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Deslandes (1997)
Problema - conceito
Abuso sexual
Intrafamiliar
extrafamiliar
Exploração sexual
Prostituição
Pornografia
Turismo sexual
Tráfico de pessoas para fins sexuais
Problema – abuso sexual
Intrafamiliar Extrafamiliar
relação de caráter sexual ocorre fora do âmbito
entre adulto e criança quando familiar
existe um laço familiar (direto o agressor é, na maioria
ou não) ou relação de das vezes, alguém que
responsabilidade a criança conhece e em
O agressor quase sempre quem confia – (vizinhos
possui uma relação de ou amigos da família,
parentesco com a vítima educadores, médicos,
psicólogos, padres e
O agressor tem certo poder
pastores)
sobre ela, tanto do ponto de
vista hierárquico e O agressor pode ser
econômico, como do ponto alguém totalmente
de vista afetivo. desconhecido
Problema - epidemiologia
Finkelhor (1994):
prevalências variam: 3 a 16% ♂
2 a 62% ♀
6% recebem
condenação
Dinâmica dos casos de abuso sexual que
dificulta a denúncia e a proteção da criança
Abuso sexual
Maltrato físico
Intervenção na área da saúde:
Maltrato psicológico
Objetivo de diminuir sofrimento
Negligência “bio-psico-social”
Intervenção judicial:
Objetivo de punir e Cuidado
responsabilizar culpados com a
criança
Avaliação psicológica da criança
CONFIRMA
outras experiências
CONFIRMA
?
? CONFIRMA ?
Não-vítimas de Presença de
abuso sexual
sintomas X e
Y
INDICADORES
Vítimas de maus-
tratos físicos negligência
Presença de
sintomas X e Y
Vítimas abuso
sexual Separação dos pais
Alienação parental
As comunicações inconscientes e de
segredo são de natureza fundamentalmente
diferente.
Características
O objetivo é a comunicaçãoda avaliação psicológica
O objetivo é a comunicação
da experiência psicológica da realidade externa
Entrevista clínica
A prova pericial
Fica definida como “exame, vistoria ou avaliação”
Perito deve respeitar prazos de entrega do laudo
É realizada a pedido do juiz
Pode solicitar documentos, obter informações, ouvir
testemunhas
Papel do avaliador
Clínica X forense
O clínico estabelece uma relação baseada no bem-estar
(o melhor interesse) de seu paciente e na
confidencialidade – aspectos que colocam em risco a
objetividade do avaliador forense.
A precisão da informação é sempre importante. Mas na
clínica o motivo do atendimento geralmente é a “visão do
paciente”; enquanto que na forense o examinador deve
responder a respeito de fatos que extrapolam esta visão
As fontes de informações não devem se restringir ao
periciado, mas a todas possíveis.
Metodologia de avaliação forense
Literatura:
- em certas circunstâncias pode mentir;
- não mentir não significa que esteja trazendo
a verdade dos fatos (sugestionabilidade,
falsas memórias...)
Psicóloga Sonia Rovinski
O que são falsas memórias? (Stein e col, 2009)
Competência
Credibilidade Acurácia
geral
Controle da Realidade
Origem interna:
Mais informações sobre operações cognitivas, isto é,
informação idiossincrática, envolvendo pensamentos e razões
sobre o acontecimento (por exemplo, eu pensei, me lembro ver,
me sentia nervoso...). A descrição da memória é mais vaga e
menos concreta.
Controle da Realidade
Critérios de avaliação propostos por Sporer,1997 (apud, Vrij, 2008):
10.Incompreensão de detalhes
8.Detalhes não-usuais: relatados com precisão:
são detalhes de pessoas, ocorre quando a vítima descreve
objetos ou eventos não-usuais detalhes que estão além de sua
ou únicos, mas que fazem capacidade de compreensão, como
sentido dentro do contexto, no caso de uma criança pequena
precisam ser realistas. Está que descreve uma conduta sexual
associado com as capacidades de adulto como se fosse uma
cognitivas do relator. expressão de dor ou um espirro.
11.Associações externas
9.Detalhes supérfluos: relacionadas:
são aqueles descritos em eventos externos à situação de
conexão com o evento, mas que ofensa, que não fazem parte, são
não são essenciais para a relacionados ao evento principal. A
ocorrência do mesmo. idéia é que a experiência vivida traz
Provavelmente, se a descrição lembranças de outras situações
preencher qualquer critério de 4 semelhantes e por isso são
a 18 não será considerada relatadas neste momento.
supérfluo.
Análise de conteúdo do CBCA:
peculiaridades do conteúdos (analisa a intensidade e a concretude dos fatos narrados)
Avaliação compreensiva
Entrevista com a criança
Os desenhos infantis de genitais nas figuras humanas não podem ser utilizados como
critério único para o diagnóstico de abuso sexual. Pesquisas mostram que estes
desenhos não tem sensibilidade nem especificidade (Hibbard-> 90% de abusados não
desenhou genitálias), sendo este tipo de desenho visto em crianças com problemas
Psicóloga Sonia Rovinski
psiquiátricos gerais.
Metodologia -Testes psicológicos
Lembrar sempre:
Abuso sexual
Maltrato físico
Intervenção na área da saúde:
Maltrato psicológico
Objetivo de diminuir sofrimento
Negligência “bio-psico-social”
soniarovinski @ terra.com.br