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DOENÇAS EMERGENTES E
REEMERGENTES NA
REALIDADE BRASILEIRA
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 18
Brasília – DF
2023
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DOENÇAS EMERGENTES E
REEMERGENTES NA
REALIDADE BRASILEIRA
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 18
Brasília – DF
2023
2023 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
bvsms.saude.gov.br
Revisão ortográfica:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Camila Miranda Evangelista
Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha - Gehilde Reis Paula de Moura
Porto Alegre - Rio Grande do Sul Keylla Manfili Fioravante
CEP: 90040-060
Tel: (51) 3308-6000 Normalização:
Ficha Catalográfica XXX – Editora MS/CGDI
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2.Doenças emergentes e reemergentes. 3. Doenças Arboviroses. I. Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título.
CDU 614
Bons estudos!
LISTA DE SIGLAS E
ABREVIATURAS
ACE | Agente de Combate às Endemias
6 DOENÇAS EMERGENTES E
REEMERGENTES
15 COVID-19
20 INFLUENZA
24 SARAMPO
29 TUBERCULOSE
35 AIDS/HIV
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SÍFILIS NA GESTAÇÃO E SÍFILIS
CONGÊNITA
DOENÇAS ARBOVIROSES:
48 DENGUE, CHIKUNGUNYA E FEBRE
CAUSADA POR ZIKA VÍRUS
54 RETROSPECTIVA
56 BIBLIOGRAFIA
DOENÇAS
EMERGENTES E
REEMERGENTES
Você sabe o que significa
doenças emergentes e
qual é a importância de
conhecer sobre elas para o
nosso trabalho como ACS e
ACE?
As doenças emergentes são aquelas que não são conhecidas em um
determinado local, ou região geográfica e que, por algum motivo,
aparecem. Um exemplo é a aids, que emergiu no início dos anos 1980,
quando começaram a aparecer casos nos Estados Unidos. Naquele
momento, ela era uma doença emergente.
7
Mas como surge uma nova
doença?
Para que haja o surgimento de uma nova doença ou o
reaparecimento de uma antiga, há a necessidade da existência de
um micro-organismo (vírus ou uma bactéria, por exemplo) e o
contato desse com o ser humano (direta ou indiretamente por
vetores), como visto previamente na Disciplina de Microbiologia e
Parasitologia.
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Alguns fatores
contribuem para a
propagação de um
micro-organismo novo e
com potencial pandêmico.
Veja os principais!
• fatores sociais (como o empobrecimento);
• conflitos civis e armados;
• crescimentos populacionais;
• comportamento sexual;
• uso de drogas;
• questões de infraestrutura (como áreas de grandes aglomerações
sem saneamento adequado);
• questões ligadas às políticas em saúde pública;
• mudanças climáticas;
• desenvolvimento de resistência às terapias medicamentosas;
• mutações do agente etiológico; e,
• mobilidade urbana (propicia o deslocamento dos agentes
etiológicos a uma taxa muito rápida, talvez tornando-o como o
mais preponderante dos fatores nos últimos anos).
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A história da humanidade é marcada por epidemias novas e antigas.
Há registros desde a Grécia Antiga e a Idade Média, onde milhares de
pessoas morreram por conta delas.
VARÍOLA
1826
HANSENÍASE
1832
TUBERCULOSE
1848
FEBRE AMARELA
1850
CÓLERA
1855
PESTE BUBÔNICA/ PESTE NEGRA
1900
DIFTERIA
1910
FEBRE TIFÓIDE
1916
MALÁRIA
1917
SÍFILIS
1921
GRIPE/ INFLUENZA
1923
POLIOMIELITE
1953
DOENÇA DE CHAGAS
1954
TRACOMA LEISHMANIOSE
1955
MENINGITE/SARAMPO/
ESQUISTOSSOMOSE
ENCEFALITE/ MENINGITE VIRAL/ VACA LOUCA
1973
1975
DENGUE
HIV/AIDS
1986
1988
COQUELUCHE
RUBÉOLA
1996
2001
CATAPORA
SARS
2002
2003
GRIPE AVIÁRIA
2005
GRIPE SUÍNA/ INFLUENZA A/ H1N1
2009
CHIKUNGUNYA/
ZIKA VÍRUS
2015
COVID 19/ SARS COV2
2020
Linha do tempo com indicação do primeiro ano em que foi relatada cada doença no Senado.
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No Brasil, a partir do século XX, grandes epidemias de febre
amarela, varíola e peste bubônica assolavam a população. Houve
também a gripe espanhola, causada pelo vírus H1N1 e, a partir da
década de 1980, a dengue se estabeleceu de vez.
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Agora, reflita! Sabendo
sobre doenças emergentes
e reemergentes, e
conhecendo a maioria dos
fatores desencadeantes,
seria possível prevermos as
próximas epidemias e
pandemias?
A resposta é sim! O aprendizado deixado pelos eventos anteriores,
somado ao conhecimento do comportamento humano, permite que
se possa antever os ciclos de muitas doenças, porém ainda sem
podermos precisar o ano e o local exato onde se darão.
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A ciência, aliada à responsabilidade social do cidadão, através das
nossas atitudes, pode contribuir para evitar o surgimento de novas
doenças. Um aspecto que vale sempre ser lembrado é quanto ao
contato com animais silvestres e, principalmente, o consumo de sua
carne, algo que é amplamente debatido há décadas e, mesmo assim,
permanece como um dos principais meios de transmissão de doenças
ao ser humano.
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Quando falamos em controle e prevenção de doenças emergentes e
reemergentes, deve-se estimular as práticas sustentáveis, que são
ações que auxiliam no desenvolvimento da comunidade e minimizam
os impactos negativos no meio ambiente, tais como sistemas de
gestão de lixo/resíduos, coleta seletiva dos resíduos e reduzir os
desperdícios de matéria prima e energia.
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COVID-19
A COVID-19 é uma doença emergente que surgiu como pandemia no
mundo a partir do final de 2019 e chegou ao Brasil no início de
2020. Causada pelo vírus coronavírus SARS-CoV-2, já existe uma
vacina para evitar as formas graves da doença. As vacinas para esse
vírus requerem doses de reforço para garantir uma imunidade
prolongada e para dar cobertura a novas variantes.
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A pessoa infectada pode ser assintomática (estar com a infecção,
mas não ter sintomas), o que pode fazer com que esta pessoa
carregue o vírus para diversos locais por onde transite. Assim, as
vacinas devem ser ofertadas a todos, e não apenas aos idosos,
gestantes e imunocomprometidos.
17
Clique aqui e veja informações
atualizadas sobre o Plano Nacional de
Vacinação. Se estiver lendo este material
no formato impresso, escaneie o QR para
fazer download.
Uma pessoa pode se infectar mais de uma vez pelo SARSCoV-2, pois
ao longo do tempo surgem diferentes variantes e a imunidade pode
ficar mais baixa ao longo das semanas. Por isso, mesmo que uma
pessoa tenha desenvolvido COVID-19, deve realizar as vacinas
seguindo o calendário vacinal vigente orientado pelo Ministério da
Saúde e se prevenir com as medidas de mitigação (uso de máscaras,
distanciamento, lavagem das mãos e o uso de álcool gel).
18
Desse modo, a pandemia de COVID-19 continua como
uma doença emergente no mundo, pois as variantes
continuam surgindo até o momento (2022).
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INFLUENZA
A influenza é uma doença reemergente, a qual temos registro que foi
emergente no Brasil há mais ou menos 100 anos, com alta mortalidade,
chamada Gripe Espanhola. E, em 2009, temos um dos seus retornos,
que por sua característica é chamada de Doença Reemergente.
Ela é uma doença viral que, conforme o quadro clínico, pode ser
tratada com um antiviral, chamado Oseltamivir. Existe, também, a
vacina contra influenza lançada anualmente no outono, com
cobertura das variantes mais prevalentes no período. Idosos, crianças
(de 6 meses a menores de 5 anos de idade), trabalhadores da saúde,
pessoas com comorbidades e imunossuprimidos, gestantes e
puérperas, povos indígenas, entre outros grupos prioritários, são
privilegiados para serem os primeiros a se vacinarem, visto que a ação
imunológica da vacina não é imediata.
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Os principais sintomas da influenza incluem: febre, Calafrios, tosse,
dores musculares, Coriza, dores de cabeça e fadiga. Muitos desses
sintomas lembram o COVID-19, por isso, ao encontrar um paciente
com esses sintomas, é importante encaminhá-lo para a avaliação em
um serviço de saúde para realização de testes de detecção para
determinar se é COVID-19 ou influenza, ou descartar as duas doenças.
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Para enfrentar a influenza, você, agente de saúde, pode atuar da
seguinte forma:
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SARAMPO
O sarampo é uma doença reemergente, pois já tinha sido controlada
na década de 1970 no Brasil por causa das vacinas. Porém, essa vitória,
que durou décadas, não está mais garantida. Apesar do nosso país
possuir um vasto calendário de vacinas gratuitas pelo SUS, o Brasil
perdeu a Titulação Nacional de Erradicação contra o sarampo pela
recusa de parte da população em receber a vacina.
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É importante saber que o sarampo é uma doença viral muito
contagiosa pelo ar em gotículas de aerossol, a qual acomete
principalmente crianças, podendo levar a óbito. Não existe tratamento
antiviral específico para o sarampo, assim a prevenção é a melhor
estratégia para evitar as consequências graves da infecção. Quando
sua unidade de saúde notificar um caso suspeito de sarampo, deve-se
realizar busca ativa nos locais usualmente frequentados pelo paciente,
a fim de detectar outros possíveis casos.
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Uma dica sobre o sarampo é que as
pintinhas vermelhas no corpo, cujo o
nome técnico é exantema, surgem
inclusive nas palmas das mãos e na
sola dos pés. E ao examinar a boca,
pode conseguir visualizar as manchas
de Koplik, que são brancas.
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TUBERCULOSE
Se a tuberculose é uma
bactéria e tem esquemas
de antibióticos disponíveis
de forma gratuita para
tratá-la, porque ela
existe?
A tuberculose que tem registro no Brasil desde o período em que
estava sob o domínio da colonização de Portugal, é causada por uma
bactéria, do tipo bacilo, que deve ser tratada com esquemas
combinados de antibióticos, conforme sua apresentação clínica. Este é
um tratamento longo, que exige a adesão do paciente ao tratamento
até o final.
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Assim, cuidado! Mesmo que o paciente se sinta melhor ao longo do
tratamento, se o paciente abandonar o tratamento antes de sua
conclusão pode permanecer portador do bacilo, permitindo uma
possível nova manifestação da doença. Ainda, o abandono do
tratamento pode levar à resistência da bactéria a parte dos esquemas
terapêuticos, gerando bactérias multirresistentes.
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Ao pensarmos como uma doença reemergente, existem outros fatores
a serem considerados, tais como pobreza, desigualdade social, falha
no controle global da tuberculose e gerenciamento inadequado dos
casos descobertos e não curados, entre outros.
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Para orientar a coleta do exame, é importante reforçar que o paciente
deve escarrar do fundo do pulmão dentro do frasco/pote com tampa
e previamente identificado com os dados do paciente. Lembre-se de
ressaltar ao paciente que não deve ter saliva, pois a amostra
de escarro coletada deve sair do pulmão, não do nariz ou da
garganta. Depois de coletado, o frasco deve ser armazenado
preferencialmente na geladeira e nunca no freezer.
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Alguns pontos que podemos atuar para enfrentar a Tuberculose:
Educação em Saúde nos mais diferentes espaços, alertando a
população contra as FAKE NEWS (desinformação), e incentivando-a a
aderir às campanhas de vacinas propostas pelo Ministério da Saúde
ao nascer (BCG), incentivar manter os ambientes bem ventilados e
orientar sobre os malefícios do uso indiscriminado de antibióticos.
Lembrar dos sintomas clássicos da Tuberculose e reforçar as principais
vias de contaminação. Buscar de forma ativa os contatos prolongados
dos pacientes diagnosticados, especialmente os domiciliares.
33
Para finalizar nossos estudos sobre a Tuberculose nesta
disciplina, escute o Podcast abaixo e veja como o trabalho
do agente apresenta um papel importante para assegurar
que o tratamento para Tuberculose seja adequadamente
seguido, estimulando a adesão ao tratamento nas visitas
domiciliares.
34
AIDS/HIV
O HIV é um vírus que ficou conhecido na
década de 1980, e hoje é uma doença
emergente mundialmente.
36
Os grupos de pessoas sem o diagnóstico de HIV, mas que estão mais
expostos as situações de risco, são chamados de populações-chave,
como por exemplo: homens que fazem sexo com outros homens e
trabalhadores do sexo.
37
Figura 2: Mandala de prevenção combinada
38
É claro que o processo de trabalho deve ser discutido com sua equipe
para que todo o acolhimento seja o mais humanizado possível.
O setor de recepção da
unidade de saúde não é o
melhor lugar de se
identificar suas preferências
sexuais, se é trabalhador do
sexo ou se sofreu violência
sexual, entre outras
particularidades de gênero.
Logo, o acolhimento deve ser
em um lugar privativo!
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Deve-se apoiar as campanhas de vacinas especiais para pessoas
vivendo com HIV e incentivar as Testagens Rápidas de ISTs para os
usuários conhecerem seu status sorológico. Incentivar a aderência aos
tratamentos propostos de terapia antirretroviral para ficar com carga
viral indetectável. Buscar de forma ativa os casos de abandono. Apoiar
a saúde sexual e reprodutiva das pessoas vivendo com HIV e AIDS.
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SÍFILIS NA
GESTAÇÃO E
SÍFILIS CONGÊNITA
Atualmente a sífilis congênita é considerada uma doença reemergente
no Brasil devido o retorno do aumento da sua incidência nos últimos 10
anos. É uma doença infecciosa sistêmica humana curável, causada
por uma bactéria, do tipo espiroqueta, chamada de Treponema
pallidum.
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A evolução da infecção é crônica, muitas vezes assintomática, ou seja,
a pessoa com a infecção pode ficar sem apresentar nada de diferente
no exame físico e nenhuma queixa diferente, mas não se engane, a
bactéria pode estar no sangue. O único jeito de se ter certeza quando
não se tem sintomas é fazendo o teste rápido para sífilis ou exame no
laboratório.
Nas unidades de saúde, na maioria das vezes, têm o teste rápido para
sífilis o qual o resultado sai em alguns minutos e, se necessário,
também pode-se pedir exames que coletam no laboratório, como o
VDRL.
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Quando falamos em abordar a sífilis congênita, estamos falando no
cuidado da gestante com diagnóstico de sífilis, seus embriões/fetos e
bebês expostos ou com sífilis congênita, e, também suas parcerias
sexuais.
A realidade da ACS Gerusa pode ser de muitos outros ACEs e ACS. Para
aprender um pouco mais sobre a sífilis, escute o Podcast da Fiocruz no
Ar - Sífilis em gestantes: um risco para a mãe e o bebê. Se tiver a
oportunidade, compartilhe o vídeo anterior e o próximo Podcast com
os demais membros da sua equipe e reflita sobre a importância de
iniciar o pré-natal do modo mais precoce possível.
44
Clique aqui e ouça o Padcast Fiocruz No
Ar: Sífilis em gestantes: um risco para a
mãe e o bebê. Se estiver lendo este
material no formato impresso,
escaneie o QR para fazer download.
45
Pela gravidade da sífilis na gestação, o Ministério da Saúde prevê
ações de enfrentamento a essa doença emergente.
46
● Em casos que a gestante e/ou
suas parcerias relatarem
suspeita de ter qualquer IST,
encaminhar os mesmos para a
unidade de saúde para serem
acolhidos.
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DOENÇAS
ARBOVIROSES: DENGUE,
CHIKUNGUNYA E FEBRE
CAUSADA POR ZIKA
VÍRUS
Nas comunidades onde
Bia e Júlio atuam,
existem uma infestação
muito grande de
mosquitos. Você sabe
quais são as principais
doenças que eles podem
transmitir?
Dengue
49
Veja como quebrar o ciclo do mosquito.
Clique aqui, ou se estiver lendo este
material no formato impresso,
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50
Zika vírus e o Chikungunya
51
Zika vírus e o Chikungunya
Gestantes que se
contaminam com Zika vírus
podem sofrer abortamento
ou o feto apresentar
microcefalia ou morte.
Assim, a indicação de
repelentes e eliminação de
criadouros do mosquito
devem ser prioritárias pela
possibilidade de desfechos
graves.
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Lembram que fui convidado a falar em
uma escola na comunidade que atuo
sobre a influenza? Pois é, voltei a esta
mesma escola para falar sobre a dengue,
a chikungunya e a febre causada por
Zika vírus. vejam os materiais que utilizei.
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RETROSPECTIVA
55
Nesta disciplina, vimos a importância do seu trabalho, agente de saúde,
no incentivo da comunidade à adesão das vacinas, no controle dos
vetores, na prevenção combinada às ISTs e no controle das doenças.
Além disso, você tem papel fundamental na adesão dos pacientes aos
tratamentos antirretrovirais, no caso do HIV, e no tratamento da
tuberculose quando necessário.
55
BIBLIOGRAFIA
ABARRADAS, R.C. B. O desafio das doenças emergentes e a
revalorização da epidemiologia descritiva. Inf. Epidemiol. Sus, v.8, n. 1,
p. 7-15, 1999. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.5123/S0104-16731999000100002
57
PIGNATTI, M.G. Saúde e ambiente: as doenças emergentes no Brasil.
Ambient. Soc., vol.7, n.1, p. 134-148, 2004. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1414-753X2004000100008
57
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br
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