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ORGANIZADORES
Isabel Krey Garcia
Carla Beatriz Spohr
Clara Celina Ferreira Dias
Felipe Mendes
Ivonete Pereira Amador
1
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..............................................................................
2
CAPÍTULO 10: O USO DE UM SISTEMA DE SOM AUTOMOTIVO GERADOR DE
ENERGIA COMO MATERIAL POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVO
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APRESENTAÇÃO
4
Nesta coletânea, inicialmente, é feita uma apresentação dos principais referenciais
em que as UEPS se baseiam, seus princípios e os passos que a constituem. Nos
capítulos 2 a 14 são apresentadas propostas de UEPS. Estas propostas
apresentam a carga horária sugerida, seus passos e algumas sugestões de
modificações que podem ser feitas de acordo com a realidade de cada professor.
Claro que infinitas outras modificações podem ser feitas neste sentido.
Uma das potencialidades das UEPS é que, além de propiciar uma maneira de
organizar o planejamento e aplicação de aulas, permite a condução de pesquisas
sobre aprendizagem no ensino de Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia)
e Matemática. Neste campo os resultados têm demonstrado que a organização do
ensino a partir desta sequência e da observação dos princípios que a norteiam
propicia a ocorrência de Aprendizagem Significativa.
Por outro lado, optar por trabalhar com as UEPS exige esforço e dedicação do
professor. A realidade atual das escolas pode ser um fator que dificulte este
trabalho, mas os resultados e o interesse demonstrado pelos alunos são altamente
compensadores.
Por fim, esperamos que os professores despertem o interesse pelo tema e passem
a construir suas próprias UEPS e até divulgá-las.
https://www.ufsm.br/grupos/gpeacim
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Capítulo 1 – UNIDADES POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVAS (UEPS):
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E PROPOSTA
A Teoria da Aprendizagem Significativa foi proposta por Ausubel (1968) e tem como
ideia central que o fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é
aquilo que o aprendiz já sabe. Ausubel vê o armazenamento de informações na
mente humana como altamente organizado, formando uma hierarquia conceitual na
qual elementos mais específicos de conhecimento são relacionados (e assimilados)
a conceitos e proposições mais gerais e inclusivos (MOREIRA MASINI, 2011). A
seguir trataremos brevemente dos principais conceitos desta teoria a partir de
Moreira e Masisni (2011).
1
Fonte: https://maestrovirtuale.com/david-ausubel-biografia-teoria-contribuicoes-obras/ acessado em:
13/04/2022
6
Saiba mais: outras obras sobre a Aprendizagem Significativa:
• AUSUBEL, David P. Aquisição e retenção de conhecimento: uma
perspectiva cognitiva. Tradução: Lígia Teopisto, 1. ed. Rio de Janeiro:
Interamericana, 2003.
7
Neste caso, a nova informação é armazenada de maneira arbitrária, sem interação
entre esta e a informação já armazenada.
8
argumentos do próprio autor da teoria, nestes tempos de mudanças rápidas e
drásticas, a aprendizagem deve ser não só significativa, mas também crítica
(MOREIRA, 2010 e 2013).
9
novos e pré-existentes e o aprendiz percebe o mundo à sua maneira, de forma
única e pessoal.
5. Princípio do conhecimento como linguagem: Aprender que a linguagem está
totalmente implicada em qualquer e em todas as tentativas humanas de perceber a
realidade. Aprender um conteúdo de maneira significativa é aprender sua
linguagem, não só palavras -- outros signos, instrumentos e procedimentos também
– mas principalmente palavras, de maneira substantiva e não-arbitrária. Aprendê-la
de maneira crítica é perceber essa nova linguagem como uma nova maneira de
perceber o mundo
6. Princípio da consciência semântica: Aprender que o significado está nas
pessoas, não nas palavras. Sejam quais forem os significados que tenham as
palavras, eles foram atribuídos a elas pelas pessoas. Contudo, as pessoas não
podem dar às palavras significados que estejam além de sua experiência.
7. Princípio da aprendizagem pelo erro: Aprender que o ser humano aprende
corrigindo seus erros. Buscar sistematicamente o erro é pensar criticamente, é
aprender a aprender, é aprender criticamente rejeitando certezas, encarando o erro
como natural e aprendendo através de sua superação.
8. Princípio da desaprendizagem: Aprender a desaprender, a não usar conceitos e
estratégias irrelevantes para a sobrevivência. Desaprender com o significado de não
usar o conhecimento prévio (subsunçor) que impede que o sujeito capte os
significados compartilhados a respeito do novo conhecimento. Não se trata de
“apagar” algum conhecimento já existente na estrutura cognitiva o que, aliás, é
impossível se a aprendizagem foi significativa, mas sim de não usá-lo como
subsunçor. Aprender a desaprender, é aprender a distinguir entre o relevante e o
irrelevante no conhecimento prévio e libertar-se do irrelevante, i.e., desaprendê-lo.
Aprendizagem desse tipo é aprendizagem significativa crítica.
9. Princípio da incerteza do conhecimento: Aprender que as perguntas são
instrumentos de percepção e que definições e metáforas são instrumentos para
pensar. Nosso conhecimento é incerto, pois depende das perguntas que fazemos
sobre o mundo. O princípio da incerteza do conhecimento nos chama atenção que
nossa visão de mundo é construída primordialmente com as definições que criamos,
com as perguntas que formulamos e com as metáforas que utilizamos.
Naturalmente, estes três elementos estão inter-relacionados na linguagem humana.
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10. Princípio da não utilização do quadro-de-giz: Aprender a partir de distintas
estratégias de ensino. O uso de distintas estratégias instrucionais que impliquem
participação ativa do estudante e, de fato, promovam um ensino centralizado no
aluno é fundamental para facilitar a aprendizagem significativa crítica. Não é preciso
buscar estratégias sofisticadas. A não utilização do quadro-de-giz leva naturalmente
ao uso de atividades colaborativas, seminários, projetos, pesquisas, discussões,
painéis, enfim, a diversas estratégias, as quais devem ter subjacentes os demais
princípios. Na verdade, o uso dessas estratégias de ensino facilita tanto a
implementação dos demais princípios em sala de aula como a atividade mediadora
do professor.
11. Princípio do abandono da narrativa: Aprender que simplesmente repetir a
narrativa de outra pessoa não estimula a compreensão. Atualmente fala-se muito
em ensino centrado no aluno, em o professor como mediador e em aprender a
aprender. Neste tipo de metodologia o aluno fala mais e o professor fala menos.
12. Princípio da superação das dificuldades: aprender/ensinar que dificuldades
de aprendizagem são superadas seja com auxílio de pessoas (professor, aluno ou
terceiros) e/ou de materiais educativos.
13. Princípio da retroalimentação: aprender a partir de uma nova orientação do
professor que reforça a compreensão que o aluno tem do objeto de estudo.
11
● como forma de fomentar a aprendizagem significativa do aluno quando este
elabora seu próprio mapa;
● como instrumento de avaliação ou auto-avaliação da aprendizagem.
12
SAIBA MAIS: para ver mais sobre estes autores, ver a obra
MOREIRA, M. A (2016). Subsídios Teóricos para o Professor
Pesquisador em Ensino de Ciências: Comportamentalismo,
Construtivismo e Humanismo, disponível em:
http://moreira.if.ufrgs.br/Subsidios5.pdf
13
● a aprendizagem significativa é progressiva;
● o papel do professor é o de provedor de situações-problema, cuidadosamente
selecionadas, de organizador do ensino e mediador da captação de significados de
parte do aluno (VERGNAUD, 1990; GOWIN, 1981);
● a interação social e a linguagem são fundamentais para a captação de
significados (VYGOTSKY, 1987; GOWIN, 1981);
● um episódio de ensino envolve uma relação triádica entre aluno, docente e
materiais educativos, cujo objetivo é levar o aluno a captar e compartilhar
significados que são aceitos no contexto da matéria de ensino (GOWIN, 1981);
● essa relação poderá ser quadrática na medida em que o computador não for
usado apenas como material educativo (MOREIRA, 2011);
● a aprendizagem deve ser significativa e crítica, não mecânica (MOREIRA, 2005);
● a aprendizagem significativa crítica é estimulada pela busca de respostas
(questionamento) ao invés da memorização de respostas conhecidas, pelo uso da
diversidade de materiais e estratégias instrucionais, pelo abandono da narrativa em
favor de um ensino centrado no aluno (MOREIRA, 2005).
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2º Passo: criar/propor situações (discussão, questionário, mapa conceitual, mapa
mental, situação-problema etc.) que levem o aluno a externalizar seu conhecimento
prévio, aceito ou não-aceito no contexto da matéria de ensino, supostamente
relevante para a aprendizagem significativa do tópico (objetivo) em pauta;
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construção de uma mapa conceitual ou um diagrama V, um experimento de
laboratório, um pequeno projeto, etc.), mas deve, necessariamente, envolver
negociação de significados e mediação docente;
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8º Passo: a UEPS somente será considerada exitosa se a avaliação do
desempenho dos alunos fornecer evidências de aprendizagem significativa
(captação de significados, compreensão, capacidade de explicar, de aplicar o
conhecimento para resolver situações problema). A aprendizagem significativa é
progressiva, o domínio de um campo conceitual é progressivo; por isso, a ênfase
em evidências, não em comportamentos finais. Quer dizer que a avaliação é um
processo que deve ser levado em conta durante toda a aplicação da UEPS, de
modo que as atividades possam ser adaptadas de forma a alcançar os objetivos
propostos, e as dificuldades dos alunos não devem ser levadas em conta somente
na avaliação final. O processo de reflexão e adaptação que o professor faz nas
atividades de acordo com os resultados que vai obtendo são de grande importância
para o processo de aprendizagem significativa dos estudantes.
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e) Diferenciação entre conceitos novos e ideias já estabelecidas (não tratar a nova
proposição como um aspecto isolado);
f) Aquisição de novos significados.
SAIBA MAIS:
• Na avaliação da UEPS deve ser levada em consideração a
aprendizagem dos alunos, e com base nesta e na aceitação da
proposta, analisar a necessidade de modificar algum passo ou
atividade de forma a otimizar sua aplicação.
• As UEPS são uma maneira de organizar o planejamento e
aplicação de aulas, e o professor pode (e deve) se utilizar de
atividades já disponíveis na literatura, tendo o cuidado de
organizá-las de acordo com as orientações sobre a sequência
de passos.
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CAPÍTULO 2: UEPS SOBRE TEMPERATURA
Esta UEPS foi a primeira de duas, foi sendo desenvolvida durante o mestrado da
primeira autora e aplicada em sala de aula. Trata dos conceitos fundamentais para o
estudo da Termometria. Conta com atividades diversificadas, como simulações e
experimentos, entre outros.
- Passos da UEPS:
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2.Investigação do Conhecimento Prévio:
A partir da situação demonstrada na charge (figura 1) serão propostas questões que
têm como objetivo permitir que o aluno externalize seu conhecimento prévio sobre
temperatura e sua relação com sensação térmica. Os alunos recebem uma folha
com a figura e as questões, que a professora irá ler com o acompanhamento da
turma. Depois da leitura, será solicitado que respondam individualmente e
entreguem à professora ao término da atividade.
1) O que levou a menina a acreditar que seu pai está com febre?
2) O que acontece quando estamos com febre?
3) É isso que se faz para saber se uma pessoa está com febre?
4) Como é possível perceber/verificar se a pessoa está com febre?
Fonte: JÚNIOR, Francisco Ramalho; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de
Toledo. Fundamentos da Física 2 – Termologia, óptica geométrica e ondas. 8 ed. São Paulo: Editora
Moderna, 2004. 480 p.
3.Situações-problemas Introdutórias:
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a. Copo de café
b. Carvão
c. Ferro elétrico
d. Panela
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Fonte: https://pecep.wordpress.com/2014/05/19/quente-ou-frio/
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Retomando o experimento. A professora questiona: Alguém pode explicar o que
aconteceu no experimento? Assim começa um diálogo com a turma referente a
essa atividade experimental.
Somente colocando a mão na testa da criança é possível a mãe saber o quão grave
é a febre ou qual a intensidade da febre? Colocando a mão na testa da criança a
mãe tem a sensação de quente e associa à temperatura elevada, mas não pode
definir ao certo a sua temperatura. Se a mesma pessoa for verificar a febre de outra,
logo após estar mexendo um alimento no fogão ou logo após tirar algo de um
freezer, será que em ambos os casos a febre da outra pessoa será a mesma?
Ao tocarmos objetos em um mesmo ambiente, temos a sensação que uns são mais
quentes que outros. Toquem a mão em cima da mesa e no ferro que suporta a
mesa. Qual deles é mais quente? Quem tem maior temperatura? (Fazer o aluno
perceber que nos dois casos a temperatura é a mesma, porém sentimos um mais
quente que o outro). É por meio dessa sensação térmica que formamos a ideia
subjetiva de temperatura, ou seja, podemos nos enganar (por exemplo, uns sentem
mais frio que outros, na mesma temperatura ambiente). Sem dúvida, o corpo
humano não é um bom instrumento para avaliar a temperatura dos corpos.
4.Diferenciação Progressiva:
Aprofundando o conhecimento:
Questões para serem discutidas em aula
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Sugestão: escrever no quadro as perguntas e também as
respostas dos alunos. Pedir para algum aluno copiar e entregar
para a professora ou fotografar.
A próxima atividade iniciará com a leitura do texto, pela professora (Texto adaptado
de XAVIER e BENIGNO, 2010, pg 104).
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temperatura do planeta num lugar habitado, espantosos 71,2 graus Celsius abaixo
de zero. Menos que isso só na Antártida, onde os termômetros chegaram a 89
graus negativos numa estação russa.
E a pequena Oymyakon nem está tão perto do Polo Norte nem à grande altitude,
como se poderia imaginar. Fica a 700 metros do nível do mar e sua latitude é de 63
graus, distante ainda 3 graus do Círculo Polar ártico. Tamanho frio acontece porque
o vale onde o povoado se situa está cercado de montanhas que não deixam as
massas de ar quente entrar. Os moradores de Oymyakon nem sabem o que é viver
acima do zero grau centígrado.
Obviamente, não há encanamento por aqui. E as casas são todas de madeira.
Felizmente há escola, hospital, discoteca e até conexão com a internet. Afinal, é
preciso estar preparado: o inverno, período em que a temperatura ronda os 40
graus negativos, dura nove meses. Isso é tão frio que o hálito se transforma em
pequenos cristais de gelo quando se abre a boca. As tetas das vacas também
congelam e, para não ficar sem leite, os locais costumam protegê-las com abrigos
de pele.
Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/17/internacional/1484677170_606357.html
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Nos piores dias de inverno, o frio chega a 60 graus negativos em Oymyakon. O solo
começa a rachar e o ar estala. As escolas fecham e ninguém sai de casa. Há relatos
de passarinhos congelados em pleno voo, que se esmigalham como vidro quando
caem no chão. Diante disso, não é difícil entender por que essa gente considera 30
graus negativos um clima “agradável”. Para sorte deles, os cientistas acreditam que
que os 71,2 graus negativos registrados há 80 anos jamais se repetirão, por conta
do aquecimento global. Ou seja, nem na cidade mais fria do mundo se fazem
invernos como antigamente.
(Fonte: BARTABURU, Xavier. Revista Terra, n. 175, Nov.2000. p.28.)
Questionamento:
• Vocês lembram as temperaturas mais altas e mais baixas que citaram na
aula passada?
• Qual a temperatura mais baixa citada e a mais alta?
• Alguém viu que temperatura está hoje?
Questionamento:
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• O que é quente e o que é frio?
• O quente é quente para todo mundo?
Questionamento:
• Como identificamos se uma xícara de café ou um ferro elétrico está quente?
Questionamento:
• Se tocarmos em diferentes materiais da sala, todos vão estar quentes ou
todos vão estar frios?
• A sensação corporal é suficiente para avaliar a temperatura?
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Questionamento:
• Alguém sabe me dizer a partir de que temperatura pode-se considerar que
uma pessoa está com febre?
Questionamento:
• Como medimos a temperatura?
• O aparelho usado para medir a temperatura é o termômetro. Quantos tipos
de termômetro vocês conhecem?
Questionamento:
• Qual deles é de mercúrio?
Questionamento:
• Podemos colocar o termômetro e logo tirar?
• Por que não podemos fazer isso?
• Por que é necessário deixar um tempo o termômetro em contato com o
corpo da pessoa?
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Explicando o conteúdo: O termômetro deve permanecer por um tempo em contato,
para alcançar a mesma temperatura que o corpo da pessoa.
Através do termômetro podemos medir a temperatura e ver se a mesma está alta ou
baixa.
Questionamento:
• Mas o que tem de diferente um corpo com temperatura alta e um corpo com
temperatura baixa?
• Têm-se dois copos de água: um copo com água quente e outro com água
fria, visualmente não vemos nada de diferente. Mas onde está a diferença
então?
Questionamento:
• Do que é constituída água?
• Vocês sabem me dizer do que os corpos são constituídos?
Figura 4: Imagem na qual mostra a agitação das moléculas em três estados da matéria
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Fonte:https://www.infoescola.com/quimica/estados-fisicos-da-materia/
Fonte: https://phet.colorado.edu/sims/html/states-of-matter-basics/latest/states-of-matter-
basics_pt_BR.html
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Questionamento: Essas perguntas serão feitas aos alunos, que responderão
individualmente em uma folha e entregarão para a professora.
• O que é temperatura?
• Que relação tem as moléculas com a temperatura?
• O que acontece com as moléculas quando a temperatura é maior ou menor?
Questionamento:
• Quando a temperatura é mais alta, a velocidade com que as partículas se
movem é maior ou menor?
Questionamento:
• Então com quem a temperatura está associada?
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temperatura, o corpo possui uma energia interna associada a ele. Essa energia
interna está relacionada à soma das energias cinéticas de todas as partículas da
amostra. Para ficar mais claro a diferença entre temperatura e energia interna,
vamos a uma analogia.
Sugestão de diálogo:
Podemos fazer uma analogia entre as respostas dadas por você para as questões
acima e a relação existente entre temperatura e energia interna.
Quando nos referimos à temperatura de um corpo, estamos nos referindo à energia
individual média dos átomos ou das moléculas do corpo, da mesma forma que você
respondeu à questão dois dizendo que, em média, as pedras que estão em B
possuem maior massa.
Agora, quando nos referimos à energia interna estamos nos referindo à soma das
energias de todas as moléculas do corpo, da mesma forma que você respondeu à
primeira questão, dizendo que a massa de A é maior que a de B.
Então, se eu tiver um copo de água quente e derramar a metade dela no piso.
- O que muda?
- O que acontece com a temperatura?
- O que acontece com a energia interna?
A água restante contém a metade da energia interna que o copo continha, pois
resta agora apenas a metade das moléculas de água que havia inicialmente. Uma
quantidade duas vezes maior de água quente conterá duas vezes mais energia
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interna, mesmo que sua temperatura (energia cinética média por partícula) seja a
mesma.
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6.Reconciliação Integrativa:
Sugestão de diálogo:
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A energia interna muda, porque aumentou o número de moléculas de água.
- Quando deixamos uma xícara de café quente, ou seja, com alta temperatura
em cima de uma mesa, depois de certo tempo quando voltamos percebemos
o que?
- Percebemos que o café diminui a temperatura. Por que isso aconteceu?
O que aconteceu foi que o café transferiu energia para o ambiente até ficarem com
a mesma temperatura, ou seja, entrar em equilíbrio térmico.
Sugestão de diálogo:
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- O que está acontecendo?
Quando colocamos a extremidade do termômetro clínico em contato com o corpo, o
líquido no interior do tubo capilar desloca-se de acordo com a temperatura do corpo.
ATENÇÃO: É importante notar que, após colocar o termômetro na água,
precisamos esperar alguns minutos. Esse tempo é necessário para que se
estabeleça o equilíbrio térmico entre o corpo e o termômetro
Comentado [8]:
- Como a gente sabe qual a temperatura dessa água? É importante notar que, após colocar o termômetro na
água, precisamos esperar alguns minutos. Esse tempo
Olhamos até onde subiu a coluna de mercúrio. é necessário para que se estabeleça o equilíbrio
térmico entre o corpo e o termômetro
- Vocês sabem me dizer para que servem esses números que tem aqui?
Para ler a temperatura, basta verificar onde a extremidade da coluna de mercúrio se
encontra, utilizando a escala termométrica. As escalas mais utilizadas atualmente
são a Celsius (°C), a Fahrenheit (°F) e a Kelvin (K). Cada uma delas adota pontos
fixos diferentes (figura 6): a Celsius é amplamente usada na maior parte dos países,
a Fahrenheit é ainda usada nos EUA, e a Kelvin é uma escala absoluta, de uso mais
técnico e científico.
Escala Celsius
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Escala Fahrenheit
37
Suponhamos que, no equilíbrio térmico, o Celsius forneça a leitura tC, o Fahrenheit
a leitura tF e o Kelvin a leitura tK. Estas diferentes leituras representam, em escalas
diferentes, uma mesma temperatura: a temperatura t do ambiente.
Analogamente 0ºC, 32ºF e 273K representam uma mesma temperatura: o ponto de
gelo. Da mesma forma: 100ºC, 212ºF e 373K representam uma mesma
temperatura: o ponto de vapor.
Fonte:https://www.preparaenem.com/fisica/escalas-termometricas.htm
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O quadro abaixo (quadro 1) será entregue aos alunos juntamente com uma lista de
exercícios sobre transformações de escalas termométricas.
Sugestão de atividade:
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1. Uma dada massa de gás sofre uma transformação e sua temperatura absoluta
varia de 300 K para 600 K. Qual a variação da temperatura do gás, medida na
escala Fahrenheit?
2. O cientista francês René Réaumur criou uma escala muito usada no passado,
que adotava os seguintes valores: 0 °R para o ponto de fusão da água e 80 °R para
o ponto de ebulição, ambos sobre pressão normal. Calcule a temperatura nesta
escala correspondente a 35 °C.
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6. (FURG 2004) Um termômetro mal calibrado indica 10° para a temperatura de
fusão do gelo e 90°, para a temperatura de ebulição da água. A leitura nesse
termômetro, para a temperatura de 50°C é:
(A) 44.
(B) 45.
(C) 48.
(D) 50.
(E) 52.
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(a) É a energia que se transmite de um corpo a outro em virtude de uma diferença
de temperatura.
(b) Uma grandeza associada ao grau de agitação das partículas que compõe um
corpo, quanto mais agitadas as partículas de um corpo, menor será sua
temperatura.
(c) Energia térmica em trânsito.
(d) É uma forma de calor.
(e) Uma grandeza associada ao grau de agitação das partículas que compõe um
corpo, quanto mais agitadas as partículas de um corpo, maior será sua temperatura.
12. (FATEC-SP) Lord Kelvin (título de nobreza dado ao célebre físico William
Thompson, 1824-1907) estabeleceu uma associação entre a energia de agitação
das moléculas de um sistema e a sua temperatura. Deduziu que a uma temperatura
de -273,15 ºC, também chamada de zero absoluto, a agitação térmica das
moléculas deveria cessar. Considere um recipiente com gás, fechado e de variação
de volume desprezível nas condições do problema e, por comodidade, que o zero
absoluto corresponde a 273 ºC.
É correto afirmar:
a) O estado de agitação é o mesmo para as temperaturas de 100 ºC e 100 K.
b) À temperatura de 0 ºC o estado de agitação das moléculas é o mesmo que a 273
K.
c) As moléculas estão mais agitadas a 173 °C do que a 127 ºC.
d) A -32 ºC as moléculas estão menos agitadas que a 241 K.
e) A 273 K as moléculas estão mais agitadas que a 100 ºC.
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de uma hora, o que acontece com a temperatura dessa água e o que acontece com
a energia interna? Explique sua resposta.
3. Maria usou um livro de receitas para fazer um bolo de fubá. Mas, ao fazer a
tradução do livro do inglês para o português, a temperatura permaneceu em
Fahrenheit (ºF). A receita disse que o bolo deve ser levado ao forno a 392 ºF e
permanecer nessa temperatura por 30 minutos. Qual é a temperatura em graus
Celsius que Maria deve deixar o forno para não errar a receita?
4. A preocupação com o efeito estufa tem sido cada vez mais notada. Em alguns
dias do verão de 2009, a temperatura na cidade de São Paulo chegou a atingir 34
ºC. Qual o valor dessa temperatura na escala Kelvin?
5. Considere uma pedra de gelo de massa 100 gramas. Ao cortar essa pedra, e ficar
apenas com sua metade, o que acontece com a temperatura e com a energia
interna de cada pedaço?
Sugestão:
8. Efetividade da UEPS:
43
A UEPS será avaliada globalmente, de forma qualitativa, a partir dos registros feitos
pela professora, da opinião dos alunos e a partir das evidências de aprendizagem
significativa.
REFERÊNCIAS
HEWITT, P. G. Fundamentos de Física Conceitual. Volume Único. São Paulo:
Bookman, 2009.
FACCIN, F. Implementação de Unidades de Ensino Potencialmente Significativas
sobre Física Térmica para alunos do 2 o ano do Ensino Médio. Dissertação
(Mestrado em Educação Matemática e Ensino de Física), UFSM, Santa Maria, 2015.
44
CAPÍTULO 3: UEPS SOBRE CALOR
- Autoras
Me. Franciele Faccin – Professora da Rede Estadual do RS - Email:
francifaccin@yahoo.com.br
Dr.ª Isabel Krey Garcia - UFSM – Email: isabel.garcia@gmail.com
INTRODUÇÃO
- Passos da UEPS:
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2. Investigação Conhecimento Prévio:
Solicitar aos alunos que construam, de forma livre, um mapa conceitual individual
sobre calor, de forma a possibilitar a eles a liberdade de fazer associações deste
conceito com outras partes da Física e com o seu cotidiano.
3.Situações-problemas Introdutórias:
Cada aluno será desafiado a propor três maneiras de aquecer um litro de água. Em
seguida cada um lerá a sua resposta e a professora irá escrevendo as respostas
dos alunos no quadro. Será solicitado aos alunos que copiem essa relação
estabelecida em grupo para futuramente retomar e identificar quais os processos de
transferência de calor envolvidos.
Será apresentada, com o auxílio do datashow (sistema multimídia ou aparelho para
projeção que, com o auxílio de um computador ou notebook, tablet ou smartphone
apresenta informações, slides, mensagens, vídeos ou textos numa tela apropriada),
uma simulação referente à transferência de energia de um corpo de maior
temperatura para um corpo de menor temperatura. O objetivo desta apresentação é
auxiliar na compreensão do processo de transferência de energia interna. A figura 1
abaixo mostra a tela da simulação.
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Fonte: http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/energy-forms-and-changes.
2º) Colocar a vasilha com água no tripé, ao lado colocar o termômetro. Quando
aqueço a água o que acontece? Por que a água é aquecida? Depois de os alunos
responderem, clicar em símbolos de energia. E perguntar aos alunos o que eles
observam. Que energia é essa que sai da chama? Quando arrasto o marcador até
arrefecer o que acontece de diferente? A que se deve essa diferença de
comportamento da energia?
4º) Seguir as mesmas etapas do passo 3, porém agora arrefecer ao máximo o tijolo
e aquecer o bloco de ferro. Arrastar para o lado e colocar um em cima ou ao lado do
outro. O que acontece agora? Qual a diferença para o passo 3.
5º) Prosseguindo do passo 4, depois de certo tempo o que acontece com o tijolo e o
bloco de ferro?
6º) Reiniciar tudo. Ativar símbolos de energia. Aquecer o bloco de ferro e arrefecer o
tijolo, cada um com um termômetro próximo. Deslocar para o lado esquerdo, mas
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não colocar em contato. Colocar o terceiro termômetro em algum lugar acima. O
que acontece certo tempo depois com a temperatura dos blocos?
4.Diferenciação Progressiva:
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ATENÇÃO: esta questão se refere aos modelos de geladeira de
apenas uma porta, pois neles as correntes de convecção ocorrem
tanto no congelador como no restante da geladeira. Comentado [A19]: Ícone vai em comentários, conforme
template
2. Por que a maioria dos utensílios domésticos tem o cabo revestido com madeira?
3. Por que sentimos um piso de ladrilho mais frio do que um de madeira, apesar de
ambos estarem à temperatura ambiente?
4. Como percebemos que uma lareira está acesa?
6.Reconciliação Integrativa:
Questão proposta:
- Se o calor é a energia transferida de um corpo para outro devido à diferença
de temperatura entre eles, como se dá essa transferência?
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Objetivo: compreender o conceito de transferência de calor por condução e a
existência de materiais que conduzem melhor o calor que outros materiais (isolantes
e condutores térmicos).
Fonte: Autoras
Na sequência segue o roteiro que pode ser disponibilizado aos alunos para
realização do experimento 1:
Procedimento para realização do experimento:
1) Com ajuda da parafina, fixe os percevejos na barra de ferro e na lâmina de
alumínio, tomando o cuidado para que as pontas fiquem para baixo.
Questões prévias:
2) O que você acha que acontecerá quando a barra for aquecida?
Continuação do experimento:
1) Coloque uma vela em cada extremidade. Uma na extremidade da barra de ferro e
a outra na extremidade da lâmina de alumínio.
2) Acenda as velas.
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Questões posteriores:
O que você observou após certo tempo do aquecimento da barra de ferro e da
lâmina de alumínio?
1) Por que você acha que isso acontece?
2) Por que o primeiro percevejo é o que cai primeiro?
3) E se a barra de ferro fosse feita com outro tipo de material (vidro, pedra etc), o
que aconteceria? Por quê?
4) Se ao invés do suporte, segurássemos a barra com nossa mão, o que
aconteceria? Explique.
5) Por que os percevejos caem primeiro na lâmina de alumínio?
6) Faça um relato da observação do experimento.
Fonte: autoras
51
Questão prévia:
1) Considere a seguinte situação: uma panela com água é aquecida por uma na
chama de um fogão. A que se deve o movimento da água quando a mesma entra
em ebulição?
52
Fonte: autoras
Questão prévia:
1) Como o calor do sol chega até nós?
Questões posteriores:
1) O que você sente? O que está sendo transferido para sua mão?
2) Faça um relato da observação do experimento.
53
apresentar para o restante da turma a fim de que os colegas possam identificar
onde está esse erro.
54
entre a terra e o sol, assim é possível conhecer a temperatura do sol, entre outros
dados, com uma margem de erro de apenas 1%.
1) Para mexer o conteúdo de uma panela que está no fogo por um longo tempo é
melhor utilizar uma colher toda de alumínio ou uma colher de pau? Qual o processo
de transferência envolvido aqui? Explique o mais detalhado possível.
2) Imagine a seguinte situação: tenho dois objetos que estão à mesma temperatura
ambiente e encosto um no outro.
55
Identifique os processos de transferência de calor presente em cada situação
justificando sua resposta.
6) Faça a distinção entre condutores e isolantes térmicos. Por que materiais como
lã, madeira, peles de animais, penas de aves são bons isolantes?
7) Por que uma pessoa descalça que coloca um pé no piso e outro no tapete tem
sensação diferente, mesmo os dois estarem à temperatura ambiente?
8. Efetividade da UEPS:
REFERÊNCIAS
56
FACCIN, F. Implementação de Unidades de Ensino Potencialmente
Significativas sobre Física Térmica para alunos do 2o ano do Ensino Médio.
Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Ensino de Física), UFSM, Santa
Maria, 2015.
MORTIMER, E. F. e AMARAL, L. O. F. Quanto Mais Quente Melhor: Calor e
Temperatura No Ensino de Termoquímica. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, SÃO
PAULO, n.7, p. 30-34, 1998. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/aluno.pdf
57
CAPÍTULO 4: UEPS PARA ENSINO DE CONCEITOS DA ELETRODINÂMICA
TENSÃO, CORRENTE, RESISTÊNCIA E LEI DE OHM
- Autores:
Me. Gilliane Höehr Clavé Baggio - Email:gillianeclave@gmail.com
Dr.ª Isabel Krey Garcia – Departamento de física UFSM – Email:
isabel.garcia@ufsm.br
INTRODUÇÃO
Esta é a primeira de três UEPS que foram construídas e aplicadas em uma
dissertação de mestrado 3 e trata dos conceitos iniciais de eletrodinâmica. As
atividades foram propostas de forma a partir da realidade dos estudantes.
- Passos da UEPS:
58
deverão realizar a atividade. Após realização da atividade, cada grupo deverá expor
suas respostas para todos da turma.
Questão Tensão: Uma pessoa pode tocar nos dois polos de uma pilha e não levar
um choque elétrico. Por outro lado, quando um raio atinge uma pessoa pode ser
fatal. Por que a diferença?
Os acidentes com eletricidade são comuns. Desde os choques leves, que todos já
tomamos em casa ou no trabalho, até descargas violentas, em pessoas que de
alguma maneira entraram em contato com fios de alta tensão. Embora o choque
elétrico seja potencialemente perigoso, há situações em que ele é bem-vindo. Por
exemplo, há aparelhos usados em Medicina que aplicam choques elétricos no
59
coração para que ele volte a pulsar depois de uma parada cardíaca (desfribilador)
ou para regularizar seus batimentos (marcapasso cardíaco).
3. Situações-problemas Introdutórias:
Situação 1: A professora questiona oralmente ao grande grupo e vai anotando as
respostas no quadro
1) O que é uma pilha?
2) Qual a função da pilha?
2) Qual a função da lâmpada (lâmpada incandescente)?
2.1) Como você poderia aumentar o brilho da lâmpada?
3) Qual a função dos fios?
3.1) E Como você sabe que passam elétrons de um lado a outro? Justifique.
60
Situação 2: Os alunos recebem a tarefa de fazer vídeo explicativo de como se usa
multímetro (trabalho em dupla). Para isso, deverão fazer uma pesquisa inicial (levar
os alunos para laboratório de informática da escola) sobre o funcionamento do
multímetro.
Os alunos devem ser orientados a fazer um vídeo explicativo (criatividade por conta
de cada grupo) quanto ao uso em circuitos do multímetro, mostrando passo a passo
do seu funcionamento.
(Vídeo de no máximo 10 min)
Duplas deverão entregar um relatório do vídeo (Como foi feito, fontes, etc.)
Essa atividade será apresentada em aula. Os vídeos serão apresentados para os
colegas e discutidos em sala de aula com todos.
61
OBSERVAÇÃO: Os valores da voltagem da fonte não podem ser
muito altos e danificar o aparato. Lembre-se que a fonte estará em
curto. Para um experimento mais seguro, podem ser utilizadas pilhas.
Em todo o caso, sempre é bom testar o experimento antes e ajustar os
melhores valores.
1ª Atividade:
Relação entre a Intensidade da Corrente Elétrica e a Tensão:
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Fonte: Elaborado pelas autoras
62
2ª Atividade:
Resistência elétrica variando com a área de seção transversal:
3ª Atividade:
Resistência elétrica e natureza do material:
63
Tabela 3: medidas de voltagem, corrente e resistência elétricas
4ª Atividade:
64
d) O comprimento do fio é: _________________(diretamente, inversamente)
proporcional à resistência. Explique.
4. Diferenciação Progressiva
Fonte: https://www.if.ufrgs.br/public/tapf/lara_v25_n5.pdf .
65
- Como fazer as cargas elétricas se moverem dentro de um condutor num
movimento ordenado (único sentido) ou num movimento oscilatório
(alternado)?
- Como controlar esse movimento das cargas?
Aplicando uma força elétrica sobre as cargas livres sempre com a mesma
orientação.
E para gerar essa força é necessário criar um campo elétrico na região na qual
esteja a carga elétrica.
- E como gerar esse campo?
Para isso é necessária uma diferença de potencial (U) e então surge o importante
papel de uma bateria (ou outra fonte de tensão), num circuito elétrico. Todos os
circuitos elétricos estão cheios de cargas elétricas (há cargas elétricas dentro do fio,
na lâmpada, ...), mas a bateria é a responsável por gerar essa diferença de
potencial que fará com que os portadores de carga tenham um movimento ordenado
no circuito elétrico. Sem essa fonte de tensão as cargas ali existentes (no fio e na
lâmpada) não se movem o suficiente (lembre-se que deve haver movimento das
cargas elétricas para haver corrente elétrica) para fazer o filamento da lâmpada se
tornar incandescente e emitir radiação visível. Portanto:
• Uma fonte de tensão não dá cargas elétricas ao circuito elétrico, mas faz
essas cargas se moverem ao gerar uma diferença de potencial.
66
Unidades no SI:
i = ampère (A)
q = coulomb (C)
t = segundos (s)
Unidades no SI:
R = ohm (Ω)
U = volt (V)
i = ampère (A)
67
Unidade no SI:
R = ohm (Ω)
ρ = Ω.m
l = metros (m)
A = m²
- Por que a lâmpada não acende se os dois fios não estiverem nos polos da
pilha?
As respostas dos alunos serão escritas no quadro e discutidas. Esta atividade deve
servir para retomar os principais conceitos trabalhados, mas aplicados à situação
inicial.
6. Reconciliação Integrativa:
68
Responda as seguintes questões:
69
6. (PUCRS) Um condutor estava sob uma tensão de 100V. Variando-se essa
tensão, a corrente no condutor tornou-se três vezes maior. Supondo que a
resistência do condutor não variou, calcule o novo valor da tensão em volts.
8. Efetividade da UEPS:
70
CAPÍTULO 5: UEPS PARA ENSINO DE CONCEITOS DA ELETRODINÂMICA
POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA (E TRANSFORMAÇÕES)
- Autores:
Me. Gilliane Höehr Clavé Baggio – Email: gillianeclave@gmail.com
Dr.ª Isabel Krey Garcia – Departamento de física UFSM – Email:
isabel.garcia@ufsm.br
- Passos da UEPS:
71
a gestão de informações, de conhecimento e de capital
intelectual; para a compreensão e solução de problemas;
na memorização e aprendizado; na criação de
manuais, livros e palestras; como ferramenta
de brainstorming (tempestade de ideias); e no auxílio da gestão
estratégica de uma empresa ou negócio. Veja mais em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental
Na tabela 1 abaixo, procure relacionar os aparelhos elétricos da sua casa que você
considera maiores consumidores de energia elétrica, o período diário que eles
costumam estar em funcionamento e, a partir dessas informações, estime seus
respectivos gastos mensais, supondo que o preço de 1 kWh seja igual a R$ 0,50.
Vamos supor que o período diário em que os aparelhos ficam em funcionamento
seja igual durante todo o mês:
Tabela 1: relação de consumo e transformações de energia de aparelhos elétricos Comentado [EMUAB10]: Esta tabela precisará ser refeita
pelo designer gráfico, preferencialmente em uma página tipo
APAREL POTEN ÷100 POTÊN x TEMP = ENERG x30 ENERG x QUANTIDA PREÇ GAST
“paisagem para distribuir melhor as colunas.
HO CIA (W) 0= CIA O IA = IA DE O O
(KW) DIÁRI DIÁRIA MENSA 1KWh MENS
O (h) (kWh) L (kWh) (R$) AL
(R$)
72
÷100 x = x30 x x0,5
0=
= 0=
÷100 x = x30 x x0,5
0=
= 0=
÷100 x = x30 x x0,5
0=
= 0=
÷100 x = x30 x x0,5
0=
= 0=
÷100 x = x30 x x0,5
0=
= 0=
Fonte: Textos de Apoio ao Professor de Física, v.25, n.5, p. 10, 2014. Disponível em:
https://www.if.ufrgs.br/public/tapf/lara_v25_n5.pdf
3. Situações-problema Introdutórias:
73
Você sabia que o chuveiro elétrico é responsável por cerca de 25% do consumo de
uma residência? Como é um dos equipamentos domésticos de maior potência,
acaba consumindo mais energia e, como consequência, impacta diretamente o valor
da conta de energia.
74
E faz alguma diferença posicioná-lo na opção “verão” ou “inverno”? A resposta é
sim. Na indicação “inverno”, o consumo de energia é 30% maior, em média. Isso
acontece porque as posições “inverno” e “verão” regulam a passagem da corrente
elétrica, necessária para aquecer a água.
Se você mora em uma região quente, sabe que o calor acaba gerando um aumento
da quantidade de banhos de uma casa. Para driblar esse consumo extra, além de
deixar o chuveiro no modo “verão”, vale a pena tentar adotar alguns hábitos de
consumo que ajudam você a economizar.
Confira:
● Imagine que o seu aniversário está chegando e você vai dar uma festa! Todos os
itens que você precisa estão providenciados com exceção de um: um mini system
75
para tocar suas músicas e dançar com seus amigos. Você resgata todas as suas
economias e vai em busca da melhor compra.
● Você se interessa por dois modelos presentes em ofertas de produtos de lojas,
conforme os links 1 e 2 abaixo a seguir:
O que significa um ser 2350W e o outro 950W RMS? O que é a sigla W e RMS?
Explique.
76
Atividade para casa para ser discutida na próxima aula: (Atividade para ser
realizada em dupla):
Você deve escolher dois ou mais aparelhos elétricos para ligar em sua casa (pode
ser chuveiro, ferro elétrico, liquidificador, etc.). O colega que fez dupla com você
deverá gravar o relógio de luz no exato momento que você ligar o aparelho elétrico
escolhido. Pode filmar por alguns segundos. Após, vocês deverão responder aos
seguintes questionamentos, que devem ser apresentados e discutidos com o
professor e colegas:
a) O que você percebeu no contador quando iniciou a filmagem e, ao mesmo tempo,
ligou o aparelho? Explique.
b) Compare a velocidade do disco nas situações. O que você pode concluir?
4. Diferenciação Progressiva:
Apresentação dialogada dos conceitos com os alunos:
❖ A energia, de uma forma geral, pode ser entendida como sendo a capacidade de
uma força aplicada um corpo, realizar trabalho. Sabemos que o trabalho pode ser
representado matematicamente por:
W = F d cosθ
Onde: W = trabalho realizado pela força
F = força
Θ = ângulo entre a força F e o deslocamento d
77
Podemos dizer então que o trabalho mede a energia transferida pela atuação de
uma força. Portanto:
Então, dessa conclusão podemos relacionar a potência com o trabalho de uma força
aplicada a um corpo. A potência nada mais é do que a razão entre trabalho e o
tempo, em segundos (s).
Matematicamente, a potência será:
P = W/t
Consideremos um certo trecho XY de um circuito elétrico, no qual é ligado a um
aparelho elétrico qualquer. Nesse aparelho, a energia elétrica está se transformando
em outro tipo de energia. O trabalho realizado pela força elétrica sobre a carga
elétrica ∆Q que se movimenta ao longo do aparelho, sob tensão U, entre os pontos
X e Y é dado por W = ∆Q.U. Considerando um intervalo de tempo ∆t, a potência,
então, será dada por:
P = ∆Q.U/∆t
Mas, sabemos que, ∆Q/∆t = i, onde i é a intensidade de corrente que circula pelo fio.
Substituindo na equação, teremos:
P=iU
Unidade no SI: W (watts)
P = W/∆t → W = P. ∆t ou E = P. ∆t
78
❖ Relembrar aos alunos que energia elétrica é um tipo de energia que pode ser
transformada em outro tipo de energia!
6. Reconciliação Integrativa
Sugestão: pedir que os alunos comparem, através de um texto por escrito seu mapa
conceitual e mental: você modificaria algo em seu mapa mental? Se sim, qual a
versão final de seu mapa?
2. “Preciso comprar um chuveiro para ligar na rede elétrica de 220W.” Essa frase
está correta? Justifique.
3. Quanto tempo deveria estar ligada uma lâmpada elétrica de 60W para que
consumisse a mesma energia elétrica de um chuveirode potência 5400W, ligado
durante 20 minutos?
79
4. A tabela abaixo mostra alguns aparelhos eletrodomésticos, sua potência e o
intervalo de tempo que permanecem ligados durante um dia:
Intervalo de
Quantidade Aparelho Potência(W)
Tempo (h)
6 Lâmpadas 60 10
2 Chuveiro 3600 1
Torneira
1 4000 1
elétrica
1 TV 100 8
Determine:
a) O consumo, em kWh, de energia elétrica num dia;
b) O custo da energia elétrica consumida num dia, sabendo-se que 1 kWh custa em
média R$ 0,50.
5. Quais ações você pode desenvolver em sua residência para diminuir o gasto
mensal com energia elétrica?
6. O que é mais caro: tomar um banho de chuveiro de meia hora ou deixar uma
lâmpada ligada a noite toda? (Gonçalves e Toscano)
8. (Enem 2009) A instalação elétrica de uma casa envolve várias etapas, desde a
alocação dos dispositivos, instrumentos e aparelhos elétricos, até a escolha dos
materiais que a compõem, passando pelo dimensionamento da potência requerida,
da fiação necessária, dos eletrodutos*, entre outras. Para cada aparelho elétrico
existe um valor de potência associado. Valores típicos de potências para alguns
aparelhos elétricos são apresentados no quadro seguinte:
80
A escolha das lâmpadas é essencial para obtenção de uma boa iluminação. A
potência da lâmpada deverá estar de acordo com o tamanho do cômodo a ser
iluminado. O quadro a seguir mostra a relação entre as áreas dos cômodos (em m2)
e as potências das lâmpadas (em W), e foi utilizado como referência para o primeiro
pavimento de uma residência.
Obs.: Para efeitos dos cálculos das áreas, as paredes são desconsideradas.
Considerando a planta baixa fornecida, com todos os aparelhos em funcionamento,
a potência total, em watts, será de
a) 4.070
b) 4.270
c) 4.320
81
d) 4.390
e) 4.470
- Acumule uma quantidade de roupa para ser passada a ferro elétrico de uma só
vez.
82
Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conservação de energia.
a) em todos os processos.
b) somente nos processos que envolvem transformação de energia sem dissipação
de calor.
c) somente nos processos que envolvem transformação de energia mecânica.
d) somente nos processos que não envolvem de energia química.
e) somente nos processos que não envolvem nem energia química nem térmica.
III. Na hora de recolher o lixo doméstico... quase 1kg por dia. Em cada quilo há
aproximadamente 240 gramas de papel, papelão e embalagens; 80 gramas de
plástico; 55 gramas de metal, 40 gramas de material biodegradável e 80 gramas de
vidro.
83
c) o aquecimento da água deve-se à resistência do chuveiro, onde a energia elétrica
é transformada em energia térmica.
d) a energia térmica consumida nesse banho é posteriormente transformada em
energia elétrica.
e) como a geração da energia perturba o ambiente, pode-se concluir que sua fonte
é algum derivado do petróleo.
REFERÊNCIAS
84
CAPÍTULO 6: UEPS PARA ENSINO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS E SUAS
APLICAÇÕES
- Autoras:
Me. Gilliane Höehr Clavé Baggio – Email: gillianeclave@gmail.com
Dr.ª Isabel Krey Garcia – Departamento de física UFSM – Email:
isabel.garcia@ufsm.br
INTRODUÇÃO
Esta é a terceira UEPS de um conjunto de três sobre eletrodinâmica. Esta UEPS 5
conta com atividades experimentais de baixo custo sobre as propriedades dos
circuitos.
- Passos da UEPS:
85
Aplicação do Pré-teste Circuitos Elétricos (Fonte: Textos de Apoio ao Professor de
Física, v. 25, n.5, 2014, UFRGS, disponível em:
https://www.if.ufrgs.br/public/tapf/lara_v25_n5.pdf)
86
3. Situações-problema Introdutórias
87
Peça aos alunos que façam o trabalho em grupo, onde um deles segura a lâmpada,
outro os fios e outro a pilha.
Normalmente não conseguem acender a lâmpada instantaneamente, pois pensam
que não são necessários os dois pólos da pilha, outros pensam que os fios que
saem da pilha podem ficar juntos.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/circuito-eletrico/
88
Responda:
1) Qual a intensidade da corrente de cada lâmpada no circuito em série?
Fonte: https://www.todamateria.com.br/circuito-eletrico/
89
d) Agora, retire uma das lâmpadas do soquete. O que acontece com a outra
lâmpada em termos de corrente elétrica, tensão elétrica e brilho?
Fonte: https://www.todamateria.com.br/associacao-de-resistores/
Fonte: http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/associacao-de-resistores.html
90
Todos os resistores são percorridos por uma corrente elétrica de mesma
intensidade, mas cada resistor está submetido a uma d.d.p. correspondente (U1, U2
e U3).
91
Quando os resistores estão ligados de modo que são oferecidos dois ou mais
caminhos para a corrente elétrica, se diz que a associação é em paralelo. O número
de caminhos para a corrente elétrica é igual ao número de resistores e os terminais
de todos os resistores devem estar ligados à mesma fonte de energia.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/associacao-de-resistores/
i = i1 + i2 + i3
92
1/R = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3
Fonte: http://gt-mre.ufsc.br/moodle/course/view.php?id=14
93
- Quanto maior for o número de resistores associados, menor será a resistência
e, consequentemente, maior será a intensidade de corrente elétrica total da
associação.
Na instalação elétrica de uma residência, por exemplo, são colocadas chaves
automáticas ou disjuntores, que se desligam quando a corrente ultrapassa um certo
valor, para evitar acidentes devido ao superaquecimento dos fios.
Fonte: Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/public/tapf/v17n1_Moraes_Teixeira.pdf Comentado [A111]: Autor e ano e ref completa com
link na lista final.
94
c) Se aumentarmos a voltagem da fonte, o que acontecerá com o brilho das
lâmpadas?
d) Se a lâmpada do meio queimar, o que acontecerá com o brilho das outras? Por
quê?
Em grupos de 4 alunos:
Serão fornecidos diversos materiais para a montagem de circuitos em série e em
paralelo. Os estudantes deverão montá-los e apresentar para a turma efetuando as
montagens e explicando o funcionamento do circuito do ponto de vista físico e
comentando suas aplicações em nosso cotidiano.
Responda:
1. Um circuito é formado por três lâmpadas idênticas, (L1, L2 e L3) ligadas a
uma bateria de 12V, conforme a figura. Analise a situação e responda: (Fonte:
Textos de Apoio ao Professor de Física, v.17, n. 1, p.52, 2006, UFRGS)
d) Se a lâmpada do meio queimar, o que acontecerá com o brilho das outras? Por
quê?
95
2. Uma bateria possui força eletromotriz de 12 V, resistência interna de 0,5 Ω. e
está ligada a um resistor R, fornecendo uma corrente elétrica de 2 A.
(a) Represente o circuito descrito e determine:
3. Complete as lacunas:
a) Numa associação em paralelo, a tensão elétrica U entre os terminais de cada
lâmpada é
___________________________________________________________________
________________________, enquanto que na série
___________________________________________________________________
_. Por isso, na associação em paralelo as lâmpadas apresentam brilho
_________________________ em relação ao brilho padrão e na associação em
série o brilho _______________________________ em relação ao brilho padrão.
96
__________________________________________________________________,
enquanto que na associação em paralelo,
__________________________________________________
REFERÊNCIAS
97
CAPÍTULO 7: UEPS SOBRE ONDAS SONORAS
- Autoras:
Dr.ª Isabel Krey Garcia - Instituição UFSM - Campus Santa Maria - Email:
isabel.garcia@ufsm.br
INTRODUÇÃO
98
UEPS.
UEPS 1
99
Cada grupo terá que construir dois instrumentos musicais diferentes (flauta d’água e
violão) e um móbile de acordo com as orientações que receberão e estão descritas
no 5º passo das UEPS.
Neste passo será proposto aos estudantes que respondam um questionário com o
objetivo de identificar os conhecimentos prévios que os mesmos possuem sobre o
conteúdo de ondas sonoras. Para isso, cada aluno receberá as questões em uma
folha e responderá individualmente. Ao final da atividade será solicitado que
entreguem para a professora.
Questionário:
100
Fonte: Disponível em: https://vidadesuporte.com.br/suporte-a-serie/criancas/
a) Como o som vai chegar até o amigo que está do outro lado do fio, quando uma
das crianças fala?
b) Caso não tivesse o fio, o som chegaria da mesma forma até o amigo?
c) Quando o amigo que oferece o smartphone fala, como que os demais
conseguem ouvi-lo?
d) Qual a diferença na transmissão do som no telefone com fio e no smartphone?
4) Quando se escuta uma música, consegue-se identificar os diferentes
instrumentos utilizados na sua execução, mesmo quando a nota tocada pelos
diferentes instrumentos é a mesma. O que faz com que o som de cada instrumento
seja diferente?
Por fim, após os alunos terem terminado de responder o questionário, serão
orientados a construir individualmente um mapa mental, partindo do termo Som,
sobre a acústica, explicando suas representações e o que conhecem sobre o
assunto. OA atividade será apresentada por alguns alunos da sala e todos deverão
entregá-lo para a professora.
3. Situações-problema Introdutórias:
Para o terceiro passo desta UEPS, serão propostas duas situações-problema aos
alunos, uma sobre a propagação do som e outra sobre a velocidade de propagação
do som.
Propagação do som
101
Situação-problema 1:
Situação-problema 2:
Questões:
a) Foi possível observar alguma diferença nos sons produzidos pelos dois
instrumentos? Explique.
102
b) Quem estava ao lado da caixa de som ouviu da mesma forma que os estudantes
que estavam distantes? Por que isso aconteceu?
4.Diferenciação Progressiva:
Neste passo, abordamos os tópicos das questões dos passos anteriores com maior
riqueza de detalhes, de modo a auxiliar na compreensão dos conceitos.
Quanto a natureza:
- Ondas mecânicas: propagam energia através de partículas de um meio
material, sem que essas partículas sejam transportadas. Uma onda mecânica
nunca se propaga no vácuo.
- Ondas eletromagnéticas: constituem um conjunto de dois campos, um
elétrico e outro magnético, que não precisam de um meio material para se
propagar, logo podem propagar-se no vácuo.
Quanto ao tipo:
- Ondas longitudinais: produzem perturbações nas partículas do meio material
na mesma direção em que se propagam.
103
Fonte: SILVA e SANTOS, (2018)
Posteriormente, a discussão sobre como ocorre a produção da voz e por que vemos
o relâmpago antes de ouvirmos o trovão será retomada.
104
A partir de alguns exemplares, confeccionados pela professora, do telefone com fio
utilizado na tirinha da questão 3 do segundo passo, serão lançados alguns
questionamentos em voz alta pela professora:
ROTEIRO
10Atividade adaptada de: SILVA, S. T. Propagação do som: conceitos e experimentos. 2011. 77 f. Dissertação
(Mestrado Profissional em Ensino de Física) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
11Audacity é um software livre, que permite fazer edição de áudio e medição do tempo de propagação do som,
devido a captação de sinais sonoros. Disponível em: https://www.audacityteam.org/. Acesso em mai. 2019.
105
Fonte: SILVA ( 2011)
106
Fonte: Elaborado pelas autoras.
107
Quadro 3: Dados coletados para o telefone com fio de 2 metros.
SÓLIDOS
o
Vidro (20 C) 5130 m/s
o
Alumínio (20 C) 5100 m/s
LÍQUIDOS
o
Glicerina (25 C) 1904 m/s
o
Água do mar (25 C) 1533 m/s
o
Água (25 C) 1493 m/s
o
Mercúrio (25 C) 1450 m/s
GASES
o
Hidrogênio (0 C) 1286 m/s
o
Hélio (0 C) 972 m/s
o
Ar (20 C) 343 m/s
o
Ar (0 C) 330 m/s
108
Características Fisiológicas do Som
12O Soundcard Scope é um software livre e será utilizado na atividade como um osciloscópio, que auxiliará na
captação e medição de sinais sonoros. Disponível em: https://www.zeitnitz.eu/scope_en;. Acesso em mai. 2019.
109
Os estudantes serão solicitados a observar na tela do computador como é o formato
da onda produzida por cada som, o que muda entre elas e registrá-las no caderno,
bem como completar o seguinte quadro:
Intermediária
Grossa
Para que os alunos possam preencher a coluna referente à nota musical, será
fornecida uma tabela com a correspondência das notas de acordo com a frequência.
NOTAS FREQUÊNCIA
Dó 264
Ré 297
Mi 330
Fá 352
Sol 396
Lá 440
Si 495
Fonte: Elaborado pelas autoras.
110
Com isso, pretende-se evidenciar que sons agudos são aqueles cujas frequências
são altas, já os graves possuem frequências baixas.
Intensidade – está relacionada com a amplitude da onda (forte e fraco). Dessa vez
será tocada a mesma corda do violão duas vezes. O que vai modificar é que na
segunda vez, o violão estará ligado a uma caixa de som. Novamente os alunos
serão solicitados a observar na tela do computador como é o formato da onda, o
que muda entre elas e registrá-las no caderno, assim como, completar o seguinte
quadro:
Sem a caixa
Com a caixa
111
limites de audibilidade, por meio do espectro sonoro. Também será abordada a voz
humana e o que são as 8ª acima e 8ª abaixo no coral.
UEPS 2
112
Com a pretensão de identificar os conhecimentos prévios que os alunos possuem
sobre os fenômenos da reflexão, difração, ressonância e interferência serão
propostas, neste passo, diferentes situações, seguidas de questões para os alunos
responderem e entregarem para a professora.
Reflexão
Difração
113
Fonte: Disponível em: https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-
sobre-reflexao-refracao-difracao-das-ondas.htm
Como Cebolinha pode ouvir a voz da Mônica, mesmo sem vê-la? Explique.
Ressonância
Interferência
1) Você já deve ter deixado seu celular tocar perto das caixinhas de som de um
computador ou da televisão. Quando isso acontece, como é o som que passa a sair
das caixinhas? Explique.
114
2) Em seguida, será realizada uma demonstração utilizando microfone e caixas de
som. Tais equipamento serão posicionados de modo que provoquem um zunido no
ambiente.
3. Situações-problema Introdutórias:
Levando em consideração as atividades anteriores e com o intuito de introduzir os
fenômenos relacionados a acústica, serão propostas novas atividades aos alunos.
Reflexão
Será utilizado um trecho do texto “Morcegos” 14
publicado na Revista
Superinteressante, que está descrito abaixo:
“Morcegos são cegos, certo? Errado. Algumas espécies enxergam até dez vezes
melhor que os seres humanos. No entanto, a imensa maioria vê o mundo em preto-
e-branco, o que não é exatamente um problema para um animal que tem hábitos
noturnos. De fato, a visão dos morcegos é perfeitamente adaptada aos ambientes
com pouca luminosidade. Além disso, eles contam com uma ajudinha ainda mais
sofisticada para se orientar no escuro: a ecolocalização, um sistema que funciona
como um biossonar. O morcego emite ondas sonoras em frequências inaudíveis
para o ser humano que, ao encontrar um obstáculo, retornam e são captadas por
seu ouvido especial. Pelo sinal reverberado, o morcego consegue medir a que
distância está o objeto, qual seu tamanho, velocidade e até detalhes de sua textura.”
115
a) A forma como a ecolocalização ajuda os morcegos a se orientarem pode ser
observada de outra forma no nosso dia a dia? Explique.
Difração
Ressonância
Situação-problema:
116
As questões serão novamente respondidas individualmente e entregues para a
professora. No quadro negro será feita uma sistematização das respostas de cada
uma das questões, com o intuito de discuti-las.
Interferência
ROTEIRO
2. Varie a posição do ouvinte: Para cima, para baixo, no centro, no centro bem
próximo aos dois alto-falantes e no centro afastado dos alto-falantes.
a) Enquanto você varia a posição do ouvinte o que você percebe com relação ao
som?
117
relações com a demonstração realizada no passo anterior, para dar seguimento ao
aprofundamento do conhecimento.
4. Diferenciação Progressiva:
Reflexão e difração
118
Na sequência, os alunos serão desafiados a realizar os cálculos para responder a
seguinte questão:
Figura 13: Representação do fenômeno da difração Comentado [IK13]: Enviada para ser refeita
Será realizada uma demonstração com o despertador tocando fora da sala de aula
e os alunos dentro, para que percebam a difração do som. Essa breve
demonstração será relacionada com a Figura 10, apresentada no segundo passo.
RESSONÂNCIA E INTERFERÊNCIA
119
Para o estudo do fenômeno da ressonância e da interferência pretende-se utilizar
dois diapasões didáticos para demonstrar como ocorrem os fenômenos da
ressonância e da interferência.
120
Finalizando as UEPS 1 e UEPS 2
Como já foi citado no primeiro passo da UEPS 1, na primeira aula será proposto
para os alunos a construção de dois instrumentos musicais (flauta d’água, violão) e
um móbile. Para isso a turma será dividida em três grupos, sendo que cada um
deles ficará responsável pela construção dos três aparatos. A construção será
realizada em casa ou no contraturno das aulas e será fornecido auxílio para a
construção e elaboração.
Nas aulas que acontecerão nesse passo, cada grupo irá apresentar um dos
instrumentos que produziu, o qual será sorteado pela professora no dia da
apresentação. A partir dos instrumentos e do móbile discutiremos os conteúdos
abordados nas aulas anteriores, por meio de questões que deverão ser entregues
respondidas pelos grupos no dia da apresentação.
ROTEIRO
Flauta d’água:
Materiais:
• Balão
17As orientações para a construção foram retiradas de: MOURA, D. A.; NETO, P. B. O ensino de acústica no
Ensino Médio por meio de instrumentos musicais de baixo custo. Revista Física na Escola, v. 12, n. 1, p. 12 –
15. 2011.
18As orientações para a construção foram retiradas de: COELHO, S. M.; MACHADO, G. R. Acústica e música:
uma abordagem metodológica para explorar sons emitidos por tubos sonoros. Caderno Brasileiro de Ensino de
Física, v. 32, n. 1, p. 207-222. 2015.
121
• Fita crepe
Procedimento:
1. Pegue o balão e encaixe-o na boca do cano PVC de modo que não o fure,
prendendo-o com fita crepe, para que fique bem fixo.
3. Para tocar este instrumento, basta soprar na extremidade livre do cano de PVC,
onde o balão não está encaixado, tentando produzir o som com maior projeção
possível no ato de soprar.
4. Após esta etapa aperte a bexiga, de modo a conseguir outros sons musicais.
Violão
Materiais:
• Caixa de sapato
• Canetinha” colorida
• Lápis
• Cola de contato
• Martelo
• Serra
• Cola de contato
122
• Alicate
• Faca de cozinha
Procedimento:
123
3. Demarque, no fundo da caixa de sapato, o local exato onde a ripa será
colocada:
4. Este violão terá duas “bocas”. Para fazê-las, pegue o copo de 200 mL e coloque-
o com a extremidade aberta para baixo nas laterais do local demarcado no fundo da
caixa de sapato, desenhe dois círculos e depois recorte-os.
6. Depois, utilize três pregos, um maior no centro, para prender a ripa no fundo,
sendo estes pregados horizontalmente, em linha, deixando-os um pouco expostos
para que posteriormente possam prender as cordas.
124
8. Utilizando a medida obtida anteriormente, no caso 33 cm, meça do cavalete
33 cm em relação a ripa e marque esta posição. Meça desta posição os mesmos 33
cm até o final da ripa, e marque também esta posição, como na Figura 18.
9. Esta última posição marcada será a pestana do violão (observar a seta no braço
do violão), onde a outra metade da “canetinha” deverá ser colocada.
Móbile
Materiais:
• Cordão
• Agulha
• Linha
• Trena e réguas
125
• Tesoura
Procedimento:
1) As três cordas do violão produzem o mesmo som quando são vibradas? Por quê?
126
Atividade a ser desenvolvida em duas aulas.
6. Reconciliação Integrativa:
3) (Enem PPL 2013) Visando reduzir a poluição sonora de uma cidade, a Câmara
de Vereadores aprovou uma lei que impõe o limite máximo de 40 dB (decibéis) para
o nível sonoro permitido após as 22 horas. Ao aprovar a referida lei, os vereadores
estão limitando qual característica da onda?
127
4) Um grupo de crianças estava brincando de esconde-esconde. Enquanto um
deles, chamado João, estava contando num muro, duas das crianças resolveram
esconder-se atrás do mesmo. Mesmo sem João ver as crianças ele sabia que elas
estavam do outro lado do muro. Explique qual o fenômeno físico é responsável por
isso.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
7) Um homem ocupa uma região entre duas potentes caixas de som. Com a ajuda
de um detector sonoro, ele percebe que em diferentes posições o som produzido
pelas caixas sonoras é mais ou menos intenso. Sobre a constatação do homem,
indique qual o fenômeno sonoro responsável por isso e como ocorre.
8. Efetividade da UEPS:
128
significativa. Essa aprendizagem será considerada significativa se houver um
progresso na aprendizagem do aluno ao longo do desenvolvimento das atividades.
REFERÊNCIAS:
ALVARENGA, B.; MÁXIMO, A. Curso de física. São Paulo: Harper & Row do
Brasil, 1979.
VILLAS BÔAS, N.; DOCA, R, H.; BISCUOLA, G., J. Física. São Paulo: Editora
Saraiva, 2010.
129
CAPÍTULO 8: EXPLORANDO OS CONCEITOS DE RADIOATIVIDADE A PARTIR
DE UM COMPARATIVO ENTRE UMA USINA NUCLEAR E UMA
TERMOELÉTRICA ATRAVÉS DE UMA UEPS
- Autores(as):
INTRODUÇÃO
130
- Passos da UEPS: A seguir descreveremos cada um dos passos pensados para a
UEPS, mas queremos já reforçar a importância de o professor assumir a autoria da
sua prática em todo o processo. Não se trata de uma receita. Assim, em
determinados momentos, a depender do contexto de realização desta UEPS e dos
objetivos almejados, caberá ao professor fazer as adaptações necessárias.
02- Você saberia citar algum acontecimento que esteja relacionado ao fenômeno da
radioatividade?
03- Qualquer elemento químico pode ser considerado radioativo? Explique sua
resposta.
131
Considerando a equação de decaimento nuclear, qual é a partícula que fica
bloqueada na caixa de aço inoxidável?
06- Você sabe o que é uma usina nuclear e qual sua finalidade? Existe diferença no
funcionamento dela e uma usina termoelétrica?
“A bomba
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba atômica de urânio. Por que
essa reação é dita “em cadeia”?
O diamante tem energia pelo tempo que durar a radiação dentro dele. No caso do
carbono-14, uma grama, segundo os cientistas, consegue prover 15 joules ao dia –
todos os dias, rigorosamente, por 5.730 anos que é a meia vida dele (SUPER
132
INTERESSANTE, 2016). Considerando que a amostra inicia seja de 1g e uma
massa restante seja 0,03125g de carbono-14, determine:
Algumas questões norteadoras podem ser feitas aos estudantes de forma a gerar as
discussões iniciais:
133
● Vocês sabem o que essa imagem representa?
● Você sabia que nossa usina utiliza gás natural como combustível? Você conhece
essa substância? Será que poderíamos utilizar alguma outra fonte de combustível?
134
Fonte: Disponível em
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSlyNfgJd0tgZmI6557xgzapwi8oEqotgdggkhOziNY60RPw
TwC
Após todo esse processo, o professor deve instigar os estudantes a pensarem sobre
a importância de cada elemento (Figura 02) e o seu papel no processo de geração
de energia elétrica. Essas discussões devem ser feitas de forma que os estudantes
consigam compreender, a partir do que foi apresentado, e as discussões feitas,
cada um dos elementos que integram uma usina termoelétrica.
Para finalizar a aula o professor deve solicitar que os estudantes realizem, por
escrito, uma associação entre os elementos da Figura 02 e os elementos que
compõem o protótipo utilizado na atividade experimental demonstrativa. Essa
atividade, juntamente com o questionamento destacado em negrito, deve ser
entregues ao professor. Além disso, deve ser solicitado que os estudantes baixem o
aplicativo “Física Nuclear” disponível no Play Store20 para que possam utilizá-lo na
próxima aula.
20
O Google Play Store ou Play Store é um serviço de distribuição digital do sistema operacional
Android de conteúdos digitais, como: aplicativos, jogos eletrônicos, filmes, programas de
televisão, músicas e livros, desenvolvido e operado pela Google.
135
Após esse primeiro momento o professor deverá projetar, utilizando um data show,
a imagem abaixo:
136
1. Estudos físicos e químicos científicos dos elementos.
2. O desenvolvimento da bomba nuclear durante a Segunda Guerra Mundial.
3. Uso da energia nuclear na esfera civil.
Aula 04- Essa aula pode ser iniciada a partir da socialização dos mapas conceituais
construídos por cada um dos grupos. Como teremos para cada temática dois
grupos, haverá dois mapas conceituais diferentes para o mesmo tópico, assim
caberá ao professor estimular os alunos a destacarem as diferenças apresentadas
nos mapas conceituais. Após a finalização das apresentações deve ser distribuído,
de forma impressa, a turma o texto: “A Radioatividade e a história do tempo
presente”. O texto poderá ser lido de forma conjunta, sempre procurando a
interação entre alunos e professor. Nessa aula, o professor deve poderá avaliar a
participação dos estudantes durante as duas atividades propostas, assim como
convidar os alunos à autoavaliação durante todo o processo de aprendizagem.
A aula pode ter como início o texto discutido na aula anterior (A Radioatividade e a
história do tempo presente). Assim, a discussão pode ser iniciada a partir das
seguintes questões:
Aula 05- Para responder o primeiro questionamento, o professor pode partir da ideia
popular de que toda a substância radioativa é fosforescente. Esse tipo de ideia é
137
reforçada, inclusive, em histórias em quadrinho, como as do personagem
Superman.
A) Materiais
01) Sabão em pó
02) Água
138
07) Água Tônica
E) Questões:
139
Röentgen sobre os raios-x, decide investigar a existência de uma possível relação
entre as substâncias fosforescentes (sais de urânio) e a emissão de raio-x. Se
montássemos um experimento, igual fez Becquerel (sob as mesmas condições),
substituindo os sais de urânio por uma das três substâncias você acha que
obteríamos o mesmo resultado? Explique.
Essa atividade pode ser realizada em três grandes grupos, em que cada um deles
irá “montar” três das soluções propostas. Ao final da atividade os grupos podem
apresentar aos colegas as conclusões obtidas ao responderem as questões
propostas.
23Não é necessária discussões mais elaboradas sobre a origem desse tipo de força (interação entre quarks e
glúons) que é descrita pela cromodinâmica quântica.
140
prótons e nêutrons no estabelecimento desse tipo de força. Ao serem discutidas
essas características, o professor pode projetar uma tabela periódica e mostrar que,
a partir dos elementos mais instáveis (acima de 82 prótons).
Após serem explorados cada um dos conceitos citados no simulador, com diferentes
elementos químicos, sugerimos que o professor vá em direção a lousa, ou a partir
dos slides elaborados, e ilustre a representação simbólica que utilizamos para
representar os elementos químicos.
Exemplo:
Por fim, pode ser discutido o conceito de isótopo e isóbaros. Como, ainda, o
simulador computacional apresenta apenas dois orbitais, o único isótopo radioativo
que pode ser mostrado aos estudantes são os isótopos do hidrogênio (deutério e
trítio).
Aula 06- Para iniciar essa aula24, seria bom que o professor tivesse analisado as
questões respondidas pelos alunos sobre a definição dada por eles sobre
radioatividade. Assim, utilizando o quadro negro, podem ser destacadas palavras-
chave encontradas nas respostas e, a partir disso, deve ser solicitado aos alunos
que argumentem o porquê escolheram aquelas palavras para a definição solicitada.
Após toda a etapa de discussão, o professor deve apresentar a definição formal de
141
radioatividade e a partir dela trabalhar, através de uma aula expositiva e dialogada,
os conceitos emergentes dessa definição.
1. Radioatividade25
142
Fonte: Disponível em: https://pixelcefetmg.wordpress.com/2013/12/06/2896/
143
Outra forma de estabilização, quando existe no núcleo um excesso de nêutrons em
relação a prótons, é através da emissão de uma partícula negativa, um elétron,
resultante da conversão de um nêutron em um próton. É a partícula beta negativa
ou, simplesmente, partícula beta.
144
Fonte: Disponível em: http://hpc.ct.utfpr.edu.br/~rincoski/alunos/Tecnico/FisicaVIII/Arquivo05.pdf
2 PARTÍCULAS E ONDAS
145
Figura 10: poder de penetrabilidade dessas radiações
3 DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR26
26O texto e as figuras foram retirados de VILANCULOS, A.; COSSA, R. Física 12ª Classe. Textos editores, 2ª
edição, Moçambique, 2015.
146
Figura 11: Desintegração alfa
Com isso, podemos dizer que durante qualquer desintegração alfa liberta-se um
núcleo de hélio; o número atômico do núcleo-mãe é reduzido em duas unidades e a
sua massa atômica é reduzida em quatro unidades.
147
● Desintegração (beta menos)- quando a partícula emitida é um elétron.
Por exemplo, quando o krípton-85 sofre desintegração liberta-se um elétron e
um núcleo de rubídio. Esse fato se deve a transformação de um nêutron do núcleo
num próton e um elétron.
148
Fonte: VILANCULOS e COSSA (2015)
149
3.1.3 Desintegração gama
4. FISSÃO NUCLEAR27
27O texto e as figuras foram retirados de VILANCULOS, A.; COSSA, R. Física 12ª Classe. Textos editores, 2ª
edição, Moçambique, 2015.
150
Com a descoberta do nêutron, achou-se uma nova partícula para desencadear
reações nucleares. O nêutron apresenta, comparativamente as outras partículas
(alfa, beta, elétron, etc...), a grande vantagem de ser eletricamente neutro. Por isso,
o nêutron pode aproximar-se do núcleo de qualquer elemento sem ser repelido pela
carga positiva do núcleo.
151
Figura 17: Esquema representativo da carga elétrica nula do nêutron
152
Lembrando que a massa de , podemos utilizar
a equação que relaciona massa e energia descrita por Albert Einstein
( ) com a seguinte modificação:
Esse valor corresponde a energia liberada por cada fissão de um núcleo de urânio-
235.
Para se ter noção do poder do poder de energia nuclear, 1 libra (450 g) de urânio
liberta uma energia superior à que é liberada pela explosão de 8000 toneladas de
TNT.
153
Fonte: VILANCULOS e COSSA (2015)
5. MEIA-VIDA29
Isso significa que, para cada meia-vida que passa, a atividade vai sendo reduzida à
metade da anterior, até atingir um valor insignificante, que não permite mais
distinguir suas radiações das do meio ambiente. Dependendo do valor inicial, em
muitas fontes radioativas utilizadas em laboratórios de análise e pesquisa, após 10
(dez) meias-vidas, atinge-se esse nível. Entretanto, não se pode confiar totalmente
nessa receita e sim numa medida com um detector apropriado, pois, nas fontes
usadas na indústria e na medicina, mesmo após 10 meias-vidas, a atividade da
fonte ainda é geralmente muito alta.
154
A realização de cálculos sobre meia-vida é muito comum no estudo de amostras
radioativas para determinar a porcentagem em massa de material radioativo ou a
própria massa do material ainda existente.
155
● = massa do material radioativo que resta na amostra;
● = massa do material radioativo que havia na amostra;
● x = número de meias-vidas que se passaram.
Quando o professor for abordar sobre Desintegração nuclear sugerimos que ele
utilize as simulações computacionais: 1) “Decaimento alfa 32 ” e 2) “Decaimento
beta 33
”. O professor deve instruir os alunos de forma que eles manipulem a
simulação computacional. A partir dos simuladores o professor pode propor as
seguintes questões:
156
que a partícula alfa altera o átomo transformando-o em um átomo mais ou menos
energético?
2. Descreva o decaimento do núcleo de polônio-211.
3. Quando variou energia, percebeu-se que a meia-vida do elemento aumentou
ou diminuiu, há alguma relação entre a energia e o tempo de meia-vida?
Aula 07 - Para iniciar essa aula, o professor deve propor que os alunos assistam,
em sala de aula, o documentário “Chernobyl: A História Completa 34”. Após o término
do documentário, o professor deve propor que devem ser lançadas para discussão,
as seguintes questões apresentadas no documentário:
157
3- Vocês saberiam explicar por que ocorreu a explosão no reator 4 da Usina
Nuclear Vladmir Ilynch Lenin, localizada na cidade de Chernobyl?
4- No documentário é citado que são utilizadas pastilhas de Urânio-235, um dos
isótopos do urânio, como combustível para a usina nuclear. O decaimento realizado
no reator nuclear RBMK-1000 é artificial ou natural?
Essas questões podem ser discutidas com os estudantes de forma que se gere um
debate. Assim, o professor pode ouvir os estudantes, fazendo as considerações que
forem relevantes ao contexto da pergunta, mas para não fornecer respostas
prontas, pois a ideia é que os alunos consigam relacionar as questões com o
documentário. Além disso, ao final dessa aula, pode ser solicitado solicitado que os
estudantes realizem uma pesquisa, em casa, sobre o seguinte tema: “No Brasil
temos duas usinas nucleares em funcionamento (Angra 1 e Angra 2) e uma
com sua construção interrompida devido a operação Lava Jato. Os reatores
utilizados nessas usinas são os mesmos utilizados na Usina Nuclear Vladmir
Ilynch Lenin (RBMK-1000)? Caso sua resposta seja negativa, aponte as
principais diferenças”.
158
A partir disso, pode propor o seguinte problema: “Em algumas situações o
nêutron colide com o núcleo de Urânio−238 formando um Urânio−239, nesse
caso não ocorre a reação em cadeia.?”.
Sobre essa questão pode ser discutida a diferença entre um material fissionável e
um material fértil. Após a discussão, é importante que o professor mostre a equação
de reação nuclear do urânio-235, bem como a reação em cadeia desse radioisótopo
(esses fenômenos são observáveis no simulador). Por fim, o aluno pode manipular a
aba “Reator nuclear”, a partir das instruções do professor, de forma que consiga
compreender como se dá o processo de superaquecimento em um reator.
159
da quantidade de césio 137 existente em uma fonte se transforme no elemento não
radioativo bário 137 é trinta anos. Em relação a 1987, a fração de césio 137, em %,
que existirá na fonte radioativa 120 anos após o acidente, será, aproximadamente,
a) 3,1. b) 6,3. c) 12,5. d) 25,0. e) 50,0
Para que seja promovida a reconciliação integrativa, o professor pode propor aos
estudantes que participem do jogo “Zona Radioativa”39. Esse jogo compreende as
seguintes etapas:
160
(1)40 (2)41 (3)21
161
- Os números correspondem a uma questão específica que deverá ser
projetada pelo professor.
- Se o desafiado tiver a carta (4) ele rouba a vez do desafiante, que permanece
no jogo, e o jogador com a carta (4) deverá fazer uma pergunta a qualquer
outro participante do jogo.
- Se o desafiado tiver a carta (5) ele estará imune e mesmo se errar a pergunta
não será eliminado do jogo.
- O jogador que receber a carta (6) pode, se assim quiser, perguntar aos
jogadores que foram eliminados do jogo, que estarão em uma zona de
“Quarentena”.
- Com exceção das cartas (2) e (3), cartas de ação, todas as demais irão
induzir os candidatos a responder ou perguntar. Assim, sempre que o
desafiado responder corretamente à pergunta o desafiado será eliminado e
quando o desafiado responder incorretamente à questão o desafiado será
eliminado.
- O jogo irá para o nível 2 (14 questões selecionadas para esse nível) que
devem ser projetadas pelo professor, sempre que necessário.
- O jogo seguirá esse mesmo esquema até que reste apenas um jogador
(vencedor).
2) BANCO DE QUESTÕES
162
Questões nível 1
As questões referentes a esse nível são mais simples. Essas questões foram
desenvolvidas pelo grupo PIBID (Química) da Universidade Estadual do Mato
Grosso do Sul (UEMS) e podem ser consultadas em:
https://pibidquimicauems.wordpress.com/2015/10/01/questoes-radioatividade/ .
Questões nível 2
163
Comentado [A115]: Fonte?
O tipo de radiação que atinge o detector no ponto 3 é uma partícula de emissão alfa
. Essa afirmação é verdadeira ou falsa?
164
04. (Enem/2017) O avanço científico e tecnológico da física nuclear permitiu
conhecer, com maiores detalhes, o decaimento radioativo dos núcleos atômicos
instáveis, desenvolvendo-se algumas aplicações para a radiação de grande
penetração no corpo humano, utilizada, por exemplo, no tratamento do câncer. A
aplicação citada no texto se refere a qual tipo de radiação?
a) Beta.
b) Alfa.
c) Gama.
d) Raios X.
e) Ultravioleta.
165
d) é reação onde ocorre apenas emissão de partículas beta (β).
e) é reação onde ocorre apenas emissão de raios gama (γ).
166
podendo causar mutação no DNA. Já as partículas beta têm o mesmo efeito
ionizante, mas atuam sobre as células da pele.
Segundo o texto, um indivíduo irradiado por uma fonte radioativa é exposto ao risco
de
a) transformar-se em um corpo radioativo.
b) absorver a radiação e armazená-la.
c) emitir radiação e contaminar outras pessoas.
d) sofrer alterações gênicas e desenvolver câncer.
e) transportar a radiação e contaminar outros ambientes.
poderiam estar se referindo à usina nuclear de Angra dos Reis, no litoral do Estado
do Rio de Janeiro. No caso de tratar-se dessa usina, em funcionamento normal,
dificuldades para a pesca nas proximidades poderiam ser causadas
a) pelo aquecimento das águas, utilizadas para refrigeração da usina, que alteraria a
fauna marinha.
b) pela oxidação de equipamentos pesados e por detonações que espantariam os
peixes.
c) pelos rejeitos radioativos lançados continuamente no mar, que provocariam a
morte dos peixes.
d) pela contaminação por metais pesados dos processos de enriquecimento do
urânio.
e) pelo vazamento de lixo atômico colocado em tonéis e lançado ao mar nas
vizinhanças da usina.
167
massa, processo conhecido como fissão nuclear. Nesse processo, utiliza-se uma
mistura de diferentes átomos de urânio, de forma a proporcionar uma concentração
de apenas 4% de material físsil. Em bombas atômicas, são utilizadas concentrações
acima de 20% de urânio físsil, cuja obtenção é trabalhosa, pois, na natureza,
predomina o urânio não-físsil. Em grande parte do armamento nuclear hoje
existente, utiliza-se, então, como alternativa, o plutônio, material físsil produzido por
reações nucleares no interior do reator das usinas nucleoelétricas. Considerando-se
essas informações, é correto afirmar que
a) emitir radiações nocivas, por milhares de anos, em um processo que não tem
como ser interrompido artificialmente.
168
c) ser constituído de materiais orgânicos que podem contaminar muitas espécies
vivas, incluindo os próprios seres humanos.
Como tarefa de casa, deve ser solicitado que os estudantes realizem um Mapa
Conceitual partindo do seguinte conceito central: Energia Nuclear. Esse mapa deve
ser entregue ao professor.
169
7. Avaliação da aprendizagem na UEPS: Esta atividade ocupará 2 aulas.
Aula 10- Para encerrar a UEPS o professor pode propor aos alunos o
desenvolvimento de um “Você decide”, baseado em uma situação hipotética. Para
começar a atividade o professor deve propor o contexto da situação: “Por decreto
municipal, nossa cidade deverá sofrer uma adaptação. Teremos que
abandonar a usina termoelétrica e implantar uma usina nuclear. No entanto,
para que essa proposta se concretize ela deverá ser aprovada em um júri”.
Logo após apresentar o contexto da questão, o professor deve ressaltar que esse
júri será composto por:
170
SUGESTÃO: o papel de juiz também pode ser exercido por algum
aluno. Neste caso, o professor poderá atuar como um moderador,
atuando como um juiz auxiliar.
Após a divisão dos grupos, nas funções especificadas, os alunos podem realizar
pesquisas relacionadas de forma a constituir seus argumentos para o júri. Por
exemplo, o grupo que irá defender a manutenção da usina termoelétrica na cidade
poderá realizar uma pesquisa reunindo elementos benéficos, além de, obviamente,
reforçar aspectos negativos da usina nuclear para tentar convencer o júri ao parecer
favorável à manutenção da usina termoelétrica em Uruguaiana. Já o grupo de
acusação, poderá reunir elementos favoráveis à energia nuclear e que venham a
sustentar o porquê essa troca seria benéfica para a cidade.
Caberá ao júri, dividido em subgrupos, pesquisar sobre os dois tipos (usina nuclear
e termoelétrica) de forma a ir se inteirando do “caso”. Deve ser destacado que esse
processo de pesquisa é importante, pois durante a argumentação de ambas as
partes (defesa e acusação) o júri deve tomar nota dos argumentos para embasar a
sua decisão.
Aula 11- Nessa aula pode ser implementado o júri simulado “Você decide”.
171
- Observações e comentários que levadas em consideração no momento da
implementação da UEPS:
Referências:
172
CAPÍTULO 9: UEPS PARA O ENSINO DE CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA
A PARTIR DA INTERAÇÃO DOS ALUNOS COM ATIVIDADES E JOGOS
DIDÁTICOS
Autoras:
Me. Cecília Elenir dos Santos Rocha – Email: rceciliaelenir_37@hotmail.com Comentado [A116]: Gráfico- e-mails em nota lateral.
Passos da UEPS:
1. Definição do conteúdo e dos conceitos: a presente UEPS aborda os
conteúdos e conceitos básicos de mecânica: velocidade média, Leis de Newton,
força mecânica e aceleração. Na escola, esses conceitos são introduzidos
inicialmente a partir do 9° ano do ensino fundamental e geralmente é o primeiro
contato dos estudantes com o estudo da Física, suas leis e teorias.
173
Situação I: Pré-teste de Conhecimento
a) Supondo que o ciclista parta de sua casa em direção a outro lugar, quais
fatores estão envolvidos nesse percurso? Sua posição varia? Como poderíamos
saber se o lugar de destino é perto ou longe do seu lugar de partida?
174
Figura 1: Homem andando de bicicleta ao anoitecer.
175
Figura 3: homem de calça preta jogando futebol durante o dia.
8m
10 m
176
Procedimentos:
1ª Fase:
2°) Outro estudante deve portar o cronômetro zerado e acioná-lo quando solicitar ao
colega que comece a correr, o qual deve sair de A, passar por B, chegar em C, e
sem parar, retornar a A passando antes por B.
3°) No quadro a seguir o terceiro integrante do trio deve anotar a distância total
percorrida, o deslocamento total realizado e o tempo levado para sair de A e
retornar ao ponto de origem;
● 2ª Fase:
1°) Novamente, o aluno do trio que estava com o cronômetro na fase anterior
posiciona-se no ponto A.
2°) O outro colega aciona o cronômetro no momento em que o aluno sair de A. Este
deve passar por B, chegar em C e retornar a A em linha reta (sem passar por B).
3°) No quadro a seguir o terceiro integrante do trio deve anotar a distância total
percorrida, o deslocamento total realizado e o tempo levado para sair de A e
retornar ao ponto de origem nesse novo percurso;
177
b. Tomando por base os valores das distâncias percorridas e dos
deslocamentos, calculem a velocidade média.
c. Qual a diferença entre deslocamento e distância percorrida?
A avaliação deste passo será feita com base na participação dos alunos nas
situações e análise dos mapas conceituais produzidos, buscando investigar a
capacidade dos estudantes em relacionarem os conceitos e de organizarem de
forma hierárquica os assuntos abordados.
178
a) Em grupos os alunos terão à disposição um ventilador pequeno movido a
pilha, um carrinho de brinquedo em que se possa fixar o ventilador e um pedaço de
arame ou fio de cobre rígido. O ventilador deve ser fixado com o arame na parte
traseira do carrinho; as pás devem ficar posicionadas de modo que impulsionem o
ar, conforme a figura:
179
organizados em grupos de 4 ou 5 alunos, e obedecendo uma ordem definida
previamente pelo professor, auxiliam na construção das palavras cruzadas. Sempre
que uma nova palavra for escrita, os alunos deverão apresentar uma breve
explicação ou exemplo que dê sentido à palavra, de forma a contextualizá-la no
tema. O professor pode auxiliar no processo de relação entre conceitos e os alunos
que fizerem as relações cientificamente aceitas recebem pontos.
b. Finalizada essa etapa, os grupos deverão se organizar, reproduzindo o
esquema construído coletivamente. Podem ser acrescentados conceitos novos,
caso os componentes do grupo perceberem ser necessário e conceituar ou
exemplificar as palavras da cruzadinha. Ao término da aula, o professor recolhe os
registros
c. Pontuação: sugestão de palavra: 1 ponto; contextualização com o tema: 1
ponto; acréscimo de palavras: 1 ponto; definição ou exemplo correto: 2 pontos.
d. Sugestões de palavras a serem utilizadas na atividade: FORÇA – SENTIDO
– INÉRCIA – ACELERAÇÃO – AÇÃO – REAÇÃO – DINÂMICA – MASSA – CORPO
– PESO – REPOUSO – MOVIMENTO – REFERENCIAL – OBJETO – ATRAÇÃO
180
Figura 5: Materiais necessários para montagem de dinamômetro caseiro.
Fonte: GREF (1998). Comentado [A119]: aqui esta correto a referência- todas
assim !!
Dicas: para a montagem do dinamômetro, enrole o papel quadriculado no pedaço
de madeira. Nas extremidades da madeira, os parafusos com ganchos. Um dos
ganchos é utilizado para suspender objetos que se deseja aferir. O outro é usado
para prender a mola, e esta última deve ser presa à rolha. Na outra extremidade da
rolha utilize o arame para fazer um puxador. Com essa parte montada, insira a rolha
dentro do cano de modo que fique bem firme.
181
6. Reconciliação Integrativa: neste passo será trabalhado o conceito de
aceleração a partir de um experimento realizado com materiais de baixo custo
(SILVA, 2017, adaptado). O objetivo da atividade é fazer com que o aluno perceba
que uma das consequências da ação da força é aceleração (ou desaceleração).
Desta forma, no decorrer da atividade será necessário que os estudantes apliquem
os conceitos de velocidade, deslocamento, força e Leis de Newton para inferir o
conceito de aceleração. Abaixo a descrição da atividade:
Figura 6: Materiais para a atividade sobre aceleração: fita métrica (d) e carrinho (e).
182
c) Realizem uma nova medição, agora observando a distância percorrida pelo
carrinho em diferentes tempos da mesma trajetória. Por exemplo, quanto tempo o
carrinho demora a atingir o marco de 50 cm, e a partir desse ponto, qual a distância
que ele percorre e em qual período de tempo, até parar?
d) O que pode ser observado em relação ao deslocamento do carro e a
velocidade que ele atinge até o primeiro ponto, e até realizar a parada? Que tipos de
movimentos podem estar acontecendo com o carrinho?
e) Calculem a aceleração do carrinho nos trajetos realizados.
183
experimento que está sendo realizado, auxiliando nas análises dos dados obtidos,
mediando as discussões, incentivando o pensamento crítico dos estudantes.
Referências:
GREF. Leituras de física: GREF mecânica para ler. Fazer e pensar. Instituto de
Física da USP, São Paulo, 1998.
184
CAPÍTULO 10: O USO DE UM SISTEMA DE SOM AUTOMOTIVO GERADOR DE
ENERGIA COMO MATERIAL POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVO
- Autores:
Me. Cecília Elenir dos Santos Rocha – UNIPAMPA campus Uruguaiana – Email:
Email: rceciliaelenir_37@hotmail.com
- Introdução
185
- Total de horas-aula a serem destinadas para o desenvolvimento da UEPS: 08
horas aula
- Passos da UEPS:
2) Como você faria para descobrir qual a corrente elétrica que passa por um
circuito? E a voltagem?
186
4) Como o som sai do seu celular (ou rádio, TV, som automotivo, etc.) e chega aos
ouvidos?
3.Situações-problema Introdutórias:
187
4.Diferenciação Progressiva:
Procedimentos:
Fonte: autores
U (V) i (A)
188
3) Qual é a relação entre tensão e corrente elétrica?
189
da atividade está disponível em
http://www.manualdomundo.com.br/2015/10/microfone-de-caixinha-de-fosforo/.
6.Reconciliação Integrativa:
Nesta etapa apresenta-se o circuito elétrico que utiliza a energia sonora das batidas
do som para transformá-la em energia elétrica a fim de recarregar a bateria de um
som automotivo (Spohr, 2015). Essa exploração permite retomar os conceitos
considerados pertinentes pelo professor e sanar alguns erros conceituais
demonstrados pelos alunos nas relações entre os conceitos, externalizados nos
mapas conceituais elaborados no passo anterior. Orienta-se os alunos a manusear
190
o sistema de som automotivo, identificar suas partes, fazer medições de corrente
elétrica e tensão gerada pelo circuito e enviada para a bateria, percebendo as
relações entre os conceitos específicos trabalhados nos passos anteriores e o
funcionamento de cada componente do circuito. A partir da compreensão do
funcionamento das partes, torna-se possível o entendimento do funcionamento do
circuito gerador de energia elétrica a partir da energia sonora.
8. Efetividade da UEPS:
Referências:
191
MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Instituto de
Física – UFRGS, 2012. Disponível em:
https://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf. Acesso em 06 de abril de 2021.
SPOHR, C.B., Garcia, I.K., Santarosa, M.C.P. Identificando a evolução conceitual no Comentado [A123]: Novamente- algumas ref.
Apresentam nomes por extenso e outras somente iniciais.
ensino de eletromagnetismo, através de uma UEPS baseada num sistema de som Padronizem em todo material.
192
CAPÍTULO 11: UEPS – INTEGRAÇÃO ENTRE ELETRICIDADE E PARTÍCULAS
ELEMENTARES
- Autoras:
Dra. Lisiane Barcellos Calheiro - UFMT - Email: liscalheiro@gmail.com Comentado [A124]: Gráfico- e-mails na lateral.
INTRODUÇÃO
193
Total de horas-aula a serem destinadas para o desenvolvimento da UEPS: 19
horas-aula.
Passos da UEPS:
Questionário inicial
194
e. ( ) Tudo em nossa volta, os planetas, as estrelas, as árvores, é formado por
matéria.
c. O modelo é uma proposição que enuncia uma relação entre os valores das
grandezas que aparecem na descrição de um fenômeno.
195
Questão 5. Descreva, com suas palavras, como você definiria FORÇA e como
seria possível representá-la num desenho.
de forma uniforme, e os elétrons fazendo papel das passas, ficavam distribuídos dos
dentro dessa “massa positiva” permeável.
196
Com relação aos modelos atômicos e a existência dos átomos é correto afirmar que:
(marque apenas uma alternativa)
b. A ideia da existência dos átomos é uma hipótese que foi criada para possibilitar
as explicações das reações químicas que ocorrem na matéria.
Questão 8. Você já ouviu falar sobre partículas elementares? Caso sim, o que você
entende por partículas elementares: (marque apenas uma alternativa)
197
Questão 11. Marque as partículas que você já estudou, leu ou ouviu falar na mídia
em geral.
( ) Força de atrito.
( ) Reação normal de apoio.
( ) Força aplicada por um fio.
( ) Peso de um corpo.
( ) Força elétrica
( ) Força magnética
( ) Força de atração entre dois prótons no núcleo de um átomo.
( ) Força envolvida na emissão de um elétron pelo núcleo de um átomo.
48Definimos como mapa livre uma estratégia didática em que os estudantes têm a liberdade de elaborar relações entre conceitos ou tópicos,
em forma de diagrama, sem a preocupação de hierarquia entre os conceitos e sem a necessidade de palavras de ligação que expliquem a
relação entre os conceitos
198
Quadro 1. Conceitos disponibilizados aos alunos para a elaboração dos mapas livres
Fonte: autoras
Fonte: elaborado pelas autoras Comentado [A125]: Digitem este quadro... tem até um
risco na parte inferior direita.
Este passo foi implementado em quatro aulas, sendo que as situações foram
trabalhadas em dias diferentes.
199
3. Situações-problema Introdutórias: foram desenvolvidas duas situações-
problema, num nível introdutório, com o objetivo de demonstrar a importância dos
modelos para a construção do conhecimento, como se deram os primeiros
experimentos a respeito da constituição do átomo, introduzir o conceito de partícula
elementar e carga elétrica e demonstrar experimentalmente os processos de
eletrização. No início de cada situação-problema propusemos questões-chave para
serem discutidas pelo grande grupo antes da realização das situações.
Imagem 1 – Aparato feito pela autora de acordo com Siqueira e Pietrocola, 2010.
200
Fonte: autoras. Comentado [A126]: Ano vai aqui e não na legenda
superior.
Fonte: autoras
201
Este passo foi implementado em quatro aulas, sendo que as situações foram
trabalhadas em dias diferentes.
202
b. Situação-problema 2 – Na aula seguinte ao filme foram discutidas as respostas
das questões, com a mediação da professora. Ao final, foi proposto aos alunos a
elaboração, em duplas, de um mapa conceitual utilizando o programa Cmaptools
Tools com os conceitos apresentados.
Fonte: autoras
Este passo foi implementado em seis aulas, sendo que as situações foram
trabalhadas em dias diferentes.
6. Reconciliação Integrativa: Neste passo foi realizada uma aula expositiva com o
objetivo de concluir a unidade, retomando os conteúdos e integrando as atividades
desenvolvidas durante a UEPS, buscando a reconciliação integrativa.
203
Este passo foi implementado em duas aulas.
Situação B – Em uma aula prática de física, a professora levou alguns materiais para atividade de
eletrização: um pêndulo, um canudo e um guardanapo de papel para cada grupo de alunos. Pediu que
os alunos realizassem as seguintes etapas: 1º Esfregue o canudo com o guardanapo e aproxime-o da
parte metálica do pêndulo. O que acontece? Descreva e desenhe a situação. 2º Após, encoste o
canudo no pêndulo. Explique o que acontece. Quais os processos de eletrização verificados na aula
prática? Identifique-os em cada etapa.
Fonte: autoras
Este passo foi implementado em uma aula, sendo que as situações foram
trabalhadas em dias diferentes.
204
REFERÊNCIAS
GAMA, E.; BARROSO, M.F. Física na Escola na Europa. Física na Escola, v.10,
n.2, p.32-35, 2009.
MOREIRA, Marco A. Partículas e interações. A Física na Escola. São Paulo, 5(2): Comentado [A127]: Por extenso só nesta?
10-14, 2004.
MOREIRA, Marco A. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Revisado Comentado [A128]: idem
MOREIRA, Marco A. Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão Comentado [A130]: idem
205
experiência em sala de aula e da formação inicial de professores. Caderno
Catarinense de Física, Florianópolis, V.18(2), 2001.
PEREIRA, M.M. LHC: o que é, para que serve e como funciona. Física na Escola.
v.12, n.1, p.37-41. 2011.
206
CAPÍTULO 12: UEPS - INTEGRAÇÃO ENTRE AS INTERAÇÕES
FUNDAMENTAIS E O ELETROMAGNETISMO
- Autoras:
Dra. Lisiane Barcellos Calheiro - UFMT - E-mail: liscalheiro@gmail.com Comentado [A131]: gráfico: nota lateral
INTRODUÇÃO
207
Passos da UEPS:
208
mapa livre na primeira UEPS. Uma sugestão é que se a UEPS for aplicada em
turno inverso cada alunos desenvolva seu mapa.
Fonte: descritas nas imagens. Comentado [A132]: cortar da imegem e descrever autor e
ano e link vai em lista de referências- além da apresentação
das mesmas não estar correta, nem visualizamos nas
imagens. Os autores precisam fazer este trabalho de
referenciar corretamente.
Este passo foi implementado em três aulas, sendo que as situações foram
desenvolvidas em dias diferentes.
209
3. Situações-problema Introdutórias: nesse passo, uma situação-problema foi
desenvolvida num nível introdutório, com o objetivo discutir os conceitos de campo
elétrico, campo magnético, e introduzir os respectivos conceitos. No início da
situação-problema, propusemos uma questão-chave para ser discutida pelo grande
grupo antes da realização dos experimentos.
210
Imagem 2 – fotos dos experimentos
realizados.
Comentado [A133]: Abnt na legenda- tamanhi e
disposição
Fonte: autoras.
Situação – problema A: a) O que vocês estão medindo quando sobem na balança de uma
farmácia? b) Um corpo poderá ter peso nulo? E massa nula? c) Por que quando penteamos os
cabelos num dia seco, notamos que os fios repelem-se?
Fonte: autoras
211
Experimento 2 – Campo elétrico – visualizar a existência do campo elétrico e suas
características através das linhas de campo. A configuração do campo elétrico é
obtida através da diferença de potencial de 10 V aplicada em dois eletrodos numa
cuba de vidro com água.
212
interação como troca de partículas mediadoras. Após as discussões, com a
mediação da professora, foi realizada a leitura de tópicos de um artigo científico.
Questão chave: Imagine a seguinte situação: Uma comitiva de aliens veio ao nosso
planeta para estudar os nossos costumes. Entre estes costumes estava a partida de
futebol. Só que estes seres extraterrestres, devido a sua estrutura visual, não
conseguiam ver os objetos de cor branca e preta. Então, no jogo de futebol, não
conseguiam ver a bola. Durante o jogo eles viam os jogadores se movendo e
fazendo gestos, dando a entender que trocavam entre si algum tipo de objeto. Eles
também podiam ver que, em determinados momentos, a rede, que era azul, se
mexia e havia uma grande comoção na torcida. Também perceberam que nesta
ocasião a rede adquiria um formato arredondado. Estes seres observaram muitos
jogos e faziam várias anotações na tentativa de entendê-lo. Ao final das
observações e depois das análises de suas anotações, perceberam que toda a
movimentação dos jogadores adquiria sentido se eles estivessem trocando entre si
um objeto, e que este objeto deveria ter uma forma arredondada. Todas essas
conclusões foram tiradas sem que os aliens pudessem efetivamente ver a bola.
(KREY, 2009, p. 65). Comentado [A134]: Só vai página em citação direta.
213
Este passo foi implementado em três aulas.
6. Reconciliação Integradora: Neste passo foi realizada uma aula expositiva com o
objetivo de concluir a unidade, retomando os conteúdos e integrando as atividades
desenvolvidas durante a UEPS, buscando a reconciliação integrativa.
REFERÊNCIAS
214
BROCKINGTON, G.; PIETROCOLA, M. Serão as regras da transposição didática
aplicáveis aos conceitos de Física Moderna. Investigações em Ensino de
Ciências, Porto Alegre, v. 10, n. 3, p. 387-404, dez. 2005.
PEREIRA, M.M. LHC: o que é, para que serve e como funciona. Física na Escola.
v.12, n.1, p.37-41. 2011.
215
CAPÍTULO 13: UEPS PARA ABORDAGEM DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES:
MÉTODO GRÁFICO
- Autores:
INTRODUÇÃO
Esta unidade de ensino foi planejada para ser aplicada na disciplina de Cálculo
Numérico ofertada regularmente no Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária, mas também pode ser usada com alunos de Ensino Médio,
com algumas pequenas adaptações em alguns passos. Nela, são apresentadas
situações-problema que envolvem o tópico de Equações Não Lineares: Método
Gráfico, com o objetivo de fazer, ao final da implementação da UEPS, com que os
alunos consigam identificar e diferenciar uma equação linear de uma equação não
linear (algébrica ou transcendente). Também, busca-se ensinar aos alunos formas
de estabelecer as raízes de uma equação não linear, a partir da
análise do gráfico da função esboçada através do software GeoGebra. As
situações-problema elaboradas/selecionadas, que vão de um nível menor para um
nível maior em complexidade à medida que se consegue avançar no
desenvolvimento dos passos da UEPS, podem sofrer alterações após ter sido
efetuado o levantamento e análise dos conhecimentos prévios dos estudantes.
216
- Total de horas-aula a serem destinadas para o desenvolvimento da UEPS: 7
períodos de 50 minutos.
Objetivos:
Questionário:
4. Defina função.
217
9. Faça o estudo do sinal da função apresentada no item 5, ou seja, estabeleça os
intervalos em que a função é:
– positiva,
– negativa,
– nula,
10. Dada a função encontre os seus zeros e faça
um esboço do seu gráfico.
11. Dada a função faça
3. SITUAÇÃO-PROBLEMA INICIAL
Antes da próxima aula, será enviado aos alunos pelo Moodle (Ambiente Virtual de
Ensino e Aprendizagem), o endereço de um Padlet49 (os padlets podem ser criados
em: http://padlet.com) com uma situação-problema em um nível bem introdutório
para os alunos postarem sugestões e ideias de como poderiam resolvê-la.
49O Padlet é um recurso para construção de mural virtual, on-line, colaborativo e gratuito. O recurso
possibilita aos usuários curtir, comentar e avaliar as postagens de materiais publicados no mural, além
de compartilhar com demais usuários para visualização ou edição do mesmo. (SILVA; LIMA, 2018,
p. 85).
218
.
Caso não tenham conseguido, a professora vai discutir com toda a turma os
procedimentos e passos que poderiam ser usados para se chegar à referida
equação.
219
Encontrar a solução de equações não lineares, ocorre
frequentemente em trabalhos científicos. Tem-se que pode ser um
polinômio em ou uma função transcendente (funções que contém pelo menos
uma operação não algébrica: aquelas que envolvem funções trigonométricas,
funções exponenciais, funções logarítmicas, ou combinação delas etc.).
A solução inicial pode ser obtida através de recursos gráficos, no qual localizamos
uma vizinhança ou um intervalo em que se encontra a solução x. Para
determinar esse intervalo vamos considerar o seguinte teorema:
Exemplos:
Resolução:
220
Fonte: autores.
Resolução:
221
Fonte: autores.
Nota-se que o gráfico (Figura 2) não intercepta o eixo logo não existe o zero
desta função. Observa-se também que não há nenhum intervalo que satisfaça
portanto realmente não existe zero de .
Resolução:
Fonte: autores.
222
Observa-se na Figura 3 que para este domínio a função seno apresenta dois zeros,
ou seja, intercepta o eixo x em dois valores e . Observa-
se também que logo existe um zero neste intervalo e
outro intervalo.
OBS: considerando o domínio como sendo todo o conjunto dos reais a função
seno apresenta infinitos zeros, alguns deles podem ser observados na Figura
4.
Fonte: autores
Como visto nos exemplos anteriores, pode-se obter os zeros e sua localização
exata, ou aproximada, traçando o gráfico de uma função e encontrando o ponto em
que a curva intercepta o eixo , ou seja, o gráfico da função permite
determinar as raízes da equação
223
EXEMPLO: voltando para a equação do exemplo inicial dada por:
Considerando e
plotando o gráfico (Figura 5) observa-se que ele intercepta o eixo no intervalo [3,
4]. Observa-se também que portanto existe um zero de
no intervalo [3, 4], o que é garantido pelo teorema discutido anteriormente,
e esse resultado é aproximadamente .
Fonte: autores.
Mas de maneira mais prática pode-se reescrever a equação não linear na forma
onde o esboço do gráfico das funções e
224
pode ser realizado de forma mais simples que o esboço do gráfico de
em casos em que se tenha que fazer o esboço do gráfico sem o auxílio do
software.As abscissas dos pontos de interseção das curvas e
são as raízes procuradas da equação não linear, .
Reescrevendo a equação
como:
considerando que: e
. Plotando o gráfico de e
no mesmo sistema de coordenadas cartesianas tem-se:
Fonte: autores.
225
Observa-se que o gráfico das funções e se interceptam no
intervalo [3, 4]. A abscissa do ponto de interseção das curvasé aproximadamente o
valor de , logo o tempo necessário para que a concentração da
bactéria fique reduzida a 20 é de aproximadamente .
226
Fonte:
https://www.papeldeparede.etc.br/fotos/papel-de-parede_13766/ Comentado [A138]: Autor e ano e link na lista.
Resolução:
Fazendo e considerando
227
e
Fonte: autores.
228
Aula 3: (Previstos 2 períodos de 50 minutos) será retomado e discutido o problema
do item 5 e desenvolvido o item 6.
Neste item os alunos irão resolver como tarefa, em grupos, algumas situações-
problema visando aplicar o conteúdo já aprendido em diferentes situações-
problema, a fim de fazer a diferenciação progressiva e reconciliação integrativa.
EXERCÍCIOS
229
? Através do método gráfico dê uma estimativa para a solução do
problema.
7. AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
Neste passo será feita a avaliação individual dos alunos que se dará através de
tarefa enviada pelo Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (Moodle). Eles
receberão duas questões abertas para expressarem a sua compreensão sobre o
conteúdo estudado e uma situação-problema da área da Engenharia Ambiental e
Sanitária, que deve ser pesquisada, para buscar uma solução através da aplicação
do conteúdo estudado.
1) Defina com suas palavras o que é uma equação não linear. Apresente exemplos.
a) Explique por que você considerou a equação do problema escolhido como sendo
não linear.
b) Resolver o problema pesquisado pelo Método Gráfico.
c) Interpretar o resultado obtido via Método Gráfico.
d) Justificar a existência ou não da raiz da equação não linear através do teorema
visto em aula.
230
Aula 4: (Previstos 50 minutos) Nesta aula será entregue a avaliação individual e a
professora vai, ao resolver as questões, retomar todo o conteúdo da UEPS,
chamando atenção para possíveis erros e dificuldades apresentadas pelos alunos,
buscando, novamente, a reconciliação integradora. Os alunos também podem ser
encorajados a se autoavaliarem através de questionamentos e reflexões
direcionados pelo professor
9. AVALIAÇÃO DA UEPS
REFERÊNCIAS
231
CAPÍTULO 14: UEPS SOBRE A TEORIA DE CONJUNTOS
- Autores(as):
Me. Felipe Mendes - UFSM/Campus Frederico Westphalen -
E-mail: felipe.mendes@ufsm.br
Dr.ª Maria Cecília Pereira Santarosa - UFSM/Campus Sede -
E-mail: mcpsrosa@gmail.com
Dr.ª Mariza de Camargo - UFSM/Campus Frederico Westphalen -
E-mail: mariza@ufsm.br Comentado [A139]: Gráfico- e-mails em nota lateral.
INTRODUÇÃO
- Passos da UEPS:
232
- Tópicos a serem abordados: Noções sobre conjuntos (definição de conjunto, tipos
de representações, relação de pertinência e de inclusão, tipos de conjuntos: unitário,
vazio, universo), Operações (união, intersecção e diferença) e propriedades. Comentado [A140]: Mudaram fonte e formatações?
233
o tema Geometria. Para a elaboração dos MCs, os alunos e o
professor podem utilizar o software gratuito CmapTools (que
pode ser obtido gratuitamente na internet pelo link:
https://cmaptools.br.uptodown.com/window) Comentado [A142]: Gráfico inserir quadro aqui.
3. Situações-problema Introdutórias:
234
Aroeira Anacardiaceae 6,20
Bambu Gramineae 9,50
Cedro Pinaceae 25,67
Eucalyptus grandis Myrtaceae 48,70
Ipê-amarelo Bignoniaceae 5,35
Jacarandá Fabaceae 14,22
Jatobá Fabaceae 22,74
Manacá da Serra Melastomataceae 9,01
Palmeira Palmae 2,35
Pau-Brasil Fabaceae 13,89
Pinhiero Araucariáceas 40,09
Pinus Pinaceae 19,54
Sapucaia Lecythidaceae 8,44
Fonte: autores
235
Ao fim do inventário florestal, o estudante Y deveria responder as seguintes
questões:
- Quantas e quais são as espécies cultivadas ao mesmo tempo nas duas
propriedades?
- Qual é o total de espécies que a empresa cultiva e quais são essas espécies?
- Quais espécies faltariam para que a propriedade com mais espécies obtivesse
todas as espécies cultivadas (no caso de a empresa resolver fechar uma das
propriedades, mas manter todas as espécies cultivadas numa só propriedade)?
4. Diferenciação Progressiva:
Conjuntos:
1) Por extensão:
2) Por compreensão: .
236
Fonte: autores.
Observações:
- Chama-se Conjunto Unitário aquele que possui um único elemento.
Exemplos:
ou .
Exemplos: e
a) U = ℕ b) U = ℝ
237
a) _____ H d) _____ H g) _____ H
Fonte: autores.
Exemplo:
238
Fonte: autores.
Fonte: autores.
239
Exemplos: Calcule , sendo:
a) e
b) e
c) e
Fonte: autores.
b) e
c) e
240
b) 36.
c) 40.
d) 48.
e) 52.
Vacinas Nº de crianças
Sabin 5428
Tríplice 4346
Contra-Sarampo 5800
Nenhuma 1644
Fonte: autores
241
a) 4233 crianças receberam apenas a Sabin.
b) 3334 crianças receberam apenas a Tríplice.
c) 4696 crianças receberam apenas a Contra-Sarampo.
d) 874 crianças receberam pelo menos duas vacinas.
Exercício 4: Uma pesquisa realizada numa universidade sobre o gosto musical dos
alunos indicou que 458 gostam de rock, 112 gostam de música sertaneja, 62, de
ambos e 36, de nenhum desses estilos musicais. Com base nestes dados, o número
de alunos consultados é
a) 668.
b) 632.
c) 544.
d) 508.
e) 446.
Fonte: autores.
b) e
c) e
determine:
242
a)
b)
c)
d)
6 Conjuntos numéricos
- Como todo número natural é também um número inteiro, temos que: . Essa
Fonte: autores.
243
Números Racionais (ℚ): Número racional é todo número que pode ser escrito na
forma de uma fração, com numerador inteiro e denominador inteiro e diferente de
zero.
- Como todo número natural é inteiro, e todo número inteiro é racional, temos então
que: . Essa relação está representada na Figura 8.
Fonte: autores.
244
- Observemos que:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
Números Reais (R): é o conjunto que resulta da união do conjunto dos números
racionais com o conjunto dos números irracionais.
=
Figura 9 – Representação do
conjunto dos números reais
245
Fonte: autores.
7 Intervalos Reais
Intervalo aberto
Intervalo fechado à
esquerda
Intervalo fechado à direita
Semirreta aberta de
origem a
Semirreta fechada de
origem a
Semirreta aberta de
origem a
Semirreta fechada de
origem a
Reta real
Fonte: autores
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
Exercícios:
6. Dados e , determine , ,
e .
247
7. Uma vez que e , calcule:
a)
b)
c)
d)
e)
8. Se e , então podemos
a)
b)
c)
d)
e)
248
de ocorrência de um evento simples (na Situação-Problema 3), a qual, nesse caso,
será o sorteio de mudas das espécies coletadas pelos alunos da turma do
engenheiro florestal Y na empresa fictícia Mudas da Floresta.
Poderá ser feita uma avaliação de forma individual, e contendo os dois exercícios
seguintes:
250
O professor entregará a avaliação somativa individual feita pelos alunos no passo
anterior e comentará com o grande grupo os resultados gerais obtidos. Também
será feita a correção em grupo das atividades da avaliação e uma exposição
dialogada sobre os procedimentos e conteúdos que deveriam ser levados em
questão para resolver os dois exercícios, partindo sempre das definições
provenientes da Situação-Problema 1. Após essa atividade, o professor solicitará
aos estudantes que elaborem um mapa conceitual final sobre o conteúdo de
Conjuntos estudado nas aulas anteriores.
8. Efetividade da UEPS:
251
MOREIRA, M. A. O que é afinal Aprendizagem Significativa? Revista Qurriculum, La
Laguna, Espanha, número 25, 2012, p. 29-56. Recuperado de:
<http://moreira.if.ufrgs.br/oqueeafinal.pdf>.
252
CAPÍTULO 15: UEPS sobre Reações de Oxirredução
- Autoras:
Me. Ângela Malvina Durand - Instituição UFSM - Campus Santa Maria - Comentado [A144]: Gráfico- e-mails em nota lateral.
durand.angela1989@gmail.com
Me. Sabrina Gabriela Klein - Instituição UFSM - Campus Santa Maria -
sabrinaklein@gmail.com
Dr.ª Isabela Krey Garcia - Instituição UFSM - Campus Santa Maria -
isabel.garcia@ufsm.br
- Passos da UEPS:
253
a) Escrever no quadro as palavras “Degradar” e “oxidar” e pedir para que os
estudantes falem sobre o assunto. Conforme vão falando, pedir para que justifiquem;
b) Adicionar ao redor dessas duas palavras as ideias-chave das falas dos
estudantes.
Esse primeiro passo permite averiguar os subsunçores relevantes para a construção
do conteúdo de Reações de Oxirredução;
c) Após a fala inicial dos estudantes, apresentar a relação existente entre as duas
palavras, realizando as integrações necessárias com as ideias definidas pelos
mesmos;
d) Em seguida, elencar os principais conceitos que serão trabalhados no decorrer da
UEPS, como: oxidação e redução, agente oxidante e redutor.
Aqui, visando não induzir os estudantes nas demais etapas da UEPS, deve-se
abordar somente o básico, sem mencionar em nenhum momento os seguintes
tópicos: transferência eletrônica, variação do número de oxidação (NOx) e nome
desse tipo de reação.
Atividade a ser desenvolvida em 1 hora/aula.
254
Fonte: imagem 1: https://www.shutterstock.com/pt/search/fruta+oxidada; imagem 2:
https://residencialnewcare.com.br/analise-dos-fatores-da-autoestima-elevada-na-velhice/; imagem 3:
https://atualizacaodireito.jusbrasil.com.br/modelos-pecas/642009714/modelo-defesa-por-recusa-ao-
bafometro; imagem 4: http://novoelemento.com/o-tetano-e-os-pregos-enferrujados/; imagem 5:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrugem Comentado [A145]: Aqui autor e ano e na lista a
referência com link.
256
Comentado [A147]: Gráfico- padronizar com os demais
SUGESTÃO 1 (situação 1): No início da aula um estudante pode quadros solicitados anteriormente.
mergulhar uma esponja de aço em vinagre e depois deixá-la exposta ao ar
para que os estudantes possam observar o processo de ferrugem
acontecendo. O vinagre irá acelerar o processo e posteriormente isso
poderá ser explorado.
257
- Para combater a corrosão, polimos a prataria, pintamos as grades de ferro e
galvanizamos os pregos;
- Circuitos de computadores são cobertos por finas camadas de ouro ou prata;
- Na revelação fotográfica;
- O processo de envelhecimento;
- Os testes de glicose na urina, ou de álcool no ar expirado.
d) Indagação: Mas por que o nome “OXIRREDUÇÃO”? Oxi provém do termo oxidar
(oxidação), enquanto que redução, vem de reduzir (redução).
Os dois termos encontram-se juntos nessa palavra justamente para explicar o que
acontece em uma reação de oxirredução: um processo de oxidação e outro de
redução, simultaneamente. Não existe uma reação de oxirredução quando apenas a
oxidação ou a redução acontecem.
Questionar: Como saber se esta reação química é de oxirredução? O que fazer para
descobrir, considerando o que já foi dito até aqui? (Dar tempo para pensarem e
responderem, anotar as respostas e os nomes de quem responder).
A Figura 1 mostra o exemplo de ligação iônica entre sódio e cloro para formar o
cloreto de sódio (NaCl):
Figura 1: Exemplo de ligação iônica entre sódio e cloro para formar o cloreto de
sódio (NaCl)
258
Fonte: autores.
Fonte: autores.
259
Figura 3: Formação do ácido clorídrico (HCl) a partir do compartilhamento de
elétrons entre os átomos de hidrogênio e cloro.
Fonte: autores.
Após relembrar o que acontece numa ligação covalente, questionar: Para que haja
diferença de polaridade entre os átomos envolvidos numa determinada ligação, o
que é preciso ser observado? (Dar tempo para pensarem e responderem).
f) Perguntas para entregarem: Depois dos exemplos sobre ligações químicas, pedir
para os grupos responderem e entregarem os seguintes questionamentos:
a) Aqui estamos falando apenas de ligações entre átomos, mas e quando temos
uma reação química acontecendo, com mais de uma substância no meio reacional,
qual a importância da transferência de elétrons? E do compartilhamento de elétrons?
b) O que a transferência e o compartilhamento de elétrons nos dizem sobre as
reações de oxirredução?
c) Por que vocês observaram mudança de carga no NaCl, HCl e não no Cl2?
260
Explicar que em compostos iônicos, o NOx é a própria carga elétrica do íon formado,
isto é, o número de elétrons perdidos ou ganhos em uma transferência eletrônica. Já
nos compostos covalentes não há transferência, mas sim compartilhamento de
elétrons e, por isso, o NOx deve ser entendido como a carga elétrica que o átomo irá
adquirir se houver quebra da ligação covalente, ficando os elétrons com o átomo
mais eletronegativo.
Regras gerais
Número de oxidação
6) Nox dos elementos dos Grupos 1 e 2 da tabela periódica será: Igual ao número do
seu grupo.
Elementos do grupo 1 → NOx = +1
Elementos do grupo 2 → NOx = +2.
261
- Em compostos em peróxidos (O22-), superóxidos (O-1) e ozonídeos (O3-).
Fonte: Adaptada de Atkins, Jones e Laverman (2018) e Lewis e Evans (2014).
- NaBr: O NOx do sódio (Na) será +1 por ser um elemento do Grupo 1 da Tabela
periódica, enquanto que o bromo (Br) deverá ser -1 para que a soma dos NOx possa
ser igual a zero.
262
- Cl2: Por ser uma substância simples, o NOx do cloro no gás cloro será igual a zero.
- NaCl: O NOx do sódio (Na) será +1 por ser um elemento do Grupo 1 da Tabela
periódica, enquanto que o cloro (Cl) deverá ser -1 para que a soma dos NOx possa
ser igual a zero.
- Br2: Por ser uma substância simples, o NOx do bromo no gás bromo será igual a
zero.
Fonte: autores
Deve-se explicar ainda que, como esse processo acontece via transferência de
elétrons de uma espécie para outra, passa a gerar uma perda de elétrons na
oxidação e ganho na redução, sendo esta a etapa principal das reações químicas de
oxirredução. A transferência eletrônica se dá porque os elétrons são partículas reais
e não podem ser simplesmente “perdidos” e, por isso, em uma reação química,
sempre que uma espécie oxidar, outra se reduzirá. Considerar a oxidação e a
redução separadamente é como bater palmas só com uma mão, pois uma
transferência eletrônica precisa ocorrer juntamente com a outra, para que a reação
aconteça.
Também é preciso abordar que a espécie que provoca a oxidação chama-se agente
oxidante pois, ao agir, aceita os elétrons liberados pelas espécies que se oxidam.
Em outras palavras, o oxidante contém um elemento no qual o número de oxidação
diminui. Por outro lado, a espécie que promove a redução chama-se agente redutor
263
e, ao fornecer os elétrons para a espécie que está sendo reduzida, perde elétrons,
isto é, o redutor contém um elemento no qual o número de oxidação aumenta.
Outro conceito importante deste conteúdo são as semi-reações, pois em toda reação
de oxirredução existe a reação de quem reduz e outra de quem oxida, as quais
resultarão na reação global. As semi-reações da Reação 1 são:
Para a reação global, basta cortar as espécies iguais dos lados opostos presentes
nas semi-reações, ou seja, no exemplo acima, as únicas espécies que serão
cortadas serão os 2 elétrons presentes, respectivamente, no lado do produto (semi-
reação de oxidação) e no lado dos reagentes (semi-reação de redução). Desta
forma, a reação global será:
2 Br -1 + 2 Cl° → Br° + Cl -1
Reação 3: Reação global de oxidação e reação para a reação química entre
brometo de sódio e gás cloro.
264
Reação global: 2Fe3+ + Sn2+ → 2Fe2+ + Sn4+
Fonte: autores.
265
j) Retomada das Situações-problema Introdutórias: Como na Etapa 3 os estudantes
tiveram que tentar resolver duas situações sem conhecimento do conteúdo, neste
momento é importante a retomada das duas situações-problema para que estes
possam compreendê-las.
A Figura 6 apresenta um esquema do processo de formação da ferrugem na palha
de aço, no entanto, cabe ao professor um aprofundamento para sanar as dúvidas
dos estudantes.
Fonte: autores.
266
Fonte: autores.
Na+ + e → Na - 2,714
Mg 2+
+ 2e → Mg - 2,37
Al3+ + 3e → Al - 1,66
Mn 2+
+ 2e → Mn - 1,18
267
Zn2+ + 2e → Zn - 0,763
Cr3+ + 3e → Cr - 0,74
Ag2S + 2e → 2Ag + S 2-
-0,69
Fe2+ + 2e → Fe - 0,44
Cd 2+
+ 2e → Cd - 0,402
Co2+ + 2e → Co - 0,277
Ni 2+
+ 2e → Ni - 0,250
Sn2+ + 2e → Sn - 0,136
Pb 2+
+ 2e → Pb - 0,126
2 H+ + 2e → H2 0,00
Cu 2+
+ 2e → Cu 0,34
I2 + 2e → 2 I -
0,536
O2 + 2 H+ + 2e → H2O2 0,682
Fe 3+
+ e → Fe 2+
0,771
Hg22+ + 2e → 2 Hg 0,789
Ag + e → Ag
+
0,799
Quanto mais positivo o valor de Eº, maior será a tendência da semi-reação ser
espontânea. Por conta disso, é preciso analisar E° para prever qual espécie ganha
ou perde elétrons, ou seja, qual espécie oxida e qual reduz. A semi-reação com
menor valor de potencial-padrão de redução deve ser invertida, indicando que essa
substância sofrerá oxidação.
O somatório de ambas semi-reações resulta na reação global que ocorre no
processo, sendo os elétrons cancelados durante esse somatório, o que é
indispensável para o balanceamento da equação.
268
O número total de elétrons perdidos por uma espécie deve ser igual ao número total
de elétrons recebidos pela outra espécie. A diferença dos valores de potenciais-
padrão de redução de ambas semi-reações de redução, ou seja, o potencial-padrão
de redução da espécie que está sendo reduzida menos o potencial-padrão de
redução da espécie que está sendo oxidada (Eºred - Eºox), fornece o valor do
potencial padrão elétrico da reação global (∆Eº), conforme mostra a Figura 8.
Quando o valor é positivo, diz-se que a reação é espontânea. Por outro lado, um
valor negativo de potencial-padrão elétrico da reação global indica um processo não
espontâneo.
Ou
∆E° = E°oxi + E°red E° < 0 (-) NÃO - ESPONTÂNEA
Fonte: autores.
269
Ao averiguar no Quadro 2 os Potenciais-padrão de redução (E°), obtêm-se os
seguintes valores para estas semi-reações:
Como o valor de ∆E° deu negativo, essa reação não é espontânea. Se fosse no
sentido oposto, a reação seria espontânea.
Situação 1) Fernanda encontrou em sua casa uma caixa com vários talheres de
prata. No entanto, todos estavam muito sujos. Como você ajudaria Fernanda a
realizar a limpeza desses utensílios?
Para explicar o processo de limpeza da prata, você terá que montar um mapa
conceitual para ser apresentado, além de construir um relatório experimental para a
atividade.
Situação 2) Miguel saiu para um jantar de fim de ano com seus colegas de trabalho.
No restaurante, ofereceram para ele espumante para o brinde, mas por estar
dirigindo, recusou. Ao voltar para casa, ficou pensando no funcionamento de um
bafômetro.
270
Para explicar o processo de funcionamento do bafômetro, você terá que montar um
mapa conceitual para ser apresentado, além de construir um relatório experimental
para a atividade.
Situação 1: Em uma aula experimental, o professor solicitou aos seus alunos que
realizassem o seguinte experimento:
1) Numerar dois tubos de ensaio;
2) Adicionar 10 mL de solução 0, 01M de sulfato de cobre no primeiro tubo de
ensaio e em seguida, adicionar um pequeno pedaço de esponja de aço;
271
3) Adicionar 10 mL de solução 0,1M de sulfato de cobre no segundo tubo de ensaio
e em seguida, adicionar um pequeno pedaço de esponja de aço.
Situação 2: Em uma aula experimental, o professor solicitou aos seus alunos que
realizassem o seguinte experimento:
1) Numerar dois béqueres de 100 mL;
2) Adicionar 50 mL de solução 0,1 M de sulfato de cobre no primeiro béquer e
mergulhar uma lâmina de zinco nesta solução;
3) Adicionar 50 mL de solução 0,1 M de sulfato de zinco no segundo béquer e
mergulhar uma lâmina de cobre nesta solução.
272
de averiguar as evidências de aprendizagem significativa dos estudantes. Além
disso, é importante que seja realizada uma análise qualitativa sobre as
potencialidades da UEPS desenvolvida sobre os conceitos da unidade.
BROWN, T. L.; et al. Química: a Ciência Central. 9 ed. São Paulo: Editora Pearson,
2007.
BROWN, T.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química: a ciência central. 7. ed. Rio
de Janeiro: Ed LTC, 1997.
CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. 11ª edição. Porto Alegre: Editora McGraw-
Hill Education - Bookman, 2013.
273
CAPÍTULO 16: CONSIDERAÇÕES FINAIS Comentado [EMUAB50]: Os traços cognitivistas se
sobressaíram no conteúdo do livro, quando as autoras
expuseram essas referências ao longo do texto. No entanto,
Como pode ser observado nos capítulos deste livro, as Unidades de Ensino um autor muito importante é Jean Piaget, o primeiro
Potencialmente Significativa (UEPS) podem ser utilizadas para abordar diversos construtivista, principalmente a teoria da equilibração, onde
tópicos da área de Ciências da Natureza e de matemática, em diferentes contextos. os processos de assimilação e acomodação vão trabalhando
estruturas cognitivas já existentes com novas estruturas,
Além disso, podem ser utilizadas no ensino de forma geral, em qualquer das
provocadas pela complexificação gradual do conhecimento
disciplinas da grade curricular e etapa do percurso formativo escolar, desde que lógico. Ausubel; Johnson-Laird; Vernaud estudaram com
sejam feitas as alterações necessárias para alcançar os objetivos almejados pelo Piaget, por isso alguns termos são correlatos nessas teorias.
educador, ou seja, formação dos educandos de forma a favorecer as condições para Os traços construtivistas, com exceção de Moreira, poderiam
se sobressair mais, principalmente na mediação do
ocorrência da aprendizagem significativa. professor, assunto caro a Vigotsky, merecendo inclusive uma
teoria (Zona de desenvolvimento proximal). Sobretudo
Neste sentido, cabe reforçar que, de acordo com Ausubel (2003), as condições para quando a UEPS destaca o momento de verificar o
a ocorrência da aprendizagem significativa são: o conteúdo tem de ser conhecimento anterior, prévio ou, como o teórico
potencialmente significativo, ter significado lógico, isto é, tem de estar organizado de sociocultural descreve, o que o aluno já sabe
(desenvolvimento real). Os questionamentos,
modo não arbitrário e não literal; o aluno deve dispor de subsunçores adequados principalmente, os experimentos e as atividades em grupo
para poder transformar o significado lógico em psicológico e precisa querer atuam na zona de desenvolvimento (o que o aluno já sabe; o
aprender. que o aluno ainda não sabe, mas tem condições de saber; e a
distância entre esses dois níveis – a Zona de
Ressaltamos que, nesta perspectiva, os conteúdos que fortalecem a relação com o desenvolvimento proximal ou ZDP). Os instrumentos de
medição cultural (livros, experimentos; situações-problemas,
contexto dos alunos despertam potencialmente o prazer de estudar e aprender, software; internet) e a mediação interpessoal (pares e
promovendo a construção de um ambiente fértil para o diálogo e para a professor) são fatores essenciais na mediação.
aprendizagem significativa, estimulando-os a explicar o que aprenderam com suas Comentado [EMUAB51]: Sugiro o termo estrutura
próprias palavras. cognitiva, mais adequado à amplitude desejada porAusubel.
274
encontradas na abordagem de conteúdos da área abrangida, normalmente
considerados de difícil compreensão.
Este caderno didático foi escrito com a intenção de contribuir com o trabalho de
professores das disciplinas de Ciências e Matemática, que podem enviar suas
sugestões e propostas para
https://sites.google.com/view/gpeacim/in%C3%ADcio?authuser=0.
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, David P. Aquisição e retenção de conhecimento: uma perspectiva Comentado [A154]: Extenso? Padronizar.
cognitiva. Tradução: Lígia Teopisto, 1. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 2003.
MOREIRA, Marco. A. Unidades de enseñanza potencialmente significativas: UEPS.
Aprendizagem Significativa em Revista. V1(2), pp. 43-63. 2011.
SOBIECZIAK, S. História da física e natureza da ciência em unidades de ensino Comentado [A155]: Cor de fundo? Todas ref precisam de
normatização da abnt e alinhamento esquerdo.
potencialmente significativas. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e
Tecnológica, Florianópolis, 2017.
275
Contato dos organizadores
Isabel Krey Garcia – E-mail: isabel.garcia@ufsm.br
Carla Beatriz Spohr E-mail–carlaspohr@gmail.com
Clara Celina Ferreira Dias – E-mail: claracelinafd@gmail.com
Felipe Mendes – E-mail: felipe.mendes@ufsm.br
Ivonete Pereira Amador – E-mail: tp1cachoeira@gmail.com
276