Você está na página 1de 14

Biologia e Geologia – 11º Ano

Biologia – Unidade 6 – FT3


Ano letivo 2020/21
Reprodução sexuada: Ciclos de vida

Grupo I
O diagrama da Figura 1 representa, de forma esquemática, estruturas e processos que caracterizam dife-
rentes tipos de ciclos de vida.

Figura 1

1. O ciclo C representa um ciclo de vida _______ porque a meiose é _______.


(A) haplonte … pós-zigótica.
(B) haplonte … é pré-gamética.
(C) diplonte … pós-zigótica.
(D) diplonte … pré-gamética.

2. No ciclo de vida B, a entidade multicelular adulta desenvolve-se a partir de


(A) um zigoto.
(B) um gâmeta.
(C) uma célula haploide.
(D) uma célula diploide.

3. De entre as características seguintes, é exclusiva do ciclo de vida A, a


(A) alternância de fases nucleares.
(B) existência de uma entidade multicelular diploide.
(C) produção de gâmetas por divisão mitótica.
(D) formação de esporos por divisão meiótica.

4. A reprodução sexuada caracteriza-se pela ocorrência de fecundação e meiose.


Relacione a ocorrência desses dois processos no ciclo reprodutivo de qualquer espécie com a manutenção
do número de cromossomas que caracteriza essa espécie.

Pág 1 de 12
Grupo II
Ciclo de vida de Funaria hygrometrica
Os órgãos que constituem os musgos, embora macroscopicamente se assemelhem a raízes, caules e fo-
lhas, não podem ser considerados estruturalmente como tal pois não possuem verdadeiros tecidos de trans-
porte – são plantas avasculares. Por isso, dizemos que os musgos estão diferenciados em rizoides, cauloides
e filoides (ou filídios).
Embora haja espécies de musgos em que os sexos estão separados, na funária, Funaria hygrometrica –
Figura 2 – os gâmetas femininos e masculinos são produzidos no mesmo indivíduo – espécie monoica. Na
época da reprodução, na extremidade de um cauloide principal diferenciam-se os gametângios masculinos –
os anterídeos – rodeados por uma roseta de filoides; na extremidade de uma ramificação lateral do cauloide
formam-se os gametângios femininos – os arquegónios. Os anterozoides saem dos anterídios, movimentam-
se na água por meio de flagelos e atingem a oosfera que se encontra no interior do arquegónio.
Em condições favoráveis o ovo ou zigoto divide-se, formando o esporogónio. O esporogónio, quando
completamente desenvolvido, é constituído por um pedículo, a seda ou seta, que apresenta na extremidade
uma cápsula ou esporângio que, quando jovem, possui células-mães dos esporos. A cápsula possui a recobri-
la uma coifa resultante da parte superior do arquegónio que rompeu devido ao crescimento do esporogónio.
Em dias quentes e secos, os esporos maduros são facilmente expulsos e disseminados, e, quando encon-
tram condições favoráveis germinam, dando origem cada um a um corpo filamentoso verde, o protonema.
No protonema desenvolvem-se pequenos gomos que diferenciam rizoides, cauloides e filoides, constituindo-
se assim novas plantas onde se vão formar gametângios.

Figura 2

1. As afirmações seguintes dizem respeito ao ciclo de vida da funária.


I. Existe alternância de gerações.
II. Os anterozoides e as oosferas são células haploides originadas por mitose.
III. Apresenta um ciclo de vida haplonte.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) I e III são verdadeiras; II é falsa. (D) III é verdadeira; I e II são falsas

2. No ciclo de vida da funária, a meiose ocorre imediatamente


(A) antes da formação dos gâmetas. (C) após a formação do zigoto.
(B) antes da formação dos esporos. (D) após a formação do esporogónio.

Pág 2 de 12
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes relativas à funária.
A. A fecundação é interna e dependente da água.
B. É uma espécie dioica (os gametângios masculinos e femininos encontram-se em plantas diferentes).
C. O gametófito é autotrófico.
D. O esporófito é mais desenvolvido que o gametófito.
E. O esporófito depende do gametófito sob o ponto de vista trófico.
F. O esporófito é temporário.
G. A diplófase é mais diferenciada do que a haplófase.
H. A funária pode reproduzir-se assexuadamente.

4. Identifique as estruturas assinaladas na Figura 2 pertencentes à diplofase.

5. Os fetos estão mais bem adaptados ao ambiente terrestre do que os musgos porque
(A) são plantas mais diferenciadas. (C) têm vasos condutores da água e nutrientes.
(B) apresentam maiores dimensões. (D) encontram-se em maior variedade de habitats.

6. As plantas pertencentes à classe dos Musgos são plantas avasculares, muito simples, que se encontram
preferencialmente em locais húmidos. Formam tapetes fofos e verdes constituídos por um grande nú-
mero de plantinhas muito juntas que retêm água.
Relacione as características destas plantas com o modo como os filídios captam a água e os nutrientes.

Grupo III
As leveduras apresentam os dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada. A Figura 3 representa esque-
maticamente o ciclo de vida da levedura Saccharomyces cerevisæ.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada


uma das seguintes afirmações, relativas ao ciclo de
vida esquematizado na Figura 3.
Esporo
A. Os esporos dão origem a leveduras haploides.
B. A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
C. A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-
se por mitose.
D. Os esporos representados resultaram de mito-
ses sucessivas.
E. A célula assinalada com a letra Y pode reprodu-
zir-se por gemulação.
F. Os esporos de Saccharomyces cerevisæ são di-
ploides.
G. A gemulação da levedura X é responsável pela
alternância de fases nucleares.
H. As leveduras X e Y apresentam a mesma infor-
mação genética. Figura 3

2. Explique em que medida a análise da Figura 3 permite afirmar que, nestas leveduras, a ocorrência de
reprodução assexuada é independente do facto de aquelas serem haploides ou diploides.

Pág 3 de 12
Grupo IV
A malária
A malária é uma doença infecciosa causada por protistas do género Plasmodium. Estes parasitas têm um
ciclo de vida complexo, que inclui dois hospedeiros: o homem e mosquitos do género Anopheles (Figura 4).
Os parasitas passam por diferentes estadios, cada um com uma morfologia e um papel distintos.

Figura 4

A malária é uma doença frequente em zonas tropicais e subtropicais favoráveis à reprodução dos mos-
quitos, que colocam os ovos em águas estagnadas, onde as larvas eclodem e se alimentam até atingirem o
estado adulto.
Apesar de décadas de combate, a doença tem vindo a ganhar terreno à medida que aumenta a resistência
dos mosquitos aos inseticidas e a resistência dos parasitas aos medicamentos administrados a pessoas infe-
tadas. Um desses medicamentos é a cloroquina que, por se ter tornado pouco eficaz, tem sido menos recei-
tada nos últimos anos.
A ocorrência de mutações nos parasitas dá origem a diferentes fenótipos, que podem apresentar resis-
tências distintas aos medicamentos existentes no mercado. Mutações que conferem resistência aos medica-
mentos tornam os parasitas que as apresentam menos aptos em ambientes onde os medicamentos estão
ausentes.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes relativas ao ciclo de vida
de Plasmodium vivax.
A. Durante a reprodução no fígado, o crossing-over contribui para a variabilidade genética.
B. Ocorrem fenómenos de recombinação genética no interior do mosquito.
C. A passagem da fase diploide para a fase haploide ocorre no interior do corpo humano.
D. No fígado, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.
E. Neste ciclo, a fase diploide é dominante.
F. A mitose intervém na produção de merozoítos, nos glóbulos vermelhos.
G. Os esporozoítos presentes nas glândulas salivares dos mosquitos são haploides.
H. A redução cromática ocorre entre a formação do ovo e a formação dos esporozoítos.
Pág 4 de 12
2. Tanto no Homem como no mosquito
(A) a mobilização da energia dos nutrientes ocorre essencialmente por respiração aeróbia.
(B) as trocas gasosas efetuam-se por difusão direta.
(C) a digestão iniciada nas cavidades digestivas termina no interior das células que as revestem.
(D) o fluido circulante é transportado em vasos sanguíneos e em lacunas.

3. Alguns medicamentos administrados a pessoas infetadas atuam ao nível da transcrição ou da tradução


em Plasmodium. Durante a
(A) transcrição ocorre a ligação do RNA mensageiro aos ribossomas.
(B) transcrição ocorre a duplicação da molécula de DNA.
(C) tradução ocorre a migração do RNA mensageiro do núcleo para o citoplasma.
(D) tradução ocorre a polimerização de uma cadeia peptídica.

4. Quando se administram simultaneamente dois medicamentos, com diferente modo de ação, a uma pes-
soa infetada com Plasmodium, a probabilidade de sobrevivência dos parasitas é _______ do que quando
se administra apenas um medicamento, o que torna o tratamento simultâneo com dois medicamentos
_______ eficaz do que com um.
(A) menor ... menos
(B) maior ... mais
(C) menor ... mais
(D) maior ... menos

5. A erradicação da malária está dependente da implementação de medidas de controlo que atuam a diver-
sos níveis. Constituem medidas de intervenção direta na eliminação de larvas do mosquito Anopheles e
na transmissão de Plasmodium do mosquito para o Homem, respetivamente
(A) a drenagem de pântanos e a administração de medicamentos que atuam nos eritrócitos humanos.
(B) a administração de medicamentos que atuam no fígado e a aplicação de inseticidas nas paredes das
habitações.
(C) a utilização de mosquiteiros nos quartos e a colocação de telas nas janelas e portas das habitações.
(D) a introdução de peixes insetívoros em pequenos lagos e a aplicação cutânea de cremes repelentes de
insetos.

6. Explique de que modo a reprodução sexuada contribui para a ineficácia do tratamento da malária com
cloroquina.

Pág 5 de 12
Grupo V
O pinheiro bravo (Pinus pinaster) está sujeito à doença da murchidão do pinheiro. As árvores afetadas
apresentam, ao fim de algumas semanas, uma diminuição no fluxo de resina, amarelecimento e emurcheci-
mento progressivos das folhas, começando pelas mais jovens. A murchidão do pinheiro é causada pelo Ne-
mátode da Madeira do Pinheiro (NMP), Bursaphelenchus xylophilus, um pequeno animal com menos de 1,5
mm de comprimento que infeta as árvores através de um inseto vetor, o Monochamus galloprovincialis.
O pinheiro é infetado através do inseto vetor quando este se alimenta. Uma vez no interior da planta, ocorre
uma rápida proliferação do B. xylophilus, que se alimenta inicialmente dos tecidos dos canais resiníferos.
Posteriormente, o NMP invade os canais resiníferos associados ao xilema e outros tecidos corticais, provo-
cando a destruição das paredes celulares e, simultaneamente, a formação de bolhas de ar nos vasos xilémi-
cos, provocando a sua morte.
Em árvores mortas ou em restos de madeira infetada, o inseto vetor coloca os seus ovos, que virão a
transformar-se em pupas. Estas são invadidas por agregados de larvas de NMP, que se alojam no sistema
respiratório do inseto vetor. Este, ao alimentar-se, alastra a infeção pela população de pinheiros.

Figura 5 – Ciclos de proliferação e de dispersão do NMP

1. O emurchecimento dos pinheiros infetados pelo NMP resulta da diminuição da pressão _______, ao nível
das folhas, por interrupção da circulação da seiva _______.
(A) de turgescência … bruta (C) de turgescência … elaborada
(B) osmótica … bruta (D) osmótica … elaborada

2. A perfuração das paredes das células do xilema, efetuada pelo nemátode, provoca a entrada de ar nos
vasos condutores, o que é diretamente responsável por
(A) aumentar a tensão ao nível do xilema. (C) aumentar a adesão da agua aos vasos.
(B) impedir a coesão na coluna de agua. (D) impedir a transpiração foliar.

3. Os sintomas da murchidão do pinheiro iniciam-se pelas folhas mais jovens, em consequência da _______
do metabolismo celular e do aumento da _______ das clorofilas.
(A) redução … síntese (C) intensificação … síntese
(B) redução … degradação (D) intensificação … degradação

4. No combate à doença da murchidão do pinheiro, o extermínio do inseto vetor seria uma estratégia de
sucesso, uma vez que
(A) o NMP não poderia completar o seu ciclo de vida.
(B) o ciclo de proliferação do NMP seria interrompido.
(C) a população do NMP de cada pinheiro ficaria isolada.
(D) a dispersão do NMP tenderia a aumentar.
Pág 6 de 12
5. A infeção do inseto vetor processa-se durante a sua _______, através de um estádio de desenvolvimento
_______ do NMP.
(A) reprodução … pós-zigótico
(B) reprodução … pré-zigótico
(C) alimentação … pós-zigótico
(D) alimentação … pré-zigótico

6. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência dos processos ocorridos durante a obtenção
e a utilização de matéria pelas células. Inicie a ordenação pela afirmação A.
A. Absorção de energia luminosa pelos pigmentos fotossintéticos.
B. Armazenamento da glicose sob a forma de amido.
C. Fixação do carbono inorgânico.
D. Oxidação dos pigmentos fotossintéticos.
E. Hidrolise do amido para consumo metabólico.
F. Redução do transportador de eletrões (NADP+).

7. Em Portugal, uma parte da floresta de pinheiro encontra-se no litoral.


Explique de que modo a subida do nível do mar poderá afetar a absorção de água pelas raízes destas
plantas.

Grupo VI
Ulva é um grupo de algas verdes conhecidas por alfaces-do-mar. O seu corpo pouco diferenciado – o talo
– é uma lâmina flexível formada por duas camadas de células de cor verde. Vivem fixas ao substrato por um
disco adesivo formado por expansões rizoidais das células inferiores. O disco adesivo é uma estrutura perene
que desenvolve novas lâminas talinas em cada primavera.
Em Ulva há alternância de gerações morfologicamente semelhantes. O gametófito forma gâmetas bifla-
gelados e o esporófito gera zoósporos (esporos) quadriflagelados. A Figura 6 representa o ciclo de vida da
Ulva lactuca (U. lactuca), uma espécie comum na zona intertidal (zona das marés) portuguesa.

Figura 6

1. No ciclo de vida de U. lactuca a meiose ocorre durante a


(A) germinação do zigoto. (C) formação dos gâmetas.
(B) germinação do talo. (D) formação dos zoósporos.
Pág 7 de 12
2. As estruturas do ciclo de vida de U. lactuca assinaladas pelos números 1, 2, 3, 4 correspondem respetiva-
mente ao
(A) esporófito, esporângio, gametófito e gametângio.
(B) esporângio, esporófito, gametângio e gametófito.
(C) gametângio, gametófito, esporângio e esporófito.
(D) gametófito, gametângio, esporófito e esporângio.

3. Os gametófitos de U. lactuca são _______, originando gâmetas por divisão _______.


(A) diploides … mitótica (C) haploides … meiótica
(B) diploides … meiótica (D) haploides … mitótica

4. Durante o processo de germinação dos zoósporos de U. lactuca ocorre


(A) manutenção do número 2n de cromossomas. (C) duplicação do número de cromossomas.
(B) manutenção do número n de cromossomas. (D) redução do número de cromossomas.

5. Quando Ulva cresce em águas tranquilas de estuários, podem destacar-se porções do talo originando
novos indivíduos por
(A) partenogénese. (B) esporulação. (C) fragmentação. (D) multiplicação vegetativa.

6. Explique de que modo o processo de formação de esporos em U. lactuca contribui para a variabilidade
genética da descendência.

7. No ciclo de vida de U. lactuca pode afirmar-se que


(A) durante o desenvolvimento do esporófito ocorre redução do número de cromossomas.
(B) os gâmetas femininos provenientes da mesma alga são geneticamente semelhantes.
(C) o esporófito e o gametófito apresentam o mesmo número de cromossomas.
(D) no processo de formação dos gâmetas ocorrem fenómenos de recombinação genética.

8. Ordene as letras de A a E, de acordo com a sequência dos acontecimentos que ocorrem numa célula de
U. lactuca durante a divisão I da meiose.
A. Ocorrência de crossing-over entre cromatídeos não-irmãos dos bivalentes.
B. Disjunção aleatória dos cromossomas homólogos.
C. Início da espiralização dos cromossomas.
D. Ligação dos cromossomas aos microtúbulos do fuso acromático.
E. Emparelhamento dos cromossomas homólogos.

9. Sabendo que U. lactuca apresenta 2n = 26 cromossomas, o número de cromossomas no período G1, de


bivalentes e de tétradas cromatídicas é respetivamente
(A) 26, 13 e 13. (B) 26, 13 e 26. (C) 13, 26 e 26. (D) 13, 26 e 13.

Pág 8 de 12
Grupo VII
Ciclo de vida de Fucus vesiculosus
A bodelha é uma das algas mais frequentes da nossa costa e inclui-se na categoria das algas castanhas,
em que a clorofila está “mascarada” por um pigmento castanho, a fucoxantina. O talo plano e ramificado em
Y (ramificação dicotómica) apresenta em algumas extremidades várias cavidades globosas, os concetáculos.
Cada concetáculo, quando maduro, abre para o exterior por meio de um poro, o ostíolo; no seu interior
existem numerosos filamentos (paráfises), alguns dos quais suportam os gametângios.
A espécie mais comum na costa portuguesa, Fucus vesiculosus – Figura 7 – é dioica, isto é, as estruturas
reprodutoras masculinas e femininas encontram-se em talos diferentes. Nos concetáculos femininos há nu-
merosos gametângios, os oogónios; nos concetáculos masculinos diferenciam-se anterídios.
Os oogónios e os anterídios jovens são unicelulares e os seus núcleos são diploides. Após a ocorrência da
meiose, cada gametângio fica com 4 células haploides. Cada célula-filha resultante da divisão meiótica do
oogónio sofre, então, uma divisão mitótica da qual resultam 8 oosferas. Nos anterídios ocorrem várias divi-
sões mitóticas sucessivas, das quais resultam 64 anterozoides.
Quando os concetáculos estão maduros abrem. A água do mar penetra no seu interior através do ostíolo,
provocando correntes que fazem mover as paráfises e facilitam a saída dos gâmetas, ainda envolvidos pela
membrana do anterídio ou do oogónio consoante o caso. Só posteriormente, na água do mar, ocorre o rom-
pimento desta membrana e os gâmetas ficam livres, ocorrendo a fecundação. Desta resulta o zigoto que se
fixa a uma rocha e, germinando, dá origem a uma nova alga.

Figura 7

1. O ciclo de vida da alga castanha do género Fucus vesiculosus é


(A) diplonte, porque existe uma entidade multicelular diploide.
(B) haplodiplonte, porque se verifica alternância de gerações.
(C) haplodiplonte, porque ocorre alternância de fases nucleares.
(D) diplonte, porque as únicas entidades haploides são os gâmetas.

Pág 9 de 12
2. As células somáticas da alga adulta apresentam _______ número de cromossomas do zigoto, dado que o
organismo adulto está incluído na _______.
(A) o mesmo ... diplófase
(B) metade do ... diplófase
(C) o mesmo ... haplófase
(D) metade do ... haplófase

3. Pode afirmar-se que, no ciclo de vida de F. vesiculosus, os descendentes que resultam da germinação de
vários zigotos
(A) são geneticamente idênticos ao progenitor.
(B) apresentam o dobro do número de cromossomas do progenitor.
(C) são geneticamente idênticos entre si.
(D) apresentam combinações genéticas diferentes entre si.

4. A entidade multicelular adulta desenvolve-se a partir de


(A) uma célula haploide.
(B) uma célula diploide.
(C) um esporo.
(D) um gâmeta.

5. As afirmações seguintes dizem respeito ao ciclo de vida de Fucus vesiculosus.


I. Os talos masculinos são morfologicamente distintos dos femininos.
II. Os gâmetas femininos e masculinos são flagelados.
III. A fecundação é externa.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(B) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

6. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares descritos na coluna A, a respetiva designação
da fase da meiose, expressa na coluna B.

COLUNA A COLUNA B

(a) Descondensação de cromossomas constituídos por duas moléculas de DNA. (1) Anáfase I
(b) Formação de pontos de quiasma entre cromatídios de cromossomas homólogos. (2) Anáfase II
(3) Metáfase I
(c) Formação da membrana nuclear, envolvendo cromossomas com um cromatídio.
(4) Metáfase II
(d) Contração dos filamentos do fuso acromático, levando à segregação dos cromatí- (5) Prófase I
dios. (6) Prófase II
(e) Os cromossomas atingem o máximo encurtamento e ligam-se ao fuso acromático (7) Telófase I
pelo centrómero. (8) Telófase II

Pág 10 de 12
GRUPO VIII
As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas, podendo atin-
gir cerca de cem metros de comprimento. Sendo um grupo maioritariamente marinho, com cerca de 1500
espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do mar. O talo das Feófitas diferencia-se em três
partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a um substrato, o estipe, cilíndrico e alongado, e a
lâmina, que encima o estipe. Possuem como pigmentos fotossintéticos as clorofilas a e c, associadas a caro-
tenoides, que lhes conferem a cor castanha. A parede celular contém fundamentalmente celulose, apresen-
tando outras substâncias como a algina, utilizada no fabrico de doces, gelados e na indústria farmacêutica,
tendo a laminarina como substância de reserva.
A maior das algas castanhas, Macrocystis, também denominada «sequoia dos mares», pode ultrapassar cem
metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela atividade de uma região meristemá-
tica, localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte
interno de água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas, para as
zonas mais profundas. O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham ao floema, por apresen-
tarem placas crivosas.
No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria, representado na Figura 8, as fases haploide e diploide são per-
feitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de espo-
ros. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e anterozoides.
Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.

Figura 8

1. Macrocystis e Laminaria têm em comum com os organismos do reino Plantae


(A) a nutrição por absorção com digestão extracorporal.
(B) a substância de reserva e a organização celular.
(C) a presença de clorofila e o polissacarídeo estrutural.
(D) a produção de energia química através da quimioautotrofia.
Pág 11 de 12
2. Na região meristemática do estipe de Macrocystis, encontra-se um grande número de células em divisão
(A) meiótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis

3. Relacione a existência de algas castanhas de grandes dimensões, como Macrocystis, com a presença de um
estipe com células semelhantes às de um tecido de transporte presente nas plantas.

4. No ciclo de vida de Laminaria, o processo que origina a variabilidade genética da descendência, através do
crossing-over, ocorre na formação de _______, originando estes entidades _______ e pluricelulares.
(A) gâmetas ... diploides (C) esporos ... diploides
(B) esporos ... haploides (D) gâmetas ... haploides

5. As células do esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao _______ e as células
dos gametófitos _______ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo ... apresentam (C) esporo ... não apresentam
(B) zigoto ... apresentam (D) zigoto ... não apresentam

6. Na fase haploide do ciclo de vida de Laminaria,


(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.

7. Quando, durante um período de tempo, uma alga liberta para o meio maior quantidade de átomos de carbono
do que a quantidade que fixa através da fotossíntese, a alga recorre à _______ de glícidos de reserva, _______
ATP neste processo.
(A) hidrólise ... consumindo (C) hidrólise ... produzindo
(B) síntese ... produzindo (D) síntese ... consumindo

8. Faça corresponder a cada uma das funções celulares, expressas na coluna A, o respetivo constituinte da ultra-
estrutura celular, referido na coluna B.

COLUNA A COLUNA B

(1) Complexo de Golgi


(a) Oxidação completa de uma molécula orgânica, num processo
(2) Cloroplasto
exergónico.
(3) Membrana celular
(b) Resistência a elevadas pressões osmóticas. (4) Mitocôndria
(c) Controlo da estrutura e do funcionamento celular. (5) Núcleo
(d) Controlo das trocas com o meio extracelular. (6) Parede celular
(7) Retículo endoplasmático liso
(e) Secreção de proteínas, a serem excretadas por exocitose.
(8) Ribossoma

Pág 12 de 12
Biologia e Geologia – 11º Ano
Biologia – Unidade 6 – FT3 – CC
Ano letivo 2020/21
Reprodução sexuada: Ciclos de vida

Grupo I
1. D
2. C
3. D
4. Num ciclo de vida com reprodução sexuada ocorrem dois fenómenos complementares: fecundação e
meiose. Durante a fecundação ocorre a união de duas células haploides, o que leva à duplicação do nú-
mero de cromossomas no zigoto. Esta duplicação é compensada pela redução a metade do número de
cromossomas na meiose. Assim, o número de cromossomas de cada espécie mantem-se constante de
geração em geração.

Grupo II
1. A
2. B
3. A – V; B – F; C – V; D – F; E – V; F – V; G – F; H – V.
4. Zigoto e esporogónio (seta e cápsula/esporângio).
5. C
6. Os musgos são plantas avasculares, de pequenas dimensões, sendo a água e os nutrientes captados (por
difusão) pelos filídios. Estas plantas formam tapetes densos facilitando a retenção de água necessária à
absorção.

Grupo III
1. A – V; B – V; C – V; D – F; E – V; F – F; G – F; H – F.
2. Tanto a célula x (zigoto) que é diploide, uma vez que resulta da fecundação, como a célula y, que é haplo-
ide, porque tem origem no desenvolvimento de um esporo que se formou por meiose, reproduzem-se
assexuadamente por gemulação.

Grupo IV
1. A – F; B – V; C – F; D – F; E – F; F – V; G – V; H – V.
2. A
3. D
4. C
5. D
6. Durante a reprodução sexuada existem fenómenos de recombinação genética devidos à fecundação
(união aleatória dos gâmetas) e à meiose (crossing-over e separação aleatória dos cromossomas homólo-
gos). Os parasitas/protozoários que apresentam mutações que originam fenótipos que lhes permitem
resistir ao tratamento com cloroquina conseguem sobreviver tornando este medicamento ineficaz contra
a malária.
(A reprodução sexuada induz variabilidade genética o que implica que alguns protozoários consigam re-
sistir ao tratamento com cloroquina.)

Pág 1 de 2
Grupo V
1. A
2. B
3. B
4. C
5. A
6. A; D; F; C; B; E.
7. Com a subida da água do mar, as raízes dos pinheiros vão ficar em contacto com água mais rica (concen-
trada) em sais. Assim, a entrada de água por osmose tenderá a diminuir, uma vez que diminuirá o gradi-
ente de concentração entre as células da raiz e a solução do solo.

Grupo VI
1. D
2. A
3. D
4. B
5. C
6. Durante o processo de formação de esporos (por meiose) ocorrem fenómenos de recombinação genética
devidos ao crossing-over (entre cromatídios não irmãos) e à separação aleatória dos cromossomas homó-
logos (durante a anáfase I). Assim, cada indivíduo/esporófito produz esporos com diferentes combinações
de genes (diferentes genótipos) que originarão descendentes/gametófitos com diferente constituição ge-
nética.
7. B
8. C; E; A; D; B.
9. A

Grupo VII
1. D
2. A
3. D
4. B
5. D
6. (a) – 7; (b) – 5; (c) – 8; (d) – 2; (e) – 4

GRUPO VIII
1. C
2. C
3. As algas de grandes dimensões, como por exemplo, Macrocystis, atingem grande profundidade, pelo que a
taxa fotossintética varia ao longo do talo. Deste modo, torna-se fundamental o transporte de substâncias or-
gânicas das zonas superficiais (onde são principalmente sintetizadas porque há mais luz) para as mais profun-
das. A presença de um estipe com células condutoras permite um transporte eficaz de substâncias orgânicas
ao longo do talo/alga.
4. B
5. D
6. A
7. C
8. (a) – 4; (b) – 6; (c) – 5; (d) – 3; (e) – 1

Pág 2 de 2

Você também pode gostar