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Os riscos reais incluem bactérias e vírus que se espalham rapidamente e podem ser
incapacitante ou mortais.
Pode ser contraído ao tocar alguém que o tem, ao partilhar coisas como toalhas, lençóis e
roupas com alguém que tenha MRSA na sua pele ou ao tocar em superfícies ou objectos que
tenham MRSA.
“Lá porque um “bicho” não mata ninguém, não quer dizer que um “bicho” não mate o teu
negócio!”
As redes sociais hoje em dia vieram permitir que a avaliação de uma cliente boa ou má do teu
serviço possa espalhar-se em segundos.
Exemplos de microrganismos que podem dar cabo do teu negócio:
Foliculite- Ocorre quando existe infecção dos folículos pilosos causada por
bactérias, como o estafilococo, ou outros fatores. A invasão bacteriana
Um dos agentes mais comuns de foliculite é uma bactéria, o estafilococo, que existe em
condições normais na pele e só se torna agressiva quando há a sua introdução nas camadas
mais profundas da cútis. As bactérias do género Pseudomonas também podem causar este
tipo de infecção, tal como alguns fungos.
Há clientes que podem ser se alto risco de infecção devido à sua condição médica que não
conseguimos ver e por vezes não nos informam. O controlo de infecções é a chave ajudando-
nos a manter estes clientes saudáveis.
Os termos chave para o controlo de infecções são muitas vezes utilizados de forma errada e
incorrectamente definidos. É importante compreender os seguintes termos e os passos que
eles representam num controlo de infecções.
Limpeza ou higienização
Desinfectar
Esterilizar
Limpeza ou higienizaç ã o
Com a limpeza não são destruídos patogénicos apenas são removidos ao serem lavados das
superfícies ou objectos.
Métodos de limpeza:
Lavagem com água morna e sabão ou químico de limpeza (detergentes multi usos,
antibacterianos de superfície etc )
Desinfecç ã o
Quando feito de forma correcta é eficaz na maioria dos patogénicos de risco nos salões,
barbearias, cabeleireiros
A desinfecção é para superfícies não porosas (sem rugosidades não absorventes), superfícies
porosas são de uso único.
Tudo o que não possa ser desinfectado e de uso único deve ser descartado tal como:
• Algodão
• Pau de laranjeira
• Limas
• Pedras-pomes
• Blocos de polimento (buffer e bloco)
• Bandas de polimento de papel
• Camurças (usadas no polimento em aplicações de
sistemas de liquido /pó - o chamado acrílico)
Barbicide Concentrado
O uso deste desinfectante mostra claramente às Autoridades sanitárias, ao seu pessoal e aos
seus clientes em geral a importância que o seu salão dá às Melhores Práticas de Higiene e
Desinfecção.
Proporção de diluição:
Os toalhetes de desinfecção BARBICIDE são úteis em áreas lisas não porosas e completamente
eficazes contra microrganismos como; bactérias, vírus, fungos, tuberculose e esporos.
Resumindo:
Esterilizaç ã o
A esterilização mais usada é feita por autoclave que usa calor e pressão para destruir os
micróbios.
Autoclave gravitacional:
Autoclave pré-vácuo:
O ar é removido pela formação de vácuo, antes da entrada do vapor, assim quando este é
admitido, penetra instantaneamente nos pacotes.
As autoclaves podem ainda ser do tipo horizontal ou vertical. As do tipo horizontal possuem
paredes duplas, separadas por um espaço onde o vapor circula para manter o calor na câmara
interna durante a esterilização; as do tipo vertical não são adequadas pois dificultam a
circulação do vapor, a drenagem do ar e a penetração do vapor devido à distribuição dos
pacotes a serem esterilizados, que ficam sobrepostos.
Antes da esterilização
Durante a esterilização
Após a esterilização
Os pacotes não devem ser colocados em superfícies metálicas logo após a esterilização, pois
em contacto com superfície fria o vapor residual se condensa e torna as embalagens húmidas,
comprometendo a esterilização uma vez que a humidade diminui a resistência do invólucro de
papel e interfere no mecanismo de filtração do ar.
Não utilizar os pacotes em que a fita indicadora apareça com as listras descoradas após a
esterilização.
Falhas humanas
A esterilização por Radiações é utilizada em materiais sensíveis ao calor (ex: radiação gama).
As radiações UV são utilizadas para esterilização de salas e superfícies
A esterilização por calor seco faz com que as proteínas percam as suas formas distintivas à
medida que os micróbios desidratam. Os radicais livres oxidantes são criados à medida que as
proteínas microbianas coagulam causando a morte microbiana. A quantidade de água dentro e
à volta dos micróbios influencia a temperatura a que as proteínas são destruídas. Quanto
menor for o teor de água, maior é a temperatura necessária para a sua destruição. É por isso
que os esterilizadores a vapor, que utilizam calor húmido (autoclaves), funcionam a
temperaturas mais baixas (cerca de 121° C a 134° C) em comparação com os esterilizadores a
calor seco (estufas) (cerca de 160° C a 190° C).
É importante garantir que os materiais de embalar os instrumentos e outros itens que estão
vão ser esterilizados possam suportar as altas temperaturas de esterilização por calor seco.
Como em qualquer esterilizador, uma esterilização bem sucedida só ocorre após o tempo de
exposição prescrito ter sido alcançado à temperatura de esterilização indicada.
Assim, o tempo de "aquecimento" (tempo necessário para que a câmara atinja a temperatura
de esterilização) não está incluído no tempo de exposição à esterilização.
O ar estático e o ar forçado são os dois tipos de esterilização por calor seco, e baseiam-se na
forma como o ar quente circula na câmara de
esterilização.
Um dos principais benefícios da esterilização por calor seco é uma corrosão mínima ou nula
dos instrumentos. Oxigénio, humidade e alta temperatura facilitam a corrosão de artigos
metálicos susceptíveis (por exemplo, aço carbono).
A esterilização por calor seco é um método eficaz para esterilizar instrumentos e pode ser
particularmente adequado para práticas em que a corrosão dos instrumentos seja um
problema.
Os esterilizadores a vapor e a calor seco podem ser controlados biologicamente com esporos
bacterianos adequados, incluindo Bacillus atrophaeus para calor seco e Geobacillus
stearothermophilus para vapor. Este passo é importante para garantir o sucesso do processo
de esterilização.
Modo de utilização
Após ter procedido a todos os passos de limpeza e desinfecção, colocar as embalagens com
espaço entre elas de forma a permitir a circulação do calor, ajustar a temperatura adequada e
o tempo para efectuar o ciclo de esterilização.
Após o ciclo de esterilização deixar arrefecer antes de remover do esterilizador para evitar
queimaduras.
Seguir sempre as recomendações do fabricante do seu equipamento para garantir uma
esterilização correcta e eficaz.
Especificações técnicas;
Controlo e desempenho;
Testes para avaliação da eficiência de operação;
Manutenção e calibração:
Leiria, 24-04-2020 Mikasnails&beauty-
Mónica Lopes
Manutenção preventiva;
Programa de calibração.
Para além de se efectuar este controlo dos equipamentos é necessário ter um plano
de controlo do Equipamento.
O indicador biológico apresenta-se em duas formas principais, cada uma das quais
incorpora uma cultura viável de uma espécie conhecida de microrganismo. Em uma, os
esporos são adicionados a um veículo (disco ou tira de papel de filtro, vidro ou plástico)
embalado de modo que mantenha a integridade da carga inoculada e que o agente
esterilizante exerça seu efeito quando necessário. Em outra, os esporos são adicionados a
unidades representativas do lote a ser esterilizado (produto inoculado), ou a unidades
similares (produto similar inoculado). Um produto inoculado não deve afectar
adversamente as características de performance dos esporos viáveis. Se o material a ser
esterilizado é um líquido, e se for impraticável adicionar um indicador biológico a unidades
Esporos de Bacillus stearothermophilus são usados como indicador biológico nos processos
de esterilização pelo vapor húmido, esporos de Bacillus subtilis empregados nos processos
de esterilização pelo calor seco e pelo óxido de etileno e esporos de Bacillus pumilus
indicados para validar processos cujo agente esterilizante é a radiação iónica (USP XXIII).
São considerados convenientes indicadores biológicos na esterilização pelo calor húmido,
particularmente na temperatura de 121ºC. Fita de papel filtro inoculada com número
definido de esporos de uma cepa bacteriana seleccionada e de conhecida resistência a um
determinado tipo de esterilização é um bioindicador muito usado. O veículo inoculado
deverá ser embalado individualmente, de forma que seja mantida a sua integridade, e
quando usado apropriadamente sofra o efeito do agente esterilizante.