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Cadernos PDE
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Título: Ensino de Física com experimentos: uma proposta para o curso de formação
de docentes para as séries iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina/área: FÍSICA
APRESENTAÇÃO
Orientação ao professor:
Uma vez, perguntaram a Isaac Newton como ele tinha feito suas maiores
descobertas e ele respondeu: “Pensando sempre nelas”. Outros falam que ele teria
dito: “Mantenho o tema constantemente diante de mim e espero que os clarões da
alvorada, pouco a pouco, se transformem em plena luz”. Tal capacidade de
concentração é uma característica sempre comentada de Newton e combina bem
com seu caráter e personalidade. Isso porque se sabe que ele foi um homem
solitário, sem amigos próximos. Nunca se casou e passou a juventude sem o pai,
que morreu antes de seu nascimento e sem mãe, pois esta se casou dois anos
depois e deixou que a avó de Newton o criasse. Como era de caráter introvertido,
ficava satisfeito em guardar suas descobertas para si mesmo, sem publicá-las de
imediato, como era costume que seus colegas cientistas fizessem naquela época.
Por isso, diz-se que as descobertas de Newton têm duas fases: ele descobria as
coisas e depois os outros tinham que descobrir o que ele tinha feito.
Trecho de: TIPLER, Paul A. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978, v.1.
(Readaptado de PARANÁ, Djalma N. da S. Física. São Paulo: Ática, 2004).
Quando queremos mover uma mesa, temos que fazer um esforço muscular.
Na área dos conhecimentos da Física, esforço tem a ver com força. Precisamos
exercer uma força sobre a mesa para movê-la – arrastando-a pela sala, por exemplo
– e essa força deve se fazer presente durante todo o movimento, porque se
pararmos de empurrar, a mesa também para.
Adaptado de:
<http://www.infoescola.com/fisica/1a-lei-de-newton-lei-da-inercia/>
Material complementar:
<http://www.youtube.com/watch?v=Raqnr6vraVE>
Orientação ao professor:
- Soltar uma esfera pequena do alto da pista e observar com atenção o que sucede
com as esferas em repouso, durante o choque e depois dele. Anotar o deslocamento
da esfera que mais se afastou das outras após o choque.
- Fazer o mesmo com uma esfera grande e também registrar o deslocamento da
bolinha que mais se afastou das demais.
- Repetir as ações anteriores, abandonando as esferas em diferentes alturas da
pista. Discutir os resultados.
Adaptado de:
CRUZ, Roque. Experimentos de física em microescala. São Paulo: Scipione,
1997.
Orientação ao professor:
Se uma partícula sofre uma força resultante , com relação a essa força a
partícula vai adquirir uma aceleração a. Essa força e essa aceleração vão ter a
mesma direção e o mesmo sentido, cujo módulo é diretamente proporcional à
intensidade de força.
Adaptado de:
<http://www.mundoeducacao.com/fisica/segunda-lei-newton.htm>
Material complementar:
Vídeo:
<https://www.youtube.com/watch?v=RmKDYIKLwFo>
- Desenhar um gráfico da velocidade (v) versus tempo (t) da esfera de massa (m).
- A esfera que é solta sofre alteração em sua velocidade após o choque?
- Mostrar no gráfico essa situação bem como o intervalo de tempo decorrido.
- Ainda em relação ao primeiro choque, houve alteração da quantidade de
movimento? Caso tenha ocorrido, demonstrar a variação.
- Na obra Princípios matemáticos da Filosofia Natural, Newton fundamenta o que
chama de segunda lei do movimento: “A variação do movimento é proporcional à
força motriz impressa e se faz segundo a linha reta pela qual se imprime essa força.”
Represente matematicamente esse enunciado.
- Demonstrar que Fr = m.a, em que Fr é a força resultante; m é a massa e a é
aceleração adquirida.
- Bolar uma atividade, com o mesmo material, que demonstre mais uma aplicação
direta de Fr = m.a.
Comentário para o professor:
Adaptado de:
CRUZ, Roque. Experimentos de física em microescala. São Paulo: Scipione,
1997.
Desafio:
2) Uma bolinha de aço com massa de 100g (0,100 kg) está em repouso sobre uma
mesa plana e horizontal, quando é alcançada por uma força constante que lhe
transmite uma velocidade de 2,0 m/s em 10 segundos. Qual é o valor:
a) da variação da quantidade de movimento da bolinha?
b) do impulso produzido pela força?
c) da força aplicada sobre a bolinha?
Adaptado de:
GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. São Paulo:
Scipione, 1997.
A Terceira Lei de Newton
Quando ocorre troca de forças, não importa saber qual corpo agiu e qual
reagiu. Contudo, observamos que as forças estão sempre em pares, ou seja,
quando se realiza uma ação, ocorre sempre uma reação correspondente. Exemplo
corriqueiro é observarmos quando uma bola bate na parede. Nesse caso, a parede
exerce uma força sobre a bola com a mesma intensidade e direção, no sentido
oposto.
Vale lembrar que a força de ação e de reação tem a mesma natureza. Por
exemplo, as forças de ação e reação podem ser duas de contato, ou ambas
elétricas, etc.
Exemplo 2:
Para subir e entrar em órbita em volta da terra, um foguete exerce uma ação
de forças constante sobre o ar atmosférico, pelo jato quente que lança para trás, e,
em reação a essa força, o foguete é impulsionado para cima. Uma vez em órbita, o
foguete só vai necessitar de propulsão se for preciso alterar sua trajetória, porque,
como prevê a Primeira Lei de Newton, ele vai permanecer em movimento. Se houver
necessidade de mudar a rota no espaço, basta aplicar uma força para o lado
contrário e, conforme a Terceira Lei de Newton, o foguete é impelido para o outro
lado.
Adaptado de:
<http://www.infoescola.com/fisica/3a-lei-de-newton-acao-e-reacao/>
Material complementar:
Vídeo:
No link abaixo, há um vídeo com uma aula bem ilustrativa sobre a Terceira Lei
de Newton, produzida pela Khan Academy e traduzida para o português pela
Fundação Lemann.
<http://www.youtube.com/watch?v=H6SzZ4sFVIw>
Adaptado de:
CRUZ, Roque. Experimentos de física em microescala. São Paulo: Scipione,
1997.
Desafios:
1) Um carro bate contra um caminhão, exercendo contra ele uma força de 20000 N.
3) Quando alguém atinge uma bola de tênis com uma raquete, a força para a frente
sobre a bola é maior que a força para trás sobre a raquete? Explique.
Adaptado de:
GONÇALVES FILHO, Aurélio; TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. São Paulo:
Scipione, 1997.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Transposição didática
Aprendizagem Significativa
REFERÊNCIAS