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Sejam Bem Vindos!

Biossegurança e Ergonomia

Profa. Msc.: Ana Carla Pimentel de Amorim


BIOSSEGURANÇA

Conceito

Biossegurança é conjunto de ações voltadas para a prevenção
minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a
qualidade dos resultados. (Manual de Biossegurança, 2008)
BIOSSEGURANÇA

O termo biossegurança é formado pelo radical grego bios, que significa
vida e pela palavra segurança.

É o conjunto de condutas diretas ou indiretas que devemos tomar para uma
prática profissional segura (tanto para nós quanto para os demais);

A biossegurança em Odontologia compreende o conjunto de medidas
empregadas com a finalidade de proteger a saúde da equipe e dos
pacientes em ambiente clínico.
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA

O processo de contaminação

Agente: qualquer microorganismo capaz de causar uma infecção.

Hospedeiro: é qualquer indivíduo que tenha resistência ou não.

Meio de transmissão: no exercício da profissão, uma série de doenças
infecciosas podem ser transmitidas para pacientes e profissionais, por
diferentes vias.

Vias por contato direto (sangue ou fluidos corpóreos) ou indireto
(transferência de microorganismos por aerossóis e por gotículas de saliva)
BIOSSEGURANÇA

Fontes de Infecção

São todos os locais onde os microrganismos podem ser encontrados, quer
seja em seu habitat natural (residentes) ou naqueles em que possam
sobreviver e se multiplicar (transitórias).

Na odontologia, podem ser considerados dois tipos de fontes: humana
(hospedeiro) e ambiental (instrumentos não esterilizados, roupas e
equipamentos não desinfetados, ambiente sujo com poeira, secreções,
etc.).
BIOSSEGURANÇA

A Biossegurança atua no sentido de prevenir riscos/perigos gerados por
agentes:

Químicos (substâncias tóxicas);

Físicos (radiação ou temperatura);

Ergonômicos (posturais, excesso de peso);

Biológicos (agentes infecciosos);

Psicológicos (estresse);
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Durante o exercício da odontologia existem algumas condições que
oferecem riscos ocupacionais à equipe odontológica. Exemplos:

Risco Físico: ruídos, vibrações, materiais perfurocortantes, ultrassom.

Risco Químico: ácidos, resinas, mercúrio.

Risco Biológico: secreções contaminadas

Risco Ergonômico e Psicológico: má postura, ritmo excessivo de
trabalho, monotonia, depressão, estresse, etc.

Risco de Acidente: equipamento sem proteção, armazenamento
inadequado de materiais.
BIOSSEGURANÇA
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Classificação de Risco Biológico

A classificação de risco de um determinado agente biológico se baseia
em diversos critérios que estabelecem a avaliação de risco e está,
principalmente, orientada pelo potencial que o mesmo oferece ao
indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente.
Infectibilidade
Patogenicidade
Tratamento
Transmissibilidade Critérios avaliados
Morbidade
Mortalidade
Epidemiologia
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Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): Inclui os
agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou
nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a
comunidade): Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no
homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de
disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem
medidas profiláticas e terapêuticas conhecidas eficazes. Exemplos:
Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.
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Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): Inclui os
agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão, em especial por via
respiratória, e que causam doenças em humanos ou animais potencialmente letais,
para as quais existem usualmente medidas profiláticas e terapêuticas. Representam
risco, se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de
pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV).

Classe de risco 4 (alto risco individual e alto risco para a comunidade): Inclui os
agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, em especial por via
respiratória, ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma
medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes.
Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de
disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente
vírus. Exemplos: vírus Ebola e vírus da varíola.
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CONCEITOS BÁSICOS

Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a
penetração de microorganismos (prevenção) num ambiente (inanimado)
que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que
está livre de infecção.Ex.: Barreiras físicas nos equipamentos

Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para eliminar ou reduzir
microrganismos um determina organismo, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos. Ex.: Antissépticos bucais

A principal diferença entre assepsia e antissepsia está no fato de uma ser
preventiva e em objetos, equipamentos, ambiente externo e a outra é o
combate dos microorganismos já existentes em pele ou mucosa.
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ANTISSEPSIA

SEPSE

ASSEPSIA
BIOSSEGURANÇA


A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois
processos: degermação e antissepsia.

A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e
detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana
transitória mas não conseguem remover a flora residente.

A segunda, é a destruição ou redução de microorganismos transitórios
e residentes da pele através da aplicação de um agente germicida.
(Exceção: inativos para Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e
outras bactérias Gram- negativas).

BIOSSEGURANÇA
Qual a diferença

CARACTERÍSTICAS DO ANTISSÉPTICO IDEAL:
entre

Estável por longo período de tempo. Bactericida e

Amplo espectro de ação. Bacteriostático?

Solúvel em água.

Ativo em baixa concentração.

Ação bactericida imediata.

Não manchar a pele e vestuário.

Eficaz à temperatura ambiente.

Ação bacteriostática.

Ausência de toxicidade e baixo custo
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Um produto é classificado como bactericida quando causa a morte de
bactérias (em números até cerca de 99,99%) através de mecanismos como
inibição irreversível da replicação do DNA.

Já produtos classificados como bacteriostáticos são aqueles que inibem o
crescimento das bactérias no meio, sendo necessária atuação externa para
eliminação das mesmas (tarefa do sistema imunológico na presença de
organismos infecciosos no corpo humano).
BIOSSEGURANÇA


Os bacteriolíticos, por sua vez, além de matar as bactérias ativas através
do impedimento da formação da parede celular, também eliminam as
células já mortas através de um processo natural denominado lise celular -
ou rompimento da célula bacteriana. Ex.: Penicilina

A penicilina é o primeiro antibiótico que se tem conhecimento. Ela foi
descrita na literatura na década de 1940 e, em meados de 1942, foi
relatada a primeira experiência no tratamento de um paciente com esse
antibiótico
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IMPORTANTE:

Em concentrações altas o suficiente, agentes tipicamente classificados
como bacteriostáticos podem ser potentes o suficiente para matar
grande parte das bactérias quando estão bem concentrados – sendo
considerados, portanto, como bactericidas.

De forma similar, produtos bactericidas podem ser aplicados em pequenas
concentrações e agir inibindo o crescimento de bactérias, ao invés de
aniquilá-las, caracterizando o comportamento de um bacteriostático.

Tudo depende da concentração.
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ASSEPSIA ESTERELIZAÇÃO
Prevenção

Descontaminação de
ambientes e objetos
SEPSE

Descontaminação de
ANTISSEPSIA

seres vivos
ANTISSEPSIA DESINFECÇÃO
Redução
Eliminação
DEGERMAÇÃO
CONTROLE DE MICRORGANISMOS PELA AÇÃO
DE AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS
Quais os objetivos do controle de microrganismos?


Inibir propagação de bactérias patogênicas em humanos e animais

Conservação de alimentos;

Contaminação da Água e ambiente;

Aumento da validade de produtos alimentícios;
Quais fatores influenciam na efetividade desse controle?


Número de microrganismos (Tamanho da população)

Influências ambientais (Temperatura, pH, matéria orgânica disponível)

Tempo de exposição ao agente

Intensidade ou concentração do agente

Características microbianas
Métodos físicos para controle de microrganismos
1-Fervura
Calor 2.Autoclave
Alta Úmido 3.Pasteurização
Pressão
Calor
1-Chama Direta
Calor 2.Incineração
Filtração Seco 3.Esterilização
Dessecação Com ar quente

Frio Ionizante

Radiação
Pressão Não
Osmótica Ionizante
Métodos químicos para controle de microrganismos
DESINFETANTES E /OU ANTI-SÉPTICOS:

Halogênios (cloro, iodo)

Álcoois (etanol 70%, isopropanol)

Fenóis e bifenóis (o-fenilfenol, triclosan)

Biguanidas (clorexidina)

Agentes tensoativos (sabões e Detergentes)

Quaternários de amônio

Metais (Ag, Hg, Cu)

Conservantes de alimentos

Antibióticos (nisina)

Esterilizantes gasosos (oxirano)

Aldeídos (glutaraldeído)
Características de desinfetantes e anti-sépticos “ideais”
 Efeito rápido
 Amplo espectro antimicrobiano
 Ação prolongada
 Estabilidade química
 Inodoro ou odor agradável
 Incolor ou não produzir manchas

Lembrando: Ainda não existe um produto que satisfaça todas estas exigências.
Controle Químico: Mecanismo de Ação
IODO (Halogênicos e derivados)

Iodopovidine, iodopovidona, PVPI

É um antisséptico tópico, indicado para a limpeza de ferimentos e
realização de curativos

Efeito letal contra todos os tipos de bactérias, muitos esporos, vários
fungos e vírus.

Solução alcoólica a 2%, bactericida, fungicida, virucida e esporocida.

Mecanismo de ação: inibição proteica

Formas de apresentação: ode ser encontrado como tintura (iodo em
solução com álcool) ou como iodóforo (iodo com compostos
orgânicos, onde o iodo é liberado lentamente).
ÁLCOOL 70% (Álcoois)


Álcool é uma função orgânica que apresenta grupo –OH.

Usado em concentrações entre 70 e 90%

Formas de apresentação: Líquido e Gel

O etanol é o principal ingrediente em bebidas alcoólica, além de
ser usado como, combustível, solvente e antisséptico

O etanol é um líquido incolor, volátil e fácil de queimar

Mecanismo de ação: Solubilização de lipídeos da membrana
plasmática e desnaturação de proteínas

Pode ser usado tanto como desinfetante ou antisséptico.
Por que temos que usar o álcool 70% para desinfecção?

O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida,


porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais
eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do
álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do
álcool, permitindo maior tempo de contato.
Nesta concentração, o etanol destrói bactérias vegetativas e vírus,
porém esporos bacterianos podem ser resistentes.
ÁLCOOL 70%

Lembrando que o uso do álcool não substitui a lavagem das mãos.


TRICLOSAN (FENÓIS E BISFENÓIS)


Mecanismo de ação: desnaturam proteínas e rompem
membranas plasmáticas lipídicas.

Triclosan: Também chamado de triclosano é um produto
antisséptico pertencente ao grupo dos fenoxifenois
policlorados, os fenóis e éteres.

Capaz de inibir o desenvolvimento de fungos, vírus e bactérias.

Em baixas concentrações, o triclosan é um agente
antibacteriano que impede o desenvolvimento de bactérias,
mas em altas concentrações provoca a morte destes
organismos.
TRICLOSAN (FENÓIS E BISFENÓIS)


É usado como antisséptico e também como conservante em
cosméticos. É encontrado principalmente em medicamentos,
sabonetes, loções, desodorantes e cremes dentais.

O FDA, orgão governamental dos Estados Unidos que regulamenta
o uso de substâncias com potenciais riscos à saúde, está
reavaliando a sua segurança e eficácia

Um estudo realizado em 2012 indicou que Triclosan enfraquece
células musculares isoladas em laboratório, e também células
musculares em ratos e peixes vivos, em doses similares àquelas a
que pessoas poderiam estar expostas normalmente. Estudos
recentes (2014) indicam que o Triclosan pode induzir o câncer no
fígado.
CLOREXIDINA (Biguanidas)


O gluconato de clorexidina (citado também como
digluconato de clorexidina ou digliconato de clorexidina, ou
simplesmente clorexidina) é um antisséptico químico, com
ação antifúngica e bactericida, capaz de eliminar tanto
bactérias gram-positivas quanto gram-negativas.

Possui também ação bacteriostática, inibindo a
proliferação bacteriana. Além de atuar sobre alguns vírus.

Mecanismo de ação: lesão na membrana plasmática
(dosagens mais baixas), desnaturação proteica (altas
dosagens) e inibição do metabolismo
CLOREXIDINA (Biguanidas)


Formas de apresentação: Líquido e Gel

Concentrações:
Disponível nas formas de acetato, hidrocloreto e digluconato

A clorexidina foi sintetizada nos anos 40 e introduzida no mercado em 1954
como um antisséptico para ferimentos na pele

O seu mecanismo de ação anti-bacteriano é explicado pelo fato de a molécula
catiônica da clorexidina ser rapidamente atraída pela carga negativa da
superfície bacteriana, sendo adsorvida à membrana celular por interações
eletrostáticas, provavelmente por ligações hidrofóbicas ou por pontes de
hidrogênio, sendo essa adsorção uma relação concentração-dependente.
VANTAGENS DA CLOREXIDINA (Bisguanidas)


VANTAGENS:

Estável,

Não é tóxica aos tecidos,

A absorção pela mucosa e pele é mínima, é bem tolerada
quando administrada em animais via parenteral e intravenosa,

Não atravessa a barreira placentária,

Não provoca efeitos tóxicos colaterais sistêmicos com o uso
prolongado bem como alterações na microbiota oral,

Amplo espectro de ação, agindo sobre bactérias gram-positivas,
gram-negativas, fungos, leveduras e vírus lipofílicos.
A SUBSTANTIVIDADE DA CLOREXIDINA


A clorexidina apresenta uma substantividade, isto é, tempo de
permanência ativa na cavidade bucal, de aproximadamente 12 horas, o que
é explicado pela sua natureza dicatiônica.

Assim, uma extremidade catiônica da molécula se prende à película, que
apresenta carga negativa, e a outra extremidade catiônica fica livre para
interagir com bactérias que buscam colonizar o dente.

Desta forma, ela exercerá uma ação bactericida inicial imediatamente
depois do bochecho, combinada com uma ação bacteriostática prolongada.
ESTRUTURA QUÍMICA DA CLOREXIDINA

Esse poder de adsorção se explica pela


interação eletrostática entre grupos
carregados negativamente presente na
cavidade oral, como dentes e placa
(bactérias) e a clorexidina carregada
positivamente.
Esse processo aumenta a
permeabilidade da parede celular,
levando à ruptura do citoplasma e
causando a morte celular
DESVANTAGENS DA CLOREXIDINA (Bisguanidas)


DESVANTAGENS:

Manchamento de dentes, restaurações, próteses e língua (queixa principal),

Alterações do paladar, principalmente para o sal,

Formação de cálculo supragengival

Tumefação reversível nos lábios ou glândulas parótidas, descamações na
mucosa oral, urticária, dispneia e choque anafilático (raramente)
GLUTARALDEÍDO


Agente desinfetante bactericida que apresenta rápida e efetiva ação contra
bactérias gram-positivas e gram-negativas.

É eficaz contra Mycobacterium tuberculosis, alguns fungos e vírus,
incluindo os da hepatite B e HIV, porém lentamente efetivo contra esporos.

Usado em desinfetantes e esterilizantes ambulatoriais e hospitalares.

Pode causar severas irritações nos olhos, nariz, garganta e pulmões,
juntamente com cefaleias, sonolências e vertigens.

Na temperatura ambiente é incolor com odor pungente.
GLUTARALDEÍDO


A solução a 2%, em pH 8 (glutaraldeído ativado/alcalino) é utilizado para a
desinfecção e esterilização de instrumentos, como instrumentos
odontológicos, equipamentos de borracha ou plástico e outros que não
podem ser submetidos ao calor.

Deve ser feita a imersão completa do instrumental, submetido à limpeza
prévia, na solução diluída por no mínimo 30 minutos.

O recipiente utilizado para acondicionar a solução ativada de glutaraldeído
deverá possuir tampa e ser mantido fechado.
ESTERILIZAÇÃO POR CALOR ÚMIDO
HISTÓRIA DA AUTOCLAVE
Em 1881, a esterilização por
Em 1876, Charles Chamberland, junto
fervura tornou-se uma prática
com Pasteur (também conhecido como
instituída e, qualquer material
pai da microbiologia), criou o primeiro
utilizado em cirurgias e que
esterilizador a vapor, que atingia
poderia apresentar riscos de
temperatura de 120 ºC. Esse equipamento
bactérias, passava pelo
deu o primeiro passo para o surgimento
processo. Entretanto, essa
da autoclave.
técnica tinha ineficácia contra
fungos e esporos.

Foi em 1885 que tivemos o registro do primeiro médico a utilizar a esterilização a


vapor em instrumentos e curativos. O nome dele era Ernst von Bergmann.
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO (AUTOCLAVE)


Quando se utiliza a autoclave para promover a esterilização, os
microrganismos são eliminados pela atuação combinada da temperatura,
pressão e umidade, que causa a termocoagulação e a desnaturação das
proteínas celulares.

Atualmente, no mercado, são encontrados três tipos de autoclave:

1-Gravitacional: o ar é removido por gravidade, sendo que o ar frio, mais
denso, tende a sair por um ralo colocado na parte inferior da câmara,
quando o vapor é admitido. No Brasil, as autoclaves destinadas à
Odontologia funcionam, em quase sua totalidade, pela forma de
deslocamento por gravidade;
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO (AUTOCLAVE)


2- Pré-vácuo: o ar é removido com o uso de bombas de vácuo, podendo
ser um único pulso (alto vácuo) ou seguidas injeções e retiradas rápidas de
vapor (pulsos de pressurização);

3 - Ciclo flash: recomendado para esterilização apenas em situações de
uso imediato do artigo, seja acidentalmente contaminado durante um
procedimento ou na ausência de artigo de reposição
VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO (AUTOCLAVE)
COMO FUNCIONA UMA AUTOCLAVE?


Os processos da autoclave podem ser, basicamente, divididos em cinco:
pré-vácuo, rampa de aquecimento, etapa de exposição, secagem e
restabelecimento da pressão atmosférica.

O material que deseja esterilizar deve ser encaminhado lavado e embalado
para a autoclave. Em seguida, a temperatura ficará bem elevada e, durante
um determinado período, o objeto posto dentro do aparelho irá entrar em
contato com vapor de água sob pressão, elemento responsável por destruir
a carga microbiana.
COMO FUNCIONA UMA AUTOCLAVE?

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