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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA

Licenciatura em Medicina Dentária

Fisiologia Humana e Buco-Dentária


TEMA:
FISIOLOGIA DO SISTEMA VESTIBULAR E
CONTROLE DO EQUILIBRIO\ AUDIÇÃO
.
Integrantes

1. Adânia Simão
2. Angelina Caculo
3. Cristina Fançony
4. Faustudo de Oliveira
5. Lucas Manuel
6. LUISA JOEL
7. Manuela
8. Maria dos Anjos
9. Mirian de Carvalho
10. Rodrigo da Piedade
11. Vanda Cambo
12. Wictorya Martins
 
Introdução
• Neste trabalho, descreveremos dois sistemas sensoriais
que têm funções muito diferentes, mas surpreendentes
similaridades quanto à estrutura e ao mecanismo: o sentido da
audição e o sentido do equilíbrio, fornecidos pelo sistema
vestibular.

• A audição é uma parte vívida de nossa vida consciente, ao


passo que o equilíbrio é algo que nós utilizamos diariamente, mas
raramente pensamos a respeito. Quando não podemos ver alguma
coisa ou alguém, podemos detectar sua presença, identificar a sua
origem e até mesmo receber uma mensagem apenasescutando
seus sons.
•  
Objectivos

• OBJECTIVOS DE ESTUDOS

• Geral:
• Compreender a fisiologia do sistema vestibular e
controle do equilíbrio audição.

• Específicos:

• Descrever anatomia do sistema vestibular;


• Descrever as vias e núcleos vestibulares;
• Conhecer os mecanismos do equilíbrio e audição;
visão Controle
oculo-motor

Cortex cerebral
Tronco encefálico
Equilíbro Cerebelo
rotação e gravidade Controle da
postura

Propriocepção

Controle de
habilidades
motoras
Sistema Vestibular
Controla a postura e movimentos do corpo e dos olhos
em relação ao ambiente

 Aparelho receptor periférico: transdução de movimento e posição da cabeça em

informação neural
 Núcleos vestibulares centrais: conjunto de neurônios no tronco encefálico

responsáveis pelo processamento de informações que


controlam a atividade motora com os movimentos
oculares
e da cabeça, reflexos posturais dependentes da gravidade
 Sistema vestibulo-ocular: neurônios dos núcleos vestibulares associados ao controle dos
e da orientação
movimentos oculares espacial

 Sistema vestibulo-espinal: neurônios dos núcleos vestibulares associados ao controle dos

movimentos da cabeça, a musculatura axial e reflexos posturais

 Sistema vestibulo-tálamo-cortical: responsável pela percepção consciente do movimento


e pela orientacão espacial
Sistema Vestibular
LABIRINTO
labirinto ósseo é uma cavidade localizada no osso temporal,
onde se encontram cinco órgãos receptores delimitados por
uma membrana, constituindo o labirinto membranoso. O
espaço existente entre o labirinto ósseo e o membranoso é
preenchido por perilinfa, líquido com composição igual ao do
líquido cefalorraquidiano, enquanto as estruturas do labirinto
membranoso contém endolinfa, um líquido rico em K+ e
pobre em Na+ e Ca+.

Os cinco órgãos receptores podem ser divididos em


duas unidades anatômicas e funcionais: os canais
semicirculares (CSCs) e os órgãos otolíticos – utrículo e
sáculo, e seus receptores são as células ciliadas.
Aparelho receptor: Labirinto Vestibular

 transdução de movimento e posição da cabeça em informação neural


Canais semicirculares
 
São três estruturas com formato de uma letra “C” com diâmetro
aproximado de 8mm, dispostas ortogonalmente entre si, como se
fossem três lados adjacentes de um cubo. O CSC horizontal está
localizado aproximadamente a 30° do plano horizontal. Os CSCs
anterior e posterior formam entre si e com o CSC horizontal um
ângulo de 90°, e com o plano sagital um ângulo de 45°, de maneira
que o CSC anterior de um lado se encontra no mesmo plano do CSC
posterior do lado oposto.

Canais semicirculares:
Aceleração rotacional
(angular)
Os órgãos

otolíticos – o utrículo e o sáculo – são os dois outros órgãos receptores do labirinto,


assim denominados devido às partículas de carbonato de cálcio, os otólitos, aderidos à
sua mácula. Ambos são estruturas ovóides e contêm células ciliadas em uma estrutura
elíptica denominada mácula. Os cílios destas células também estão embebidos por
uma substância gelatinosa, a membrana otolítica, acima da qual estão os otólitos.
 
Enquanto a mácula do utrículo está na posição horizontal tornando-o
particularmente sensível a movimentos no plano horizontal e a inclinações da cabeça,
a mácula do sáculo está em uma posição vertical, parassagital tornando-o sensível a
aceleração vertical, sendo a gravidade o exemplo mais importante. Mudanças na
posição da cabeça, e movimentos com aceleração linear levam a movimentos dos
otólitos sobre a camada gelatinosa, com consequente inclinação dos cílios
.
Sáculo e utrículo
Canais semi-circulares Transduzem movimentos
translacionais da cabeça (aceleração linear)
Transduzem movimentos ou
rotacionais da cabeça (aceleração angular) a orientação da cabeça em relação a gravidade
Células ciliadas
 
Como foi mencionado anteriormente, o labirinto é um sensor de posição e de
movimento e para que isso ocorra as células ciliadas são capazes de
transformar o estímulo mecânico de aceleração em estímulo elétrico. As
células ciliadas detectam:
(1) posição da cabeça, através do efeito da gravidade,
(2) aceleração linear durante movimentos retilíneos.
(3) aceleração angular em movimentos de rotação.
 
As células ciliadas estão presentes nos CSCs e órgãos otolíticos. São
compostas por diversos cílios organizados em relação ao seu tamanho, em
ordem crescente na direção de um único cinocílio. O potencial de membrana
da célula ciliada depende da inclinação destes cílios, da seguinte maneira:
inclinação dos cílios na direção do cinocílio leva a uma despolarização de
membrana e na direção contrária à hiperpolarização.
 
Receptores Sensoriais Vestibulares

Estereocílio (60-100): orientados em colunas ascendentes


Células ciliadas
Cinocílio (1)
Transdução das Células Ciliadas

Deformação mecânica Deformação mecânica


positiva negativa

Despolarização Hiperpolarização
Núcleos Vestibulares

 Núcleo vestibular superior


 Núcleo vestibular medial
 Núcleo vestibular lateral
 Núcleo vestibular inferior

Núcleos medial e superior recebem


informações dos ductos semicirculares
e se projetam (fascículo longitudinal medial)
para núcleos que dos nervos que inervam
os músculos extra-oculares.

Núcleo lateral recebe informações dos


utrículos
e se projeta para motoneurônios da
medula espinal
(sistema vestíbulo espinal lateral).

Núcleo inferior recebe informações dos


utrículos,
do sáculo e dos ductos semi-circulares, se
projetando para o tronco encefálico e
cerebelo
(fascículo longitudinal medial).
Reações posturais de origem vestibular
Cadeias reflexas específicas que permitem ajuste posturais rápidos e eficientes.
VIAS VESTIBULARES
 
Reflexo vestíbulo-ocular
O reflexo vestíbulo ocular (VOR) é responsável por estabilizar a imagem na
retida durante movimentos rápidos da cabeça. Outros movimentos oculares
também participação da estabilização da imagem na retina e na fóvea.

Controle postural

A função primária do sistema vestibular é estabilizar a cabeça no espaço e


associado a outras vias estabiliza a cabeça em relação ao tronco e mantém a postura
ereta. Estímulos labirínticos levam a diferentes padrões de ativação na musculatura
cervical e dos membros, com o objetivo de prevenir quedas.
 
As vias descendentes mediais do controle postural (tratos vestíbulo-
espinhais, tratos retículo- espinhaiss e trato tecto-espinhal) descem pela coluna
ventral e terminam na área ventromedial da substância cinzenta da medula
espinhal. Em quatro delas há participação direta da aferência vestibular, como se
observa na descrição a seguir.
Reflexo vestíbulo-ocular

É um movimento ocular de reflexo que estabiliza as imagens na retina durante o movimento da cabeça


 ao produzir um movimento ocular na direção oposta ao movimento da cabeça, desta maneira
preservando a imagem no centro do campo visual.
Sistema vestibulo-espinhal

Trato vestíbulo-espinhal lateral Trato vestíbulo-espinhal medial

Influência excitatória (glutamato e Influência excitatória e inibitória

acetilcolina) sobre motorneurônios sobre motorneurônios cervicais

dos músculos extensores. dos músculos extensores e flexor


do pescoço.
Cerebelo
 
Órgão situado na fossa posterior craniana atrás do tronco cerebral, ao qual se
conecta por três pares de pedúnculos cerebelares. Controla a atividade dos Núcleos
Vestibulares através de quatro subunidades denominadas Cerebelo Vestibular- flóculo,
nódulo, úvula e paraflóculo ventral. O lóbulo anterior e o núcleo fastigial conectam-
setambém ao núcleo de Deiters, mas não são consideradas áreas do Cerebelo
Vestibular. As aferências de origem vestibular podem ser diretas do labirinto,
dirigindo-se ao lóbulo floculonodular ou indiretas, a partir do núcleo vestibular lateral,
com predomínio ipsilateral.

O vestibulocerebelo controla e mantém o equilíbrio estático e a fixação da


imagem sobre a retina durante os movimentos da cabeça. Lesões nessa
região causam hipertonia de descerebração (liberação da influência vestibular
sobre o tronco e músculos extensores), perturbação da posição ortostática e
nistagmo, com instabilidade do olhar.
O controle dos movimentos: cerebelo(divisão funcional)

Córtex frontal (motor e cognitivo),


Parietal (somestésico) e occipital (visual)

Equilíbrio e Erro de execucão Movimentos complexos


reflexos posturais motora por de integarcão sensório-motora
deficiência de
informacão
proprioceptiva
O controle dos movimentos pelo Cerebelo

Coordena o movimento e o controle postural adequando a estimulação motora efetiva


ao movimento pretendido.

• Equilíbrio (vestíbulo-cerebelo)
• Movimentos grosseiros do membros (espino-cerebelo)
• Movimentos voluntários finos, distais (cerebro-cerebelo)

Movimento de estender um braço (espino-cerebelo) para pegar um livro (cerebro-cerebelo)


numa estante alta (vestíbulo-cerebelo).

O Núcleo Fastigial através dos Fascículos Reticular e Vestíbuloespinal,


controla os dispositivos motores da medula e, através das projeções reticulares, a
oculomotricidade. Sua lesão leva a hipotonia axial e ataxia, alterações do equilíbrio
dinâmico.
Sistema vestibulo-tálamo-cortical
Sistemas vestibular

Sistemas visual Percepção cognitiva de movimento e espaço


(tálamo e córtex)
Sistema somato-sensorial
Audição
• Função sensorial que permite captar os sons pelo ouvido e
transmiti-los, através do nervo auditivo, ao cérebro, onde são
recebidos e analisados
• O som emitido no ambiente propaga-se através de ondas que
são transduzidas em sinais elétricos
Ouvido
m impulsos sonoros para o cérebro É dividido em três partes:
– Ouvido externo: orelha e meato acústico externo
– Ouvido médio: tímpano, ossículos e janela oval
– Ouvido interno: cóclea
Ouvido Externo
• Orelha:
– Ajuda a localização, recepção e filtração do som
– Função estética
Ouvido Externo
• Meato:
– Transmissão, reverberação e barreira de defesa do som
» Produção de cerúmen
» Pelos e migração epitelial centrífuga
– Manutenção de temperatura e umidade para preservar elasticidade
timpânica
Ouvido Médio
• Câmara preenchida com ar
• Situada entre a membrana timpânica e a janela oval
• Apresenta comunicação com nasofaringe, através da trompa de
Eustáquio, quem mantém a pressão atmosférica igualada dos dois
lados do tímpano
• Função
– Transferir as vibrações da membrana timpânica para a janela oval
• Componentes
– Membrana timpânica: vibração sob impacto das ondas sonoras
– Cadeia ossicular (martelo, bigorna, estribo): Sistema de alavanca
– Tensor do tímpano e estapédio: inserem-se no martelo e estribo
» Reflexo de atenuação
» Exercem certo controle sobre a rigidez da cadeia de
ossículos
Ouvido Interno
• Composto pela cóclea
• Inicia-se pela janela oval  Cóclea  janela redonda
– Janela oval: fecha o compartimento superior e transmite suas
vibrações para a membrana basilar através da perilinfa
– Janela redonda: fecha a parte superior do canal e compensa as
variações de pressão produzidas pelas oscilações da membrana
basilar
Ouvido Interno
• A cóclea é formada por 3 túbulos paralelos dispostos em
espiral:

• Rampa vestibular: perilinfa


– Membrana de Reissner
• Rampa média: endolinfa
– Membrana basilar
• Rampa timpânica: perilinfa
Ouvido Interno
• A cóclea
• Os receptores sensoriais estão na escala média assentados ao longo da
membrana basilar fazendo parte do órgão de Corti. O órgão de Corti forma
um arcabouço rígido constituído de células sensoriais ciliadas, tecido de
sustentação e membrana tectorial. Há três fileiras de células sensoriais: duas
externas e uma interna, cujos cílios estão mergulhados na membrana tectorial.
Quando a transmissão sonora chega no estribo esse vibra e empurra o liquido
perilinfático da escala vestibular. As ondas de compressão e de
descompressão no líquido propagam-se pelas três escalas e dissipam-se pela
janela redonda. Como a membrana basilar é muito sensível à vibração
mecânica ela entra em ressonância descrevendo oscilações ascendentes e
descendentes. O pico dessa oscilação depende da frequência: ondas de
frequências altas (sons agudos) atingem a amplitude máxima de deslocamento
próximo à base da cóclea e as de frequências baixas (sons graves), próxima
ao ápice. Isto mostra que a capacidade de ressonância da membrana basilar
está tonotopicamente sintonizada com a freqüência do som. Como a
velocidade de propagação do som no meio líquido é maior do que no ar, a
onda sonora invade a cóclea quase instantaneamente.
Órgão de Corti
• Órgão receptor que gera impulsos nervosos em resposta à
vibração da membrana basilar
• Os receptores sensoriais são dois tipos especializados de
células nervosas chamados de células ciliadas
Vias auditivas

• As fibras aferentes auditivas de 1ª ordem cujos corpos


celulares estão no gânglio espiral se juntam às do sistema
vestibular para formar o VIII par craniano (nervo vestíbulo-
coclear).
• O nervo chega no bulbo e projeta-se no núcleo coclear
de onde se originam os neurônios de 2a ordem. O núcleo coclear
é dividido em núcleos cocleares dorsal, ântero-ventral e
póstero-ventral. Dos núcleos cocleares ventrais partem fibras
para a ponte, tanto no núcleo olivar superior do mesmo lado
como do lado contralateral. Já as fibras do núcleo coclear dorsal
partem totalmente para mesencéfalo no colículo inferior do lado
contralateral.
Vias auditivas
O núcleo olivar superior é dividido em três partes: lateral,
medial e corpo trapezóide (recebem fibras dos núcleos cocleares ventrais de
ambos os lados) e emitem fibras para o colículo inferior através do lemnisco
lateral. Do núcleo olivar também partem fibras eferentes olivo-cocleares e
influenciam as célulascocleares. O colículo inferior recebe todas as fibras
auditivas ascendentes e é divido em três partes: núcleocentral, núcleo externo
e o córtex dorsal. Do núcleo central partem fibras para o tálamo homolateral
(núcleo geniculado medial, participando da percepção auditiva) e dos dois
outros, fibras que vão fazer parte dos reflexos auditivos mediados pelo tronco
encefálico. No colículo inferior há fibras comissurais que integram as
informações s de ambos os lados.
O córtex auditivo situa-se no giro temporal transverso do lobo temporal
e identificamos os córtices auditivos primário, secundários e a área auditiva
associativa (área de Wernicke). Conforme pudemos acompanhar, a via auditiva
tem projeção bilateral. Projeções corticais eferentes desta área partem para o
tálamo e coliculos inferiores; e destes para os núcleos cocleares e para os
complexos olivares.
Peculiaridades da Via

• A via acústica guarda uma fiel representação


tonotópica da sintonização que existe dentro da cóclea
em cada estação sináptica até o córtex auditivo.Devido à
projeção bilateral as lesões na área auditiva de um lado
NÃO resultam na perda completa da audição do mesmo
lado. Assim, uma surdez unilateral completa só ocorre se a
lesão estiver localizada nos núcleos cocleares
homolaterais ou nas suas vias aferentes primárias. Lesões
em locais mais adiante da via causam déficits na audição,
mas nunca perdas funcionais unilaterais completas.
CONCLUSÃO
• No presente trabalho foram abordados os seguintes aspectos:
estrutura dos receptores, transformação do estímulo mecânico em
impulso elétrico e as vias vestibulares.

Estrutura dos receptores O labirinto é composto por 3
canais semicirculares e dois órgãos otolíticos (utrículo e sáculo) e
está localizado no osso temporal. Enquanto os canais
semicirculares percebem movimentos de rotação, os órgãos
otolíticos percebem movimentos de aceleração linear e mudança
na posição da cabeça. Na cúpula dos canais semicirculares e na
mácula dos órgãos otolíticos existem células ciliadas responsáveis
pela percepção de movimento e de posição da cabeça no espaço.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS   
• RE1. Tratado de Fisiologia Médica, Arthur C. Guyton, John E. Hall, 9a ed.-
capítulos 51 e 55 (pág. 596-597 e 640-644).

2. Principles of Neural Science, Eric R. Kandel, James H. Schwartz, Thomas
M. Jessell, 4a ed.- capítulo 40 (pág. 801 a 8115).

3. Encyclopédie Médico-Chirurgicale, JP. Sauvage, S. Orsel, R. Morin –
capítulo Fisiologia vestibular (E-20-037-A-10)

4. Tratado de Otologia. Ricardo Bento, Aroldo Miniti, Silvio Antonio Monteiro
Marone, 1a ed.- capítulo 3.

5. Otorrinolaringologia, Helio Hungria, 8a ed - capítulo 33 (pág. 319-323)
6. Seminário dos Residentes HCFMUSP 2002 – Dr. Felipe Sartor Guimarães Fortes.
• 7. Lopes Filho, O. Anatomofisiologia Clínica dos Órgãos da Audição. In Otacílio & Campos, Tratado de
Otorrinolaringologia, 1994, 481-509.

8. Oliveira, JA. Fisiologia Clínica da Audição – Cóclea Ativa. In Otacílio & Campos, Tratado de
Otorrinolaringologia, 1994, 510-530.

9. Caovilla, HH; Ganança, MM; Munhoz, MSL; Silva MLG. Audiologia Clínica.
Eletrococleografia. Ed. Atheneu, 2000, Cap 11, 173-177.

10. Kurc, M. O Amplificador Coclear. Arquivos da Fundação Otorrinolaringológica, 3(2) 1999, 48-56.1
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