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ESTUDO DE CASOS –A- Um ser vivo…um caso!

Há procura de mais ciclos…


Exame 2006 – 2ª fase
A malária é uma doença infecciosa causada por protistas parasitas do género Plasmodium. Estes parasitas
têm um ciclo de vida complexo, que inclui dois hospedeiros: o homem e mosquitos do género Anopheles
(figura 1). Os parasitas passam por diferentes estádios, cada um com uma morfologia e um papel
distintos no seu ciclo de vida. A malária é uma doença frequente em zonas tropicais e subtropicais
favoráveis à reprodução dos mosquitos, que colocam os ovos em águas estagnadas, onde as larvas
eclodem e se alimentam até atingirem o estado adulto.

Apesar de décadas de combate, a doença tem vindo a ganhar terreno à medida que aumenta a
resistência dos mosquitos aos insecticidas e a resistência dos parasitas aos medicamentos administrados a
pessoas infectadas. Um desses medicamentos é a cloroquina, que, por se ter tornado pouco eficaz, tem
sido menos receitada nos últimos anos. A ocorrência de mutações nos parasitas dá origem a diferentes
fenótipos, que podem apresentar resistências distintas aos medicamentos existentes no mercado.
Mutações que conferem resistência aos medicamentos tornam, muitas vezes, os parasitas que as
apresentam menos aptos em ambientes onde os medicamentos estão ausentes.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas ao ciclo de
vida de Plasmodium vivax.
A – Durante a reprodução no fígado, o crossing-over contribui para a variabilidade genética.
B – Ocorrem fenómenos de recombinação genética no interior do mosquito.
C – A passagem da fase diplóide para a fase haplóide ocorre no interior do corpo humano.
D – No fígado, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.
E – Neste ciclo, a fase diplóide é dominante.
F – A mitose intervém na produção de merozoítos, nos glóbulos vermelhos.
G – Os esporozoítos presentes nas glândulas salivares dos mosquitos são haplóides.
H – A redução cromática ocorre entre a formação do ovo e a formação dos esporozoítos.

6. Explique de que modo a diminuição da utilização de cloroquina nos últimos anos está relacionada
com a diminuição da resistência dos parasitas a este fármaco.

Teste Intermédio 09.05.2008


GRUPO II
A família Salicaceæ inclui numerosas espécies de plantas, como, por exemplo, os salgueiros e os
choupos. Os choupos adultos apresentam flores na Primavera. As flores masculinas e as flores femininas
surgem, geralmente, em árvores distintas. Nas flores, formam-se esporos por meiose. Por germinação, os
esporos originam entidades multicelulares produtoras de gâmetas (gametófitos). Após a fecundação,
forma-se uma semente, que inclui o embrião. A semente é, geralmente, dispersa pelo vento e, quando
as condições são favoráveis, germina, originando uma nova árvore. No entanto, o processo mais comum
de reprodução dos choupos é a multiplicação vegetativa a partir das suas raízes (figura 2).

1. Os gametófitos do choupo são ___, originando gâmetas por ___.


(A) diplóides (…) mitose. (C) haplóides (…) mitose.
(B) diplóides (…) meiose. (D) haplóides (…) meiose.

3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à mitose.
(A) Ao longo da anafase, cada cromatídeo fica progressivamente mais próximo de um dos pólos do
fuso.
(B) Durante a profase, ocorre emparelhamento entre cromossomas homólogos.
(C) No final da anafase, existem conjuntos cromossómicos idênticos, junto a ambos os pólos do fuso.
(D) No final da profase, é possível observar cromossomas individualizados.
(E) A reorganização do invólucro nuclear é acompanhada por um aumento da condensação da cromatina.
(F) A disposição dos cromossomas na placa equatorial é característica da metafase.
(G) Durante a anafase, ocorre a ascensão polar de cromossomas com dois cromatídeos.
(H) Na telofase cada cromossoma não está dividido em cromatídeos.

4. Explique, a partir da informação fornecida no texto, a reduzida variabilidade genética entre clones
de um choupo e a grande variabilidade genética entre choupos da mesma espécie resultantes de
diferentes sementes.
ESTUDO DE CASOS –B- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2007 – 1ª fase
Um grupo de investigadores descobriu que a planta do milho, quando atacada, emite um pedido de socorro
químico. A planta responde ao ataque da lagarta (Mythimna convecta), libertando uma mistura de
químicos voláteis, os quais acabam por atrair uma vespa parasitóide (Apanteles ruficrus), que deposita os
seus ovos no interior do corpo da lagarta. Quando os ovos eclodem, as larvas da vespa alimentam-se da
lagarta até emergirem à superfície, fixando-se em casulos, onde se metamorfoseiam em pequenas vespas.
Esta «bomba-relógio» biológica acaba por matar a lagarta. Recentemente, descobriu-se que é necessária
uma substância química, presente na saliva de Mythimna convecta, para desencadear o pedido de socorro
químico por parte da planta.
A figura 2 representa esquematicamente o ciclo de vida de Mythimna convecta.

Figura 2
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas às
interacções entre a planta do milho, a Mythimna convecta e a Apanteles ruficrus, descritas nos
dados apresentados no texto.
A – Apanteles ruficrus é uma espécie parasitóide da planta do milho.
B – Danificar manualmente as folhas da planta desencadeará o sinal de alarme químico.
C – As substâncias libertadas pela planta atraem Apanteles ruficrus.
D – Uma substância química presente na saliva de Mythimna convecta atrai Apanteles ruficrus.
E – As plantas do milho não parasitadas não atraem quimicamente a vespa Apanteles ruficrus.
F – A predação da planta, por Mythimna convecta, induz esta a produzir um pedido de socorro químico.
G – Mythimna convecta só completa o seu ciclo de vida na presença de Apanteles ruficrus.
H – Apanteles ruficrus e Mythimna convecta são consumidores de diferente ordem.

2. Analise as afirmações que se seguem, relativas ao ciclo de vida de Mythimna convecta.


Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos que culminam na formação de um ovo,
colocando por ordem as letras que os identificam.
A – Formação do casulo e desenvolvimento da pupa, à custa de reservas alimentares acumuladas.
B – Meiose das células da linha germinativa e formação de células sexuais.
C – União de gâmetas haplóides com restabelecimento da diploidia.
D – Mitoses e diferenciação celular originam um organismo pluricelular, que se alimenta da planta.
E – Mitoses e expressão diferencial do genoma dão origem à forma com capacidade reprodutora.

6. Uma planta de milho atacada por uma lagarta liberta substâncias voláteis que podem servir de
sinalizadores químicos para plantas vizinhas. Estas substâncias desencadeiam a produção de uma
hormona vegetal que intervém nos mecanismos de defesa de plantas, nomeadamente a libertação
de químicos que atraem parasitóides de lagartas. Uma equipa coordenada por Tumlinson verificou
que a exposição prévia a estes sinalizadores químicos desencadeava mais rápida e intensamente
os mecanismos de defesa da planta, quando atacada.
Explique de que modo a investigação de Tumlinson pode ter aberto uma via de controlo de pragas
(lagartas) em campos de milho.

Exame 2007 – 2ª fase


GRUPO II
4. As leveduras apresentam os dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada. A figura 1 representa
esquematicamente o ciclo de vida da levedura Saccharomyces cerevisæ.

Figura 1
4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à
interpretação do ciclo de vida esquematizado na figura 1.
A – Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
B – A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
C – Os esporos dão origem a leveduras haplóides.
D – Os esporos de Saccharomyces cerevisæ são diplóides.
E – A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
F – As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
G – A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
H – A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.

4.2. Explique em que medida a análise da figura 1 permite afirmar que, nestas leveduras, a ocorrência de
reprodução assexuada é independente do facto de aquelas serem haplóides ou diplóides.
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Exame 2008 – 1ª Fase
6. O diagrama da Figura 3 representa, de forma esquemática, estruturas e processos que caracterizam
diferentes tipos de ciclos de vida.

6.1. O ciclo C representa um ciclo de vida ____, porque a meiose é ____.


(A) diplonte (…) pós-zigótica. (C) haplonte (…) pós-zigótica.
(B) diplonte (…) pré-gamética. (D) haplonte (…) pré-gamética.
6.2. No ciclo de vida B, a entidade multicelular adulta desenvolve-se a partir de…
(A) … uma célula haplóide. (C) … um zigoto.
(B) … uma célula diplóide. (D) … um gâmeta.

7. A reprodução sexuada caracteriza-se pela ocorrência de fecundação e meiose. Relacione a ocorrência


desses dois processos no ciclo reprodutivo de qualquer espécie com a manutenção do número de
cromossomas que caracteriza essa espécie.
8. O género Sargassum apresenta uma grande capacidade de proliferação, podendo, em alguns casos,
tornar.se infestante. A reprodução por fragmentação contribui, em grande parte, para o sucesso na
dispersão desta alga.
Justifique de que modo a reprodução por fragmentação contribui para o sucesso dispersivo da alga.

Exame 2012 – 2ª Fase


7. Os fungos pluricelulares são constituídos por hifas, que no seu conjunto formam um micélio. A Figura 4
representa o ciclo de vida de um fungo pluricelular da classe Ascomycetes.

7.1. O ciclo de vida representado é


(A) haplonte com meiose pré-espórica, sendo o micélio uma entidade haploide.
(B) haplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade haploide.
(C) haplodiplonte com meiose pré-espórica, sendo o micélio uma entidade diploide.
(D) haplodiplonte com meiose pós-zigótica, sendo o micélio uma entidade diploide.
7.2. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado, verifica-se que
(A) a germinação dos ascósporos é responsável pela alternância de fases nucleares.
(B) as hifas resultantes da germinação dos ascósporos são geneticamente iguais.
(C) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(D) o micélio é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos ascósporos.
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Exame 2010 – 1ª Fase
O plâncton, base da alimentação de ecossistemas aquáticos, é composto por um número elevado de
organismos de dimensões e formas diversas, pertencentes aos mais variados grupos taxonómicos. No
zooplâncton, predominam protozoários, rotíferos e crustáceos. Nas cadeias alimentares, os rotíferos
servem de alimento às crias de inúmeras espécies de peixes. Os rotíferos são omnívoros e apresentam um
sistema digestivo completo. Estes organismos não possuem nem sistema circulatório, nem sistema
respiratório e controlam a osmolaridade do seu meio interno através de uma bexiga pulsátil. O ciclo de
vida dos rotíferos, representado na Figura 3, inclui reprodução assexuada e reprodução sexuada. As
fêmeas produzem geralmente dois tipos de óvulos, ambos de casca fina: óvulos de «Verão» e óvulos de
«Inverno». Os primeiros desenvolvem-se rapidamente, sem fecundação prévia, produzindo somente
fêmeas. Perante alterações ambientais, como, por exemplo, a escassez de alimento, produz-se uma
geração cujas fêmeas põem óvulos de «Inverno» que, se não
forem previamente fecundados, se desenvolvem em machos
de reduzidas dimensões e férteis. Os ovos formados,
denominados ovos de dormência, apresentam uma casca
resistente e espessa, podendo permanecer em repouso por
longos períodos de tempo e sobreviver à dessecação e ao
congelamento. Ao eclodirem, esses ovos originam fêmeas.

1. No ciclo de vida esquematizado na Figura 3, a letra X


representa o processo em que cada óvulo apresenta
____ número de cromossomas da fêmea, e a letra
____ representa o processo que assegura a
variabilidade genética através do crossing-over.
(A) o mesmo … Y
(B) o mesmo … Z
(C) metade do … Y
(D) metade do … Z
2. As fêmeas que resultam de ovos de dormência são…
(A) haplontes e originam fêmeas por partenogénese.
(B) diplontes e originam fêmeas por gemulação.
(C) haplontes e originam fêmeas por gemulação.
(D) diplontes e originam fêmeas por partenogénese.

Exame 2010 – 1ª Fase

As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas,
podendo atingir cerca de cem metros de comprimento. Sendo um grupo maioritariamente
marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do mar. O
talo das Feófitas diferencia-se em três partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a
um substrato, o estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como
pigmentos fotossintéticos as clorofilas a e c, associadas a carotenóides, que lhes conferem a cor
castanha. A parede celular contém fundamentalmente celulose, apresentando outras substâncias
como a algina, utilizada no fabrico de doces, gelados e na indústria farmacêutica, tendo a
laminarina como substância de reserva. A maior das algas castanhas, Macrocystis, também
denominada «sequóia dos mares», pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento
de Macrocystis é assegurado pela actividade de uma região meristemática, localizada na junção
do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte interno de
água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas,
para as zonas mais profundas. O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham
ao floema, por apresentarem placas crivosas. No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria,
representado na Figura 6, as fases haplóide e diplóide são perfeitamente distintas. A alga é o
esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de esporos. Estes
originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e
anterozóides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.
2. Na região meristemática do estipe de
Macrocystis, encontra-se um grande número
de células em divisão...
(A) meiótica, responsável pela sobrevivência
em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e
pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e
pela renovação celular.
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência
em condições desfavoráveis

4. No ciclo de vida de Laminaria, esquematizado na


Figura 6, o processo que origina a variabilidade
genética da descendência, através do crossing-over,
ocorre na formação de ____, originando estes
entidades ____ e pluricelulares.
(A) gâmetas … diplóides
(B) esporos … haplóides
(C) esporos … diplóides
(D) gâmetas … haplóides

5. As células do esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao ____ e as


células dos gametófitos ____ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo … apresentam (C) esporo … não apresentam
(B) zigoto … apresentam (D) zigoto … não apresentam

6. Na fase haplóide do ciclo de vida de Laminaria,...


(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.
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Exame 2008 – Época Especial
A meiose e a fecundação são dois processos complementares na reprodução sexuada.
Os diagramas I e II da Figura 1 representam os ciclos de vida de duas espécies diferentes.

Figura 1

1. O ____ representa o ciclo de vida da gaivota, no qual a entidade adulta forma, por meiose, células
representadas
por ____.
(A) diagrama I [...] T (C) diagrama II [...] T
(B) diagrama I [...] R (D) diagrama II [...] R

2. As afirmações seguintes dizem respeito a características comuns aos ciclos de vida representados na
Figura 1.
1. As entidades P pertencem à fase haploide.
2. Os gâmetas estão representados pelas entidades T.
3. Na formação das entidades R, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas
.
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas aos
fenómenos
presentes nos ciclos de vida representados na Figura 1.
(A) Na entidade Q do ciclo I, estão presentes cromossomas homólogos.
(B) No ciclo I, de Q para S, ocorre redução do número de cromossomas.
(C) Em ambos os ciclos, a entidade P forma-se por mitose de células diploides.
(D) No ciclo I, de S para T, ocorre divisão do centrómero e disjunção dos cromatíde
(E) No ciclo I, imediatamente antes da formação de T, ocorre redução cromática.
(F) No ciclo II, a entidade S é consequência de uma divisão equacional.
(G) No ciclo II, as células T são geneticamente idênticas às células da entidade adulta.
(H) No ciclo II, de T para R, ocorre duplicação do número de cromossomas.

Exame 2016 – 1ª Fase


A vespa Dryocosmus kuriphilus, originária da China, é uma das pragas mais prejudiciais do castanheiro,
sendo atualmente considerada uma ameaça para os soutos1 europeus, pois a população do inseto não é
controlada de forma natural. As fêmeas induzem a formação de galhas2 na planta, possivelmente através
de substâncias existentes na saliva. As galhas prejudicam o normal desenvolvimento vegetativo do
castanheiro, quer através de uma diminuição do crescimento dos ramos, quer através do impedimento da
formação de frutos, podendo conduzir à morte da planta.
Entre junho e julho, as fêmeas adultas depositam, no interior de gomos foliares, os ovos, que eclodem de
30 a 40 dias depois. As larvas desenvolvem-se lentamente durante o outono e o inverno. Na primavera,
alimentam-se intensamente dos tecidos das galhas, durante 20 a 30 dias, e transformam-se em pupas. A
nova geração de vespas, formadas por partenogénese, emerge entre maio e julho. O vento e o voo das
fêmeas adultas contribuem para a dispersão da praga. Existem, no entanto, algumas variedades de
castanheiros resistentes, como, por exemplo, a resultante do cruzamento entre Castanea sativa e
Castanea crenata. Nestas variedades, não há formação de galhas, as larvas dos insetos não se
desenvolvem, e as folhas apenas apresentam leves deformações.
1 Souto – cultura de castanheiros tendo por objetivo dominante a produção de fruto.
2 Galhas – estruturas de proteção e alimentação das larvas de alguns insetos, formadas a partir da multiplicação de células dos
tecidos vegetais.

1. As variedades resistentes de castanheiro resultam do cruzamento entre indivíduos ___ e


apresentam ____ do que os progenitores.
(A) da mesma espécie … maior variabilidade
(B) de espécies diferentes … maior variabilidade
(C) de espécies diferentes … menor variabilidade
(D) da mesma espécie … menor variabilidade

2. No castanheiro, formam-se
(A) esporos por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(B) gâmetas por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
(C) gâmetas por meiose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(D) esporos por mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.

3. Relativamente à progenitora, as novas vespas, que emergem entre maio e julho, têm
(A) o dobro do número de cromossomas. (C) menor capacidade de reprodução.
(B) uma melhor adaptação ao ambiente. (D) a mesma constituição genética.

5. Na prófase da divisão nuclear que conduz à formação da larva, verifica-se


(A) emparelhamento dos homólogos. (C) condensação da cromatina.
(B) replicação das moléculas de DNA. (D) separação aleatória dos cromatídeos
.
6. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência
cronológica dos acontecimentos, relativos ao ciclo de vida de Dryocosmus kuriphilus. Inicie a ordenação
pela letra A.

A. Formação da larva.
B. Eclosão dos ovos durante o verão.
C. Desenvolvimento da pupa.
D. Produção de células germinativas.
E. Deposição de ovos em folhas.
F. Emergência do inseto adulto.
ESTUDO DE CASOS –F- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2014 – 1ª Fase
Em condições favoráveis, nos cogumelos, como na maioria dos fungos, todos os dias alguns esporos
amadurecem e são libertados para o ar. Há, no entanto, fungos que frutificam debaixo de terra – as trufas.
A ocorrência de mutações nas trufas, ao longo de milhões de anos, permitiu a formação de compostos
aromáticos que atraem os animais. Quando um animal come uma trufa, a maior parte da polpa é digerida,
mas os esporos não. Muitas espécies de fungos vivem associadas às raízes de plantas lenhosas,
produzindo uma rede de filamentos, ou hifas, que crescem entre as raízes das plantas, formando um
órgão compartilhado de absorção conhecido como ectomicorriza.
Na Figura 4, está representado o ciclo de vida de um cogumelo, um fungo pluricelular constituído por hifas,
que, no seu conjunto, formam um micélio.

1. As trufas são seres


(A) eucariontes heterotróficos. (C) procariontes fotossintéticos.
(B) eucariontes autotróficos. (D) procariontes quimiossintéticos.

2. O ciclo de vida representado na Figura 4 é


(A) haplonte, com meiose pós-zigótica. (C) haplodiplonte, com meiose pós-zigótica.
(B) haplonte, com meiose pré-espórica. (D) haplodiplonte, com meiose pré-espórica

3. Relativamente ao ciclo de vida do fungo representado na Figura 4, verifica-se que


(A) a hifa + é uma entidade cuja ploidia é diferente da dos esporos.
(B) as hifas resultantes da germinação dos esporos são geneticamente iguais.
(C) o processo II envolve fenómenos de recombinação génica.
(D) a germinação dos esporos é responsável pela alternância de fases nucleares.

4.Explique de que modo, ao longo das gerações, as mutações referidas no texto têm contribuído para o
sucesso reprodutivo das trufas.

5. Observe com atenção o esquema da figura seguinte que representa o ciclo de vida de um feto:
5.1. Legende os órgãos assinalados pelos números 10,11,12,13,14,15 e 17 da figura anterior.

5.2. Classifique o tipo de ciclo de vida do polipódio.

5.3. No feto ocorre a seguinte sequência:

A. Mitose, esporo, esporófito, protalo haploide.


B. Esporófito, meiose, esporo, protalo haploide.
C. Meiose, esporófito, protalo diploide, esporo.
D. Mitose, esporo, esporófito, protalo diploide.
ESTUDO DE CASOS –G- Um ser vivo…um caso! Há procura de mais ciclos…
Exame 2008 – 2ª Fase
Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita intracelular obrigatório, cujos hospedeiros são sempre animais
endotérmicos. De entre eles, o gato é o hospedeiro que assume particular relevância no seu ciclo de vida.
Depois da ingestão de pedaços de carne contendo cistos, estes invadem células da parede do intestino do
gato, desenquistam, multiplicam‐se e diferenciam‐se em gametócitos. Estes fundem‐se, originando o
ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das fezes. O ocisto sofre meiose, originando
esporozoítos– células muito resistentes e altamente infecciosas –, que podem permanecer durante muitos
anos em ambientes húmidos. Após serem ingeridos por um segundo hospedeiro, os esporozoítos
diferenciam‐se em taquizoítos, que se multiplicam rapidamente e originam uma infecção aguda. Na
maioria dos hospedeiros, no entanto, a infecção torna‐se crónica, porque os taquizoítos se modificam para
outra forma, os bradizoítos, que são cistos onde as divisões celulares ocorrem muito lentamente. Os
tecidos infectados com bradizoítos persistem durante toda a vida do hospedeiro. Se um novo hospedeiro
ingerir tecidos contendo esporozoítos ou bradizoítos, estes diferenciam‐se em taquizoítos, e a infecção
propaga‐se. A Figura 1 representa, de forma esquemática, o ciclo de vida de T. gondii.

Figura 1
1‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes ao ciclo de
vida de Toxoplasma gondii.
(A) Os ocistos são células diplóides que se originam por fecundação.
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.
© T. gondii provoca infecção no rato, por multiplicação de células diplóides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infecção aguda no rato.
© A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré‐espórica.
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz‐se por reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haplóides.
2‐ Toxoplasma gondii é um ser unicelular eucarionte, porque...
(A) … possui parede celular. © … possui membrana plasmática.
(B) … apresenta organitos membranares. (D) … apresenta ribossomas.
3‐.A elevada capacidade de divisão de Toxoplasma gondii exige uma grande produção de ___, o que
determina o desenvolvimento ___.
(A) proteínas (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(B) glícidos (…) da mitocôndria.
© glícidos (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(D) proteínas (…) da mitocôndria

4‐ Na multiplicação de taquizoítos, verifica‐se...


(A) … emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) … colocação, ao acaso, de bivalentes na placa metafásica.
© … redução a metade do número de cromossomas.
(D) … manutenção do número de cromossomas das células produzidas.
Exame BG, 2ª fase 2008
Exame 2014 – 1ª Fase
Schistosoma mansoni é um parasita do filo Platyhelminthes, o mesmo filo a que pertence a planária,
embora não sejam da mesma classe. A forma adulta é unissexuada, sendo o macho menos comprido do
que a fêmea, possuindo uma fenda longitudinal onde esta se aloja. São seres diplontes, com 8 pares de
cromossomas e parasitam o homem e um molusco, o caracol do género Biomphalaria. O homem é
contaminado ao entrar em contacto com as águas dos rios onde existem caracóis infectados.
No momento em que S. mansoni, num estádio larvar designado cercária, abandona o caracol e penetra a
pele intacta do homem, através da libertação de enzimas digestivas e de movimentos bruscos que ajudam
a furar a pele, perde a sua cauda e entra na corrente sanguínea.
Depois da invasão, passa pelo coração, alcança os pulmões e, posteriormente, chega ao fígado através
da corrente sanguínea, desenvolvendo-se nesse órgão até chegar à fase adulta. Em seguida, os
indivíduos adultos acasalados migram do fígado para o intestino, movimentando‐se pela veia
porta‐hepática e instalando‐se nas vénulas da parede intestinal. Aí permanecem constantemente
acasalados, vivendo em média dois anos. Cada fêmea pode produzir em média 300 ovos por dia. Destes,
cerca de 20% caem no lúmen do tubo intestinal e são eliminados com as fezes.
A Figura 1 descreve as etapas principais do ciclo de vida completo do parasita.
http://www.stanford.edu (adaptado)

Figura 1 – Ciclo de vida de Schistosoma mansoni


1‐ Na reprodução de Schistosoma mansoni...
(A) os estádios larvares, miracídio e cercária, pertencem à fase haplóide do ciclo reprodutivo.
(B) a variabilidade genética é assegurada na fase do ciclo que ocorre no caracol.
(C) os miracídios provenientes de ovos de um casal de adultos são geneticamente semelhantes.
(D) as cercárias originadas por multiplicação de um dado miracídio são geneticamente semelhantes.

2‐ As formas ____ de S. mansoni possuem células com 16 cromossomas e produzem células ___ com 8
cromossomas.
(A) larvares (…) somáticas (C) adultas (…) reprodutivas
(B) larvares (…) reprodutivas (D) adultas (…) somáticas

3‐ As cercárias invadem o homem, atingindo o coração pela circulação sistémica ___ e a migração dos
adultos do fígado para o intestino ocorre ____ corrente sanguínea durante a circulação sistémica venosa.
(A) arterial (…) a favor da (C) arterial (…) contra a
(B) venosa (…) contra a (D) venosa (…) a favor da

4‐ A troca de gases em Schistosoma mansoni e no homem faz‐se…


(A) por difusão directa através de uma superfície especializada, em ambos.
(B) por difusão indirecta através de uma superfície especializada, em ambos.
(C) pela superfície corporal e pela superfície pulmonar, respectivamente.
(D) pela superfície branquial e por difusão directa, respectivamente.

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