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SEDAÇÃO

ODONTOLÓGICA
Acadêmicos:
Bryan Levy
Carlos Ed. Guimarães
Cassia Belloni
Gabriel Szeuczuk
Matheus Leal
MEDO E ANSIEDADE
HISTÓRIA E ORIGEM
Ópio
Cocaína

HISTÓRIA E ORIGEM
HISTÓRIA E ORIGEM
Óxido Nitroso
ANESTESIA E SEDAÇÃO
Meios para o melhor
manejo

Diferentes tipos
diferentes situações
Correta aplicação e
controle

Orientação
adequada do pós
tratamento
Sedação em PNE

Inúmeros
benefícios
FUNCIONAMENTO DA ANESTESIA
FUNCIONAMENTO DA ANESTESIA

RNH+
 Na odontologia são comumente utilizados: óxido nitroso,
medicamentosa oral, nasal e venosa;
 muito utilizada em pacientes fóbicos, com comprometimento
mental/físico e não colaborativos;
 sedação geral: muitas vezes utilizada em procedimentos de
maior duração ou em pacientes/procedimentos mais complexos
ou com necessidades especiais.

INDICAÇÕES
AÇÃO
 Sedações venosas apresentam particularidades como: boa
individualização da dose e rápida ação, sendo os fármacos
mais utilizados os benzodiazepínicos (Diazepam, Lorazepam e
Midazolam), os quais causam depressão do SNC devido serem
agonistas dos receptores de ácido gama-aminobutírico.
 Anestesia geral é a mais segura atualmente sendo o mecanismo
de ação a depressão global do sistema nervoso central (SNC),
porém utiliza-se de outros fármacos para controle de possíveis
paradas cardíacas, inibidores de náusea e relaxantes
musculares, a fim de evitar movimentos involuntários.
 Benzodiazepínicos: miastenia grave, glaucoma de ângulo
estreito, em gestantes, alcoólicos crônicos e pacientes com
hipersensibilidade a benzodiazepínicos e tem como risco, apesar
de baixo, de causarem depressão respiratória ou colapso
cardiovascular.
 Anestesia geral: necessidade de um ambiente hospitalar, a
necessidade de o ambiente conter todos os equipamentos
odontológicos, médico anestesiologista, supervisão de uma
enfermeira e o custo.

CONTRAINDICAÇÕES
 Cada técnica deve ser escolhida com responsabilidade e de forma individualizada
de acordo com as características que o paciente apresenta, desde idade, peso,
capacidade cognitiva, ansiedade, medos e suas dificuldades, sejam físicas ou
mentais.
ÓXIDO NITROSO N2O

 Analgésico/Anestésico inalatório usado em conjunto ao


oxigênio (O2);
 Absorvido pelos pulmões e eliminado na respiração;
 Rápida absorção e eliminação;
 Pico de efeito após 3 minutos;
 Meia-vida de eliminação após + ou – 5 minutos;
 Sem efeito residual;
 Menor probabilidade de efeitos colaterais e interações
medicamentosas;
 Fácil administração;
 Potencializa a atividade de outros anestésicos.

ÓXIDO NITROSO
OXIDO NITROSO – UM ANESTÉSICO SINGULAR NA MEDICINA MODERNA. 2016. SÃO PAULO/SP.
HTTPS://WWW.AIRLIQUIDEHEALTHCARE.COM.BR/SITES/ALH_BR/FILES/2016/07/05/OXIDO_NITROSO.PDF
 Pode ser ingerida na noite que antecede o procedimento ou minutos antes,
deixando o paciente em um estado mais relaxado e agradável;
 O paciente deve necessariamente ter a supervisão de um acompanhante
pois o uso de medicamentos ansiolíticos e/ou sedativos podem
involuntariamente ocasionar em danos ao paciente;
 A maioria dos fármacos podem potencializar interações medicamentosas,
levando em conta sua variação na velocidade de inicio e duração e de
ação.

SEDAÇÃO VIA ORAL E/OU NASAL


SEDAÇÃO VIA ORAL E/OU NASAL
 Pré-requisitos dos pacientes e dos fármacos
devem ser avaliados;
 Sedação consciente (fármacos) são
indicados em casos de procedimentos
demorados e mais invasivos. A ação do
benzodiazepínico é praticamente limitada ao
sistema nervoso central entretanto observou-
se uma discreta diminuição da pressão
arterial e do esforço cardíaco. Contra
indicações: em pacientes com insuficiência
respiratória. Efeito paradoxal.
https://doi.org/10.1016/S1280-4703(16)80722-7
 Benzodiazepínicos se ligam aos receptores facilitando
a ação do ácido Gama-amino butírico (GABA)
neurotransmissor inibitório primário do sistema nervoso
central). A ativação do receptor GABA induz a
abertura dos canais de cloreto (Cl-) da membrana
dos neurônios aumentando o influxo desse ânion para
dentro das células o que resulta na diminuição da
propagação de impulsos excitatórios.
Diazepam
Fármaco padrão; ansiolítico mais
empregado. Absorção > tecidos de Alta
perfusão (encéfalo) > tecidos menos
perfundidos (tecido adiposo) *depósito >
circulação.Fígado forma dois compostos
ativos: desmetildiazepam e oxazepam
Sonolência e função psicomotora
abalada são efeitos colaterais que podem
persistir. Usada em torno de uma hora
antes do procedimento com dosagem de
5 a 10 mg em adultos; ou na noite anterior
para reduzir a ansiedade e providenciar
bom sono ao paciente. Crianças 0,3 MG 1  Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade
ED. Sedação consciente com benzodiazepínicos em
hora antes como ansiolítico; Efeito odontologia Revista de Odontologia da Universidade Cidade
de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
paradoxo.
Lorazepam

2 a 3 MG adultos/0,5 a 2 MG idosos.
Contra indicado para crianças menores
de 12 anos. Não produz metabólitos
ativos. Dificilmente produz efeitos
paradoxais por isso é indicado para
sedação consciente de pacientes
idosos2mg > amnésia anterógrada
(esquecimento dos fatos a partir de um
evento).
 Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade
ED. Sedação consciente com benzodiazepínicos em
odontologia Revista de Odontologia da Universidade Cidade
de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
Alprazolam

Utilizado para ansiedade generalizada e


síndrome do pânico; 0,5 a 0,75 MG
adultos/0,25 a 0,5 idosos. Testes
insuficientes na sedação consciente de
pacientes odontológicos. Também pode
causar amnésia anterógrada.

 Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade


ED. Sedação consciente com benzodiazepínicos em
odontologia Revista de Odontologia da Universidade Cidade
de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
Triazolam
Curta duração; sublingual ou oral; 0,125 a
0,25 MG adultos/0,0625 a 0,125 MG idosos.
Efeitos colaterais como sonolência,
confusão mental, depressão e distúrbios
visuais em menos de 1% dos pacientes.

 Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade


ED. Sedação consciente com benzodiazepínicos em
odontologia Revista de Odontologia da Universidade Cidade
de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
Midazolam
7,5 a 15 MG adultos/0,2 (nasal) a 0,6 MG
(oral) em crianças. Inicialmente
empregado como hipnótico em 1975
(ano em que foi sintetizado). Causa
amnésia anterógrada em crianças
durante o pico de ação.

 Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade


ED. Sedação consciente com benzodiazepínicos em
odontologia Revista de Odontologia da Universidade Cidade
de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
PERGUNTAS:
1. QUEM FOI O FAMOSO MÉDICO
QUE UTILIZOU COCAÍNA EM SEUS
TRATAMENTOS?
1. SIGMUND FREUD
2. QUAL É A CLASSE DE
FÁRMACOS MAIS UTILIZADA EM
SEDAÇÕES?
2. BENZODIAZEPÍNICOS
3. NOME DE UM FÁRMACO
UTILIZADO PARA SEDAÇÃO VIA
ORAL (BENZODIAZEPÍNICO).
3. DIAZEPAM
4. QUAL O RISCO DA SEDAÇÃO
POR ÓXIDO NITROSO, VIA ORAL E
ENDOVENOSA?
4. HIPÓXIA
5. QUAL O MEIO DE UTILIZAÇÃO
DO ÓXIDO NITROSO?
5. INALAÇÃO
6. A ANESTESIA GERAL É A
MAIS SEGURA ATUALMENTE,
TENDO COMO MECANISMO
DE AÇÃO A _________ GLOBAL
DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL (SNC),
6. A ANESTESIA GERAL É A
MAIS SEGURA ATUALMENTE,
TENDO COMO MECANISMO
DE AÇÃO A DEPRESSÃO
GLOBAL DO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL (SNC),
7. QUAL FOI O PRIMEIRO AGENTE
SEDATIVO EMPREGADO?
7. ÓPIO
REFERÊNCIAS
 DUARTE, D. F. Uma breve história do ópio e dos opióides. Revista Brasileira de
Anestesiologia, v. 55, n. 1, fev. 2005.
 FERREIRA, P. E. M.; MARTINI, R. K. Cocaína: lendas, história e abuso. Brazilian
Journal of Psychiatry, v. 23, p. 96–99, 1 jun. 2001.
 MALAMED, S. F. Sedação na Odontologia. [s.l.] Elsevier Brasil, 2012.
 História da Medicina: a Anestesia Geral / Blog do Jaleko. Disponível em:
<https://blog.jaleko.com.br/historia-da-medicina-a-anestesia-geral/>.
 GIORDANO, Carlos Eduardo, Cristiane Loth GIORDANO, and Adriana S. CUNHA-
CORREIA. "Sedação inalatória com óxido nitroso para assistência odontológica
durante a pandemia de COVID-19." Revista Faipe 10.1 (2020): 69-84
REFERÊNCIAS

 Gaujac, Cristiano, et al. "Sedação consciente em odontologia." Revista de


Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo 21.3 (2009): 251-257
 ANESTESIA no dentista: 5 coisas que você precisa saber!. [S. l.], 22 mar. 2019.
Disponível em: https://sorria.dentalprev.com.br/anestesia-no-dentista-5-coisas-
que-voce-precisa-
saber/#:~:text=Existem%20diferentes%20tipos%20de%20anestesia&text=No%20ca
so%20da%20anestesia%20local,com%20o%20tipo%20de%20anestésico. Acesso
em: 20 out. 2022
 Carvalho, Bárbara, et al. "O emprego dos anestésicos locais em Odontologia:
Revisão de Literatura." Revista brasileira de odontologia 70.2 (2014): 178
REFERÊNCIAS

 Carvalho, Bárbara, et al. "O emprego dos anestésicos locais em Odontologia:


Revisão de Literatura." Revista brasileira de odontologia 70.2 (2014): 178
 Cogo K, Bergamaschi CC, Yatsuda R, Volpato MC, Andrade ED. Sedação
consciente com benzodiazepínicos em odontologia Revista de Odontologia da
Universidade Cidade de São Paulo. 2006 maio-ago; 18(2)181-8
 Sedação medicamentosa em Odontologia: revisão de literatura / Patrícia Naves
Camargo -- 2020. 29f.: il.; 30cm
 OXIDO NITROSO – Um anestésico singular na medicina moderna. 2016. São
Paulo/SP.
https://www.airliquidehealthcare.com.br/sites/alh_br/files/2016/07/05/oxido_nitros
o.pdf
REFERÊNCIAS
 CAVALCANTE, Lícia Bezerra et al. Sedação consciente: um recurso coadjuvante
no atendimento odontológico de crianças não cooperativas. Arq. Odontol.
[online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 45-50. ISSN 1516-0939.
 HOCHULI, Rafaela et al. Tipos de sedação em odontologia. Academia da
Odontologia, [S. l.], 1 fev. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3yXRrNq. Acesso em:
20 out. 2022.
 SHIBLI, Jamil et al. Sedação em Odontologia: para quem e quando?. Revista
Implant News, [S. l.], 17 maio 2021. Disponível em: https://bit.ly/3MOEJX6. Acesso
em: 20 out. 2022.
 PINHEIRO, Pedro et al. Anestesia geral: perigos, efeitos e vantagens. MD.SAÚDE,
[S. l.], 3 maio 2022. Disponível em: https://bit.ly/3CNxgmF. Acesso em: 20 out.
2022.

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