Você está na página 1de 135

Guia

DOS ENFERMEIROS NA ATENÇÃO BÁSICA

POR
DRA.POLLYANA
ENFERMEIRA
DRA. POLLYANA LIMA
EI, ENFERMEIRO(A),

VOCÊ PODE ATUAR NA ATENÇÃO BÁSICA


COM SEGURANÇA, MESMO SEM
EXPERIÊNCIA.
SM
SU UM
ÁRÁ IROI O

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO BÁSICA-5

CLASSIFICAÇÃO DA DEMANDA ESPONTÂNEA NA


ATENÇÃO PRIMÁRIA _______________________6

CONSULTA PREVENTIVO E RASTREAMENTO DA


MAMA_________________________________7

CONSULTA DE PRÉ-NATAL__________________ 17

CONTRACEPTIVOS OFERTADOS NO SUS_________ 31

CONSULTA DE CRIANÇA__________________ _ 32

DIABETES MELLITUS_____________________ 42

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA___________ 52

DISLIPIDEMIAS__________________________59

ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE FERIDAS_____ 61

HANSENÍASE____________________________62

TUBERCULOSE __________________________64
A T RS
I BUUMI Ç
ÁÕRE
IOS

São atribuições específicas dos profissionais das equipes que atuam na


Atenção Básica:

Enfermeiro:

I - Realizar atenção à saúde dos indivíduos e das famílias vinculadas às


equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos
de vida;

II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames


complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes
clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo
gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as
disposições legais da profissão;

III - Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e


classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;

IV - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as


pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais
membros da equipe;

V - Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários


a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;

VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos


técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros
membros da equipe;

VII - Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;

VIII - Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos


relacionados a sua área de competência na UBS; e

IX - Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam


de responsabilidade na sua área de atuação.
BRASIL,2012

5
CLASSIFICAÇÃO DA
DEMANDA ESPONTÂNEA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA

Exemplo de
Demanda Situações Condutas
necessidades dos
espontânea encontradas possíveis
usuários
Renovação de receitas, solicitação
Necessidades de exames, atestado de saúde,
assistenciais sem mostrar exames, solicitação de
queixa clínica relatório médico, agendamento de
consulta de rotina.
Orientação sobre ações de Orientação
Prevenção e promoção específica e/ou
SITUAÇÃO à saúde promoção e prevenção à saúde –
sobre ofertas da
grupos, práticas integrativas,
NÃO UBS. Realização de
higiene bucal.
AGUDA ações previstas em
protocolos.
Cadastramento e atualização
Agendamento e
Questões de cadastro, cartão SUS, bolsa
programação de
administrativas família, retirada de
intervenções .
medicamentos

Procedimentos em Vacinação, curativo,


geral injetáveis, retirada de pontos

Infecções respiratórias, Atendimento


infecções urinárias, traumas, imediato, necessita
Queixas agudas abscesso, dor de dente, dor de de intervenção
ouvido, RISCO DE SUICÍDIO. imediata da equipe,
com a presença do
SITUAÇÃO Dor severa, Pressão médico. Alto Risco
AGUDA OU Agudização de sanguínea elevada, Parada
CRÔNICA condições crônicas cardiorrespiratória, crise
AGUDIZADA asmática

Atendimento
Crise asmática leve e moderada, prioritário
Sofrimento agudo crise de ansiedade, suspeita de Risco Moderado
doenças transmissíveis, suspeita Necessita intervenção
de violência breve da equipe.
Influencia na ordem do
atendimento
Atendimento no dia
Disúria, tosse sem sinais de Risco baixo ou
Queixas crônicas
risco, dor lombar leve ausência de risco com
vulnerabilidade
importante.
Manejo no mesmo dia.
A escolha do
profissional para
atendimento
dependerá da situação
e dos protocolos locais.

6 Brasil, 2018
RASTREAMENTO
CÂNCER DE COLO DE
ÚTERO

A partir de 25 até 64 anos que Indicador de qualificação para


já iniciaram atividade sexual. pagamento por desempenho -

PERIODICIDADE-os dois Previne Brasil

primeiros exames devem ser


INDICADOR 4 - COBERTURA DE
feitos com intervalo de um ano
EXAME CITOPATOLÓGICO
e, se os resultados forem -PREENCHER SIGTAP - COLETA
normais, o exame deve ser DE MATERIAL PARA EXAME
feito a cada três anos. CITOPATOLOGICO

EXAME FÍSICO E
ANAMNESE ORIENTAÇÕES
ESPECULAR

ANTECEDENTES :
ENTREVISTA :

GINECOLÓGICOS
IDENTIFICAÇÃO
OBSTÉTRICOS (GESTAÇÕES,
HISTÓRIA FAMILIAR
PARTOS, ABORTOS E
ANTECEDENTES PESSOAIS
ALEITAMENTO)
SEXUAIS

FÍSICO GERAL :
MUCOSAS
PESCOÇO
TORAX (AUSCULTA)
EXAME ABDOMEN

ESPECíFICO :
MAMAS
ESPECULAR

VOCÊ PODE ENCONTRAR :

VAGINISMO : Caso isso aconteça, recomenda-se evitar o exame naquele


momento para não provocar desconforto ou mesmo lesões à mulher.

PÓLIPO : Encaminhar ao ginecologista para retirada em presença de queixa de


sangramento.

RESSECAMENTO OU COLPITE : Estes achados são comuns no período do


climatério, só demandando tratamento se houver queixas como secura vaginal
ou dispareunia, dificuldades na coleta do exame ou prejuízo da amostra pela
atrofia.

ECTOPIA : a ectopia é uma situação fisiológica, não demandando intervenções.

CISTO DE NABOTH : sem significado patológico, não demandando intervenções.

7 Brasil, 2018
COLETA DE MATERIAL

LOCALIZAR O COLETAR AMOSTRA DA


INTRODUZIR O ESPÉCULO
COLO DO ÚTERO ECTOCÉRVICE E ENDOCÉRVICE

Não se faz exame colpocitológico para o diagnóstico de corrimento vaginal e


doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Endocérvice é coletada
Ectocérvice é coletada com
com a escova-endocervical
espátula de Ayre e realizado
e realizado esfregaço na
esfregaço na parte superior
parte inferior da lâmina
da lâmina no sentido vertical
no sentido horizontal

INICIAIS DA PACIENTE +
DATA DE NASCIMENTO SENTIDO DO ESFREGAÇO

ESPÁTULA ESCOVA

INCA,2016

Na parte fosca da lâmina, deve colocar as iniciais do nome da paciente e a


data de nascimento

Após coleta, a lâmina deve ser colocada em um tubete reutilizável contendo


álcool 92% a 96% em quantidade que o esfregaço fique submerso

Deve identificar o tubete com fita crepe contendo nome completo e data de
nascimento da paciente, enviar ao laboratório junto com o formulário.

Idealmente, a coleta da amostra deve ser pelo menos cinco dias após o
término da menstruação.
Informar sobre a possibilidade de discreto sangramento após a coleta,
com cessação espontânea.
Na presença de secreção vaginal anormal, friabilidade do colo, efetuar
coleta para análise laboratorial e tratar de acordo com abordagem
sindrômica

8 Brasil, 2018
RESULTADOS

Nestes casos, a mulher deve repetir o exame em


6 a 12 semanas com correção, quando possível,
Amostra insatisfatória do problema que motivou o resultado
para avaliação insatisfatório.

Podem estar presentes células representativas dos


Esfregaços normais epitélios do colo do útero: células escamosas;
somente com células células glandulares (não inclui o epitélio
escamosas endometrial) e células metaplásicas.

Deve ser repetido com intervalo de um ano, e


Amostra satisfatória com dois exames normais anuais consecutivos,
para avaliação o intervalo poderá ser de três anos.

RESULTADO O QUE FAZER

Dentro dos limites da


normalidade no material
examinado
Seguir a rotina de rastreamento citológico.
Metaplasia escamosa imatura

Reparação

Inflamação sem identificação


do agente (alterações
celulares benignas reativas ou
reparativas) Seguir a rotina de rastreamento citológico.
Achados microbiológicos: Tratar apenas em caso de queixa clínica de
• Lactobacillus sp. corrimento vaginal
• Cocos
• Bacilos supracitoplasmáticos
(sugestivos de Gardnerella/
Mobiluncus)
• Candida sp.

Seguir a rotina de rastreamento citológico.


Na eventualidade de o laudo do exame citopatológico
Atrofia com inflamação
mencionar dificuldade diagnóstica decorrente da atrofia,
a estrogenização deve ser feita por meio da via vaginal

9 Brasil, 2016
RESULTADOS

RESULTADO O QUE FAZER

Seguir a rotina de rastreamento citológico.


Indicando radiação
O tratamento radioterápico prévio deve ser
mencionado na requisição do exame.

A colpocitologia oncótica não é método com acurácia


diagnóstica suficiente para o diagnóstico de infecções
microbianas, inclusive por ISTs. No entanto, diante da
indisponibilidade de realização de métodos mais
sensíveis e específicos para confirmar a presença destes
microorganismos, tais achados microbiológicos são
oportunidade para a identificação de agentes que devem
ser tratados
Achados microbiológicos: Chlamydia, Gonococo e Trichomonas: mesmo que
sintomatologia ausente (como na maioria dos casos de
• Chlamydia sp. infeção por Chlamydia e Gonococo), seguir esquema de
• Efeito citopático tratamento da mulher e parceiro, além de oferta de
compatível com vírus do sorologias e orientações.
grupo herpes Actinomyces: bactéria encontrada no trato genital de um
• Trichomonas vaginalis percentual (10% a 20%) de mulheres usuárias de DIU;
• Actinomyces sp. raramente estão presentes em não usuárias. A conduta é
expectante: não se trata, não se retira o DIU.
Herpes vírus: recomenda-se o tratamento em caso de
presença de lesões ativas de herpes genital, conforme
Quadro-síntese sobre corrimentos do capítulo sobre
Atenção aos Problemas/Queixas mais Comuns em Saúde
das Mulheres.

Seguir a rotina de rastreamento citológico.


Avaliar a cavidade endometrial, confirmando se o
Citologia com células
exame não foi realizado próximo ao período
endometriais normais
menstrual. Essa avaliação deve ser
fora do período
preferencialmente através de histeroscopia. Na
menstrual ou após a
dificuldade de acesso a esse método, avaliar o eco
menopausa
endometrial através de ultrassonografia
transvaginal.

10 Brasil, 2016
RESULTADOS

RESULTADO O QUE FAZER

• Repetição da citologia em seis meses ou


12 meses.

- Se dois exames citopatológicos


subsequentes com intervalo de seis (no
Em células Provavelmente caso de mulheres com 30 anos ou mais) ou
escamosas. não neoplásica. 12 meses (no caso de mulheres com menos
de 30 anos) forem negativos, a mulher
deverá retornar à rotina de rastreamento
citológico trienal;
- Se achado de lesão igual ou mais grave,
encaminhar para colposcopia.*
ATIPIAS DE
SIGNIFICADO
INDETERMINADO Não se pode afastar Encaminhamento para
lesão de alto grau. colposcopia.*

Provavelmente
não neoplásica.
Em células Encaminhamento para
glandulares. colposcopia.*
Não se pode afastar
lesão de alto grau.

Provavelmente
não neoplásica
De origem Encaminhamento para
indefinida. colposcopia.*
Não se pode afastar
lesão de alto grau

Repetição da citologia em seis


meses:

-Se dois exames negativos,


LESÃO INTRAEPITELIAL DE BAIXO seguir rotina de rastreamento;
GRAU
-Se lesão igual ou mais grave,
encaminhar para colposcopia.*

LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO


GRAU

LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU,


NÃO PODENDO EXCLUIR MICROINVASÃO Encaminhamento para
OU CARCINOMA EPIDERMOIDE INVASOR colposcopia.*

ADENOCARCINOMA IN SITU OU
INVASOR

11 Brasil, 2016
RASTREAMENTO DE
CÂNCER DE MAMA

PERIODICIDADE E
MULHERES ENTRE 50 E 69 ANOS DE IDADE –
PÚBLICO ALVO
MAMOGRAFIA A CADA DOIS ANOS.

EXAME CLÍNICO
DAS MAMAS

INSPEÇÃO INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
ESTÁTICA DINÂMICA

-Observar alterações - Observar - Palpar cadeias


no contorno da alterações na mama. ganglionares, com a
mama; paciente sentada.

- Observar simetria, - Palpar as mamas em


diferença de cor, movimentos
textura e padrão da circulares com as
circução venosa. polpas digitais, com a
paciente em decúbito
dorsal e mãos sob a
cabeça.

- Realizar expressão
mamilar.
RESULTADOS
MAMOGRAFIA
Avaliação adicional com exames

BIRADS 0- Exame inconclusivo - RISCO Indeterminado

Rotina de rastreamento conforme a faixa etária

BIRADS 1- Exame negativo-RISCO 0% .


BIRADS 2- Exame com achado tipicamente benigno-RISCO 0%

Controle radiológico por três anos, com repetição do exame a cada seis meses no
primeiro ano e anual nos dois anos seguintes e encaminhada à mastologia para
acompanhamento compartilhado

BIRADS 3- Exame com achado provavelmente benigno- RISCO < 2%

Encaminhada à unidade de referência

BIRADS 4- Exame com achado suspeito - RISCO 2% a 95%


BIRADS 5- Exame com achado altamente suspeito- RISCO > 95%
BIRADS 6- Exame com achados cuja malignidade já está comprovada - RISCO 100%

12
Brasil, 2016
CONDUTAS

ABORDAGEM SINDRÔMICA

V Desequilíbrio da microbiota vaginal normal.

A Corrimento vaginal fétido, branco-acinzentado, de aspecto


fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso e dor à relação
G sexual.
I
Não pode fazer o uso de bebida alcoólica antes, durante e
N após o tratamento.

O
S TRATAMENTO
Metronidazol 250mg, 2 comprimidos VO, 2x/dia, por 7 dias;
E
ou

Metronidazol gel vaginal 100mg/g, um aplicador cheio via


B vaginal, à noite ao deitar-se, por 5 dias; ou
A
Clindamicina 300mg, VO, 2x/dia, por 7 dias.
C
T EM CASOS RECORRENTES
E Metronidazol 250mg, 2 comprimidos VO, 2x/dia, de 10 a
R 14 dias; ou

I Metronidazol gel vaginal 100mg/g, um aplicador cheio via


A vaginal, à noite ao deitar-se, por 10 dias, seguido de
tratamento supressivo com óvulo de ácido bórico
N intravaginal de 600mg ao dia, por 21 dias e metronidazol gel

A vaginal 100mg/g, 2x/semana, por 4 a 6 meses.

Causada por um protozoário flagelado;


T
R
Corrimento abundante, odor fétido, amarelado ou amarelo-
I
esverdeado, bolhoso, prurido e/ou irritação vulvar, dor
C
pélvica, disúria, polaciúria e hiperemia;
O
M
A parceria sexual deve ser tratada.
O
N TRATAMENTO
Í
Metronidazol 400mg, 5 comprimidos, VO, dose única
A
S Metronidazol 250mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 7 dias
E
13
Brasil, 2020
Infecção da vulva e vagina causada por fungo.

Prurido vaginal, disúria, dispaurenia, corrimento branco,


grumoso e com aspecto cascoso (leite coalhado), hiperemia,
edema vulvar, placas brancas recobrindo vagina e colo
uterino.

Utilizar roupas íntimas de algodão, evitar roupas apertadas e


retirar roupa íntima para dormir.

Tratar parceria sexual, se sintomática.

TRATAMENTO

C Miconazol creme a 2% ou outros derivados imidazólicos, via


vaginal, um aplicador cheio, à noite ao deitar-se, por 7 dias;
A ou

N Nistatina 100.000UI, uma aplicação, via vaginal, à noite, ao


D deitar-se, por 14 dias; ou

I Fluconazol 150mg, VO, dose única; ou


D
Itraconazol 100mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 1 dia.
Í
A
S COMPLICADA E RECORRENTE INDUÇÃO
E
Fluconazol 150mg, VO, 1x/dia, dias 1/4/7; ou

Itraconazol 100mg, 2 comprimidos, VO, 2x/dia, por 1 dia; ou

Miconazol creme vaginal tópico diário por 10 a 14 dias.

MANUTENÇÃO

Fluconazol 150mg, VO, 1x/semana, por 6 meses; ou

Miconazol creme vaginal tópico, 2x/semana; ou

Óvulo vaginal, 1x/semana, durante 6 meses.

14
Brasil, 2020
As cervicites são frequentemente assintomáticas.

Nos casos sintomáticos, as principais queixas são


corrimento vaginal, sangramento intermenstrual ou pós-
coito, dispareunia, disúria, polaciúria e dor pélvica
crônica.

G
O
Ao exame físico, podem estar presentes :
N
O
dor à mobilização do colo uterino
R material mucopurulento no orifício externo do colo

R edema cervical e sangramento ao toque da espátula ou


swab.
E
I As principais complicações da cervicite por clamídia e
A gonorreia, quando não tratadas, incluem:

dor pélvica
E DIP
gravidez ectópica
infertilidade

C
L TRATAMENTO
A
M
Í Ceftriaxona 500mg, IM, dose única

D
MAIS
I
A Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose
única

15
Brasil, 2020
Conhecida como cancro duro

Ocorre após o contato sexual com o indivíduo infectado

Período de incubação de 10 a 90 dias, média de 3


semanas

Úlcera, geralmente única, que ocorre no local de


entrada da bactéria, indolor, com base endurecida e
fundo limpo, rica em treponemas

TESTES PARA DIAGNÓSTICO :

TREPONÊMICOS : Teste rápido , FTA-bs


NÃO- TREPONÊMICOS : VDRL (TITULAÇÃO PARA
ACOMPANHAMENTO)
S
Í
TRATAMENTO
F
I
SÍFILIS RECENTE (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E LATENTE
L
RECENTE COM ATÉ 1 ANO DE EVOLUÇÃO)
I
S
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única,
(1,2 milhão UI em cada glúteo); OU

Doxiciclina 100mg, 12/12 horas, VO, por 15 dias e realizar


teste não treponêmico trimestral

SÍFILIS TARDIA (LATENTE TARDIA COM MAIS DE 1 ANO


DE EVOLUÇÃO, LATENTE COM DURAÇÃO IGNORADA OU
TERCIÁRIA)

Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal, (1,2


milhão UI em cada glúteo), por 3 semanas; OU

Doxiciclina 100mg, 12/12 horas, VO, por 30 dias e realizar


teste não treponêmico trimestral

16
Brasil, 2020
ASSISTÊNCIA AO
PRÉ-NATAL

Acolher na UBS
Suspeita de gravidez
Atraso menstrual Oferecer teste rápido
Náusea para diagnóstico da
gravidez OU SOLICITAR
Suspensão ou
BHCG
irregularidade do
uso do contraceptivo
Desejo de gravidez Se teste rápido
positivo, iniciar as
consultas pré-natais

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE


ATÉ 14 SEMANAS DE 15 A 28 SEMANAS A PARTIR DE 29 SEMANAS

Oferecer exames
Estimular a Oferecer testes de rotina:
PATERNIDADE participação rápidos de Hemograma
RESPONSÁVEL do parceiro Sífilis e HIV EAS
Lipidograma,
Triglicerídeos
Glicemia em jejum

PERIODICIDADE
DAS CONSULTAS

MENSAL ATÉ QUINZENAL DE 3º TRIMESTRE


28 SEMANAS 28 A 36 SEMANAS A PARTIR DE 29 SEMANAS

Deve realizar, no mínimo, 6 consultas de enfermagem e médica, de


maneira intercalada.

INDICADORES PREVINE BRASIL :

INÍCIO DO PRÉ-NATAL ANTES DAS 20 SEMANAS


MÍNIMO 6 CONSULTAS
CONSULTA ODONTOLÓGICA
TESTE RÁPIDO DE SÍFILIS E HIV

17
Brasil, 2016
CÁLCULO DA IG

Some o número de dias


DUM CONHECIDA do intervalo entre a
E CERTA última menstruação e a
data da consulta,
dividindo o total por 7

DUM DESCONHECIDA, Considera a data da DUM


MAS SABE O PERÍODO como os dias 5, 15, 25
DO MÊS para início, meio e fim,
respectivamente; faz o
cálculo igual regra
anterior

IG será determinada por


DUM
DESCONHECIDA aproximação pela medida
da AFU e pela
movimentação fetal

CÁLCULO DA DPP

Somar 7 dias ao dia da última menstruação


Somar 9 aos meses correspondentes de janeiro a
março
Subtrair 3 aos meses correspondentes de abril a
dezembro e virar o ano

Usar um aplicativo de cálculo gestacional

18
Brasil, 2016
ASSISTÊNCIA À GESTANTE

ANAMNESE

DADOS
IDENTIFICAÇÃO
SOCIOECONÔMICOS

ANTECEDENTES ANTECEDENTES
GINECOLÓGICOS PESSOAIS

HISTÓRIA ANTECEDENTES
FAMILIAR OBSTÉTRICOS

NÚMERO DE
CICLOS MENSTRUAIS
GESTAÇÕES
USO DE MÉTODOS
ANTERIORES
ANTICONCEPCIONAIS
NÚMERO DE
IST
ABORTAMENTOS
CIRURGIAS
NÚMERO DE FILHOS
GINECOLÓGICAS VIVOS
MALFORMAÇÕES INTERCORRÊNCIAS EM
MAMAS GESTAÇÕES
ÚLTIMO ANTERIORES
COLPOCITOLÓGICO HISTÓRIA DE
ALEITAMENTO
ANTERIOR

ANTECEDENTES
SEXUAIS

COITARCA
DESCONFORTO DURANTE
AS RELAÇÕES SEXUAIS
NÚMERO DE PARCEIROS
USO DE PRESERVATIVOS

19 Brasil, 2016
EXAME FÍSICO

AVALIAÇÃO FOCAL

Palpação obstétrica Exame clínico das mamas


Ausculta do BCF Medida altura uterina(AU)

MEDIDA E AVALIAÇÃO DA ALTURA


UTERINA

A PARTIR DA 12ª
SEMANA DE GESTAÇÃO

AUSCULTA DO BCF

DEVE SER
REALIZADA COM O FC FETAL NORMAL
SONAR DOPPLER ENTRE 120 E 160 BPM
APÓS 12 SEMANAS

20
Brasil, 2016
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA

1º TEMPO 2º TEMPO 3º TEMPO 4º TEMPO

A PARTIR DA 12ª
SEMANA DE GESTAÇÃO

1º TEMPO - SITUAÇÃO CEFÁLICA OU PÉLVICA


2º TEMPO - POSIÇÃO DO DORSO FETAL À DIREITA OU ESQUERDA DA
GESTANTE
3º TEMPO - APRESENTAÇÃO COM FETO INSINUADO OU NÃO
4º TEMPO - ATITUDE COM ESCAVA INSINUADA OU NÃO

O QUE É NORMAL NA GESTAÇÃO ?

ARÉOLAS SE ALARGAM E FICAM MARCHA


NÁUSEAS
MAIS PIGMENTADAS ANSERINA

POLACIÚRIA MUDANÇA NA
COLORAÇÃO DA VAGINA DISPNEIA

LEUCORREIA PIROSE
CLOASMAS
AUMENTO DO
TAMANHO DAS MAMAS
SIALORREIA EDEMA
FISIOLÓGICO
HIPOTENSÃO
APARECIMENTO APARECIMENTO DOS
ORTOSTÁTICA
DA LINHA NIGRA TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY

21
Brasil, 2016
QUEIXAS NA GRAVIDEZ

Alimentação fracionada; evitar


jejum prolongado; evitar
alimentos gordurosos e
codimentados; preferir por
NÁUSEAS/VÔMITOS alimentos secos e pastosos.

1. Metoclopramida 10 mg, de 8/8


horas;
2. Dimenidrato 50 mg +
cloridrato de piridoxina 10mg,
de 6/6 horas (não exceder 400
mg/dia)

Evitar ortostatismo prolongado;


EDEMA fazer repouso com MMII elevados;
evitar diuréticos.

Alimentação fracionada; evitar


a ingesta de líquidos durante
as refeições; evitar deitar-se
logo após comer; elevar a
cabeceira da cama ao dormir;
evitar frituras, café, chá, doce
e alimentos gordurosos e/ou
PIROSE picantes.
Caso essas medidas não
resolvam, avaliar a necessidade
do uso de medicamentos:

Hidróxido de alumínio ou
magnésio, dois a quatro
comprimidos mastigáveis após
as refeições e ao deitar-
se;Bloqueadores H2 e
inibidores da bomba de
prótons.

22
Brasil, 2016
QUEIXAS NA GRAVIDEZ

Evitar a inatividade; evitar jejum


prolongado; ingerir líquidos;
FRAQUEZA/TONTURA evitar ficar em ambientes
quentes, fechados e sem
ventilação.

Repouso em decúbito lateral


DISPNEIA
esquerdo; elevar a cabeceira da
cama.

Aumentar a ingesta hídrica;


ingerir legumes, verduras e
CONSTIPAÇÃO
frutas cítricas; reavaliar a
alimentação rica em fibras.

Corrigir a postura ao sentar e


DOR LOMBAR andar; uso de sapatos
confortáveis; evitar o uso de
salto alto.

Evitar exposição direta ao sol;


CLOASMA
utilizar filtro solar pelo menos
três vezes ao dia.

Repouso em local com pouca


CEFALEIA
luminosidade e boa ventilação.

SINAIS DE ALERTA NA GRAVIDEZ

PERDA DE
LÍQUIDO
FEBRE
EPIGASTRALGIA

EDEMA CONTRAÇÕES ESCOTOMAS


EXCESSIVO REGULARES VISUAIS

SANGRAMENTO VAGINAL CEFALEIA INTENSA

23
Brasil, 2016
CONDUTAS

Suplementação de Sulfato Ferroso e Ácido Fólico;

Preenchimento da Caderneta da Gestante;

Alterações anatomofisiológicas da gravidez;

Manejo das queixas mais frequentes;

Sinais de alerta na gravidez;

Solicitação de exames;

Posicionamento;

Cálculo da DPP;

Cálculo da IG;

Alimentação;

Vacinas.

SUPLEMENTAÇÃO DE SULFATO FERROSO

INÍCIO DA GESTAÇÃO, APRESENTAÇÃO DE 1 DRÁGEA OU


DIARIAMENTE, ATÉ 3 40MG DE FERRO 32 GOTAS DO
MESES APÓS O PARTO ELEMENTAR MASFEROL

SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO

INÍCIO DA GESTAÇÃO, APRESENTAÇÃO DE


DIARIAMENTE, ATÉ O 400MCG DE ÁCIDO 40 GOTAS POR
FIM DA MESMA FÓLICO DIA

24 Brasil, 2016
VACINAS NA GESTAÇÃO

Vacinada com esquema completo:


não revacinar

Não vacinada ou sem


comprovação vacinal:
HEPATITE B administrar 3 doses no esquema
0, 1 e 6 meses

Esquema vacinal incompleto: não


reiniciar o esquema, apenas
completar

Se não possível completar


durante a gestação, completar
após o parto

Administrar uma dose a


partir da 20ª semana de
gestação

Pode ser administrada até 45


dias pós-parto

DTPA Não vacinada ou sem


comprovação vacinal de dT:
administrar 2 doses de dT e 1
dose de dTpa

1 dose de dT: completar com


mais 1 dose de dT e 1 dose de
dTpa

2 doses de dT: administrar 1


dose de dTpa

3 doses de dT: administrar


com 1 dose de dTpa

Pode ser administrada em


INFLUENZA qualquer IG

DOSE ÚNICA

25
Brasil, 2016
SOLICITAÇÃO DE EXAMES

Testes rápidos: gravidez,


Sífilis e HIV

Toxoplasmose (IgM e IgG),


Hepatite B (HBsAg e Anti HBc)
HTLVI e II

1º TRIMESTRE OU
Citomegalovírus (IgM e IgG)
ENTRADA DA Hemoglobina S
MULHER NO PRÉ- TSH e Chagas (IgM e IgG)
NATAL Hemograma Completo
Glicemia em Jejum
EAS e Urocultura com
antibiograma

tipagem sanguínea E fator Rh


(coombs indireto nas Rh
negativo)

ultrassonografia obstétrica
até 11ª semana

RESULTADOS

• Hemoglobina > 11g/dl – normal.


• Hemoglobina entre 8 e 11 g/dl – anemia leve
a moderada.
HEMOGRAMA
• Hemoglobina < 8 g/dl – anemia grave.

Sulfato ferroso: um comprimido de 200


mg de Fe = 40 mg de ferro elementar.
Administrar longe das refeições e
preferencialmente com suco cítrico

26
Brasil, 2016
As gestantes diagnosticadas com doença
ELETROFORESE
HEMOMGLOBINA falciforme devem ser encaminhadas ao
serviço de referência

Se o fator Rh for negativo, realizar exame de


TIPAGEM SANGUNIEA
Coombs indireto a partir de 24s

IgG e IgM reagentes:

avidez de IgG fraca ou gestação > 16 semanas:


possibilidade de infecção na gestação – iniciar
tratamento imediatamente; (avaliação médica e
encaminhar ao PNAR)
avidez forte e gestação < 16 semanas: doença
prévia – não repetir exame
TOXOPLASMOSE
(IGM E IGG)
IgM reagente e IgG não reagente: doença recente –
iniciar tratamento imediatamente e repetir o exame
após três semanas. (avaliação médica e encaminhar ao
PNAR)

IgM não reagente e IgG reagente: doença prévia – não


repetir o exame.

IgM e IgG não reagente: suscetível – orientar medidas


de prevenção e repetir o exame no 3º
trimestre.Fornecer orientações sobre prevenção
primária para as gestantes suscetíveis

Coombs indireto positivo: gestante sensibilizada.


COOMBS INDIRETO Referenciar ao alto risco.
Coombs indireto negativo: gestante não sensibilizada.
repetir exame de 4/4 semanas;

27
Brasil, 2016
RESULTADOS

•Entre 85-90 mg/dl com fatores de risco ou 90-110


mg/dl: realizar o teste de tolerância à glicose na 24ª-28ª
GLICEMIA EM JEJUM semana gestação. Orientar medidas de prevenção
primária (alimentação saudável e atividade física regular).

• Se > 92, repetir o exame de glicemia de jejum. Se o


resultado for maior que 92 mg/dl, o diagnóstico será de
DMG. Orientar medidas de prevenção primária e referir
ao alto risco, mantendo o acompanhamento na UBS.

Diagnóstico de DMG na presença de qualquer um


TESTE DE TOLERÂNCIA À
GLICOSE dos seguintes valores:
(TOTG , TTG , CURVA ) em jejum > 92 mg/dl;
após 2 horas > 153 mg/dl.

•Leucocitúria: presença acima de 10.000 células por


ml ou cinco células por campo. Realizar urinocultura
para confirmar se há ITU. Caso não estiver disponível
a urinocultura, tratar empiricamente.

• Hematúria: presença acima de 10.000 células por ml


ou de três a cinco hemácias por campo.

• Proteinúria: alterado > 10 mg/dl.Na presença de


traços de proteinúria: repetir em 15 dias; caso se
mantenha, encaminhar a gestante ao pré-natal de
URINA TIPO I alto risco.

Antibióticos de escolha no tratamento da bacteriúria


assintomática e ITU não complicada em gestantes:

Nitrofurantoína (100 mg), uma cáp., de 6/6


horas, por 10 dias (evitar após a 36a semana de
gestação);
Cefalexina (500 mg), uma cáp., de 6/6 horas, por
7 a 10 dias;
Amoxicilina-clavulanato (500 mg), uma cáp., de
8/8 horas, por 7 a 10 dias.

Repetir urinocultura sete a dez dias após o termino


do tratamento. Verificar se o quadro de infecção
urinária é recorrente ou de repetição.

28
Brasil, 2016
RESULTADOS

Urocultura negativa: < 100.000 unidades formadoras


UROCULTURA E de colônias por mL (UFC/mL).
ANTIBIOGRAMA Urocultura positiva: > 100.000 UFC/mL.
Antibiograma: indica os antibióticos que podem ser
utilizados no tratamento.

• Teste rápido não reagente ou VDRL negativo:


TESTE NÃO normal.
TREPONÊMICO
VDRL
• Teste rápido reagente e VDRL positivo: verificar
titulação para confirmar sífilis e tratar.

HBsAg reagente e HBeAg reagentes: deve ser


encaminhada ao serviço de referência para
gestação de alto risco.
HBsAg não reagente: se esquema vacinal
HEPATITE B desconhecido ou incompleto, indicar vacina após
1º trimestre.

Toda gestante HBsAg não reagente deve receber a


vacina para hepatite B ou ter seu calendário
completado, independentemente da idade.

HTLV
CITOMEGALOVIRUS Encaminhar para avaliação médica
TSH

SE REAGENTE, deve ser encaminhada para serviço de


HIV pré-natal de alto risco.

29
Brasil, 2016
SOLICITAÇÃO DE EXAMES

Hemograma
vdrl- Sífilis
HIV
Toxoplasmose (IgM e IgG
negativos)
2º TRIMESTRE Citomegalovírus (IgM e IgG
PREFERÊNCIA
negativos)
ENTRE 24ª A 26ª
Urocultura com antibiograma,
SEMANA
Glicemia em Jejum
TOTG (curva na alteração
glicemia)
coombs indireto nas Rh
negativo
usg obstétrica morfológica(se
disponível)

Testes rápidos: Sífilis e HIV


hemograma
vdrl- Sífilis
3º TRIMESTRE
HIV
PREFERÊNCIA
Toxoplasmose (IgM e IgG
ENTRE 35ª A 37ª
SEMANA
negativos)
Urocultura com antibiograma,
Glicemia em Jejum
coombs indireto nas Rh negativo
usg obstétrica

Encaminhamento

Quando o parto não ocorre até a 41ª semana, é necessário encaminhar a


gestante para avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do
líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal em hospital de referência.

30
Brasil, 2016
CONTRACEPTIVOS OFERTADOS NO SUS

Para toda e qualquer mulher,


independentemente se adolescente ou
adulta,
Que preencha os critérios de
AI TRISMESTRAL elegibilidade para anticoncepção com
MEDROXIPROGESTERON o AI de escolha.
A 150MG
Não necessita realizar colpocitologia,
exame de mamas ou pélvico para
AI MENSAL iniciar o uso.
NORESTITERONA 50MG
+ESTRADIOL 5 MG Se trimestral, a cada três meses (90
dias). Se mensal, a cada quatro
semanas (30 dias);
O AI trimestral pode ser adiantado ou
atrasado em até duas semanas;
o AI mensal pode ser adiantado ou
atrasado em até 7 dias.

Para toda e qualquer mulher,


independentemente se adolescente ou
adulta, e se no climatério, que preencha os
critérios de elegibilidade para
anticoncepção com AOC ou minipílula .
AOC (ORAL Não necessita realizar colpocitologia,
COMBINADO) exame de mamas ou pélvico para iniciar o
uso.
E
MINIPÍLULA
AOC: Tomar uma dose diariamente, se
NORESTITERONA 0,35
possível sempre no mesmo horário. Iniciar
nova cartela no dia certo. Iniciar o AOC no
meio do ciclo menstrual não é
contraindicado, mas pode provocar
alterações menstruais naquele ciclo;

MINIPILULA: Tomar uma dose diariamente,


se possível sempre no mesmo horário, sem
interrupções. É um método com boa
eficácia se associado à amamentação.

Outros contraceptivos:

EMERGÊNCIA : Levonorgestrel 0,75mg


DIU
DIAGFRAGMA
PRESERVATIVO

31
Brasil, 2016
ASSISTÊNCIA
À INFÂNCIA

ANAMNESE

IDENTIFICAÇÃO QUEIXA
PRINCIPAL

HISTÓRIA CLÍNICA AVALIAÇÃO


FAMILIAR NUTRICIONAL

HISTÓRIA HISTÓRIA
FAMILIAR PREGRESSA

EXAME FÍSICO

AVALIAÇÃO FOCAL

Sinais Vitais
Avaliação dos reflexos primitivos
Dados Antropométricos
Avaliação do desenvolvimento infantil
Rastreamento para displasia evolutiva do quadril
Fontanelas

32
Brasil, 2012
SINAIS VITAIS

FREQUÊNCIA CARDÍACA TEMPERATURA


IDADE VALOR EM BPM IDADE VALOR EM ºC

RECÉM-NATO 70 A 170 3 A 6 MESES 37.5


11 MESES 80 A 160 1 ANO 37.7
2 ANOS 80 A 130 3 ANOS 37.2
4 ANOS 80 A 120 5 ANOS 37
6 ANOS 75 A 115 7 ANOS 36.8
8 ANOS 70 A 110 9 A 11 ANOS 36.7
10 ANOS 70 A 110 13 ANOS 36.6

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
IDADE VALOR EM IRPM

0 A 2 MESES ATÉ 60
2 A 11 MESES ATÉ 50
12 MESES A 5 ANOS ATÉ 40
6 A 8 ANOS ATÉ 30
ACIMA DE 8 ANOS ATÉ 20

DADOS
ANTROPOMÉTRICOS

COMPRIMENTO/ESTATURA
COMPRIMENTO
PERÍMETRO CEFÁLICO
- MEDIDO EM DECÚBITO DORSAL
PESO - EM CRIANÇAS DE ATÉ 24
MESES
IMC - DEVE-SE ESTENDER O CORPO,
SEGURAR A CABEÇA NA LINHA
MÉDIA, MANTER OS JOELHOS
PERÍMETRO CEFÁLICO JUNTOS
- Medido em decúbito dorsal
E EMPURRAR PARA BAIXO
- Em crianças de até 24 meses
SOBRE OS
- Medido na cabeça em sua
JOELHOS PARA AS PERNAS
maior circunferência, acima
das sobrancelhas e orelhas e FICAREM
ao redor da proeminência TOTALMENTE ESTENDIDAS E AS
occipital na região posterior COSTAS, JUSTAPOSTAS À MESA
do crânio

33
Brasil, 2012
Todos os dados devem
Pressão arterial é
ser registrados nos
realizada a partir dos
gráficos da Caderneta
3 anos
da Criança

FONTANELAS

Fontanela lambdoide pode Fontanela bregmática não é


estar fechada ao nascer e palpável depois dos 18
não é palpável depois das meses, mas pode se fechar
primeiras 6-8 semanas normalmente aos 9 meses

Mede, no máximo, a Mede,


polpa de um dedo aproximadamente,
2x2 cm

RASTREAMENTO PARA DISPLASIA


EVOLUTIVA DO QUADRIL

Realizar nas consultas de Testes de Barlow e


15 dias, 30 dias e 2 meses Ortolani

Barlow test Ortolani test

34
Brasil, 2012
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS PRIMITIVOS

Tempo de
Reflexo Respostas comportamentais
permanência

Pupilar Pupila contrai a aproximação de luz -

Sucção RN inicia movimentos de sucção quando estimulado Durante a lactância

Virada da cabeça em direção do lado em que a


Busca Até 3 a 4 meses
bochecha foi tocada e início de sucção

Preensão Até 3 meses


Flexão dos dedos e artelhos ao tocar a região palmar
Palmar
Preensão
Flexão dos dedos e artelhos ao tocar a região plantar Até 8 meses
Plantar
Extensão dos dedos do pé e dorsiflexão do hálux ao
Babinski Até 1 ano
estímulo tátil ao longo da região plantar

Galant Quadris se movem para o lado em que foi estimulado Até 4 semanas

Marcha Simulação de caminhada quando região plantar toca superfície Até 3 a 4 semanas

A avaliação dos reflexos Após avaliação deve-se


devem ser realizados no registrar ausência,
final da consulta pois assimetria, persistência ou
podem causar irritação e fraqueza do reflexo, bem
interferir na consulta como se está presente

TESTES NEONATAIS :

PEZINHO
CORAÇÃOZINHO
ORELHINHA
OLHINHO

DEMANDAS MAIS FREQUENTES : MEDICAÇÕES MAIS


UTILIZADAS :
DERMATITE
MILIÁRIA PARACETAMOL 200MG/ML
CANDIDÍASE ORAL DIPIRONA 500MG/ML
IMPETIGO IBUPROFENO 50MG/ML
ROSÉOLA NISTATINA SUSP 100000UI
PEDICULOSE ÓXIDO DE ZINCO
ERITEMA PERMETRINA 1%
INFECCIOSO(ESBOFETEADA) ALBENDAZOL 40MG/ML
DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA MICONAZOL CREME 2%

35
Brasil, 2016
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO

1 MÊS 9 A 12 MESES
- Postura - barriga para - Imita gestos;
cima, pernas e braços - Faz pinça;
fletidos, cabeça - Produz jargão;
lateralizada; - Anda com apoio.
- Observa um rosto;
- Reage ao som;
- Eleva a cabeça; 13 A 14 MESES
- Sorriso social quando - Mostra o que quer;
estimulada; - Coloca blocos na caneca;
- Abre as mãos; - Fala uma palavra;
- Emite sons; - Anda sem apoio.
- Movimenta ativamente
os braços. 15 A 17 MESES
- Usa colher ou garfo;
- Constroi torre de 2
cubos;
2 MESES
- Fala 3 palavras;
- Resposta ativa ao
- Anda para trás.
contato social;
- Segura os objetos;
18 A 23 MESES
- Emite sons.
- Tira a roupa;
- Constroi torre de 3
3 MESES cubos;
- Bruço; - Aponta 2 figuras;
- Levanta a cabeça - Chuta a bola.
apoiando-se nos
antebraços. 24 A 29 MESES
- Veste-se com supervisão;
- Constroi torres de 6
4 A 5 MESES
cubos;
- Busca ativa de objetos;
- Pula com ambos os pés;
- Leva objetos à boca;
- Brinca com outras
- Localiza o som;
crianças.
- Muda de posição
ativamente
30 A 36 MESES
6 a 8 meses
- Imita linha vertical;
- Brinca de esconde-
- Reconhece 2 ações;
achou;
- Arremessa a bola.
- Transfere objetos de
uma mão para a outra;
- Duplica sílabas;
- Senta-se sem apoio.

36
Brasil, 2012
CONDUTAS

Suplementação de vitamina A e Sulfato Ferroso


Preenchimento da Caderneta
Prevenção de acidentes
Sinais de perigo
Alimentação
Vacinas

SINAIS DE PERIGO

< 2 ANOS > 2 ANOS

CONVULSÕES LETARGIA OU
OU APNEIA INCONSCIÊNCIA NÃO INGERE NADA

FEBRE
TIRAGEM
CONVULSÕES
SUBCOSTAL
HIPOTERMIA
LETARGIA OU
ATIVIDADE INCONSCIÊNCIA
NÃO
REDUZIDA
INGERE NADA
VOMITA TUDO
VOMITA TUDO TAQUIPNEIA QUE INGERE
QUE INGERE
CIANOSE
GENERALIZADA
BATIMENTOS
SUBCOSTAL
DE ASA DE FC < 100BPM
NARIZ

37
Brasil, 2012
ALIMENTAÇÃO

10 PASSOS DA
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Passo 1 - Oferecer alimentos variados, distribuindo-os em pelo menos


três refeições e dois lanches por dia. Não Pular as refeições. É
importante que a criança coma devagar, porque, assim, mastiga bem os
alimentos, aprecia melhor a refeição e satisfaz a fome. Preferir alimentos
saudáveis típicos da região e disponíveis na sua comunidade.

Passo 2 - Incluir diariamente alimentos como cereais (arroz, milho),


tubérculos (batatas), raízes (mandioca, macaxeira, aipim), pães e
massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches da criança
ao longo do dia. Dar preferência aos alimentos integrais e na forma mais
natural.

Passo 3 - Oferecer legumes e verduras nas duas principais refeições do


dia; oferecer também, diariamente, duas frutas nas sobremesas e
lanches. Todos esses alimentos são fontes de vitaminas e minerais, que
ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência do
organismo. Variando os tipos de frutas, legumes e verduras oferecidos,
garante-se um prato colorido e saboroso.

Passo 4 - Oferecer feijão com arroz todos os dias ou, no mínimo, cinco
vezes por semana. Essa combinação é muito boa para a saúde. Logo
após a refeição, oferecer meio copo de suco de fruta natural ou meia
fruta, que seja fonte de vitamina C, como laranja, limão, acerola, caju e
outras, para melhorar o aproveitamento do ferro pelo corpo. Essa
combinação ajuda a prevenir a anemia.

Passo 5 - Oferecer leite ou derivados (queijo e iogurtes) três vezes ao dia.


Esses alimentos são boas fontes de proteínas e cálcio e ajudam na
saúde dos ossos, dentes e músculos. Se a criança ainda estiver sendo
amamentadas, não é necessário oferecer outro leite. Carnes, aves, peixes
ou ovos, devem fazer parte da refeição principal da criança. Além das
carnes, oferecer à criança vísceras e miúdos (fígado, moela), que
também são fontes de ferro, pelo menos uma vez por semana.

38
Brasil, 2012
Passo 6 - Evitar alimentos gordurosos e frituras; preferir alimentos
assados, grelhados ou cozidos. Retirar a gordura visível das carnes e a
pele das aves antes da preparação, para tornar esses alimentos mais
saudáveis. Comer muita gordura faz mal à saúde e pode causar
obesidade.

Passo 7 - Evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados ou


alimentos com muito açúcar (balas, bombons, biscoitos doces e
recheados), salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Uma
alimentação com muito açúcar e doces pode aumentar o risco de
obesidade e cáries nas crianças.

Passo 8 - Diminuir a quantidade de sal na comida; não deixar o saleiro


na mesa. Evitar temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas
e embutidos, como mortadela, presunto, hambúrguer, salsicha, linguiça
e outros, pois esses alimentos têm muito sal. É importante que a criança
se acostume com comidas menos salgadas desde cedo. Sal demais
pode aumentar a pressão arterial. Usar temperos, como cheiro verde,
alho, cebola e ervas frescas e secas, ou suco de frutas, como limão, para
temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos.
Passo 9 - Estimular a criança a beber no mínimo quatro copos de água
durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a
hidratação e a saúde do corpo. Use sempre água tratada, fervida ou
filtrada para beber e preparar refeições e bebidas. Suco natural de fruta
também é uma bebida saudável, mas procure oferecer após as
principais refeições. Não se esqueça também de que suco não substitui
a água.

Passo 10 - Além da alimentação, a atividade física regular é importante


para manter o peso e uma vida saudável. Atividades como caminhar,
andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, pular corda,
brincar de esconde-esconde e pega-pega e evitar que a criança passe
mais que duas horas por dia assistindo TV, jogando vídeogame ou
brincando no computador, contribuem para que ela se torne mais ativa.
Criança ativa é criança saudável.

39
Brasil, 2012
ATÉ 6 MESES

ALEITAMENTO NÃO INGERIR ÁGUA,


MATERNO CHÁS OU OUTRO
EXCLUSIVO ALIMENTO

A PARTIR DE 6 MESES

INÍCIO DA MANTER
PARA CRIANÇAS EM USO
INTRODUÇÃO ALEITAMENTO
DE ALIMENTAÇÃO
MATERNO ATÉ, NO
ALIMENTAR DE LÁCTEA, A INTRODUÇÃO
MÍNIMO, 2 ANOS DE
FORMA LENTA ALIMENTAR OCORRE
IDADE
E GRADUAL AOS 4 MESES

SUPLEMENTAÇÃO DE SULFATO FERROSO

INÍCIO AOS 6 APRESENTAÇÃ


USADO
MESES OU O DE 25MG/ML
DIARIAMENTE
QUANDO DE FERRO
ATÉ COMPLETAR
INÍCIO DE
ELEMENTAR 24 MESES
INTRODUÇÃO
1MG/KG/DIA
ALIMENTAR

SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A

DOSE ÚNICA DE DOSE SEMESTRAL


100.000UI AOS 6 DE 200.000UI 12
MESES A 59 MESES

40
Brasil, 2012
Do nascimento até Ao completar Ao completar Ao completar
completar 6 meses 6 meses 7 meses 12 meses

Leite materno por Leite materno por Leite materno por


-
livre demanda livre demanda livre demanda

Aleitamento Papa de fruta Papa de fruta Fruta


materno
Refeição básica da
exclusivo em Papa salgada Papa salgada
família
livre demanda Fruta ou pão simples ou
Papa de fruta Papa de fruta
tubérculo ou cereal

Leite materno Papa salgada Refeição básica da


família

OBSERVAR A
CONSISTÊNCIA
DE CADA ALIMENTO
OFERTADO

PERIODICIDADE DAS CONSULTAS

1,2,4,6 MESES, 6 A 18 MESES,

ALTERNANDO TRIMESTRAL,
7 DIAS DE VIDA
ENTRE ALTERNANDO 24 MESES COM

ENFERMEIRO E ENTRE MÉDICO

MÉDICO ENFERMEIRO E
MÉDICO

APÓS 24 MESES COMPLETOS, O ACOMPANHAMENTO É FEITO ANUALMENTE


COM SOLICITAÇÃO DE EXAMES BÁSICOS .

41
Brasil, 2012
C
A
L
E
N
D
Á
R
I
O

V
A
C
I
N
A
L

42
Brasil, 2020
ASSISTÊNCIA AO
ADULTO COM
DIABETES MELLITUS

RASTREAMENTO

Poliúria, polidipsia, polifagia, perda involuntária


IMEDIATAMENTE
de peso, fadiga, letargia, prurido cutâneo e
infecções de repetição.

Glicemia em jejum: 100 a 126mg/dl


1 VEZ AO ANO
TTG: 140 a 199mh/dl

A CADA 1 A 3 História de DM gestacional, evidências de dois


ou mais componentes da síndrome
ANOS
plurimetabólica, ou presença de dois fatores de
risco.
A CADA 3 A 5
ANOS Mais de 45 anos

DOENÇA
CARDIOVASCULAR
CEREBROVASCULAR OU HISTÓRICO DE DM
MAIS DE 45 ANOS VASCULAR PERIFÉRICA GESTACIONAL

CIRCUNFERÊNCIA
FATORES
ABDOMINAL:
TRIGLICERÍDEOS > 150 MG/DL DE HOMENS > 94 CM
E/OU
RISCO MULHERES > 80 CM
HDL < 35 MG/DL

SÍNDROME DE
IMC >= A 25KG/M²
OVÁRIOS
HISTÓRICO
POLICÍSTICOS
FAMILIAR DE DM

43
BRASIL, 2013
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
POLIDIPSIA, POLIFAGIA, PERDA
INVOLUNTÁRIA DE PESO E POLIÚRIA.

D
I
PRÉ-DIABETES:
A
GLICEMIA EM JEJUM 100 A 125MG/DL
G
TTG 140 A 199 MG/DL
N
HBA1C 5,7 A 6,4%
Ó
S
T
I
DIABETES:

C
GLICEMIA CASUAL >= 200MG/DL C/

O
SINTOMAS CLÁSSICOS
GLICEMIA EM JEJUM >= 126 MG/DL
EM DUAS OCASIÕES DISTINTAS
TTG >= 200MG/DL
HBA1C > 6,5%

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

PRÉ-DIABETES

PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO


HBA1C < 7,5 % E TODAS AS SITUAÇÕES
BAIXO ABAIXO
CONTROLE PRESSÓRICO ADEQUADO
RISCO SEM INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12
MESES
SEM COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
AUTOCUIDADO SUFICIENTE

44
BRASIL, 2013
PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO
HBA1C < 7,5 % E TODAS AS SITUAÇÕES
ABAIXO
CONTROLE PRESSÓRICO ADEQUADO
SEM INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12
MESES
SEM COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
AUTOCUIDADO INSUFICIENTE
MÉDIO
RISCO PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO
HBA1C < 7,5% A 9,0% E TODAS AS
SITUAÇÕES ABAIXO:
CONTROLE PRESSÓRICO ADEQUADO
SEM INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12
MESES
SEM COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
AUTOCUIDADO INSUFICIENTE

PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO


HBA1C > 9,0% E TODAS AS SITUAÇÕES
ABAIXO
CONTROLE PRESSÓRICO ADEQUADO
SEM INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12
MESES
SEM COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
AUTOCUIDADO SUFICIENTE
ALTO
RISCO
PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO, EM
QUALQUER NÍVEL DE CONTROLE
METABÓLICO (HBA1C), COM CAPACIDADE
DE AUTOCUIDADO SUFICIENTE E PELO
MENOS 1 DAS SITUAÇÕES ABAIXO E
TODAS AS SITUAÇÕES ABAIXO:
CONTROLE PRESSÓRICO INADEQUADO
INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12 MESES
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

PESSOAS COM DM DIAGNOSTICADO, EM


QUALQUER NÍVEL DE CONTROLE
RISCO METABÓLICO (HBA1C), COM CAPACIDADE
DE AUTOCUIDADO INSUFICIENTE E PELO
MUITO MENOS 1 DAS SITUAÇÕES ABAIXO E
TODAS AS SITUAÇÕES ABAIXO:
ALTO CONTROLE PRESSÓRICO INADEQUADO
INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 12 MESES
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

45
BRASIL, 2013
ANAMNESE

IDENTIFICAÇÃO USO DE
MEDICAÇÃO

QUEIXAS ATUAIS HISTÓRICO


FAMILIAR

HISTÓRIA PERFIL
PONDERAL PSICOSSOCIAL

EXAME FÍSICO

AVALIAÇÃO FOCAL

- ANTROPOMETRIA - NÍVEIS GLICÊMICOS;


PESO; - MEMBROS INFERIORES;
ALTURA; - AUTOMONITORIZAÇÃO DA
IMC; GLICEMIA;
CIRCUNFERÊNCIA - AUTO APLICAÇÃO DA
ABDOMINAL INSULINA

INTERVENÇÕES

ROTINA DE
ACOMPANHAMENTO

Baixo Risco 2 consultas ao ano 1Enf + 1Med

Médio Risco 3 consultas ao ano 2Enf + 1Med

Alto Risco 6 consultas ao ano Pelo menos 1 Med

Muito Alto 6 consultas ao ano Pelo menos 1 Med


46
BRASIL, 2018
EXAMES

NO DIAGNÓSTICO E
glicemia em jejum, creatinina e eas
A CADA CONSULTA

Lipidograma, Ácido Úrico sérico,


NO DIAGNÓSTICO E
Albumina/Creatinina urinárias e
ANUALMENTE
microalbuminúria

FUNDOSCOPIA

A cada dois anos em A cada ano em diabéticos de


diabéticos compensados e alto risco
sem queixas

A cada ano em diabéticos


com nefropatia diabética

HBA1C

4 vezes ao ano se fora da


No diagnóstico meta terapêutica + Glicemia
em jejum

2 vezes ao ano se dentro da


meta terapêutica + Glicemia
em Jejum

EXAME DO PÉ

risco 0 - anual risco 3 - 1 a 2 meses

risco 1- 3 a 6 meses risco 2 - 2 a 3 meses

47
BRASIL, 2018
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

Cessar tabagismo Reduzir etilismo

MEV

Realizar Balancear
atividade física alimentação

30 min de exercício
- Livre de açúcar, sódio,
moderado contínuo ou
gorduras saturadas e trans
acumulado (1x30min,
- Evitar alimentos ultra
2x15min ou 3x10min)
processados
de 5 a 7 vezes por
- Preferir alimentos in natura
semana - Não pular refeições

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

DM1
Administração de insulina basal e
prandial em esquema intensivo com
doses ajustadas a partir do valor de
glicemia capilar (3x por dia)

DM2 Uso de ADO, insulina,


Sinvastatina e/ou ASS

BRASIL, 2018
48
Denominação Tomadas ao dia Mecanismo de
Concentração Dose Máxima Efeitos Contra
genérica ação indicações
adversos
Reduz o débito
hepáco de glicose; Diarreia e dor abdominal, DM1, gravidez,
aumenta o consumo insuficiência renal,
hipotensão postural, cefaleia,
muscular de glicose;
acidose ou pré-
reduz a resistência à vergens e tonturas, redução
Metformina 850mg 2500 mg 1 a 3 após as acidose, DPOC.
insulina; reduz da libido.
refeições triglicerídeos e LDL;
aumenta o HDL; e
diminui a HbA1c.

Hipoglicemia, ganho
ponderal, distúrbios DM1, gravidez,
Glicazida 30mg 120mg 1 Aumenta a secreção
gastrointesnais. insuficiência renal ou
de insulina.
hepáca.

Hipoglicemia, ganho DM1, gravidez,


Glibenclamida 5mg 1 à 2 Aumento da secreção de ponderal, distúrbio insuficiência renal ou
20 mg
insulina. gastrointesnal e
hepáca, idosos, doença
cefaleia
cardiovascular.

Doença hepática ativa,


20 ou 40 mg 80mg 1 à noite Hipocolesterolmiante Cefaleia, conspação, gestação, lactação.
Sinvastatina
inibindo a Coenzima A diarreia.

Náuseas, diarreia,
dispepsia, hemorragias Úlcera peptídica,
AAS 100mg A DEPENDER DE CADA CASO 1 VEZ AO DIA Anplaquetário inibidor do TGI, hepate, discrasia sanguínea e
da COX-1 e COX-2. disfunções plaquetárias. hepatopia grave.

Insulina Posologia
Início Pico Duração Aspecto

30 minutos
antes das
refeições, de 1
Cristalino
Regular 30 a 60 minutos 2 a 3 horas 8 a 10 horas
(Rápida) a 3 vezes ao
dia

NPH 2 a 4 horas 4 a 10 horas 10 a 18 horas s 1 a 3 vezes ao dia,


(Intermediária) sendo dose
Turvo
noturna (BRASIL, 2018; TORRIANI ET AL., 2016)
recomendada às
22h.
METAS TERAPÊUTICAS

Glicemia em jejum/pré-prandial
de 70 a 130mg/dL Idoso PA < 130/80mmHg
<150mg/dL

Glicemia HbA1C < 7,0%


pós-prandial < 180mg/dL

IMC: Colesterol total < 200mg/dL


20 a 25 para homens
HDL > 40mg/dL (homens)
19 a 24 para mulheres
> 50mg/dL (mulheres)
LDL < 100mg/dL
Triglicerídeos < 150mg/dL

INSULINOTERAPIA

VIA Subcutânea

-Higienização das mãos


-Homogeneização: 20 movimentos de
PREPARO rolamento entre as palmas das mãos
-Assepsia do frasco
-Aspirar o ar equivalente a quantidade de
insulina e injetar no frasco
-Aspirar dose
-Em combinação de insulinas aspirar
regular antes da NPH

-Realizar prega com dedos polegar e


indicador

APLICAÇÃO -Administrar com ângulo de 90º


-Manter agulha no tecido por 5 segundos
após adiministração

50 (BRASIL, 2018)
-Seringa e agulha podem ser reutilizadas
USO DOS
por até 8 vezes.
INSUMOS -Descarte em recipiente rígido e quando
cheio levar até a UBS

LOCAIS DE - Abdomen, braços nádegas e


APLICAÇÃO coxas

- Dividir local em 4 quadrantes dando


RODÍZIO DOS espaço de 1 cm de uma aplicação para
outra.
LOCAIS -Após usar todos os espaços trocar de
quadrante; após usar todos os
quadrantes trocar de região
- Retornar para local já aplicado após
14 dias

-Anotar dia de abertura da insulina


-Após aberta, deve ser usada de 4 a
8 semanas, devendo ser observado
seu aspecto
-Armazenar em geladeira nas
prateleiras do meio, inferior ou
ARMAZENAMENTO gaveta, dentro de um recipiente
E TRANSPORTE com tampa
- Se congelar deve-se descartar
-Retirar da 15 a 30 minutos antes
da aplicação
-Transportar em bolsa sem contato
com gelo e exposição ao sol

51
BRASIL, 2013
COMPLICAÇÕES

- Síndrome Metabólica
-Descompensação hiperglicêmica
AGUDAS
-Cetoacidose Diabética
- Hipoglicemia

Na hipoglicemia : ofertar 10 a 20g de carboidrato simples= 150ml de


suco de laranja ou refrigerante comum, uma colher de sopa de mel
ou acuçar

- Neuropatia diabética
CRÔNICAS - Retinopatia
-Amputação dos membros

52 BRASIL, 2013
ASSISTÊNCIA AO ADULTO COM HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA

R A S T R E A M E N T O

Deve-se iniciar em todos os paientes a partir dos 18 anos


e se repetir:

A cada 2 anos PA menor que 120/80mmHg;

PAS entre 120 e 139 e/ou PAD


A cada ano
entre 80 e 89mmHg
em pessoas sem fatores de risco.

Em mais de 2 Se PA maior ou igual a 140/90mmHg ou


momentos, em um PAS entre 120 e 139 e/ou PAD entre 80 a
intervalo de 1 a 2 89mmHg com a presença de fatores de
semanas risco

História familiar de
Obesidade: IMC> 30
AVC e/ou IAM, em
Kg/m2 ou CA >102 cm
familiar de 1º grau:
homem < 55 anos e
para homens e >88 cm
mulher < 65 anos. para mulhes.

FATORES
Idade (homem > 55 e DE Tabagismo
mulher > 65 anos)
RISCO

Dislipidemias: Resistência a Insulina:


-Colesterol total > 190 mg/dl -Glicemia de jejum de 100 a 125
-LDL>115 mg/dl e/ou mg/dl
triglicerides> 150 mg/dL; - TTG de 140 a 199 mg/dl em 2
-LDL colesterol > 100 mg/dL horas
e/ou -HDL < 40 mg/dL para -Hemoglobina glicada: 5,7 a 6,4%
homens e < 46 para mulheres

53
BRASIL, 2013.
D I A G N Ó S T I C O

Aferir PA três dias Cálculo: PAS dia 1 + PAS dia 2 + PAS dia 3
diferentes com 3
intervalo
mínimo de uma semana
PAD dia 1 + PAD dia 2 + PAD dia 3
entre as medidas. 3

Realizar calculo de
média aritmética da PA

Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg

Ótima <120 <80

Pré-hipertensão 121-139 81-89

Hipertensão

HAS estágio 1 (Leve) 140-159 90-99

HAS estágio 2 160-179 100-109


(Moderada)
HAS estágio 3
(grave)
>/= 180 >/= 110

HA sistólica isolada >/= 140 < 90

Importante:
- Se houver divergência na classificação entre PAS e PAD
considerar a maior para classificação da PA;

- Quando HA sistólica isolada deve-se classificar o


estágio de acordo com PAS.

54
BRASIL, 2013
E S T R A T I F I C A Ç Ã O D E R I S C O

Sem Fatores Sem Risco Risco Risco Risco


de Risco Adicional baixo moderado Alto
1 - 2 Fatores de Risco Risco Risco Risco
Risco baixo moderado Alto Alto
>/=3 Fatores de Risco Risco Risco Risco
Risco moderado Alto Alto Alto

Presença de LOA, DCV, Risco Risco Risco Risco


DRC ou DM
Alto Alto Alto Alto

LOA: LESÃO DE ORGÃO ALVO, DVC: DOENÇA CARDIOPULMONAR;


DRC: DOENÇA RENAL CRÔNICA; DM: DIABETES MELLITUS.

ANAMNESE

IDENTIFICAÇÃO USO DE MEDICAÇÃO

PERFIL PSICOSSOCIAL HISTÓRIA PONDERAL

HISTÓRICO FAMILIAR QUEIXAS ATUAIS

55
BRASIL, 2013
EXAME FÍSICO

AVALIAÇÃO FOCAL

Antropometria:
Três medidas da PA - Peso
separadas por intervalo
- IMC
de pelo menos 2 minutos
- Circunferência Abdominal
nos dois braços com o
Perfusão tissular periférica
paciente sentado.
Pulsos nos quatro membros

INTERVENÇÕES

Risco baixo 2 consultas ao ano 1Enf + 1Med

Risco médio 3 consultas ao ano 2Enf + 1Med

Pelo menos 1
Risco alto 6 consultas ao ano
médica

+
1 grupo por ano e visitas
domiciliares mensais

56
BRASIL, 2013
EXAMES

NO DIAGNÓSTICO E Glicemia em jejum, Creatinina, EAS e


A CADA CONSULTA dosagem de sódio e potássio

Lipidograma, Ácido Úrico sérico,


NO DIAGNÓSTICO Albumina/Creatinina urinárias
E ANUALMENTE microalbuminúria e Eletrocardiograma

FUNDOSCOPIA

A cada dois anos em A cada ano em


hipertensos hipertensos com
compensados e sem nefropatia
queixas hipertensiva

A cada ano em
hipertensos de alto
risco

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

Cessar tabagismo Reduzir etilismo

MEV

Realizar Balancear
atividade física alimentação

57
BRASIL, 2013
Classe Denominação Dose Dose
Concentração Tomadas ao dia
farmacológica genéricaa mínima Máxima

Diuréticos tiazídicos Hidroclorotiazida 25 mg 12,5 - 25 mg 1


50 mg
Indapamida 1,5 mg 1,5 mg

Diuréticos (de Alça)


Furosemida 40 mg 20 mg variável 1-2
- Sulfonamidas

Agentes poupadores 25 mg 100 mg


Espironolactona 25 mg 1-2
de patássio

Betabloqueadores Atenolol 50 ou 100 mg 100 mg


25 mg 1-2
seletivos Succinato de Metoprolol 25 ou 50 mg 200 mg
C
Agentes alfa e Cavedilol 3,125 ou 6,25 ou 12,5 mg 1-2
O 50 mg
betabloqueadores 12,5 mg

M
Betabloqueadores 40 mg
Propranolol 40 mg 240 mg 2-3
não seletivos P
Antiadrenérgicos R 2-3
de ação central Metildopa 250 mg 500 mg 1.500 mg

Bloqueadores seletivos
I
dos canais de cálcio -
Besilato de Anlodipino 5 ou 10 mg M 2,5 mg 10 mg 1
Derivados da
dildropiridina
I
Bloqueadores seletivos dos
canais de cálcio - Derivados Cloridrato de Verapamil 80 mg D 80 - 120 mg 480 mg 2-3
da fenilalquilamina
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

O
Agentes que atuam no
Cloridrato de Hidralazina 50 mg 50 mg 150 mg 2-3
músculo liso arteriolar

Inibidores da enzima
conversora de Captopril 25 mg 25 mg 150 mg 2-3
angiotensina, simples Meleato de Enalapril 5 ou 20 mg 5 mg 40 mg 1-2

Antogonistas da
Losartana potássica 50 mg 1

BRASIL, 2013
angiotensina II, simples 25 mg 100 mg
CRITÉRIOS PARA O USO DE
MEDICAMENTO DESDE O
DIAGNÓSTICO

Níveis pressóricos no
Níveis pressóricos no
estágio 2 (pa> 160/100
estágio 3
mmhg)

Alto risco cardiovascular


(mesmo que com níveis
pressóricos no estágio 1)

METAS PRESSÓRICAS

HIPERTENSOS ESTÁGIO 1
E 2 COM RISCO
Menor do que 140/90mmHg
CARDIOVASCULAR
BAIXO E MODERADO
E HAS ESTÁGIO 3

HIPERTENSOS ESTÁGIOS
Menor do que 130/80mmHg
1 E 2 COM RISCO
CARDIOVASCULAR ALTO

Colesterol total < 200mg/dL


IMC: 20 A 25 PARA HDL > 40mg/dL (homens)
HOMENS 19 A 24 PARA > 50mg/dL (mulheres)
MULHERES LDL < 100mg/dL
Triglicerídeos < 150mg/dL

COMPLICAÇÕES

- Emergência hipertensiva
AGUDAS - Urgência hipertensiva
- Pseudocrise hipertensiva

- Nefropatia
CRÔNICAS - retinopatia
- doença coronariana,
- doença arterial periférica

59
BRASIL, 2013
DISLIPIDEMIAS

Tratamento farmacológico com estatinas para prevenção


primaria e secundária a eventos cardíacos

Valor de LDL Iniciar estatina para: Meta de LDL

Todos os pacientes, com ou sem fatores de


>= 190 mg/dl < 160 mg/dl
risco adicionais

>= 160 mg/dl Pacientes com hipertensão e mais 1 ou


< 130 mg/dl
mais fatores de risco cardiovascular, não
contando a dislipidemia.

>= 130 mg/dl Pacientes com: < 100 mg/dl


doença arterial coronariana;
(entre 100 e 129 doença cerebrovacular;
md/dl, DM;
medicamento é estenose de carótida ou
opicional aneurisma de aorta abdominal ou seus ramos

Todos os diabéticos com evidência clínica < 100 mg/dl


Qualquer valor
de doença aterosclerótica

60
BRASIL, 2013
ALGORITMO PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS

TECIDO

DESVITALIZADO VITALIZADO

Esfacelado Necrose Granulação Epiletizado

Com Exsudato Sem Exsudato Com Exsudato Com Exsudato - Ácidos graxos essenciais
(SEROSO, HEMORRÁGICO, PURULENTO
Sem Exsudato (AGE);
FIBRINOSO.)
- Compressa com emulsão de
petrolatum.
- Colagenese;
- Colagenese; - Papaína 6%, 10%, ou 20%;
- Alginato de cálcio;
- Papaína 6%, 10%, ou 20%; - Hidrogel com ou sem
- Hidrofibra sem prata - Carvão ativado com prata;
- Alginato de cálcio; alginato. - Ácidos graxos essenciais
(Aquacel); - Hidropolímero com prata
(AGE);
- Hidrofibra com ou sem prata - Hidropolímero sem prata (Biatan);
- Hidrogel com ou sem
(Aquacel); (Siltec). - Hidrofibra com prata
alginato;
- Nylon impregnada com (aquacel + Ag)
- Hidrocolóide;
- Nylon impregnada com
prata (SilverCoat) - Compressa com emulsão de
prata (SilverCoat)
- Hidropolímero sem prata petrolatum.
(Siltec)
- Espuma de poriuretano com
prata (Biatain).

CUNHA,2015
HANSENÍASE

Os principais sinais e sintomas da hanseníase são:

• Áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou


avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato;
• Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para
dormência – a pessoa se queima ou se machuca sem perceber;
• Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas;
• Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas
sobrancelhas (madarose);
• Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local

A lesão de pele geralmente é única, mais clara


do que a pele ao redor (mancha),
HANSENÍASE
não é elevada (sem alteração de relevo),
INDETERMINADA
apresenta bordas mal delimitadas, e é seca(“não
(PAUCIBACILAR)
pega poeira” – uma vez que não ocorre sudorese
na respectiva área)

Mais frequentemente, manifesta-se por uma placa


HANSENÍASE (mancha elevada em relação à pele adjacente)
TUBERCULÓIDE totalmente anestésica ou por placa com bordas
(PAUCIBACILAR) elevadas, bem delimitadas e centro claro (forma de
anel ou círculo).

Caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias


manchas de pele avermelhadas ou
esbranquiçadas, com bordas elevadas,
HANSENÍASE mal delimitadas na periferia, ou por múltiplas
DIMORFA lesões bem delimitadas semelhantes à lesão
(MULTIBACILAR) tuberculóide, porém a borda externa é esmaecida
(pouco definida).
Há perda parcial a total da sensibilidade

É a forma mais contagiosa da doença. O paciente


virchowiano não apresenta manchas visíveis;
HANSENÍASE a pele apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada,
VIRCHOWIANA cujos poros apresentam-se dilatados (aspecto de
(MULTIBACILAR) “casca de laranja”), poupando geralmente couro
cabeludo, axilas e o meio da coluna lombar (áreas
quentes).
Na evolução da doença, é comum aparecerem
caroços (pápulas e nódulos) escuros, endurecidos
e assintomáticos (hansenomas)

BRASIL,2017
62
HANSENÍASE

TRATAMENTO

O tratamento da hanseníase é realizado através da associação de


medicamentos (poliquimioterapia – PQT) conhecidos como
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina.

Deve-se iniciar o tratamento já na primeira consulta, após a


definição do diagnóstico, se não houver contraindicações formais
(alergia à sulfa ou à rifampicina).

O paciente PB

receberá uma dose mensal supervisionada de 600 mg de


Rifampicina, e tomará 100 mg de Dapsona diariamente (em
casa). O tempo de tratamento é de 6 meses (6 cartelas). Caso a
Dapsona precise ser suspensa, deverá ser substituída pela
Clofazimina 50 mg por dia, e o paciente a tomará também 300
mg uma vez por mês.

O paciente MB

receberá uma dose mensal supervisionada de 600 mg de


Rifampicina, 100 mg de Dapsona e de 300 mg de Clofazimina.
Em casa, o paciente tomará 100 mg de Dapsona e 50 mg de
Clofazimina diariamente. O tempo de tratamento é de 12 meses
(12 cartelas). Caso a Dapsona precise ser suspensa, deverá ser
substituída pela Ofloxacina 400 mg (na dose supervisionada e
diariamente) ou pela Minociclina 100 mg (na dose
supervisionada e diariamente).

Caso haja náuseas: administre metoclopramida uma hora antes de


tomar o medicamento.

NOTA: As medicações diárias deverão ser tomadas 2 horas após o


almoço para evitar intolerância gástrica e eventual abandono do
tratamento por esse motivo. Se ainda assim houver dor epigástrica,
introduzir omeprazol, ranitidina ou cimetidina pela manhã.

63 BRASIL,2017
TUBERCULOSE

SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS

Pessoa que, durante a estratégia programática de busca ativa,


apresenta tosse por 3 semanas ou mais*. Essa pessoa deve ser
investigada para tuberculose através de exames bacteriológicos.

EXAMES SOLICITADOS :

no sintomático respiratório, durante estratégia de busca


ativa;
em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB
BACILOSCOPIA
pulmonar, independentemente do tempo de tosse;
para acompanhamento e controle de cura em casos
pulmonares com confirmação laboratorial

Diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em


adultos e adolescentes;
diagnóstico de TB extrapulmonar nos materiais biológicos
já validados;
TRM-TB
triagem de resistência à rifampicina nos casos de
retratamento
triagem de resistência à rifampicina nos casos com
suspeita de falência ao tratamento da TB.

A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade


no diagnóstico da TB e com teste de sensibilidade
antimicrobiano (TS) nas seguintes situações:
CULTURA
E Além disso, a cultura deverá ser realizada
independentemente do resultado da baciloscopia para todos
TESTE DE os casos com suspeita de TB.
todo caso com diagnóstico de TB por meio de TRM-TB
SENSIBILIDADE
deverá realizar cultura e TS, independentemente de
apresentar ou não resistência à rifampicina;
todo caso com suspeita de TB com TRM-TB negativo, com
persistência do quadro clínico, deverá realizar cultura e TS.

BRASIL,2019
64
A radiografia de tórax deve ser solicitada para todo
paciente com suspeita clínica de TB pulmonar.
sempre devem ser realizados exames laboratoriais
(baciloscopias, cultura e/ou teste rápido
molecular) na tentativa de buscar o diagnóstico
bacteriológico.
RADIOGRAFIA

O exame radiológico em pacientes com diagnóstico


bacteriológico tem como principais objetivos
excluir outra doença pulmonar associada, avaliar a
extensão do acometimento e sua evolução
radiológica durante o tratamento.

TRATAMENTO ESQUEMA BÁSICO


ADULTO (>10 ANOS)

Pacientes inicialmente com exame bacteriológico positivo deverão ter pelo menos
duas baciloscopias negativas na fase de manutenção para comprovar cura, uma no
decorrer da fase de manutenção e outra ao final do tratamento (5º ou 6° mês).

65 BRASIL, 2019
ACOMPANHAMENTO

ABANDONO DO TRATAMENTO

Considera-se situação de abandono de tratamento quando o paciente


deixa de comparecer à unidade de saúde por mais de 30 dias
consecutivos, após a data prevista para o seu retorno.

AVALIAÇÃO DOS CONTATOS

contatos sintomáticos: crianças, adolescentes (≥ 10 anos de idade) ou


adultos (incluindo PVHIV) deverão realizar o exame de escarro
(baciloscopia ou TRM-TB), radiografia de tórax e/ou outros exames, de
acordo com a sintomatologia (ver capítulo Diagnóstico);

contatos assintomáticos: crianças, adolescentes (≥ 10 anos de idade) e


adultos deverão realizar a investigação com PT e/ou radiografia de
tórax e tratar ILTB, quando indicado (ver capítulo Tratamento da ILTB);

66 BRASIL, 2019
ILTB- INFECÇÃO LATENTE PELO M. TUBERCULOSIS

Quando uma pessoa saudável é exposta ao bacilo da TB.Esses indivíduos


não apresentam nenhum sintoma e não transmitem a doença, mas são
reconhecidos por testes que detectam a imunidade contra o bacilo.
A indicação do tratamento da ILTB depende :

฀ do resultado da PT
฀ da idade;
฀ da probabilidade de ILTB; e
฀ do risco de adoecimento.

A prova tuberculínica (PT) é utilizada:


identificar casos ILTB em adultos e crianças; e
auxiliar no diagnóstico de TB ativa em crianças.
Indivíduos com PT documentada e resultado ≥ 5 mm não devem
ser retestados, mesmo diante de uma nova exposição ao M.
PT
(PROVA TUBERCULÍNEA) tuberculosis.
A prova tuberculínica reativa, isoladamente, indica apenas a
presença de infecção e não é suficiente para o diagnóstico da
tuberculose doença.
A leitura deve ser realizada 48 a 72 horas após a aplicação
podendo ser estendida para 96 horas, caso o paciente falte à
leitura na data agendada.

TRATAMENTO-ILTB

Regime com isoniazida (H):

A H deve ser o esquema preferencial para tratamento da ILTB, considerando a


longa experiência da sua utilização no país.
Em hepatopatas, crianças (< 10 anos de idade), pessoas acima de 50 anos de
idade e no caso de intolerância à H, deve-se dar prioridade a outros
regimes(RIFAMPICINA)

Dose:

› Adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade): 5 a 10 mg/kg/dia de peso até a


dose
máxima de 300mg/dia.
› Crianças (< 10 anos de idade): 10 mg/Kg/dia de peso até dose máxima de
300mg/dia.

Tempo de tratamento: 6 ou 9 meses

BRASIL,2019
67
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês
de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de
Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual.
– Rio de Janeiro: INCA, 2016.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. São Paulo: Editora Clannad,
2017.

TORRIANI, Mayde Seadi et al. Medicamentos de A a Z: 2016/2018. Porto Alegre: Artmed,2016. 949

SINDENFERMEIRO . Guia de enfermagem da atenção Primária . Sindicato dos enfermeiros Distrito Federal.Brasilia , 2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de condutas gerais do
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento
e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda
espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 1. ed.; 1. reimpr. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção
Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção àSaúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

Protocolos da atenção básica : saúde da criança / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. – Brasília
: Ministério da Saúde, 2016

CUNHA, JB DA. DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMO E APLICATIVO PARA AVALIAÇÃO E PLANO DE TRATAMENTO DE


FERIDAS, 2015. INTERNA DD ENFERMAGEM/ESCS: TALITA FREITAS DA SILVA MAT. 16102031

BRASIL. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE. Portaria SES/DF n161 de 21 de fevereiro de


2018 - Manejo da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus na Atenção Primária à
Saúde. Brasília. 2018.

BRASIL. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE. Portaria SES/DF n342 de 28 de junho de 2017 -


Insulinoterapia na SES-DF. Brasília. 2017.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 68 p. : il.

68
Dra. Pollyana Lima
Enfermeira na área

Minha missão é te mostrar o caminho para você


desenvolver o melhor trabalho na Atenção
Básica.

Hoje, após 12 anos de experiência, sei que é


possível fazer o melhor trabalho na área.

@enfermeiranaarea

61 98234-7497
Prescrição
DEMANDAS PROTOCOLO SAÚDE DA CRIANÇA

POR
DRA.POLLYANA
EI, ENFERMEIRO(A),

VOCÊ PODE ATUAR NA ATENÇÃO BÁSICA


COM SEGURANÇA, MESMO SEM
EXPERIÊNCIA.
M SAU
TME RÁIR
AILO

O material é sempre por completo baseado em protocolos do Ministério


da Saúde .

Os Protocolos da Atenção Básica PAB têm enfoque clínico e de gestão do


( )

cuidado servindo como subsídios para a qualificada tomada de decisão


,

por parte dos profissionais de saúde de acordo com aspectos essenciais à


,

produção do cuidado na AB Trata se de um instrumento potente para a


. -

implementação de boas práticas e deve funcionar efetivamente como


material de consulta no dia a dia dos profissionais de saúde Deve também
.

ser constantemente avaliado segundo sua realidade de aplicação com ,

acompanhamento gerencial sistemático e revisões periódicas permitindo


,

espaço para criação e renovação dentro do processo de trabalho A .

elaboração do presente protocolo foi balizada pelos pressupostos da


Política Nacional de Atenção Básica Pnab na busca por uma AB
( ),

acolhedora resolutiva e que avance na gestão e na coordenação do


,

cuidado ao usuário do Sistema Único de Saúde SUS BRASIL 2016


( ) ( , )

3
RECOMENDAÇÕES QUANTO À
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO
SUMÁRIO
ENQUANTO ABORDAGEM
INDIVIDUAL

1 mg/kg peso/dia a partir do 6° mês (ou da


RECÉM-NASCIDO A TERMO, DE
PESO ADEQUADO PARA IDADE introdução de outros alimentos) até o 24º
GESTACIONAL EM ALEITAMENTO mês de vida.
MATERNO

RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO E 2 mg/kg peso/dia durante um ano. Após


RECÉM-NASCIDO DE BAIXO este prazo, 1 mg/kg peso/dia por mais um
PESO ATÉ 1.500 G ano.

RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
COM PESO ENTRE 1.500 E
3 mg/kg peso/dia durante um ano.
1.000 G Posteriormente, 1 mg/kg peso/dia por
mais um ano.

RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO 4 mg/kg/peso durante um ano e,


COM PESO MENOR QUE 1.000 G posteriormente, 1 mg/kg/dia por mais um
ano

ESQUEMA PARA
ADMINISTRAÇÃO DE
VITAMINA A EM CRIANÇAS

4
DILUIÇÃO E RECONSTITUIÇÃO DO
LEITE PARA CRIANÇAS MENORES DE
4 MESES NÃO AMAMENTADAS

RECONSTITUIÇÃO DO LEITE EM PÓ INTEGRAL

1 colher das de sobremesa rasa para 100 ml de água


fervida.
1 ½ colher das de sobremesa rasa para 150 ml de água
fervida.
2 colheres das de sobremesa rasas para 200 ml de água
fervida.

Preparo do leite em pó: primeiro, diluir o leite em pó em


um pouco de água tratada, fervida e filtrada e, em
seguida, adicionar a água restante necessária.

DILUIÇÃO DO LEITE INTEGRAL FLUIDO

2/3 de leite fluido + 1/3 de água fervida 70 ml de leite + 30


ml de água = 100 ml 100 ml de leite + 50 ml de água = 150
ml 130 ml de leite + 70 ml de água = 200ml

Atenção: Com a diluição, há diminuição de energia e


ácido linoleico, sendo necessário o acréscimo de 3% de
óleo (1 colher de chá de óleo = 27 calorias) para melhorar
sua densidade energética.

5
FSEUBMRÁER I O

A definição exata da temperatura, a partir da qual se considera febre,


é dada por pontos de corte arbitrários que variam na literatura e
conforme a região de aferição no corpo, geralmente como
temperatura ≥ 38oC

febre aguda não associada a outros sinais ou sintomas


Febre de origem indeterminada (FOI) ou desconhecida: febre
subaguda/crônica : pelo menos três semanas de duração de febre
maior que 38,3oC presente na maioria dos dias, sem causa definida
após uma semana de avaliação

Verificar carteira de vacinação, contato com agentes causadores de


infecções. Considerar perfil epidemiológico local

MENOR DE 2 MESES E SINAIS DE PERIGO - AVALIAÇÃO MÉDICA


*

Toxemia / Letargia
Hipotonia
Abaulamento de fontanela
Alteração do nível de consciência
Convulsões
Rigidez de nuca
Má perfusão
Tempo de enchimento capilar < 2 seg.
Cianose
Petéquias
Dispneia/Taquipneia
Hipoxemia
Doença grave de base

FEBRE MAIS DE 7 DIAS - ENCAMINHAR AO SERVIÇO SECUNDÁRIO

6
PRINCIPAIS ANTITÉRMICOS
U T I L I Z A D OS
SU M CÁRRI AINOÇ A S E
EM
MODO DE USAR

7
ORIENTAÇÃO PARA
H I D R A T A Ç ÃS
OUVM
I AÁOR
R IAO
L PARA
CASOS SUSPEITOS DE DENGUE

Oferecer 1/3 na forma de soro de reidratação oral (SRO) e o


restante por meio da oferta de água, sucos e chás.
Considerar o volume de líquidos a ser ingerido conforme
recomendação a seguir (baseado na regra de Holliday
Segar acrescido de reposição de possíveis perdas de 3%): o

Crianças até 10 kg: 130 ml/kg/dia


Crianças de 10 a 20 kg: 100 ml/kg/dia
Crianças acima de 20 kg: 80 ml/kg/dia

Nas primeiras 4 a 6 horas do atendimento considerar a


oferta de 1/3 deste volume. Manter a hidratação durante
todo o período febril e por até 24-48 horas após a
desfervescência da febre.

A alimentação não deve ser interrompida durante a


hidratação. O aleitamento materno dever ser mantido e
estimulado

8
DOENÇAS S
EUX AM
NÁT ERMIÁOT I C A S

Varicela

Lesões: progridem de mácula →


pápula →
vesícula →
crosta.
É característica a presença de lesões em todas as fases ao mesmo
tempo.Pode ser pruriginoso, com ou sem febre. Distribuição:
troncomembros (centrífuga).
Per. Incubação: 10 a 21 dias

Prescrever emolientes.

Sarampo - avaliação médico

Exantema morbiliforme generalizado no 3o dia. Pródromo: 3 a 5 dias de


febre, coriza, conjuntivite, fotofobia e bronquite. Exantema avermelhado →
acastanhado. Ao 7o dia surge descamação furfurácea. Dura em média 10
dias. Distribuição: descendente (atrás da orelha e face → tronco →
membros). Sinal de Koplik: pontos brancos sobre base enantematosa na
mucosa jugal (interior das bochechas).
Considerado erradicado no Brasil.

Rubéola - avaliação médica

Frequentemente oligoassintomático. Pródromo de 2 a 3 dias de febre,


astenia e adenopatia retroauricular, occipital ou cervical. Exantema
máculopapular róseo descendente que dura 3 a 5 dias. Se dúvida, há
sorologia.

Escarlatina - médico

Pródromo de 1 a 2 dias de febre, amidalite purulenta e cefaleia. Exantema


micropapular, pruriginoso, que deixa a pele em aspecto de lixa →
descamação laminar de extremidades. Linha vermelha em regiões de
pregas, especialmente do cotovelo. (sinal de Pastia). Palidez perioral (sinal
de Filatov). Língua saburrosa, que posteriormente se descama, com aspecto
de framboesa. Febre alta nos primeiros dias de exantema. Pode ser feita
coleta de swab de orofaringe para Streptococcus (até 65% de positividade
para grupo A)
9
DOENÇAS S
EUX AM
NÁT ERMIÁOT I C A S

Eritema infeccioso (quinta doença, cara esbofeteada)

Lesões: início na face, com hiperemia intensa de bochechas, que simula lesão
traumática "bochecha esbofeteada". Evolui para exantema reticular de tronco e
membros. A erupção pode ser intermitente, aparecendo e desaparecendo ao longo
de 2 a 3 semanas, piora com exposição solar. Febre baixa e bom estado geral.
Tempo de incubação de 5 a 14 dias.
Pode ter pródromo de até 10 dias de sintomas respiratórios. Mais comum no inverno
e primavera em meninos entre 6 e 10 anos.
Não há indicação de tratamento de rotina. Tratar sintomas, especialmente febre
com paracetamol ou dipirona.

Exantema súbito (Roseola, Roseola infantum)

Febre alta durante 3 a 5 dias, com ou sem dor de garganta e linfadenopatia.


Exantema surge durante a defervescência da febre: máculo-papular inicialmente no
tronco, e segue para a face e membros. Mais comum em crianças até 2 anos. Pode
ter linfadenopatia cervical ou occipital.

Não há indicação de tratamento de rotina. Tratar sintomas, especialmente febre


com paracetamol ou dipirona.

Doença Mão-pé-boca

Mucosa oral: enantema com lesões ulcerativas, muito dolorosas, mais comuns no
palato, língua e mucosa jugal. Iniciam com máculas e pápulas eritematosas →
vesículas→ úlcera amarela com halo eritematoso. Baixa aceitação alimentar, febre
baixa são comuns. Pele: máculas e pápulas eritematosas com vesículas centrais
cinza. Mãos e pés são frequentemente envolvidos. Formam-se crostas que
desaparecem gradualmente ao longo de 5 a 10 dias sem deixar cicatrizes.

Não há indicação de tratamento de rotina. Tratar sintomas. Prescrever analgésico


30 a 60 minutos antes das refeições para melhorar aceitação alimentar

Orientar medidas de higiene: transmissão é fecal-oral. Lavar as mãos às trocas de


fraldas. Não é necessário afastar da escola.

10
SNUEM
A M IÁ
AR I O

Solicitar hemograma e aguardar o resultado para


realizar intervenção medicamentosa, se
necessário.

Administrar o sulfato ferroso -> 3 a 5mg/kg/dia


por 3meses - trinta minutos antes das refeições,
associado a sucos ricos em vitamina C e escovar
os dentes em seguida

฀ Orientações alimentares e hábitos de higiene.


฀ Orientar retorno, se presença de sinais de perigo
e quando estiver com resultado do hemograma.
฀ Realizar abordagem psicossocial com atenção às
crianças que pertencem a famílias de baixa renda.
฀ Tratamento farmacológico de acordo com a
classificação da anemia - avaliação médica para o
tratamento , não profilaxia .

11
LINFONODOMEGALIAS NA
SUMÁRIO
CABEÇA OU NO PESCOÇO

Linfonodomegalia, linfadenopatia, adenomegalia ou hiperplasia de


linfonodo são termos utilizados para definir aumento dos linfonodos (> 1
cm). A queixa de “caroço”, “íngua” são comuns na infância e
frequentemente refletem essa condição. Na maioria das vezes refletem
linfonodomegalia reacional a uma infecção viral ou bacteriana atual ou
prévia, mas podem indicar sinal precoce de doença maligna

Sem sinais de perigo :

Tratamento:

1. A maioria dos casos são autolimitados e não requerem tratamento,


apenas observação.
2. Provável causa bacteriana: iniciar antibioticoterapia adequada.
3. Sintomáticos.

Proceder com a investigação laboratorial necessária de acordo com a


avaliação****

12
P R O B L E MS
AUS M
D IÁ
G ERSITO
IVOS

DOR ABDOMINAL

*Avaliação inicial:

Entrevista Clínica: o Dor: localização, irradiação, intensidade, duração,


início e fatores de melhora e piora. o História prévia de cirurgia. o
Sintomas associados.

Exame físico o Exame geral: avaliação do estado geral, perfusão,


hidratação, icterícia, febre, taquicardia, dispneia, com atenção aos sinais
de alerta.
Exame abdominal: inspeção, ausculta, percussão e palpação em busca
de sinais de alerta.*** o Manobra de Blumberg a partir dos 2 anos.

฀ Verificar sinais sugestivos de violência.


฀ Investigar se criança em situação de trabalho .

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS SOBRE A


COMUMENTE PRESENTE EFICÁCIA DO USO DE
ATÉ 1 ANO DE MEDICAMENTOS PARA O
VIDA. TRATAMENTO DA CÓLICA INFANTIL.
CARACTERIZADO POR CONSIDERANDO OS MEDICAMENTOS
CÓLICA CHORO INTENSO, SEGUROS PARA AS FAIXAS ETÁRIAS
INFANTIL GERALMENTE NO MENORES .
LACTENTE OCORRENDO ฀ MASSAGEM ABDOMINAL, CALOR
EM MAIS DE 3 HORAS LOCAL E
POR DIA E POR BANHOS MORNOS DE ASPERSÃO,
MAIS DE 3 SEMANAS. EMBORA
EXAME FÍSICO É SEMPRE SEM EVIDÊNCIA CIENTÍFICA, PODEM
NORMAL E PROMOVER O RELAXAMENTO DA
CRIANÇA APRESENTA CRIANÇA E
GANHO PONDERAL VÍNCULO FAMILIAR, ALÉM DE
ADEQUADO. TRANQUILIZAR OS
PAIS.

13
P R O B L E MS
AUS M
D IÁ
G ERSITO
IVOS

DIARREIA E/OU
VÔMITOS SEM
PRESENÇA DE SANGUE
E/OU SECREÇÃO
PURULENTA (ETIOLOGIA
GASTROENTERITE
VIRAL). QUADRO QUE
PRESUMIVELMENT
PODE SE MANTER POR HIDRATAÇÃO E REPOSIÇÃO DE
E INFECCIOSA
ATÉ 14 DIAS E LÍQUIDOS / ELETRÓLITOS
APRESENTA EXAME
FÍSICO NORMAL.
ATENTAR PARA SINAIS
PRECOCES DE
DESIDRATAÇÃO.

O ALEITAMENTO MATERNO NOS


PRIMEIROS 6
MESES DA VIDA DO LACTENTE
DIFICULDADE DE REDUZ O
EVACUAÇÃO, FEZES RISCO DE FEZES SECAS E DURAS.
ENDURECIDAS E DOR/
DESCONFORTO AO ฀ ACONSELHAR OS PAIS OU
EVACUAR. FAMILIARES A
OFERECER FIBRAS POR MEIO DE
AO EXAME FÍSICO OS FRUTAS E VEGETAIS, BEM COM A
OBSTIPAÇÃO/ ACHADOS QUANTIDADE DE LÍQUIDO
CONSTIPAÇÃO GERALMENTE SÃO ADEQUADA NO ESTÁGIO DE
NORMAIS, A DESMAME.
EXCEÇÃO SE DÁ
QUANDO A PRESENÇA ฀ A INGESTÃO EXCESSIVA DE
DE MASSAS PALPÁVEIS LEITE DE VACA NA FAIXA ETÁRIA
EM REGIÃO DE 1 A 3 ANOS DEVE SER
ABDOMINAL E ANAL, EVITADA.
AS QUAIS
NECESSITAM ATENÇÃO ฀ INCENTIVAR EXERCÍCIOS
ESPECIAL. FÍSICOS EM CRIANÇAS MAIORES.

฀ A INTERVENÇÃO PRECOCE COM


TRATAMENTO EFETIVO DEVE
OCORRER EM CASOS DE
CONSTIPAÇÃO LEVE.

14
P R O B L E MS
AUS M
D IÁ
G ERSITO
IVOS

É INCOMUM
INFECÇÃO DO APRESENTAR-SE
TRATO COMO DOR
AVALIAÇÃO MÉDICA
URINÁRIO (ITU) ABDOMINAL EM
CRIANÇAS

CONVERSAR COM OS
RESPONSÁVEIS, OFERECER
DOR ABDOMINAL APOIO, PERGUNTAR SOBRE
RECORRENTE, PROBLEMAS EM CASA, NA
DOR ESCOLA E NA COMUNIDADE.
COM EXAME
ABDOMINAL
FÍSICO NORMAL.
RECORRENTE ฀ TENTAR IDENTIFICAR
SEM OUTROS PODE SER
SITUAÇÕES DESENCADEANTES.
SINTOMAS SOMATIZAÇÃO,
SINAL DE ฀ CONSIDERAR ENVOLVER
SOFRIMENTO EQUIPE MULTIPROFISSIONAL.
PSÍQUICO.
฀ ACESSAR REDE
INTERSETORIAL.

15
P R O B L E MSAU
SMD IÁ
GRE SI T
OI V O S

ENTREVISTA CLÍNICA:
IDADE, INÍCIO DOS ORIENTAR ESPESSAMENTO DA
SINTOMAS, TIPO DE DIETA, EM CRIANÇAS NÃO
ALIMENTAÇÃO, AMAMENTADAS AO PEITO
POSIÇÃO DA MAMADA. (CONSIDERAR INTRODUÇÃO DE
AMIDOS APÓS 4 MESES DE VIDA):
EXAME FÍSICO: 1 OU 2 COLHERES DE ARROZ OU
MILHO EM CADA MAMADEIRA.
฀ PESO E ESTATURA
. ฀ SINAIS DE
฀ ADMINISTRAR ALIMENTOS EM
DESIDRATAÇÃO,
MENOR QUANTIDADE E EM
PRINCIPALMENTE EM
LACTENTES. MAIOR FREQUÊNCIA, MINIMIZAR
฀ SINAIS DE ATOPIA A DEGLUTIÇÃO DE AR DURANTE A
(DERMATITE ATÓPICA MAMADA (NÃO ALIMENTAR
E/OU URTICÁRIA). DURANTE O CHORO; REDUZIR O
TAMANHO DO FURO DA
EXAME PULMONAR: MAMADEIRA); ELEVAR A POSIÇÃO
DISPNEIA, ALTERAÇÕES DA CRIANÇA DURANTE MAMADA;
REFLUXO EM SONS
EVITAR A MANIPULAÇÃO EM
GASTROESOFÁGICO RESPIRATÓRIOS E
AMBIENTES AGITADOS DURANTE
DESCARTAR
E APÓS A ALIMENTAÇÃO, DEIXAR
BRONCOASPIRAÇÃO.
A CRIANÇA EM PÉ PARA
EXAME ABDOMINAL ARROTAR.
CUIDADOSO.
OBSERVAR SINAIS DE ฀ SUSPENDER LEITE DE VACA DA
DISTENSÃO DIETA MATERNA.
ABDOMINAL
IMPORTANTE, ฀ POSIÇÃO PRONA OU DECÚBITO
HIPEREMIA
LATERAL PARA DORMIR EM
PERIUMBILICAL EM
LACTENTES (NÃO RECOMENDADA
LACTENTES AVALIAR
EM MENORES DE 12 MESES,
HIPERTROFIA DO
PILORO (MASSA RISCO DE MORTE SÚBITA – SEM
EPIGÁSTRICA). EVIDÊNCIAS).

16
SIU
DIARRE AME Á
VÔRMI IOT O

*AVALIAÇÃO INICIAL:

ENTREVISTA: NÚMERO DE EPISÓDIOS, PRESENÇA DE


FEBRE, PRODUTOS PATOLÓGICOS (SANGUE E MUCO),
PRESENÇA DE DIURESE.
EXAME FÍSICO.
SINAIS DE DESIDRATAÇÃO: ESTADO GERAL, PREGA
CUTÂNEA, MUCOSAS, PRESENÇA DE LÁGRIMAS,
FREQUÊNCIA CARDÍACA.
SINAIS DE ABDOME AGUDO: DEFESA, ABDOME RÍGIDO,
DOR INTENSA, DESCOMPRESSÃO BUSCA POSITIVA.

***SINAIS DE ALERTA
DIARRÉIA E
฀ TAQUIPNEIA.
VÔMITO
฀ ENCHIMENTO CAPILAR > 2 SEG.
฀ SONOLÊNCIA, HIPOTONIA.
฀ DESIDRATAÇÃO.
฀ CRIANÇA CHOROSA.
฀ FEZES OU VÔMITOS COM SANGUE.
฀ FONTANELAS ABAULADAS E/OU AFUNDADAS.
฀ PULSO RÁPIDO OU FRACO.
฀ SEM CONDIÇÕES DE BEBER OU NÃO ACEITANDO LÍQUIDOS.
฀ DOENÇAS GRAVES DE BASE

17
P A R A S I T OS
SEUSMI NÁTR
ESIO
TINAIS

HISTÓRIA DE SAÍDA DE VERMES VISÍVEIS NAS FEZES.

฀ EXAME FÍSICO: AVALIAR GANHO PONDERO-ESTATURAL, SINAIS DE


ANEMIA, EXAME ABDOMINAL COMPLETO.

**SINAIS DE ALERTA ฀ DISTENSÃO ABDOMINAL IMPORTANTE E/OU


AUSÊNCIA DE RUÍDOS INTESTINAIS (RISCO DE OBSTRUÇÃO INTESTINAL). ฀
ELIMINAÇÃO DE PARASITAS PELA CAVIDADE ORAL OU NASAL. ฀ DOR
ABDOMINAL INTENSA, ASSOCIADA À SUSPEITA CLÍNICA DE HELMINTOSE

> 2 ANOS :

INICIAR TRATAMENTO: ALBENDAZOL SUSPENSÃO DOSE ÚNICA.


ORIENTAR MEDIDAS PREVENTIVAS E CUIDADOS GERAIS E RETORNO, SE
NECESSÁRIO.

CRIANÇAS MENORES DE
2 ANOS: AVALIAR O
RISCO/BENEFÍCIO, POIS
EMBORA AMPLAMENTE
UTILIZADOS, NÃO HÁ
DADOS DE SEGURANÇA
NESTA FAIXA ETÁRIA
ASCARIDÍASE PARA USO DESTES
(ASCARIS MEDICAMENTOS.
LUMBRICOIDES) ฀ ALBENDAZOL EM
CRIANÇAS ENTRE 12
ALBENDAZOL, 400 MG, MESES E 2 ANOS A
DOSE ÚNICA. DOSE PERMITIDA,
ANCILOSTOMÍASE
AVALIANDO-SE RISCOBENEFÍCIO, É
(NECATOR
DE 200
AMERICANO) MG DOSE ÚNICA.
(ANCYLOSTOMA ฀ PRAZIQUANTEL, UTILIZAR
DUODENALE) APENAS EM CRIANÇAS
MAIORES DE 4 ANOS,
POIS NÃO EXISTEM
DADOS DE SEGURANÇA
NAS FAIXAS ETÁRIAS
INFERIORES.
฀ A IVERMECTINA DEVE
SER EVITADA EM
CRIANÇAS MENORES DE
5 ANOS, COM PESO
MENOR 15 KG.

20
P A R A S I T OS
SEUSMI NÁTR
ESIO
TINAIS

ENTEROBIASE CRIANÇAS
(ENTEROBIUS PRIMEIRA ESCOLHA: MENORES DE
VERMICULARES) 2 ANOS: AVALIAR O
฀ ALBENDAZOL, 400 MG, RISCO/BENEFÍCIO,
DOSE ÚNICA. POIS
TRICURISE EMBORA
(TRICHURIS SEGUNDA ESCOLHA: AMPLAMENTE
TRICHIURA) UTILIZADOS, NÃO

฀ IVERMECTINA, 0,15 A
ESTRONGILOIDÍASE DADOS DE
0,20 MG/KG, DOSE
(STRONGYLOIDES SEGURANÇA
ÚNICA.
STERCORALIS) NESTA FAIXA
ETÁRIA
PARA USO DESTES
MEDICAMENTOS.
฀ ALBENDAZOL EM
CRIANÇAS ENTRE 12
PRIMEIRA ESCOLHA:
MESES E 2 ANOS A
TENÍASE DOSE PERMITIDA,
฀ PRAZIQUANTEL, 10 A 20
(TAENIA SOLIUM) AVALIANDO-SE
MG/KG (DOSE RISCOBENEFÍCIO, É
(TAENIA SAGINATA)
MÁXIMA 600 MG). DE 200
MG DOSE ÚNICA.
SEGUNDA ESCOLHA: ฀ PRAZIQUANTEL,
฀ ALBENDAZOL, 400 MG, UTILIZAR
DOSE ÚNICA, POR APENAS EM
3 DIAS. CRIANÇAS
MAIORES DE 4
ANOS,
POIS NÃO EXISTEM
ESQUISTOSSOMOSE PRAZIQUANTEL 60 MG/KG,
DADOS DE
(SCHISTOSSOMA DOSE ÚNICA,
SEGURANÇA
MANSONI) PARA CRIANÇAS.
NAS FAIXAS
ETÁRIAS
INFERIORES.
฀ A IVERMECTINA
DEVE
SER EVITADA EM
HIMENOLEPIASE PRAZIQUANTEL, 10 A 20
CRIANÇAS
(HYMENOLEPIS NANA) MG/KG, DOSE
MENORES DE
ÚNICA, REPETIR APÓS 10
5 ANOS, COM PESO
DIAS.
MENOR 15 KG.

21
PARASITOSES INTESTINAIS
SUMÁRIO

5ML 2X/DIA
POR 3 DIAS
ACIMA DE 10KG MEBENDAZOL 20MG/ML REPETIR
ASCARIDÍASE 01CP OU 10ML APÓS 3 SEMANAS
ACIMA DE 2 ANOS ALBENDAZOL 400 MG V.O/ DOSE ÚNICA

EFEITOS COLATERAIS:
10ML EM DOSE ÚNICA OU 1 DOR ABDOMINAL,
TRICOCEFALÍASE ACIMA DE 2 ANOS ALBENDAZOL 400 MG CP DE 400 MG REPETIR EM CEFALEIA, DIARREIA,
14 DIAS S/N NÁUSEAS E VÔMITOS

MEBENDAZOL 20MG/ML 5 ML 2 X/DIA REPETIR


ANCILOSTOMÍASE ACIMA DE 10KG POR 3 DIAS EM 3 SEMANAS.

DOSE PARA TODAS AS 5 ML 2 X/DIA


TRATAR TODAS
ENTEROBÍASE OU CRIANÇAS MEBENDAZOL 20MG/ML POR 3 DIAS
AS CRIANÇAS
OXIURÍASE INDEPENDENTE REPETIR EM
DA CASA
DO PESO E DA IDADE 3 SEMANAS

MEBENDAZOL 20MG/ML 10 ML 2X/DIA


CRIANÇA
TENÍASE OU POR 3 DIAS -
ACIMA DE 2 ANOS
ALBENDAZOL 400 MG 1CP VO DOSE
ÚNICA

EFEITO
COLATERAL:
15 MG/KG/DIA NÁUSEAS,
(MÁXIMO CEFALEIA,
CRIANÇA ACIMA METRONIDAZOL
GIARDÍASE 250MG) GOSTO
DE 2 ANOS
VO 2X/DIA POR 5 METÁLICO,
DIAS VÔMITOS,
DIARREIAS,
ERUPÇÃO
CUTÂNEA,
ATAXIA,LEUCOP
ENIA,
CONVULSÕES

35 MG/KG/DIA
3X/DIA NOS
CRIANÇA METRONIDAZOL CASOS DAS
AMEBÍASE
ACIMA DE 2 NÃO EXCEDER 750 LEVES POR 5 -
ANOS MG/DOSE DIAS.
EXTRA-
INTESTINAL OU
SINTOMÁTICA 50
MG/KG/
DIA POR 10 DIAS

CRIANÇA ACIMA 1 CP VO DOSE


ESTRONGILOIDÍASE ÚNICA
DE 2 ANOS ALBENDAZOL 400 MG -
REPETIR EM 3
SEMANAS

21
I CSTU
E RMÍ CÁI A
RIO

AVALIAR HISTÓRIA OBSTÉTRICA, MANEJO DA ICTERÍCIA


PARTO E NEONATAL
NEONATAL.
฀ TEMPO DE EVOLUÇÃO. ฀ ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
(APÓS 24H DE VIDA),
฀ AVALIAR O NÍVEL DE ICTERÍCIA DA
TRANQUILIZAR E OBSERVAR.
PELE,
฀ CASO SEJA ICTERÍCIA VISÍVEL
CONFORME ESCALA DE KRAMER,
ATÉ ABAIXO
MUCOSAS DO UMBIGO, REFERENCIAR
E CONJUNTIVAS. PARA HOSPITAL.
฀ EXAME ABDOMINAL CUIDADOSO, ฀ ICTERÍCIA DO LEITE
PESQUISANDO MASSAS ABDOMINAIS MATERNO, INTERRUPÇÃO
E/OU VISCEROMEGALIAS, TEMPORÁRIA DA
PRINCIPALMENTE AMAMENTAÇÃO.
FÍGADO E PÂNCREAS HIDRATAÇÃO.

INICIAR INVESTIGAÇÃO
**SINAIS DE ALERTA
CLÍNICA E LABORATORIAL.
SOLICITAR HEMOGRAMA,
฀ DISTENSÃO ABDOMINAL
TGO, TGP, BILIRRUBINA
IMPORTANTE. TOTAL E FRAÇÕES, EAS.
฀ DOR ABDOMINAL INTENSA. AVALIAÇÃO DE
฀ FEBRE. NECESSIDADE DE
฀ SINAIS DE INSUFICIÊNCIA SOROLOGIA PARA HEPATITE
HEPÁTICA AGUDA. B E C, USG DE ABDÔMEN
฀ SINAIS DE OBSTRUÇÃO DO TRATO TOTAL E/OU OUTROS
BILIAR. EXAMES.
฀ ICTERÍCIA ABAIXO DO UMBIGO

22
PROBLEMAS DO OLHO
SUMÁRIO
ENTREVISTA CLÍNICA:

฀ INVESTIGAR CONTATO COM SUBSTÂNCIAS IRRITATIVAS


(CRIANÇA EM SITUAÇÃO DE TRABALHO) .
฀ PESQUISA E SINAIS SUGESTIVOS DE VIOLÊNCIA;
฀ PESQUISAR SONO PREJUDICADO.

* SINTOMAS OCULARES

฀ FOTOFOBIA
฀ LACRIMEJAMENTO
฀ DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE

OLHO VERMELHO TRATAR COM SORO


ASSOCIADO À SECREÇÃO, FISIOLÓGICO.
HIPEREMIA BULBAR E/OU
PERIPALPEBRAL. ฀ NA ATENÇÃO
SINTOMAS OCULARES DE PRIMÁRIA, A MAIORIA
FOTOFOBIA, DOR, DOS CASOS DE
LACRIMEJAMENTO, CONJUNTIVITE, MESMO
ALTERAÇÃO DA BACTERIANA, RESOLVE-
CONJUNTIVITE
ACUIDADE VISUAL: SE SEM NECESSIDADE
INFECCIOSA
AUSENTES OU LEVES. DE
SUSPEITAR DE BACTERIANA ANTIBIOTICOTERAPIA
NA PRESENÇA TÓPICA, QUE DEVE SER
DE SECREÇÃO ABUNDANTE, RESERVADA PARA
E VIRÓTICA, QUADROS MAIS GRAVES
CASO APRESENTE-SE SEM OU COM TOMADA DE
SECREÇÃO DECISÃO
IMPORTANTE. COMPARTILHADA COM O
PACIENTE

INFECÇÃO DAS GLÂNDULAS


PALPEBRAIS, TAMBÉM ORIENTAR
HORDÉOLO
CONHECIDO COMPRESSAS MORNAS.
COMO TERÇOL.

(COLÍRIOS
MÁ LUBRIFICAÇÃO LACRIMAL LUBRIFICANTES/
OCASIONANDO ARDÊNCIA, LÁGRIMASARTIFICIAIS).
OLHO SECO
SENSAÇÃO DE CORPO ENCAMINHAR À
ESTRANHO, OFTALMOLOGIA SOMENTE
BORRAMENTO VISUAL. SE DOENÇA ADJACENTE
23
PROBLEMAS DO OUVIDO
SUMÁRIO
*AVALIAÇÃO INICIAL :

฀ PRESENÇA DE FEBRE.
฀ PRESENÇA DE SECREÇÃO NO OUVIDO.
฀ FATORES PREDISPONENTES: NATAÇÃO. TRAUMA. RESFRIADO
RECENTE. RINITE. IMUNODEFICIÊNCIA / IMUNOSSUPRESSÃO.

*SINAIS INFECCIOSOS

฀ FEBRE.
฀ SECREÇÃO PURULENTA.
฀ MEMBRANA TIMPÂNICA HIPEREMIADA OU OPACA, COM
ABAULAMENTO OU PERFURAÇÃO
. **SINAIS DE PERIGO
฀ TUMEFAÇÃO DOLOROSA OU VERMELHIDÃO ATRÁS DA ORELHA.
฀ PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO.
฀ CRIANÇA MENOR DE 2 MESES. ฀ BAIXA DE AUDIÇÃO, ATRASO
DE FALA

DOR DE OUVIDO DE LEVE A


INTENSA.
฀ TOSSE E CONGESTÃO
ANALGESIA :
NASAL ANTERIORES PODEM
PARACETAMOL 200
PRECEDER O QUADRO DE
MG/ML,
OMA
1GOTA/KG/DOSE A
. ฀ FEBRE EM ALGUNS CASOS
CADA 6 HORAS, SE
. ฀ IRRITABILIDADE, CHORO
NECESSÁRIO
INTENSO E DIFICULDADE DE
OU
AMAMENTAR E DORMIR
DIPIRONA 500 MG/ML,
OTITE MÉDIA PRINCIPALMENTE EM
1 GOTA/ 2 KG/DOSE A
AGUDA LACTENTES, MAS PODENDO
CADA 6 HORAS, SE
ESTAR PRESENTES EM
NECESSÁRIO
CRIANÇAS MAIORES.
OU
฀ SECREÇÃO PURULENTA DE
IBUPROFENO 50
COLORAÇÃO VARIADA.
MG/ML, 2
OTOSCOPIA (EXAME FÍSICO)
GOTAS/KG/DOSE DE
฀ HIPEREMIA DE MEMBRANA
8/8 HORAS, SE
TIMPÂNICA.
NECESSÁRIO (NÃO
฀ OTORREIA DE COLORAÇÃO
UTILIZAR EM
VARIADA.
CRIANÇAS MENORES
฀ ABAULAMENTO DA
DE 6 MESES)
MEMBRANA TIMPÂNICA.
24
SAUS M
PROBLEM DÁOR
O IUO
VIDO

TRANQUILIZAR FAMILIAR,
CONFORTAR A CRIANÇA
SEJA PELO USO DE
ANALGÉSICOS OU ATÉ
FATORES PREDISPONENTES
MESMO POR VALORIZAR
AS QUEIXAS DELA.
฀ CONTATO COM
VARIAÇÕES CLIMÁTICAS,
฀ COMPRESSAS MORNAS
PRESENÇA DE INFECÇÃO DE
LOCAIS, EMBORA SEM
VIAS AÉREAS SUPERIORES.
EVIDÊNCIAS CLÍNICAS,
SINAIS E SINTOMAS
PODEM SER UTILIZADAS
฀ DOR DE OUVIDO DE LEVE
COMO MEDIDA DE
A MODERADA.
CONFORTO.
฀ IRRITABILIDADE, CHORO
INTENSO E DIFICULDADE DE
ANALGESIA :
AMAMENTAR E DORMIR
DOR DE OUVIDO PRINCIPALMENTE EM PARACETAMOL 1
SEM SINAIS LACTENTES, MAS PODENDO GOTA/KG/DOSE A CADA 6
INFECCIOSOS ESTAR PRESENTES EM HORAS, SE NECESSÁRIO
CRIANÇAS MAIORES, OU
SINTOMAS SEMELHANTES A DIPIRONA 1 GOTA/ 2
OTITE MÉDIA AGUDA. KG/DOSE A CADA 6
EXAME FÍSICO (OTOSCOPIA) HORAS, SE NECESSÁRIO
฀ HIPEREMIA DE CONDUTO OU
AUDITIVO PODE SER IBUPROFENOA 50 MG/ML
ENCONTRADO; MAIORIA 2 GOTAS/KG/DOSE DE 8/8
DAS VEZES OTOSCOPIA HORAS, SE NECESSÁRIO
NORMAL. (NÃO UTILIZAR EM
CRIANÇAS MENORES DE 6
MESES).

25
D O R NSAU
SMP EÁRR
N IAO
S

*ENTREVISTA CLÍNICA:

฀ CARACTERÍSTICAS DA DOR: TIPO, EXPLICAR A NATUREZA DA


DURAÇÃO, FREQUÊNCIA, LOCALIZAÇÃO, DOR.
INTENSIDADE, FATORES DE PIORA E TRANQUILIZAR A
MELHORA. CRIANÇA/ADOLESCENTE E A
฀ CONTEXTO: DINÂMICA DA ROTINA E FAMÍLIA.
ORIENTAR AS CONDUTAS
CONFLITOS, PERCEPÇÃO DA CRIANÇA E
DURANTE AS CRISES.
DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À DOR.
MARCAR RETORNO
฀ VERIFICAR PRESENÇA DE SINAIS DE TRATAMENTO:
ALARME***. ฀ ORIENTAÇÕES E
฀ PESQUISAR SE CRIANÇA ESTÁ EM ESCLARECIMENTOS À
SITUAÇÃO DE TRABALHO OU VIOLÊNCIA. FAMÍLIA SOBRE A DOR.
฀ MASSAGENS E CALOR
LOCAL.
*EXAME FÍSICO:
฀ NÃO HÁ NECESSIDADE DE
TRATAMENTO
฀ ALTERAÇÕES DE MARCHA E POSTURA, MEDICAMENTOSO NA
ASSIMETRIAS E DEFORMIDADES. AUSÊNCIA DE SINAIS DE
฀ PALPAÇÃO DOS MEMBROS. ALERTA.
฀ PALPAÇÃO DOS PULSOS PERIFÉRICOS E ฀ CONSIDERAR
PERFUSÃO. REFERENCIAMENTO AO

฀ AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR. ESPECIALISTA FOCAL NA


PRESENÇA DE ALERTAS
฀ EXAME DE TODAS AS ARTICULAÇÕES.
VERMELHOS.

26
CS
E FUAM
L EÁ
I AR I O

ANAMNESE E EXAME FÍSICO*

- CARACTERIZAR A DOR: IDADE DE INÍCIO, DURAÇÃO, EVOLUÇÃO,


FREQUÊNCIA, LOCALIZAÇÃO, TIPO DE DOR, HORÁRIO. - PESQUISAR
SINAIS NEUROLÓGICOS, IRRITAÇÃO MENÍNGEA, ESTADO GERAL,
DISTÚRBIOS ODONTOLÓGICOS E CEFALEIAS SECUNDÁRIAS.
- FATORES QUE PIORAM E MELHORAM A DOR (SITUAÇÃO OU ÉPOCA
ESPECÍFICA).
- PRESENÇA DE SINTOMAS ASSOCIADOS E PROBLEMAS DE SAÚDE. -
PREJUÍZO NAS ATIVIDADES, USO DE MEDICAÇÃO QUE ALIVIA OU CESSA
A DOR? USA DE FORMA CRÔNICA?
- INVESTIGAR FAMILIARES/PESSOAS DO CONVÍVIO DA CRIANÇA QUE
POSSUEM QUEIXA DE CEFALEIA.
- INVESTIGAR RELACIONAMENTO FAMILIAR, ESCOLAR E SOCIAL. -
INVESTIGAR SE A CRIANÇA ENCONTRA-SE EM SITUAÇÕES DE
TRABALHO.

SINAIS DE PERIGO** - URGÊNCIA: INÍCIO ABRUPTO, CONTÍNUO E


PROGRESSIVA – VERIFICAR SINAIS DE VIOLÊNCIA (SÍNDROME DO BEBÊ
SACUDIDO), SINAIS DE INFECÇÃO DO SNC (SINAIS MENÍNGEOS,
PETÉQUIAS E FEBRE ALTA). - CEFALEIA CRÔNICA COM MUDANÇA NO
PADRÃO OU CONTÍNUA E PROGRESSIVA. - DOR LOCALIZADA
CONSISTENTEMENTE EM UM ÚNICO LOCAL. - ACORDAR À NOITE DEVIDO
A DOR. - VÔMITOS AO ACORDAR, EM JATO E PERSISTENTES. - OUTROS
SINTOMAS NEUROLÓGICOS: ATAXIA, LETARGIA, CRISES CONVULSIVAS,
DISTÚRBIOS VISUAIS E ALTERAÇÕES NO COMPORTAMENTO

PRESCREVER ANALGÉSICOS

AVALIAR A RESPOSTA AOS DIFERENTES TRATAMENTOS DE ACORDO COM O


TIPO DE CEFALEIA E O TRATAMENTO PRESCRITO

27
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

RINORREIA ANTERIOR OU
POSTERIOR, IDENTIFICAR SINAIS DE GRAVIDADE:
COM OBSTRUÇÃO OU
CONGESTÃO - FEBRE ACOMPANHADA DE SECREÇÃO NASAL
NASAL, ACOMPANHADO DE PURULENTA.
PRESSÃO OU DOR FACIAL E - DOR FACIAL OU DE DENTE MODERADA A
COMPROMETIMENTO DO INTENSA.
OLFATO. - EDEMA PERIORBITAL COM DURAÇÃO DE
PELO MENOS 3 A 4 DIAS.
PENSAR EM RINOSSINUSITE - AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS APÓS 3 A 5
INFECCIOSA DIAS.
CLASSIFICAR: - AUSÊNCIA DE MELHORA APÓS 7 A 10 DIAS.
- RINOSSINUSITE VIRAL AGUDA: SINTOMAS
- AGUDA: 4 SEMANAS OU COM MENOS DE 10 DIAS DE EVOLUÇÃO VIRAL
MENOS. (MAIOR PARTE DOS CASOS).
- SUBAGUDA: 4 A 12 - RINOSSINUSITE BACTERIANA AGUDA:
SEMANAS. SINTOMAS COM MAIS DE 10 DIAS E MENOS
- CRÔNICA: 12 SEMANAS OU QUE QUATRO SEMANAS).
MAIS. ORIENTAR RESPONSÁVEIS PARA MEDIDAS DE
- AGUDA RECORRENTE: 4 DESOBSTRUÇÃO DOS ÓSTIOS DOS SEIOS
OU MAIS PARANASAIS, PARA ALÍVIO DOS SINTOMAS).
EPISÓDIOS/ANO.

28
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

INÍCIO SÚBITO, COM


RINORREIA
HIALINA OU MUCOIDE,
OBSTRUÇÃO
NASAL, ESPIRROS E
IRRITAÇÃO NA
GARGANTA.

PRESCREVER ANTITÉRMICOS E ANALGÉSICOS


PODEM OCORRER: TOSSE E
SE DOR OU FEBRE
FEBRE,
(PARACETAMOL, DIPIRONA, OU IBUPROFENO).
HIPEREMIA DE MUCOSA
NASAL,
INGESTÃO HÍDRICA ADEQUADA.
OROFARINGE E MEMBRANAS
INALAÇÃO DE VAPOR-D’ÁGUA.
TIMPÂNICAS .
LAVAGEM NASAL COM SOLUÇÃO SALINA
*DEPOIS DOS PRIMEIROS
(PODE SER FEITA ATRAVÉS DE SERINGA DE
DIAS, É
5 ML OU SPRAY VAPORIZADOR, TRÊS VEZES
COMUM A SECREÇÃO NASAL
POR DIA), UTILIZAR SOLUÇÕES SALINAS
FICAR
ISOTÔNICAS (0,9%); OU HIPERTÔNICAS (ATE
MAIS ESPESSA E
3%).
ESVERDEADA, EM
DECORRÊNCIA DA
DESTRUIÇÃO DE CÉLULAS
-DEVEM SER EVITADOS EM LACTENTES, PELO
EPITELIAIS E DE
RISO DE INTOXICAÇÃO, O CORTICOSTEROIDE
NEUTRÓFILOS, O QUE NÃO
INTRANASAL E ANTI-HISTAMÍNICOS (CASO
DEVE SER,
HAJA RINITE ALÉRGICA ASSOCIADA; SE NÃO
PRECIPITADAMENTE,
HOUVER, NÃO ESTÁ INDICADO, POR LEVAREM
INTERPRETADO COMO
A RESSECAMENTO DE MUCOSA E
INFECÇÃO BACTERIANA. OS
ESPESSAMENTO DA SECREÇÃO).
SINTOMAS DO RESFRIADO
COMUM SÃO MAIS INTENSOS
ATÉ NOS PRIMEIROS TRÊS
DIAS E COSTUMAM
REGREDIR POR VOLTA DO 7º
AO 10º DIA, PODENDO
PERSISTIR TOSSE POR
ALGUNS DIAS. PENSAR EM
RESFRIADO COMUM (VIRAL)

29
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

OBSTRUÇÃO NASAL E
RONCOS DURANTE O SONO,
BOCA ABERTA OU - ACONSELHAR E ACOMPANHAR ESTIMULANDO
ENTREABERTA, LÁBIOS O PADRÃO DE RESPIRAÇÃO NASAL;
RESSECADOS, LÍNGUA ALIMENTAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO ADEQUADAS
REBAIXADA E HIPOTÔNICA, PARA MANUTENÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS.
NARIZ ACHATADO E
NARINAS PEQUENAS, - REFERENCIAR PARA CIRURGIÃO-DENTISTA
PRURIDO NASAL E OCULAR, NA NECESSIDADE DE CORREÇÃO DE HÁBITOS
ESPIRROS EM SALVA, BUCAIS.
RINORREIA SEROSA OU
SEROMUCOSA,CORPOS -AVALIAÇÃO MÉDICA
ESTRANHOS NASAIS E
POLIPOSE NASAL,
PROTRUSÃO DA ARCADA
DENTÁRIA SUPERIOR E
MORDIDA CRUZADA E
PODEM APRESENTAR
SONOLÊNCIA, APNEIA
OBSTRUTIVA DO SONO E
DÉFICIT DE ATENÇÃO:
PENSAR EM RESPIRADOR
BUCAL

HIPEREMIA EM FARINGE
E/OU VESÍCULAS ASSOCIADA -PRESCREVER ANALGÉSICO PARA DOR:
A SINTOMAS DE RESFRIADO PARACETAMOL OU DIPIRONA OU IBUPROFENO,
COMUM: FEBRE SE NECESSÁRIO
(GERALMENTE ABAIXO DE - SEGUIMENTO EM DOIS DIAS SE PERSISTIR
38,5ºC), IRRITABILIDADE, DOR DE GARGANTA
CONGESTÃO NASAL, TOSSE - INFORMAR AOS RESPONSÁVEIS SOBRE
LEVE E INAPETÊNCIA: SINAIS DE PERIGO.
PENSAR EM INFECÇÃO VIRAL
DE GARGANTA

30
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

FREQUÊNCIA RESPITRATÓRIA ALTERADA E SEM


SIBILÂNCIA .
PRESCREVER ANTIBIÓTICO . ALIVIAR A TOSSE
PNEUMONIA NÃO GRAVE COM MEDIDAS CASEIRAS.

INFORMAR AO RESPONSÁVEL QUANDO


RETORNAR IMEDIATAMENTE. REAVALIAR EM 2
DIAS.

30
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

- TRATAMENTO DOMICILIAR COM BETA-2


NÃO HÁ SINAIS SUFICIENTES
AGONISTA POR VIA
PARA CLASSIFICAR COMO
INALATÓRIA (5 DIAS)
SIBILÂNCIA GRAVE OU
MODERADA;
- DAR ORIENTAÇÕES À MÃE PARA O
SAT. O2 ≥ 95% * EM AR
CONTROLE DA SIBILÂNCIA E
AMBIENTE.
QUANDO RETORNAR IMEDIATAMENTE.
SIBILÂNCIA LEVE
- SEGUIMENTO EM 2 DIAS, SE NÃO MELHORAR
OU SE ESTIVER
USANDO CORTICOIDE.
-CASO ESTEJA EM USO DE BETA-2 HÁ 24
HORAS OU MAIS SEM – AVALIAÇÃO MÉDICA

31
P R O B L E M AS U
REMS Á
P IR
RAIO
TÓRIOS

TOSSE HÁ 14 DIAS DO TIPO


PAROXÍSTICA (TOSSE SÚBITA - SOLICITAR EXAMES: CULTURA DE MATERIAL
INCONTROLÁVEL, COM DA NASOFARINGE (REALIZAR
TOSSIDAS RÁPIDAS E CURTAS PREFERENCIALMENTE ANTES DA
(5 A 10), EM UMA ÚNICA ANTIBIOTICOTERAPIA, MAS PODE SER FEITA
EXPIRAÇÃO) – E A PRESENÇA ATÉ 3 DIAS APÓS SEU INÍCIO)
DE DOIS OU MAIS DOS ;HEMOGRAMA COMPLETO E RX DE TÓRAX
SEGUINTES SINAIS E (MENORES DE 4 MESES).
SINTOMAS: - REALIZAR NOTIFICAÇÃO DO CASO.
- TOSSE PAROXÍSTICA. - REALIZAR BLOQUEIO VACINAL SELETIVO
- GUINCHO INSPIRATÓRIO. NAS ÁREAS ONDE O PACIENTE ESTEVE NO
- VÔMITOS PÓS-TOSSE. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE.
EM MENORES DE 6 MESES -REALIZAR QUIMIOPROFILAXIA NOS
AVALIAR TAMBÉM A PRESENÇA COMUNICANTES.
DE: - REALIZAR TRATAMENTO
- CIANOSE.
- APNEIA.
- ENGASGO.
PENSAR EM COQUELUCHE

TOSSE COM EXPECTORAÇÃO


HÁ MAIS DE 15 DIAS
ASSOCIADA À FEBRE A MAIS
OU MENOS 15 DIAS E A - SOLICITAR EXAMES: BAAR E CULTURA DO
PRESENÇA DOS SEGUINTES ESCARRO (CRIANÇAS A PARTIR DE 5-6 ANOS).
SINAIS E SINTOMAS: RX DE TÓRAX.
·FEBRE MODERADA, HEMOGRAMA.
VESPERTINA, A MAIS OU EXAME DE HIV.
MENOS 15 DIAS. PROVA TUBERCULÍNICA.
·SUDORESE NOTURNA, ÀS AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL. -
VEZES PROFUSA. REALIZAR NOTIFICAÇÃO DO CASO E CONTROLE
·PERDA DE PESO. ·HEMOPTISE DE COMUNICANTES.
(RARA). ·IRRITABILIDADE. ATENÇÃO! OS CASOS SUSPEITOS DE
PENSAR EM TUBERCULOSE TUBERCULOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ATENÇÃO !!! ATENÇÃO AOS DEVEM SER ENCAMINHADOS PARA A UNIDADE
CASOS DE PNEUMONIA DE DE REFERÊNCIA, PARA INVESTIGAÇÃO E
EVOLUÇÃO LENTA, QUE NÃO CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E A UNIDADE
VEM APRESENTANDO BÁSICA DE SAÚDE DEVE REALIZAR A
MELHORA COM O USO DE ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DIRETAMENTE
ANTIMICROBIANOS PARA OBSERVADO.
BACTÉRIAS COMUNS.

32
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

PESQUISAR
É A MAIS COMUM
COMPLICAÇÕES
CAUSA DE ERUPÇÃO EM
E EXCLUIR OUTROS
ÁREA DE FRALDAS.
DIAGNÓSTICOS:
DERMATITE IRRITATIVA
POR CONTATO DA PELE
DERMATITE
COM URINA E FEZES.
DERMATITE ATÓPICA, SEBORREICA,
POUPA OU É MAIS
AMONIACAL, PSORÍASE, INFECÇÃO
BRANDA EM ÁREAS DE
SECUNDÁRIA POR
MENOS CONTATO COM
BACTÉRIA
AS SECREÇÕES, COMO
OU
INTERIOR DE PREGAS
CANDIDÍASE DE FRALDAS.
CUTÂNEAS. MAIOR
ORIENTAR OS
RISCO EM CRIANÇAS
RESPONSÁVEIS A
COM DIARREIA, EM USO
MANTER A ÁREA SECA E
DE FORMULA LÁCTEA.
LIMPA, COM TROCAS
FREQUENTES DE FRALDA E
PRESCREVER CREME DE
BARREIRA
(ÓXIDO DE ZINCO,
VITAMINA A
E D) A CADA TROCA DE
FRALDA

MÉDICOS: CONSIDERAR
PRESCREVER
HIDROCORTISONA
1% CREME ATÉ 3 VEZES AO
DIA POR ATÉ 2 SEMANAS
APENAS PARA CASOS COM
INFLAMAÇÃO SEVERA.
ORIENTAR
RISCO DE ATROFIA E
EROSÃO SE
USO PROLONGADO.

33
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

COMPLICAÇÃO
FREQUENTE DA AS MESMAS
DERMATITE AMONIACAL. ORIENTAÇÕES DA
ACOMETE O INTERIOR DE DERMATITE AMONIACAL.
PREGAS CUTÂNEAS, PODE CONSIDERAR CREME DE
CANDIDÍASE DE
TER "LESÕES SATÉLITES": MICONAZOL 2% EM
FRALDAS
PÁPULAS OU PÚSTULAS TODAS AS TROCAS DE
AO REDOR DA ÁREA DO FRALDA ATÉ MELHORA
RASH. PARA CASOS SEVEROS

PODE-SE
INÍCIO NAS PRIMEIRAS APLICAR ÓLEO ANTES DO
SEMANAS DE BANHO PARA HIDRATAR AS
VIDA. OCORRE EM COURO ESCAMAS E FACILITAR A
CABELUDO, QUEDA NATURAL.
SOBRANCELHAS, ÁREAS
DERMATITE FLEXORAS, ATRÁS NÃO RETIRAR ESCAMAS
SEBORREICA DO DAS ORELHAS E REGIÕES ATIVAMENTE PARA EVITAR
LACTENTE DE FRALDA. O RISCO DE LESÃO E
LESÕES: MÁCULAS E INFECÇÃO SECUNDÁRIA.
PLACAS
AVERMELHADAS, BEM CONSIDERAR TRATAR
DELIMITADAS, APENAS OS CASOS MAIS
ÚMIDAS, COM OU SEM INTENSOS COM
FISSURA DE PELE. HIDROCORTISONA 1%
PODE HAVER CROSTA CREME POR CURTO
AMARELADA. PERÍODO ASSOCIADO A
CETOCONAZOL 2% XAMPU.
PESQUISAR COMPLICAÇÕES

34
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMSÁ
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

PEQUENAS PÁPULAS
AMARELADAS, TRANQUILIZAR A
MENORES QUE 1 MM FAMÍLIA. EXPLICAR QUE
NO NARIZ, É UMA CONDIÇÃO
BOCHECHAS, E CISTOS BENIGNA E SE RESOLVE
DE INCLUSÃO COM ESPONTANEAMENTE
QUERATINA (MILIA). ENTRE 4 E 5 MESES DE
MILIÁRIA VIDA.
MILIÁRIA: ERUPÇÃO
RELACIONADA AO
CALOR. PEQUENAS ORIENTAR O USO DE
PÁPULAS – RETENÇÃO ROUPAS MAIS LEVES,
DE SUOR POR EVITAR O USO DE
OCLUSÃO DAS TECIDOS IRRITANTES.
ESTRUTURAS EVITAR BANHOS COM
EXÓCRINAS. TEMPERATURA ELEVADAS

PÁPULA, NÓDULO OU
PLACA VERMELHOVIVO
QUE SURGE E CRESCE
NOS PRIMEIROS MESES
DE VIDA ATÉ ATINGIR SEU
TAMANHO MÁXIMO (80%
NO 5O MÊS DE VIDA) E
COMEÇAR A DIMINUIR
HEMANGIOMA LENTAMENTE. ESTA FASE
PODE LEVAR MESES A AVALIAÇÃO MÉDICA- SE
ANOS. PODE SER NECESSÁRIO
LOCALIZADO, SEGMENTAR
OU INDETERMINADO.
TUMOR BENIGNO MAIS
COMUM DA INFÂNCIA.
MAIS COMUM EM
MENINAS, PREMATUROS E
BAIXO PESO.

35
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

TRANQUILIZAR A
FAMÍLIA. EXPLICAR QUE
MÁCULA HIPERCRÔMICA MAIORIA SOME ATÉ OS 5
AZULADA EM REGIÃO ANOS.
SACRAL, DORSO E
MANCHA MONGÓLICA
NÁDEGAS, PRESENTE PESQUISAR
DESDE O NASCIMENTO, MALFORMAÇÃO
DE TAMANHO VARIÁVEL. MENÍNGEA ESPINAL
SOMENTE EM
HEMANGIOMAS
EXTENSOS NO DORSO.

PRESCREVER 1,0 ML DE
PLACAS BRANCAS EM NISTATINA SUSPENSÃO
MUCOSA ORAL QUE ORAL 100.000UL/ML NA
PODEM SER LIMPAS COM MUCOSA ORAL QUATRO
ABAIXADOR DE LÍNGUA VEZES AO DIA POR SETE
DIAS, 30 MINUTOS OU MAIS
OU GAZE, COM OU SEM
APÓS A HIGIENE COM ÁGUA
ESTOMATITE ANGULAR,
BICABORNATADA, COLOCAR
DIMINUIÇÃO DA
UMA METADE DA DOSE EM
ACEITAÇÃO ALIMENTAR. CADA LADO DA BOCA. •
CANDIDÍASE ORAL MAIS COMUM EM MANTER O ESQUEMA POR
(SAPINHO) LACTENTES. INFECÇÃO DOIS DIAS, NO MÍNIMO,
POR LEVEDURA APÓS O DESAPARECIMENTO
COMENSAL DO TRATO DOS SINTOMAS •
GASTRINTESTINAL. USAR CETOCONAZOL 20MG
FATORES DE RISCO: CREME/NISTATINA ORAL
100.000 UI/ML (POR 2
NEONATOS, MÁ HIGIENE,
SEMANAS), APÓS A
AMBIENTE ÚMIDO E USO
MAMADAS, BICOS DE
DE ANTIBIÓTICOS DE
MAMADEIRAS E CHUPETAS
AMPLO ESPECTRO QUATRO VEZES AO DIA,
PROCEDENDO A LIMPEZA
ANTES DAS MAMADAS, ATÉ
MELHORA DO QUADRO

36
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

PLACA ERITEMATOSA,
ANULAR, COM BORDOS
ELEVADOS, BEM
DEFINIDOS E ATIVOS,
PODE HAVER
DESCAMAÇÃO. O
CENTRO DA LESÃO PODE
TINHA DO CORPO
ESTAR SÃO, POIS
MELHORA ENQUANTO A
LESÃO AUMENTA, EM
ALVO. É COMUM EM
FACE, TRONCO E
MEMBROS. DIFERENCIAR
DE PSORÍASE, PRESCREVER
DERMATITE ATÓPICA. ANTIFÚNGICOS TÓPICOS,
POIS SÃO NORMALMENTE
SUFICIENTES.

AS ALILAMINAS SÃO A
PRIMEIRA ESCOLHA
(TERBINAFINA).
TERBINAFINA TÓPICA 1%
CREME.

O MICONAZOL 2% CREME
MACERAÇÃO É SECUNDA ESCOLHA E
PRURIGINOSA ENTRE OS ESTÁ DISPONÍVEL NA
DEDOS DOS PÉS. PODE RENAME5
TER FORMA VESICO-
TINHA DO PÉ
BOLHOSA E DESCAMAÇÃO
TINEA PEDI
DO ESPAÇO
INTERDIGITAL. AFASTAR
DERMATITE DE CONTATO,
PSORÍASE E DESIDROSE

38
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

ANTIFÚNGICOS TÓPICOS
SÃO PRIMEIRA ESCOLHA
MÁCULAS DE TRATAMENTO POR
ARREDONDADAS DE SEREM EFICAZES,
TAMANHO E COLORAÇÃO SEGUROS E
VARIADOS, COM NORMALMENTE
DESCAMAÇÃO FINA. A SUFICIENTES PARA O
COR PODE VARIAR ENTRE TRATAMENTO.
DESPIGMENTAÇÃO, PRESCREVER
CLARA, HIPERCROMIA OU CETOCONAZOL CREME A
AVERMELHADA. 2%. APLICAR EM TODO
DISTRIBUIÇÃO MAIS PESCOÇO, TRONCO,
PITIRÍASE COMUM EM TRONCO, BRAÇOS E PERNAS 2
VERSICOLOR PANO PESCOÇO, E BRAÇOS. VEZES AO DIA POR 2
BRANCO NORMALMENTE NÃO SEMANAS.
COÇA E NÃO DÓI.
DIFERENCIAR DE EXPLICAR QUE A
HANSENÍASE, VITILIGO, PIGMENTAÇÃO NORMAL
TINEAR CORPORIS E DA PELE PODE DEMORAR
DERMATITE SEBORREICA, 6 SEMANAS OU MAIS
PITIRIASE ROSEA E PARA VOLTAR. CASO
PITIRIASE ALBA. LESÕES MUITO EXTENSAS
OU RESISTENTES,
CONSIDERAR TERAPIA
ORAL: FLUCONAZOL 3-6
MG/KG VIA ORAL 1 VEZ
POR SEMANA POR 2

38
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

ORIENTAR LIMPEZA E
REMOÇÃO DE CROSTAS COM
ÁGUA E SABÃO 2 VEZES AO
DIA.

- LESÕES LOCALIZADAS E
INFECÇÃO SUPERFICIAIS: TRATAR COM
SUPERFICIAL DE PELE. ANTIBIÓTICO TÓPICO.
VESÍCULAS E MUPIROCINA 2% 3 A 4
PÚSTULAS QUE SE VEZES AO DIA, APÓS
ROMPEM DEIXANDO LIMPEZA DAS LESÕES. -
CROSTAS MELICÉRICAS LESÕES ESPALHADAS
(AMARELADAS). PODE
OCORRER EM NEONATOS, PROFUNDAS
QUALQUER PARTE DA (ECTIMA): PRESCREVER
PELE, É MAIS COMUM ANTIBIÓTICO ORAL.
IMPETIGO E EM FACE. PODE SER OPÇÕES5 : CEFALEXINA 25-
ECTIMA BOLHOSO OU NÃO. 50 MG/KG/DIA DIVIDIDAS DE
LESÕES SE ESPALHAM 6/6 HORAS, POR 7 DIAS.
RAPIDAMENTE E SÃO MÁXIMO 500 MG/DOSE
ALTAMENTE (PRIMEIRA ESCOLHA SE
CONTAGIOSAS. SUSPEITA DE S. AUREUS,
INOCULAÇÃO IMPETIGO BOLHOSO) OU
FACILITADA POR ERITROMICINA 30-50
PICADA DE INSETO E MG/KG/DIA DIVIDIDAS EM 4
TRAUMAS. TOMADAS POR 7 DIAS,
NORMALMENTE NÃO
CAUSA FEBRE. ATENTAR PARA PREVENÇÃO
DIFERENCIAR DE DE SURTOS EM ESCOLAS E
HERPES SIMPLES, CRECHES, AFASTANDO A
VARICELA E CRIANÇA, CONFORME A
DERMATOFITOSES. NECESSIDADE. EM CASO DE
SURTOS COMUNICAR A
VIGILÂNCIA EM SAÚDE

ORIENTAR RETORNO SE
PIORAR OU SE SURGIR
FEBRE. SE RECORRÊNCIAS
FREQUENTES,

39
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

PRESCREVER
PERMETRINA 1%: APLICAR
EM TODO O CABELO E
COURO CABELUDO POR 10
MINUTOS E REPETIR APÓS
9 DIAS PARA CRIANÇAS
ACIMA DOS 2 MESES.

É NORMALMENTE REMOÇÃO MECÂNICA:


ASSINTOMÁTICA, MAS COM O CABELO ÚMIDO,
PODE CAUSAR PRURIDO PASSAR UM PENTE DE
NO COURO CABELUDO. DENTES FINOS
IDENTIFICAÇÃO A OLHO REMOVENDO TODAS AS
NU DO PIOLHO ADULTO LÊNDEAS VISÍVEIS E
OU DOS SEUS OVOS, REPETIR A CADA 3-4 DIAS
(LÊNDEAS). O PARASITA É POR 2 SEMANAS.
CINZAAMARRONZADO, DO
TAMANHO DE UMA TRATAMENTO DE
PEDICULOSE SEMENTE DE GERGELIM. ESCOLHA PARA
AS LÊNDEAS SÃO PONTOS LACTENTES. VASELINA.
BRANCOS-PEROLADOS EM AGE COMO AGENTE
FORMA DE GOTA OCLUSIVO E PODE SER
FIRMEMENTE PRESOS AOS UTILIZADO EM
FIOS DE CABELO. MAIS LACTENTES <2 MESES.
COMUM EM MENINAS, 3 A
12 ANOS, AGLOMERAÇÃO, AVALIAR COMPLICAÇÕES:
CONTATO COM INDIVÍDUO IMPETIGO DO COURO
INFESTADO. (BMJ) CABELUDO.
INFESTA CABELOS LIMPOS
OU SUJOS, DE FORMA PRODUTOS À BASE DE
IGUAL. VINAGRE, ACETONA,
ÁGUA SANITÁRIA E
ÓLEOS PARA LIBERAÇÃO
MECÂNICA, MOSTRARAM-
SE NÃO EFETIVOS E SEM
QUALQUER BENEFÍCIO
CLÍNICO.

40
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMS Á
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

PÁPULAS
AVERMELHADAS PRESCREVER
INTENSAMENTE
PRURIGINOSAS, PIOR EM PERMETRINA 5% CREME:
ÁREAS FLEXORAS, ENTRE APLICAR EM TODO O CORPO
OS DEDOS, PUNHOS, DO PESCÇO BAIXO,
TORNOZELOS, MAMILOS INCLUSIVE PALMAS E
E GENITAIS. AS PÁPULAS PLANTAS, SOB AS UNHAS E
PODEM FORMAR SULCOS LAVAR APÓS 8 A 12 HORAS.
IRREGULARES DE ATÉ NÃO É NECESSÁRIO
1CM NA PELE. A REPETIR O TRATAMENTO.
ESCABIOSE COÇADURA PODE
CAUSAR ESCORIAÇÕES, A SEGURANÇA DA DROGA
COM COSTAS NÃO ESTÁ TOTALMENTE
HEMÁTICAS. CASO DE ESTABELECIDA EM
DÚVIDA, COLHER CRIANÇAS MENORES DE 2
ESCARIFICAÇÃO DO MESES.
SULCO OU PÁPULA NESTES CASOS, TRATAR
SUSPEITA PARA COM ENXOFRE A 6% EM
MICROSCOPIA DIRETA. (O VASELINA.
PARASITA TEM APROX.
0,5 MM) TRANSMISSÃO
POR CONTATO DIRETO IVERMECTINA ORAL: 200
PELE A PELE E ΜG/KG A PARTIR DOS 5
COMPARTILHAMENTO DE ANOS DE IDADE OU 15 KG
VESTIMENTAS. SINTOMAS DE PESO. REPETIR DOSE
APARECEM 4 A 6 APÓS 1-2 SEMANAS.
SEMANAS APÓS A
INFECÇÃO. LOCALIZAÇÃO TRATAR SIMULTANEAMENTE
MAIS COMUM EM FACE, TODOS OS CONTACTANTES
COURO CABELUDO, DOMICILIARES. ORIENTAR A
PESCOÇO E REGIÃO TROCAR, LAVAR TODOS OS
PALMAR E PLANTAR. LENÇÓIS E ROUPAS COM
DIFERENCIAR DE ÁGUA .
FOLICULITE, IMPETIGO, ORIENTAR QUE O PRURIDO
DERMATITE DE CONTATO PODE PERSISTIR ATÉ 1
ALÉRGICA. SEMANA APÓS O
TRATAMENTO. CASO
NECESSÁRIO, AVALIAÇÃO
MÉDICA PARA USO DE
ANTIHISTAMÍNICOS

41
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
S-U
DO RECÉM NAMSÁ
C IR
D IOOE D O
LACTENTE

REALIZAR EXTRAÇÃO DA
UMA OU MAIS PÁPULAS
TUNGA SOB ASSEPSIA
AMARELADAS COM
LOCAL (ÁLCOOL 70%,
PONTOS PRETOS
CLOREXIDINE OU IODO
CENTRAIS,
POVIDONA-PVPI) COM
PRURIGINOSOS. MAIS
AGULHA ESTÉRIL DE
COMUM EM
CALIBRE ADEQUADO PARA
EXTREMIDADES
O TAMANHO DA LESÃO.
TUNGÍASE INFERIORES: REGIÃO DE
CHECAR ESQUEMA
CALCÂNEO, INTERDIGITAL,
VACINAL DA CRIANÇA,
UNGUEAL ETC). PULGA É
PARA PREVENÇÃO DO
CONTRAÍDA EM TERRENOS
TÉTANO E, CASO
ARENOSOS QUENTES.
DESATUALIZADO,
VACINAR. PESQUISAR
PRESENÇA DE INFECÇÃO
SECUNDÁRIA ORIENTAR
PREVENÇÃO: EVITAR
ANDAR DESCALÇO EM
ÁREAS INFECTADAS.

PRESCREVER

LESÃO PAPULAR ALBENDAZOL ORAL:


SERPIGINOSA CRIANÇAS COM 1-2 ANOS
(CURVILÍNEA) COM DE IDADE: 200 MG POR
PRURIDO VIA ORAL UMA VEZ AO
INTENSO, LOCALIZADA DIA POR 3 DIAS;
PRINCIPALMENTE NAS CRIANÇAS ACIMA DE 2
EXTREMIDADES (PÉS), ANOS DE IDADE E
LARVA MIGRANS PODENDO APARECER EM ADULTOS: 400 MG POR
OUTROS LOCAIS DO VIA ORAL UMA VEZ AO
CORPO. DIA POR 3 DIAS OU
LARVAS CONTRAÍDAS EM
SOLOS QUENTES E PRESCREVER
ARENOSOS, TIABENDAZOL CREME
BEM COMO EM LUGARES 5%: APLICAR 3X AO DIA
ÚMIDOS. POR 10 ANDAR
DESCALÇO EM ÁREAS
INFECTADAS.

42
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
DO RECÉS
MU- NM
A SÁCR
I DI O
OE DO
LACTENTE

MIÍASE FURUNCULOIDE:
MIÍASE FURUNCULOIDE
REALIZAR OCLUSÃO DO
(BERNE): LESÃO NODULAR
ORIFÍCIO COM VASELINA
COM ORIFÍCIO CENTRAL
OU ESPARADRAPO E
CARACTERÍSTICO. LESÃO
RETIRADA COM PINÇA
DOLOROSA E
APÓS A MORTE DA LARVA.
INCOMODATIVA. A CRIANÇA
(CUIDAR PARA NÃO
PODE RELATAR
ROMPER O PARASITA)
MIÍASE “FERROADAS”. MIÍASE
MIÍASE SECUNDÁRIA:
SECUNDÁRIA (BICHEIRA):
RETIRADA COM PINÇA DAS
OCORRE NA PELE OU
LARVAS VISÍVEIS APÓS
MUCOSAS ULCERADAS. A
USO DE IVERMECTINA
LESÃO PODE SER ÚNICA OU
ORAL 200 ΜG/KG A
MÚLTIPLA. CARACTERIZA-
PARTIR DOS 5 ANOS DE
SE PELA PRESENÇA E
IDADE OU 15 KG DE PESO.
MOVIMENTAÇÃO DE LARVAS
NA ULCERAÇÃO.
CHECAR ESQUEMA
VACINAL PARA
PREVENÇÃO DO TÉTANO

TRANQUILIZAR E
EXPLICAR
PÁPULAS EM FORMA DE
QUE 30-50%
DOMO COM SUPERFÍCIE
DESAPARECEM SOZINHAS
PAPILAR OU FILIFORME. EM
EM MENOS DE 6 MESES.
GERAL, HÁ MÚLTIPLAS
SE OPTAR POR TRATAR:
VERRUGA VULGAR LESÕES.
MAIS COMUM EM MÃOS,
APLICAR ÁCIDO ACETIL
MAS PODEM ESTAR EM
SALICÍLICO, ÁCIDO
QUALQUER PARTE DO
TRICLORO
CORPO. COMUM E BENIGNO.
ACÉTICO A 70%,
TRANSMISSÃO POR
CURETAGEM (EVITAR
CONTATO DIRETO.
APLICAÇÃO DE ÁCIDO NA
FACE E EM PACIENTAR
COM ECZEMA ATÓPICO.

43
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
DO RECÉS
MU- NM
A SÁCR
I DI O
OE DO
LACTENTE

PÁPULAS RÓSEAS
UMBILICADAS DE 1-
3MM. CASO TRANQUILIZAR E
ESPREMIDAS, DRENAM EXPLICAR QUE AS
MATERIAL CREMOSO LESÕES NÃO
BRANCO. LESÕES NECESSITAM DE
MÚLTIPLAS E TRATAMENTO.
MOLUSCO
AGRUPADAS, MAIS
CONTAGIOSO
COMUM EM TRONCO, A CURETAGEM É EFICAZ,
FACE E PESCOÇO. MAS DESNECESSÁRIA E
MAIS COMUM EM PODE CAUSAR DOR.
PRÉESCOLARES. REALIZÁ-LA APENAS EM
TRANSMISSÃO POR CRIANÇAS GRANDES QUE
CONTATO DIRETO E DESEJAREM POR MOTIVO
INDIRETO (EX.: ESTÉTICO.
TOALHAS

MÁCULAS ERITEMATOSAS
É AUTOLIMITADO EM ATÉ
COM VESÍCULAS
8-12 DIAS.
CONFLUENTES QUE APÓS
TRATAR COM ANTIVIRAL
3-5 DIAS SE ROMPEM E
ORAL OS CASOS COM ATÉ
FORMAM CROSTAS. É
48 HORAS DE
COMUM LINFADENITE
APRESENTAÇÃO PARA
REGIONAL. HÁ DOR,
REDUZIR TEMPO DE
HERPES SIMPLES QUEIMAÇÃO E PRURIDO
DOENÇA E
DE PELE LOCAL. A LOCALIZAÇÃO
TRANSMISSIBILIDADE.16
MAIS COMUM É NOS
ACICLOVIR (MÉDICO) (80
LÁBIOS, PODE HAVER
MG/ML)
GENGIVO-ESTOMATITE
A TERAPIA TÓPICA É
HERPÉTICA. NO POR
POUCO EFETIVA.
PERÍODO NEONATAL E
IMUNOCOMPROMETIDOS
PRESCREVER
ESTÃO SUJEITOS A
ANALGÉSICO.
FORMA DISSEMINADA DA
ORIENTAR QUE É
DOENÇAS. TEMPO DE
TRANSMISSÍVEL E
INCUBAÇÃO 5-10 DIAS
RECORRENTE.

44
PROBLEMAS DE PELE COMUNS
DO RECÉS
MU- NM
A SÁCR
I DI O
OE DO
LACTENTE

NÃO É COMUM EM
CRIANÇAS
IMUNOCOMPETENTES.
APÓS PERÍODO DE
DOR, PARESTESIA E
QUEIMAÇÃO, SURGEM
VESÍCULAS
AGRUPADAS SOBRE
HERPES ZOSTER BASE ERITEMATOSA AVALIAÇÃO MEDICA
QUE RESPEITAM A
TOPOGRAFIA DE UM
DERMÁTOMO
UNILATERAL. AS
LESÕES EVOLUEM COM
ROMPIMENTO DE
VESÍCULAS E CROSTAS.
MAIS COMUM EM
TRONCO.

46
REFERÊNCIAS

1 .Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica : saúde da criança /


Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2016.

49
Dra. Pollyana Lima
Enfermeira na área

Minha missão é te mostrar o caminho para você


desenvolver o melhor trabalho na Atenção
Básica.

Hoje, após 12 anos de experiência, sei que é


possível fazer o melhor trabalho na área.

@enfermeiranaarea

61 98234-7497
PRESCRIÇÕES
DE MEDICAÇÕES POR ENFERMEIROS EM SAÚDE DA MULHER

POR
DRA.POLLYANA
EI, ENFERMEIRO(A),

VOCÊ PODE ATUAR NA ATENÇÃO BÁSICA


COM SEGURANÇA, MESMO SEM
EXPERIÊNCIA.
PRESCRIÇÕES
SUMÁRIO

Prescrição suplementação
1. Sulfato ferroso 40mg de ferro elementar _______30comp
Uso oral 01 comp por dia antes do almoço

2. Ácido fólico 0,2 mg___________01 frasco


Uso oral 40 gts por dia antes das refeições (Ou 400mcg -0,4mg

Náuseas/vômitos:

Se ocorrer a manutenção do quadro de vômitos, avaliar a


necessidade do uso de medicamentos:

1. Metoclopramida 10 mg ________90 comp


Uso oral de 8/8 horas , se necessário

2. Dimenidrato 50 mg + cloridrato de piridoxina 10 mg


_____60comp
, de 6/6 horas se necessário. (não exceder 400 mg/dia)

Queixas urinárias
Antibióticos de escolha no tratamento da bacteriúria
assintomática e ITU não complicada em gestantes:

3
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

Nitrofurantoína (100 mg)________40 cap


Uso oral 01 cáp., de 6/6 horas, por 10 dias (evitar após a 36a
semana de gestação);

Cefalexina (500 mg)_________40 cap


Uso oral 01 cáp., de 6/6 horas, por 7 a 10 dias;

Amoxicilina-clavulanato (500 mg) ________21 cap


Uso oral 01 cáp., de 8/8 horas, por 7 a 10 dias.

Pirose/Azia
Hidróxido de alumínio ou magnésio, dois a quatro comprimidos
mastigáveis após as refeições e ao deitar- se;

Obstipação/ constipação intestinal/ flatulências

Caso essas medidas não resolvam, avaliar a necessidade do uso de


medicamentos:

Dimeticona (40-80 mg)_______


Uso oral 01 comp de 6/6 horas, para flatulência;

Hioscina (10 mg)________


Uso oral 01 comp de 8/8 horas, para dor abdominal.

4
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

Dor lombar
Se não melhorarem as dores, considerar o uso de medicamentos:

Paracetamol (500-750 mg)______


Uso oral 01 comp de 6/6 horas , se necessário

Dipirona (500-1.000 mg)_______


Uso oral de 6/6 horas , se necessário

Cefaléia

Considerar o uso de analgésicos comuns:

Paracetamol (500-750 mg)______


Uso oral 01 comp de 6/6 horas , se necessário

Dipirona (500-1.000 mg)_______


Uso oral de 6/6 horas , se necessário

5
PRESCRIÇÕES
SUMÁRIO
Anemia
Se anemia presente, tratar e acompanhar hemoglobina após
30 e 60 dias.

sulfato ferroso 200 mg


Uso oral uma hora antes das refeições (dois cp. antes do café,
dois cp. antes do almoço e um cp. antes do jantar), de
preferência com suco de frutas cit́ ricas.

Cancro mole (cancroide):


Azitromicina 1g _______ 01 comp
Uso oral , dose única

ceftriaxona 250mg ____01 amp


Uso IM, dose única

ciprofloxacino 500mg __01 comp


Uso VO, dose única

Aplicar nos condilomas :


ácido tricloroacético a 80%- 90% em solução alcoólica, em
pequena quantidade, com cotonete, microbrush ou escova
endocervical montada com algodão.

Nota * O(A) enfermeiro(a) devidamente capacitado, e mediante o


estabelecimento de protocolo institucional local, poderá executar o tratamento
das lesões condilomatosas com ácido tricloroacético a 80%-90% em solução
alcoólica, nas situações clínicas em que haja previsão do uso deste produto.

6
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

Corrimento e cervicites
Vaginose citólitica
bicarbonato (4 xícaras água morna com 1-2 colheres de
sopa de bicarbonato de sódio)
Uso vaginal , ducha 2x/ semana, a cada 2 semanas.

Candidíase
Miconazol creme a 2% –____01 Tubo
Uso vaginal 01 aplicação (5 g) à noite, ao deitar-se, por 7
dias;

Nistatina 100.000 UI – ___01 tb


Uso vaginal 01 aplicação (5 g) à noite, ao deitar-se, por 14
dias

Segunda escolha (casos recorrentes) :


Fluconazol, 150 mg_____01 comp
Uso VO, dose única; OU

Itraconazol, 200 mg____02 comp


Uso VO, a cada 12 horas, por 1 dia.

7
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

VAGINOSE BACTERIANA

Metronidazol, 500 mg_____14 comp


Uso VO, a cada 12 horas, por 7 dias;

Metronidazol gel vaginal, 100mg/g____01 tubo


Uso vaginal 01 aplicador (5 g), 1x/dia, por 5 dias;

TRICOMONÍASE

Metronidazol 400mg______05 cp
Uso VO, dose única (dose total de tratamento 2g) OU

Metronidazol 250mg______02 cp
Uso VO, 2x/dia, por 7 dias

8
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

CERVICITES (GONORREIA E CLAMÍDIA)

Ceftriaxona 500mg_______01 amp


Uso IM, dose única

MAIS

Azitromicina 500mg______02 cp
Uso 02 cp , dose única

Sífilis
Teste rápido Sífilis (caso não tenha, aguardar o resultado
dos exames) Se positivo iniciar tratamento :

Sífilis recente: sífilis primária, secundária e latente recente


(com até um ano de evolução)

Penicilina (1.200.000 Ui) ______02 amp


Uso IM 01 amp em cada glúteo 1x semana por 3 semanas.

Sífilis tardia: sífilis latente tardia (com mais de um ano de


evolução) ou latente com duração ignorada e sífilis terciária

Penicilina (1.200.000 Ui) ______02 amp


Uso IM 01 amp em cada glúteo 1x semana por 3 semanas.

9
PRESCRIÇÕES

Anti-inflamatórios não hormonais: podem ser iniciados


2 a 3 dias antes do período menstrual e mantidos
durante a menstruação (evitar uso superior a 7 dias)

ibuprofeno 600mg _____15 cp


Uso oral 01 cp 8/8h por 5 dias

diclofenaco 50 mg_____15 cp
Uso oral 01 cp 8/8h por 5 dias ;

Outras opções:

piroxican 20 mg
nimesulida 100 mg de 12/12 horas;

Antiespasmódicos e analgésicos, se necessário:

escopolamina 10 mg_____20 cp
Uso oral de 6/6 horas;

10
PRESCRIÇÕES

Antibióticos de escolha no tratamento da ITU não


complicada

Agentes de primeira linha:

sulfametoxazol + trimetropina (800mg + 160mg)_ 01 cp


Uso oral de 12/12h por 3 dias;

nitrofurantoína (100 mg)____ 01 cp.


Uso oral de 6/6h por 5 a 7 dias

Agentes de segunda linha: Preferencialmente, as


quinolonas devem ser utilizadas somente na presença de
resistência aos agentes de primeira linha

Gases :
Dimeticona (40-80 mg) ____
Uso oral de 6/6 horas, para flatulência;

Dor abdominal :

Hioscina (10 mg), de 8/8 horasl;

11
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

Obstipação :
Supositório de glicerina ou Usar anestésicos
tópicos, se necessário

Complicações no aleitamento materno :


dipirona, 500 mg, VO, 6/6 horas, se dor.
Paracetamol 500 mg, VO, 6/6 horas, se dor

Candidíase (monilíase ) :

O tratamento inicial da mãe é tópico, após cada mamada


com, sendo 14 dias de tratamento :

nistatina
clotrimazol
miconazol
cetoconazol

12
P R E SS U
CMR IÁÇR
ÕIEOS

CONTRACEPTIVOS :

Levonorgestrel (comprimidos de 0,75)____02 cp


Uso oral 02 cp , dose única, via oral (preferencialmente*) ou
01 cp de 0,75 mg, de 12 em 12 horas por 01 dia

ORAL (AOC) :

Etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg ___01cx


Uso oral 01 cp por dia no mesmo horário .

MINIPÍLULA :

Noretisterona 0,35 mg_____01 cx


Uso oral 01 cp por dia sem intervalo

INJETÁVEL MENSAL :

Enantato de norestisterona 50 mg + valerato de estradiol


5 mg______01 amp
Uso IM , 01 aplicação a cada 30 dias .

INJETÁVEL TRIMESTRAL :

Acetato de medroxiprogesterona 150 mg____01 amp


Uso IM , 01 aplicação a cada 90 dias.

13
CRITÉRIOS DE
ELEGIBILIDADE
SUMÁRIO

14
CRITÉRIOS DE
ELEGIBILIDADE
SUMÁRIO

15
R E FS
EURM
ÊNÁCRIIAOS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das


Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa –
Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento


de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas
com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2020.

16
Dra. Pollyana Lima
Enfermeira na área

Minha missão é te mostrar o caminho para você


desenvolver o melhor trabalho na Atenção
Básica.

Hoje, após 12 anos de experiência, sei que é


possível fazer o melhor trabalho na área.

@enfermeiranaarea

61 98234-7497

Você também pode gostar