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1. As sensações e os odores
O olfato é o resultado da interação físico-química entre as moléculas que estão presentes no ar que respiramos e
de certos receptores localizados dentro de uma pequena área dentro do nariz. Essa área dentro do nariz é muito
sensível: poucas moléculas são suficientes para estimulá-lo, produzindo a sensação de odor. Esses receptores
transformam a informação olfativa em linguagem especial (impulso nervoso), capaz de ser compreendida pelo
cérebro humano. O olfato foi, até há bem pouco tempo atrás, o sentido menos pesquisado. Somente há quinze
anos foi mais profundamente estudado. Os estímulos químicos chegam ao nariz e são transformados em sinais
elétricos que o cérebro capta para transformar em sensação.
Portanto, os cheiros evocam memórias de uma forma instintiva e emocional. Os óleos essenciais usados no
tratamento de desordens emocionais proporcionam excelentes resultados.

Classificação dos Odores.

Os odores primários são: canforado, almiscarado, floral, mentolado, etéreo, pungente e pútrido. Mas como há
um número elevado de moléculas odoríferas e como o homem não tem um sistema olfativo bem desenvolvido
como o de outros mamíferos, ficou difícil separar alguns tipos de cheiros bem próximos. Existem doenças que
podem levar à perda da sensação olfativa. Algumas doenças podem lesar a mucosa e os receptores; outras
podem lesar as vias que projetam a sensação olfativa para o cérebro. Há também as que causam alucinações
olfativas, ou seja, o indivíduo sente certos odores, apesar de não estar na presença de qualquer molécula
odorífera correspondente. A palavra “aroma” vem do grego e, significa “fragrância”. Terapia é o mesmo que
“tratamento” - assim, “Aromaterapia” é o tratamento através dos cheiros, das fragrâncias. Aromaterapia é um
ramo da Osmologia (ramo do conhecimento que se ocupa da compreensão do olfato e das partículas que,
dispersas no meio, são captadas por células especiais, interpretando-as como cheiros pelo cérebro) que consiste
no uso dos aromas de plantas para tratar humanos e animais – apesar de ser derivada da Fitoterapia, é uma
ciência, e uma arte.

A Aromaterapia é um tratamento abrangente, pois num primeiro momento acessa as emoções mais primitivas,
de uma forma inconsciente (cérebros reptílico e límbico). Após essa experiência, o cliente pode analisar com
seu aromaterapeuta suas emoções, com o cérebro neocórtex, seu consciente. Das plantas são extraídos óleo
essenciais a serem aplicados isoladamente ou combinados com outros aromas. Os óleos essenciais podem ser
usados em massagens, compressas, água do banho, difusores, vaporizações, e podem também ser acrescentados
em loções, cremes ou simplesmente inalados. Os óleos essenciais exercem uma influência sutil no corpo, mente
e emoções. É um tratamento seguro quando aplicado por terapeuta especializado - alguns óleos podem ser
tóxicos, e perigosos se indicados por pessoa leiga. É uma terapia não convencional, embora seja uma das
técnicas mais antigas da história da prática de tratamentos. É considerada uma terapia holística, pois reconhece
o ser vivo em seu todo: corporal, mental e emocional. Atualmente, devido à sua grande diversidade de uso, a
Aromaterapia é dividida em três áreas:

Fisiológica: os óleos essenciais contêm princípios ativos, que podem tratar os estados fisiológicos. Os estados
fisiológicos são: debilidade, fraqueza, astenia, desidratação, hipertensão, rouquidão, obesidade, desnutrição,
letargia, hipotensão, flatulência, etc., e podem ser tratados com o uso de massagens, reflexologia podal, banhos,
compressas, inalação e como técnica de beleza aliada ao uso de cosméticos e outros produtos;

Psicológica: conhecida como psicoaromaterapia, tendo como objetivo harmonizar e equilibrar as emoções, e a
energia sutil do ser vivo, através dos efeitos psicológicos, emocionais e mentais, proporcionando bem estar;

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Mircia B. Roman. Proibido a reprodução parcial ou integral. Apostila registrada.
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Energética: com a frequência vibracional sutil dos óleos essenciais. A palavra “energia” vem do grego
“energes”, “ativo” que por sua vez deriva de “ergon”, “obra”. Energia significa “atividade”. O Universo é
composto por energia. A Teoria Quântica explica que a matéria densa é energia em certo grau de movimento.
Até o ar que respiramos é composto pela mesma energia vital vibrando em outra frequência. A matéria, por ser
também energia, vibra em determinadas frequências. Quanto mais baixa for a frequência da vibração, mais
densa será a matéria. Quando a frequência da vibração é mais elevada, a matéria será mais sutil.

Tais vibrações criam um campo de energia – o campo eletromagnético ou campo bioelétrico. Os óleos
essenciais agem nesse campo. Portanto, a Aromaterapia, como sistema de ampla atuação que é, tratando os
desequilíbrios do organismo, as desarmonias psicológicas e energéticas, deve ser exercida por profissional com
habilitação adequada. Além desse requisito básico, com ética, amor e muito bom senso.

Mapa da Aromaterapia

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2. A memoria olfativa e as emoções

Nosso cérebro armazena inúmeras lembranças. Quando ativado por um


estímulo externo, que é o aroma, o cérebro desencadeia uma reação neurológica
na memória, associando tal cheiro a fatos importantes da nossa vida. Basta
sentir um cheiro familiar para que a cena do passado venha para nossa memória
com uma incrível riqueza de detalhes. Pode ser o aroma de um alimento, o
exalar de uma flor ou o perfume de uma pessoa. São os cheiros de nossas vidas.
Quem não lembra o cheiro de livro novo, perfume de flor, refeição preparada
pela mãe...
A “memória olfativa” é um fenômeno que acontece porque o olfato está
diretamente ligado aos mecanismos fisiológicos que regem as emoções. Quando
sentimos um cheiro, a informação passa pelas narinas e é processada no sistema límbico, parte do cérebro
responsável pela memória, sentimentos, reações instintivas e reflexos.
A relação entre cheiro e emoção pode ser entendida a partir da investigação do processamento das informações
olfativas pelo sistema sensorial. Quando sentimos um aroma, de imediato as amígdalas trabalham e relacionam
aquele odor à ação que está ocorrendo ou como nos sentimos naquele momento. O cheiro é, então, guardado na
memória acompanhado da emoção/sentimento que estamos vivenciando naquele momento. Quando voltamos a
sentir o mesmo cheiro, a memória afetiva é ativada, e a conexão entre o aroma e a emoção correspondente
torna-se perceptível. É por isso que, às vezes, somos acometidos pela lembrança de uma situação passada na
presença de determinados odores.

Veja o esquema abaixo:

O fato é que o cheiro exerce um papel fundamental nos processos de interação sócio-afetiva entre seres
humanos. Por exemplo, bebês com menos de uma semana de idade podem distinguir entre o cheiro da própria
mãe e o de estranhos. O olfato pode também atuar no comportamento sexual de homens e mulheres. Surge uma
pergunta: como reconhecemos os cheiros, como definimos nossa predileção por determinados perfumes e
repulsa por outros? Há duas hipóteses:

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A primeira é de ordem biológica, e diz respeito às características de sobrevivência de cada espécie. Há em nós,
seres humanos, uma tendência a evitar materiais com odores que acusam substâncias nocivas.
A segunda é de ordem sociocultural. Psicologicamente falando, a identificação de um aroma – como o
reconhecemos e o avaliamos – está intimamente ligada à história de vida de cada um.

Nossas percepções quanto aos cheiros são diferentes, cada pessoa estabelece uma relação própria com o aroma
que está sentindo, e isso se dá em função das suas experiências pregressas envolvendo aquele cheiro específico.
Podemos dizer que, muito do que definimos como aroma é memória afetiva. Por isso, nossa memória olfativa
será tão extensa quanto a diversidade de cheiros que sentirmos ao longo da vida.
A relação entre cheiro e emoção pode ser entendida a partir da investigação do processamento das informações
olfativas pelo sistema sensorial. Quando sentimos um aroma, de imediato as amígdalas trabalham e relacionam
aquele odor à ação que está ocorrendo ou como nos sentimos naquele momento. O cheiro é, então, guardado na
memória acompanhado da emoção/sentimento que estamos vivenciando naquele momento. Quando voltamos a
sentir o mesmo cheiro, a memória afetiva é ativada, e a conexão entre o aroma e a emoção correspondente
torna-se perceptível. É por isso que, às vezes, somos acometidos pela lembrança de uma situação passada na
presença de determinados odores.

O interessante dessa relação entre cheiro, emoção e memória é que: como cada um de nós tem um cheiro
próprio, e como cada interação com uma outra pessoa nos provoca emoções, tendemos a associar à lembrança
que temos de alguém a um odor específico. Assim, quando sentimos o cheiro que remete à emoção provocada
por àquela pessoa, sentimos as mesmas emoções que tínhamos, ou temos, quando estamos com ela. Ou seja, é
quase impossível dissociar cheiro de afeto!

3. Conceito de Aromaterapia – individual e ambiental

Aromaterapia Individual

Aromaterapia é um tratamento que é psicológico, apelando aos sentidos, primeiro. Um cheiro agradável é um
reforço positivo. Um cheiro acre dá a reação oposta. Sistemas do corpo estão sob o estado de sítio,
principalmente a partir do tremendo impulso em danos dos radicais livres que o stress coloca sobre o corpo.
Aromaterapia, reduzir o estresse e por sua vez reduz os danos de radicais livres. Tem sido usada como
tratamento para muitos males ao longo dos séculos. Até hoje é usada por spas, curandeiros naturais, em banhos,
na pele e no ar que respiramos para reduzir o stress.
Nosso nível de reação está relacionado com o tipo de cheiro que teria mais efeito na eliminação de stress e
vamos todos reagir ao cheiro bom ou ruim. Para aumentar o efeito é dependente da fonte do estimulante. Óleos
como alfazema são muito agradáveis para a maioria das pessoas e a reação imediata é a sensação de
relaxamento, pensamentos agradáveis, que neste momento mais de montar o estresse físico e mental.

Algumas pessoas podem não suportar o cheiro de lavanda, ou tentaram usar lavanda com nenhum efeito. Para
encontrar o que funciona para cada um é primeiro saber quais perfumes se gosta mais. Se não gosta do cheiro de
alcaçuz outros acharão maravilhoso. Pode se combinar diferentes óleos para fazer qualquer combinação
agradável de aromas e colocar em pequenos recipientes dentro e fora de casa.
Combinar os óleos em uma banheira e ficar imerso por cerca de 15 a 20 minutos, relaxa e estimulam a pele. O
corpo responde liberando toxinas na pele e do sistema linfático. Libertação de toxinas também ajuda a

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estabilizar a outros sistemas do corpo, reduzindo algumas das atividades dos radicais livres que estiverem
causando estragos em seu corpo.

Nas sessões os óleos essenciais são aplicados no corpo juntamente com massagem relaxante. Pode haver a
prescrição da continuidade do tratamento em casa que poderá ser de diversas formas: em banhos, escalda-pés,
inalação, automassagem, aplicações localizadas e aromatização de ambientes.
Os óleos podem ser misturados em uma formulação de até 4 essências que chamamos ” Sinergias”.
As Sinergias são preparadas de acordo com a queixa/ problema apresentado, como exemplo em caso da dor
crônica nas pernas relacionada com a Síndrome das Pernas Inquietas, prepara-se a sinergia para massagem
local, contendo óleos essenciais de Alecrim, que é um agente analgésico e age contra o cansaço muscular por
excesso de esforço, o Tomilho que é um aquecedor que estimulará a circulação sanguínea, a hortelã pimenta
que tem função aquecedora no inverno e refrescante no verão com ação anti-inflamatória e lavanda que tem
função relaxante muscular e seu aroma alivia a tensão e o stress que são a causa do distúrbio.
Os óleos são sempre misturados a um óleo vegetal carreador, o mais indicado é o Gérmen de Trigo por
favorecer intensamente a circulação sanguínea e ser desintoxicante auxiliando na liberação de ácido lático e
outras toxinas decorrentes da fadiga muscular.

A Aromaterapia é holística, já que trata os males sob todos os aspectos, de uma foram integrada, cada sinergia é
preparada de uma forma individual tratando cada aspecto apresentado.
Deve ser empregada com cautela, que saberá verificar as contraindicações, dosagens e melhores formas de uso.
Pessoas com pressão alta, problemas mentais severos ou que estejam sob algum tratamento mais complexo
devem comunicar ao terapeuta que poderá usar outras técnicas.

Aromaterapia Ambiental

É uma das técnicas empregadas na Aromaterapia, que visa trabalhar o ambiente, o campo energético, o
emocional, o mental e o físico das pessoas, para que tenham uma qualidade de vida melhor. Esta técnica é
empregada com sucesso, há vários anos em outros países, dentro de hospitais, escolas, indústrias e residências,
como forma de prevenção e complementação de tratamentos e terapias, ou mesmo para trazer equilíbrio e bem
estar no ambiente em que vivem. É utilizada de várias formas, através de sprays e aromatizadores ambientais,
tornando o ambiente propício ao relaxamento ou reativação das energias. Também ajudam a refrescar ou
aquecer o ambiente limpando e purificando o ar de germes e impurezas.
Trabalhar com aromas definitivamente envolve lidar com emoções. o olfato, é um de nossos sentidos mais
primitivos e mais negligenciados na evolução da espécie humana. Isto porque a partir do momento em que o
homem passou a andar de forma ereta, seu nariz afastou-se do solo e ele teve que adaptar seu cérebro a utilizar
mais a visão para fins de sobrevivência, ficando o olfato em segundo plano. Apesar disto, nossos narizes ainda
são capazes de reconhecer cerca de dez mil odores diferentes, muito mais do que os cinco sabores que nosso
paladar reconhece.
O termo Aromacologia foi criado justamente para estudar quais os efeitos dos aromas (naturais ou sintéticos)
sobre a psique humana. Na Aromaterapia, apenas os óleos essenciais são considerados, pois são naturais, o que
significa que já “nascem” com uma composição química balanceada e possuem efeitos terapêuticos previsíveis.
Uma “dificuldade” ou particularidade, melhor falando, é que cada indivíduo possui preferências odoríferas
próprias, além de que cada um faz suas próprias associações emocionais de odores com acontecimentos
específicos. Portanto, é praticamente impossível prever se um aroma irá agradar ou não uma pessoa, grupo de
pessoas, mesmo trabalhando com odores geralmente conhecidos como prazerosos. Da mesma forma, o oposto
acontece: às vezes uma pessoa pode simpatizar demais com um aroma que a maioria das pessoas sentiria

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repugnância.
Ao se criar um aroma, alguns aspectos devem ser levados em consideração, dentro da Aromaterapia:

1) os óleos essenciais possuem efeitos fisiológicos sobre o corpo;


2) os aromas podem ter diversas classificações/caracterizações como sendo femininos/masculinos, quente/frio
ou fresco, doce/amargo/azedo etc. ;
3) os aromas podem ter significados culturais, sociais e religiosos.;
4) preferências pessoais.

Desta forma, as chances de se obter sucesso nas formulações é sempre maior. Resistências aromáticas são
previsíveis, seja por qual aspecto citado acima for. Mas reduzi-las deve ser sempre um desafio!
De qualquer forma, é de se esperar que aconteçam mudanças no estado de humor e de emoções e até no
comportamento das pessoas, tornando uma grande responsabilidade quem irá lidar com os aromas.

4. Óleos essenciais e essências – veículos, diferenças e aplicações.

Óleos Essenciais

O tratamento através de plantas e cheiros é muito antigo, não se pode precisar se a primeira extração foi por
destilação dos chamados óleos essenciais. Provavelmente esse fato aconteceu no período posterior ao “dilúvio”,
de acordo com as escrituras hebraicas. Os óleos essenciais são compostos extraídos diretamente das plantas, e
que são considerados a essência concentrada delas, possuem pouca ou nenhuma substância oleosa e carregam o
aroma e as propriedades da planta específica. Podem ser incorporados no seu dia-a-dia, trazendo vários
benefícios para sua saúde física, mental e emocional. Por serem concentrados, o seu efeito é mais pronunciado
que o uso da planta inteira ou o seu extrato. Existe uma diferença marcante na composição química dos óleos
essenciais naturais e de essências sintéticas. As essências sintéticas não possuem nenhuma propriedade
terapêutica, logo, não devem ser usadas em tratamentos de doenças físicas, mentais e emocionais. O uso de
sintéticos pode, além de não resolver o problema, ocasionar sérias intoxicações, por isso não servem de auxílio
para a Aromaterapia e para as terapias alternativas.
A Aromaterapia, ou a cura com óleos essenciais através da aplicação do olfato pela inalação e através da
aplicação dessas substâncias voláteis terapêuticas, remonta a épocas antigas.
Os óleos aromáticos eram usados pelos egípcios, gregos e romanos. Atualmente a Aromaterapia que
definimos como o tratamento com os óleos essenciais. Mas o que vem a ser essa essência intangível extraída de
material vegetal chamado óleo essencial? É o coração e a alma da planta. É a essência que não deixa os insetos
polinizadores. É o componente químico contido nas pequenas células das plantas que é liberado durante o
processo de destilação. Muitos cientistas estão explorando o poder desses óleos essenciais, pesquisando as
receitas e fórmulas outrora esquecidas, muito populares no final da década de 30.
Os óleos essenciais são odoríferos e altamente voláteis (evaporam rapidamente quando expostos ao ar). São
muito diferentes dos óleos gordurosos, e têm uma consistência mais aquosa do que oleosa. Sua constituição
química é complexa, embora geralmente contenham álcoois, ésteres, cetonas, aleídos e cloroplastos da folha. Os
óleos estão presentes na forma de gotículas num grande número de plantas, especialmente aquelas usadas
devido às suas propriedades culinárias e medicinais.
Podem ser encontrados em raízes (gengibre), folhas (tea tree), flores (lavanda), cascas de árvore (canela), cascas
de frutas (laranja) e resinas.

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Os óleos essenciais são geralmente extraídos por destilação. Outros métodos são empregados, sendo mais
comum a extração por solventes voláteis.
Deus, em sua bondade e generosidade infinitas, conferiu ao homem, por meio das Plantas, quase todos os
alimentos, vestes e medicamentos.
Enquanto estão na planta, os óleos essenciais mudam constantemente sua composição química e movem-se de
uma parte para outra em seu interior, de acordo com o momento do dia e com as estações do ano. É por isto que
as plantas destinadas à extração de óleos devem ser colhidas em um dado momento do ano, sob certas
condições climáticas e, geralmente, em certo instante do dia.
O calor, a luz, o ar e a umidade costumam ter efeito danoso sobre os óleos essenciais. Portanto, devem ser
sempre conservados em frascos escuros, em local frio e seco.

Essências

Desde que a aromaterapia nasceu na França, o termo passou também a ser utilizado para o uso de essências
sintéticas no mercado. Isso é errôneo, pois, essências sintéticas não possuem a mesma constituição química de
um óleo essencial natural e tampouco poderão dar os mesmos resultados terapêuticos. Na verdade um produto
sintético pode sim ao invés de tratar, causar intoxicações ou resultados adversos como alergias.
Para uso farmacêutico, somente os naturais são permitidos pelas farmacopéias. Exceções são alguns
constituintes químicos isolados como a vanilina da baunilha, o timol do tomilho ou o mentol da hortelã pimenta.
A principal diferença entre o produto natural e o sintético está na presença de certos princípios ativos. Para
avaliar a constituição química de um óleo, ele é encaminhado a um laboratório para ser feita a sua análise por
cromatografia. Na cromatografia temos condições de saber quais os constituintes químicos presentes numa
substância, mas não temos como dizer com absoluta certeza se é 100% pura. Mesmo naquele óleo natural,
poderia ser-lhe adicionado acetato de linalila sintético, o que não é possível saber por nenhum método de
análise, a não ser que a porcentagem seja muito elevada, o suficiente para denotar uma adulteração. De
qualquer forma, saber se o óleo é sintético ou misturado é possível de acordo com o tipo de adulteração feita.

Hoje um problema frequente que surge, é um vasto número de pessoas aparecerem falando de alergias
respiratórias causadas pelo emprego de óleos essenciais. Avaliando melhor o produto que estão utilizando, na
maioria das vezes descobre-se que utilizam produtos sintéticos e não óleos essenciais naturais, e o fazem crendo
que o produto que estão comprando é totalmente puro. Quando estas mesmas pessoas, que antes usavam
essências sintéticas, passam a empregar óleos naturais, há uma diferença marcante em seus resultados e as
alergias deixam de existir.

O genuíno óleo essencial é:

100% natural: Isso considera que não lhe foi adicionado qualquer produto sintético, agentes emulsificantes,
diluentes como óleo mineral, álcool, ou qualquer outro aditivo químico.

100% puro: Nenhum outro óleo essencial similar foi adicionado a ele. Por exemplo, a lavanda muitas vezes é
misturada a outros híbridos, chamados de lavandins para se conseguir um óleo mais barato, ou no caso do óleo
de melissa, que custa alguns milhares de dólares o litro e que é produzida uma mistura chamada de “balsamo de
melissa”, composto pela mistura de melissa com capim limão, verbena, etc, para baratear o produto final. A
melissa produz menos de 1% de óleo essencial na planta total (7 toneladas p/ 1 litro óleo).

100% completo: Óleos essenciais não podem ser descolorados, colorizados (muitas vezes com anilinas) ou
deterpenizados (método que retira os terpenos do óleo essencial). Na indústria de perfumes e de alimentos, o

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uso de óleos deterpenizados é muito comum (como nos sucos de frutas cítricas concentradas). Contudo, óleos
deterpenizados resultam na aromaterapia numa perda em eficácia terapêutica e podem torná-los mais tóxicos.

Como diferenciar um produto natural de um sintético

Os óleos voláteis apresentam frequentemente, problemas de qualidade, que podem ter origem na variabilidade
da sua composição, na adulteração ou falsificação ou, ainda, na identificação incorreta do produto e sua origem.
Os produtores de grande parte dos óleos voláteis comercializados não apresentam a identificação correta da
planta da qual o produto foi obtido (nome científico), a parte do vegetal que foi empregada e a procedência do
mesmo. A origem geográfica pode, algumas vezes, auxiliar na identificação botânica e determinar a composição
diferenciada, pois sobre este fator contamos ainda com a presença de quimiotipos diversos dos óleos, que
surgem de acordo com o tipo de solo, clima e habitat no qual a planta é cultivada. Isso gera inúmeras confusões,
inclusive quanto às propriedades de cada produto.

A colheita da planta e a forma de extração de seu óleo interferem fortemente na composição química final de
seu produto, portanto é de suma importância tomar conhecimento destes fatores de modificação. Ter à
disposição de seu fornecedor a análise química de seus óleos é a melhor garantia de se estar adquirindo um
produto natural e inclusive poder saber qual variedade de quimiotipo (variação química) você está comprando.
Pois, os óleos variam de composição de acordo com clima, região, tipo de solo, época do ano, etc, o que
também poderá, conforme o caso, diferenciar em muito suas aplicações. Por exemplo, se a camomila
(Matricaria chamomilla) for colhida pela manhã, seu óleo possuirá altos teores em alfa-bisabolol, um de seus
principais constituintes anti-inflamatórios. Porém se colhida ao fim da tarde, encontrar-se-ão somente vestígios
de alfa-bisabolol em seu óleo. Assim, o rótulo dos óleos essenciais deve conter:

1. Nome popular mais comum da planta 6. Porcentagem de princípios ativos se necessário


2. Nome científico (botânico) 7. Data de envase ou extração e validade
3. Parte da planta usada para extração 8. Número do lote do produto
4. País de origem 9. Nome e registro da empresa/fabricante
5. Referência de quimiotipo de tiver

A adulteração (e mesmo a falsificação) de óleos voláteis já é conhecida desde os tempos mais antigos, talvez até
desde a época dos ditos "alquimistas". Além da fraude evidente ao consumidor, dependendo do tipo de
falsificação, esta pode acarretar consequências negativas para a saúde do usuário e, portanto, especial atenção
deve ser reservada a esse tipo de problema. Tipicamente, os seguintes procedimentos são usados para falsificar
óleos voláteis:

- adição de compostos sintéticos, de baixo preço, tais como álcool benzílico ou octílico (de cereais), ésteres do
ácido ftálico, propilenoglicol e até hidrocarbonetos clorados;
- mistura do óleo volátil de qualidade com outros óleos de menor valor para aumentar o rendimento;
- adição das substâncias sintéticas que são os compostos principais do óleo em questão;
- diluição do óleo em água pelo emprego de polisobratos;
- falsificação completa do óleo através de misturas de substâncias sintéticas dissolvidas num veículo inerte.

Estima-se que um número muito grande de óleos voláteis disponíveis no mercado não mais apresenta sua
composição original. Sabe-se que existe uma grande variedade de estratégias sofisticadas de falsificação e,
dessa forma, torna-se difícil detectá-las através de métodos relativamente simples, constantes em obras de
referência.

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Assim, ter cuidado na obtenção de seu produto é uma questão de responsabilidade, que deve ser verificada e
levada a sério para que não haja prejuízos para a saúde.

Um óleo essencial jamais será vendido em vidro transparente, pois em contato com a luz ultra-violeta (UV)
oxida-se com facilidade, perdendo então suas propriedades terapêuticas. Ao ser adquirido deve estar conservado
em frascos de cor (âmbar ou azul por exemplo).

5. Aromaterapia e sua relação com as outras terapias

A Aromaterapia é um “coringa” dentre todas as técnicas de Terapias Complementares uma vez que ela pode ser
associada com outras técnicas sem qualquer prejuízo desta outra.
Usada com a cromoterapia pode induzir a um relaxamento mais eficaz ou ativar os chakras em estagnação. Pode
complementar um trabalho mais clínico da cromoterapia, em especial em pessoas hiperativas que possam se
sentir mais desconfortável em longas sessões de cromoterapia.
Em conjunto com a massoterapia o efeito além de ser mais imediato, proporciona um bem estar mais duradouro
e mais rápido. Auxilia o Terapeuta nas técnicas manuais em especial no shiatsu e pode por efeito secundário,
dependendo do óleo usado, evitar o pico de estresse do terapeuta.
Ao associarmos a Aromaterapia ás terapias mais sutis como Reiki e Cura Pranica, os corpos sutis são mais
beneficiados e pode ocorrer uma limpeza áurica com mais eficiência.
Devemos estar atentos em relação á associação da Aromaterapia caso o paciente esteja fazendo uso de
medicamentos, pois pode interferir em especial se for com os florais e Homeopatia. Isso porque certos óleos são
mais acentuados que outros e podem diminuir a terapêutica a qual o paciente já esteja sendo submetido.
Portanto uma boa anamnese é imprescindível para que possamos atuar de forma a levar benefícios e não
interferir em tratamentos seja de outro colega, seja o tratamento medicamentoso.
O fato é que a Aromaterapia pode ser usada com todas as técnicas sendo ela de efeito secundário ou como a
principal linha de tratamento. O ideal é que em caso de tratamentos em conjunto o terapeuta esteja ciente da sua
responsabilidade e lembre-se de que trabalhar sozinho não faz parte da filosofia holística.

6. Os principais óleos e suas aplicações

Alecrim: É estimulante da mente e memória, é um tônico contra a estafa, o mau humor, a apatia e a ansiedade.
Alivia dores de cabeça e age contra acnes, rugas e queda capilar e também equilibra os cabelos oleosos. Tem
ação rejuvenescedora.

Alfazema (lavanda): Ajuda a tranquilizar o sistema nervoso, agindo sobre a emoção, aliviando dores de cabeça
e diminuindo a insônia. Excelente também para trazer tranquilidade ao relacionamento, para problemas
digestivos e como antisséptico e cicatrizante, podendo ser utilizado em queimaduras, feridas, picadas,
dermatites e qualquer tipo de inflamação na pele. É um dos óleos mais usados em aromaterapia, especialmente
em banhos e massagens relaxantes.

Almíscar: Determinação, segurança e autoconfiança são os principais predicados deste aroma, que também é
um ótimo estimulante. É eficaz como afrodisíaco.

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Anis: Com perfume fresco e adocicado, ele é indicado nos casos de cãibras, problemas digestivos e tosses
espasmódicas. É relativamente tóxico e, por isso, deve ser usado em pequenas quantidades, durante períodos
curtos e sempre com orientação de um profissional.

Arruda: Indicado para pessoas que se sentem derrotadas no físico e na mente.

Bergamota: Dotado de um agradável perfume de frutas, este óleo essencial é um ingrediente clássico das
águas-de-colônia. Usado em banhos e massagens, é revigorante e refrescante.

Cajepute: Tem cheiro forte de cânfora e é usado basicamente em inalações de vapor, contra afecções
respiratórias como gripe, tosse, sinusite e dor de garganta.

Calêndula (tagetes): Destilado de um tipo de calêndula que cresce apenas no norte da Índia e sul da África. O
óleo tem um cheiro suave de ervas e uma coloração viva, servindo para tratar problemas nos pés, como calos,
peles grossas e verrugas.

Camomila: Existem dois tipos de óleo de camomila: azul e romana.


Camomila azul: a "verdadeira", é destilada da erva medicinal Matricaria chamomilla. Ela possui propriedades
anti-inflamatórias e é usada no tratamento de dores estomacais, menstruais, inflamação ou irritação na pele e
insônia.
Camomila-romana: é destilada da planta Anthemis nobilis. Possui propriedades semelhantes às da camomila
azul, mas, pelos efeitos mais brandos, é indicada para crianças ou para pessoas com pele sensível. Usada
também como calmante e para despertar a virtude da paciência.

Campestre: Tônico, aumenta a disposição para o trabalho.

Canela: Óleo de aroma forte, doce e temperado, atua no crescimento pessoal, contra a hipersensibilidade e os
acessos de raiva e proporciona determinação para resolver problemas. Útil para tonificar os sistemas
respiratório, circulatório e digestivo, bom para massagem corporal e peles secas.

Cânfora: Contra o pensamento negativo, concede maior liberação de energia e ajuda a entender situações
amorosas abaladas.

Capim-limão: Obtido pela destilação de dois tipos de gramíneas naturais da Índia, do oeste da África e da
Indonésia, é um ótimo repelente contra insetos. É um poderoso bactericida, usado no tratamento de problemas
de pele, poros dilatados e acne.

Cardamomo: Com um cheiro quente e temperado, é usado há mais de 3 mil anos pela medicina oriental. Ajuda
a digestão, combate a náusea, a flatulência e a diarreia.

Cedro: Com um perfume suave de madeira e bálsamo, a essência de cedro é muito usada em misturas de óleos
para massagens. Proporciona alivio nas tensões nervosas. Pode ser usada no tratamento de peles e cabelos
oleosos e caspa e é também indicada contra resfriados e como expectorante.

Cravo-da-índia: Possui fortes efeitos estimulantes e propriedades analgésicas. Dá vigor físico e coragem, além
de proporcionar abertura para um bom relacionamento social.

Essa Apostila faz parte do Material Produzido pelas Terapeutas e Homeopatas Janine B. Barbosa e
Mircia B. Roman. Proibido a reprodução parcial ou integral. Apostila registrada.
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Erva-doce: Possui um suave aroma de anis, fresco e adocicado. Tem ação calmante, é bom para a pele, contra
dores no corpo e possui efeito diurético brando, sendo também indicado no tratamento de flatulência e
indigestão.

Eucalipto : Ajuda a reequilibrar o lado emocional e as energias do corpo, agindo contra a angústia. O óleo
emana um aroma semelhante à cânfora, sendo muito útil para inalações, a fim de aliviar os sintomas da gripe, da
sinusite e de tosses com muco.

Floral: Revigora o entusiasmo, combatendo a inquietação e as mágoas.

Flor-do-campo: Aroma que desperta diretamente a parte do intelecto, revigorando a memória e a


autoconfiança.

Gerânio: Estimulante do corpo e da mente e aumenta a coragem e a audácia. Calmante e refrescante é indicado
no tratamento de ansiedade e estresse e tem efeito regulador na produção natural de óleos da pele, podendo ser
utilizado por pessoas com pele seca, oleosa ou acnéica.

Hamamélis: Indicado para meditação, atuando no desenvolvimento interior e na compreensão. Afasta as


aflições da alma.

Hortelã: Refrescante e relaxante libera energias retidas por inibição, provoca alegria e desprendimento. Tem
propriedade descongestionante, estimulante e refrescante, sendo usado no tratamento de enxaqueca e diversos
problemas digestivos, como indigestão e gases.

Ilangue-Ilangue: Tem cheiro forte de flores exóticas e efeito relaxante sobre o sistema nervoso. Usado
tradicionalmente no tratamento de hipertensão (pressão alta).

Jasmim: Equilibra e estimula o chacra sexual. Desperta o humor e as energias adormecidas, é antidepressivo,
desfaz a inibição, a falta de confiança e solta a imaginação.

Madeira do Oriente: Aroma sedutor que atrai energias positivas, proporciona força e vitalidade, ajuda na
concentração do trabalho e estudos.

Mirra: Um dos aromas mais antigos de que se tem notícia, foi ofertado para o Menino Jesus pelos reis magos.
Usado para massagens, tem ação sedativa e age sutilmente no inconsciente. Indicado ainda como cicatrizante,
expectorante e tônico.

Opium: Difusor de afetividade aumenta a concentração e facilita a meditação.

Pinho: Purificador alivia no descanso do corpo, agindo principalmente nos músculos. Tem perfume suave e
refrescante de madeira, sendo eficaz no tratamento de problemas respiratórios, como gripes, resfriados, asma e
bronquite. Usado ainda contra problemas circulatórios, varizes e para tratamentos estéticos corporais e
drenagem linfática.

Rosa: Associado ao amor, desperta sentimentos fraternais, combate a sensação de solidão, angústia e
insegurança. Usado como antidepressivo, tônico, depurativo, afrodisíaco, para o tratamento de peles secas e

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envelhecidas e para massagem corporal. Calmante e refrescante é excelente para combater o estresse e os
sintomas de TPM (Tensão Pré-Menstrual).

Sândalo: Purificador do corpo e da alma proporciona a inspiração da mente e da emoção, combatendo a


depressão. Tem propriedade bactericida e afrodisíaca. Com um aroma suave, é usado também em massagens
para pele seca e no tratamento de cistite.

Tomilho: Destilado principalmente na Espanha e em Israel é estimulante e pode ser usado para aliviar dores
musculares. É empregado ainda como antibacteriano e para tonificar o sistema imunológico, aumentando a
resistência do organismo, sendo excelente para tratar de infecções da pele, do aparelho respiratório e das vias
urinárias.

7. Cuidados na administração

Os óleos essenciais são substâncias naturais, de origem vegetal, extraídos de diversas partes aromáticas das
plantas como: sementes, raízes, caules, flores, frutos, folhas e resinas.
Normalmente os óleos essenciais são extraídos através de destilação a vapor ou expressão a frio, são 100%
puros e altamente concentrados. São ricos em diversos componentes químicos e penetram no organismo através
da pele, do sistema olfativo e do sistema respiratório.
Os óleos essenciais podem ser usados em óleos carreadores ou cremes de massagens, sabonetes, inalações,
banhos de imersão, escalda-pés, compressas, aromatização de ambientes entre outros.
Os óleos essenciais possuem diversas propriedades terapêuticas como: analgésico, digestivo, descongestionante,
diurético, relaxante, antisséptico, antidepressivo, bactericida, imuno estimulante, antiespasmódica, cicatrizante,
estimulante, sedativo, desintoxicante, etc.
Mas atenção: os óleos essenciais possuem contraindicações e cuidados essenciais, veja algumas dicas:

- Devido à sua alta concentração, os óleos essenciais não devem ser usados puros sobre a pele, devem ser
sempre diluídos.

- Para crianças, bebês, grávidas e idosas use quantidade extra diluídas de óleos essenciais.

- Os óleos essenciais só podem ser ingeridos sob a orientação de um médico ou um aromaterapeuta experiente.

- Se tiver tomando remédios homeopáticos, consulte seu médico antes de usá-los.

- Alguns óleos essenciais devem ser evitados durante a gravidez, como: alecrim, cedro, esclaréia, hissopo,
junípero, manjericão, manjerona, mirra, poejo, sálvia, tuia, canela, erva-doce, hortelã. .

- No caso de hipertensão evite os óleos essenciais de alecrim, hissopo, sálvia e tomilho.

- No caso de epilepsia evitar os óleos essenciais de erva-doce, hissopo, alecrim e sálvia.

- Os óleos essenciais cítricos não devem ser usados antes da exposição ao sol, como: bergamota, limão, laranja,
tangerina.

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- Atenção: os óleos essenciais não devem substituir o tratamento médico, quando este for necessário.

Doses e Proporções:

Óleo de Massagem:
40 a 50 gotas (2 ml) para 100 ml de óleo carreador (2%)

Óleo para o Rosto:


10 gotas para 30 ml de jojoba ou qualquer outro óleo carreador.

Loção:
40 gotas em 10 ml de loção neutra

Shampoo ou Condicionador:
50 gotas em 100 ml de xampu ou condicionador neutro (sem perfume ou corante)

Banhos:
10 a 30 gotas por banheira cheia d'água, diluídas em um pouco de álcool, creme de leite ou mel antes de
acrescentar a água.

Cremes ou Máscaras:
5 a 15 gotas por colher de sopa (10 g) de creme ou máscara facial. Hidrossol40 gotas de óleo essencial
dissolvidas em 5 ml de álcool de cereais por 120 ml de água destilada. Mantenha sob-refrigeração e agite antes
de usar.

Cuidados
Gravidez: (25% da dosagem mínima)
Uso Proibido em Toda gestação:
Artemisia
-Arruda
-Louro
-Poejo
-Cedro
-Mirra
-Hortelã
-Pimenta-Negra
(São toxicos, soníferos, diuréticos, emagogos)
Proibido nos Cinco Primeiros Meses
Angélica
- Salvia
-Junípero
-Alecrim
-Manjerona
-Manjericão
-Tomilho
-Cipreste

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-Canela
-Rosa
-Erva-Doce
-Erva-Cidreira
-Jasmim
-Lavanda
-Camomila
Contra-Indicados concomitante a tratamento médico
-Artemísia
-Arruda
-Louro
-Poejo
(são toxicos soníferos, diuréticos, emagogos)
Fotossensíveis
- Angélica
-Bergamota
-Limão
-Tangerina
-Lima
-Laranja
-Petit-grain
-Grapefruit
-Cítricos em geral
(evitar raios solares, luz ultravioleta)
Efeitos Adversos
- Anis
-Louro
-Cânfora
-Canela
-Cravo
-Capim-Limão
-Salvia
-Artemísia
-Estragão
-Tomilho
Evitar em Crianças sensíveis
-Eucalipto
-Salvia
-Manjericão
Uso permitido em Crianças a partir de 2 anos – mesma diluição da gestante
Bergamota
Limão
Cedro
Tangerina.
Camomila Romana
Tea Tree

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Cipreste
Laranja Doce
Olíbano.
Rosas
Gerânio
Alecrim
Gengibre
Sândalo
Lavanda
Ylang Ylang

8. Cuidados do terapeuta

Para que seja um bom profissional de uma determinada área, é necessário tempo, estudo, dedicação e, acima de
tudo, a prática. É preciso um preparo muito maior do que se acredita por aí. Quanto mais cursos, quanto mais
estudo, melhor. Mas não devemos parar por ai. Devemos ir fundo em nossos estudos, conhecer o máximo de
coisas possíveis relacionadas ao assunto.
Acima de tudo, devemos conhecer profundamente o ser humano. Devemos saber, antes de tudo, que estaremos
lidando com pessoas e suas complexidades. Quando atendemos alguém, como terapeutas, estamos lidando com
questões profundas de nosso cliente, sejam físicas, emocionais ou espirituais. E temos uma grande
responsabilidade nisso. É importante assumirmos esta responsabilidade. Sabermos que não basta uma aplicação
de reiki ou outra técnica de cura, se não puder dar o apoio necessário ao nosso cliente.
Pelo contrário. Muitas vezes estamos atuando profundamente na energia de outra pessoa, dando vazão à coisas,
sentimentos e sensações há muito tempo guardadas e teremos que lidar com isso, para que possamos ajudá-lo.
Além disso, temos que compreender que ainda que a cura se dê pelo próprio cliente, estamos compartilhando a
responsabilidade no tratamento e somos seus cuidadores. Ele deve, em primeiro lugar, cuidar de si mesmo.
Saber que precisamos cuidar antes de nós mesmos, para que possamos cuidar do outro. Temos que estar bem,
em equilíbrio, com fluidez em nossa vida, para que possamos prometer isso ao outro. Somente levamos alguém
até o nível onde nos encontramos. Não conseguimos ir além. Por isso o autoconhecimento e o trabalho pessoal
são fundamentais para o terapeuta. Vemos pessoas prometendo prosperidade e quando olhamos para sua vida há
apenas pobreza e dificuldade. Outros que prometem a harmonia nos relacionamentos, mas não conseguem
sequer se relacionar. Como podem fazer isso pelos outros, se nem mesmo para si funcionou?
Tudo isso é muito sério e precisa ser levado em consideração. Em uma área em que cresce cada vez mais o
número de profissionais, se queremos ser de fato terapeutas verdadeiros, e atuar de forma séria, responsável e
correta, devemos antes de tudo olhar para nós mesmos, para nossas vidas, buscar o nosso equilíbrio em primeiro
lugar. É claro que temos nossos defeitos e aprendizados. Senão não estaríamos aqui. Mas é preciso um mínimo
de equilíbrio em nossas vidas para que tenhamos condições de ajudar outras pessoas a encontrarem o seu.
Além disso, temos que estar preparados para cuidar de nossos clientes, ajudando no que for necessário para que
fiquem em paz. E temos que diminuir a sensação de poder que isso pode trazer. Não somos deuses. Pelo
contrário. Somos também seres humanos em busca de equilíbrio e evolução. Não fazemos milagres e devemos
ter em mente que toda cura depende, acima de tudo, de quem está sendo curado.
Vamos nos conscientizar. É fundamental estudar, conhecer. Mas vamos lembrar que precisamos também
praticar e que a dedicação é essencial. Buscar a autoconsciência, cuidar de nós mesmos, buscar ajuda em
alguém capacitado e que olhe de fora nossos problemas. Tudo isso fará de nós bons terapeutas, pessoas de fato
habilitadas e capazes de realizar um excelente trabalho.

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