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Ana da Cândida Nacusse

Mariza Ernesto Bamusse


Molly Isac Daniel Vasua

Conceito de anti-séptico, desinfectantes e assépticos.

(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratórios)

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
Ana da Cândida Nacusse
Mariza Ernesto Bamusse
Molly Isac Daniel Vasua

Conceito de anti-séptico, desinfectantes e assépticos.

Trabalho de Investigação da cadeia de Regras de


Segurança e Funcionamento do Laboratório, a ser
apresentada no Departamento de Ciências,
Tecnologia, Engenharia e Matemática, curso de
licenciatura em ensino de Biologia, para fins
avaliativo, leccionado pelo docente. MSc: Belito
Bento Manuel

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2024
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos .......................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ........................................................................................................... 3

1.1.2. Específicos .................................................................................................. 3

1.2. Metodologia ....................................................................................................... 4

2. Anti-séptico ............................................................................................................... 5

2.1. Agentes anti-sépticos ......................................................................................... 5

3. Desinfecção ............................................................................................................... 6

3.1. Desinfectantes .................................................................................................... 6

3.2. Desinfecção do laboratório ................................................................................ 8

3.3. Técnica de Desinfecção ..................................................................................... 9

4. Assépticos................................................................................................................ 10

4.1. Para a desinfecção das mãos temos ................................................................. 10

5. Regras anti-sépticos................................................................................................. 11

6. Importância das regras anti-sépticas ....................................................................... 11

7. Conclusão ................................................................................................................ 13

8. Referência bibliográfica .......................................................................................... 14


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1. Introdução

As principais causas das contaminações nos hospitais e laboratórios estão relacionadas


ao contacto de pessoa à pessoa, especialmente através das mãos; Pelo ar, podendo
ocorrer através do contacto com gotículas durante a tosse, por exemplo; Por vectores,
devido a falta de higienização adequada do local, que pode ser uma fonte comum à
diversos pacientes, como, por exemplo, através das soluções de soros contaminados,
soluções de diálise e hemodiálise (Who, 2002).

O termo anti-séptico foi primeiramente utilizado no final do século XVIII por John
Pringle, médico do exército Inglês, referindo-se a agentes que evitavam a putrefacção da
pele. Ainda no mesmo século, Joseph Lister, um cirurgião Inglês realiza o primeiro
tratamento anti-séptico em feridas. Assim sendo, começava uma nova era,
considerando-se a profilaxia anti-séptica como um dos temas principais em cirurgia
(Roth & Brill, 2010; Kramer et al., 2010).

A desinfecção de superfície é realizada nas áreas externas de equipamentos e ambientes


e vários germicidas podem ser utilizados, sendo fundamental o estabelecimento de
parâmetros confiáveis que assegurem a anti-sepsia de mãos e a desinfecção do ambiente
e superfícies de trabalho (Mozachi, 2005). O passo inicial para o sucesso da desinfecção
é o conhecimento dos germicidas e seus mecanismos de acção, toxicidade e acção
deletéria no local a ser desinfectado (Heit & Riviere, 1995).

As mãos são consideradas a principal via de transmissão de infecções hospitalares e sua


correta lavagem é fundamental para protecção pessoal e prevenção de doenças. A
lavagem das mãos com frequência é um importante meio de protecção pessoal e de
prevenção de doenças, embora se estime que apenas 40% dos profissionais o façam
rotineiramente.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer os anti-sépticos, desinfectantes e assépticos.
1.1.2. Específicos
 Definir anti-séptico;
 Descrever os desinfectantes mais comuns;
 Citar as principais regras anti-sépticos;
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 Identificar a importância das regras anti- séptico.


1.2. Metodologia

Para elaboração do presente trabalho foi necessária a consulta bibliográficas em livros,


foi necessário o uso de artigos científicos e uso de Internet para compilar informações
necessárias para o desenvolvimento do mesmo.
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2. Anti-séptico

Os anti-sépticos são substâncias utilizadas para inibir o crescimento e a actividade de


microrganismos em tecidos vivos, como pele e mucosas.

São comummente utilizados para limpeza e desinfecção de feridas, cortes, arranhões e


queimaduras, ajudando a prevenir infecções. Os anti-sépticos podem ser encontrados em
diversas formas, como soluções líquidas, géis, sprays e pomadas.

Um antisséptico adequado deve exercer a actividade germicida sobre a flora cutâneo-


mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
Muitos testes in vitro foram propostos para avaliar a acção de anti-septicos, mas a
avaliação definitiva desses germicidas só pode feita mediante testes in vivo. Os agentes
que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a
cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno.

2.1. Agentes anti-sépticos

Os anti-sépticos têm função de eliminar ou minimizar o crescimento de vírus, fungos e


bactérias quando utilizados sobre a pele ou mucosas. Importante destacar que os agentes
permanecem quantidade prolongada de tempo sobre apele (Reis, 2011).

De acordo com Anvisa (2007), essas substâncias são utilizadas há muito tempo em
hospitais, ambulatórios, clínicas e consultórios. Essas substâncias possuem um papel
importante de controle e prevenção de infecções. Compreendem uma variedade de
agentes químicos que proporcionam anti-sepsia, desinfecção e preservação. São agentes
biocidas, utilizados para inibir o crescimento de microrganismo na pele e mucosas.
Também são considerados anti-sépticos os agentes utilizados para desinfestar
ferimentos, evitando ou reduzindo o risco de infecção por ação de bactérias. Atuam em
bactérias como Staphylococcus aureus e Salmonella choleraesuis (Anvisa, 2007).

As aplicações de anti-sépticos podem minimizar os riscos de transmissão, reduzindo a


microbiota. A transmissão dos microrganismos pode ocorrer por contacto directo ou
indirecto. O contacto directo trata-se da contaminação de uma pessoa para a outra; o
indirecto trata-se como a contaminação de contacto da pele e mucosas com superfícies
ambientais.
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Segundo a Anvisa (2007), a selecção do agente a ser utilizado depende basicamente da


eficácia em determinado local de aplicação e do objectivo de uso. Também influem na
escolha diferentes graus de toxidade e irritabilidade.

3. Desinfecção

É o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogénicos e/ou se


inactiva sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são
necessariamente destruídos.

3.1. Desinfectantes

São produtos que matam todos os microrganismos patogénicos em objectos e


superfícies inanimadas, mas não necessariamente todas as formas microbianas
esporuladas.

Álcool

O álcool etílico ou etanol é tradicionalmente o mais comum e também o mais utilizado.


É conhecido, ainda, como álcool de cereal, porque é produzido pela fermentação de
grãos de cereais. Os álcoois possuem pronunciada acção bacteriana. O etanol é
comummente usado na diluição de 70%. Aparentemente, os álcoois produzem seu efeito
pela desnaturação de proteínas solúveis, e diminuição da tensão superficial. O álcool a
70% é considerado como bom anti-séptico, tendo a sua acção melhorada quando
adicionado de 2% de tintura de iodo; conhecido como álcool iodado. É muito
recomendado como anti-séptico da pele, e desinfecção de material clínico-cirúrgico
(Wiest, 1984)

Compostos biclorados

Geralmente usam-se os hipocloritos, de sódio ou cálcio, apresentando estes amplo


espectro de actividade antimicrobiana, com baixo custo e acção rápida. São factores que
levam à sua decomposição, interferindo em suas propriedades, temperatura,
concentração, presença de luz e pH. Acredita-se que estes produtos agem por inibição
de algumas reacções enzimáticas-chave dentro das células, por desnaturação de proteína
e por inactivação do ácido nucleico. São activos contra bacilo da tuberculose, vírus e
fungos. São geralmente usados para desinfecção de materiais não críticos.
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Aldeídos

É usado como desinfectante ou esterilizante nas formas gasosa ou líquida. É


comummente encontrado como formalina, sendo esta sua diluição aquosa a 37%. A
formalina é bactericida potente, fungicida, agindo também contra vírus, bacilos da
tuberculose e esporos bacterianos. Tem seu uso limitado por se tratar de composto
cancerígeno. Age alcalinizando determinados grupos das proteínas e das purinas. O
mesmo é indicado para desinfecção de incubadoras, câmaras assépticas e ambientes
fechados, sendo muito utilizado na desinfecção de galpões na criação de frangos. O gás
deve atuar por oito a dez horas no ambiente a ser desinfectado. O formol, também tem
aplicação em pedilúvio, principalmente para controle do Foot-Rot, doença dos ovinos,
conhecida como podridão dos cascos, bem como para lesões podais de bovinos (Wiest,
1984).

Peróxido de hidrogênio

O composto é bactericida, esporicida, fungicida, eliminando também os vírus. Agem


produzindo radicais hidroxila livres que atacam a membrana lipídica, o ácido
desoxirribonucleico e outros componentes essenciais à vida da célula. É usado como
desinfectante em concentração de 3%, para superfícies não orgânicas. Não é usado
como esterilizador, por ter actividade inferior à do glutaraldeído.

Halogênios e seus derivados

Iodo: É um germicida, com alto poder de penetração, reagindo com o substrato protéico
da célula bacteriana. É solúvel no álcool, e proporciona efectiva ação contra as bactérias
existentes na pele íntegra. A tintura de iodo é muito utilizada para fins anti-sépticos,
principalmente na desinfecção do umbigo de animais recém-nascidos (Sobestiansky,
1981).

Cloro: O cloro é considerado como desinfectante universal para a água, e a parte que
permanece nesta, após período de acção média de 20 minutos, constitui o cloro livre, de
grande poder desinfectante. Os hipocloritos desinfectam superfícies limpas. Quando há
considerável resíduo de matéria orgânica e/ou minerais, estas se combinam à solução de
cloro, dando origem ao cloro combinado, que apresenta baixa acção desinfectante
(Andrade, 1988).
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Glutaraldeídos

É um aldeído relativamente novo, sendo menos tóxico que o formol. O glutaraldeido


tem largo espectro de acção, e é activo na presença de matéria orgânica. É
biodegradável, e seus resíduos contaminam alimentos. É usado na desinfecção de
instrumento cirúrgico, na instalação dos animais, equipamentos e salas de incubação
(Hoffmann et al., 1995).

Fenóis

Fenol ou ácido carbólico: Foi o primeiro anti-séptico a ser usado em cirurgia asséptica
(Huber, 1983)

Em altas concentrações, os fenóis agem como veneno protoplasmático, penetrando e


rompendo a parede celular por precipitação de proteínas. Em baixas concentrações,
causa morte celular por inactivação dos sistemas enzimáticos essenciais à manutenção
da integridade da parede celular. São usados para desinfecção do ambiente hospitalar,
incluindo superfícies de laboratórios e artigos médico-cirúrgicos não críticos.

3.2. Desinfecção do laboratório


 A limpeza num laboratório deve ser rigorosa, uma vez que qualquer matéria
estranha pode ser uma fonte de contaminação.
 É de fundamental importância manter uma atenção diária em relação à
desinfecção do laboratório de Microbiologia. Este visa eliminar qualquer
interferência externa que possa influir na qualidade dos trabalhos
desenvolvidos, assim como proteger o pessoal envolvido de qualquer
contaminação ambiental.
 É muito importante que se determine periodicamente, o índice de
contaminação do laboratório. No início e término de cada trabalho prático, a
superfície da bancada deve ser desinfectada. Podem ser usadas soluções de
álcool 70% (m/m) ou álcool 70% (m/m)+Iodo 0,25% (m/v), solução de
hipoclorito de sódio, etc.
 O chão deve ser esfregado todos os dias, com pano molhado em um
desinfectante.
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 Em caso de acidentes provocados por respingos, quebras de frascos, tubos e


placas que contenham materiais contaminados, deve-se proceder
imediatamente à desinfecção.
 Todo material contaminado antes de ser lavado, deve passar pelo processo de
esterilização, para que toda a sua flora microbiológica seja completamente
destruída, evitando-se que o mesmo seja uma fonte de contaminação.
 Nunca se deve deixar sobre a bancada de trabalho, lâminas retiradas do
microscópio. Este material deve ser colocado em recipiente contendo uma
solução desinfectante adequada.
 Todo material que deve ser esterilizado e/ou lavado (tubos, pipetas, placas,
frascos, etc.) deverá ser colocado em lugar indicado, ao final de cada
actividade desenvolvida no laboratório.
 As alças e as agulhas inoculadas, após o uso, devem ser esterilizadas à chama.
A autoclave, que é um equipamento usado nas actividades rotineiras do
laboratório, deve ser inspeccionado e verificado quanto à eficiência de
esterilização periodicamente.
 Deve-se ter sempre o cuidado de lavar e realizar a anti-sepsia das mãos, antes
e após o término dos trabalhos realizados no laboratório.
 Soluções químicas devem ser pipitadas com auxiliar de pipetagem (como a
pêra de borracha) e as pipetas químicas devem estar separadas das
microbiológicas.
3.3. Técnica de Desinfecção
 Retirar o excesso da carga contaminante (matéria orgânica) com papéis
absorventes ou panos velhos, sempre utilizando luvas;
 Desprezar o papel ou pano em saco plástico de lixo branco leitoso ou fazer
desinfecção do pano em caso de necessidade de reutilizá-lo (neste caso
encaminhar para a lavanderia);
 Esfregar pano limpo embebido em solução desinfectante em todas as
superfícies;
 Aguardar o tempo especificado para cada produto e/ou local de aplicação;
 Enxaguar, esfregando outro pano com água limpa;
 Secar com pano limpo;
 Promover o descarte dos panos utilizados na operação, acondicionando-os em
sacos plásticos de cor branca.
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4. Assépticos

Asséptico refere-se a um ambiente ou condição livre de microrganismos patogénicos,


visando prevenir a contaminação. Isso é comummente aplicado em contextos médicos,
laboratoriais e industriais para garantir a esterilidade e segurança.

O termo "asséptico" descreve uma condição na qual um ambiente ou objecto está livre
de microrganismos que podem causar doenças ou contaminação. Esse conceito é crucial
em sectores como saúde, onde procedimentos cirúrgicos, manipulação de materiais
biológicos e fabricação de medicamentos demandam um ambiente estéril. Técnicas
assépticas incluem a esterilização de instrumentos, o uso de salas limpas e práticas
rigorosas para evitar a entrada de microrganismos indesejados. Essas medidas são
essenciais para prevenir infecções, garantir a qualidade dos produtos e promover a
segurança em diversas áreas.

As práticas assépticas incluem uma série de medidas rigorosas para garantir a


esterilidade, tais como:

 Esterilização de instrumentos cirúrgicos e equipamentos médicos antes do uso.


 Desinfecção de superfícies e ambientes utilizando agentes químicos ou métodos
físicos.
 Usos de roupas esterilizadas, como aventam, luvas, máscaras e toucas.
 Adoçam de técnicas assépticas durante procedimentos invasivos, como cirurgias
e colectas de amostras.
4.1. Para a desinfecção das mãos temos

Soluções antissépticas com detergentes (degermantes) e se destinam à degermação da


pele, removendo detritos e impurezas e realizando anti-sepsia parcial.

Por exemplo:

 Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo);


 Solução detergente de clorhexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico.

Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:

 Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de


glicerina);
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 Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.


5. Regras anti-sépticos

As regras para anti-sépticos geralmente incluem seguir as instruções de uso do produto,


garantir a limpeza adequada da área a ser tratada e evitar o uso excessivo para prevenir
irritações.

Para o uso de anti-sépticos deve-se seguir detalhadamente as seguintes directrizes:

Lavar as Mãos: Certifique-se de lavar as mãos antes de aplicar o anti-séptico para


garantir que a área esteja limpa.

Ler as Instruções: Seguir rigorosamente as instruções do produto. Elas indicam a


quantidade adequada, tempo de aplicação e outras informações importantes.

Escolha Adequada: Usar o anti-séptico apropriado para a finalidade desejada. Nem


todos são iguais e alguns são mais eficazes contra determinados tipos de
microrganismos.

Área Limpa: Certifique-se de que a área a ser tratada esteja limpa. Remova sujeira ou
outros resíduos antes de aplicar o anti-séptico.

Evite Olhos e Mucosas: Evite o contacto directo com os olhos e mucosas. Se o anti-
séptico não for indicado para essas áreas, evite aplicar nelas.

Usar Luvas se Necessário: Se estiver aplicando em outras pessoas, especialmente em


contextos clínicos, use luvas descartáveis para evitar a contaminação cruzada.

Evitar o uso excessivo: O uso excessivo pode causar irritações na pele. Use a
quantidade recomendada e com a frequência apropriada.

Armazenar Adequadamente: Guarde o anti-séptico conforme as instruções do


fabricante. Alguns produtos podem perder eficácia se armazenados incorrectamente.

6. Importância das regras anti-sépticas

As regras anti-sépticas são essenciais para prevenir infecções, garantindo um ambiente


livre de microorganismos nocivos. Elas são fundamentais em procedimentos médicos,
cirúrgicos e até mesmo em cuidados diários para manter a saúde e prevenir a
propagação de doenças.
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As regras anti-sépticas desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na


prevenção de infecções. Ao seguir protocolos rigorosos de assepsia, seja em ambientes
hospitalares, clínicas ou mesmo em casa, reduzimos significativamente o risco de
contaminação por bactérias, vírus e outros patógenos.

Em procedimentos médicos e cirúrgicos, a aplicação de anti-sépticos ajuda a esterilizar


a pele e reduzir o número de microorganismos presentes, minimizando assim o risco de
infecções pós-operatórias. Além disso, em ambientes hospitalares, a adesão a regras
anti-sépticas contribui para a segurança do paciente e a eficácia dos cuidados de saúde.

No contexto quotidiano, a utilização de anti-sépticos em produtos de higiene pessoal,


como sabonetes e desinfectantes, contribui para a prevenção de doenças infecciosas
comuns, protegendo tanto o indivíduo quanto a comunidade.
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7. Conclusão

Ao término do trabalho concluímos que, anti-sépticos são comummente utilizados para


limpeza e desinfecção de feridas, cortes, arranhões e queimaduras, ajudando a prevenir
infecções. Os anti-sépticos podem ser encontrados em diversas formas, como soluções
líquidas, géis, sprays e pomadas. Elas têm função de eliminar ou minimizar o
crescimento de vírus, fungos e bactérias quando utilizados sobre a pele ou mucosas.
Importante destacar que os agentes permanecem quantidade prolongada de tempo sobre
apele.

Os desinfectantes são produtos que matam todos os microrganismos patogénicos em


objectos e superfícies inanimadas, mas não necessariamente todas as formas
microbianas esporuladas.

O termo "asséptico" descreve uma condição na qual um ambiente ou objecto está livre
de microrganismos que podem causar doenças ou contaminação. Esse conceito é crucial
em sectores como saúde, onde procedimentos cirúrgicos, manipulação de materiais
biológicos e fabricação de medicamentos demandam um ambiente estéril. Técnicas
assépticas incluem a esterilização de instrumentos, o uso de salas limpas e práticas
rigorosas para evitar a entrada de microrganismos indesejados. Essas medidas são
essenciais para prevenir infecções, garantir a qualidade dos produtos e promover a
segurança em diversas áreas.
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8. Referência bibliográfica

ANDRADE, N.J. O uso de compostos clorados na indústria de laticínios. Informe


Agropecuário, Belo Horizonte, v.13, n.155, p.48-52, 1988.

HEIT M.C. & RIVIERE J.E. Antisseptics and disinfectants. In: Adams AR. (ed.)
Veterinary Pharmacology and Therapeutics. 7 ed. Iowa: Iowa State University, p.
741-752. 1995.

HOFFMANN, F.L., GARCIA-CRUZ, C.H., VINTURIM, T.M. Determinação da


actividade antibacteriana de desinfetantes. Higiene Alimentar, v.9, n.39, p.29-34, 1995.

HUBER, W.G. Antissépticos e desinfetantes. In: JONES, L.M. Farmacologia e


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642. 1983.

MOZACHI, N.O. Hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Os autores.


2005. 816p.

SOBESTIANSKY, J. Limpeza e desinfecção na suinocultura. Aspectos técnicos


econômicos. Concórdia, SC, Circular Técnica, n.3. EMBRAPA, CNPSA, 1981. 36p.

WIEST, J.M. Desinfecção e desinfetantes. In: GUERREIRO, M.G. Bacteriologia


Especial: com interesse em saúde animal e saúde pública. Porto Alegre, Sulina, Cap.
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A practical guide, Genebra: WHO., 2002.

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