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HOSPITAL DE CLÍNICAS
CIRURGIA SEGURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
SUMÁRIO
1 - OBJETIVOS............................................................................................................................... 3
2 - JUSTIFICATIVA.......................................................................................................................... 3
3 - PÚBLICO ALVO......................................................................................................................... 4
4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO........................................................................................................... 4
5 - RESPONSABILIDADES............................................................................................................... 4
6 - OPERACIONALIZAÇÃO DO CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA.................................................. 6
7 - DIRETRIZES OPERACIONAIS E ASSISTENCIAIS PARA CIRURGIA SEGURA.................................. 6
7.1 Pré-Operatório
I - Atendimento ambulatorial pré-operatório......................................................................... 7
II - Preparo pré-operatório do cliente...................................................................................... 8
7.2 Intraoperatório
III - Recepção do cliente no centro cirúrgico............................................................................ 12
IV – Na sala de cirurgia - Antes da indução anestésica e da incisão cirúrgica........................... 12
V - Na sala de cirurgia - Antes do cliente sair da sala operatória............................................ 15
7.3 Pós-Operatório Imediato
VI – Na sala de recuperação pós-anestésica............................................................................. 16
8 - MÉTRICAS DE MONITORAMENTO........................................................................................... 17
9 - REFERÊNCIAS........................................................................................................................... 17
HISTÓRICO DE REVISÃO................................................................................................................ 19
APÊNDICE A – Checklist de Cirurgia Segura.................................................................................. 20
APÊNDICE B - Termo de Esclarecimento, Ciência e Consentimento para Procedimentos 22
Invasivos e Cirurgias .....................................................................................................................
APÊNDICE B - Termo de Esclarecimento, Ciência e Consentimento para Anestesia e Sedação.. 23
APÊNDICE D - Termo de Esclarecimento, Ciência e Consentimento para Hemotransfusão......... 24
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
1. OBJETIVOS
Estabelecer as medidas críticas essenciais na etapa pré-operatória a serem cumpridas, como
condição primordial para a admissão do cliente no Centro Cirúrgico e para que as assistências
intraoperatória e pós-operatória sejam conduzidas de forma segura.
Garantir assistência intraoperatória segura, destacando o cumprimento às medidas críticas
estabelecidas antes de iniciar a indução anestésica e a incisão cirúrgica e ao término da cirurgia.
Estabelecer as medidas críticas essenciais na etapa pós-operatória imediata a serem cumpridas,
afim de acompanhar a evolução e identificar não conformidades precocemente.
Disponibilizar e implementar o Checklist de Cirurgia Segura nos procedimentos eletivo e de urgência.
Tornar mais eficiente a comunicação interprofissional e definir responsabilidades.
Definir um conjunto mínimo de indicadores/métricas de monitoramento.
Dar suporte teórico e operacional às atividades de educação permanente.
2. JUSTIFICATIVA
A cirurgia é, muitas vezes, o único tratamento que pode aliviar, corrigir e salvar vidas, apesar de
seus riscos inerentes; não controláveis. Embora os procedimentos cirúrgicos tenham essa finalidade,
falhas evitáveis de segurança podem ocorrer e causar danos físicos e psíquicos irreparáveis ao cliente,
familiares e profissionais, quando medidas de segurança não são sistematicamente adotadas.
Nesta perspectiva, iniciativas de aumentar os padrões de qualidade para tornar a assistência
cirúrgica segura vem acontecendo em nível mundial, conhecido como Segundo Desafio Global de
Segurança do Paciente, contemplando medidas essenciais nas etapas críticas do atendimento
perioperatório a serem incorporadas dentro da rotina das salas de operações.
As medidas contemplam 10 objetivos essenciais para a cirurgia segura que deverão estar
apresentadas em uma lista de verificação de segurança cirúrgica “checklist”. O checklist de Cirurgia
Segura consiste em uma lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar o cumprimento às
etapas críticas de segurança e, assim, minimizar os riscos evitáveis mais comuns que colocam em risco
as vidas e o bem-estar dos clientes cirúrgicos. Esse instrumento se utiliza das estratégias de comunicação
oral e escrita para a sua condução e não possui caráter regulatório.
Sendo assim, o presente Protocolo Multiprofissional Assistencial apresentará as estratégias de
segurança cirúrgica, baseadas nas recomendações do manual “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, da
Organização Mundial de Saúde (OMS, 2009) e do “Protocolo Cirurgia Segura”, do Ministério de Saúde
(MS, 2013), alinhadas ao contexto institucional, a serem implementadas por meio de um Checklist,
construído seguindo os princípios de simplicidade, de ampla aplicabilidade e de possibilidade de
mensuração, que contempla os 10 objetivos essenciais para a cirurgia segura:
1. Certificar-se de que é o paciente certo e o sítio cirúrgico correto.
2. Proteger o paciente da dor, minimizando os riscos da anestesia.
3. Ter capacidade para reconhecer dificuldades respiratórias e um plano de ação pronto.
4. Preparar-se para identificar e agir em caso de grande perda sanguínea.
5. Evitar induzir reações alérgicas ou à medicação que tragam riscos ao paciente.
6. Usar métodos para minimizar o risco de infecções de sítio cirúrgico.
7. Evitar a retenção de compressas ou instrumentos em feridas cirúrgicas.
8. Identificar de maneira precisa todos os espécimes cirúrgicos.
9. Comunicar e trocar informações críticas sobre o paciente.
10. Estabelecer vigilância de rotina sobre a capacidade, o volume e os resultados cirúrgicos.
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3. PÚBLICO ALVO
Clientes (adulto e infantil) hospitalizados ou em atendimento ambulatorial submetidos à
procedimentos cirúrgicos em caráter eletivo e de urgência que implicam em incisão, excisão,
manipulação e suturas de tecidos, e que, geralmente, requeiram anestesia regional ou geral ou sedação
profunda para controle da dor.
4. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Unidades de internação e Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Ambulatórios do complexo do HC-UFTM que realizam atendimento pré-operatório e procedimentos
cirúrgicos.
5. RESPONSABILIDADES
Equipe Multiprofissional
Conhecer o presente Protocolo e as medidas que garantem a promoção da cirurgia segura.
Compartilhar os saberes interprofissionais específicos e comuns em colaboração no planejamento,
na execução e na avaliação das intervenções, antes, durante e após o procedimento cirúrgico, para
a tomada de decisão.
Envolver o cliente e a sua família no planejamento diário dos cuidados.
Confirmar a identificação do cliente em todos os procedimentos a serem realizados.
Participar frequentemente de educações continuada.
Participar ativamente na condução e registro do Checklist de Cirurgia Segura (Apêndice A).
Notificar qualquer risco identificado e evento adverso ocorrido no Aplicativo de Vigilância em Saúde
e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares (Vigihosp).
Responsável Técnico - RT/Chefe de Unidade
Supervisionar os cuidados prestados e o cumprimento de todas as etapas do Checklist de Cirurgia
Segura.
Realizar/providenciar o levantamento dos indicadores de segurança/qualidade.
Médico Cirurgião
Realizar consulta pré-operatória.
Esclarecer ao cliente e familiares sobre os riscos cirúrgicos, e se consentida a cirurgia, providenciar
a assinatura do Termo de Esclarecimento, Ciência e Consentimento para Procedimentos Cirúrgicos
(Apêndice B).
Realizar demarcação de sítio cirúrgico, quando for o caso, no pré-operatório.
Prescrever os cuidados pré-operatórios.
Prescrever a antibioticoterapia profilática.
Informar a equipe interprofissional sobre os riscos e pontos críticos do procedimento cirúrgico no
intraoperatório.
Conduzir/Realizar o procedimento cirúrgico.
Participar da conferência das compressas e instrumentais utilizados, ao término da cirurgia.
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Médico Anestesista
Realizar consulta pré-anestésica.
Esclarecer ao cliente e familiares sobre os riscos anestésicos, e se consentida a cirurgia, providenciar
as assinaturas dos Termos de Esclarecimento, Ciência e Consentimento para Anestesia e Sedação
(Apêndice C) e, se necessário, para Transfusão de Hemocomponentes (Apêndice D).
Decidir e aplicar o anestésico mais indicado.
Checar o aparelho de anestesia, no intraoperatório.
Informar a equipe interprofissional sobre os riscos e pontos críticos no procedimento cirúrgico (via
aérea difícil, risco de aspiração e alergias conhecidas).
Promover a monitorização hemodinâmica do cliente e a administração do antibiótico profilático, no
intraoperatório.
Atentar ao manejo e recuperação, garantindo a estabilidade do estado geral do cliente.
Avaliar o cliente e da alta da Sala de Recuperação Pós Anestésica-SRPA.
Enfermeiro Assistencial (Unidade Assistencial, Centro Cirúrgico e SRPA)
Garantir que os cuidados pré-operatórios e a organização do prontuário estejam adequados, antes
de encaminhar o cliente ao local em que será realizado o procedimento cirúrgico.
Realizar ou supervisionar a equipe de enfermagem no preenchimento do Checklist de Cirurgia
Segura em suas diferentes etapas (Preparo do cliente; Antes da indução anestésica e da incisão
cirúrgica e Antes do cliente sair da sala operatória).
Confirmar a presença de reserva sanguínea no Hemocentro, no pré-operatório, e registrar.
Gerenciar os recursos humanos de enfermagem e materiais necessários na sala operatória.
Capacitar a equipe de enfermagem para prestar uma assistência que garanta a segurança do cliente
no perioperatório.
Técnico de Enfermagem (Unidade Assistencial, Centro Cirúrgico e SRPA)
Implementar as intervenções para o pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório prescritas
e/ou estabelecidas em rotina.
Comunicar ao enfermeiro qualquer intercorrência durante a assistência prestada.
Realizar a conferência e o registro do Checklist de Cirurgia Segura de acordo com cada etapa.
Preparar e montar a sala operatória com materiais e equipamentos de acordo com o procedimento
a ser realizado e os riscos cirúrgicos levantados (seguir rotina estabelecida na unidade).
Conferir a integridade, a quantidade e a validade dos materiais a serem utilizados, antes da cirurgia.
Posicionar o eletrocautério no cliente, antes da incisão cirúrgica.
Contar as compressas utilizadas junto ao médico cirurgião e instrumentador, ao término da cirurgia.
Identificar e encaminhar as peças anatômicas/culturas, ao término da cirurgia.
Fixar as etiquetas de esterilização no prontuário, ao término da cirurgia.
Monitorar e acompanhar o cliente na SRPA.
Instrumentador (Centro Cirúrgico)
Preparar e montar a sala operatória com materiais e equipamentos de acordo com o procedimento
a ser realizado e os riscos cirúrgicos levantados.
Preparar o instrumental cirúrgico de acordo com o tipo de cirurgia.
Conferir a integridade, a quantidade e a validade dos materiais utilizados (seguir rotina estabelecida
na unidade).
Realizar a contagem dos instrumentais cirúrgicos junto ao médico cirurgião, ao término da cirurgia.
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7.1 Pré-Operatório
• Realizar consulta pré-anestésica com história clínica detalhada e exame físico geral e de
vias aéreas e checagem dos exames pré-operatórios solicitados. Caso apto a prosseguir
com o fluxo, planejar a melhor técnica anestésica, levando em consideração o porte
Médico cirúrgico e o cliente. Explicar como será a anestesia proposta e após, se consentido,
Anestesista
solicitar ao cliente que assine o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em
Anestesiologia. Avaliar o risco de perda sanguínea, e se for o caso, esclarecer sobre o
procedimento e riscos, e após , se consentido, solicitar ao cliente que assine o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido de Hemotransfusão.
• Checar os exames pré-operatórios e avaliação anestésica e, caso o paciente esteja apto a
cirurgia prosseguir com o fluxo, explicar sobre o procedimento, e após, se consentido,
solicitar ao cliente que assine o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Cirúrgico.
Médico Orientar sobre os cuidados do pré-operatório mediato e imediato, quando for o caso de
Cirurgião serem realizados no domicílio.
• Preencher AIH conforme laudo oficial disponível no Portal de Serviços do Setor de Gestão
de Processos e Tecnologia da Informação (SGPTI), orientando o cliente a entregar o
documento no NUCAPE para a devida autorização
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7.2 INTRAOPERATÓRIO
8. MÉTRICAS DE MONITORAMENTO
Número de cirurgias em local errado/mês e ano
Número de cirurgias em paciente errado/mês e ano
Número de procedimentos errados/mês e ano
Taxa de adesão completa ao Checklist de Cirurgia Segura
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9. REFERÊNCIAS
1. ALEX B. HAYNES et al. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global
Population. N Engl J Med., v. 360, p. 491-499, 2009.
2. ASKARIAN M, et al. Effect of surgical safety checklists on postoperative morbidity and mortality
rates, Shiraz, Faghihy Hospital, a 1-year study. Qual Manag Health Care, v.20, p. 293–7. 2011.
3. BERALDO, Carolina Contador; DE ANDRADE, Denise. Higiene bucal com clorexidina na prevenção
de pneumonia associada à ventilação mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 34, n. 9, p.
707-714, 2008.
4. BERGS, J., LAMBRECHTS, F., SIMONS, P., VLAYEN, A., MARNEFFE, W., HELLINGS, J. et al. Barriers and
facilitators related to the implementation of surgical safety checklists: a systematic review of the
qualitative evidence. BMJ Qual Saf., v. 24, n. 12, p. 776-86, 2015.
5. BOHMER AB et al. The implementation of a perioperative checklist increases patients’ perioperative
safety and staff satisfaction. Acta Anaesthesiol Scand, v. 56, p. 332-8, 2012.
6. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão
Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasil:
Anvisa, 2017. Disponível em:
http://www.saude.pi.gov.br/uploads/divisa_document/file/374/Caderno_1_-
_Assist%C3%AAncia_Segura_-
_Uma_Reflex%C3%A3o_Te%C3%B3rica_Aplicada_%C3%A0_Pr%C3%A1tica.pdf
7. BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. Critérios diagnósticos de infecção
relacionada à assistência à saúde. 2013.
8. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Manual de higienização das mãos em
serviços de saúde. Brasil: Anvisa, 2007. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/ficha_tecnica.htm
9. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. 126p. Disponível em: <
http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=pCiWUy84%2BR0%3D>.
10. EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH. Hospital de Clínicas da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro. Protocolo: Prevenção de Infecção Cirúrgica. Unidade de Vigilância
em Saúde e Qualidade Hospitalar/Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do HC-
UFTM, Uberaba, 2017. 13p. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-assistenciais/prt-svssp-003-
prevencao-de-infeccao-cirurgica-versao-2.pdf
11. EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH. Hospital de Clínicas da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro. Procedimento Operacional Padrão: Lavagem intestinal retrógada.
Serviço de Educação em Enfermagem da Divisão de Enfermagem HC-UFTM, Uberaba, 2020. 9p.
Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/pops/pop-de-010-lavagem-intestinal-retrograda.pdf
12. MALACHIAS MVB, SOUZA WKSB, PLAVNIK FL, RODRIGUES CIS, BRANDÃO AA, NEVES MFT, et al. 7ª
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol., 2016; 107(3Supl.3):1-83
13. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Fundação Oswaldo Cruz. Protocolo
para cirurgia segura. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
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HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
Revisão e atualização de conteúdo e referências. Reestruturação do checklist de
2 09/2021
cirurgia segura. Novo modelo Ebserh para protocolos (PRT)
APÊNDICE B
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APÊNDICE C
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