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1ficha Informativa-Ufcd - 9135 - Fisiologia - Sistema - Nervoso
1ficha Informativa-Ufcd - 9135 - Fisiologia - Sistema - Nervoso
Professor Susana Sá
Aluno N.º
Data
Classificação O Prof. O Aluno:
entrega:
1. SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso humano coordena e regula todas as atividades corporais . Ele é formado por vários órgãos, cuja
função é captar estímulos do ambiente, interpretá-los e elaborar respostas específicas, voluntárias ou involuntárias.
Esta rede de comunicação é tão vasta e complexa que todos os nervos de um corpo unidos, de ponta a ponta,
poderiam dar duas voltas e meia ao mundo.
1.2 DIVISÃO ANATÓMICA DO SISTEMA NERVOSO
ENCÉFALO
ENCÉLAFO
MEDULA
ESPINAL
GÂNGLIOS
NERVOSOS
NERVOS
CÉREBRO DIENCÉFALO
ENCÉLAFO TRONCO
ENCEFÁLICO
CENTRAL MESENCÉFALO
MEDULA CEREBELO
ESPINAL PONTE
SISTEMA
NERVOSO BULBO ou BOLBO
RAQUIDIANO
NERVOS
1.3. NEURÓNIOS
O neurónio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso. Estas células são responsáveis pela transmissão
dos impulsos nervosos.
Axónio Bainha de Corpo Núcleo Dendrites
celular
mielina
Telodendrites
Os neurónios associam-se formando fibras nervosas, que se agrupam em feixes, dando origem a nervos.
mensagens nervosas de
Dendrites
Corpo Corpo
celular celular
Corpo
celular
Nódulo de
Ranvier
Axónio
A transmissão do impulso nervoso de um neurónio para outro ocorre através das Sinapses, estruturas localizadas
entre a arborização terminal de um neurónio (telodendrites) e as dendrites do neurónio seguinte.
Fig.06 – Transmissão do impulso nervoso. (Costa, I. et al, 2015)
Como foi esquematizado atrás, o Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal.
1.4.1 ENCÉFALO
No encéfalo, encontramos o cérebro, o tronco encefálico e o cerebelo. O encéfalo está protegido por membranas,
as meninges (dura-máter; aracnoide e pia-máter) e pela caixa craniana. O líquido cefalorraquidiano encontra-se
entre a aracnoide e a pia-máter e funciona como um amortecedor de choques.
Fig.07 – Representação esquemática do encéfalo. (Costa, I. et al, 2015)
Osso Frontal - Estrutura da testa que termina na Osso Parietal - Envolvem lateral e superiormente
sobrancelha a caixa
Osso Occipital -
Forma a base
A medula espinal é uma porção alongada do sistema nervoso central, que se prolonga desde o bolbo raquidiano até
à região lombar. Esta estrutura encontra-se no interior da coluna vertebral, protegida pelas vértebras e pelas
meninges. Efetua a condução do impulso nervoso entre o encéfalo e os órgãos periféricos.
Fig.10 – Representação esquemática das estruturas associadas à medula espinal. (Costa, I. et al, 2015)
1.5 COMO É CONSTITUÍDO O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)?
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é constituído por gânglios nervosos, nervos cranianos e nervos raquidianos.
A sua função é transmitir a informação vinda do exterior e dos órgãos internos ao SNC e transportam as suas
respostas.
• gânglios nervosos: Aglomerados de corpos celulares de neurónios, situados fora do sistema nervoso
central, que têm como função coordenar o impulso nervoso.
• nervos raquidianos: Nervos que transmitem o influxo nervoso de e para a medula espinal,
ramificando-se pelo organismo.
O sistema sensorial, além das terminações nervosas, é composto pelos órgãos dos sentidos. Neste caso, apesar de
serem estruturados por tipos diferentes de células, possuem semelhanças quanto à sua funcionalidade. Assim, os
órgãos dos sentidos são compostos pelos sentidos do tato, olfato, paladar, visão e audição.
Córtex Somato-sensitivo
Fig.16 – Estrutura do córtex cerebral.
(Fonte: https://www.passeidireto.com –
1.6.1 TACTO
consultado em 19.09.2021)
O sentido do tacto é desempenhado por recetores sensitivos microscópicos na pele ou em tecidos mais profundos.
Alguns recetores estão inseridos em cápsulas de tecido conjuntivo, enquanto outros permanecem descobertos.
Recetores com formas e tamanhos diferentes detetam uma variedade de estímulos, como o toque leve, calor, frio,
pressão e dor. Estes recetores, transmitem os seus sinais através da medula espinal e da parte inferior do encéfalo
para uma faixa curva à volta do córtex cerebral, conhecido por córtex somato-sensitivo ou “centro do tacto”.
1.6.2 OLFATO
O sentido do olfato é proporcionado pelas narinas. Ou seja, é a região onde se localiza o epitélio olfativo
caracterizado pela presença de milhares de células olfativas. Dessa forma, as células olfativas são responsáveis por
captar moléculas que estão dissolvidas no ar.
1.6.3 PALADAR
O paladar é o sentido responsável por perceber os sabores básicos dos alimentos. Como ele está intimamente
relacionado com o olfato, quando estamos engripados, os gostos não são tão acentuados.
A perceção dos sabores é possível graças à presença das papilas gustativas, estruturas que contêm em seu interior
células sensoriais quimiorreceptoras, que se encontram dissolvidas na saliva. As papilas estão distribuídas
principalmente na superfície superior da língua, mas podem ser encontradas no palato (céu da boca), faringe,
epiglote e laringe.
1.6.4 VISÃO
A visão é o sentido responsável por captar o estímulo luminoso e promover a perceção de imagens. O órgão
responsável por receber esse estímulo é o olho, que possui células fotossensíveis na retina.
As células fotorreceptoras do olho humano são chamadas de cones e bastonetes. Esses últimos encontram-se em
maior quantidade que os cones e são responsáveis pela perceção das formas. Estas convertem a energia luminosa
que os atinge em sinais nervosos. Os cones, por sua vez, relacionam-se com a perceção de cores. As fibras nervosas
dos bastonetes e dos cones ligam através de células intermédias da retina para as fibras que formam o nervo ótico.
Através deste, a imagem é transmitida para o córtex visual no cérebro, onde é revertida para a posição normal.
O ouvido externo
O som chega ao pavilhão auricular normalmente designado por orelha. O pavilhão auricular tem como
função conduzir as ondas sonoras pelo canal auditivo externo até à membrana timpânica. Em conjunto, o
pavilhão auricular e o canal auditivo externo, constituem o ouvido externo.
O ouvido médio
O ouvido médio é constituído pela membrana timpânica e uma cadeia de ossículos ligados entre si. As ondas
sonoras provenientes do ouvido externo atingem o tímpano fazendo-o vibrar. Este movimento vibratório
propaga-se aos ossículos, sendo posteriormente transmitido ao ouvido interno.
O ouvido interno
A cóclea – o órgão da nossa audição e do nosso equilíbrio – juntamente com o nervo auditivo formam o
ouvido interno. O som transmite-se ao ouvido interno pelas vibrações dos ossículos do ouvido médio, os
quais estão ligados à cóclea. Células microscópicas e sensíveis convertem essas vibrações num sinal
eletroquímico que é transportado pelo nervo auditivo para o cérebro, onde o som é finalmente ouvido e
reconhecido.
O Processo do equilíbrio
O equilíbrio não é apenas um sentido, mas um processo que envolve diversas informações sensitivas, análise pelo
cérebro e respostas motoras. Os órgãos do equilíbrio do ouvido são o vestíbulo e os canais semicirculares. Estes
órgãos, são preenchidos por um fluído que pressiona as diferentes terminações nervosas de cada canal sempre que
mudamos de posição, e esse sinal é enviado à parte central do sistema nervoso. É por isso que ficamos tontos se
girarmos a cabeça muito rapidamente.