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Disciplina: Ciências

Professor: Valdir Ferreira Filho


Órgãos do Sentido

O corpo humano é composto de cinco sentidos: a visão, o olfato, o paladar, a audição e


o tato. Eles fazem parte do sistema sensorial, responsável por enviar as informações obtidas
para o sistema nervoso central que, por sua vez, analisa e processa a informação recebida.

Essas capacidades estão relacionadas com órgãos ou partes do corpo humano (olhos, nariz,
boca, ouvidos, mãos) e correspondem às percepções dos homens no mundo.

São realizadas por meio do processo de tradução, análise e processamento das


informações sensoriais, o que muitas vezes, determinou a sobrevivência dos seres humanos,
bem como dos animais no planeta terra.

Os Cinco Sentidos

Tato

Diferentemente dos outros sentidos, que estão concentrados em uma única parte do
corpo, o tato pode ser percebido em todo o corpo humano, visto que o seu órgão principal é a
pele.

As sensações permitidas pelo tato estão majoritariamente associadas ao toque com as


mãos, mas na realidade elas podem ser percebidas sempre que há contato da pele,
independentemente da parte do corpo que ela reveste, com um corpo físico.

A Pele

Além de ser o órgão principal do sentido do tato, a pele é também o maior órgão do
corpo humano. Ela é composta por duas camadas que estão unidas entre si: a epiderme, que é
a camada exterior e a derme, que é a camada interior.

Toda a superfície da pele é coberta por terminações nervosas. Essas terminações são
responsáveis por captar as sensações e transmiti-las aos nervos. No entanto, a maior parte
dessas terminações capta uma sensação específica:

Receptores de Meissner: sensibilidade a toques leves

Discos de Merkel: sensibilidade tátil e de pressão

Receptores de Krause: receptores térmicos de frio

Receptores de Ruffini: receptores térmicos de calor

Receptores de Vater Pacini: captam estímulos vibratórios

Terminação nervosa livre: sensibilidade a estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos.

Ao receber as sensações, esses receptores transmitem a informação do toque ao cérebro que


os interpreta permitindo assim a nossa percepção de textura, temperatura ou dor.
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O alfabeto Braile foi desenvolvido para possibilitar a experiência de leitura por parte
dos deficientes visuais. Trata-se de um sistema de escrita onde cada conjunto de
pontos em relevo representam um caractere. Esses caracteres podem ser
descodificados com a ponta dos dedos, o que apenas é possível graças ao sentido do
tato.
Podem Afetar o Tato
Hanseníase
Lesão na medula espinhal
Micose

Gustação
A língua, órgão principal desse sentido, possui em sua superfície a maior parte
das papilas gustativas ou papilas linguais, que são pequenas elevações repletas de
células sensoriais cujas terminações nervosas recebem os sabores dos alimentos e os
comunicam ao cérebro, desencadeando assim impulsos nervosos que têm como
resultado sensações gustatórias.

As substâncias que não desencadeiam impulsos nervosos que resultam nessas


sensações são consideradas insípidas, como é o caso da água. Antes, acreditava-se que
cada papila era responsável por perceber apenas uma das sensações gustatórias
primárias (doce, salgado, azedo e amargo).
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Hoje em dia, sabe-se que essas sensações, bem como centenas de outras
derivadas de combinações entre elas, podem ser percebidas por todas as papilas,
variando apenas o grau de intensidade de percepção de cada uma de acordo com a
região da língua.

Fatores Importantes na Percepção do Paladar


Estado: as papilas apenas conseguem receber o sabor de substâncias no estado
líquido.
Saliva: atua dissolvendo as substâncias sólidas para que essas possam ter o seu sabor
recebido pelas papilas.
Olfato: está diretamente relacionado com a percepção das sensações gustatórias. As
substâncias, quando na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz e auxiliam na
percepção de sabores específicos entre substâncias de um mesmo sabor. Ajuda, por
exemplo, a diferenciar o sabor de uma maçã do de uma pera, mesmo ambas tendo
sabor doce. Quando temos o nariz entupido, notamos uma redução de sensibilidade
no nosso paladar, o que muitas vezes faz parecer que mesmo a comida mais saborosa
está “sem gosto”.
O odor de um alimento pode ser também suficiente para estimular a produção de
saliva.
Temperatura: tem influência direta na percepção dos sabores, visto que o sabor azedo
torna-se mais evidente em substâncias frias, assim como o sabor doce é melhor
percebido em substâncias quentes.

Os receptores gustativos, ou botões gustativos, são na verdade, quimiorreceptores.


Isso quer dizer que compostos químicos são ativados, para doce ou azedo. Por
exemplo, se colocarmos algo ácido em nossa boca perceberemos o sabor azedo devido
a sua composição química que foi percebida pela língua.

Doenças do Paladar
Ageusia: redução ou perda do paladar.
Disgeusia: distorção ou diminuição do paladar, podendo mesmo atingir a perda total
do sentido do sabor.
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Podem Afetar o Paladar


Afta
Deficiência de vitamina B12
Deficiência de zinco
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Herpes
Ingestão de medicamentos
Nariz entupido
Problemas de saúde bucal
Tabagismo
COVID19

Olfato
O órgão responsável pelo olfato varia de acordo com as espécies. Enquanto os
seres humanos utilizam o nariz para perceber os odores, os insetos utilizam as antenas.
De extrema utilidade, o olfato auxilia na sobrevivência dos animais, que conseguem
sentir o cheiro do seu predador para fugir. Já para os seres humanos, o olfato pode
evitar acidentes ao sentir o cheiro de gás vazando.

Como funciona o olfato?

Diferentemente da visão, que consegue notar uma série de cores ao mesmo


tempo, o olfato é capaz de identificar apenas um odor de cada vez, mesmo que esse
seja uma combinação de vários odores. Se dois odores coexistirem em um mesmo
local, predominará o mais intenso, e no caso de ambos serem intensos, a percepção do
cheiro alternará entre um e outro odor. O processo de percepção dos odores acontece
quando o ar que possui as moléculas aromáticas passa pelas fossas nasais e entra em
contato com a mucosa olfativa (também conhecida como mucosa amarela).
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Mucosas Olfativa

Mucosa amarela
A mucosa amarela, está localizada no alto da cavidade nasal e é rica em
terminações nervosas. Essas terminações possuem células olfativas que enviam
impulsos ao cérebro para que estes sejam interpretados. O resultado desse processo é
a identificação dos cheiros.

A mucosa amarela é sensível a ponto de ser estimulada a produzir impulsos,


mesmo com uma quantidade muito pequena de moléculas aromáticas. No entanto,
quanto maior for a quantidade dessas moléculas no ar, maior será a quantidade de
estímulos transmitidos ao cérebro e consequentemente, maior a sensação/percepção
do odor.

Essa sensação, mesmo quando muito intensa, é rapidamente assimilada pelo


olfato. Ou seja, ele "acostuma-se" ao odor intenso passado pouco tempo e passa a
senti-lo de forma mais amena.

Mucosa Vermelha
Na parte inferior da cavidade nasal, está localizada a mucosa vermelha, que
recebe este nome por ser composta por diversos vasos sanguíneos. Além disso, a
mucosa vermelha também é formada por glândulas secretoras de muco, que por sua
vez são responsáveis por manter a região úmida. Durante um resfriado, por exemplo,
essas glândulas produzem muco em excesso fazendo assim com que o nariz fique
entupido.
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Relação entre olfato e paladar


Apesar de ser o sentido relacionado com os odores, o olfato é fundamental
também para o paladar. As papilas gustativas, localizadas majoritariamente na língua e
responsáveis pela percepção dos sabores, identificam os sabores, distinguindo entre
doce, salgado, amargo e ácido. Os odores, por sua vez, são identificados pelos nervos
que estão localizados no nariz. Dessa forma, as sensações são transmitidas ao cérebro
de modo que os sabores possam ser reconhecidos.
Somente alguns sabores mais complexos, que misturam ácido e doce, por
exemplo, exigem tanto o paladar quanto o olfato. Muitas vezes os odores são
fundamentais para identificar gostos diferentes entre sabores iguais. É possível
diferenciar, por exemplo, o sabor de uma maçã do de uma pera, apesar de ambas
terem sabor doce.
Quando a capacidade olfativa não está funcionando corretamente, o paladar
também fica comprometido fazendo com que tenhamos a sensação de que aquilo que
ingerimos está “sem gosto”.
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Doenças do olfato
O olfato pode apresentar alguns distúrbios que afetam a sensibilidade e
capacidade de percepção de cheiros e odores. As doenças do olfato podem interferir
na degustação dos aromas de bebidas e comidas, ou ainda na identificação de
substâncias químicas e gases que podem gerar graves consequências.

Essa sensibilidade podem ser causadas por algum fator externo ou estarem
relacionadas a algum distúrbio do organismo.
Anosmia: representa a perda total ou parcial do olfato e atinge cerca de 1% de
toda população mundial. Pessoas com anosmia não conseguem distinguir sabores
específicos, somente reconhecer determinadas substâncias.
Hiposmia: é a baixa sensibilidade olfativa.
Hiperosmia: é a sensibilidade excessiva aos odores, afetando principalmente as
mulher grávidas.
o que pode causar a distorção do sentindo do olfato:
Infecções dos seios paranasais
Infecções bucais
Higiene oral insuficiente
Dano dos nervos olfatórios
Depressão
Algumas doenças específicas podem influenciar a percepção dos cheiros e odores,
comprometendo o olfato. São elas:
Alzheimer
Doenças endócrinas
Distúrbios neurológicos
Distúrbios nutricionais
Intoxicação por chumbo
Parkinson
Problemas respiratórios
Traqueostomia
Traumatismos da face ou base do crânio
Tumores no nariz ou cérebro
É importante destacar que os idosos apresentam diminuição do olfato, pois a a
partir dos 50 anos de idade a capacidade de sentir cheiros e sabores passa a decrescer
gradualmente. Essa mudança se justifica pela deterioração dos nervos responsáveis
pelo olfato.

Audição

O fato de possuirmos uma orelha de cada lado da cabeça, nos ajuda a ter uma melhor
percepção da localização da origem do som.

A orelha humana é dividida em três segmentos: orelha externa, orelha média e orelha
interna. As suas principais partes são:
Ouvido externo
Pavilhão Auricular: parte mais externa da orelha, formada por cartilagens, por
onde as ondas sonoras entram no canal auditivo.
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Canal Auditivo: faz a ligação entre a orelha média e o exterior.

Ouvido Médio
Tímpano: membrana extremamente fina que separa a orelha externa da orelha
média. Transmite a vibração das ondas sonoras aos pequenos ossos localizados na
orelha média (bigorna, estribo e martelo).
Martelo: pequeno osso localizado na orelha média, que em uma extremidade está
ligado ao tímpano e em outra, à bigorna. Recebe a vibração sonora e a transmite à
orelha interna.
Bigorna: pequeno osso localizado na orelha média que em uma extremidade está
ligado ao martelo e em outra, ao estribo.
Estribo: pequeno osso localizado na orelha média, que em uma extremidade está
ligado à bigorna e em outra à janela oval.
Janela Oval: abertura que liga a orelha média à orelha interna.

Ouvido Interno
Cóclea: também chamada de “caracol”, está localizada na orelha interna. É um
órgão receptor sensível às diferentes alturas de som. É responsável por converter a
vibração das ondas sonoras em impulsos elétricos.
Nervo Auditivo: transmite informações ao cérebro que depois de interpretadas
permitem a percepção do som.

Qual o Caminho da Mensagem:


A orelha externa, é a que chamamos comumente de “orelha”. Através dela são
captadas as ondas sonoras do ar, que seguem pelo canal auditivo e logo a seguir
passam pela orelha média, localizada mais internamente, fazendo vibrar o tímpano e
os três pequenos ossos da orelha média: martelo, bigorna e estribo.
Essa vibração chega até a janela oval, que faz a ligação entre a orelha média e a orelha
interna, que como o próprio nome diz, é a que está localizada na parte mais interna do
ouvido.
Na orelha interna, também conhecida como “labirinto”, a vibração chega até a
cóclea, órgão cujo interior possui líquidos e pequenos pelos.
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Com a vibração, os líquidos e os pelos estimulam o nervo auditivo, causando impulsos
elétricos que são interpretados pelo cérebro como som.

Doenças da Audição
Doenças do Labirinto: geralmente chamamos tudo labirintite, mas existe também
a doença de Ménière e outros tipos de vertigem. Causam tontura, dor de cabeça,
desequilíbrio e mal-estar;
Otite: infecção do ouvido médio com inflamação e acúmulo de líquidos. Causa
muitas dores e se forem frequentes podem levar à surdez;
Presbiacusia: perda auditiva relacionada com o envelhecimento;
Surdez: ausência ou diminuição considerável da audição;
Zumbido: ruídos que só a pessoa ouve, como "sons fantasmas", que podem ser
como som de abelhas ou chiados. Geralmente associado à perda auditiva.

Podem Afetar a Audição


Exposição à sons muito altos;
Poluição Sonora;
Perfuração do tímpano;
Otite na orelha média;
Fratura dos ossos da orelha média;
Traumas com ferimentos na cabeça.

Visão

Nos seres humanos, o olho é órgão responsável por captar as informações da


visão. Caracterizado como uma esfera com cerca de 3 centímetros de diâmetro, onde
as principais partes são:
Córnea: é uma membrana transparente que está presa à esclera na parte da frente do
olho. Permite a entrada da luz e, juntamente com o cristalino, faz com que ela seja
focada para a retina. A transparência e a curvatura da córnea são essências para
assegurar uma visão nítida.
Coroide: é a camada do meio do olho, formada por um tecido constituído de vasos
sanguíneos e nervos, que tem como funções manter a temperatura do globo ocular,
nutri-lo e conduzir o fluxo sanguíneo.
Cristalino: é uma estrutura de consistência elástica que fica mais espessa para a visão
do que está próximo e mais fina para a visão do que está mais distante, permitindo
assim ajustar o foco do que é visualizado de acordo com a distância. Cresce ao longo
de toda a vida do ser humano e funciona como uma lente que, juntamente com a
córnea, direciona a passagem da luz até a retina.
Esclera: comumente chamada de “branco do olho”, é a camada mais externa do olho,
constituída de um tecido fibroso bastante denso e resistente, e tem como função
proteger o globo ocular. À ela estão ligados os músculos que controlam os movimentos
dos olhos.
Humor aquoso: fluido que está situado entre a córnea e o cristalino, preenchendo
assim a câmara anterior do olho.
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Humor vítreo: fluido gelatinoso que está situado entre o cristalino e a retina,
preenchendo assim a câmara posterior do olho.
Íris: é a parte colorida do olho e está situada entre a córnea e o cristalino. É uma
musculatura retrátil que se expande e se contrai, regulando a quantidade de luz que
entra no olho através de um orifício designado pupila.
Nervo ótico: está ligado à retina. É através dele que são transmitidos os impulsos
elétricos ao cérebro, que posteriormente os interpreta gerando assim a imagem que
visualizamos.
Pupila: é a parte escura localizada no centro da íris. Apesar de muitos pensarem tratar-
se de um pequeno círculo de pigmentação escura, é na verdade um orifício. A sua
dimensão é aumentada ou reduzida pela íris, consoante a quantidade de luz recebida.
Quando a luminosidade é baixa, a íris dilata a pupila para que seja captada a maior
quantidade de luz possível, e quando a quantidade de luz é muita, a dimensão da
pupila é reduzida pela íris, diminuindo assim a entrada de luz e evitando que o
indivíduo seja ofuscado.
Retina: é camada mais interna do olho, constituída por dois tipos de células
designados bastonetes (células muito sensíveis à luz que permitem a visão em
condições de baixa luminosidade e detectam apenas tonalidades de cinza)
e cones (células menos sensíveis à luz, que distinguem cores e tonalidades.
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Mecanismo da visão

Os raios de luz refletidos do objeto entram nos nossos olhos, atravessam as estruturas
oculares - a córnea, a pupila, os humores, o cristalino – e chegam ao fundo do olho, até
a retina, onde existem células sensíveis a luz. 
A imagem transformada em impulsos nervosos, é enviada a través do nervo óptico
ao cérebro. No cérebro as informações (cor, forma, tamanho e posição) são
“interpretadas” fazendo com que a imagem do objeto em foco seja vista na posição
correta. 

Lágrimas
Em cada olho existe uma glândula lacrimal, que fabrica um líquido chamado
lágrima. A função desses líquido é lubrificar e limpar o globo ocular. Ele facilita a
movimentação do globo e das pálpebras, além de remover a sujeira, levando-a para o
canto do olho. A quantidade de lágrimas aumenta com o choro, como o bocejo e sob
determinados tipos de emoção. Nesses casos, uma parte do líquido escorre para fora
dos olhos e outra vai, através de canais, para o nariz, por onde é eliminada.
O movimento dos olhos
Sem mexer a cabeça, olhe para cima, para baixo e para os lados. Você é capaz
de executar esses movimentos graças aos músculos dos globos oculares.
Quando esses músculos não funcionam bem, surge o estrabismo (olho vesgo). Esse
defeito pode ser corrigido com o uso de óculos especiais ou através de cirurgia; mas há
casos em que é impossível corrigi-lo
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Defeitos da visão
Miopia: É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular. Nesse
caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja
formada antes da retina, tornando-a não nítida.
Para o míope, o ponto próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é
nítida, está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia. O
míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.
A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes
divergentes. Ela fornece, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem
virtual no ponto remoto do olho. Essa imagem se comporta como objeto para o
cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina. 
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Hipermetropia: A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe
uma diminuição do globo ocular. Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada
além da retina, fazendo com que aquelas imagens não sejam formadas com nitidez.
A correção desse defeito é possível através da utilização de uma lente convergente. Tal
lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do
olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem
final nítida. 

Astigmatismo: Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular


apresentam diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de
revolução em torno do eixo óptico. A correção é feita com a utilização de lentes
cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.

Exercícios

1) Os quimiorreceptores são células sensoriais capazes de captar informações a respeito de


substâncias químicas que estão presentes no meio, como no ar. Baseando-se nisso, marque a
alternativa que indica quais sentidos possuem quimiorreceptores ajudando na compreensão
de um estímulo.

a. Paladar e visão.

b. Visão e olfato.
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c. Tato e paladar.

d. Visão e tato.

e. Paladar e olfato.

2) A visão é um sentido capaz de captar estímulos luminosos através dos fotorreceptores. No


olho humano, encontramos dois tipos de fotorreceptores:

a. retina e cones.

b. bastonetes e quimiorreceptores.

c. cones e bastonetes.

d. íris e retina.

e. pupila e íris.

3) Durante a alimentação, sempre nos preocupamos com o sabor de determinado alimento.


Se não gostamos do gosto, provavelmente não o ingerimos. Para sentir o gosto dos alimentos,
contamos com células sensoriais localizadas na boca que estão agrupadas em pequenas
elevações chamadas de:

a) botões receptores.

b) corpúsculos do sabor.

c) papilas gustativas.

d) quimiorreceptores epiteliais.

e) corpúsculos linguais. 

4) O tato, diferentemente dos outros sentidos, não é sentido em apenas uma única parte do
corpo. Praticamente em toda a extensão da nossa pele somos capazes de sentir o toque,
graças à presença de

a) Mecanorreceptores.

b) Fotorreceptores.

c) Termorreceptores.

d) Quimiorreceptores.

e) Fonorreceptores. 

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