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HOSPITAL DE CLÍNICAS
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................................3
2. JUSTIFICATIVAS ...........................................................................................................................................3
3. POPULAÇÃO-ALVO......................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL .......................................................................3
5. CRITÉRIOS PARA CONTRAINDICAÇÃO DO CVC ...........................................................................................3
6. COMPLICAÇÕES ..........................................................................................................................................4
7. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES...............................................................................4
7.1 Equipe Multiprofissional ..........................................................................................................................4
7.2 Médico ......................................................................................................................................................4
7.3 Escriturário/Recepcionista hospitalar setorial .........................................................................................4
7.4 Enfermeiro ................................................................................................................................................4
7.5 Técnico de Enfermagem ...........................................................................................................................5
8. NORMAS .....................................................................................................................................................5
9. PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL ..............................................................................................6
PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL......................................................................................................7
10. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................11
11. HISTÓRICO DE REVISÃO/ELABORAÇÃO ....................................................................................................11
APÊNDICE A ..................................................................................................................................................13
APÊNDICE B ..................................................................................................................................................15
ANEXO A .......................................................................................................................................................18
ANEXO B .......................................................................................................................................................20
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
1. OBJETIVOS
Normatizar as indicações do cateter venoso central (CVC) de curta permanência;
Padronizar as condutas frente à suspeita de infecção relacionada ao CVC;
Regulamentar as responsabilidades da equipe multiprofissional;
Padronizar as condutas para a implantação, manutenção e remoção do CVC.
2. JUSTIFICATIVAS
O acesso venoso central é obtido pela inserção de um dispositivo intravascular em veias profundas
(subclávia, jugular, femoral) com finalidade terapêutica. O presente protocolo abordará os cateteres
venosos centrais de curta permanência, não tunelizados e instalados por venopunção direta, sendo
eles: o cateter mono/duplo-lúmen, intracath, Shilley e Swan Ganz. O estabelecimento de critérios
de indicação e de diretrizes para a implantação, a manutenção e a remoção do CVC são importantes
para prevenir eventos adversos à saúde do cliente, dentre os quais, destaca-se as infecções de
corrente sanguínea.
3. POPULAÇÃO-ALVO
Adultos e crianças hospitalizadas com indicação de obtenção de um acesso venoso central.
6. COMPLICAÇÕES
Pneumotórax Tromboflebite
Hemotórax Endocardite
Quilotórax Ruptura
Infecção local Sepse
7.2 Médico
Prescrever a implantação do CVC e os medicamentos que serão utilizados durante o
procedimento;
Solicitar o kit de acesso venoso central (APÊNDICE A);
Solicitar exame radiográfico, analisar o posicionamento do cateter e autorizar seu uso;
Prescrever as soluções/medicamentos que serão infundidas pelo CVC;
Avaliar diariamente a necessidade da manutenção de uso do CVC.
7.4 Enfermeiro
Prescrever os cuidados de enfermagem quanto à administração de medicamentos,
curativos e troca do sistema infusional;
Capacitar a equipe de enfermagem para os cuidados com a manutenção do CVC e troca
dos sistemas de infusão;
Avaliar o sítio de inserção do CVC, diariamente, e registrar os achados na ficha de
acompanhamento (ANEXO B);
Realizar coleta de amostra de sangue pelo CVC;
Realizar instalação/administração de nutrição parenteral e de hemocomponentes pelo
CVC;
Remover o CVC, quando indicado pelo médico;
Supervisionar a equipe no cumprimento das prescrições.
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8. NORMAS
O presente protocolo foi fundamentado nas recomendações da Agência Nacional de Vigilância
em Saúde - Anvisa (2017) e do Protocolo de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea do Setor
de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP) do Hospital de Clínicas da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Os cateteres venosos padronizados na Instituição, segundo o tipo, calibre e indicação, são:
Calibre
(Fr - french)
Tipo de cateter Indicação
Infantil Adulto
Cateter venoso central duplo- 3, 4 ou Acesso venoso central para infusão de
7 Fr
lúmen 5Fr soluções.
Cateter venoso central mono- Acesso venoso central para infusão de
lúmen - 5 Fr soluções.
Cateter venoso central duplo- 7Fr x 10cm, Acesso venoso central em adultos, para
lúmen (Shilley) 9Fr x 12cm, realização de hemodiálise e cirurgia cardíaca.
-
12Fr x 16cm,
12Fr x 20cm
Os cateteres mais comumente utilizados são os de calibre 3-5 Fr para recém-nascidos, 4-7 Fr
para lactentes e 7-12 Fr para crianças maiores e adultos. O comprimento do cateter deve ser
determinado pela profundidade de inserção em relação aos pontos de referência anatômicos do
cliente.
O cateter deve conter o menor número de lúmens necessário, pois o risco de infecção aumenta
proporcionalmente ao número de lúmens.
Conectar os dispositivos multivias o mais proximal possível da inserção do CVC.
Observação: Na indicação do cateter do tipo Shilley para hemodiálise, será dada a preferência
na seguinte sequência: veias jugulares internas, veias femorais e, por último, veias subclávias
(devido ao risco de estenose).
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10. REFERÊNCIAS
1. HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Prevenção de Infecção da
Corrente Sanguínea – Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar do HC-UFTM [protocolo
institucional]. Set. 2020, 15p.
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2017, 201p.
3. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for the prevention of intravascular
catheter-related infections, 2011.
4. INFUSION NURSES SOCIETY. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional, 94p, 2013.
5. MENDONÇA, K.M, et al. Atuação da enfermagem na prevenção e controle de infecção de corrente
sanguínea relacionada ao cateter. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, v.19, n.2, p.330-3, 2011.
6. STACCIARINI. T.S.G. Plano de intervenções em enfermagem: prevenção de infecção relacionada ao
cateter intravascular central. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Serviço
de Educação em Enfermagem, 2015.
7. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu: São
Paulo, 2014, 442p.
APÊNDICE A
Modelos para solicitação de Kit´s de Acesso Venoso Central
Agulha 25x7 01
Seringa de 5ml 01
Observação:
O tamanho da luva esterilizada deverá ser escolhido no ato da dispensação através da requisição do
enfermeiro;
Os campos, aventais e bandeja esterilizados deverão ser solicitados em requisição à Central de Materiais
Esterilizados (CME).
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APÊNDICE B
TÉCNICA DE SELDINGER
19. Fixar o cateter à pele do cliente, através de sutura, e realizar 19. Executar a técnica.
curativo oclusivo com gaze estéril e fita adesiva.
20. Manter o CVC salinizado ou sob a infusão de uma solução 20. Executar a técnica.
isotônica, para manter veia, até a confirmação do
posicionamento do cateter pelo RX.
21. Realizar raios X para confirmar o posicionamento e liberar 21. Evitar eventos adversos.
para uso.
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ANEXO A
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ANEXO B
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