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A perspetiva deontológica de Kant


« Previous / Next » Luís Rodrigues / Junho 11, 2014 / Filosofia Política, Páginas de Filosofia

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A perspetiva deontológica de Kant

1. Por que razão é a ética de Kant uma ética deontológica?


Considera – se que a ética kantiana é deontológica porque defende que o valor
moral de uma ação reside em si mesma – na sua intenção – e não nas suas
consequências.
Em geral, uma teoria é deontológica se considera que agir moralmente consiste em
cumprir o dever pelo dever e que há deveres absolutos, ou seja, deveres que é
obrigatório cumprir independentemente das consequências.

2. Segundo Kant, uma ação pode ter boas consequências e não ter valor moral.
Porquê?
As consequências de uma ação não têm qualquer relevância para determinar o valor
moral dessa ação, quer essas consequências sejam boas ou más, uma vez que o
valor moral de uma ação é determinado pela intenção do agente. Uma ação com
valor moral pode ter boas consequências mas não são as boas consequências que a
tornam moralmente valiosa.

3. O que é agir por dever?


Agir por dever é fazer do cumprimento do dever a única razão de ser da minha ação.
Faço do cumprimento do dever um fim em si: é isso que quero e mais nada.
A intenção de cumprir o dever não se apoia em mais nenhuma outra. Não há
“segundas intenções”. O cumprimento do dever é o único motivo em que a ação se
baseia.
Ex: Não roubo quando podia fazê – lo e era conveniente.
Se cumpro o dever de não roubar por medo das consequências não estou a agir por
dever. Se cumpro o dever de roubar porque considero que é sempre errado roubar
então estou a agir por dever. Não roubo porque considero que assim é que deve ser,
isto é, porque esse ato é errado em si mesmo por melhores que até possam ser as
consequências.
Agir por dever é cumprir o dever pelo dever.

4.Para Kant, basta cumprir o dever?


Não. O que importa é o modo ou a forma como cumprimos o dever. Por outras
palavras, a intenção ou o motivo que nos leva a fazer a coisa certa – não matar, não
roubar, não mentir – é que conta. É que podemos fazer a coisa certa por interesse ou
conveniência. Isso, para Kant, retira valor moral à ação. Quando o propósito do
agente é cumprir o dever pelo dever é que verdadeiramente agimos bem. Para que
uma ação seja correta não basta cumprimos os nossos deveres, porque não é o que
fazemos mas a intenção com que o fazemos que determina se a nossa ação é
moralmente valiosa.

5.Quando é que a intenção tem valor moral ou é boa?


Quando o propósito do agente é cumprir o dever pelo dever.

6. Kant distingue ações feitas por dever e ações em conformidade com o dever.
O que são ações conformes ao dever?
Ações conformes ao dever são ações que têm como única motivação o
cumprimento do dever, mas um interesse pessoal. São ações que cumprem o dever
com a intenção de evitar uma má consequência – perder dinheiro, reputação – ou
porque daí resulta uma boa consequência – a satisfação de um interesse. O
comerciante que pratica preços justos para criar boa reputação e aumentar a
clientela, cumpre o dever por interesse mas não cumpre o dever por dever.

7. Uma ação pode ser conforme ao dever e não ser por dever. Justifique.
O que determina se uma ação é realizada por dever ou em conformidade ao dever é
a sua intenção. Duas ações podem ter as mesmas consequências, mas só a que é
realizada com a intenção de cumprir o dever pelo dever é uma ação por dever.

8. O que são ações contrárias ao dever? Dê exemplos.


Ações contrárias ao dever são ações que violam o dever. Por exemplo, matar, roubar,
mentir.

9. Por que razão distingue Kant entre ações por dever e ações em
conformidade com o dever?
A razão de ser ou o objetivo da distinção é duplo:
1. Defender que o valor moral das ações depende unicamente da intenção com que
são praticadas.
2. Mostrar que duas ações podem ter consequências igualmente boas e uma delas
não ter valor moral.

10. O que é a lei moral?


É uma lei da nossa consciência racional que exige que se cumpra o dever por dever.
A lei moral exige respeito absoluto pelo dever, pelo cumprimento de certas normas
como não matar, não roubar e não mentir.
Obedeço à lei moral quando respeito absolutamente o dever, quando não preciso de
mais nenhum motivo – a não ser a honestidade – para cumprir o dever (para ser
honesto).

11. Por que razão, Segundo Kant, a lei moral tem um caráter formal?
Porque me diz a forma como é correto cumprir o dever. Não é uma regra concreta
como «Não matarás!» mas um princípio geral que deve ser seguido quando cumpro
essas regras concretas que proíbem o roubo, o assassinato, a mentira, etc. Pense
em normas morais como «Não deves mentir»; «Não deves matar»; «Não deves
roubar». A lei moral, segundo Kant, diz-nos como cumprir esses deveres, qual a
forma correta de os cumprir. Assim sendo, é uma lei puramente racional e
puramente formal.

12. Por que razão, segundo Kant, a lei moral tem a forma de um imperativo
categórico?
A lei moral exige respeito absoluto pelo dever, pelo cumprimento de certas normas
como não matar, não roubar e não mentir. A palavra imperativo designa dever,
ordem, obrigação. A palavra categórico significa absoluto, incondicional.
Assim, respeitar a lei moral ou o que ela ordena é uma obrigação absoluta.
O que a lei moral ordena – cumprir o dever por puro e simples respeito pelo dever – é,
para Kant, uma exigência que tem a forma de um imperativo categórico.
Ordena que uma ação boa seja realizada pelo seu valor intrínseco, que seja querida
por ser boa em si e não por causa dos seus efeitos ou consequências. O
cumprimento de deveres como não roubar ou não mentir é uma obrigação absoluta.

13. O que são deveres absolutos?


Deveres absolutos, ou perfeitos, são deveres que não admitem exceções. Os
deveres absolutos são deveres incondicionais (não dependem de condições ou
interesses). Os deveres morais propriamente ditos são deveres absolutos. A lei moral
enquanto imperativo categórico diz – nos que deveres é obrigatório respeitar de
forma absoluta.

14. Por que razão o cumprimento do dever é uma obrigação absoluta ou


categórica?
Se cumprir o dever dependesse dos nossos interesses ou sentimentos, teríamos a
obrigação, por exemplo, de cumprir a palavra dada apenas em certas condições,
mas não sempre. Esta obrigação dependeria, digamos, do desejo de ficarmos bem
vistos aos olhos de Deus ou aos olhos dos outros, do desejo de agradar a alguém,
etc. Se agradar a Deus ou aos outros deixasse de nos preocupar, a obrigação de
cumprir a palavra dada simplesmente desapareceria. Ora, não é isso que deve
acontecer, segundo Kant. Continuamos a ter o dever de cumprir a palavra dada quer
isso nos agrade quer não.

15. O que são deveres relativos?


Deveres relativos são deveres cujo cumprimento depende de se querer ou desejar
algo, isto é, que se devem cumprir apenas quando se deseja algo.

16. O que são imperativos hipotéticos? Dê exemplos.


Os imperativos hipotéticos são ordens que expressam deveres relativos, isto é,
deveres que devemos cumprir na condição de querermos ou desejarmos uma dada
coisa. Os imperativos hipotéticos expressam ações conformes ao dever. Exemplos:
«Deves cumprir o Código da Estrada se não queres ser multado»; «Se queres ser
louvado pelos teus concidadãos, deves fazer apenas ações que a comunidade
aprove.»

17. Exponha as duas formulações principais do imperativo categórico.


As duas formulações do imperativo a que Kant dá mais importância são a fórmula da
lei universal e a fórmula da Humanidade. A primeira diz que devemos agir apenas
segundo uma máxima tal que possamos querer ao mesmo tempo que se torne uma
lei universal; a segunda afirma que devemos agir de tal maneira que usemos a
humanidade, tanto na nossa pessoa como na pessoa de outrem, sempre e
simultaneamente como fim e nunca apenas como meio.

18. Qual é a função destas duas fórmulas? Para que servem?


Para sabermos, em cada circunstância da vida, se a ação que queremos praticar
está, ou não, de acordo com a moral, temos de perguntar se aquilo que nos
propomos fazer poderia servir de modelo para todos os outros e se não os
transforma em simples meios ao serviço dos nossos interesses. Se faltar a uma
promessa, não é algo que todos possam imitar e viola os direitos dos outros, então
temos a obrigação de não o fazer, por muito que isso nos possa custar; se mentir
não serve de modelo para os outros e os reduz a meios que usamos para satisfazer o
nosso egoísmo, então não temos o direito de abrir uma exceção apenas para nós.

19.O que está presente nestas duas fórmulas do imperativo categórico?


Está presente a máxima que deve orientar a nossa ação para que ela tenha valor
moral. A máxima dá – nos a conhecer a intenção ou o motivo que está na base da
ação do agente. Kant atribui a estas duas formulações do imperativo categórico a
função de critérios para determinar se uma máxima expressa ou não um dever
moral.

20. Analise a primeira formulação do imperativo categórico. Recorra a um


exemplo.
A fórmula é: “Age apenas segundo uma máxima tal que possas querer ao mesmo
tempo que se torne lei universal”.
Cumpro o imperativo categórico (equivalente a obedecer à lei moral ou a agir por
dever) quando a minha máxima pode ser universalizada sem contradição.
Imagine – se a seguinte situação: Eva precisava de dinheiro. Pediu algum dinheiro
emprestado a Bernardo com a promessa de lho devolver. No entanto, já tinha a
intenção de não lhe devolver o dinheiro.
Eva agiu de acordo com a seguinte máxima: “Sempre que precisar de dinheiro, peço
o dinheiro emprestado, mas com a intenção de não o devolver”. Em termos mais
gerais a regra que orienta a ação de Eva é esta: “Mente sempre que isso for do teu
interesse”.
Poderá esta máxima ser universalizada? Não será contraditória? O que aconteceria
se esta regra fosse universalizada, se funcionasse como modelo para todos, se
todos a seguissem? Ninguém confiaria em ninguém. Ora, a mentira só é eficaz se as
pessoas confiarem umas nas outras. É preciso que Bernardo confie em Eva, para
poder ser enganado por ela. Mas se eu souber que todos mentem sempre que isso
lhes convém, deixarei de confiar nos outros e por isso Bernardo não confiará em Eva.
Não vale a pena Eva prometer porque Bernardo não irá acreditar em nada que ela
diga. Logo, Bernardo não lhe iria emprestar o dinheiro se a máxima de Eva fosse uma
lei universal. Por estranho que pareça, ao exigir que todos mintam, estou a tornar a
mentira impossível.

21. O imperativo categórico promove a ideia de imparcialidade?


Sim. Só podemos universalizar a máxima da nossa ação se não nos deixarmos
influenciar pelos nossos interesses e pelo egoísmo.

22. Como é que a fórmula da lei universal determina se uma máxima expressa
um dever moral?
A primeira formulação do imperativo categórico determina se uma máxima expressa
um dever moral verificando se ela é universalizável, isto é, se é possível que todos
ajam segundo essa máxima. Se for possível universalizar a máxima, ela expressa um
dever moral. Se não for possível, não expressa.

23. Analise a segunda formulação do imperativo categórico.


A fórmula é: Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como
na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como
meio.
Segundo esta fórmula, cada ser humano é um fim em si e não um simples meio. Por
isso, será moralmente errado instrumentalizar um ser humano, usá-lo como simples
meio para alcançar um objetivo. Os seres humanos têm valor intrínseco, absoluto,
isto é, dignidade. Por exemplo, a vida de um ser humano não vale mais do que a de
outro.
Quem pede dinheiro emprestado sem intenção de o devolver está a tratar a pessoa
que lhe empresta dinheiro sem respeito pela sua dignidade. É evidente que está a
tratá-la como um meio para resolver um problema e não como alguém que merece
respeito, consideração. Pensa unicamente em utilizá-la para resolver uma situação
financeira grave sem ter qualquer consideração pelos interesses próprios de quem
se dispõe a ajudá-lo.

24.A segunda formulação do imperativo categórico impede-nos de tratar os


outros como meios?
Não. Se impedisse, poria em causa a própria existência da sociedade e de muitas
relações entre os seres humanos, que dependem de que nos tratemos uns aos
outros como meios para os nossos fins. O que a segunda formulação do imperativo
categórico proíbe é que tratemos os outros apenas como meios para os nossos fins,
sem qualquer respeito pela sua dignidade e racionalidade.

25. Qual é o principal objetivo de Kant ao apresentar estas duas formulações


do imperativo categórico, sobretudo a segunda fórmula?
Kant pretende mostrar que a sua ética é uma ética do respeito absoluto pelos
direitos da pessoa humana e não simplesmente uma ética do dever.
Para Kant, a pessoa tem de ser tratada sempre como um fim em si mesma e nunca
somente como um meio, porque é o único ser de entre as várias espécies de seres
vivos que pode agir moralmente. Se não existissem os seres humanos, não poderia
haver bondade moral no mundo e, nesse sentido, o valor da pessoa é absoluto.
Assim, a fórmula da humanidade, também conhecida por fórmula do respeito pelas
pessoas, exprime a obrigação moral básica da ética kantiana.
Como pessoa o ser humano tem direitos que, em circunstância alguma podem ser
violados ou infringidos. A ética kantiana parece a ética de um fanático do dever mas
mais do que isso é a ética dos direitos da pessoa humana.

26. Estabeleça a relação entre cumprimento do dever, imparcialidade e


respeito pela pessoa humana.
A ação moralmente correta é decidida pelo indivíduo quando adota uma perspetiva
universal. Como? Colocando de parte os seus interesses, a pessoa pensará como
qualquer outra que também faça abstração dos seus interesses adotando, portanto,
uma perspetiva universal. Pense em deveres morais comuns como “ “Paga o que
deves”, “Sê leal”, “Não roubes”. Só o interesse e parcialidade do agente pode levar à
violação de tais regras ou deveres morais. Eliminada a parcialidade, pensamos
segundo uma perspetiva universal e aprovamo-los. Sempre que fazemos da
satisfação dos nossos interesses a finalidade única da nossa ação, não estamos a
ser imparciais e a máxima que seguimos não pode ser universalizada. Assim sendo,
estamos a usar os outros apenas como meios, simples instrumentos que utilizamos
para nosso proveito.

27. O que é a boa vontade?


É uma vontade que age de forma moralmente correta independentemente das
consequências da ação.
É uma vontade que cumpre o dever respeitando absolutamente a lei moral, ou seja,
cuja única intenção é cumprir o dever.
É uma vontade que age segundo regras ou máximas que podem ser seguidas por
todos.
É uma vontade que respeita todo e qualquer ser humano considerando – o uma
pessoa e não uma coisa ou um simples meio ao serviço deste ou daquele interesse.
É uma vontade autónoma porque decide cumprir o dever por sua iniciativa e não por
receio de autoridades externas ou da opinião dos outros.
A boa vontade é a vontade que age por respeito pela lei moral. A boa vontade é a
única coisa absolutamente boa. O que a torna boa é a intenção que preside à
realização da ação. Quando um agente age com a intenção de cumprir o dever pelo
dever age de boa vontade.

28. O que é uma vontade autónoma?


É a vontade que age com a intenção de cumprir o dever pelo dever. Por isso é
também dita uma boa vontade ou uma vontade que respeita a lei moral. A
autonomia da vontade designa a capacidade de a vontade decidir respeitar uma lei –
a lei moral – que exige o respeito absoluto pela dignidade e autonomia da pessoa
humana. A autonomia da vontade não é fazer o que apetece. O agente autónomo
aceita a lei moral porque essa lei é criada por ele mesmo, quando faz escolhas
morais imparciais e desinteressadas determinadas pela sua razão. Uma vontade
autónoma é uma vontade puramente racional, que faz sua uma lei da razão, que diz
a si mesma «Eu quero o que a lei moral exige”. Ao agir por dever obedeço à voz da
minha razão e nada mais.

29. O que é a vontade heterónoma?


É a vontade que não cumpre o dever pelo dever. Não é uma boa vontade. O
cumprimento do dever não é razão suficiente para agir tendo de se invocar razões
externas como o receio das consequências, o temor a Deus, etc. A vontade
submete-se a autoridades que não a razão.
É a vontade que é incapaz de vencer o conflito entre o dever e os interesses e
inclinações sensíveis. Nestas circunstâncias, a vontade não tem a razão como fonte
da obrigação e rege-se pelo que a religião ou a sociedade em geral pensam, o que é
um sinal de menoridade moral.

30.Para Kant há deveres morais absolutos? Porquê?


Para Kant, há ações que, apesar das boas consequências previsíveis, nunca devem
ser praticadas.
Há ações que é sempre obrigatório ou sempre errado fazer. Há ações que são
moralmente erradas quaisquer que sejam as consequências que resultem delas.
Matar, roubar, mentir são exemplos de ações que são sempre erradas, por mais
vantagens que resultem delas, e temos a absoluta obrigação de não matar, não
roubar e não mentir. Isto quer dizer que há deveres morais absolutos, ou seja,
obrigações que devemos cumprir sempre.
Mas por que razão há deveres morais absolutos? Porque há direitos invioláveis. Os
direitos da pessoa humana. Como pessoa, o ser humano tem direitos que, em
circunstância alguma, podem ser violados ou infringidos. Estes direitos implicam
deveres, e estes deveres implicam restrições. Nem tudo é permissível em nome, por
exemplo, do bem-estar geral ou da felicidade do maior número.

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1 Comment

Antonio Arvelos Coimbra Junho 11, 2014 às 2:06 pm

Todos os deveres humanos se encerram nestes dois pontos:


resignação à vontade do Criador e caridade para com os nossos
semelhantes. No dever está limitação do direito, por que ao lado de
cada direito que podemos desfrutar, existe sempre um dever a
cumprir. Satisfaz exercer um direito, mas satisfaz ainda mais cumprir
um dever.

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