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Nutrição e

Doenças
neurológicas
Autores: Milena Pereira
e Victor Olímpio
INTRODUÇÃO

• Patologias neurológicas

→ São as doenças do sistema nervoso central e periférico;

→ A medida que a população envelhece se duplica a quantidade


de pessoas com desordens neurológicas;

→ A terapia nutricional é fundamental no manejo das


enfermidades neurológicas.
MÉTODO

Trata-se de uma revisão de literatura de artigos, livros e


consensos nacionais e internacionais publicados entre 1989 e
2008 abordando assuntos relacionados às doenças neurológicas;

• Bases de dados: Scielo, Lilacs, Bireme e Google Acadêmico.


RESULTADOS

• Síndrome de Wernicke-Korsakoff

→ São escassos no país estudos de casos específi cos que


descrevem detalhadamente o tratamento dietoterápico na
síndrome de Wernick-Korsakoff ;

→ Isso demonstra uma nova realidade no diagnóstico da doença,


que é tradicionalmente associada ao alcoolismo, mas que pode
manifestar-se em outras patologias onde a má nutrição possa
estar presente como gastroplastias, anorexia, infecções,
neoplasias, dentre outras.
RESULTADOS

• Epilepsia

→ Dos estudos analisados, 55% foram com homens e 45 % com


mulheres;

→ Todos os pacientes envolvidos nos estudos selecionados


apresentavam epilepsia fármaco-resistente, com politerapia
anticonvulsivante composta de 2 a 3 medicamentos, tendo como
tratamento selecionado a dieta cetogênica;
RESULTADOS

• Epilepsia
RESULTADOS

• Epilepsia

→ Em relação a restrição hídrica, as recomendações foram


citadas por 75% dos estudos selecionados, com quantidades
variáveis;

→ Apesar do défi cit energético em 25%, 50% dos estudos não


apresentaram défi cit pôndero-estatural;

→ Em um dos artigos houve perda de peso em 33% dos


pacientes e observou-se defi ciência da estatura para a idade;
RESULTADOS

• Epilepsia

→ Efeitos indesejáveis da cetogênica: diarréia, náuseas, vômitos,


constipação, litíase renal, leucopenia e infecções;

→ Dos 62 pacientes avaliados, 16% desistiram antes de 6 meses


de tratamentos por conta dos sintomas supracitados;

→ A efi cácia da dieta foi relatada por 100% dos autores,


defi nindo diminuição de pelo menos 50% das crises convulsivas.
RESULTADOS

• Adrenoleucodistrofi a

→ Dos estudos selecionados, 60% foram revisões de literatura e


40% estudos experimentais;

→ Os estudos trazem como principal terapia nutricional uma


dieta pobre em ácidos graxos de cadeia longa (AGCL) associada
ao uso de óleo de Lorenzo, GTO e GTE;

→ Após o acompanhamento todos os autores concluíram que


esse tratamento é capaz de reduzir os níveis de AGCL.
RESULTADOS

• Adrenoleucodistrofi a

→ Porém os dados não mostraram remissão dos sintomas após


tratamento dietoterápico, sendo útil para evitar o agravamento
do quadro clínico dos indivíduos;
CONCLUSÃO

As doenças neurológicas, convencionalmente conhecidas como de


quadro clínico irreversível, exigem tratamento médico e
nutricional especializados. A terapia nutricional para pacientes
acometidos por essas patologias é, por muitas vezes,
considerada irrelevante ou apenas coadjuvante. Embora para
algumas doenças isto seja uma verdade, há muitas outras, como
na Epilepsia e Síndrome de Wernick-Korsakoff, em que a
dietoterapia confi gura intervenção primordial.
REFERÊNCIAS

COSTA, I. et al. Terapia Nutricional em Doenças Neurológicas –


Uma revisão de literatura. Rev Neurocienc, v. 18, n. 4, p. 555-
560, 2010.

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