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POSIÇÃO ANATÔMICA

• posição ereta, em pé, posição bípede

• face voltada para frente; olhar dirigido para o horizonte

• membros superiores estendidos e próximos ao tronco

• palmas das mãos voltadas para frente

• membros inferiores unidos

• pontas dos pés dirigidos para frente


Divisão do corpo

Moore, Anatomia Orientada para a Clínica


Planos de secção

Moore, Anatomia Orientada para a Clínica


Terminologia Anatômica

Moore, Anatomia Orientada para a Clínica, 7ª ed.

Abreviaturas para os termos gerais de anatomia:

a. - artéria aa. - artérias


fasc. - fascículo gl. - glândula
lig. - ligamento ligg. - ligamentos
m. - músculo mm. - músculos
n. - nervo nn. - nervos
r. - ramo rr. - ramos
v. - veia vv. - veias
Dangelo e Fattini, Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 2ª ed.
Sistema Nervoso I

Profa. Dra. Simone Cristina Motta


Departamento de Anatomia
ICB - USP
Bibliografia

Neuroanatomia Funcional
Angelo Machado
Lucia Machado Haertel
TERMOS E CONCEITOS

Substância Cinzenta

Ø Agregados de corpos
celulares neuronais

Substância Branca

Ø Agregados de axônios.

National Museum of Health and Medicine (2016);


STANDRING (2010)
CANAL CENTRAL

Células
ependimais

Substância
cinzenta

Neurônios

Células da
micróglia

Axônios
mielínicos

Internodo

Mielina
(seccio- Oligodendrócito
nada) Astrócito
Axônio Axolema
Substância
branca Solução de
continuidade
na bainha de
mielina
Parte
amielínica
do axônio
Lâmina basal
Capilar

Figura 13.5 Histologia do tecido nervoso no SNC.


Vista diagramática do tecido nervoso na medula espinal, mostrando as relações entre neurônios e células da glia.

Martini, Timmons e Tallitsh (2009)


células da glia do SNC são micróglias, mas durante episódios de infecção ependimais são recobertas por cílios. No adulto, os cílios podem persis-
TERMOS E CONCEITOS

ü NERVO – Conjunto de axônios fora do SNC. Cordões


esbranquiçados que unem o SNC aos órgãos
periféricos;

ü TRACTO – Conjunto de axônios dentro do SNC;

ü FASCÍCULO – Tracto curto;

ü NÚCLEO (ABERTO E FECHADO) – Conjunto de corpos


celulares dentro do SNC;

ü GÂNGLIO - Conjunto de corpos celulares fora do SNC.

MACHADO & HAERTEL (2012)


TERMOS E CONCEITOS

Comissura - Fibras nervosas que


cruzam perpendicularmente o
plano mediano

National Museum of Health and Medicine


(2016)

Decussação - Fibras nervosas


que cruzam obliquamente o plano
mediano.

STANDRING
(2010)
Diferença entre Comissura X Decussação

MACHADO & HAERTEL (2012)


vas informações – o que constitui parte do processo de aprendizagem.
Juntamente com o sistema endócrino, discutido no Capítulo 19, o sis-
tema nervoso controla e ajusta as atividades de outros sistemas. Esses dois SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
sistemas compartilham importantes características estruturais e funcio-
nais. Ambos dependem de alguma forma de comunicação química com Encéfalo
tecidos e órgãos-alvo e freqüentemente atuam de modo complementar.

Sistema Nervoso
Medula espinal
O sistema nervoso normalmente atua fornecendo rápidas e breves res-
postas a estímulos, modificando temporariamente as atividades de ou-
tros sistemas orgânicos. A resposta pode ser praticamente imediata – em
poucos milissegundos – e os efeitos desaparecem logo após cessar a ati-
vidade nervosa. Em contrapartida, as respostas endócrinas tipicamente
apresentam desenvolvimento mais lento do que as do sistema nervoso,
mas freqüentemente duram mais tempo – horas, dias ou anos. O sistema
endócrino modula a atividade metabólica dos demais sistemas em respos-
ta à disponibilidade de nutrientes e à demanda energética. Ele também
coordena processos contínuos por longos períodos (meses a anos), como
o crescimento e o desenvolvimento. Os Capítulos 13 a 18 detalham os

- Sistema Nervoso Central


vários componentes e as funções do sistema nervoso. Este capítulo inicia
a série do sistema nervoso, desenvolvendo considerações sobre a estrutura
e a função do tecido nervoso, além dos princípios da função nervosa. Os
capítulos subseqüentes se desenvolverão sobre esta base, explorando a or-
ganização funcional do encéfalo, da medula espinal, as funções de ordem
superior e os órgãos dos sentidos.

- SistemaUma
Nervoso Periférico
visão geral sobre o sistema
nervoso [Figuras 13.1/13.2 e Tabela 13.1]
O sistema nervoso inclui todo o tecido nervoso do corpo. l pág. 77 A
Tabela 13.1 fornece uma visão geral dos termos e conceitos apresentados
neste capítulo.
O sistema nervoso apresenta duas subdivisões anatômicas: o siste- SISTEMA NERVOSO
ma nervoso central e o sistema nervoso periférico (Figura 13.1). O sistema PERIFÉRICO
nervoso central (SNC) consiste no encéfalo e na medula espinal. O SNC Nervos periféricos
é responsável por integrar, processar e coordenar a chegada de estímu-
los sensitivos e a saída de estímulos motores. É ainda a sede de funções
superiores como a inteligência, a memória, o aprendizado e as emoções.
No início do desenvolvimento embriológico, o SNC começa como uma
massa de tecido nervoso organizado na forma de um tubo oco. Com o de-
senvolvimento, a cavidade central diminui em proporção, mas a espessura
das paredes e o diâmetro do espaço por ela delimitado variam de uma
região a outra. A estreita cavidade central que persiste dentro da medula
espinal é chamada de canal central; os ventrículos são câmaras expandidas,
contínuas com o canal central, encontradas em regiões específicas do cé-
rebro. O líquido cerebrospinal (LC), ou liquor, preenche o canal central e os
ventrículos, além de circundar o SNC.
O sistema nervoso periférico (SNP) inclui todos os tecidos nervosos
fora do SNC. O SNP fornece informações sensitivas ao SNC e conduz infor-
mações motoras do SNC para sistemas e tecidos periféricos. O SNP apre-
Origem embriológica
Amígdala e Formação Hipocampal
Sistema Nervoso Central

MACHADO & HAERTEL (2012)


Meninges

dura-máter
aracnóide-máter
pia-máter

dura-máter
Dura-máter
Foice do cérebro
Tentório do cerebelo
Seios da dura-máter
ANTERIOR Figura 15.4 As meninges encefálicas.
(a) Vista superior de uma dissecação das meninges encefáli-
cas. (b) Organização e relações das meninges encefálicas com
o encéfalo. (c) Vista em detalhe da aracnóide-máter, do espaço
subaracnóideo e da pia-máter. Note a relação entre a veia cere-
Tecido bral e o espaço subaracnóideo.
conectivo Crânio
frouxo e
periósteo
do crânio Dura-máter

Aponeurose
epicrânica Espaço
subaracnóideo
Escalpo
Aracnóide-máter

Córtex cerebral recoberto


por pia-máter

POSTERIOR

(a)

Secção coronal

Aracnóide-máter
Seio sagital
superior Dura-máter
Trabécula
Espaço aracnóidea
subdural Aracnóide-
máter Veia
Granulação cerebral
Trabéculas
aracnóidea Pia-máter
aracnóideas
Pia-máter Córtex
Foice do cerebral
cérebro
Espaço Espaço
subarac- Córtex cerebral perivascular
nóideo
(b) (c)

Martini, Timmons e Tallitsh (2009)


Substância

Dura-máter na Substância branca cinzenta

Medula espinal
Raiz anterior

medula espinal
Nervo espinal
Fissura mediana
anterior Raiz posterior Gânglio sensitivo
de nervo espinal
Pia-máter
Pia-máter
Aracnóide-máter

Ligamento Dura-máter
denticulado

Aracnóide-máter
(rebatida)
Dura-máter
(rebatida) (c) Vista posterior

Vasos sangüíneos Dura-máter


espinais Aracnóide-máter
ANTERIOR
Espaço
Raiz posterior Corpo subaracnóideo
do sexto nervo vertebral
cervical Gânglio visceral
Pia-máter (simpático)
Raiz anterior
do sexto
nervo cervical Raiz
Ramos anterior
comunicantes de nervo
(a) Vista anterior espinal

Ramo
anterior

Medula Ramo
espinal posterior
Medula espinal

Tecido adiposo
no espaço epidural Ligamento Gânglio
denticulado sensitivo de
nervo espinal

Martini, Timmons e TallitshParte


(2009)
pial do
POSTERIOR

filamento terminal (d) Vista seccional


Ventrículos
Líquido cerebrospinal ou Líquor

Função Composição
Volume de 100 a 150 ml
1- suporte físico p/ encéfalo
(amortecimento e Pressão de 5 a 20 cm de H2O
diminuição do peso
relativo) Límpido, incolor e inodoro

2- regulação do meio químico Leucócitos de 0 a 4/mm3


do SNC
Renovado a cada 8hs
3- canal de comunicação
química do SNC Produção diária de 500ml
Circulação liquórica

Martini, Timmons e Tallitsh (2009)


MACHADO & HAERTEL (2012)
Organização geral
ANTERIOR
Raiz anterior
(a)

Sulco mediano posterior


A partir da raiz posterior
Coluna posterior

Comissura cinzenta
posterior
Somático
Núcleos
Visceral sensitivos

Corno Visceral
lateral
Núcleos
motores
Coluna Somático
anterior
Para a raiz
Comissura
anterior
cinzenta
anterior

Fissura mediana (b)


Figura 14.5 Organiza-
anterior ção seccional da medula
Perna espinal.
Funículo posterior Quadril (a) Histologia da medula espi-
Tronco nal, secção transversal. (b) A
Braço metade esquerda desta vista
seccional mostra importantes
referências anatômicas; a me-
tade direita indica a organiza-
ção funcional da substância
cinzenta na coluna anterior,
no corno lateral e na coluna
Funículo posterior. (c) A metade es-
lateral querda desta vista seccional
mostra os principais funículos
Flexores da substância branca. A me-
Extensores Mão tade direita indica a organi-
Antebraço zação anatômica dos tratos
Braço sensitivos no funículo poste-
rior, para comparação com a
Ombro
organização dos núcleos mo-
Tronco tores na coluna anterior. Note
que tanto os componentes
sensitivos quanto os compo-
Funículo anterior Comissura nentes motores da medula
branca anterior espinal apresentam uma or-
(c) ganização regional definida.

Martini, Timmons e Tallitsh (2009)


Localização da Medula Espinal:
Canal Vertebral

NETTER, 2011
Nervos espinais
Segmentos medulares
Diferentes níveis da Medula
Espinal

NETTER, 2011
1

5
1

2 5
4
3
6

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