Você está na página 1de 94

ANATOMOFISIOLOGIA

DO

APARELHO VESTIBULAR
ANATOMIA
ORELHA INTERNA

LABIRINTO
ORELHA INTERNA OU LABIRINTO
ORELHA INTERNA OU LABIRINTO

PARTE POSTERIOR (APARELHO VESTIBULAR)

PARTE ANTERIOR (CÓCLEA)


ORELHA INTERNA OU LABIRINTO

CÓCLEA
Conjunto de órgãos sensoriais responsáveis pela AUDIÇÃO.

APARELHO VESTIBULAR
Conjunto de órgãos sensoriais responsáveis pelo EQUILÍBRIO.
ORELHA INTERNA OU LABIRINTO

PARTE ÓSSEA: Líquido Perilinfático (Perilinfa)

PARTE MEMBRANOSA: Líquido Endolinfático


(Endolinfa)
ORELHA INTERNA OU LABIRINTO
APARELHO VESTIBULAR

VESTÍBULO

CANAIS SEMICIRCULARES:
• CSC ANTERIOR
• CSC LATERAL (HORIZONTAL)
• CSC POSTERIOR
APARELHO VESTIBULAR

VESTÍBULO E CANAIS SEMICIRCULARES


APARELHO VESTIBULAR

VESTÍBULO E CANAIS SEMICIRCULARES


APARELHO VESTIBULAR
PARTE ÓSSEA
CANAIS SEMICIRCULARES
Estão dispostos de forma que abrangem três planos espaciais
e são pares sinérgicos entre si:

• CSC Lateral direito CSC Lateral esquerdo.

• CSC Posterior direito CSC Anterior esquerdo.

• CSC Anterior direito CSC Posterior esquerdo.


CANAIS SEMICIRCULARES
CANAIS SEMICIRCULARES
CANAIS SEMICIRCULARES
CANAIS SEMICIRCULARES
CANAIS SEMICIRCULARES
CANAIS SEMICIRCULARES

AMPOLA
Compreende uma dilatação terminal presente em cada
Canal Semicircular. Abriga a CRISTA AMPULAR.
CANAIS SEMICIRCULARES

AMPOLA
CANAIS SEMICIRCULARES

CRISTA AMPULAR
Estrutura responsável pela captação das variações de
ACELERAÇÃO ANGULAR.

É composta por células sensoriais que possuem vários


cílios em sua porção superior. Os cílios estão
“mergulhados” em uma massa gelatinosa, a cúpula.

Informam ao SNC os movimentos rotatórios de cabeça.


AMPOLA E CRISTA AMPULAR
AMPOLA E CRISTA AMPULAR
AMPOLA E CRISTA AMPULAR
AMPOLA E CRISTA AMPULAR
PARTE ÓSSEA

VESTÍBULO

É uma cavidade ovóide que estabelece


comunicação com o ouvido médio através da
janela oval.

Está localizada entre os CSCs e a cóclea.

Contém duas estruturas: o SÁCULO e o UTRÍCULO.


PARTE MEMBRANOSA
ESTRUTURAS:

• Utrículo

• Sáculo

• Saco Endolinfático
PARTE MEMBRANOSA
ESTRUTURAS:
• Ducto Endolinfático

• Ductos Semicirculares

• Ducto Utrículo-sacular

• Ducto de Reuniens de Hansen


UTRÍCULO E SÁCULO

São estruturas sensoriais responsáveis pelo EQUILÍBRIO


ESTÁTICO e pela captação das variações da ACELERAÇÃO
LINEAR.

Nesses órgãos, encontram-se as MÁCULAS formadas por


células ciliadas, mergulhadas em uma camada gelatinosa
(cúpula) onde estão pequenas concreções calcáreas
(OTÓLITOS ou OTOCÔNIAS), cuja função é fazer pressão
sobre os cílios.
UTRÍCULO E SÁCULO

UTRÍCULO

SÁCULO
UTRÍCULO E SÁCULO
MÁCULA
MÁCULA
MÁCULA UTRICULAR E SACULAR
MÁCULA UTRICULAR E SACULAR

Responsável
pelos movimentos
horizontais!

Responsável
pelos movimentos
verticais!
MÁCULA UTRICULAR E SACULAR
CRISTA AMPULAR X MÁCULA
MÁCULA X CRISTA AMPULAR
DUCTO E SACO ENDOLINFÁTICO

São as estruturas membranosas mais


discretamente ligadas ao equilíbrio interno da
pressão do líquido endolinfático.

Ducto endolinfático: Comunica o utrículo e


sáculo ao saco endolinfático.

Saco endolinfático: Reabsorção da endolinfa.


DUCTO UTRÍCULO-SACULAR

Comunica o utrículo e o sáculo.


DUCTO DE REUNIENS DE HANSEN

Comunica o sáculo ao aparelho


auditivo.
DUCTOS MEMBRANOSOS
CÉLULAS CILIADAS

CINOCÍLIO

ESTEREOCÍLIOS
CÉLULAS CILIADAS
CÉLULAS CILIADAS
FISIOLOGIA
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS

Cada vez que o líquido endolinfático se


movimenta, move a cúpula e, desta forma,
inicia-se o processo de estimulação dos
cílios das células sensoriais e
consequentemente a excitação das células.
CORRENTES ENDOLINFÁTICAS

A MOVIMENTAÇÃO DO LÍQUIDO ENDOLINFÁTICO


PODE OCORRER EM DOIS SENTIDOS:

Corrente Ascendente (Ampulípeta): A endolinfa sai


dos CSC’s e movimenta os cílios em direção ao utrículo.

Corrente Descendente (Ampulífuga): A endolinfa sai


do utrículo e movimenta os cílios em direção aos Canais
Semicirculares (CSC’s).
CORRENTES ENDOLINFÁTICAS
CORRENTES ENDOLINFÁTICAS
CORRENTES ENDOLINFÁTICAS

• CSC Laterais

• CSC Verticais (Posteriores e Anteriores)


CSC LATERAIS X CSC VERTICAIS

CSC LATERAIS Os cinocílios são


proximais ao
utrículo!

CSC VERTICAIS Os cinocílios são


distais ao
utrículo!
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
CSC LATERAIS
CORRENTE ASCENDENTE (AMPULÍPETA):
A endolinfa vai em direção ao utrículo. Ocorre a DESPOLARIZAÇÃO
das células, pois os estereocílios se defletem em relação ao cinocílio.
CSC LATERAIS

CORRENTE DESCENDENTE (AMPULÍFUGA):


A endolinfa vai em direção contrária ao utrículo. Ocorre a
HIPERPOLARIZAÇÃO das células, pois o cinocílio se deflete sobre os
estereocílios.
CSC VERTICAIS

CORRENTE ASCENDENTE (AMPULÍPETA):

Ocorre HIPERPOLARIZAÇÃO das células ciliadas.


CSC VERTICAIS

CORRENTE DESCENDENTE (AMPULÍFUGA):

Ocorre DESPOLARIZAÇÃO das células ciliadas.


MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
MECANISMO DE POLARIZAÇÃO
DOS CÍLIOS
INERVAÇÃO
INERVAÇÃO VESTIBULAR

CANAIS UTRÍCULO E
SEMICIRCULARES SÁCULO

CRISTAS AMPULARES MÁCULAS

NERVO VESTIBULAR
INERVAÇÃO VESTIBULAR

O nervo vestibular é constituído de dois


ramos:

Ramo Vestibular Superior: Constituído


pelas fibras oriundas do CSC Lateral e
Anterior, utrículo e sáculo.

Ramo Vestibular Inferior: Suas fibras


são originadas no CSC Posterior e sáculo.
INERVAÇÃO VESTIBULAR
Os dois ramos unem-se ao nível do Gânglio de Scarpa, de onde emergem as fibras
nervosas para formação do nervo vestibular.
INERVAÇÃO VESTIBULAR
O nervo vestibular reúne-se às fibras da cóclea, formando o NERVO VESTÍBULO-
COCLEAR.
INERVAÇÃO VESTIBULAR

O Nervo Vestíbulo-Coclear (VIII par craniano)


INERVAÇÃO VESTIBULAR
O Nervo Facial
INERVAÇÃO VESTIBULAR
INERVAÇÃO VESTIBULAR

ENCÉFALO
INERVAÇÃO VESTIBULAR

ENCÉFALO
INERVAÇÃO VESTIBULAR

NÚCLEOS VESTIBULARES
• Localizam-se na região da ponte;

• São em número de quatro, denominados: lateral, medial,


superior e inferior.

• Recebem impulsos oriundos do nervo vestibular, advindo da


orelha interna os quais informam sobre a posição e o movimento
da cabeça.

• Chegam ainda fibras provenientes do cerebelo relacionadas com


a manutenção do equilíbrio e coordenação.
INERVAÇÃO VESTIBULAR

NÚCLEOS VESTIBULARES
• Transmitem intensos sinais excitatórios pelos feixes
vestibulo-espinhais que descem pela coluna da
medula espinhal.

• Controlam seletivamente os sinais excitatórios para


manter o equilíbrio em resposta a sinais do
aparelho vestibular.
INERVAÇÃO VESTIBULAR

NÚCLEOS VESTIBULARES
• NÚCLEO VESTIBULAR SUPERIOR

• NÚCLEO VESTIBULAR MEDIAL

• NÚCLEO VESTIBULAR LATERAL

• NÚCLEO VESTIBULAR INFERIOR


INERVAÇÃO VESTIBULAR

NÚCLEOS VESTIBULARES
INERVAÇÃO VESTIBULAR

NÚCLEOS VESTIBULARES
• NÚCLEOS VESTIBULARES SUPERIORES E MEDIAIS: Recebem informações
dos CSCs e enviam fibras aos núcleos oculomotores para que ocorram
movimentos de correção dos olhos; e também ao feixe vestíbulo-espinhal
para posicionamento adequado da cabeça e do pescoço. É importante para
a formação do nistagmo.

• NÚCLEOS VESTIBULARES LATERAIS: Recebem fibras do utrículo e sáculo,


enviando pelo feixe vestíbulo-espinhal as informações para o
posicionamento corporal adequado.

• NÚCLEOS VESTIBULARES INFERIORES: Recebem fibras do utrículo e dos


CSCs, enviando informações para o cerebelo e formação reticular.
INERVAÇÃO VESTIBULAR
NÚCLEOS VESTIBULARES
INERVAÇÃO VESTIBULAR
NÚCLEOS VESTIBULARES
INERVAÇÃO VESTIBULAR

VIAS VESTIBULARES
• Via vestíbulo-oculomotora: Responsável pela produção do nistagmo.

• Via vestíbulo-cortical: Responsável pelo posicionamento da cabeça


e pela conscientização da sensação de vertigem.

• Via vestíbulo-cerebelar: Responsável pela coordenação e precisão


dos movimentos. Além disso, prediz a posição futura do corpo
quando vai haver um desequilíbrio. Regula o tônus muscular para
conservar o corpo em equilíbrio.

• Via vestíbulo-espinhal: Responsável pelos reflexos posturais do


corpo. Regula o tônus muscular do pescoço, tronco e extremidades.
INERVAÇÃO VESTIBULAR

VIAS VESTIBULARES
INERVAÇÃO VESTIBULAR

VIAS VESTIBULARES
INERVAÇÃO VESTIBULAR

FORMAÇÃO RETICULAR

É o conjunto de células e fibras nervosas que


possuem características próprias e que
ocupam toda a região central do tronco
encefálico.
INERVAÇÃO VESTIBULAR

FORMAÇÃO RETICULAR
Além de receber impulsos que entram através dos nervos

cranianos, ela mantém relações nos dois sentidos com o

cérebro, cerebelo e medula, isto é, as conexões são

aferentes e eferentes.
INERVAÇÃO VESTIBULAR
FORMAÇÃO RETICULAR - conexões

CÉREBRO

FORMAÇÃO RETICULAR CEREBELO

MEDULA ESPINHAL
INERVAÇÃO VESTIBULAR

REFLEXOS VESTIBULARES
O SNC desencadeia reflexos oculares e espinhais adequados
para a manutenção automática e inconsciente:

• Reflexo vestíbulo-ocular (RVO): Mantém a visão estável durante


a movimentação cefálica.

• Reflexo vestíbulo-espinhal (RVE): Mantém a estabilidade


corporal.

• Reflexo vestíbulo-cólico (RVC): Mantém a estabilidade da


cabeça.
PROCESSO DE
COMPENSAÇÃO
VESTIBULAR
PROCESSO DE COMPENSAÇÃO VESTIBULAR

• Descompensação vestibular: quando um dos labirintos para de enviar


impulsos elétricos para o núcleo; surgem as vertigens, vômitos e
nistagmos.

• Acomodação: o labirinto sadio tenta equilibrar diminuindo e envio de


informações para o núcleo para acomodar o labirinto lesionado.

• Compensação: as vias nervosas do labirinto sadio vai cruzar enviando


informações para o núcleo do labirinto lesionado. Nesta fase, observa-se
a melhora dos sintomas.

• Supercompensação: o labirinto lesionado recupera-se, mas continua


recebendo informações do labirinto sadio. Nesta fase, ressurgem os
sintomas, porém por pouco tempo, até que se reinstale o equilíbrio entre
os dois lados.
PROCESSO DE COMPENSAÇÃO VESTIBULAR
EQUILÍBRIO CORPORAL
• Sistema vestibular: informa ao SNC a postura e movimentação
da cabeça.

• Sistema proprioceptivo: tem receptores que vão informar ao


SNC os movimentos do corpo com relação ao espaço e à cabeça.
Incluem sensações cutâneas e sensibilidade muscular.

• Sistema visual: propicia a recepção das relações espaciais dos


objetos, informando nossa posição no espaço. Noção de
tamanho, distância, profundidade, etc.

• Cerebelo: responsável pelo equilíbrio corporal, pela coordenação


dos movimentos e pela motricidade fina e grossa.
EQUILÍBRIO CORPORAL
DESEQUILÍBRIO CORPORAL

• Tonturas: rotatórias (vertigens) e não-rotatórias;

• Quedas;

• Nistagmos;

• Sintomas associados : náuseas, vômitos, sudorese,


palidez, etc.

Você também pode gostar