústria farmacêutica, tendo a
laminarina como substância de reserva. A maior das algas castanhas, Macrocystis, também
denominada «sequóia dos mares», pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento
de Macrocystis é assegurado pela actividade de uma região meristemática, localizada na junção
do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte interno de
água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas,
para as zonas mais profundas. O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham
ao floema, por apresentarem placas crivosas. No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria,
representado na Figura 6, as fases haplóide e diplóide são perfeitamente distintas. A alga é o
esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de esporos. Estes
originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e
anterozóides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.
2. Na região meristemática do estipe de
Macrocystis, encontra-se um grande número
de células em divisão...
(A) meiótica, responsável pela sobrevivência
em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e
pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e
pela renovação celular.
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência
em condições desfavoráveis
Figura 1
1. O ____ representa o ciclo de vida da gaivota, no qual a entidade adulta forma, por meiose, células
representadas
por ____.
(A) diagrama I [...] T (C) diagrama II [...] T
(B) diagrama I [...] R (D) diagrama II [...] R
2. As afirmações seguintes dizem respeito a características comuns aos ciclos de vida representados na
Figura 1.
1. As entidades P pertencem à fase haploide.
2. Os gâmetas estão representados pelas entidades T.
3. Na formação das entidades R, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas
.
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas aos
fenómenos
presentes nos ciclos de vida representados na Figura 1.
(A) Na entidade Q do ciclo I, estão presentes cromossomas homólogos.
(B) No ciclo I, de Q para S, ocorre redução do número de cromossomas.
(C) Em ambos os ciclos, a entidade P forma-se por mitose de células diploides.
(D) No ciclo I, de S para T, ocorre divisão do centrómero e disjunção dos cromatíde
(E) No ciclo I, imediatamente antes da formação de T, ocorre redução cromática.
(F) No ciclo II, a entidade S é consequência de uma divisão equacional.
(G) No ciclo II, as células T são geneticamente idênticas às células da entidade adulta.
(H) No ciclo II, de T para R, ocorre duplicação do número de cromossomas.
2. No castanheiro, formam-se
(A) esporos por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(B) gâmetas por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
(C) gâmetas por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(D) esporos por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
3. Relativamente à progenitora, as novas vespas, que emergem entre maio e julho, têm
(A) o dobro do número de cromossomas. (C) menor capacidade de reprodução.
(B) uma melhor adaptação ao ambiente. (D) a mesma constituição genética.
A. Formação da larva.
B. Eclosão dos ovos durante o verão.
C. Desenvolvimento da pupa.
D. Produção de células germinativas.
E. Deposição de ovos em folhas.
F. Emergência do inseto adulto.
ESTUDO DE CASOS –F- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2014 – 1ª Fase
Em condições favoráveis, nos cogumelos, como na maioria dos fungos, todos os dias alguns esporos
amadurecem e são libertados para o ar. Há, no entanto, fungos que frutificam debaixo de terra – as trufas.
A ocorrência de mutações nas trufas, ao longo de milhões de anos, permitiu a formação de compostos
aromáticos que atraem os animais. Quando um animal come uma trufa, a maior parte da polpa é digerida,
mas os esporos não. Muitas espécies de fungos vivem associadas às raízes de plantas lenhosas,
produzindo uma rede de filamentos, ou hifas, que crescem entre as raízes das plantas, formando um
órgão compartilhado de absorção conhecido como ectomicorriza.
Na Figura 4, está representado o ciclo de vida de um cogumelo, um fungo pluricelular constituído por hifas,
que, no seu conjunto, formam um micélio.
4.Explique de que modo, ao longo das gerações, as mutações referidas no texto têm contribuído para o
sucesso reprodutivo das trufas.
5. Observe com atenção o esquema da figura seguinte que representa o ciclo de vida de um feto:
5.1. Legende os órgãos assinalados pelos números 10,11,12,13,14,15 e 17 da figura anterior.
Figura 1
1‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes ao ciclo de
vida de Toxoplasma gondii.
(A) Os ocistos são células diplóides que se originam por fecundação.
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.
© T. gondii provoca infecção no rato, por multiplicação de células diplóides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infecção aguda no rato.
© A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré‐espórica.
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz‐se por reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haplóides.
2‐ Toxoplasma gondii é um ser unicelular eucarionte, porque...
(A) … possui parede celular. © … possui membrana plasmática.
(B) … apresenta organitos membranares. (D) … apresenta ribossomas.
3‐.A elevada capacidade de divisão de Toxoplasma gondii exige uma grande produção de ___, o que
determina o desenvolvimento ___.
(A) proteínas (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(B) glícidos (…) da mitocôndria.
© glícidos (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(D) proteínas (…) da mitocôndria
2‐ As formas ____ de S. mansoni possuem células com 16 cromossomas e produzem células ___ com 8
cromossomas.
(A) larvares (…) somáticas (C) adultas (…) reprodutivas
(B) larvares (…) reprodutivas (D) adultas (…) somáticas
3‐ As cercárias invadem o homem, atingindo o coração pela circulação sistémica ___ e a migração dos
adultos do fígado para o intestino ocorre ____ corrente sanguínea durante a circulação sistémica venosa.
(A) arterial (…) a favor da (C) arterial (…) contra a
(B) venosa (…) contra a (D) venosa (…) a favor da