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Petrolina-PE
2012
Clinicamente, tem sido um hábito de muitos profissionais de saúde sentirem o pulso de cada
paciente (voluntário). Isto é feito para determinar a frequência cardíaca e diagnosticar
possíveis alterações na homeostase. Muitas vezes, o contato psico-físico entre paciente e
profissional proporciona maior conforto e confiança para ambos.
A freqüência cardíaca é caracterizada pelo número de vezes que o coração se contrai e relaxa,
ou seja, o número de vezes que o coração “bate” por minuto. E se subdivide em freqüência
cardíaca basal (número de vezes que o coração “bate” para manter o organismo com suas
funções vitais num estado de vigília) e freqüência cardíaca de repouso.
Técnica:
Tomar a mão de um colega (paciente) com a palma voltada para cima palpe a artéria radial
(Figura 1A) com os dedos indicador e médio, ou pode-se também palpar a artéria carótida
(Figura1B), evitando pressionar ambos os locais com força.
Protocolo de aula:
1) Mensurar:
• Fc (artéria radial e carótida), três vezes do lado direito e do lado esquerdo do colega e
observar a igualdade contra-lateral, nas variações de tempo (10, 15, 30 e 60 segundos).
Observe um intervalo de 1 – 2 minutos entre cada mensuração.
• Anotar os valores na tabela abaixo e proceder com os cálculos: calcular a média e desvio
padrão dos resultados obtidos, segundo as fórmulas abaixo ou pela calculadora científica ou
software (Excel) e verificar se existe diferença significativa entre os lados direito e esquerdo.
2 – Desvio padrão =
Protocolo de aula:
1) Mensurar:
Avaliação da FC
Tipo de Repouso 2 min. 4 min. 6 min. 8 min. Pós-Exercício 3 min. 5 min.
Exercício
Esteira
Abdominal
Apoio estático
2) Discussões:
1- Quais as alterações detectadas nos experimentos? Existe alguma relação funcional entre os
parâmetros estudados? Explique
Exames Sensoriais
Os déficits sensoriais atingem cerca de 60% dos pacientes acometidos por Acidente Vascular
Encefálico (AVE). A sensação somática é alterada em 37% dos pacientes com lesão no
hemisfério direito e em 25% dos pacientes com lesão no hemisfério esquerdo. As conse-
quências mais evidentes do déficit somatossensorial são alterações no reconhecimento tátil e
na manipulação dos objetos, perigo de queimaduras ou outros ferimentos no membro sem
percepção sensorial, alteração motora do membro afetado, déficits em controlar o nível da
força da mão durante a preensão e alterações na marcha.
Demorado;
Requer a participação do paciente (paciente deve descrever o que sente e onde sente)’\;
Melhor posição para o exame: deitada;
Olhos fechados;
Eliminar distrações;
Comparar áreas homólogas;
Pode ser feito rapidamente ou detalhadamente, dependendo do caso;
Examinar de distal para proximal
O avaliador deve utilizar uma agulha, de modo a não perfurar o paciente, mas causar dor de
forma leve (hiperalgesia / hipoalgesia/ analgesia) (Figura 3).
Pode ser utilizado em substituição ao teste da dor, nos casos de intolerância. O avaliador deve
utilizar um copo descartável com água gelada ou água quente, de modo a não provocar lesões
na pele do paciente (Figura 4).
C) Tato (Estesia):
Para avaliar o tato, o avaliador deve utilizar um chumaço de algodão, pena, pincel macio, etc.
Um exame mais apurado é feito com os filamentos de Semmes-Weinstein (Figura 5). Exame
da discriminação de 2 pontos: o avaliador ajusta os braços do compasso (ou do paquímetro)
para que as pontas fiquem com 3 mm; inicie as estimulações cutâneas, aplicando as duas
pontas do compasso simultaneamente nas regiões indicadas na tabela abaixo. A cada
estimulação consulte o voluntário.
D) Cinético-postural:
Percepção dos movimentos e posição das diversas partes do corpo. O avaliador posicionará
o(s) membro(s) do voluntário em diferentes posições (flexão ou extensão) e lhe perguntará
sobre as variações ocorridas, lembrando que o avaliador deve segurar lateralmente às
articulações e manusear o membro testado (Figura 6).
E) Vibração (PALESTESIA):
Para a avaliação da vibração o avaliador deve utilizar o diapasão nas proeminências ósseas.
Percuta o diapasão e repouse o cabo sobre a proeminência óssea de uma falange distal do
dedo. Varie a posição e pergunte ao voluntário se reconhece a natureza vibratória do estimulo
e a posição (Figura 7).
F) Pressão (BARESTESIA):
Estreitamente relacionada com o tato e sentido de posição e também ascende pela coluna
posterior da medula. Pressão sobre músculos, pele, utilizando o dedo ou objeto rombudo.
Envolvem as áreas primárias para perceber o estímulo e as secundárias para interpretá-lo.
Protocolo de aula:
Os objetivos desta aula prática é evocar e experimentar várias sensações somestésicas para
compreender os mecanismos sensoriais de detecção, sensação e percepção, capacitar o aluno a
realizar e avaliar a sensibilidade do voluntário através da Avaliação Sensorial de Nottingham
(ASN), e verificar sua confiabilidade, concordância e consistência interna . Assim serão
garantidos resultados fidedignos nas coletas de dados em aulas posteriores e em futura prática
clínica.
Procedimentos Experimentais
1) Mensurar:
2) Questionário de fixação:
3) Quais os principais tractos de fibra nervosa da medula espinhal que ascendem os receptores?
5) Cite os cuidados que devem ser tomados para a realização de um exame sensorial?