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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
Ana da Cândida Nacusse
Mariza Ernesto Bamusse
Molly Isac Daniel Vasua
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 3
2. Anti-séptico ............................................................................................................... 5
3. Desinfecção ............................................................................................................... 6
4. Assépticos................................................................................................................ 10
5. Regras anti-sépticos................................................................................................. 11
7. Conclusão ................................................................................................................ 13
1. Introdução
O termo anti-séptico foi primeiramente utilizado no final do século XVIII por John
Pringle, médico do exército Inglês, referindo-se a agentes que evitavam a putrefacção da
pele. Ainda no mesmo século, Joseph Lister, um cirurgião Inglês realiza o primeiro
tratamento anti-séptico em feridas. Assim sendo, começava uma nova era,
considerando-se a profilaxia anti-séptica como um dos temas principais em cirurgia
(Roth & Brill, 2010; Kramer et al., 2010).
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer os anti-sépticos, desinfectantes e assépticos.
1.1.2. Específicos
Definir anti-séptico;
Descrever os desinfectantes mais comuns;
Citar as principais regras anti-sépticos;
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2. Anti-séptico
De acordo com Anvisa (2007), essas substâncias são utilizadas há muito tempo em
hospitais, ambulatórios, clínicas e consultórios. Essas substâncias possuem um papel
importante de controle e prevenção de infecções. Compreendem uma variedade de
agentes químicos que proporcionam anti-sepsia, desinfecção e preservação. São agentes
biocidas, utilizados para inibir o crescimento de microrganismo na pele e mucosas.
Também são considerados anti-sépticos os agentes utilizados para desinfestar
ferimentos, evitando ou reduzindo o risco de infecção por ação de bactérias. Atuam em
bactérias como Staphylococcus aureus e Salmonella choleraesuis (Anvisa, 2007).
3. Desinfecção
3.1. Desinfectantes
Álcool
Compostos biclorados
Aldeídos
Peróxido de hidrogênio
Iodo: É um germicida, com alto poder de penetração, reagindo com o substrato protéico
da célula bacteriana. É solúvel no álcool, e proporciona efectiva ação contra as bactérias
existentes na pele íntegra. A tintura de iodo é muito utilizada para fins anti-sépticos,
principalmente na desinfecção do umbigo de animais recém-nascidos (Sobestiansky,
1981).
Cloro: O cloro é considerado como desinfectante universal para a água, e a parte que
permanece nesta, após período de acção média de 20 minutos, constitui o cloro livre, de
grande poder desinfectante. Os hipocloritos desinfectam superfícies limpas. Quando há
considerável resíduo de matéria orgânica e/ou minerais, estas se combinam à solução de
cloro, dando origem ao cloro combinado, que apresenta baixa acção desinfectante
(Andrade, 1988).
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Glutaraldeídos
Fenóis
Fenol ou ácido carbólico: Foi o primeiro anti-séptico a ser usado em cirurgia asséptica
(Huber, 1983)
4. Assépticos
O termo "asséptico" descreve uma condição na qual um ambiente ou objecto está livre
de microrganismos que podem causar doenças ou contaminação. Esse conceito é crucial
em sectores como saúde, onde procedimentos cirúrgicos, manipulação de materiais
biológicos e fabricação de medicamentos demandam um ambiente estéril. Técnicas
assépticas incluem a esterilização de instrumentos, o uso de salas limpas e práticas
rigorosas para evitar a entrada de microrganismos indesejados. Essas medidas são
essenciais para prevenir infecções, garantir a qualidade dos produtos e promover a
segurança em diversas áreas.
Por exemplo:
Área Limpa: Certifique-se de que a área a ser tratada esteja limpa. Remova sujeira ou
outros resíduos antes de aplicar o anti-séptico.
Evite Olhos e Mucosas: Evite o contacto directo com os olhos e mucosas. Se o anti-
séptico não for indicado para essas áreas, evite aplicar nelas.
Evitar o uso excessivo: O uso excessivo pode causar irritações na pele. Use a
quantidade recomendada e com a frequência apropriada.
7. Conclusão
O termo "asséptico" descreve uma condição na qual um ambiente ou objecto está livre
de microrganismos que podem causar doenças ou contaminação. Esse conceito é crucial
em sectores como saúde, onde procedimentos cirúrgicos, manipulação de materiais
biológicos e fabricação de medicamentos demandam um ambiente estéril. Técnicas
assépticas incluem a esterilização de instrumentos, o uso de salas limpas e práticas
rigorosas para evitar a entrada de microrganismos indesejados. Essas medidas são
essenciais para prevenir infecções, garantir a qualidade dos produtos e promover a
segurança em diversas áreas.
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8. Referência bibliográfica
HEIT M.C. & RIVIERE J.E. Antisseptics and disinfectants. In: Adams AR. (ed.)
Veterinary Pharmacology and Therapeutics. 7 ed. Iowa: Iowa State University, p.
741-752. 1995.