Mede cerca de 12 cm de comprimento por 7 cm de
largura. É considerado o órgão abdominal mais
vulnerável do corpo humano e é o maior órgão do
sistema linfático.
Em grau limitado, pode exercer uma função de
autotransfusão em resposta a um estresse causado
por hemorragia
O baço é um órgão vascular mole, cheio de
sinusóides, que se localiza contra o diafragma e a
décima e nona costelas, sobre o lado esquerdo.
Situa-se, portanto, no quadrante superior esquerdo,
ou hipocôndrio esquerdo, do abdome.
Possui uma cápsula fibroelástica coberta por
peritônio visceral. Pode sofrer expansão e, até
mesmo, algum grau de contração. Há músculo liso na
cápsula e nas trabéculas
Embora o baço não seja um órgão digestivo sua
drenagem venosa vai para o sistema porta.
É um órgão linfático que filtra o sangue, remove ferro
da hemoglobina (degradação de eritrócitos
senescentes e danificados) produz linfócitos e
anticorpos, e armazena e libera sangue com uma alta
concentração de corpúsculos (atuar como
reservatório de sangue).
O baço apresenta superfícies diafragmática e visceral,
bordas superior e inferior, extremidade anterior e
posterior e um hilo
As margens anterior e superior são agudas e
frequentemente entalhadas, já a posterior e inferior
são mais arredondadas
Relações
A superfície diafragmática está relacionada com a
parte costal do diafragma
A superfície visceral apresenta as faces gástrica, renal
e cólica
A face gástrica está relacionada com o estômago
A face renal está relacionada com o rim esquerdo e
algumas vezes com a glândula suprarrenal esquerda
A face cólica na extremidade anterior está
relacionada com a flexura cólica esquerda
O hilo, presente na parte inferior do baço, é o ponto
de entrada para os vasos e nervos esplênicos
A cauda do pâncreas pode chegar até o baço entre a
superfície cólica e o hilo
Relações peritoneais Os linfáticos deixam os lifonodos no hilo esplênico e
seguem para os pancraticoesplênicos no trajeto para
O baço está circundado totalmente por peritônio
os linfonodos celíacos.
exceto no hilo
Ele permanece conectado ao estômago através do
ligamento gastroesplênico e a parede corporal e rim
através do ligamento frenoesplênico
O baço se liga ao rim esquerdo pelo ligamento
esplenorrenal, que contém os vasos esplênicos.

Inervação
O baço é inervado pelo plexo esplênico, que é
formado por ramos do plexo celíaco, pelo gânglio
celíaco esquerdo e pelo vago direito, que
acompanham a artéria esplênica
Os nervos esplênicos são ramos do plexo celíaco e
seguem junto aos vasos Possuem função vasomotora
A sensação de dor que se origina da polpa do baço é
mal localizada e referida no epigástrio central. A
distensão da cápsula esplênica produz uma dor que
se localiza no quadrante superior esquerdo posterior.

Irrigação sanguínea e drenagem linfática

A irrigação do baço se dá pela artéria esplênica, maior
ramo do tronco celíaco. Essa artéria segue um trajeto
tortuoso posterior à bolsa omental e anterior ao rim
esquerdo, seguindo a margem superior do pâncreas.
A drenagem venosa é pela veia esplênica, que recebe
a mesentérica inferior e segue para se juntar com a
mesentérica superior, formando a veia porta.